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CAMPUS ITUIUTABA
2° Semestre / 2006
ÍNDICE GERAL DO SEMESTRE
AULA 2 – LUMINOTÉCNICA....................................................................................pg 10
1. Radiação.
2. Grandezas Utilizadas em Iluminação.
3. Sistemas de Iluminação.
4. Classificação dos Sistemas de Iluminação.
TRABALHO N° 1..........................................................................................................pg 12
AULA 3 – LUMINOTÉCNICA....................................................................................pg 13
1. Fator de Iluminação.
2. Exemplo Prático de iluminação Interior.
TRABALHO N° 2..........................................................................................................pg 15
AULA 4 – LUMINOTÉCNICA....................................................................................pg 16
1. Luz.
2. Intensidade Luminosa (I)
TRABALHO N° 3..........................................................................................................pg 18
3. Anexos.
AULA 5 – ELETROTÉCNICA....................................................................................pg 32
- Tabelas
AULA 6 – ELETROTÉCNICA....................................................................................pg 38
1. Cálculo de Corrente de Projeto.
2. Anexos.
3. Seções de Fios e Cabos.
4. Eletrodutos ou Conduites.
5. Conduletes.
6. Moldura.
7. Bandeja.
8. Canaleta.
9. Duto.
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10. Poço ou Prumada.
AULA 7 – ELETROTÉCNICA....................................................................................pg 47
1. Disjuntores e Fusíveis.
2. Curva de Periculosidade da Corrente Elétrica.
3. Proteção Contra Contatos Indiretos.
4. Disjuntores Diferenciais Residuais – DDR.
5. Interruptores Diferenciais Residuais – IDR.
6. Princípio de Funcionamento.
7. Instalação.
8. Proteção dos Aparelhos.
TRABALHO N° 4 .........................................................................................................pg 51
TRABALHO N° 5 .........................................................................................................pg 58
TRABALHO N° 6..........................................................................................................pg 71
AULA 12 – ELETROTÉCNICA..................................................................................pg 92
1. Instalações de Motores Elétricos.
2. Escolha de um Motor.
3. Cálculo da Corrente Elétrica de um Motor.
3
4. Conjugado do Motor Elétrico.
5. Corrente de Partida dos Motores Elétricos.
6. Letra Código dos Motores.
7. Dados de Placa de um Motor.
8. Dimensionamento dos Alimentadores dos Motores.
9. Exercícios.
10. Dimensionamento com base na Queda de Tensão.
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AULA 1 - ELETROTÉCNICA
1. TOMADAS DE CORRENTE
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4.1. Residências e Apartamentos:
A potência a ser instalada é função da área:
* 20 W/m² : para salas, escritórios e cozinhas.
* 10 W/m²: para os demais cômodos ou dependências.
* No banheiro: 1 arandela sobre a pia.
6. INSTALAÇÕES EM ELETRODUTOS
* Tamanho nominal mínimo: D = 16 mm.
* Só podem ser embutidos os eletrodutos rígidos (de aço ou de PVC) e semi – rígidos
(polietileno).
* Só devem ser instalados cabos isolados.
* Distância máxima entre caixas de passagem: 15 m, cada curva de 90° reduzir de 3m, no
máximo igual a 3 curvas.
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* Num mesmo eletroduto ou calha só podem ser instalados condutores de circuitos
diferentes, quando eles se originarem do mesmo quadro de distribuição, tiverem a mesma
tensão de isolamento e as seções dos condutores fase estiverem no intervalo de 3 valores
normalizados:
Ex: 1,5; 2,5; 4 mm²
2,5; 4; 6 mm²
4; 6; 10 mm²
6; 10; 16 mm²
* Quando a soma das áreas totais dos condutores num eletroduto for ≤ 33 % da área do
eletroduto, os condutores são considerados não agrupados.
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8.2. Instalação de uma Industria de Médio Porte
Proteção Geral +
Rede de distribuição (A .T.)
Medição +
Transformador
Origem da Quadro de
instalação Distribuição
FORÇA: 3F + PE LUZ: 3F + N + PE
Quadro Quadro
Terminal Terminal
Circuitos
Terminais
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8.3. Instalação de um Edifício Residencial ou Comercial
Circuitos
Q.T Q.T. Terminais
.
Q.T. Q.T.
Q.T. Q.T
.
Origem da
Instalação
Q.T. Q.T.
Circuitos de
Distribuição
(Prumadas)
Quadro de
Distribuição
Chave
Geral
Medidor e
Circuitos de
Circuitos de Proteção
Distribuição Geral Distribuição
Principais
Áreas comuns, serviço
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AULA 2 : LUMINOTÉCNICA
2.2 - Intensidade Luminosa – I : Indica como se distribui a energia irradiada por uma
fonte de luz em todas as direções: I = dФ/dw
Unidade: candela (cd)
dФ
dw
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Unidade : lúmem (lm)
2.4 - Quantidade de Luz: É a quantidade de energia radiante, avaliada de acordo com sua
capacidade de produzir a sensação visual.
Unidade: lm.s
lm.s : Quantidade de luz, durante 1 seg, de um fluxo luminoso uniforme e igual a 1 lm.
2.5 - Eficiência ou Eficácia Luminosa: É a relação entre o fluxo luminoso total emitido
pela fonte e a potência por ela absorvida. M = lm/w.
Lux: Iluminamento de uma superfície plana, de área igual a 1m², que recebe, na direção
perpendicular, um fluxo luminoso igual a 1 lm, uniformemente distribuído.
1 Lux = 1 Lumem/ 1m²
2.7 - Refletância: É a relação entre o fluxo luminoso refletido por uma superfície e o fluxo
luminoso incidente sobre ela (Fator de reflexão).
2.8 - Transmitância: É a relação entre o fluxo luminoso transmitido por uma superfície e o
fluxo luminoso que incide sobre a mesma.
2.9 - Fator de Absorção: É a relação entre o fluxo luminoso absorvido por uma superfície
e o fluxo luminoso que incide sobre a mesma.
3. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
3.1 - Iluminação Direta: É a que se obtém dirigindo o fluxo luminoso diretamente sobre o
plano de trabalho, de maneira que se produza a menor dispersão possível.
3.4 - Iluminação Indireta: O fluxo luminoso é todo dirigido de baixo para cima, ou seja, a
iluminação é obtida por reflexão total da luz no teto.
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Obs: Fator de Depreciação - d : É o fator que leva em consideração o fato de que, com o
decorrer do tempo, haverá acumulação de poeira nos aparelhos de iluminação, o teto e as
paredes ficarão sujos e as lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz.
• Lâmpadas Incandescentes;
•- Lâmpadas de Descarga:
Lâmpadas Fluorescentes Tubulares;
- Lâmpadas PL;
- Lâmpadas a Vapor de Mercúrio;
- Lâmpadas a Vapor Metálico;
- Lâmpadas de Luz Mista
- Lâmpadas de Sódio a Alta Pressão.
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AULA 3 – LUMINOTÉCNICA
Depende:
- Do rendimento da luminária;
L......Comprimento do local
b.... .Largura do local
hm...Altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho).
(IV). Determine o Fator de Utilização (u) dados nas tabelas dos fabricantes. É sempre
menor que 1, o fator de utilização é também chamado de coeficiente de utilização.
As refletâncias são indicadas por três algarismos, correspondendo a teto, paredes e piso.
REFLETÂNCIAS
ÍNDICE REFLEXÃO SIGNIFICADO
1 10% Superfície escura
3 30% Superfície medianamente
clara
5 50% Superfície clara
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Caso o valor de K calculado em (III) não corresponda a nenhum valor constante da Tabela
16.6 (Anexo) adota-se o valor mais próximo.
(V) Determine o Fator de Depreciação (d), utilizando a Tabela 16.2 ( Anexo), ou valores
fornecidos.
(VII) Determine o Número de Luminárias através de: N = ФT /φ, sendo φ (lm) o fluxo de
cada lâmpada.
Exemplo:
1. Um escritório possui 18m de comprimento, 9m de largura e 3m de altura (pé
direito), teto claro, paredes claras, piso escuro, deve ser iluminado com luminárias
Philips TCS 029, com duas lâmpadas fluorescentes TLDRS 32/64, em ambiente
normal com período de manutenção de 5000 hs. Projete a Iluminação deste
escritório.
Solução:
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(I) Aparelho de iluminação: Luminária TCS 029, duas lâmpadas TLDRS 32/64 (Tabela
16.4)= 2 x 2500 = 5000 lm.
(III) Tem-se: L = 187 m; b = 9m; hm = 2,2 m (luminárias no teto e mesas a 0,8 m do piso)
Calcula-se K = 18 x 9 /[ 2,2.(18 + 9) ] = 2,727272 ≈ 2,73.
(IV) Entra na Tabela 16.6 (anexo) com K = 2,5 e considera-se o local 551, obtendo-se u =
0,53.
(V) Da Tabela 16.2, considerando ambiente normal e manutenção a cada 5000 h, obtém-se
d = 0,85.
TRABALHO n° 2:
1. Uma sala de aula possui 15m de comprimento, 10m de largura e 3,3 m de altura (pé direito), teto brando,
paredes claras, piso medianamente claro, deve ser iluminado com Luminárias Philips TCH 751– 4 TL 40 W,
com quatro lâmpadas fluorescentes TLRS 40/75, em ambiente normal com período de manutenção de 7500
hs. Projete a Iluminação desta sala, sendo que os braços das carteiras estão a 50 cm do piso.
2. Um corredor (circulação de uma loja) possui 25 m de comprimento, 3m de largura e 4 m de altura (pé
direito), teto claro, paredes claras, piso escuro. Deve ser iluminado com luminárias Philips TMS 500 c/ RN
500–2 TLD 32 W, com duas lâmpadas fluorescentes TLDRS 32/84, em ambiente normal com período de
manutenção de 2500 hs. Projete a Iluminação deste corredor.
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AULA 4 - LUMINOTÉCNICA
1. LUZ: É uma modalidade de energia radiante que um observador verifica pela sensação
visual de claridade determinada pelo estímulo da retina, sob a ação da radiação, no processo
de percepção sensorial visual.
A faixa de radiações das ondas eletromagnéticas detectadas pelo olho humano se situa entre
380 e 780 nanômetros [1nm = 10-9 m = 10 Å (Ângstroms)].
2.1- Ângulo sólido ω : É aquele que tem por vértice o centro da esfera e que é limitado
pelo contorno da área unitária na superfície da esfera, vem a ser um estereorradiano (sr).
Exemplo:
Se uma fonte luminosa, localizada no centro da esfera de raio unitário, irradiar a mesma
intensidade luminosa de I = 1 cd, cada metro quadrado da superfície da esfera receberá um
fluxo luminoso de Ф = 1 lm. Qual será o fluxo luminoso que incidirá sobre a esfera toda?
Solução:
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Conhecidas as curvas fotométricas das lâmpadas (Intensidade luminosa em candelas
referidas a 1000 lúmems da lâmpada), podemos determinar a intensidade luminosa e com
isso o iluminamento num determinado ponto.
O nível de Iluminamento E (Lux), pode ser obtido nos planos horizontal e vertical, sendo:
Fonte
de luz
I D
θ
D.cosθ h
d P
- No plano Vertical : EV = I(θ).sen3θ / d²
- No ponto P : EP = I(θ).cos3θ / D²
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Iluminâncias ou Iluminamentos podem ser determinados também em função:
- Da idade do observador;
- Da velocidade e precisão exigidas na operação;
- Da refletância da superfície onde se desenvolve a tarefa.
Exemplo:
Uma luminária modelo PL 700 MV, utilizando uma lâmpada vapor de mercúrio HPL-N
700 encontra-se 6 m acima do plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária:
a) Num ponto de foco direto ( θ=0).
b) Num ponto P1 com inclinação de 25° na luminária, em relação ao foco direto.
c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto.
r = 1,5 .1011 m
Sol I = 1400 W/m2
Terra
Psol = I . ∆S = I. 4.π
π.r2 = 1400 . 4 . 3,14 . ( 1,5 . 1011 )2 = 3,9564.1026 W.
ITAIPU possui 18 Máquinas Geradoras de 750 MW cada.
Pitaipu = 18 . 750 . 106 = 1,35.1010 W.
P Sol ≈ P ( 3.1016 Itaipus)
TRABALHO n° 3:
1. Uma luminária modelo PL 400 MV, utilizando uma lâmpada vapor de mercúrio HPL-N 400 encontra-se 5
m acima do plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária:
a) Num ponto de foco direto ( θ=0).
b) Num ponto P1 com inclinação de 25° na luminária, em relação ao foco direto.
c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto.
d) Num ponto P3 com inclinação de 65° na luminária, em relação ao foco direto.
2. Uma luminária modelo PL 400 MV, utilizando uma lâmpada mista ML 250 encontra-se 3,6 m acima do
plano de trabalho. Determinar a Iluminância desta luminária:
a) Num ponto de foco direto ( θ=0).
b) Num ponto P1 com inclinação de 30° na luminária, em relação ao foco direto.
c) Num ponto P2 com inclinação de 45° na luminária, em relação ao foco direto.
d) Num ponto P3 com inclinação de 60° na luminária, em relação ao foco direto.
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1. TABELA DE ILUMINÂNCIAS OU ILUMINAMENTOS MÉDIOS EM LUX.
2. CURVAS FOTOMÉTRICAS
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AULA 5 : ELETROTÉCNICA
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* 4500 Kcal / h 2,9
* 5250 Kcal / h 3,1
* 7500 Kcal / h 4,0
Congelador freezer 0,35 a 0,5
Exaustor doméstico 0,3
Ferro de passar roupas 0,4 a 1,65
Fogão residencial 4,0 a 12,0
Forno de microondas residencial 1,2
Geladeira doméstica 0,15 a 0,4
Lavadora de pratos residencial 1,2 a 2,7
Lavadora de roupas residencial 0,5 a 1,0
Liquidificador 0,1 a 0,25
Máquina de costura doméstica 0,06 a 0,15
Máquina de escrever 0,15
Moedor de lixo residencial 0,3 a 0,6
Secadora de roupas residencial 2,5 a 6,0
Secador de cabelo portátil 0,5 a 1,5
Televisor transistorizado 0,07 a 0,1
Torradeira 0,5 a 1,2
Torneira elétrica 2,5 a 3,2
Ventilador portátil 0,06 a 0,1
Computador – Scaner – Impressora 1
Tabela 4.2 – Valores Típicos do Fator de Potência, rendimento e do fator a (considerados na falta de dados do
fabricante).
Equipamento cosФ η a
Iluminação
Incandescente 1 1 1
Mista 1 1 1,4*
Vapor de sódio à baixa pressão (sempre aparelhos 0,85 0,7 a 0,8 1,6*
compensados)
* 18 a 180 W
Iodeto metálico
• 220V – 230 a 100 W 0,6 0,9 a 0,95 3,5*
• 380 V – 2000 W 0,6 0,9 3,5*
Aparelhos não Fluorescente
compensados • com starter – 18 a 65 W 0,5 0,6 a 0,83 3,2 a 2,4
(Baixo cosФ) • partida rápida – 20 a 110 W 0,5 0,54 a 0,8 3,7 a 2,5
Vapor de mercúrio 0,5 0,87 a 0,95 4,0*
* 220 V – 50 a 1000 W
Vapor de sódio à alta pressão 0,4 0,9 4,2*
* 70 a 1000 W
Iodeto metálico
• 220V – 230 a 100 W 0,85 0,9 a 0,95 2,4*
• 380 V – 2000 W 0,85 0,9 2,4*
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Fluorescente
Aparelhos • com starter – 18 a 65 W 0,85 0,6 a 0,83 1,9 a 1,4
compensados * partida rápida – 20 a 110 W 0,85 0,54 a 0,8 2,2 a 1,5
(Alto cosФ) Vapor de mercúrio 0,85 0,87 a 0,95 2,5*
* 220 V – 50 a 1000 W
Vapor de sódio à alta pressão 0,85 0,9 2,0*
* 70 a 1000 W
Motores Trifásicos de Gaiola ou Curto Circuito
Até 600 W 0,5 - 2,0
De 1 a 4 CV 0,75 0,75 1,8
De 5 a 50 CV 0,85 0,8 1,5
Mais de 50 CV 0,9 0,9 1,2
Aquecimento por Resistor 1,0 1,0 1,0
* Para certos aparelhos de iluminação, o fator a foi majorado para levar em conta as correntes absorvidas na partida.
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Tamanho nominal dos eletrodutos
mm 16 20 25 32 40 50 60 75 85
Pol 3/8 1/2 3/4 1 11/4 11/2 2 21/2 3
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95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85 -
150 50 60 75 75 85 85 - - -
185 50 75 75 85 85 - - - -
240 60 75 85 - - - - - -
AULA 6 – ELETROTÉCNICA
IB = PN . a . b . c . d. e. f (A)
PN .... Potência nominal de saída dos equipamentos alimentados pelo circuito - Tabela 4.1
b = f.u.........Fator de Utilização
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c = Fator de Demanda não se aplica a circuitos terminais - Tabela 5.1 e 5.2.
d = Fator que leva em conta o crescimento de carga no circuito, varia de 1
(crescimento nulo) a geralmente 1,25 (crescimento de 25%) – Deve ser criteriosamente
escolhido pelo projetista.
e = Fator aplicado aos circuitos de motores:
= 1,25 para circuito com um único motor.
= 1,25 aplicável ao maior motor, nos circuito que alimentam vários motores.
* Quando existires vários motores com a maior potência, apenas um deles é considerado
como o maior motor.
f = Fator relacionado com o tipo de alimentação do circuito. Tabela 4.3.
Quando tivermos no circuito condições diferentes de temperatura (ambiente ou do solo) ou
de agrupamento de condutores (mais de três condutores carregados) ou de eletrodutos,
devemos calcular a corrente fictícia de projeto, IB’:
IB ’ = IB / K
K ... Fator que leva em conta a temperatura, agrupamento de condutores e de eletrodutos e
será dado por: K = K1 . K2 . K3
K1 .. Fator de Correção de Temperatura - Tabela 8.5
K2.. Fator de Agrupamento de Condutores - Tabelas: 8.6, 8.7
K3.. Fator de Agrupamento de Eletrodutos - Tabelas: 8.9 e 8.10
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Tabela 5.1-FATORES DE DEMANDA PARA UNIDADES RESIDENCIAIS
Potência instalada de iluminação e tomadas (Kw) Fator de Demanda - c
0<P≤1 0,86
1<P≤2 0,75
2<P≤3 0,66
3<P≤4 0,59
3<P≤5 0,52
5<P≤6 0,45
6<P≤7 0,40
7<P≤8 0,35
8<P≤9 0,31
9<P≤10 0,27
P>10 0,24
Tabela 8.6 – Fatores de correção para agrupamentos de mais de um circuito ou mais de um cabo multipolar
instalados em eletrodutos ou calhas, ou agrupados sobre uma superfície.
Fatores de correção
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Disposição dos Número de circuitos ou cabos multipolares
cabos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16
Agrupados sobre uma 1 0,8 0,7 0,65 0,6 0,55 0,55 0,5 0,5 0,5 0,45 0,45 0,4
superfície ou contidos em
eletroduto ou calha
Camada 1 0,85 0,8 0,75 0,75 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,65
única contíguos
em 1 0,95 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9
parede espaçados
ou piso
Camada 0,95 0,8 0,7 0,7 0,65 0,65 0,65 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,55
única no contíguos
teto espaçados 0,95 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85
Tabela 8.7 - Fatores de agrupamento para mais de um circuito - cabos unipolares ou cabos multipolares
diretamente enterrados.
Distância entre cabos *(a)
Número de
circuitos Nula Diâmetro do 0,125m 0,25m 0,5m
cabo
2 0,75 0,80 0,85 0,80 0,90
3 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85
4 0,60 0,60 0,70 0,75 0,80
5 0,55 0,55 0,65 0,70 0,80
6 0,50 0,55 0,60 0,70 0,80
Tabela 8.10– Fatores de correção em função do número de eletrodutos enterrados ou embutidos e de sua
disposição.
Número de eletrodutos
dispostos horizontalmente 1 2 3 4 5 6
1 1,00 0,87 0,77 0,72 0,68 0,65
Número de eletrodutos 2 0,87 0,71 0,62 0,57 0,53 0,50
dispostos verticalmente 3 0,77 0,62 0,53 0,48 0,45 0,42
4 0,72 0,57 0,48 0,44 0,40 0,38
5 0,68 0,53 0,45 0,40 0,37 0,35
6 0,65 0,50 0,42 0,38 0,35 0,32
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O padrão norte-americano, ainda em uso no Brasil, consiste na utilização da escala AWG
“ American Wire Gage” de diâmetros e, a partir de determinado valor, na indicação de
seções normalizadas em unidades do sistema inglês.
A escala AWG é uma progressão geométrica, de diâmetros em polegadas relacionada com
os passos de estiramento dos fios; trata-se de uma escala retrocessiva, isto é, os números
diminuem com o crescimento dos diâmetros.
Acima de 4/0 são indicadas as seções em “circular mil” (cmil) ou em “103 circular mil”
(Kcmil); 1 circular mil é a área de um circulo cujo diâmetro é 1 milésimo de polegada.
1 cmil = 5,067 x 10-4 mm²
O IEC recomenda que as seções dos fios e cabos sejam expressas em milímetros quadrados,
de acordo com uma escala padronizada, já usada na maioria dos paises.
4. ELETRODUTOS OU CONDUÍTES.
Tubos destinados à construção de condutos elétricos.
5. CONDULETE.
Tipo especial de caixa de derivação para instalações aparentes, dotadas de tampa própia e
de partes roscadas para fixação direta de eletrodutos rígidos.
6. MOLDURA.
Conduto de instalação aparente destinado a ser fixado ao longo de paredes, compreendendo
uma base fixa com ranhuras para a colocação de condutores e uma tampa desmontável em
toda a sua extensão.
7. BANDEJA.
Conduto de instalação aparente, aberto em toda sua extensão, onde os condutores são
lançados.
8. CANALETA.
Conduto com tampas ao nível do solo removíveis em toda sua extensão. Podem conter
cabos isolados ou cabos embutidos em eletrodutos.
9. DUTO.
Tubo destinado à construção de condutos subterrâneos.
EXERCÍCIO
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c) Circuito de distribuição que alimenta um quadro de distribuição de motores,
trifásicos, 460 V, com 3 motores de 20 CV, 5 motores de 10 CV e 12 motores de 4
CV . (Resp: 182,47 A)
d) Circuito F-N de uma residência, alimentando:
- 6 pontos de luz (incandescente) de 100 W cada;
- 8 tomadas de uso geral de 100 VA cada, sendo de 110 V a tensão. (Resp: 10,836 A)
e) Circuito de distribuição que alimenta o quadro de um conjunto comercial; trifásico (3F
– N), 220 V, com as seguintes cargas ligadas ao quadro:
- 34 aparelhos de iluminação fluorescente, compensados, partida rápida, 4 X 40 W, cada;
- 53 tomadas de uso geral. 200 VA cada;
- 7 aparelhos de ar condicionado de 2,1 KW cada (potência de entrada);
- 2 chuveiros de 4,5 KW. (Resp: 209,016 A)
f) Circuito de distribuição que alimenta um quadro de distribuição de motores trifásicos
de 380 V, com 5 motores de 20 CV, 10 motores de 15 CV, 6 motores de 7,5 CV.
Considere que as alimentações dos motores são feitas através de 5 circuitos, com cabos
multipolares separados de 25 cm, com isolação XLPE, em único eletroduto, diretamente
enterrado e sob temperatura de 35 °C. (Resp: 619,746 A)
b) Circuito terminal: b = c = 1
IB = Pn.a.b.c.d.e.f = (4.65.15).2,2.1.1.1.1.4,5/1000 = 38,61 A.
Q.T IB
15 Luminarias com 4 lâmp. Fluoresc.de 40 W cada,
partida rápida (F-N) -220 V
43
c)
3 x 20 CV - 3Φ
IB1
Q.D.
IB 460 V
IB3
12 x 4 CV - 3Φ
460
IB1 IB2 IB3
V
40 CV 200CV 180 CV
b = c = 1 ( circuito terminal)
44
IB1 = Pn.a.b.c.d.e.f = (2.20.736).1,5.1.1.1.1.1,25/1000 = 55,2 A
IB2 = Pn.a.b.c.d.e.f = (5.40.736).1,5.1.1.1.1.1,25/1000 = 276 A
IB3 = Pn.a.b.c.d.e.f = (3.60.736).1,2.1.1.1.1.1,25/1000 = 198,72 A
d)
Q.D.
Residência
110 V 6 lâmp. incand. de 100 W cada
600 W = 0,6 KW
IB1 IB2
53 tomadas de uso geral – 200 V.A. cada
(220V)
Q.D.
3Φ IB3 7 condicionadores de ar de 2,1 Kw cada
220 V
( 220 V)
Circuito de Distribuição
IB4
IB
2 chuveiros de 4,5 Kw cada ( 220 V)
45
f)
IB1
IB2 5 x 15 CV = 75 CV
3Φ IB3
Circuito de Distribuição 3 x 20 CV = 60 CV
IB4
IB’ Q.D. 5 x 15 CV = 75 CV
380 V
IB5
5 circuitos 6 x 7,5 CV = 45 CV
46
AULA 7 – ELETROTÉCNICA
1. DISJUNTORES E FUSÍVEIS
47
3. PROTEÇÃO CONTRA OS CONTATOS INDIRETOS.
- O contato indireto ocorre quando uma pessoa toca uma massa ou um elemento metálico
que acidentalmente tenha sido posto sob tensão, o que pode acontecer devido a:
* contato entre um condutor vivo e a massa ou elemento metálico;
* arco entre um condutor vivo e a massa ou elemento metálico;
* corrente de fuga (natural) do equipamento.
A tensão de contato não deve ser superior a 50 V (considerando uma pessoa em condições
normais, seca, etc.) para evitar conseqüências perigosas sobre o organismo.
De uma forma simplificada, a Resistência de Terra Rt, pode ser calculada pela expressão:
Rt = 50 / Ia (Ω), sendo Ia a corrente que provoca a atuação do dispositivo de proteção do
circuito num tempo máximo de 5 segundos.
Para os dispositivos fusíveis e para os disjuntores usuais; Ia = 3 a 5 In.
Assim por exemplo, para um dispositivo de proteção de corrente nominal In = 30 A , com
Ia = 3 In = 90 A , a Resistência de Terra deveria valer: Rt = 50 / 90 = 0,55 Ω, o que é
praticamente impossível de se obter na prática.
Para um dispositivo a corrente diferencial residual (DR) pode ser Ia = 30 mA = 0,03 A .
Daí: Rt = 50 / 0,03 ≈ 1700 Ω, Isso mostra que o dispositivo DR garante a proteção contra
os contatos indiretos mesmo em condições bem desfavoráveis de aterramento.
A proteção contra choques elétricos pode ser feita através de Dispositivos Diferenciais
Residuais – DR, podem ser os DDR ou os IDR, conforme NBR 5410/90.
Os DR’s, de acordo com suas funções classificam em:
- Disjuntores Diferenciais Residuais e
- Interruptores Diferenciais Residuais.
48
(Ambos exercem a função de comando e proteção).
Dispositivos Diferenciais Residuais – DR. – São equipamentos que garantem a qualidade
da instalação, pois tais Dispositivos não admitem excessivas correntes de fuga, o que
contribui para a redução das perdas e melhoria na conservação da energia.
São destinadas somente as proteções contra fugas de corrente, choques elétricos e incêndio
de origem elétrica, salvando vidas. Não possuem Disjuntores acoplados. Ao utilizá-lo é
necessário instalação de disjuntores em série.
49
Ao contrário dos disjuntores termomagnéticos, a função principal dos interruptores
diferenciais (DR) é proteger as pessoas que utilizam a energia elétrica, e não a instalação.
Os principais problemas para o ser humano em relação à energia elétrica são os eventuais
choques. Estes ocorrem sempre que houver um contato com um condutor ou equipamento
energizado. Nesse instante, a pessoa passa a desempenhar o papel de meio condutor do
sistema para a terra.
Os efeitos dessa passagem de corrente elétrica através do corpo humano variam de um
simples susto a ferimentos graves, ou até mesmo a morte.
A falta para a terra também pode gerar faíscas e produzir incêndios. O interruptor
diferencial detecta toda a passagem de corrente para a terra e desliga o circuito elétrico, ou
seja, será útil tanto na proteção contra choques (proteção pessoal) como, também, contra
incêndios (proteção do patrimônio).
6. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no circuito. As
duas são de mesmo valor, porem de direções contrárias em relação à carga. Se chamarmos
a corrente que entra na carga de +1 e a que sai de -1, logo a soma das correntes será igual a
zero. A soma só não será igual a zero se houver uma corrente fluindo para a terra, como no
caso de um choque elétrico. A sensibilidade do interruptor, que varia de 30 a 500 mA, deve
ser dimensionada com cuidado, pois existem perdas para a terra inerentes à própria
qualidade da instalação.
7. INSTALAÇÃO
50
TRABALHO n° 4
b) É certo dizer que numa residência com tensão 220 V consome-se mais energia que uma
110 V?
f) Como você resguardaria sua casa das ações de descargas elétricas atmosféricas?
h) Se você comprasse uma residência construída já há alguns anos, como você saberia se a
rede elétrica tem problemas?
i) Com você escolheria lâmpadas corretas para utilização em suas instalações elétricas, com
tantas lâmpadas no mercado?
j) Quando você liga o chuveiro de sua casa e observa uma cintilação na rede elétrica, ou
mesmo quando você liga o liquidificador e verifica que há um chuvisco em sua TV, o que
fazer?
AULA 8 – ELETROTÉCNICA
1. ATERRAMENTOS ELÉTRICOS
• Obter uma resistência de aterramento a mais baixa possível, para correntes de falta à
terra.
51
• Manter os potenciais produzidos pelas correntes de falta dentro de limites de
segurança de modo a não causar fibrilação do coração humano, proporcionando
segurança às pessoas, animais e equipamentos.
• Fazer com que os equipamentos de proteção sejam mais sensíveis e se consiga
isolar rapidamente as falhas a terra.
• Proporcionar um caminho de escoamento para a terra de descargas elétricas
atmosféricas.
• Usar a terra como retorno de corrente no sistema MRT. (Massa em relação à Terra)
• Escoar as cargas estáticas geradas nas carcaças dos equipamentos.
• Dar continuidade permanente a um circuito elétrico.
ρ):
1.2 - Resistividade do solo (ρ
2. SISTEMAS DE ATERRAMENTO:
52
• Ser bom condutor de eletricidade
• Ser um material praticamente inerte às ações dos ácidos e sais dissolvidos no solo.
• Deve sofrer a menor ação possível da corrosão galvânica.
• Ter resistência mecânica compatível com a cravação e movimento do solo.
• Serem cobreadas para melhor desempenho.
2.2 - Classificação dos sistemas de baixa tensão em relação à alimentação e das massas
em relação a terra.
Segunda Letra: Especifica a situação das massas (carcaças) das cargas ou equipamentos
em relação à terra.
T – Massas aterradas com terra própria, isto é, independentemente da fonte.
N – Massas ligadas ao ponto aterrado da fonte.
I – Massa isolada, isto é, não aterrada.
53
Exemplos:
PE
PEN
54
Sistema de aterramento tipo TN-C-S
PEN
PE N
F
Sistema de aterramento TT
55
Sistema de aterramento IT
Impedância
considerável F
Terra Próprio
56
V
R Bateria
A
solo
Eletrodo de Terra
Cano de água
Rt
Resistência de Terra
V = ( R + Rt ) . I Rt = (V/I) – R
5m 5m I - V1/I1 = R1 = RA + RB
I2 II- V2/I2 = R2 = RA + RC
III- V3/I3 = R3 = RB + RC
I1
B C
I3 I + II = R1 + R2 = 2. RA + RB +RC
V1 V2
R1 + R2 = 2.RA + R3
V3 RA = (R1 + R2 - R3) / 2
5m
Para uma instalação predial, a norma P-NB-615 estabelece a seguinte fórmula para o
Número de Descidas no Aterramento de um Pára – Raio:
57
N........Número de descidas (inteiro).
h.........Altura da edificação (m).
A ........Área da edificação (m²).
p..........Perímetro da edificação (m).
Usar o critério que levar ao maior número.
5 Ω ≤ R do Eletrodo de Terra ≤ 25 Ω
3.2- Tensão de Passo: È a diferença de potencial existente entre os dois pés à distância de
1m.
Trabalho n° 5 :
5.1 - Raio: É uma gigantesca faísca elétrica, dissipada rapidamente sobre a Terra, causando
efeitos danosos.
5.2 - Relâmpago: É a luz gerada pela arco elétrico do raio.
5.3 - Trovoada: É o ruído (estrondo) produzido pelo deslocamento do ar devido ao súbito
aquecimento causado pela descarga.
A descarga elétrica atmosférica se dá devido ao rompimento da rigidez dielétrica do ar.
58
O Brasil é o campeão de descargas elétricas atmosféricas, são cerca de 100 milhões de raios
anuais.
Nosso país propicia a formação de cúmulos nimbos (nuvens negras no formato de um
cogumelo atômico), que concentra grande quantidade de energia armazenada.
A primeira descarga elétrica que ocorre vêm da nuvem para a terra, chamada de descarga
piloto (líder) numa velocidade de 1500 Km/s, logo após, da terra para a nuvem sobe a
descarga principal (retorno) com velocidade de 30000 Km/s, com correntes elevadíssimas,
da ordem de 2000 a 200000 A, porém podem ocorrer outras descargas chamadas de
descargas múltiplas, da ordem de 1000 A.
59
R ≈√3 . H
H
Sua ação ativa (dinâmica) é produzida pelos elementos radioativos que bombardeiam o ar,
ionizando-o. Esta ação radioativa ocorre permanentemente durante toda a vida útil do pára-
raio.
Os pára raios radioativos foram abolidos no Brasil em razão de sua zona de proteção não
ser assim tão maior que o Franklin e devido aos riscos de instalação, manutenção e
armazenamento dos materiais radioativos (Rádio 266).
1- Objetivos:
1°. Proporcionar segurança a pessoas e animais; atua somente com falha de isolação do equipamento.
2°. Ligar a instalação elétrica a Terra, tornando-a num condutor de corrente de
desequilíbrio; atua constantemente no circuito.
3°. Fazer fluir para o solo a corrente de descarga atmosférica; atua somente no período de duração da
descarga.
4°. Buscar um ponto de referência para circuitos eletrônicos; atua permanentemente como potencial
referência.
5°. Fazer o solo ser um condutor de retorno da corrente elétrica; atua constantemente no circuito.
60
1°. Proporcionar segurança a pessoas e animais e dar proteção aos equipamentos.
2°. Buscar uma referência de potencial elétrico.
3°. Dar continuidade permanente a um circuito.
A Resistividade Elétrica do Solo está relacionada com tipo de solo (argiloso, arenoso
etc..), porém uma única medida da resistividade não caracteriza o tipo de solo.
Tensão de Passo.... DDP. entre dois pontos de contato no solo, separados pela distância
de1m. Na linha monofilar a tensão de passo é a grandeza mais importante.
Tensão de Toque.....DDP. entre a tomada de terra a 1m do pé da pessoa em contato com a
estrutura condutora qualquer.Resistência de Aterramento está relacionada com a
dificuldade de condução da corrente pelo solo e no Método de Wenner para solo
homogêneo pode ser determinada por:
ρ = 2.π. a .R
Potencial de Transferência.....Ação de um condutor enterrado no solo em interferir em
outros aterramentos, na distribuição de potenciais e espalhamento da corrente elétrica pelo
solo.
A Indutância de Aterramento terá maior importância quando se tratar de aterramentos de
descargas elétricas atmosféricas, cujo efeito indutivo pode ser considerável.
O Método de Wenner mostra que a corrente espalha para o solo com penetração máxima
igual à distância entre os eletrodos de entrada e saída da corrente.
Espalhamento da corrente elétrica pelo solo homogêneo:
61
I
J = I/S = I/2πr²
E = ρJ = ρI/2πr²
r Ex Vp = E.r = ρI/2πr
J(z) P
J(z=0) S
1 superfície z
I I
O
0,58 42% de I já se dissipou para o solo
d d
0,35 65% de I já se dissipou
para o solo
0,009 z
0 2d/3 d 2d z
A corrente penetra numa distância praticamente igual à que separa os eletrodos de entrada e
saída de corrente, se queremos profundidades maiores devemos aumentar a distância entre
os eletrodos.
Método de Wenner: ρ = 2.π
π.a . V/I
ρ ρa (Resistividade aparente)
Solo Heterogêneo
Solo Homogêneo
a(m) a(m)
3ª camada ρ3
∞
Modelo Físico para solo
ρI/2π
V =ρ π.{ ∫ J0(mr)e-mzdm + ∫ A(m)J0(mr)e-mzdm + ∫ B(m)J0(mr)e-mzdm} heterogêneo de 2 camadas
62
Solo homogêneo parcelas adicionais de heterogeneidade
ρa ρ2>ρ1 (K>0)
ρ2 - ρ1
K=
ρ1 ρ2 + ρ1
ρ2<ρ1 (K<0)
0 a
Com uma Curva Experimental, obtida com trechos crescentes e decrescentes, superpomos
às Curvas Padrão e Auxiliar do Método Gráfico de YOKOGAWA, fazendo comparações e
ajustes, conseguimos levantar os dados que levam à estratificação do solo, porém, podemos
incorrer a alguns erros de ordem prática. Estes erros podem ser analisados pelo Programa
Computacional AFERE, que compara a curva (ρ ρa x a) teórica com a curva (ρ ρa x a)
experimental (considerada exata).
R aterramento (solo homogêneo) = R eletrodo (metal) + R contato (compactação do solo = f (construção)) + R solo
0 haste
R Total = R contato + R solo
L.F. ρhaste<<<ρsolo
63
R2hastes próximas > ½.Rhaste única R2hastes próximas = ½.Rhaste única + Rmútua
Solos Heterogêneos:
As resistividade e espessuras das camadas do solo alteram a distribuição da corrente.
Métodos para Cálculo da Resistência e Potencias de Aterramento:
- Eqüipotencialidade.
- Distribuição Uniforme de Corrente.
R1cabo = ρ/π
πL[Ln(2L/√
√2ah)-1] h...profund. do cabo em relação ao solo L...compr. do cabo a ...raio do cabo
L>>>a L>>>h
64
Vsup.(1haste)
ρ2<ρ1
d
-
Os potenciais de superfície decrescem mais rapidamente quanto mais rápido nos
afastamos do aterramento.
Haste Vertical: Já nos primeiro metros apresenta um decréscimo rápido nos potenciais de superfície, podendo gerar tensões de
passo perigosas.
Cabo cilíndrico: Decréscimo do potencial é mais suave até sua extremidade, a partir daí o potencial decresce rapidamente
podendo causar tensões de passo perigosas e mais acentuadamente é o decréscimo do potencial na direção transversal do cabo.
Anel Horizontal: Na superfície acima do mesmo a queda do potencial é suave e a partir daí cai acentuadamente podendo
aparecer tensões de passo perigosas.
I 2 a 200 KA
Elevados valores de Correntes com Pequenas Variações Temporais são
as Características de uma Descarga Elétrica Atmosférica
t
1 a 5 µs 20 a 100µs
R1haste
65
- Não são todos os aterramentos que permitem a ionização do solo.
- Se as dimensões do aterramento forem tais que a descarga se divide de tal forma a
não produzir campos elétricos acima da rigidez dielétrica, não haverá ionização do
solo.
- Quando existe a ionização do solo a resistência de aterramento decresce durante a
descarga atmosférica ( Rdinâmica).
I V I
a a a
ρa = 2π
πaV/I
Aparelhos de Medição:
V e I – Voltímetro e Amperímetro- Fonte com transformador ou grupo motor gerador.
V/I – Terrômetro analógico ou digital com três ou quatro pontas.
66
Rede de energia elétrica ou grupo motor gerador
A
I V I
a a a
I Vx I
x
Patamar
V
0 X
As curvas dos potenciais de superfície devem ter um patamar bem definido. Se isto não
ocorrer, devemos colocar a haste auxiliar mais longe.
67
Regras relativas ao patamar:
1°- Fincar a haste auxiliar e levantar a curva Vx x X ;
2°- Encontrando o patamar temos Ra = Vpatamar/I
3°- Não encontrando o patamar, colocar a haste auxiliar mais longe e levantar nova curva,
repetir o processo até encontrar o patamar.
4°- No levantamento de Vx x X as distâncias não precisam ser precisas, podendo até ser
obtidas por passos, o importante é obter o patamar.
5°- A direção e o sentido de X é da haste de aterramento que desejamos medir para a haste
auxiliar.
6°- A Tomada de Terra, na área do Aterramento que desejamos medir, deve ser sempre na
sua extremidade mais próxima da haste auxiliar.
7°- Se a curva começar com valores pequenos, não confundir com o patamar, ela deve
crescer até atingir o patamar.
I
x
Patamar
R
0 X
68
Método dos três Pontos:
A
5m 5m I - V1/I1 = R1 = RA + RB
I2 II- V2/I2 = R2 = RA + RC
III- V3/I3 = R3 = RB + RC
I1
B C
I3 I + II = R1 + R2 = 2. RA + RB +RC
V1 V2
R1 + R2 = 2.RA + R3
V3 RA = (R1 + R2 - R3) / 2
5m
Os resultados obtidos neste método são aproximados, porém pode dar uma boa idéia de
como a os valores de resistência das hastes do aterramento estão se comportando com o
passar do tempo (manutenção).
Normalização:
- Fio Terra: Ligação elétrica entre ao aterramento e aquilo que queremos aterrar;
- Ponto T: Tomada de terra;
- Ponto A: Ponto de aterramento na peça a ser aterrada.
Exemplos do caso 1:
- Aterramento de um chuveiro metálico
Errado: Levar a tomada de terra para longe do aparelho, por exemplo um jardim
distante.
69
Certo: Levar a tomada de terra para uma malha de terra no próprio contra piso do
banheiro e isolá-la com uma camada impermeabilizante no próprio baldrame.
- Edifício
Errado: Concentrar o aterramento em pequenas regiões.
Certo: Espalhar o aterramento por toda a região que se quer proteger (fazer um anel no
contra piso de cada andar e interligá-los, levando-os ao anel horizontal aterrado na base
do edifício).
- Indústria
Errado: Aterramento localizado levado pelo fio Terra aos aparelhos como se fosse um
fio Fase.
Correto: Diluir o aterramento ao longo de um anel em torno da construção e ligando as
tomadas de terra ao longo do anel.
Exemplos do caso 2:
- Pára raios com fio terra muito extenso
ou
ddp (fioterra)
70
Estudadas pela Área da Compatibilidade Eletromagnética nos projetos industriais
(avanço da eletrônica de potência e informática).
TRABALHO nº 6
1. Vivemos dentro de um capacitor gigante, onde as placas são a superfícies da Terra, com
carga - Q e a ionosfera, uma camada condutora na atmosfera, a uma altitude h = 60 km,
carregada com carga + Q. Sabendo que nas proximidades do solo junto à superfície da
Terra, o módulo do campo elétrico médio é de 100 V/m e considerando h << raio da Terra(
6400 km). Determine a capacitância deste capacitor gigante e a energia elétrica
armazenada.
Considere 1/(4πε) = 9,0 × 109 Nm² /C².
3. Durante uma tempestade, um raio atinge um ônibus que trafega por uma rodovia.
71
Pode-se afirmar que os passageiros:
a) não sofrerão dano físico em decorrência deste fato, pois os pneus de borracha asseguram
o isolamento elétrico do ônibus.
b) serão atingidos pela descarga elétrica, em virtude da carroceria metálica ser boa
condutora de eletricidade.
c) serão parcialmente atingidos, pois a descarga será homogeneamente distribuída na
superfície interna do ônibus.
d) não sofrerão dano físico em decorrência deste fato, pois a carroceria metálica do ônibus
atua como blindagem.
e) não serão atingidos, pois os ônibus interurbanos são obrigados a portar um pára-raios em
sua carroceria.
4. Um raio entre uma nuvem e o solo ocorre devido ao acúmulo de carga elétrica na base da
nuvem, induzindo uma carga de sinal contrário na região do solo abaixo da nuvem. A base
da nuvem está a uma altura de 2 km e sua área é de 200 km². Considere uma área idêntica
no solo abaixo da nuvem. A descarga elétrica de um único raio ocorre em 10-3s e apresenta
uma corrente de 50 kA.
Considerando ε = 9 x 10-12 F/m, responda:
a) Qual é a carga armazenada na base da nuvem no instante anterior ao raio?
b) Qual é a capacitância do sistema nuvem-solo nesse instante?
c) Qual é a diferença de potencial entre a nuvem e o solo imediatamente antes do raio?
72
AULA 9 – CEMIG – NORMA ND 5.1
1. CAMPO DE APLICAÇÃO:
2. DEFINIÇÕES:
73
A entrada de serviço abrange, portanto, o ramal de ligação e o padrão de entrada da unidade
consumidora.
3. TIPOS DE FORNECIMENTO
3.1 - Classificação:
74
TIPO C: Fornecimento de energia a 3 fios (2 fases – Neutro)
• Abrange as unidades consumidoras urbanas, com carga instalada ≤ 75 KW, que não
constem:
- Os aparelhos vedados aos fornecimentos do Tipo A, se alimentados em 127 V ;
- Motores monofásicos com Pn > 5 CV alimentados em 254V,
75
D=a+b+c+d+e+f (KVA) Onde:
b = b1 + b2 + b3 + b4 + b5
* ......Caso haja mais de um maior aparelho, considerar apenas um como sendo o maior
aparelho.
76
TABELA 10 – POTÊNCIAS MÉDIAS DE APARELHOS ELETRODOMÉSTICOS E
DE AQUECIMENTO
Nota: Valores válidos para aparelhos até 12000 BTU/h, ligados em 127 V ou 220 V e para
aparelhos acima de 14000 BTU/h ligados em 220 V.
77
TABELA 12 – FATORES DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS –
UNIDADES CONSUMIDORAS RESIDENCIAIS
78
TABELA 14 – FATORES DE DEMANDA DE FORNOS, FOGÕES ELÉTRICOS - GRILL
Notas: Considerar para a potência destas cargas KW = KVA (fator de potência unitário)
Número de aparelhos Fator de Demanda (%) Número de aparelhos Fator de Demanda (%)
1 100 16 43
2 92 17 42
3 84 18 41
4 76 19 40
5 70 20 40
6 65 21 39
7 60 22 39
8 57 23 39
9 54 24 38
10 52 25 38
11 49 26 a 30 37
12 48 31 a 40 36
13 46 41 a 50 35
14 45 51 a 60 34
15 44 61 ou mais 33
Notas: Aplicar os fatores de demanda à carga instalada determinada por grupo de aparelhos
separadamente.
Considerar KW = KVA (fator de potência unitário) para aparelhos de aquecimento; para os
demais, considerar KVA = KW /0,85.
No caso de hotéis, o consumidor deve verificar a conveniência de aplicação desta tabela ou
de fator de demanda igual 100%.
79
80
81
5. EXEMPLOS DE DETERMINAÇÃO DE CARGA INSTALADA
. Fornecimento deve ser a 2 fios, sendo a entrada de serviço dimensionada pela faixa A2 ( 5 < CI < 10 KW ).
82
01 Máquina de lavar roupas 1000 1000
01 Conjunto som 100 100
01 Liquidificador 200 200
01 Batedeira 100 100
01 Enceradeira 300 300
01 Ferro de passar roupa - automático 1000 1000
01 Condicionador de ar 8500 BTU / h 1300 1300
TOTAL GERAL 13230W = 13,23 KVA
. O fornecimento deve ser a 3 fios, sendo a entrada de serviço dimensionado pelo tipo B ou pelo tipo C faixa
C1 ( 10 < CI < 15 KW).
83
6.2 - Residência
. Determinação da carga instalada – CI
Quantidade Descrição Potência ( W )
Unitária Total
15 Lâmpada incandescente 60 900
05 Lâmpada incandescente 100 500
02 Aquecedor de água p/ acumulação de 80 L 1500 3000
01 Freezer vertical 300 300
01 Geladeira 250 250
03 TV em cores 300 900
01 Ferro de passar roupa - automático 1000 1000
02 Condicionador de ar tipo janela ( 8500 BTU/h) 1300 2600
01 Máquina de lavar roupas 1000 1000
01 Máquina de secar roupas 3500 3500
01 Máquina de lavar louças 1500 1500
01 Enceradeira 300 300
01 Exaustor 150 150
01 Conjunto som 100 100
01 Chuveiro 220 V 6000 6000
01 Aspirador de pó 600 600
TOTAL GERAL CI 22600 W
O fornecimento deve ser a 4 fios, sendo o dimensionamento de entrada de serviço feito pela demanda
provável.
84
01 Esmeril 1 cv – 1 φ 1100 1100
04 Furadeira 2 cv – 1 φ 2070 8280
02 Dobradeira 7,5 cv – 3 φ 6900 13800
01 Geladeira 250 250
TOTAL GERAL CI 69300 W
. O fornecimento deve ser feito a 4 fios, sendo o dimensionamento da entrada de serviço feito pela demanda
provável.
.Cálculo de demanda – D...............D = a + b + d + e
• Demanda de iluminação – ver tabela 13
- a = 100% CI = 0,9 KVA
• Demanda de aparelhos eletrodomésticos – ver tabela 15
- b = b1 + b5 = 4,4 + 0,25/0,85 = 4,6941KVA
• Demanda de motores - ver tabela 16 e 17
- Total de motores: 11 unidades.
- Motor 3φ 01 x 10 CV ⇒ 1 x 6,46 = 6,46 KVA
02 x 7,5 CV ⇒ 2 x 4,87 = 9,75 KVA
85
TRABALHO n° 7
2. Oficina (serralheria)
86
AULA 10 – ELETROTÉCNICA APLICADA
9m 11,4m
3m
6,7m
Circulação
Sala de educação física
4m
7m 7m
Lâmpada Compri- Largura Área Índice Fator de Fator de Nível de Fluxo Fluxo por N°
Local vapor de mento (m) S(m²) do deprecia- Utilização ilumina- total lâmpada f Lâmpadas
mercúrio(W) (m) local ção (Fu) mento E F (lm) (lm) N = F/f
(Fd) (Lux)
Quadra 700 36 18 648 F 0,65 0,55 200 362517 35000 10 ou 12
400 36 18 648 F 0,65 0,55 200 362517 22000 16 ou 18
Arqui- 400 37 4 148 J 0,65 0,39 250 145956 22000 7 ou 8
bancada 250 37 4 148 J 0,65 0,39 250 145956 12600 12
F = E.S/(Fu.Fd)
Fonte de consulta: Instalações Elétricas – Julio Niskier – A . J. Macintyre
Cálculo do iluminamento E (Lux) θ).cos³θ
E = I(θ θ/d²
Para a Arquibancada:
250 W............ E = 440.12600.1/(1000.6,7²) ≈ 130 Lux
Conclusão:
Utilizaremos para a Quadra:
• 12 lâmpadas vapor de mercúrio 700 W ou 18 lâmpadas vapor de mercúrio 400 W.
Utilizaremos para a Arquibancada:
• 8 Lâmpadas vapor de mercúrio 400 W ou 12 Lâmpadas vapor de mercúrio 250 W.
87
Assim o fator decisivo na escolha será puramente econômico.
TABELAS UTILIZADAS NAS FONTES DE CONSULTA: Tabelas já conhecidas anteriormente.
AULA 11 - ELETROTÉCNICA
Subestação
Alimentação em A . T.
2%
Circuito de Distribuição
3% 5%
Quadro Geral
Alimentação em B. T.
Instalações alimentadas a partir da rede de alta tensão, isto é a partir da subestação:
• Iluminação e tomadas: 6%
88
• Motores, fornos, etc: 8%
Instalações alimentadas diretamente em rede de baixa tensão:
• Iluminação e tomadas: 3%
• Motores, fornos, etc: 5%
Para qualquer caso a queda de tensão do quadro terminal até o equipamento consumidor,
deverá ser de no máximo 2%.
Para o dimensionamento do condutor, pode-se adotar o procedimento a seguir, conhecendo-
se:
• Material do eletroduto, se magnético ou não- magnéticos.
• Corrente de projeto IB em ampères.
• O fator de potência, cosφ.
• A queda de tensão admissível para o caso, em porcentagem (%).
• O comprimento do circuito L ( em Km).
• A tensão entre fases U ( em V)
Calcula-se:
• A queda de tensão admissível, em volts, ∆U = (%) . U.
• Dividindo ∆U por (IB.L), tem –se a queda de tensão em volts ( V / A.Km).
89
Tabela 4.23 – Soma dos produtos: Potência (W) x Distância (m) – U =110 V
% de queda de tensão
Condutor (mm²) 1% 2% 3% 4%
Σ [P(W) x L (m) ]
1,5 5263 10526 15789 21052
2,5 8773 17546 26319 35092
4 14036 28072 42108 56144
6 21054 42108 63162 84216
10 35090 70100 105270 140360
16 56144 112288 168432 224576
25 87725 175450 263175 350900
35 122815 245630 368445 491260
50 175450 350900 526350 701800
70 245630 491260 736890 982520
95 333355 666710 1 000065 1 333420
120 421080 842160 1 263240 1 604320
150 526350 1 052700 1 579050 2 105400
185 649165 1 298330 1 947495 2 596660
240 842160 1 684320 2 526480 3 368640
300 1 052700 2 105400 3 158100 4 210800
400 1 403600 2 807200 4 210800 5 614400
500 1 754500 3 509000 5 263500 7 018000
Tabela 4.24 – Soma dos produtos: Potência (W) x Distância (m) – U = 220 V
% de queda de tensão
Condutor (mm²) 1% 2% 3% 4%
Σ [P(W) x L (m) ]
1,5 21054 42108 63163 84216
2,5 35090 70180 105270 140360
4 56144 112288 168432 224576
6 84216 168432 253648 336864
10 140360 280720 421080 501440
16 224576 449152 673728 898304
25 350900 701800 1 052700 1 403600
35 491260 982520 1 473780 1 965040
50 701800 1 403600 2 105400 2 807200
70 982520 1 965040 2 947560 3 930080
95 1 333420 2 666840 4 000260 5 333680
120 1 684320 3 368640 5 052960 6 737280
150 2 105400 4 210800 6 316200 8 421600
185 2 596660 5 193320 7 789980 10 360640
240 3 368640 6 737280 10 105920 13 474560
300 4 210800 8 421600 12 632400 16 843200
400 5 614400 11 228800 16 843200 22 457600
500 7 018000 14 036000 21 054000 28 072000
90
2. EXERCÍCIOS
2.2 -Em um prédio de apartamentos temos uma distribuição de carga tal como indica a
figura abaixo:
8m 16m
10m 6m 10m 5m
4m 4m 4m
1 4
150W 200W 150W 100W 60W 100W 600W
3
2
1000W
1500W Quadro
Terminal
Alimentador
Trifásico 30m
∆U=1%
Quadro Geral
91
e) Alimentador geral: 1500 + 150 + 200 + 150 + 100 + 60 + 100 + 600 + 1000 = 3860 W, como o
alimentador deve ser trifásico, e admitindo fases balanceadas, podemos dividir a carga por 3 e aplicar
a tabela 4.23, então :
3860/3 = 1286,6 W, assim P x L = 1286,6 x 30 = 38600 W x m, Sn = 16 mm². Assim: 4 #16 mm².
2.3 -Resolver:
Um circuito trifásico em 380V, com 100 m de comprimento, alimenta um quadro
terminal, e este serve a diversos motores. A corrente nominal total é de 280 A.
Pretende-se usar eletroduto de PVC. Dimensionar os condutores do circuito de
distribuição, desde o quadro geral até o quadro terminal.
AULA 12 – ELETROTÉCNICA
2. ESCOLHA DE UM MOTOR:
Tabela 6.2- Considerando a velocidade como fator primordial
Velocidade aproximadamente Corrente Alternada Corrente Contínua
constante, desde a carga zero até a Motor de indução de rotor em Motor shunt
plena carga. gaiola ou síncrono.
Velocidade semi-constante, da Motor de indução com elevada Motor compound
carga zero até a plena carga. resistência do rotor.
Velocidade variável, decrescente Motor de indução com a resistência Motor série
com o aumento da carga. do rotor ajustável.
92
• Trifásicos: I(ampères) = P(CV) x736 / (√
√3 x U x cosφ
φ x η)
4. CONJUGADO DO MOTOR ELÉTRICO
Conjugado M exercido sobre seu eixo, também denominado momento motor ou torque
( Kgf.m) é relacionado por: P(CV) = M. n / 716 n...... rpm
Tabela 6.5 – Valores do conjugado máximo de partida em % do conjugado de plena
carga.
Potência em Velocidade síncrona (rpm)
regime contínuo 3600 1800 1200 900
1 HP 333 270 234 -
2 HP 250 275 225 200
3 HP 250 248 225 225
5 HP 202 225 225 225
7,5 HP 215 215 215 215
10 HP 200 200 200 190
15 HP 200 200 200 190
20 HP a 25 HP 200 200 200 190
≥ a 30 HP 200 200 200 190
Exemplo: Uma máquina operatriz de 20 CV será acionada por um motor de indução de 220
V, 3Φ, 60 Hz, cosφ= 0,8 e η = 0,96, letra-código F. Qual será a corrente de partida?
93
a) Calculemos a corrente nominal: In =P .736/U.√√3.cosφ
φ.η
η=20.736/220.√3.0,8.0,96 =
50,3 A
b) Pela tabela 6.6, adotamos KVA/CV = 5, Ip será:
Fator de serviço (FS): É o fator que, multiplicado pela potência nominal, conduz ao valor
de uma potência tolerável para períodos não muito longos de funcionamento.
94
A) Os motores partem isoladamente, não simultaneamente:
Ialimentador ≥ 1,25 ΣIn(motores que partem simultaneamente) + (F.D.) x Σ In(dos motores restantes)
95
5 13,7 7,9 1720 0,83 2,07 7 200 0,83
7,5 20,6 11,9 1735 0,81 3,1 7 200 0,84
10 26,6 15,4 1740 0,85 4,11 6,6 190 0,86
15 45 26 1760 0,75 6,12 7,8 190 0,86
20 52 28,8 1760 0,86 7,98 6,8 220 0,88
25 64 35,5 1760 0,84 9,97 6,7 230 0,90
30 78 43,3 1760 0,83 11,97 6,8 230 0,90
40 102 56,6 1760 0,85 15,96 6,7 215 0,91
50 124 68,6 1760 0,86 19,95 6,4 200 0,92
60 150 83,3 1765 0,86 23,87 6,7 195 0,92
75 182 101,1 1770 0,86 29,75 6,8 200 0,92
100 244 135,4 1770 0,87 39,67 6,7 200 0,92
125 290 160,9 1780 0,87 49,31 6,5 250 0,94
150 350 194,2 1780 0,87 59,17 6,8 270 0,95
9. EXERCÍCIOS:
96
10. DIMENSIONAMENTO COM BASE NA QUEDA DE TENSÃO
Circuitos monofásicos:
ρ(I1.L1.cosφ
S = 2ρ φ1 + I2.L2.cosφ
φ2 + .......+In.Ln.cosφ
φn = 2Σ
Σ(I.L.cosφ
φ)
u 56.u
Circuitos trifásicos:
S = √3ρ
ρ(I1.L1.cosφ
φ1 + I2.L2.cosφ
φ2 + ......+In.Ln.cosφ
φn = √3.Σ
Σ(I.L.cosφ
φ)
u 56.u
Sendo:
S........seção do condutor (mm²)
I.........intensidade da corrente aparente (A)
L........comprimento do trecho onde passa a corrente de intensidade I.
u.........queda de tensão absoluta em V. Por ex. 0,02 x 220V = 4,4 V
Exemplos:
97
10m 12m 6m 8m
E
A B C D
M1 M2 M3 M4
Solução:
a) b) c)
98
12m 15m 16m 9m
E
A B C D
M1 M2 M3 M4
Solução:
a) b) c)
99
AULA 13 – ELETROTÉCNICA APLICADA
Data:____/____/____ Observação:
Obra:_____________________________________________
Endereço:__________________________________________
Engenheiro:________________________________________ Valor Total Estimado: R$__________
Proprietário:_______________________________________
ÍTEM DESCRIÇÃO Unidade Quantidade Preço Unitário Preço Total
(R$) (R$)
01 caixa 2x4 chapa 18 peça
02 caixa 4x4 chapa 18
03 fio de cobre rígido 1,5 mm² com isolação 750V metro
04 fio de cobre rígido 2,5 mm² com isolação 750V
05 fio de cobre rígido 4,0 mm² com isolação 750V
06 fio de cobre rígido 6,0 mm² com isolação 750V
0 fio de cobre rígido 10 mm² com isolação 750V
07 Fita plástica isolante 19 mm x 20m
08 Tubo PVC marrom soldável ½ classe 12
09 Tubo PVC marrom soldável ¾ classe 12
10 Interruptor simples com placa 1100
11 Interruptor de 3 seções com placa 3106
12 Curva PVC marrom soldável 90 LL 20mm
13 Lâmpada incandescente 40Wx220V
14 Lâmpada incandescente 60Wx220V
15 Lâmpada incandescente 100Wx220V
16 Lâmpada fluorescente de 20W luz do dia
17 Lâmpada fluorescente de 40W branca fria
18 Lâmpada fluorescente de 40W extra luz do dia
19 Luminária calha fechada branca 2 x 20 W
20 Luminária calha fechada branca 2 x 40 W
21 Luminária calha fechada branca 4 x 40 W
22 Soquete para lâmpada fluorescente com porta
starter
23 Soquete para lâmpada fluorescente sem porta
starter
24 Starter SF2 20W
25 Starter SF4 40W
26 Reator convencional 1x40Wx220V
27 Reator convencional 2x20Wx220V
28 Reator de alto fator de potência para lâmp.
Fluoresc. 40 Wx220V
29 Reator de alto fator de potência para lâmp. Vapor
de mercúrio 125Wx220V
30 Lâmpada vapor de mercúrio 125Wx220V
31 Tomada bipolar redonda com placa 5100
32 Cola PVC de 100 ml tubo
33 Disjuntor termomagnético unipolar de 15 A
34 Disjuntor termomagnético bipolar de 30 A
35 Disjuntor termomagnético tripolar de 50 A
36 Caixa fundo móvel dupla chapa 18
100
37 Tomada bipolar + terra redonda com placa 54314
38 Luminária HPQ 605
39 Soquete para Lâmpada incandescente sem chave
40 Soquete para Lâmpada incandescente com chave
41 Poste tubo de aço 2 3/8 para iluminação
42 Pulsador de campainha com placa 1102
43 Campainha externa 220V tipo cigarra
44 Condulete tipo E 3/4
45 Curva 90° curta de ferro zincado
46 Luva de ferro zincado para conduíte 3/4
47 Caixa de passagem 20x20x10cm chapa 18
48 Grampo para haste cooperweld 3/4
49 Haste para terra cooperweld 3/4x3m
50 Refletor beed 12 com rosca E.27
51 Soquete de porcelana rosca E.40
52 Centro de distribuição 12/18 disjuntores + chave
geral trifásica + barramentos
53 Centro de distribuição 24/30 disjuntores + chave
geral trifásica + barramentos
54 Cabo de cobre 50 mm² com isolação 750 V
55 Cabo de cobre 75 mm² com isolação 750 V
56 Interruptor paralelo com placa 1101
57 Interruptor intermediário com placa 1101
58 Base para globo 4” comum
59 Globo de vidro modelo Brasil
60 Cano galvanizado de 2”
61 Lâmpada mista 160Wx220V
62 Braçadeira tipo D ¾
63 Braçadeira tipo U ¾
64 Bucha e arruela de ferro esmaltada 3/4
65 Condulete tipo E ¾ com interruptor 1000
66 Condulete tipo E ¾ com tomada
67 Condulete tipo T ¾
68 Condulete tipo X ¾
69 Caixa CEMIG monofásica completa
70 Caixa CEMIG trifásica completa
71 Arame galvanizado n° 14 Kg
72 Caixa metálica de teto hexagonal
73 Caixa octogonal 4”
74 Tampa de telefone
75 Chuveiro elétrico 5400Wx220V
76 Relê de bimetálico de sobrecarga
77 Fusível diazed de 15 A
78 Transformador trifásico 150 KVA
79 Lâmpada vapor de sódio 400 Wx220V
TOTAL
R$
101
AULA 14 – ELETROTÉCNICA APLICADA
AULA 15 - ELETROTÉCNICA
- A determinação da potência do motor para este tipo de carga é o mais simples, pois se
conhecemos a potência que a carga consome é só especificar um motor de potência
igual ou ligeiramente maior. Neste caso, a temperatura não é uma preocupação, pois o
motor já esta projetado para suportar o aquecimento normal.
- Quando não se conhece a potência que a carga consome, torna-se um pouco mais difícil
a determinação. Deve-se proceder a cálculos teóricos ou utilizar fórmulas empíricas
(obtidas experimentalmente).
- Os casos mais comuns são os seguintes:
P = γ .Q . H . 10-3 [KW]
ηbomba.η
ηtransm.
Q.........vazão......m3/s
102
γ..........peso específico......N/m3
H.........altura de elevação......................m......H= H1 + H2 + H3 + H4
H1.......altura de aspiração – sucção.......m
H2.......altura de impulsão – recalque.....m
H3.......pressão de impulsão – perdas nas tubulações.......m
H4.......pressão de impulsão – assegura determinada velocidade à saída do tubo.......m
ηbomba..........rendimento da bomba
bomba de êmbolo.................................0,8 a 0,9
bomba centrifuga..................................0,5 a 0,8
bomba centrifuga de baixa pressão.......0,3 a 0,6
ηtransm ......rendimento da transmissão
P= v . h .10-3 [KW]
ηvent. . ηtransm.
v........vazão ......m3/s
h........pressão de impulsão.......N/m2
- para ventiladores de aletas ..........h = 4 a 10 mmH2O
- centrífugos de baixa pressão........h = 10 a 100 mmH2O
- centrífugos de média pressão.......h = 100 a 400 mmH2O
- centrífugos de alta pressão...........h ≥ 400 mmH2O
ηvent..........rendimento do ventilador
- ventiladores potentes.....................0,5 a 0,8
- ventiladores médios.......................0,3 a 0,5
- ventiladores de baixa potência.......0,3 a0,35
Iequiv
t1 t2 t3 t4 tempo
Q............perdas medidas no rotor = K + R. Ieq2
103
K + R . Ieq2 = ( K + R1 I12 ).t1 + ( K+ R2 I22 ).t2 + ( K + R3 I32 ).t3 +.......+ ( K + Rn In2 ).tn
t1 + t2 + t3 +................+ tn
λ . Mnom.motor ≥ Mmáx.carga
Desde que o fluxo permaneça constante ( n = cte ) existira proporcionalidade direta entre o
conjugado e a constante, daí define-se o método do conjugado:
Peq. = P12 .t1 + P22 .t2 + P32 .t3 +P42 .t4 +.............+ Pn2 .tn
t1 + t2 + t3 + t4 +.........+ tn
Não devemos especificar motores para operação em curta duração os da série para regime
contínuo, pois estes jamais seriam solicitados ao máximo quanto à temperatura admissível.
- Motores em regime de curta duração têm construção especial e a sua especificação se
baseia no binômio: TEMPO X POTÊNCIA
Exercícios:
104
1- Uma máquina laminadora avança sobre uma chapa metálica consumindo potência de 6
CV durante 3 minutos, depois permanece em repouso durante 1 minuto, recuando logo a
seguir com o mesmo tempo de avanço, com um consumo de potência de 3 CV. Tudo se
repete novamente em média 20 vezes. Qual a potência que devemos assumir para tal motor
da laminadora, supondo que a velocidade em cada passo é constante?
2- Uma serralheria possui uma máquina com as seguintes características para o corte de um
metal específico, quando ligada em 440 V:
I = 6 A para os tempos: ( 0 a 2 ; 4 a 5 ; 8 a 9 ) s
I = 8 A para os tempos: ( 2 a 4 ; 5 a 6 ; 10 a 13) s
I = 3 A para os tempos: ( 6 a 8 ; 9 a 10 ; 13 a 15) s
Sabe-se que o processo se realiza com velocidade constante. Qual a corrente nominal que
deveríamos ter para tal motor?
I= Ttr
Ttr + T0
Onde :
P3 P3
P1 P1
P2 P2
Tempo
Ttr T0
Exemplo:
Qual o grau de intermitência do Exercício 1.
105
V% CONSEQUÊNCIAS
85 Tensão abaixo do qual os contatores da classe 600 V, operam.
76 Tensão em que os motores de indução e síncronos deixam de operar, quando
funcionando a 115% da sua potência nominal.
71 Tensão em que os motores de indução deixam de operar, quando funcionando a
plena carga.
67 Tensão em que os motores síncronos deixam de operar, quando funcionando a
plena carga.
J.........Valor máximo do momento de inércia que deve possuir uma carga acoplada ao
motor.
106
AULA 16 – ELETROTÉCNICA
1.1 - Introdução:
O acionamento elétrico conta de duas partes principais:
- A Parte de Força: incluindo o motor e a carga;
- O Sistema de Comando: que contém os órgãos de instrução do acionamento e os
elementos de proteção.
ω/ω
Mr = Mr0 + [ ( Mrn – Mr0).(ω ωn)x ]
Onde:
Mr…Torque resistente à velocidade ω.
Mr0....Torque resistente de atrito (entre as partes móveis do mecanismo) .
Mrn....Torque resistente à velocidade nominal ωn.
x.........Fator que caracteriza a variação do torque resistente quando se varia a velocidade.
Mr
107
Exemplos: Ventiladores a hélice, bombas centrifuga.
ω
Mr
Mr
M
- Característica Mecânica Suave
108
Acentuadas variações na velocidade devido a variações no torque.
Exemplo: M.C.C. série, M.C.C. composto.
ω
série
compound
M
De forma geral:
ω
M. síncrono
M.C.C. composto
M.C.C. série
M
M
Exemplo: Motores de Indução x Ventiladores
ω
ωe
Mr M
109
T = K.φ.Ia Ia = (V – Ec)/Ra Ec = K.φ.N
Funcionamento Mecânico:
e) Regime instantâneo do movimento;
f) Regime de arranque;
g) Regime de movimento normal.
b) Regime de Arranque: 0 ≤ ω ≥ ωn
ω/dt
Mi = J. dω
110
Na velocidade Nominal: ωn ⇒ dω/dt = 0 ∴ Mi = 0
c) Regime de Movimento Normal ou Regime Permanente.
Conjugado Motor = Conjugado Passivo + Conjugado Útil
Conjugado Resistente= Mr Mm = Mr
ω Mr
Mm
M
Mm = f (ω) Mr = f (ω)
Mm = Mr Mm – Mr = 0
-
- Desaceleração ⇒ Mm – Mr > 0
- Aceleração ⇒ Mm – Mr < 0
Regime instável:
- Motor embala ⇒ M.C.C. série, carga pequena.
- Motor pára ⇒ M. Síncronas, cargas grandes.
M
M1 M2
111
M2...... Mecanismo de Transporte sob Carga.
ωs - ω) /ω
s = (ω ωs
τ2 = K.φ
φ. I2.cosφ
φ2
Circuito Equivalente:
r1 jx1 r2’ jx2'
I1
Vf Zm rc = r2’.(1-s)/s
112
O Fator de Potência é: cosφ2 = (r1 + r2’/s) / (r1+ r2’/s)² + (x1 + x2/s)²
Substituindo 1 em 2:
ou
τ = K. Vf²
sτmáx ωs ω
113
Graficamente:
T
Tmáx r2’< r2’’< r2’’’< r2’’’’
r2’’ r2’
r2’’’
r2’’’’
C3
C1
C3 C2
MIT
C1
C2
C3
C1
Tensões: 50% a 85% do valor nominal.
Valores usuais: 50%, 65%, 85%.
O auto –trafo: reduz corrente reduzindo tensão e reduz corrente pela relação de espiras.
114
Exemplo: Partida com auto – trafo a 65%.
Iat = Vbt . 0,65 . Ip / Vat Iat = 0,65 . Vat . 0,65 Ip / Vat = (0,65)². Ip
2° Método: Partida com Tensão Reduzida com Reator ou Resistor em Série com o Estator.
C2
C1
C2
C1 MIT
C2
C1
XL
RL
115
3° Método: Partida Estrela –Triângulo
VL = VF
Zf
ILp∆
VL Vf
Zf
ILpΥ
O chaveamento Υ⇒∆ deve ser feito o mais rápido possível para eliminar correntes
transitórias, devido perdas momentâneas de potência.
DISPOSITIVOS DE PARTIDA DE MOTORES TRIFÁSICOS
116
4° Método: Partida com Resistência em Série com o Estator.
R
MIT
X
MIT
Tmáx
117
Verificamos que este método é muito conveniente para partida de cargas com torque
resistente elevado.
Com este método, conseguimos um elevado torque de partida com uma pequena corrente
de partida.
Rt/Rr = Sx/S1
Mas Rt = R + Rr ⇒ Rt/Rr – 1 = Sx/S1 -1 ⇒ (Rt – Rr)/Rr = (Sx-S1)/S1
R/Rr = (Sx – S1)/S1
Assim: R = Rr.(Sx-S1)/S1
118
Na partida: ⇑ fr ⇒ Z1 = R1 + j X1 e Z2 = R2 + j X2 ⇒ Z2 > Z1
Portanto a corrente de partida Ip circula no enrolamento de cima (Z1) , de alta resistência.
Exemplo: Suponha que o deslizamento para o qual ocorra torque máximo de um motor seja
10 %. Sabendo-se que Rr = 0,6Ω, determine o valor do reostato a ser inserido, por fase,
para que a partida se processe com o máximo torque.
A velocidade de um motor de indução pode ser alterada por um dos seguintes métodos:
O enrolamento do estator pode ser projetado de tal forma que com uma simples mudança
nas ligações das bobinas, o número de pólos pode ser mudado na relação de 2 para 1.
S N S N S N
119
S N S N S N S N
Os motores de rotor enrolado e síncronos não são sujeitos a esse tipo de controle pois
teríamos que modificar conexões também no circuito do rotor.
Portanto este método somente se aplica a motores de induçaõ gaiola de esquilo.
Vantagens:
- Elevado rendimento a qualquer ajuste de velocidade.
- Boa regulação para qualquer ajuste.
- Simplicidade de controle na obtenção de qualquer velocidade.
Desventagens:
- Construção especial.
- Não se consegue controle de velocidade
φmáx = V / (4,44.N.f )
120
4º Controle: Pela Resistência do Rotor
Desvantagem:
Ocorre quando a velocidade do rotor é maior que a velocidade síncrona. O motor trabalha
como gerador em paralelo com a rede, a qual pode devolver energia ativa, mas consome
neste caso a potência reativa para excitação.
121
- Dados empíricos indicam que para cada 10ºC de elevação da temperatura do motor
acima do limite máximo permitido, a duração dos enrolamentos cai pela metade.
Inversamente, a cada 10ºC abaixo do limite normal, a vida útil duplica.
- O aquecimento admissível do motor se determina pela resistência ao aquecimento
dos materiais isolantes empregados nas máquinas.
T (°C)
Tempo(s)
122
T = constante de tempo.... determinada pela característica física do motor e pelo sistema de
refrigeração.
θ0........Temperatura de equilíbrio
Caracteriza-se por um tempo pequeno de operação e repouso muito longo, de forma que a
temperatura não chega a estabilizar-se. Assim a temperatura retorna à do meio ambiente.
10.3 – Regime de Serviço Intermitente
Em nenhum período de trabalho a temperatura do motor chega a um valor estável e,durante
a pausa, o motor não tem tempo de esfriar até a temperatura ambiente.
Exemplo: Elevadores.
T(ºC)
Tambiente
Tempo(s)
123
TRABALHO N° 8
2- Tem-se um MIT tipo gaiola de esquilo que necessita acionar uma carga cujo conjugado
máximo é 40 N.m . Qual o valor do conjugado mínimo requerido pelo motor?
4- Num MIT de rotor bobinado, onde temos acesso aos terminais do rotor e onde podemos
variar sua resistência, podemos determinar um ponto de velocidade para o torque
máximo, Como se faz isso?
6- Qual a diferença na partida de um MIT com tensão reduzida por reator ou resistor , em
série com o estator e qual o mais usado?
10- Suponha que o deslizamento para o qual ocorra torque máximo de um MIT seja 12 %.
Sabe-se que Rr = 0,85 Ω, determine o valor do reostato que deve ser inserido por fase
para que a partida se processe com máximo torque.
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14- Um motor foi projetado para operar à temperatura ambiente de 200C . Nesta
temperatura sua vida útil seria de 20 anos. No entanto o motor funciona constantemente à
uma temperatura de 800 C. Qual seria sua vida útil?
15- Quais os ciclos de trabalho que um motor pode ser projetado? Um elevador encontra-se
posicionado em qual deles?
17- Uma serraria possui uma máquina com as seguintes características para o corte de uma
determinada madeira:
I = 6 A para os tempos: ( 0 a 2 ; 4 a 5 ; 8 a 9 ) s
I = 8 A para os tempos: ( 2 a 4 ; 5 a 6 ; 10 a 13 ) s
I = 5 A para os tempos: ( 6 a 8 ; 9 a 10 ; 13 a 15 ) s
Ligada em 440 V, trifásica, 60 Hz e se o processo é realizado com velocidade constante,
determine a potência equivalente do motor , considerando η = 70 % e cosφ = 0,75.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
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