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Associação para o Desenvolvimento Social de Joanópolis – Pró-Joá

Projeto “Bacia do Rio Jacareí”

CONSERVAÇÃO DO SOLO:
SUBSTRATO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Diego de Toledo Lima da Silva¹ (DA SILVA, D. T. L., 2011)


1. Técnico Ambiental da ONG Pró-Joá e Responsável pelo Projeto “Bacia do Rio Jacareí”.
Joanopolis/SP. E-mail: (diegoaikidojoa@hotmail.com).

A Lei Federal nº 7.876, de 13 de Novembro de 1989, instituiu o Dia Nacional da


Conservação do Solo, a ser comemorado no dia 15 de abril de cada ano. Mais do que uma data
comemorativa, o dia 15 de abril deve ser uma data para reflexão de como tem sido manejado este
importante recurso natural, que sustenta aproximadamente 90% da produção agrícola mundial.
O primeiro passo para conservar este recurso é identificar o tipo de solo de uma
determinada área a ser trabalhada e conhecer suas características. Para uma pessoa sem
conhecimento, a “terra” é “tudo igual”. Mas na verdade não!
Há solos com cores diferenciadas, fertilidade natural variada, textura e granulometria
diferente, bem como estas e outras características se diferenciam dentro de um mesmo tipo de
solo, ao longo do seu perfil.
A partir do conhecimento destas características, conjuntamente com outros fatores como
relevo, clima e vegetação, é que podemos planejar o seu manejo e a adequada conservação do
solo. Mas não só na agricultura o solo tem importância, na urbanização das cidades, na questão
dos desastres naturais e na relação com os recursos hídricos, o solo se torna um elemento
essencial para o sucesso ou fracasso de determinado projeto.
Para abordar os tipos de solos da região, suas características, vantagens e limitações, além
de um pequeno glossário pedológico, proporcionamos nos próximos tópicos informações e
imagens dos solos de ocorrência regional e local.
Boa leitura!

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Mini-Glossário Pedológico

1. Solo:
- O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes
sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e
orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso
planeta, contém matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e podem,
eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas (EMBRAPA, 2006).
- Solo é a superfície inconsolidada, constituída de camadas que diferem pela natureza
física, química, mineralógica e biológica, desenvolvida ao longo do tempo sob a influência do
clima, material originário, relevo e da própria atividade biológica (SHINZATO et al., 2008).
- Solo é a superfície inconsolidada que recobre as rochas e mantém a vida animal e vegetal
na Terra. É constituído de camadas que diferem pela natureza física, química, mineralógica e
biológica, que se desenvolvem com o tempo sob a influência do clima e da própria atividade
biológica (VIEIRA, 1975).
- O solo é um corpo natural, de constituintes minerais e orgânicos diferenciados em
horizontes de profundidade variável, que diferem no material subjacente em morfologia,
propriedades físicas e constituição, propriedades químicas e composição e em características
biológicas (JOFFE, 1949).
2. Álico: condição química de um solo com muito baixo potencial nutricional abaixo da
camada arável devido a alta saturação por alumínio (m) (maior ou igual a 50% e ao mesmo tempo
com teor de alumínio variando de 0,3 a 4,0 cmol.kg-1) (PRADO, s.d.).
No manejo os solos álicos possuem muito baixo potencial nutricional abaixo da camada
arável e necessitam de gessagem para melhorar o ambiente químico abaixo da camada arável,
onde existe uma alta concentração de alumínio tóxico que limita o crescimento das raízes em
direção ao horizonte B. Como consequência da alta saturação por alumínio os valores de cálcio,
magnésio e potássio (soma de bases) são muito baixos, pois a grande maioria das cargas elétricas
da CTC estão ocupadas pelo alumínio e não pelas citadas bases (PRADO, s.d.).
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3. Distrófico: saturação por bases menor que 50% (SHINZATO et al., 2008). No manejo
possuem baixo potencial nutricional abaixo da camada arável, mas saturação por alumínio não
tão alta porque é inferior a 50% (PRADO, s.d.).
4. Pedologia: ciência do solo que aborda sua morfologia (cor, textura, estrutura, consistência,
etc) e é básica para se estabelecer um sistema de classificação (PRADO, s.d.).
5. Neo: novo, pouco desenvolvimento (EMBRAPA, 2006).
6. Glei: horizonte glei (EMBRAPA, 2006).
7. Cambi: “Cambiare” (trocar, mudar); horizonte B incipiente (EMBRAPA, 2006).
8. Argi: “Argilla”, acumulação de argila Tb ou Ta, horizonte B textural (EMBRAPA, 2006).
9. Lato: “Lat”; material muito alterado; horizonte B latossólico (EMBRAPA, 2006).
10. Solum: parte superior e pressupostamente mais intemperizada do perfil de solo
compreendendo somente os horizontes A e B (IBGE, 2007).
11. Perfil de Solo: chama-se perfil de solo a secção vertical que, partindo da superfície
aprofunda-se até onde chega a ação do intemperismo, mostrando, na maioria das vezes, uma série
de camadas dispostas horizontalmente denominadas horizontes (VIEIRA, 1975).
12. Horizonte: seção de constituição mineral ou orgânica, geralmente paralela à superfície do
terreno, também chamados de camadas (IBGE, 2007).
13. Granulometria: os termos granulometria ou composição granulométrica são empregados
quando se faz referência ao conjunto de todas as frações ou partículas do solo, incluindo desde as
mais finas de natureza coloidal (argilas), até as mais grosseiras (calhaus e cascalhos) (IBGE,
2007).
14. Textura: é empregado especificadamente para a composição granulométrica da terra fina
do solo (fração menor que 2 mm de diâmetro). De acordo com os conteúdos de areia, silte e
argila, estimados em campo ou determinados com análises de laboratório, são caracterizados
então as seguintes classes de textura: areia, silte, argila, areia-franca, franco, franco-argiloarenosa,
franco-argilosa, franco-arenosa, argiloarenosa, muito argilosa, argilossiltosa, franco-argilossiltosa
e franco-siltosa (IBGE, 2007).

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FRAÇÃO DIÂMETRO (mm)


Argila Menor que 0,002 mm
Silte Entre 0,002 e 0,05 mm
Areia Fina Entre 0,05 e 0,2 mm
Areia Grossa Entre 0,2 e 2 mm
Quadro 1 – Classificação da fração fina do solo (Fonte: IBGE, 2007).

Tipos de solo de ocorrência regional

CAMBISSOLOS (Sigla C)

Esta unidade está constituída por solos com horizonte B incipiente, não hidromórficos,
apresentando certo grau de desenvolvimento, porém não suficiente para decompor totalmente os
minerais primários de fácil intemperização (VIEIRA, 1975).
Compreendem solos pouco desenvolvidos e que apresentam grande variação em sua
espessura, ocorrendo desde rasos (<50 cm) a profundos (<2,00 m). Apresentam horizonte A, de
qualquer tipo, sobreposto a horizonte B incipiente (Bi), de características variáveis. Muitas vezes
são cascalhentos, pedregosos e rochosos (SHINZATO et al., 2008).
Os Cambissolos estão relacionados a áreas mais movimentadas, preferencialmente regiões
serranas. Devido à variação de atributos, torna-se difícil definir um padrão de comportamento
para esses solos. Por apresentarem pequeno desenvolvimento e teores de silte em geral mais altos
que em outros solos, com relação silte/argila elevada, são mais suscetíveis aos processos erosivos
(SHINZATO et al., 2008).
Assim, a classe comporta desde solos fortemente até imperfeitamente drenados, de rasos a
profundos, de cor bruna ou bruno amarelada até vermelha escura, e de alta a baixa saturação por
bases e atividade química da fração coloidal (EMBRAPA, 2006).

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A presença de silte também em superfície, em alguns desses solos, favorece a formação de


poeira bastante densa, o que deve ser considerado no caso de seu aproveitamento como atividade
de lazer (SHINZATO et al., 2008).
Segundo o CETEC (2000), a variação que ocorre na região apresenta textura média (teor
de argila entre 25 e 34%). Conforme o IBGE (2001), a variação do solo presente na região é o
CAMBISSOLO HÁPLICO distrófico (sigla CXd), com argila de baixa atividade (Tb).

Figura 1 – Perfil de CAMBISSOLO HÁPLICO, em relevo bastante movimentado


(Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).

GLEISSOLOS (Sigla G)

São solos característicos de áreas sujeitas a alagamento, como margens de rios, ilhas,
grandes planícies, lagoas etc. e, consequentemente, com problemas de aeração e drenagem
deficiente. Com isso, devido à redução de ferro, apresentam cores acinzentadas ou esverdeadas
(SHINZATO et al., 2008).

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Os solos desta classe encontram-se permanente ou periodicamente saturados por água,


salvo se artificialmente drenados. A água permanece estagnada internamente, ou a saturação é por
fluxo lateral no solo. Em qualquer circunstância, a água do solo pode se elevar por ascensão
capilar, atingindo a superfície (EMBRAPA, 2006).
Ocorrem em todo o território brasileiro, com frequência associados às planícies de
inundação dos rios. De maneira geral, pela presença de lençol freático próximo à superfície e
posição topográfica em que ocorrem, não são adequados para uso como cemitérios, aterros
sanitários, lagoas de decantação e áreas de lazer (SHINZATO et al., 2008).
São solos que ocasionalmente podem ter textura arenosa (areia ou areia franca) somente
nos horizontes superficiais, desde que seguidos de horizonte glei de textura franco arenosa ou
mais fina (EMBRAPA, 2006). Na região ocorre a variação GLEISSOLO HÁPLICO (sigla GX),
de maneira pontual e localizada.

Figura 2 – Área com presença de solo com influência permanente da água. Observa-se a
colonização por vegetação higrófila (de brejo) (Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).

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NEOSSOLOS (Sigla R)

Esta unidade está constituída por solos onde o horizonte A repousa diretamente sobre a
rocha R, com perfil pouco evoluído, bastante raso, de textura e fertilidade variáveis, dependendo
da rocha matriz. São encontrados em áreas de relevo ondulado a escarpado, sob vegetação
arbustiva e de floresta (VIEIRA, 1975). Compreendem solos pouco desenvolvidos, sem
apresentar qualquer tipo de horizonte B (SHINZATO et al., 2008).
Estes solos são constituídos por material mineral, ou por material orgânico pouco espesso,
que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa
intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características inerentes ao
próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição química, ou
dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou limitar a
evolução dos solos (EMBRAPA, 2006).
Ocorrem de forma pontual e localizada na região, tendo como variação representativa o
NEOSSOLO LITÓLICO (sigla RL).
Segundo Shinzato et al. (2008), são solos rasos ou muito rasos, com horizonte A, exceto o
chernozênico, assentado diretamente sobre a rocha. A maior limitação desses solos é a pequena
profundidade efetiva, que limita o desenvolvimento radicular das plantas e culturas, reduzindo a
capacidade de “sustentação” delas, tanto mais expressiva quanto mais próximo a rocha estiver da
superfície.
Essas características conferem a esses solos pouca capacidade de sustentabilidade da
vegetação. A condição de desmatamento ou de pouca cobertura vegetal, quando aliada às
precipitações concentradas, facilita a formação de erosões laminares e em sulcos nesses solos
(SHINZATO et al., 2008).
Os Neossolos Litólicos não são adequados para uso com cemitérios e aterros sanitários,
sendo terras mais indicadas para preservação da flora e da fauna.

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Figura 3 – Perfil de NEOSSOLO LITÓLICO, com profundidade aproximada de 25 cm


(Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).

ARGISSOLOS (Sigla P)

Compreendem solos no quais normalmente o teor de argila no horizonte B


(subsuperficial) é bem maior que no horizonte A (superficial), caracterizando o horizonte B
textural (Bt). Esse incremento de argila é percebido sem dificuldades quando se precede ao exame
de textura e, algumas vezes, pela diferenciação da cor e outras características (SHINZATO et al.,
2008).

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No caso de ocorrer mudança textural abrupta (gradiente textural muito acentuado em curto
espaço vertical), torna-se ainda mais visível (SHINZATO et al., 2008).
Segundo Vieira (1975), são solos na sua maioria de fertilidade natural baixa/média, de
textura argilosa/média, bem drenados, ácidos, bem desenvolvidos, que apresentam sequência de
horizontes do tipo A, B, C, cuja espessura não excede a 200 cm, com pronunciada diferenciação
entre o A e o B.
São de profundidade variável, desde fortes a imperfeitamente drenados, de cores
avermelhadas ou amareladas, e mais raramente, brunadas ou acinzentadas. A textura varia de
arenosa a argilosa no horizonte A e de média a muito argilosa no horizonte Bt, sempre havendo
aumento de argila daquele para este (EMBRAPA, 2006).
Devido à baixa atividade e proporção de argilas, associados aos relevos com altas
declividades, os PVA são solos com maior susceptibilidade à erosão, comparados aos
LATOSSOLOS VERMELHO-AMARELOS (sigla LVA).
Os mais suscetíveis aos processos erosivos são aqueles de caráter abrupto e os que
ocorrem em relevos movimentados (SHINZATO et al., 2008).
As variações deste tipo de solo que ocorrem na região são os ARGISSOLOS
VERMELHO-AMARELOS distróficos (sigla PVAd) e álicos (sigla PVAa), com texturas
argilosas, médias, arenosa e siltosa (CETEC, 2000). Segundo a Embrapa (2006), são outros solos
de cores vermelho-amareladas e amarelo-avermelhadas que não se enquadram em outras classes.

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Figura 4 – Perfil de ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO, com horizonte E (de eluviação)


(Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).

LATOSSOLOS (Siglas L)

Compreendem solos profundos e muito profundos (<3,0 m), com horizonte B latossólico
(Bw). São solos em avançado estágio de intemperização, muito evoluídos, como resultado de
enérgicas transformações no material constitutivo. O incremento de argila do horizonte A para o
B é inexpressivo, com relação textural (B/A) insuficiente para caracterizar o horizonte B textural
(SHINZATO et al., 2008).
Tendem a apresentar estrutura granular, ou quando em blocos, de fraco grau de
desenvolvimento e elevadas porosidade e permeabilidade interna, com drenagem excessiva ou
muito rápida, garantindo maior resistência aos processos erosivos em relação às outras classes de
solo (SHINZATO et al., 2008).

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Segundo o CETEC (2000), as variações que ocorrem na região são os LATOSSOLOS


VERMELHO-AMARELO distrófico (sigla LVAd) e álicos (sigla LVAa), de textura argilosa,
siltosa, média e arenosa. São bem drenados; ácidos; possuem cores vermelho-amareladas, de
baixa fertilidade natural, ocorrendo em praticamente todo o território nacional (SHINZATO et al.,
2008). Segundo Vieira (1975), são solos de perfil profundo, fertilidade natural baixa e saturação
de bases baixas.
São muito utilizados com agricultura quando a textura é argilosa e com pecuária, quando
média. Apesar de a pequena capacidade de troca de cátions, grande espessura e boa aeração
qualificam esses solos como adequados para aterros sanitários, depósitos de efluentes, lagoas de
decantação e cemitérios. A baixa atividade da argila e a drenagem rápida elevam esses solos para
a categoria de excelentes pisos de estradas (SHINZATO et al., 2008).

Figura 5 – Perfil de LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO, com transição difusa do horizonte


A para o B, e cascalhento (Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2011).

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Curiosidade: solos que apresentam discordância ou descontinuidade litológica

Discordância ou descontinuidade litológica, segundo o IBGE (2007), são diferenças


significativas na natureza litológica, entre horizontes ou camadas do solo, refletidas
principalmente na composição granulométrica e na mineralogia. No campo podem ser detectadas
por algumas evidências como:

- Mudança textural abrupta que não seja devido à atuação de processos pedogenéticos
(migração de argila, por exemplo);

- Contraste ou irregularidade no tamanho de partículas de areias (por exemplo: horizonte


com predomínio de areia fina sobre horizontes com predomínio de areia grossa ou muito
grossa); e

- Natureza litológica do substrato rochoso diferente da natureza litológica de fragmentos


de rocha no perfil de solo.

No campo, a linha de pedras ou “stone line” é uma clara evidência de descontinuidade


litológica no perfil de solo (PRADO, s.d.). Na região os solos com descontinuidade litológica
ocorrem de maneira localizada e pontual, principalmente próximos a falhas geológicas, sendo um
indicativo para a localização destas estruturas.

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Figura 6 – Perfil de solo com descontinuidade litológica, apresentando linha de pedras ou “stone
line”. Observa-se a diferença de coloração entre a parte acima da linha de pedras e a parte abaixo
desta. Este perfil de solo foi fotografado próximo a uma falha geológica no município de
Joanópolis/SP, no caso uma Zona de Cisalhamento Indiscriminada.
(Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).

Figura 7 – Perfil de solo com descontinuidade litológica, próxima a outra falha geológica em
Joanópolis/SP (Foto: Diego de Toledo Lima da Silva, 2010).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CETEC, Centro Tecnológico da Fundação Paulista. Relatório de Situação dos Rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí, 1999. Lins, 2000.

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de


solos. Rio de Janeiro, Embrapa Solos, 2006, 2 ed., 360p.

IBGE. Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais. Manual técnico de pedologia.


2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. 323p. (IBGE. Manuais Técnicos em Geociências, 04).

IBGE; Embrapa. MAPA de solos do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE: Embrapa Solos, 2001. 1
Mapa. Escala 1:5.000.000. 2001.

JOFFE, J. S. Pedology. U.S.D.A., Pedology Publications. New Brunswick, Mass. Somerset


Press, 1949. 662p.

PRADO, H. Pedologia Fácil – Curiosidades pedológicas. Disponível em:


<www.pedologiafacil.com.br/curiosidade.php>. Acessado em: 15 Abril 2011.

PRADO, H. Pedologia Fácil – Glossário pedológico. Disponível em:


<www.pedologiafacil.com.br/glossario.php>. Acessado em: 15 Abril 2011.

SHINZATO, E.; FILHO, A. C.; TEIXEIRA, W. G. (2008) Solos Tropicais. In: SILVA, C. R.
Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado, para entender o presente e prever o futuro.
Rio de Janeiro: CPRM, 2008. 264p.

VIEIRA, L. S. Manual da Ciência do Solo. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1975. 464p.
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