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FORMAÇÃO DE PREÇOS
MENSALIDADES ESCOLARES
I - ASPECTOS GERAIS
Na formação dos preços das mensalidades escolares, diversos aspectos devem ser levados
em consideração, seguidos e pesados, para a tomada da correta decisão.
II – PLANILHA DE CUSTOS
Já é do pleno conhecimento dos dirigentes de escolas, o modo legal pelo qual se calcula o
valor da anuidade escolar. Reeditada já pela 65ª vez, a Medida Provisória das Mensalidades
Escolares (MP 1890-65 de 26/08/1999).
1. PESSOAL
1.1 Pessoal Docente
1.2 Encargos Sociais
1.3 Pessoal Técnico e Administrativo
1.4 Encargos Sociais
3. SUBTOTAL ( 1 + 2 )
4. PRÓ-LABORE
5. VALOR LOCATIVO
6. SUBTOTAL ( 4 + 5 )
7. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
7.1 PIS/PASEP
7.2 COFINS
Esta é a forma legal de se calcular a mensalidade, e deve ser seguida e é a planilha a ser
enviada ao INSS, em abril, pelas instituições isentas. Existem outros tipos de planilhas, mais
simples ainda, que deveriam ser calculadas mensalmente para o acompanhamento dos valores
negociados, a fim de verificar possível defasagem, quando for o caso, para avaliar necessidade de
nova negociação.
Sabe-se que a distribuição dos custos, segundo estudos, deveria obedecer uma proporção
ideal: 2/3 com salários e encargos, 1/3 com custeio e mais a taxa de reinvestimento (lucro).
Isso, na prática, significaria uma despesa de 65% com pessoal, 25% com custeio e 10% para
lucro (com base na receita).
1. PESSOAL (65%)
1.1 SALÁRIOS
1.1.1 Pessoal Docente
1.1.2 Pessoal Técnico e Administrativo
2. CUSTEIO (25%)
Se sabemos que 65% dos nossos gastos são com pessoal (normalmente essa proporção é
bem mais significativa, chegando até a 90/95% em alguns casos), por óbvio deveremos
concentrar nossos esforços de administração e criatividade nesse segmento, prioritariamente.
Como na fixação do preço temos que negociar com os pais e seguir legislação vigente, nos
resta envidar os esforços com os aspectos por nós controláveis: CUSTOS COM PESSOAL.
Em uma escola, é muito difícil de definir quais são os custos fixos e os custos variáveis
incidentes, e como deve ser minha matriz de cálculo. Isso porque, via de regra, não temos
totalmente definido o nosso produto/serviço. Os custos variáveis seriam representados por
materiais gastos em função da quantidade de alunos, o que, convenhamos, é ínfimo e irrisório na
fixação do preço, tanto que não merece mais que uma pequena olhadela.
Por analogia, deveríamos adotar algumas regras das companhias aéreas e empresas de
transporte coletivo: O produto é o bilhete de passagem individual ou o produto é o vôo/viagem?
Os custos devem ser calculados por passageiro ou por vôo/viagem?
Ocorre que, quando o cálculo do custo é feito por turmas, começamos a trabalhar com
algumas variáveis controláveis pela própria escola em função de seu planejamento
didático/pedagógico. Dentre as variáveis poderíamos destacar: Número de alunos por
turma/sala, se for Ens.Fundamental (antigo curríc atividades) cabe a nós a definição de aulas
especializadas (inglês, espanhol, alemão, educ.física) adicionais ao trabalho do(a) professor(a)
regente, recursos pedagógicos marginais (laboratório de informática, laboratório de ciências e
outros); todos representativos de custos.
Existem outros aspectos que influenciam nossos custos mas fora do nosso controle
(legislação, dissídios, isenções, economia)
Também fora do nosso controle, a capacidade de pagamento das famílias, que nos auto-
limita na fixação do preço.
Ora, isso tudo nos remete a um competente planejamento de nossa matriz de gastos,
procurando eficiência e eficácia, além de otimização de resultados. Temos que cumprir com nossa
missão de modo profissional e eficaz.
Assim, é fácil estabelecer a proporcionalidade dos custos que cada turma consome, já que
são de fácil assimilação. Veja-se no dia-a-dia de uma escola, que todo o planejamento é voltado
para as turmas: horário de aula, professores, salas, luz, limpeza, material de apoio, infra-
estrutura, etc. Não importa se tenho 12 ou 25 alunos em uma sala de aula, os custos são
basicamente os mesmos.
De fácil compreensão. Imagine uma escola com 2.200 alunos. Imagine que esta escola
tem espaço físico para acolher, confortavelmente, 45 alunos por sala de aula. Podemos deduzir
que esta escola deveria ter entre 48 a 50 turmas. Acima desse número de turmas, o custo/aluno
aumenta consideravelmente já que se duplicam os custos. Então, devemos direcionar nossa
administração para manter turmas completas e procurar não abrir novas turmas com poucos
alunos.
Estabelecimento:
Mantenedora:
Curso: (Educ.Infantil – Ens Fundamental I – Ens Fundamental II – Ens Médio)
Nome do Disciplina Horas Valor da REMUNERAÇÃO
Professor Semanais Hora/Aula BRUTA
Salário Bruto.............>>>
CUSTEIO
CUSTO TOTAL
Nº alunos
V - CONCLUSÃO
Não estamos concluindo o trabalho com recomendações.
Procurar não adiar o início dos trabalhos para o próximo ano ou o outro. Surpreendam-
se agradavelmente já agora, concluindo que os valores de preços ora praticados estão
perfeitamente equilibrados com as necessidades e os custos.