Professional Documents
Culture Documents
MÓDULO NEUROCIÊNCIAS
NEUROANATOMIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ROTEIROS PARA ESTUDO TEÓRICO PRÁTICO
QUESTIONÁRIOS
ESQUEMAS
DEPARTAMENTO DE ANATOMIA
INSTITUTO DE BIOLOGIA
1
BS 310 - MÓDULO NEUROCIÊNCIAS
NEUROANATOMIA A Neuroanatomia tem por objetivo estudar a
morfologia externa e a organização interna do
Sistema Nervoso Central, incluindo as grandes vias, núcleos e suas características
morfofuncionais. Pretende-se fornecer ao aluno os conhecimentos básicos de Neuroanatomia,
necessários para o estudo da neurofisiologia, neuropatologia, neurologia clínica e cirúrgica.
ESTUDO PRÁTICO:
Neuroanatomia Macroscópica: serão formados grupos de 6 alunos por mesa, sendo obrigatória a
utilização de pelo menos um atlas anatômico e o livro texto indicado para o curso, por grupo. O
aluno, com auxílio do livro texto e Atlas, deverá ter iniciativa própria para identificar e localizar
as estruturas solicitando o auxílio dos professores e monitores somente depois de esgotados os
seus limites. Também é obrigatório o uso do avental no laboratório de estudo prático.
Neuroanatomia Microscópica: com auxílio do atlas indicado, os cortes do SNC serão estudados
em microcomputadores, na sala de Informática do Instituto de Biologia, ou em slides, na sala de
aulas práticas do Departamento de Anatomia, Instituto de Biologia, Unicamp.
BIBLIOGRAFIA
Outras Leituras
CARPENTER, M.B. Human Neuroanatomy. Williams & Wilkins Co., Baltimore, 1974.
2
ERHART, E.A. Neuroanatomia Simplificada. Editora Roca, São Paulo, 1986.
FITZGERALD, M.J.T. Neuroanatomy Basic and Applied. Baillière Tindall, London, 1985.
KANDEL, E.C.; SCHWARTZ, J.H. Principles of Neural Science. Elsevier Science Publishing
Co., Inc., New York, 1992.
NOLTE, J. The Human Brain. An introduction to its functional anatomy. Mosby. St. Louis,
1996.
YOUNG, P.A.; YOUNG, P.H. Basic Clinical Neuroanatomy. Williams & Wilkins. Baltimore,
1997.
4
23. Descrever a via auditiva. Citar as estruturas anatômicas envolvidas no mecanismo de
proteção da orelha a sons altos.
1. Situação Anatômica
2. Limites
3. Dimensão
4. Envoltórios e espaços correspondentes
5. Forma: reconhecer as intumescências cervical e lombar
reconhecer o cone medular
6. Meios de fixação: reconhecer o ligamento denteado
7. Segmentação - nervo espinhal: formação e constituição. Reconhecer as raízes dorsais,
ventrais e o gânglio da raiz dorsal.
8. Topografia vértebro-medular: reconhecer a cauda eqüina.
9. Constituição (em cortes da medula espinhal): reconhecer: substância cinzenta, sua
disposição em colunas; substância branca e os seus funículos ou cordões; canal central .
10. Sugestões
a) Compare a peça de medula espinhal que está na sua mesa com aquelas que estão nas
mesas dos seus colegas.
b) Vá à mesa vitrine (especial), localizada numa das extremidades do laboratório, e
examine as peças de medula espinhal em posição. Você encontrará peças
correspondentes ao indivíduo adulto, à criança e a uma série de fetos em diferentes
idades.
- Observe e compare a angulação na emergência dos nervos e a seqüência de
gânglios anexos à raiz posterior dos nervos.
- Constate a continuidade da medula espinhal com a medula oblonga e a
continuidade dos envoltórios.
c) Admita possíveis comprometimentos de segmentos de medula, procurando
prever suas consequências.
Observe a relação entre medula e canal raquidiano nas diferentes regiões.
Admita uma fratura ou luxação, nas regiões cervical e lombar.
Qual você consideraria como mais grave?
Considere a fratura de uma determinada vértebra e indique o segmento
medular comprometido, no adulto.
Destaque as importâncias clínico/cirúrgicas do conhecimento anatômico do
espaço sub-aracnoídeo.
5
ROTEIRO PARA O ESTUDO PRÁTICO DO BULBO, PONTE E MESENCÉFALO
2.1 Limites
2.2 Situação topográfica
2.3 Acidentes da face anterior: reconhecer - fissura mediana anterior
- pirâmides (se possível, a decussação)
- olivas
2.4 Origem aparente dos nervos cranianos
IX, X, XI, XII
2.5 Acidentes da porção fechada da face posterior: reconhecer:
- tubérculo grácil
- tubérculo cuneiforme
- fascículos: grácil e cuneiforme
* A porção aberta da face posterior corresponde ao assoalho do IV ventrículo
3. Estudo da Ponte
3.1. Limites
3.2. Situação topográfica
3.3. Face anterior: reconhecer: no corpo da ponte, o sulco basilar.
braço da ponte - pedúnculo cerebelar médio
3.4. Origem aparente dos nervos cranianos: V, VI, VII, VIII
4. Sugestões:
a) Nem sempre os nervos indicados para estudo estão presentes em sua peça. Procure vê-los
nas outras mesas.
b) Sobre sua mesa está uma base de crânio. Tente colocar sua peça de tronco encefálico na
posição que ela deve ocupar no crânio. Observe as relações com as partes ósseas.
c) Veja na mesa vitrine:
1. peças especiais de tronco encefálico
2. peça de tronco encefálico em posição no crânio
3. peça com os nervos em posição
6
5. Estudo do Mesencéfalo
5.1. Limites
5.2. Situação topográfica
5.3. Partes constituintes
5.4. Acidentes da face anterior: reconhecer os pedúnculos cerebrais
5.5. Acidentes da face posterior: reconhecer os colículos superior e inferior
5.6. Aqueduto mesencefálico (reconhecer)
5.7. Origem aparente dos nervos cranianos: III e IV
5.8. Destaque um aspecto característico do mesencéfalo
5.9. Identifique em corte transversal do mesencéfalo: substância negra.
1. Conceito
2. Situação topográfica
3. Partes constituintes: assoalho e teto
4. Estudo do assoalho:
a) forma
b) delimitação
c) acidentes e regiões:
sulco mediano
eminência medial:
colículo do facial
trígono do hipoglosso
trígono do vago
sulco limitante - fóveas
áreas vestibulares
5. Estudo do teto - constituintes
6. Tela coróide - plexo corióide
7
7. Comunicações do IV ventrículo
8. Conteúdo do IV ventrículo
9. Sugestões:
a) Baseado na leitura do capítulo correspondente do seu livro, discuta com seus colegas de
mesa, a formação do IV ventrículo durante o desenvolvimento.
b) É provável que você não veja em sua peça: tela corióide e plexo corióide.
Procure nas peças das mesas vizinhas e mesa vitrine.
c) A preparação da peça para que você veja o assoalho do IV ventrículo impede a visão dos
forames laterais e mediano. Procure situá-los.
1. Situação topográfica: coloque o cerebelo inteiro na base do crânio e verifique a posição que
ele ocupa e a parte óssea com a qual se relaciona.
9
7. Identifique na estrutura do telencéfalo: córtex, centro medular branco.
8. Corpo Caloso: tronco, joelho, rostro, esplênio
9. Comissura anterior - lâmina terminal
10. Fórnix
11. Núcleos da base: núcleo caudado
núcleo lenticular: globo pálido, putamen
núcleo amigdalóide
claustrum
12. Cápsula interna - Cápsula externa - Cápsula extrema
13. Ventrículos laterais
a) conceito
b) divisões:
parte central: assoalho, teto, parede medial
prolongamentos (cornos): anterior, posterior, inferior
c) plexo corióide
d) comunicações
14. Sugestões:
a) Na mesa vitrine há cérebros cortados em série no sentido transversal. Procure
identificar em cada corte as estruturas estudadas.
b) Há cortes frontais corados pelo método de Mulligan (ferrocianeto + sulfato de cobre + azul
da Prússia) para por em destaque as formações de substância cinzenta e de substância
branca. Tente identificar estas estruturas.
VASCULARIZAÇÃO
2. Drenagem venosa
2.1. Vv. superficiais: superiores
inferiores
2.2. Vv. profundas - grande v. cerebral
10
LÍQUOR
1. Conceito
2. Funções
3. Formação e absorção
4. Circulação - trajeto
MENINGES
1. Dura máter
1.1 Pregas: foice do cérebro, foice do cerebelo, tenda do cerebelo, diafragma da sela
1.3. Seios - da abóboda craniana (reconhecer na base do crânio, quando possível, a impressão
dos seios): sagital superior, sagital inferior, reto, occipital, transverso – confluência, sigmóide.
2. Aracnóide
2.1. Trabéculas aracnóides
2.2. Granulações - corpos de Pacchioni
2.3. Cisternas - magna
pontina
interpeduncular
quiasmática
superior (ambiens)
da fossa lateral do cérebro
3. Pia máter
3.1. Membrana pio-glial
3.2. Espaço perivascular
1. Em um crânio isolado, reconheça os ossos que compõem a órbita. Note as relações da órbita
com alguns dos seios paranasais (maxilar e etmoidal) e observe a espessura das lâminas
ósseas que delimitam esta cavidade.
3. Estruturas anexas:
MESA VITRINE
1. Em um olho inteiro, parcialmente aberto, observe o corpo vítreo.
2. Identifique os músculos oblíquos superior e inferior.
Base de crânio
Osso temporal isolado - porção petrosa / rochedo
Rochedo do temporal seccionado segundo o eixo maior da cavidade timpânica
Cavidade timpânica Parede lateral
Parede medial
12
Parede anterior
Parede posterior
QUESTIONÁRIOS
CEREBELO
1. "O cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que constituem o sistema nervoso supra-
segmentar". O que esta expressão significa para você?
2. De um modo geral quais as diferenças e semelhanças entre cérebro e cerebelo?
3. Com relação à citoarquitetura do cerebelo:
a) Quais as camadas celulares que compõem o córtex cerebelar?
b) Através de quais fibras chegam impulsos ao cerebelo e qual o comportamento típico
destas fibras?
c) Quais as células do córtex cerebelar com as quais a célula de Purkinje entra em
sinapse?
d) Descreva o itinerário de um circuito intrínseco do cerebelo, cujo estímulo tenha sido
trazido por uma fibra musgosa.
e) Faça o mesmo do item anterior para um estímulo trazido pela fibra trepadeira.
f) Qual a diferença, em termos funcionais, entre estes dois circuitos?
Obs: Para exercícios sobre Medula Espinhal e Tronco Encefálico, consultar o Atlas Seccional
on line.
DIENCÉFALO
TELENCÉFALO
Como podem ser classificadas as fibras mielínicas que constituem o centro branco medular
do cérebro?
Observe em lâminas de corte frontal do encéfalo:
a) Corpo caloso. Qual o seu valor funcional?
b) Cápsula interna:
- que fibras compõem a cápsula interna?
- sabendo o seu valor funcional, quais as conseqüências de acidentes vasculares na
cápsula interna?
O que você entendeu por "núcleos da base"?
Procure observar os núcleos da base nas lâminas de cortes frontais do encéfalo:
claustrum, putamen, globo pálido (porções medial e lateral) e caudado.
14
Quais núcleos compõem o "corpo estriado"?
Sob o ponto de vista filogenético e funcional, como pode-se dividir o corpo estriado?
Como o corpo estriado exerce influência sobre o neurônio motor inferior?
Esquematize os circuitos básico e subsidiários dos núcleos da base.
Especifique as conexões motoras e com o sistema límbico.
Liste algumas síndromes resultantes de lesões nos núcleos da base.
O que significa "córtex cerebral"?
Qual a diferença entre isocórtex e alocórtex?
Cite as camadas que compõem o córtex cerebral.
De acordo com a filogênese, como pode-se dividir o córtex cerebral?
Em lâminas de corte frontal do encéfalo, observe o hipocampo. Qual a sua classificação
filogenética e a quais funções está ligado?
De um modo geral, qual a classificação funcional do córtex?
O número dos diferentes tipos de células existentes no córtex é o mesmo nas áreas
sensitiva, motora e de associação? Por quê?
Cite exemplos de áreas sensitivas, motoras e de associação.
O que você entendeu por homúnculo sensitivo?
O que se entende por "dominância cerebral"?
O que se entende por “sistema límbico”?
Liste os componentes corticais e subcorticais do sistema límbico.
Qual a principal conexão intrínseca do sistema límbico? Descreva este circuito.
Liste as áreas encefálicas implicadas com o controle emocional.
Porque se pode afirmar que, no que tange ao comportamento emocional, o tronco encefálico
possui principalmente um papel efetuador?
Porque é importante a via dopaminérgica mesolímbica na regulação dos fenômenos
emocionais?
Procure representar através de um esquema alguns dos achados experimentais que
permitiram implicar as estruturas hipotalâmicas com os fenômenos motivacionais.
Quais os núcleos talâmicos correlacionados com a reatividade emocional? Faça um esquema
mostrando as conexões dos mesmos com outras regiões do sistema nervoso implicadas com a
emoção.
Quais as estruturas límbicas comprometidas na Síndrome de Korsakoff e na doença de
Alzheimer?
15
FIGURA 1
Via do Funículo Posterior-lemnisco medial
16
FIGURA 2
Via Espino-talâmica
17
FIGURA 3
Tracto Córtico-Espinhal
18
FIGURA 4
Núcleos de nervos cranianos
19