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V Simpósio de Prevenção Investigação, Análise e

e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

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V Simpósio de Prevenção Investigação, Análise e
e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

O QUE VEREMOS:
- Relembrando as estatísticas de acidentes.
- O enfoque tradicional nas análises e
investigações de acidentes
- O enfoque atual da Falha Humana
- O processo de tratamento e
prevenção de erros humanos
- Teorias das causas dos acidentes
- O que, quando e por que da investigação.
- Elementos básicos da investigação
- O esquema hierárquico das causas
- A árvore das causas
- Os Relatórios de Investigação
- O preenchimento de um relatório.
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Sistemas de Gestão Integrada

Partes Interessadas Modelos Integrados Resultados Empresariais

ISO 9001
Produção
Clientes
Qualidade
Acionistas ISO 14001
Custo
Empregados
Valorização das
Pessoas
Contratados OHSAS 18001
Segurança/Saúde
Sociedade/Comunidade
Meio Ambiente
Critérios de
Excelência do PNQ

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Sistemas de Gestão Integrada

Sistemas Foco Benefício


Sistema de Gestão da Qualidade Qualidade Cliente
(ISO 9000) Produto/Serviço
Intencional

Sistema Gestão Ambiental Meio Ambiente Sociedade


(ISO 14000)

Sistema Gestão Segurança e Saúde Segurança Saúde Empregados


(OHSAS 18001) Contratados

Sistema de Gestão Integrada Resultados Acionistas


(Critérios de Excelência do PNQ) Balanceados,
Harmônicos,
Sustentados 4
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AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GERENTES

As razões humanitárias para a prevenção de


acidentes são complementadas por dois grandes
fatores econômicos:

- a empresa segura é produtiva;


- a empresa insegura é improdutiva

A empresa absorve uma parcela do custo do


acidente e é várias vezes o valor do ressarcimento
pelo seguro.

H. W. Heinrich
“Industrial Accident Prevention”
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AS “NOVAS” PREOCUPAÇÕES DOS GERENTES

- situação econômica
- regulamentação pela sociedade
- intervenção do governo
- risco de responsabilização ilimitada
- aumento da produtividade
- melhoria da qualidade do produto
- consciência social quanto à saúde,
segurança e meio ambiente
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NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO

- Preocupação com os riscos da tecnologia

- maior porte de equipamentos


- maior armazenamento de energia
- maior complexidade de processos
- maior nível de automação
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NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO

“O enigma da tecnologia também é o


enigma do acidente; cada tecnologia
produz, provoca e programa um tipo
específico de acidente”.

Paul Virilio (Guerra Pura)


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NECESSIDADES ATUAIS DA PREVENÇÃO

- Ênfase na atuação gerencial horizontal

- Abordagem sistêmica sobre S.M.S.

- Uso de técnicas de análise de riscos


qualitativas
quantitativas

- Permanente avaliação independente


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Iceberg do Registro
de Acidentes ACIDENTES REGISTRADOS
• Com Morte
• Com Afastamento
1 • Sem Afastamento
ACIDENTES NÃO REGISTRADOS

• Acidentes Com e Sem Afastamento:

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• na Atividade Rural;
• na Atividade Informal;
• em Atividades Caseiras;
• nas “Empresas Gatas”
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Acidentes do Trabalho no Brasil


Fonte:Anuário Brasileiro
de Proteção-2002
1.600 1.504 1.464
Valores em Mil
1.400 1.220
1.200 1.077
1.000
800 693
600 414 387 363
400 339
200
0
1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001

Acidentes do Trabalho
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Acidentes do Trabalho, com Morte, no Brasil

Fonte:Anuário Brasileiro
de Proteção-2002
6.000 5.355
4.824
5.000 4.384
3.793 3.896
4.000
2.854 3094
3.000 2557
2.232
2.000

1.000
0
1970 1972 1980 1985 1990 1998 1999 2000 2001

Acidentes do Trabalho Com Morte


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Quem Mais Mata no Mundo


Fonte:Anuário Brasileiro
de Proteção-2002

30 27
25 20
20 16
15 13
10 9 8
10 7,1 6,5
4,5
5 1,7 0,7
0
99

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Mortes Por 100.000 Trabalhadores Registrados


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Deu no Jornal

ATIROU N0 PRÓPRIO
ESTOMAGO PARA
MATAR SUA FOME

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“SEMPRE QUE UM ACIDENTE,


OCORRER, LEMBRE-SE DE
PERGUNTAR:

- O QUE EU POSSO
APRENDER COM ELE ?”

Epictetus 60-120 d.C

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Principais Objetivos:

1. Determinar o PORQUÊ e COMO o acidente ocorreu

2. Minimizar as Conseqüências

3. Propor Medidas Preventivas

4. Cumprir Dispositivos Legais

5. Seguir as Diretrizes das Empresas

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O QUE OS
ACIDENTES

PODEM CAUSAR ?

•ODoenças
Lesões às pessoas
Danos à propriedade
Danos à imagem
Danos ao Meio Ambiente
Danos Sociais

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EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA

INCIDENTE

Evento não
planejado que tem o
potencial de levar a
um acidente.
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EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA

ACIDENTE

Evento não
planejado que
resulta em morte,
doença, lesão, dano
ou outra perda
material ou
ambiental.
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EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA

CONCEITO POÉTICO

Quando a gente tenta


De toda maneira
Dele se guardar
Sentimento ilhado
Morto e amordaçado
Volta a incomodar
Clodo e Clésio

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EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS GERENCIAIS EM SEGURANÇA

CONCEITO PREVENCIONISTA

ACIDENTE DO TRABALHO É
TUDO QUE INTERFERE
NO ANDAMENTO
NORMAL DA PRODUÇÃO

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DANOS SÉRIOS
(MORTES)
DANOS MENORES

DANOS SOMENTE
À PROPRIEDADE

QUASE ACIDENTE
(INCIDENTE)

PIRÂMIDE DOS ACIDENTES

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Uma empilhadeira tomba ao ser


conduzida para dentro do reboque
que se moveu. O Operador é
esmagado pela empilhadeira.
DANOS SÉRIOS
(MORTES)
Uma empilhadeira tomba ao ser
conduzida para dentro do DANOS MENORES
reboque que se moveu. O
Operador cai e sofre contusões.

Uma empilhadeira tomba ao DANOS SOMENTE


ser conduzida para dentro À PROPRIEDADE
do reboque que se moveu.

Não são colocados QUASE ACIDENTE


calços no reboque (INCIDENTE)
de um caminhão

PIRÂMIDE DOS ACIDENTES

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ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES

- Fraqueza no Sistema de Gestão de


Segurança
- Ação reativa visando atingir controle
dos riscos
- Programas mal direcionados,
baseados somente na investigação
de acidentes.
- Perda de informações ou lições
importantes.
- Demora em se tomar ações ou ações
mal direcionadas.
- Levam a outras perdas mais graves.
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ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES

- Busca do(s) culpado(s).

- Foco no “Ato Inseguro”.

- Análise de Erros
Humanos MUITO LIMITADA.

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ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES

Principais Desvantagens:

• Falhas na identificação de Causas Básicas de erros,


causando respostas tipo “apagar fogo”;

• Probabilidade de acidentes similares ou até mais


sérios ocorrerem;

• Relatos são suprimidos;

• Ações mitigadoras podem ser inócuas ou


ineficientes.
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ENFOQUE TRADICIONAL DAS ANÁLISES DE ACIDENTES

Principais Conseqüências:

• Maximizar segurança individual.

• Recompensas individuais para quem


segue as Normas de Segurança

• Culpa e punição como medida para controlar erros;


aplicação de medidas disciplinares contra
quem viola regras de segurança

• Clima que reprime o fluxo de informações.

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

Falha Humana

Erros Violações

Falha na execução Falha na concepção Não seguir regras Ações bizarras


do Plano do Plano e Procedimentos ou imprevisíveis

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Predição de Erros Humanos

Classificação dos Erros:

- Erros de Planejamento
- Erros de Ação
- Erros de Verificação
- Erros na Obtenção de
Informações
- Erros no Fornecimento da
Informação

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

Falha na Execução do Plano:


- Falhas na execução de ações necessárias para
atingir um objetivo planejado.
ERROS
Falha na Concepção do Plano:
- Falhas em atingir um determinado objetivo
pré-estabelecido.

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

Acidentes causados por ERRO HUMANO.

Petroquímicas
450 eventos - 55%
Nuclear
180 eventos - 51%
96% de todos os acidentes - Fatores Humanos /
Comportamento Humano
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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

Não Seguir Regras e Procedimentos:


VIOLAÇÕES
- Descumprimento consciente de regras e
procedimentos.

Todos nós já
violamos uma
regra ou outra,
mas por que?

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

VIOLAÇÕES

Ações Bizarras ou Imprevisíveis:


Imprevisíveis
- Ações totalmente inexplicáveis.

CONSEQUÊNCIAS:
Invalidam premissas importantes de projeto
e análise de segurança de sistemas.

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

- Regras são criadas após acidentes.


Sem a participação dos envolvidos, tornando-as
extensas e difíceis de serem internalizadas e cumpridas;
VIOLAÇÕES

- Comportamento Econômico.
Maximizar benefícios e minimizar custos:
- optar entre um caminho rápido e fácil,
sem preocupação com danos às
pessoas e equipamentos.

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ENFOQUE ATUAL DE FALHA HUMANA

VIOLAÇÕES

- Pressões por tempo e carga de trabalho;

- Muita familiaridade com o processo ou operação;

- Cultura Organizacional:
- Segurança é prioridade (deveria ser VALOR)

A análise de falhas humanas por Violações, poderá identificar


áreas onde regras e procedimentos não são seguidos.
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Processo de Natureza e Sociedade


Tratamento e
Prevenção de
Erros Humanos Fatores
Pessoais

Fatores da ACIDENTE
Empresa
Fatores do
Trabalho

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos


Fatores do Trabalho

- O tipo de trabalho
- Influencia a Performance Individual
e o Controle de Riscos.

- Princípios ergonômicos
- Considerar as limitações da performance humana.

- Percepções erradas
- Entre necessidades para o desempenho
do trabalho e capacitação individual aumentam a
possibilidade de Erro Humano.

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Fatores do Trabalho

- Adequar trabalhadores fisicamente às tarefas


- Como o local de trabalho e
o meio ambiente são projetados.

- Adequar trabalhadores mentalmente


- Considerar as informações individuais,
as formas de tomadas de decisão e
seus conhecimentos sobre a tarefa.

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

- São os atributos pessoais que cada ser humano


traz consigo.
Fatores
- Forças e Fraquezas
Pessoais - Incluem atributos físicos e mentais
em relação a certas demandas:

• Físicos: ser forte ou fraco, doente,


ou incapaz para aquela tarefa;

• Mentais: habilidades, atitudes, talento,


perícia e personalidade que
influenciam comportamento.

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Fatores Pessoais

- Efeitos negativos de Fatores Pessoais não podem ser


mitigados por soluções de projeto.

- Algumas características como habilidades e atitudes


podem ser modificadas (treinamento e experiências).

- Outras como personalidade são relativamente


permanentes e de difícil modificação.

Solução: Técnicas apropriadas de Recrutamento e Seleção.

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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Uso de Técnicas de Avaliação de Riscos


com enfoque em Erro Humano

FMEA - Análise de Modos de Falhas e Efeitos

- Investigação de Erros que são possíveis


durante a realização de uma tarefa:

- Exemplos:
Modos de Falhas: omissão, ação inversa,
ação em objeto errado, aplicação de muito
torque, etc..
Efeitos das Falhas: redução de eficiência,
falha catastrófica imediata ou retardada,
excessiva temperatura, vibração, ruído, etc.,
no componente.
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Uso de Técnicas de Avaliação de Riscos


com enfoque em Erro Humano

Árvore de Falhas

- São usadas para descrever graficamente os


diferentes modos de comportamento do operador
diante de um possível incidente.

- Investigar a seqüência de ações que o


operador pode desenvolver;

- Identificar as possíveis conseqüências destas


seqüências
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos


Uso de Técnicas de Avaliação de Riscos com enfoque em
Erro Humano - Árvore de Falhas

Operador falha em
detectar o alarme

Alarme visual Alarme auditivo


falha falha

+
Alarme visual Alarme visual
não funciona não é percebido

+
+
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Fatores da Empresa

- Maior Influência: ORGANIZAÇÃO.

- Determina o COMPORTAMENTO INDIVIDUAL

- Deve criar clima que promova COMPROMISSO


de toda a estrutura organizacional com SMS.
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

- Deve ser evidenciado o COMPROMETIMENTO


com SMS no dia-a-dia, demonstrado e entendido
Fatores pelos empregados e contratados.
da - Deve existir um efetivo sistema de monitoração para
Empresa checar procedimentos de Segurança.

- Deve haver Investigação de todos os incidentes e


efetivo uso da informação dos seus resultados.

- Deve ser dada ênfase na Identificação de tipos


de Erros Humanos.
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Fatores da
Empresa

Fator contribuinte fundamental:


CONTROLE GERENCIAL
OU DE SUPERVISÃO
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Fatores da Sindicatos
Natureza Mídia
e Sociedade
Local das
Instalações

Acionistas
ONGs

Comunidade

Agentes
agressores Clientes
Fornecedores
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

- CULTURA
Erros humanos são causados
por empregados descuidados.

- VERDADE:
A maioria dos erros são causados
por fatores que são controláveis
pelo gerenciamento
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

- CULTURA
Erros não são previsíveis.

- VERDADE:
Erros têm causas.
Essas causas podem ser controladas.
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

- CULTURA
Por definição todos os erros são ruins.

- VERDADE:
São necessários para o aprendizado.
As conseqüências é que podem ser ruins.
Muitos erros são contornados antes que
a conseqüência ocorra.
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos


Hierarquia das Necessidades Humanas
Abraham H. MASLOW - 1954

Auto-Expressão - Sucesso
5 - Necessidades de Uso do Potencial - Criatividade
Auto Realização Auto-Satisfação - Desenvolvimento
Dignidade - Poder
4 - Necessidades Auto Respeito - Reconhecimento
do Ego Liberdade - Status/Prestígio

3 - Necessidades Pertencer - Membro de Grupo


Sociais Igualdade - Espírito de Equipe
Tolerância
Segurança - Conforto
2 - Necessidades
Preparação para o Futuro
de Segurança Auto-Preservação - Justiça
Fome - Descanso - Sede
1 - Necessidades
Atividade - Sexo - Excreção
Fisiológicas Temperatura Normal do Corpo
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Processo de Tratamento e Prevenção de Erros Humanos

Como podem ser eliminados os erros humanos?

1. Entendendo as forças e fraquezas dos seres humanos;

2. Identificando condições que podem causar erros


humanos;

3. Implementando estratégias para reduzir a


probabilidade de erros;

4. Reduzindo a vulnerabilidade dos sistemas à


tendências de erros humanos.
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AS LEIS DE MURPHY E OS ERROS HUMANOS

1 - Qualquer atividade pode ser feita de forma ERRADA


Não interessa o quanto essa POSSIBILIDADE é remota
Algum dia vai ser feita desse modo

2 - Não importa o quanto é difícil danificar um equipamento.


Alguém vai achar um jeito.

3 - Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada para ocorrer
no momento mais inoportuno e com o máximo de dano.

4 - Mesmo na execução da mais perigosa e complicada


atividade, os procedimentos de segurança poderão ser
esquecidos e ignorados.
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Deu no Jornal

CONGRESSO DE VIDENTES
CANCELADO POR PROBLEMAS
IMPREVISTOS
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Teorias das Causas de Acidentes

- Efeito Dominó - fim de uma cadeia em


série de eventos, onde cada evento é
condição necessária, mas o penúltimo é
condição suficiente para produzir o
acidente.

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Falta de Controle
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Falta de Controle
Programas, Padrões e Cumprimento Inadequados

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Falta de Controle
Programas, Padrões e Cumprimentos Inadequados

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ger Patrimonial
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OS TRÊS ESTÁGIOS DO CONTROLE

S AS A O A
N CI T D
ÊN GE OM T A R
I T N E
ER OR IN P
G S CO

INCIDENTE - ACIDENTE

PESSOAS - PATRIMÔNIO
FALTA DE CONTROLE

CAUSAS IMEDIATAS
CAUSAS BÁSICAS

PRÉ - CONTATO CONTATO PÓS - CONTATO


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Teorias das Causas de Acidentes

- Reação em cadeia - outro tipo de


cascata que pode ter diversas cadeias,
mas conduz a análise através do último
evento.
- Causas Múltiplas - sugere que o
acidente ocorre através de complexa
interações de inúmeras causas. Inclui
fatores contextuais e fatores humanos
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O QUE?
QUANDO?
POR QUE?
DA INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

? - o que é uma investigação de acidentes?

- quando deve ser feita a investigação ?

- por que os acidentes devem ser investigados ?


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RESULTADOS POSITIVOS DA INVESTIGAÇÃO

- explica o que aconteceu.

- define riscos futuros e


tendências operacionais.

- determina as causas.

- desenvolve elementos de controle.

- mostra a preocupação da Supervisão


pela prevenção de acidentes.

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Orientação para uma investigação eficiente

1 - Adotar política gerencial


2 - Definir responsabilidades
3 - Definir procedimentos
4 - Fornecer recursos necessários
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QUE ACIDENTES DEVEM SER


INVESTIGADOS ?
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QUE ACIDENTES DEVEM SER


INVESTIGADOS ?

DEVEM SER INVESTIGADOS


TODOS OS
QUE AFETAM A
QUALIDADE DO PROCESSO
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QUEM DEVE FAZER


A INVESTIGAÇÃO ?
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QUEM DEVE FAZER A INVESTIGAÇÃO ?

O SUPERVISOR, PORQUE:

- Conhece melhor as pessoas e condições de trabalho.

- Têm um interesse pessoal a proteger.

- Sabe como obter as informações.

- É quem deverá acionar as medidas corretivas.

- É o MELHOR investigador.
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BENEFÍCIOS PARA O SUPERVISOR

- Evidencia o interesse pelo seu pessoal.

- Aumenta a produtividade.

- Melhora o ambiente de trabalho.

- Demonstra que o supervisor tem liderança e controle


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QUESTIONAMENTOS PERMANENTES
PARA SUPERVISÃO E GERÊNCIA
- O que pode dar errado?
- Com que freqüência pode
acontecer?

- Quais são as fontes de energia?


- Qual é o potencial de perdas?

- Como pode acontecer o contato?


- Como pode ser evitado o contato?

- Quais são as causas básicas?

- Como comunicar ao pessoal


o potencial de acidentes?
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Por que

?
os
acidentes
devem
ser
investigados
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Por que

?
os
acidentes
devem
ser
investigados

Simplesmente
para que
NÃO SE REPITAM
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BARREIRAS

- COMO CONSEGUIR TEMPO PARA


FAZER A INVESTIGAÇÃO?

- QUAIS SÃO OS INCIDENTES E ACIDENTES


QUE DEVEM SER INVESTIGADOS?

- QUAL A FORMA MAIS FÁCIL DE FAZER A

???
INVESTIGAÇÃO?
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QUANDO COMUNICAR O ACIDENTE ?


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QUANDO COMUNICAR O ACIDENTE ?

IME
DIA
TA
MENTE
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O ENFOQUE POSITIVO DA
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

1- Reaja de forma positiva.

2 - Desenvolva a importância da comunicação.

3- Reconheça o desempenho individual.

4 - Atue de forma a demonstrar que


acredita pessoalmente.

5 - Não faça tempestade em um copo d’água.


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POR QUE OS ACIDENTES NÃO SÃO


COMUNICADOS ?
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POR QUE OS ACIDENTES


NÃO SÃO COMUNICADOS ?

- Medo de ser repreendido


- Preocupação com os recordes
- Preocupação com reputação pessoal
- Medo do tratamento médico
- Desejo de continuar o trabalho
- Medo da burocracia da investigação
- Medo dos outros
- Desconhecimento da importância
da comunicação
- Desconhecimento da possibilidade
de agravamento da lesão
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AÇÕES INICIAIS DO SUPERVISOR

• Ter controle no local.


• Procurar primeiros socorros e auxílio de emergência.
• Controlar acidentes potenciais secundários.
• Identificar as fontes de evidências no lugar.
• Evitar que as evidências se alterem ou sejam retiradas.
• Investigar para determinar o potencial de perda.
• Notificar quem de direito.
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ETAPAS DA INVESTIGAÇÃO

- Identificação das Causas Imediatas

- Identificação das Causas Básicas

- Identificação das Causas Administrativas

- Definição das Medidas de Controle:

- Ações temporárias
- Ações Permanentes
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ELEMENTOS BÁSICOS DA INVESTIGAÇÃO

- CONHECER OS FATOS

- ANALISAR OS DADOS

- ESTABELECER AS CAUSAS

- FAZER RECOMENDAÇÕES PARA


EVITAR REOCORRÊNCIA

- MONITORAR AS RECOMENDAÇÕES
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1 - CONHECER OS FATOS
• Quem ?
• Quando ?
ELEMENTOS • Onde ?
BÁSICOS DA • O que ?
INVESTIGAÇÃO • Quem são as testemunhas ?
• Quais as circunstâncias e o
contexto da ocorrência ?

2 - ANALISAR OS DADOS
3 - ESTABELECER AS CAUSAS
4 - FAZER RECOMENDAÇÕES PARA
EVITAR A RECORRÊNCIA
5 – MONITORAR AS RECOMENDAÇÕES
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CONHECER OS FATOS
- Obtenha uma visão geral da
ocorrência.
- Entreviste as pessoas com maior
conhecimento sobre os acidentes.
- Faça a entrevista no local do
ELEMENTOS acidente e em local reservado.
BÁSICOS DA - Consiga que o entrevistado
INVESTIGAÇÃO fique à vontade.
- Obtenha a versão individual no
caso de várias testemunhas.
- Não interrompa o depoimento e faça
as perguntas no momento oportuno.
- Anote as informações críticas.
- Termine a entrevista de forma
positiva.
- Não feche as portas para o
entrevistado.
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CONHECER OS FATOS

RECOMENDAÇÕES PARA RECONSTITUIÇÃO


DE ACIDENTES

CRIAR CONDIÇÕES PARA O ENTREVISTADO:

- estar emocionalmente preparado para cooperar.

- explicar, em primeiro lugar, como aconteceu o acidente.

- explicar, sem representar a ação que provocou o acidente.

- repetir todos os movimentos feitos ANTES do acidente,


devagar, etapa, por etapa.
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CONHECER OS FATOS

Coleta de Dados:

• Visitar a Cena do Acidente.

- Observação pessoal, com anotações e desenhos;


- Fotografias, gravador e vídeo;
- Amostras e evidências físicas para exame em
laboratório;
- Distâncias, tamanhos, temperaturas e outros
parâmetros;
- Entrevistas pessoais;
- Reconstituição do acidente.
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CONHECER OS FATOS

Coleta de Dados:

• Examinar Registros Pertinentes.


- Registros de instrumentos,
equipamentos, testes executados,
PT, manutenção, treinamento de
operadores, última Avaliação de
Riscos.
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CONHECER OS FATOS

• Cuidados nas entrevistas.

• Evitar:

“O Sr. acha que foi um ato inseguro do Sr. X (falecido)


que ocasionou o acidente?”

“Foram prestados todos os socorros necessários


e eficientes ao Sr. X?”

“O Sr. classifica o ocorrido como coisa do destino?”


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CONHECER OS FATOS

Coleta de Dados:

Entrevistas Pessoais.
- Testemunhas oculares - prioridade;
- Testemunhas afastadas da cena, porém importantes
- exemplo: manutenção, supervisores, etc.

Cuidados nas entrevistas.


- Tensas e nervosas - medo de serem responsabilizadas;
- Reconhecer como são as relações entre os entrevistados;
- Esclarecer o objetivo e o que se espera da investigação;
- Não colocar muitas pessoas entrevistando;
- Anotar todas as informações e confirmá-las com o entrevistado.
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CONHECER OS FATOS

• Cuidados nas entrevistas.

• Perguntas claras e diretas


• SEM PRÉ-JULGAMENTO

Evitar frases do tipo:

“Você não tem tido muito treinamento, tem?”


Resposta induzida: “Não, não tenho.”

Pergunte:

“Fale sobre o seu treinamento


de segurança.”
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

1 - CONHECER OS FATOS

2 - ANALISAR OS DADOS

• Obtenha uma visão geral


ELEMENTOS da ocorrência
BÁSICOS DA
INVESTIGAÇÃO • Separe os dados

• Verifique os dados

3 - ESTABELECER AS CAUSAS
4 - FAZER RECOMENDAÇÕES PARA
EVITAR A RECORRÊNCIA
5 – MONITORAR AS RECOMENDAÇÕES
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ANALISAR OS DADOS

Após a coleta dos dados os mesmos devem


ser analisados, verificados e discutidos.

Devem ser verificados “espaços vazios”


e discrepâncias

DESENVOLVER A HISTÓRIA DO ACIDENTE

Fazer o Passo a Passo


STEP
(Sequentially Timed Events Plotting)
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ANALISAR OS DADOS

PASSO A PASSO (STEP - Sequentially Timed Events Plotting)

Metodologia estruturada para coleta de dados


e análise dos fatos.
Necessidade de se ter um grupo que conheça
o processo e o pessoal envolvido.
Auxilia a descrever o acidente.
Auxilia a determinação das causa imediatas e
básicas dos acidentes - O QUE, COMO e
PORQUE.
Deve ser utilizado em acidentes mais
complexos.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ANALISAR OS DADOS PASSO A PASSO (STEP - Sequentially Timed Events Plotting)

Deixa a porta Escuta o Abre a porta da Atende o Vê criança Corre atrás


Mãe do jardim aberta telefone frente da casa telefone sair do jardim da criança

Fica Segue Corre para


Criança sozinha o cão a rua

Sai da Sai do Corre para


Cão casa jardim a rua

Moto-
rista

Carro

Piso
Escorregadio
da Rua

Teste-
munhas
AGENTE TEMPO
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ANALISAR OS DADOS

Mãe

Criança Ouve a “Congela”


buzina na rua
Atravessa Sai
Cão a rua da rua

Moto- Vê a Toca a Freia o Vira o


rista criança buzina carro volante

O carro O carro
Carro desvia derrapa

Piso
da Rua

Teste- Ouve a
munha buzina

AGENTE TEMPO
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ANALISAR OS DADOS

Agarra a Tira a crian- Conforta Telefona


Mãe criança ça da rua a criança para emergência

Criança

Cão

Moto- Bate no Fica SOCORRO


rista para brisa desacordado MÉDICO
Carro Sobe Bate na
Carro derrapa a calçada árvore

Piso
da Rua

Teste- Ouve a freada Vê o carro Corre para Presta


munhas do carro bater o carro Socorro

AGENTE TEMPO
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1 - CONHECER OS FATOS
2 - ANALISAR OS DADOS

3 - ESTABELECER AS CAUSAS
ELEMENTOS

BÁSICOS DA • Determine o método

INVESTIGAÇÃO • Construa e teste hipóteses

• Conclua as causas determinantes

4 - FAZER RECOMENDAÇÕES PARA


EVITAR A RECORRÊNCIA
5- MONITORAR AS RECOMENDAÇÕES
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ESTABELECER AS CAUSAS
Postular como
aconteceu o acidente
Modelo de Causas do Evento

Testando e Construindo Hipóteses


O COMO? E POR QUE?

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS


DIAGRAMA DE ÁRVORE DE CAUSAS
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ESTABELECER AS CAUSAS

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

- Analisa o acidente/incidente numa escala hierárquica


desde as causas imediatas até as causas básicas;

- Ilustra o efeito potencial de ações ou não ações nos


vários níveis gerenciais da “planta”;

- Analisa o acidente pelos níveis: confiabilidade de


engenharia, confiabilidade operacional, informação,
comunicação, organização, gestão e clima organizacional.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS


Exemplo:
Operador abre uma válvula incorretamente
e isso causa vazamento.

Causa imediata:
abertura indevida da válvula vazamento.

Causas básicas:
ESTABELECER falha de comunicação, treinamento inadequado
do operador.
AS CAUSAS
Causas remotas:
gerência não ter alocado treinamento adequado,
inadequação de prioridades, excessiva pressão
por produção.
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ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS


IMPACTO

ESTABELECER
AS CAUSAS MITIGAÇÃO

INÍCIO DO ACIDENTE

5 - CONFIABILIDADE • PROJETO
DE ENGENHARIA • ERGONOMIA

• FATORES • PROCEDIMENTOS
4 - CONFIABILIDADE • PERMISSÃO PARA
HUMANOS
• TREINAMENTO DO OPERADOR TRABALHO

3 - COMUNICAÇÃO,
INFORMAÇÃO, CONTROLES
• PRESSÕES INTERNAS E
2 - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO EXTERNAS
• PRESSÕES ECONÔMICAS
• LEIS E REGULAMENTOS
• OPINIÃO PÚBLICA
1 - CLIMA ORGANIZACIONAL
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESTABELECER
AS CAUSAS

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

Nível 5 - Engenharia de Confiabilidade

Projeto e Seus Limites Operacionais.


- Inclui projetos de engenharia para
mitigação dos eventos acidentais.
Exemplo:
- Vazamento acidental em fechamento de
válvulas e outros sistemas de segurança.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESTABELECER
AS CAUSAS

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

Nível 4 - Confiabilidade Operacional.

Engloba aspectos de fatores humanos


e operacionais:

nível de treinamento e experiência;


procedimentos operacionais;
procedimentos de trabalhos;
projetos do local do trabalho (Ergonomia)
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

Nível 3 - Comunicação, Informação e Controles

Disseminação de informações documentos,


instruções, sistemas de relatórios;
Mecanismo de auditoria,
verificando a efetividade dos mesmos.

Exemplo:
- cadeia da Permissão para Trabalho - PT.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

Nível 2 - Organização e Gestão

Estrutura Organizacional e
o Sistema de Gerenciamento.
Inclui fatores como:

estabelecimento de padrões,
prioridades e objetivos,
manutenção e desenvolvimento de padrões,
tomadas de decisão e
formação de grupos organizacionais.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

ESQUEMA HIERÁRQUICO DAS CAUSAS

Nível 1 - Clima Organizacional

Sobreposição e interface da Organização e seu


gerenciamento com outros sistemas.
– Pressões Econômicas;
– Opinião Pública;
– Regulamentos governamentais;
– Comparações com outras empresas
similares, em todo mundo.
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Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas

Princípios Básicos:

Fenômeno multicausal

Ocorre em sistema sócio-técnico aberto

Acidentes configuram sinal ou


sintoma de disfuncionamento.
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Árvore das Causas


Técnicas para Identificação das Causas

A partir do acidente identificar progressivamente os


fatores envolvidos na sua geração, inicialmente próximos
ao acidente e sucessivamente a montante do mesmo.

Toda Atividade é formada por


quatro componentes:

• indivíduo (I)
• tarefa (T)
• material (M)
• meio do trabalho (MT)
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Árvore das Causas


Técnicas para Identificação das Causas
Indivíduo (I)
O trabalhador, seus aspectos físicos e psicológicos.

Tarefa (T)
O conjunto de ações executadas pelo trabalhador.

Material (M)
Meios técnicos para o trabalhador
realizar as tarefas.

Meio de Trabalho (MT)


Ambiente físico e social onde o trabalhador
realiza as tarefas.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas

VARIAÇÃO - alguma coisa que se passou de forma


não habitual é identificada em relação
ao trabalho prescrito.

FATO HABITUAL - o que é feito ou ocorre naturalmente.

Obs. Se uma prescrição não é sistematicamente cumprida,


não se se caracteriza como uma VARIAÇÃO, e sim
um fato habitual e permanente. É o oposto da variação.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Árvore das Causas


Técnicas para Identificação das Causas

Não cumprimento de normas ou regras de segurança


- fato habitual - não explica a ocorrência do acidente.

Princípios Fundamentais:
• Investigação deve retroceder até fatos mais
remotos para se entender o acidente.

• Foco nos FATOS, descrevendo-os de forma


clara e concisa, sem emissão de juízo.

• Desaparecem termos como “negligência”


“descuido”, “imprudência”
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas


Sr. L., 28 anos, trabalhador não especializado.

A empresa funcionava excepcionalmente à noite a fim de dar vazão a um excedente de estoque


de matéria-prima. Por esta razão o número de trabalhadores era reduzido, pois, após a jornada
normal, apenas uma parte do efetivo continuava trabalhando. O Sr. L. trabalhava há vários anos
com o Sr. A. no triturador. A tarefa dos dois consistia em abastecer o triturador com a matéria-
prima, recolher o produto triturado em sacos e estocá-los por meio de palette transportado
manualmente para local ao lado do triturador.
Normalmente o trabalho era realizado sob responsabilidade de um chefe de equipe cuja
presença havia sido julgada dispensável à noite e o controle do trabalho dos Srs. A. e L. havia sido
confiado diretamente ao responsável por outro setor, o qual deveria ser chamado apenas em caso de
dificuldade.
Dado que o número de trabalhadores estava reduzido em relação à jornada normal, uma
empilhadeira utilizada para outra tarefa encontrava-se disponível. Por sua própria iniciativa o Sr.
L., que não possuía habilitação para operar a empilhadeira, começou a utilizá-la, pois a chave da
mesma encontrava-se sobre o painel.
Segundo os Srs. A. e L., perto de meia-noite e meia, isto é, três horas e meia após o término da
jornada normal, estando ambos cansados, pensaram em utilizar a empilhadeira para economizar
seus esforços na estocagem dos sacos.
Quando o Sr. L. efetuava uma curva em marcha a ré para mudar a posição do veículo, este
tombou, prensando-o entre o solo e a coluna direita do teto de segurança, causando-lhe
traumatismos múltiplos.
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Investigação, Análise e
e Atuação da CIPA Registro de Acidentes
Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas
Listagem dos fatos (0 – variação, - fato habitual)
Fato Componente 0/
1. O Sr. L. sofre traumatismos múltiplos I 0
2. O Sr. L. é prensado entre a coluna da empilhadeira e o solo T 0
3. A empilhadeira tomba T 0
4. O Sr. A. e o Sr. L. trabalham juntos no triturador MT
5. O Sr. A. e o Sr. L. abastecem o triturador T

BR
6. O Sr. A. e o Sr. L. estocam o produto fabricado T
7. O teto da empilhadeira é sustentado por quatro colunas M
8. Uma das colunas do teto está à frente e à direita do condutor M
9. O Sr. L. efetua uma curva em marcha à ré T 0
10. O Sr. L. opera a empilhadeira T 0
11. Os Srs. A. e L. estão cansados I 0
12. Os Srs. A. e L. ganham tempo T 0
13. A empilhadeira está disponível MT 0
14. A equipe é chefiada por substituto provisório MT 0
15. A chave da empilhadeira está sobre o painel MT 0
16. O número de trabalhadores (equipe) está reduzido MT 0
17. É 0h e 30 min (3h30 após o término da jornada normal) MT 0
18. O transporte de sacos é realizado com pallete manual MT
19. O trabalho é realizado à noite MT 0
20. Existe um excedente de estoque MT 0
I - Indivíduo M - Material MT - Meio de Trabalho T - Tarefa
VVSimpósio
Simpósiode
dePrevenção
Prevenção Investigação,
Investigação,Análise
Análiseee
eeAtuação
Atuaçãoda
daCIPA
CIPA Registro
Registrode
deAcidentes
Acidentes

I
?
O s S rs . A . e L .
e s tã o c a n s a d o s T
T
O S r. L . m u d a a
T p o s iç ã o d a
e m p ilh a d e ir a
A
O s S rs . A . e L .
T e m p ilh a d e ir a
g a n h a m te m p o to m b a
O S r . L . fa z c u r v a
e m m a rc h a a ré T I
M T T
O S r .L . é O S r . L . s o fr e
A e m p ilh a d e ir a O S r. L . o p e ra a p r e n s a d o e n tr e tr a u m a tis m o s
e s tá d is p o n ív e l e m p ilh a d e ir a a c o lu n a d a m ú ltip lo s
e m p i l h a d e ir a e
o s o lo
M T
M
A c h a v e d a e m p i lh a d e i r a
e s tá s o b r e o p a in e l
U m a das
c o lu n a s s itu a -
s e à fr e n te e à
M T d ir e ita d o
c o n d u to r
O c h e fe d a e q u ip e é
u m s u b s titu to p r o v is ó r io

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas


VVSimpósio
Simpósiode
dePrevenção
Prevenção Investigação,
Investigação,Análise
Análiseee
eeAtuação
Atuaçãoda
daCIPA
CIPA Registro
Registrode
deAcidentes
Acidentes

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas


Verificando as razões do cansaço são:
• o horário de trabalho - 0h30min (3h30min após jornada).
• o transporte de sacos é feito por palete manual.

O tr a n s p o r te d e
s a c o s é re a liz a d o
I
c o m p a lle te
m anual
O s S rs . A . e L .
e s tã o c a n s a d o s

M T

É 0 h 3 0 m in
(3 h 3 0 m in a p ó s o
té rm in o d a
jo rn a d a n o rm a l)
VVSimpósio
Simpósiode
dePrevenção
Prevenção Investigação,
Investigação,Análise
Análiseee
eeAtuação
Atuaçãoda
daCIPA
CIPA Registro
Registrode
deAcidentes
Acidentes

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas

Ausências:

• Sr. L. não possuía habilitação.


• O Supervisor não estava presente.

Ausência existência não teria (com certeza) evitado


o acidente.

“ausência de treinamento” não se tem evidência que se o


operador tivesse tido treinamento o acidente teria sido
evitado.
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Investigação,Análise
Análiseee
eeAtuação
Atuaçãoda
daCIPA
CIPA Registro
Registrode
deAcidentes
Acidentes

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M T

Disjunção: dois fatos com M T


É m e ia -n o ite e m e ia
(3 h 3 0 m in a p ó s té rm in o

origem comum.
d a jo rn a d a n o rm a l)

O tr a b a l h o é
r e a liz a d o à n o ite M T

A e q u ip e e s tá r e d u z id a

M T

O tra n s p o rte

Dois segmentos partindo do mesmo de sacos é


f e i to c o m
p a lle te m a n u a l
I

fato. O s S rs . A .
e L . e s tã o
cansados
M T

T
É m e ia -n o ite
e m e ia
O s S rs . A .
e L . q u e re m
ganhar
te m p o
VVSimpósio
Simpósiode
dePrevenção
Prevenção Investigação,
Investigação,Análise
Análiseee
eeAtuação
Atuaçãoda
daCIPA
CIPA Registro
Registrode
deAcidentes
Acidentes

Árvore das Causas - Técnicas para Identificação das Causas

Interpretação da Árvore

• Vários fatores, quase todos variações, foram causas do acidente.

• Identificação de fatores organizacionais.

• Dificuldade de avançar mais porque a existência de estoque


excedente?
O que levou à extensão da
jornada de trabalho?

• Leitura da Árvore é interpretativo - identificando os fatores de


risco ou fator potencial de acidentes.
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Deu no Jornal

TRAFICANTE MATA
FAXINEIRA PORQUE
TIROU O PÓ DA MESA.
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ELEMENTOS
BÁSICOS DA
INVESTIGAÇÃO

1 - CONHECER OS FATOS
2 - ANALISAR OS DADOS
3 - ESTABELECER AS CAUSAS

4 - FAZER RECOMENDAÇÕES
PARA EVITAR A RECORRÊNCIA

• Elaborar o Relatório final.

5 – MONITORAR AS RECOMENDAÇÕES
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RELATÓRIO DE ACIDENTES
Conteúdo Básico:

Informações Gerais
Informações Sobre as Vítimas e Lesões
Classificação do Acidente/Incidente
Descrição da Situação Antes e Após o Acidente
Análise do Acidente
Medidas Prevencionistas
Monitoramento e Análise das Ações
Assinaturas
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Informações gerais:
Número do Relatório

Local do Acidente

Data, Hora, Dia da Semana

RELATÓRIO DE ACIDENTES Informações Sobre as Vítimas e Lesões


Nome do Acidentado

Conteúdo Básico: –
Cargo ou Função
Tempo na Atividade

Tempo na Empresa

Localização, Fonte e Natureza da Lesão

Classificação do Acidente/Incidente
Lesão Com Afastamento

Lesão Sem Afastamento

Sem Lesão Pessoal, etc.

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Descrição da Situação Antes e Após o Acidente


O que estava fazendo

O que aconteceu

Quais foram as perdas
RELATÓRIO –

Análise do Acidente
DE –
Causas Básicas e Imediatas

ACIDENTES Medidas Prevencionistas


Ações tomadas ou a tomar para evitar recorrência

Monitoramento e Análise das ações

Conteúdo Assinaturas

Básico:
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RECOMENDAÇÕES PREVENCIONISTAS

OBJETIVO

• Reduzir a probabilidade de recorrência

• Minimizar as conseqüências

Importante:
- a recomendação pode estar além da
competência dos avaliadores. Especialistas
ou de quem possa opinar sobre validade
das mesmas devem ser consultados.
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ELEMENTOS
BÁSICOS DA 1 - CONHECER OS FATOS
2 - ANALISAR OS DADOS
INVESTIGAÇÃO 3 - ESTABELECER AS CAUSAS
4 - FAZER RECOMENDAÇÕES PARA
EVITAR A RECORRÊNCIA

5 – MONITORAR AS
RECOMENDAÇÕES
• Fazer acompanhamento das
ações
• Verificar se o recomendado está
sendo cumprido
• Encerrar o acompanhamento
após a efetiva implantação das
recomendações.
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1
CONHECER ENTREVISTANDO
TÉCNICAS DE COLETANDO
OS FATOS VISITANDO
INVESTIGAÇÃO PESSOAS
DE ACIDENTES DADOS O LOCAL
RELEVANTES

TÉCNICAS
DE ANÁLISE 2 - ANALISAR OS FATOS
DAS CAUSAS

3
TÉCNICAS DE ESTABELECER CONSTRUINDO TESTANDO
ANÁLISE DE AS CAUSAS HIPÓTETESES HIPÓTETESES
ACIDENTES

5 – IMPLEMENTAÇÃO E
SÍNTESE E 4 – RECOMENDAÇÕES PARA
MONITORAÇÃO DAS
EVITAR RECORRÊNCIA
RECOMENDAÇÕES
COMUNICAÇÃO

Elementos Básicos da Investigação, Análise e Registro de Acidentes


V Simpósio de Prevenção Investigação, Análise e
e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Ocorre Acidente Por em Prática + Dar Primeiros Socorros


Política
ou Incidente as Ações Básicas + Prevenir Acidentes Secundários
e Procedimentos
+ Notificar as Emergências
de Investigação
Entrevista
Programa de Testemunhas
Investigação de
Acidentes Equipe Examinar
Supervisor/CIPA Materiais
Investiga Diagrama e Mapa
Fotografias
Treinar do Local
Investigadores
Analisar Posições Análise Detalhada Examinar
Relativas do Equipamento Equipamentos
Analisar as Ações de Reação e Limitação Examinar
das Perdas Analisar as Partes
Testar Materiais Registros
que Falharam
Analisar Atos e Condições
Fora dos Padrões
Reconstruir o Analisar as
Analisar Causas Básicas Acidente Causas
Analisar a Administração do
Programa Desenvolver e Tomar
Medidas Corretivas
Não Coletar Mais Evidências
A Análise Mostra o Que Aconteceu, o Que Deveria
e Reanalisar
Ter Acontecido e o Por Que das Diferenças Divulgar o
Sim Acidente/Incidente
Conduzir Reuniões Para Revisão do Acidente/Incidente Preparar as Informações
Monitorar
FLUXOGRAMA DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES Ações Corretivas
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

Deu no Jornal

CORTOU A ORELHA
DA AMANTE PRA
FAZER CINZEIRO.
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ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS ACIDENTES

Exemplos:

- Taxas de Freqüência e Gravidade


- Número de Acidentes por Metro Construído
- Número de Acidentes por Quilômetro Percorrido
- Acidentes em Função da Experiência Profissional
- Freqüência de Acidentes por Turno de Ocorrência
- Freqüência de Acidentes no Esporte
- Acidentes em função de rompimento de PSVs.
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Controle Estatístico dos Acidentes

TAXA DE FREQUÊNCIA
DE ACIDENTES

É a relação entre o número de


acidentes por um milhão e a
quantidade de homens-horas
em exposição ao risco.

TF = NA*1000000/HHER
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Funções da Gerência na
Investigação de Acidentes

- Revisar e analisar todos os relatórios

- Participar pessoalmente, em casos de


acidentes com danos graves.
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e Atuação da CIPA Registro de Acidentes

OS RESULTADOS DE UMA BOA INVESTIGAÇÃO,


ANÁLISE E RELATO DE ACIDENTES
LEVAM ÀS EMPRESAS À
MELHORIAS CONSTANTES
EM SEUS PROCESSOS.
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Muito Obrigado e
Sucesso
Para
Vocês.

JOÃO TEIXEIRA Lima


Consultoria e Treinamentos em Sistemas
de Gestão Integrada de SMS

jtlima@terra.com.br
91.9981.9922 – 91.223.05.85

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