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DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES

1. Razão Social: AMAZÔNIA PLÁSTICA Ltda.


CGC: 73.445.454/0001-40
Endereço: Avenida Buriti, n. 12345, Bairro: Distrito Industrial.
CEP: 69066-100 Fone: (92)2663-2367 / fax: 2663-2390
Atividade principal: Fabricação de peças plásticas de utensílios domésticos.
N.º de empregados (previstos) - 100
Masculino: 70 Maiores: 70 Menores: 00
Feminino: 30 Maiores: 30 Menores: 00

2. Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao


disposto nas NR 8, 11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o verso e anexe
outras folhas, se necessário).

3. Data: 27 / 04 / 2011

________________________________________________
ADALBERTO MOHAI SZABÓ JUNIOR

Engenheiro de Segurança e Registro na SSMT/MTb.


CENTRO UNIVERSITÁRIO NILTON LINS

Alunos (a): Aníbal Cajado

Josele da Silva

LEGISLAÇÃ0 EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Manaus
2011
NR 08 – Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos
que devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas
trabalhem.

As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita


segurança aos que nelas trabalhem.

Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, três metros de pé-direito, assim


considerada a altura livre do piso ao teto.

Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e
conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle
do órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.

Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.

As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos.

As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e


passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do
trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de
conservação e limpeza.

NR 11 - Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores


industriais e máquinas transportadoras.

Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercadas, solidamente, em toda sua


altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)

Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)

Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho. (111.003-9 / I2)

Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
(111.004-7 / I2)

Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho


permitida. (111.005-5 / I1)
Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições
especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)

Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)

Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só


poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o
nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o


empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 /
I1)

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. (111.012-
8 / I1)

Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho,
acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos
neutraliza dores adequados. (111.014-4 / I3)

NR 12- Os pisos dos locais de trabalho onde se instalam máquinas e equipamentos


devem ser vistoriados e limpos, sempre que apresentarem riscos provenientes de graxas, óleos e
outras substâncias que os tornem escorregadios. (112.001-8 / I1)

As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser


dimensionados de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores mecanizados
possam movimentar-se com segurança. (112.002-6 / I1)

Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos deve haver uma faixa livre variável
de 0,70m (setenta centímetros) a 1,30m (um metro e trinta centímetros), a critério da autoridade
competente em segurança e medicina do trabalho. (112.003-4 / I1)

A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m (sessenta


centímetros) a 0,80m (oitenta centímetros), a critério da autoridade competente em segurança e
medicina do trabalho. (112.004-2 I1)
Além da distância mínima de separação das máquinas, deve haver áreas reservadas para
corredores e armazenamento de materiais, devidamente demarcadas com faixa nas cores
indicadas pela NR 26. (112.005-0 / I1)

Cada área de trabalho, situada em torno da máquina ou do equipamento, deve ser


adequada ao tipo de operação e à classe da máquina ou do equipamento a que atende. (112.006-
9 / I1)

As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem


às saídas devem ter, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e ser
devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas. (112.007-7 / I1)

As máquinas e os equipamentos de grandes dimensões devem ter escadas e passadiços


que permitam acesso fácil e seguro aos locais em que seja necessária a execução de tarefas.
(112.008-5 / I1)

Os fabricantes e importadores de máquinas injetoras de plástico, ao disposto na norma NBR


13536/95.

Os fabricantes e importadores devem afixar, em local visível, uma identificação com as


seguintes características:

ESTE EQUIPAMENTO ATENDE AOS


REQUISITOS DE SEGURANÇA DA NR-12

Subitens 12.3.11 e 13.3.11.1 acrescentados pela Portaria n.º 9, de 30-03-2000

Assentos e mesas.

Para os trabalhos contínuos em prensas e outras máquinas e equipamentos, onde o


operador possa trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos conforme o disposto na NR 17.
(112.025-5 / I1)

As mesas para colocação de peças que estejam sendo trabalhadas, assim como o ponto
de operação das prensas, de outras máquinas e outros equipamentos, devem estar na altura e
posição adequadas, a fim de evitar fadiga ao operador, nos termos da NR 17. (112.026-3 / I1)

NR 13 - Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor


sob pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, excetuando-se os
referve dores e equipamentos similares utilizados em unidades de processo.

Para efeito desta NR, considera-se "Profissional Habilitado" aquele que tem
competência legal para o exercício da profissão de engenheiro na atividade referente a projeto
de construção, acompanhamento operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de
caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamentação profissional vigente no
País.
Pressão Máxima de Trabalho Permitida - PMTP ou Pressão Máxima de Trabalho
Admissível - PMTA é o maior valor de pressão compatível com o código de projeto, a
resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus parâmetros
operacionais.

Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:


a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ouinferior a PMTA;
(113.071-4)
b) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; (113.072-2)
c) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema principal, em
caldeiras combustíveis sólidos; (113.073-0)
d) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; (113.074-9)
e) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o por
alimentação deficiente. (113.075-7)

O pré-requisito mínimo para participação como aluno, no "Treinamento de Segurança


na Operação de Caldeiras" é o atestado de conclusão do 1° grau.

O "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" deve, obrigatoriamente:


a) ser supervisionado tecnicamente por "Profissional Habilitado" citado no subitem 13.1.2;
b) ser ministrado por profissionais capacitados para esse fim;
c) obedecer, no mínimo, ao currículo proposto no Anexo I-A desta NR.

Os responsáveis pela promoção do "Treinamento de Segurança na Operação de


Caldeiras" estarão sujeitos ao impedimento de ministrar novos cursos, bem como a outras
sanções legais cabíveis, no caso de inobservância do disposto no subitem 13.3.7.

Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático, na operação da própria


caldeira que irá operar, o qual deverá ser supervisionado, documentado e ter duração mínima
de: (113.019-6 / I4)

a) caldeiras da categoria A: 80 (oitenta) horas;


b) caldeiras da categoria B: 60 (sessenta) horas;
c) caldeiras da categoria C: 40 (quarenta) horas.

O estabelecimento onde for realizado o estágio prático supervisionado, deve informar


previamente à representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento: (113.020-0 / I3)
a) período de realização do estágio;
b) entidade, empresa ou profissional responsável pelo"Treinamento de Segurança na Operação
de Caldeiras";
c) relação dos participantes do estágio.

NR – 14 - Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente,


revestidos com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de
tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora - NR 15. (114.001-9 / I2)
Os fornos devem ser instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de
segurança e conforto aos trabalhadores. (114.002-7 / I3)

Os fornos devem ser instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas
temperaturas em áreas vizinhas. (114.003-5 / I3)

As escadas e plataformas dos fornos devem ser feitas de modo a garantir aos
trabalhadores a execução segura de suas tarefas. (114.004-3 / I2)

Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter sistemas de


proteção para:

a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do queimado;


(114.005-1 / I4)

b) evitar retrocesso da chama. (114.006-0 / I4)

Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada para a livre


saída dos gases queimados, de acordo com normas técnicas oficiais sobre poluição do ar.
(114.007-8 / I2)

NR- 15 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que se


desenvolvem:

Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12;

Revogado pela Portaria nº 3.751, de 23-11-1990 (DOU 26-11-90)

Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6, 13 e 14;

Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes


dos Anexos nº s 7, 8, 9 e 10.

Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a


concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua
vida laboral.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os


subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região, equivalente a: (115.001-4/ I1)

40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;

20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;

10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;


No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas
considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a
percepção cumulativa.

A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do


pagamento do adicional respectivo.

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de


trabalho dentro dos limites de tolerância; (115.002-2 / I4)

b) com a utilização de equipamento de proteção individual.

Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e


saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de
engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente
habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando
impraticável sua eliminação ou neutralização.

A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de


avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do
trabalhador.

É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas


requererem ao Ministério do Trabalho, através das DRTs, a realização de
perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou
determinar atividade insalubre.

Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada à


insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.

NR-17- Ergonomia-

Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação


das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e


descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho, e à própria organização do trabalho.

Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas


dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a
mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma
Regulamentadora.

Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.


Para efeito desta Norma Regulamentadora:

Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é


suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da
carga.

Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira


contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.

Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e
maior de 14 (quatorze) anos.

Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador
cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)

Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que
deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)

Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados.

Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de


cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os
homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)

NR- 23 - Proteção Contra Incêndios -

Disposições gerais.
Todas as empresas deverão possuir:
a) proteção contra incêndio;
b) saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;
c) equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
d) pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Saídas

Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de


modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência. (123.001-8 / I3)

A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte
centímetros). (123.002-6/I2)

O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de


trabalho. (123.003-4/I1)
Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em
caráter permanente e completamente desobstruído, circulações internas ou corredores de acesso
contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros). (123.004-2 /
I2)

Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em
caráter permanente, vias de passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) sempre rigorosamente desobstruídos. (123.005-0 / I2)

As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. (123.006-9 / I1)

As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho
não se tenha de percorrer distância maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e
30,00m (trinta metros) nas de risco médio ou pequeno. (123.007-7 / I2)

Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade
competente em segurança do trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers),
automáticos, e segundo a natureza do risco.
As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as
passagens serão bem iluminadas. (123.008-5 / I2)
Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e,
neste caso, deverá ser colocado um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida.
(123.009-3 / I2)
23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de
uma saída.
Portas.
As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da
autoridade competente em segurança do trabalho. (123.010-7 / I2)
As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas.
(123.011-5 / I3)
Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas,
devem:
a) abrir no sentido da saída; (123.012-3 / I2)
b) situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem. (123.013-1 / I2)
As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem
a largura efetiva dessas escadas. (123.014-0 / I2)

As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando


terminantemente proibido qualquer obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a
sua vista. (123.015-8 / I2)
Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou
local de trabalho, deverá ser fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho.
(123.016-6 / I2)
Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança,
que permitam a qualquer pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local
de trabalho. (123.017-4 / I2)
Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo,
mesmo fora do horário de trabalho. (123.018-2 / I3)

NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

Instalações sanitárias.

Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão:

a) aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins


higiênicos ou a receber águas servidas (banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário
e outros);

b) gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina,


privada, WC, o local destinado a fins higiênicos e dejeções;

c) banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e


destinado ao asseio corporal.

As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O


órgão regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia
local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo de conforto exigível. É
considerada satisfatória a metragem de 1,00m2 (um metro quadrado), para cada sanitário, por
20 (vinte) operários em atividade. (124.001-3 / I2)

As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. (124.002-1 / I1)

Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo


permanente de higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer
odores, durante toda a jornada de trabalho. (124.003-0 / I1)

Os vasos sanitários deverão ser sifonados e possuir caixa de descarga automática


externa de ferro fundido, material plástico ou fibrocimento. (124.004-8 / I1)

Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico e deverão ser comandados por


registros de metal a meia altura na parede; (124.005-6/ I1)

O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e


impermeável, provido de aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e
limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo calha ou cuba. (124.006-4 / I1)

No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m


(sessenta centímetros), corresponderá a 1 (um) mictório do tipo cuba.
Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com mate-riais impermeáveis
e laváveis, possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m (sessenta
centímetros), devendo haver disposição de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte)
trabalhadores. (124.007-2 / I1)

Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez)


trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a
substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
sujidade. (124.008-0/I1)

O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades.
(124.009-9 / I1)

O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das
mãos, proibindo-se o uso de toalhas coletivas. (124.010-2/ I1)

Deverá haver canalização com tomada d’água, exclusivamente para uso contra
incêndio. (124.011-0 / I3)

Os banheiros, dotados de chuveiros, deverão:

a) ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; (124.012-9 / I1)

b) ser instalados em local adequado; (124.013-7 / I1)

c) dispor de água quente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança


e Medicina do Trabalho; (124.014-5/ I1)

d) ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a


manter o resguardo conveniente; (124.015-3 / I1)

e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável.


(124.016-1 / I1)

Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes,
infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que
estejam expostos a calor intenso. (124.017-0 / I2)

Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de


continuidade que possam acarretar infiltrações ou acidentes.
(124.018-8 / I1)

Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos


às diversas seções fabris, devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das
proporções estabelecidas na presente Norma.
Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá
ser o mais rigoroso possível, a fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho.
(124.019-6 / I1)

Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um
serviço de privadas, seja por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a
saúde pública, mantidas as exigências legais. (124.020-0 / I2)

NR 25 - Resíduos Industriais

Os resíduos gasosos deverão ser eliminados dos locais de trabalho através de métodos,
equipamentos ou medidas adequadas, sendo proibido o lançamento ou a liberação nos
ambientes de trabalho de quaisquer contaminantes gasosos sob a forma de matéria ou energia,
direta ou indiretamente, de forma a serem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos
pela Norma Regulamentadora - NR 15. (125.001-9 / I4)
As medidas, métodos, equipamentos ou dispositivos de controle do lançamento ou
liberação dos contaminantes gasosos deverão ser submetidos ao exame e à aprovação dos
órgãos competentes do Ministério do Trabalho, que, a seu critério exclusivo, tomará e analisará
amostras do ar dos locais de trabalho para fins de atendimento a estas Normas. (125.002-7/ I3)
Os métodos e procedimentos de análise dos contaminantes gasosos estão fixados na
Norma Regulamentadora - NR 15.
Na eventualidade de utilização de métodos de controle que retirem os contaminantes
gasosos dos ambientes de trabalho e os lancem na atmosfera externa, ficam as emissões
resultantes sujeitas às legislações competentes nos níveis federal, estadual e municipal.
Resíduos líquidos e sólidos.
Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais deverão
ser convenientemente tratados e/ou dispostos e e/ou retirados dos limites da indústria, de forma
a evitar riscos à saúde e à segurança dos trabalhadores. (125.003-5 / I4)
O lançamento ou disposição dos resíduos sólidos e líquidos de que trata esta norma
nos recursos naturais - água e solo - sujeitar-se-á às legislações pertinentes nos níveis federal,
estadual e municipal.
Os resíduos sólidos e líquidos de alta toxicidade, periculosidade, os de alto risco
biológico e os resíduos radioativos deverão ser dispostos com o conhecimento e a aquiescência
e auxílio de entidades especializadas/públicas ou vinculadas e no campo de sua competência.

NR 26 - Sinalização de Segurança

Cor na segurança do trabalho.


Esta Norma Regulamentadora - NR tem por objetivo fixar as cores que devem ser
usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de
segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a
condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.
Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de
trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. (126.001-4 / I2)
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de
acidentes.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador.
As cores aqui adotadas serão as seguintes:
- vermelho;
- amarelo;
- branco;
- preto;
- azul;
- verde;
- laranja;
- púrpura;
- lilás;
- cinza;
- alumínio;
- marrom.
A indicação em cor, sempre que necessária, especialmente quando em área de trânsito
para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos sinais convencionais ou da
identificação por palavras. (126.002-2/I2)
Vermelho. (126.003-0 / I2)
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e
combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para assinalar perigo, por ser de pouca
visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa
Alerta).
É empregado para identificar:
- caixa de alarme de incêndio;
- hidrantes;
- bombas de incêndio;
- sirenes de alarme de incêndio;
- caixas com cobertores para abafar chamas;
- extintores e sua localização;
- indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso do extintor);
- localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no carretel, suporte, moldura da
caixa ou nicho);
- baldes de areia ou água, para extinção de incêndio;
- tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;
- transporte com equipamentos de combate a incêndio;
- portas de saídas de emergência;
- rede de água para incêndio (sprinklers);
- mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica).
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo:
- nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras
obstruções temporárias;
- em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

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