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DOENÇAS

OCUPACIONAIS
1. DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
(Pneumoconioses (Silicose e Asbestose) e Asma
Ocupacional)

2. LER / DORT
(Tendinites, Tenossinovites, Bursites, Epicondilites,
Síndromes Compressivas de Nervos Periféricos,
Contratura de Dupuytren (contratura de fascia palmar).

3. PAIR
(Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional)

4. DERMATOSES OCUPACIONAIS
1.DOENÇAS
RESPIRATÓRIAS
Considerações Gerais:
As doenças decorrentes de exposições
ocupacionais, tornaram-se presentes na
prática clinica de rotina. As doenças do
aparelho respiratório são de grande
importância tanto pela gravidade como
pela dificuldade de prevenção e
controle. Constituem um dos maiores
problemas de saúde ocupacional
destacando-se dois grupos principais:
As Pneumoconioses e a Asma
Ocupacional (AO).
AGENTES INALÁVEIS:
 Para que haja doença do sistema
respiratório associada a exposição
ocupacional é necessário que o
agente agressor esteja presente no
processo de trabalho ou no meio
ambiente e seja inalado. Agentes
inaláveis podem ser encontrados sob
a forma de gases, vapores, névoas
ou particulados (aerodispersoides).
 Para que haja penetração destes no
trato respiratório é necessário que as
partículas tenham menos do que
10µm. Maiores do que 10µm ficam
retidas no compartimento extra
torácico e menores se depositam em
qualquer nível.Os agentes ainda devem
interagir com os tecidos, fazendo
aparecer uma reação defensiva que
leva a alterações fisiológicas e e ou
estruturais do sistema respiratório.
O processo de deposição de
partículas é extremamente
dinâmico, variando de acordo
com as condições ambientais,
fisiológicas e parâmetros de dose
e intensidade da exposição.

Exemplos...gás cloro e areia em


fundição.
Tipo de reação tecidual:

A interação entre o macrófago


alveolar e as partículas fagocitadas
determinam a reação tecidual.
Exemplo 1: Partículas como o ferro,
titânio, e carbono:
Tais partículas apresentam pouca
toxicidade para os macrófagos,
permanecendo viáveis com as demais
partículas fagocitadas presentes no
citoplasma do macrófago, são as
chamadas poeiras inertes ou não
fibrinogênicas e causam
pneumoconioses por acumulo e não por
reação tecidual que se manifesta pelo
aumento de reticulina.
Exemplo 2: Poeiras de sílica e asbesto

Por sua vez tem capacidade de alterar


superfície dos macrófagos causando
lise celular e posterior fibrose. São
chamadas de poeiras fibrinogênias,
causando pneumocomioses por uma
rica reação tecidual, variando de um
leve acumulo de reticulina ate uma
fibrose tecidual intensa.
Aerossóis contendo mais de 7,5%
de sílica cristalina tem o potencial
de causar silicose, abaixo dessa
porcentagem, as reações anatomo
patológicas não são as da silicose
clássica podendo entrar no grupo
das pneumoconioses por poeiras
mistas, como siderose (partículas de
ferro) e antracose (poeira de
carvão)
1.PNEUMOCONIOSE

Definição:
OIT
Doenças pulmonares causadas pelo
acúmulo de poeiras nos pulmões e
reação tissular à presença dessas
poeiras.
Os efeitos nocivos dependem de
fatores a saber:

Agente – tamanho e forma da


partícula; concentração do agente
nocivo.

Hospedeiro – idade, doenças pré


-existentes, tempo de exposição,
susceptibilidade individual.
Meio ambiente – ramo de
atividade profissional, tipo de
operação industrial, agentes
nocivos presente no ambiente.
(sílica, asbestose, carvão, etc).

As poeiras minerais produzem 2


das mais conhecidas doenças
pulmonares ocupacionais: A Silicose
e a Asbestose
 Silicose

Definição:
Doenças pulmonar causada pela
aspiração da poeira sílica (minério).
Doença Antiga + ou – 1.250anos. Era
conhecida como doença das viúvas,
aonde os trabalhadores tinham morte
precoce 10 a 15 anos de trabalho.
Hospedeiro → Trabalhador
FISIOPATOLOGIA:
As partículas de Sílica invadem os
pulmões chegando à parede dos alvéolos
causando dano tissular + fibrose. São
partículas microscópicas de + ou – 5µm
de diâmetro, muito pequenas (quanto
menor pior). Causa inflamação →
cicatrização → fibrose, acomete todo o
pulmão com endurecimento pulmonar. É
uma doença incapacitante.
Trabalhadores apresentam dispnéia
progressiva de mínimos esforços ao
repouso.
Quadro clínico
Inexpressivo podendo ser assintomático
durante anos com tosse não produtiva
ou pequena secreção pela manhã, dores
torácicas não localizadas e episódios de
bronquite ou queixas gerais (tontura,
fraqueza, sudorese). Após + ou – 10
anos, a dispnéia de esforço é o sintoma
que marca a silicose, evolui lenta e
progressivamente para fibrose pulmonar
irreversível e nas fases finais
corpumonale e ICC.
Fatores pré disponentes
 
1. Respiração pela boca
2. Doenças broncopulmonares pré-
existentes
3. Tabagismo
4. Idade
5. Susceptibilidade individual
Atividades de risco

  Industria extrativa de minerais;


  Beneficiamento de areia e ferro;
  Jateamento de areia e ferro;
  Industria de transformação:
cerâmica, louças, iodo;
 Abrasivos: marmoraria, corte e
polimento de granito;
 Freqüentemente esta associada a
Tuberculose e esta é uma
complicação grave.
Não se conhece a causa do aumento
a susceptibilidade à Tuberculose.

Periódico :
Rx de Tórax anual
Espirometria bianual
Rx de Tórax 3 Fases:

 Reticular = aspecto de pulmão sadio


praticamente impossível o diagnóstico.
 Micronodular = imagens parecidas
com nódulos, nessa fase a silicose já é
reconhecível.
 Nodular = grandes nódulos, nódulos
pequenos coalescem e formam uma
grossa massa. Diagnostico preciso
nessa fase.
Prevenção e Controle:
 

 Suspensão da poeira na fonte,


prevenção da contaminação do
ambiente, enclausuramento do
processo, remoção da poeira, EPI.

 Trabalhadores que exercem


atividades com pó de sílica tem
aposentadoria especial, aos 25 anos
mesmo sem ter a doença se aposenta. 
Asbestose: Considerações Gerais
O Brasil é um dos grandes produtores
mundiais de asbesto, também, conhecido
como amianto. Por ser uma substância
indiscutivelmente cancerígena, observa-
se, atualmente, uma grande polêmica em
torno da sua utilização. Há uma corrente
que defende o uso do asbesto em
condições ambientais rigidamente
controladas, e outra que defende a
substituição do produto nos diversos
processos produtivos.
O asbesto possui ampla utilização
industrial, principalmente na
fabricação de produtos de:
• cimento-amianto,
• materiais de fricção como pastilhas
de freio,
• materiais de vedação,
• pisos e produtos têxteis, como
mantas e tecidos resistentes ao fogo.
Definição:
A asbestose é a pneumoconiose
associada ao asbesto ou amianto,
sendo uma doença eminentemente
ocupacional.
A doença, de caráter progressivo e
irreversível, tem um período de
latência superior a 10 anos, podendo
se manifestar alguns anos após
cessada a exposição.
Quadro Clinico e Rx:

• dispnéia de esforço estertores


crepitantes nas bases pulmonares,
• baqueteamento digital,
• alterações funcionais e
• pequenas opacidades irregulares
na radiografia de tórax.
Diagnostico:

O diagnóstico é realizado a partir


da história clínica e ocupacional, do
exame físico e das alterações
radiológicas.
ANTRACOSE

SILICOSE

ASBESTOSE
Asma Ocupacional:
É a obstrução difusa e aguda das vias
aéreas, de caráter reversível, causada
pela inalação de substâncias alergênicas,
presentes nos ambientes de trabalho,
como por exemplo poeiras de:
• algodão
• linho
• borracha
• couro
• sílica
• madeira vermelha, etc.
Quadro clinico
É o de uma asma brônquica, sendo que
os pacientes queixam-se de:
• falta de ar
• tosse
• aperto e chieira no peito
Acompanhados de:
• rinorréia
• espirros
• lacrimejamento
 Os sintomas são relacionados com as
exposições ocupacionais às poeiras e
vapores.
 Muitas vezes, uma tosse noturna
persistente é a única queixa dos
pacientes.
 Os sintomas podem aparecer no local
da exposição ou após algumas horas,
desaparecendo, na maioria dos casos,
nos finais de semana ou nos períodos de
férias ou afastamentos.
 Tratamento: Afastar o trabalhador e
providenciar sua readaptação
2. LER / DORT
Historia
Está síndrome é relatada desde 1700
quando Ramazzini - o pai da medicina
do trabalho - a descreve como "doença
dos escribas e notórios". Mais tarde
aparece como "doença das tecelãs"
(1920) ou "doença das lavadeiras"
(1965). O problema se amplia a partir
de 1980, quando a doença atinge várias
profissões que envolvem movimentos
repetitivos ou grande mobilização
postural.
LER - Lesão por Esforço Repetitivo.

 Conjunto de Síndromes (quadros


clínicos/patologias /doenças ) que
atacam os nervos músculos e tendões
(juntos ou separadamente).
 Também podem ser causa de LER
atividades esportivas que exijam grande
esforço, má postura ou postura
incorreta, compressão mecânica das
estruturas dos membros.
DORT- Distúrbio Osteomuscular R
elacionado ao Trabalho.

É exatamente igual a LER porém


identifica exatamente a origem
do problema: o trabalho.
Origem na sua atividade
ocupacional = DORT,
outra origem = LER
Definição:
Nomes dados às afecções de músculos,
tendões, sinóvias (revestimento das
articulações), nervos, fáscias (envoltório
dos músculos) e ligamentos, isoladas ou
combinadas, com ou sem degeneração
de tecidos. Elas atingem principalmente
– mas não somente – os membros
superiores, região escapular (em torno
do ombro) e região cervical. Têm
origem ocupacional, e decorrem (de
forma combinada ou não) do uso
repetido ou forçado de grupos
musculares e da manutenção de postura
inadequada
Quadro Clinico:
Um dos elementos mais freqüentes para
sua caracterização é a dor em geral,
insidiosa, de início remoto, sem data
precisa de instalação. Algumas vezes o
paciente relata que teve início após
certo período de sobrecarga. Sua
localização varia dependendo da
estrutura comprometida. Quando
precisa, traduz comprometimento de
um músculo, tendão ou nervo
específico.
IMPORTANTE:
A dor tende a ser mais breve no
início, surgindo ao fim do
expediente e aliviando com o
repouso noturno, com o tempo
passa a ser mais duradoura, até
tornar-se contínua nos casos
graves.
ESTÁGIOS DA LER-DORT

Grau I 
Sensação de peso e desconforto no
membro afetado. Dor espontânea no
local, às vezes com pontadas ocasionais
durante a jornada de trabalho, que não
interferem na produtividade. Essa dor é
leve e melhora com o repouso. Não há
sinais clínicos. 
Grau II
Dor mais persistente e mais intensa.
Aparece durante a jornada de trabalho
de forma contínua. É tolerável e permite
o desempenho de atividade, mas afeta o
rendimento nos períodos de maior
esforço. É mais localizada e pode vir
acompanhada de formigamento e calor,
além de leves distúrbios de sensibilidade.
Os sinais clínicos de modo geral
continuam ausentes. Podem ser
observados pequena nodulação e dor ao
apalpar o músculo envolvido.
Grau III 
A dor torna-se mais persistente, mais forte e
tem irradiação mais definida. O repouso em
geral só diminui a intensidade, nem sempre
fazendo-a desaparecer por completo. Aparece
mais vezes fora da jornada, especialmente à
noite. Perde-se um pouco a força muscular.
Há queda de produtividade, quando não
impossibilidade de executar a função. Os
trabalhos domésticos muitas vezes não podem
ser executados. Os sinais clínicos estão
presentes. O inchaço é freqüente assim como
a transpiração a alteração da sensibilidade.
Movimentar ou apalpar o local afetado causa
dor forte. O retorno ao trabalho nesta fase é
problemático.
Grau IV 
Dor forte, contínua, por vezes insuportável,
levando a intenso sofrimento. A dor se
acentua com os movimentos, estendendo-se a
todo o membro afetado. Dói até quando o
membro estiver imobilizado. A perda de força
e controle dos movimentos são constantes. O
inchaço é persistente e podem aparecer
deformidades. As atrofias, principalmente dos
dedos, são comuns em função do desuso. A
capacidade do trabalho é anulada e a invalidez
se caracteriza pela impossibilidade de um
trabalho produtivo regular. As atividades do
cotidiano são muito prejudicadas. Nesse
estágio são comuns as alterações psicológicas,
com quadros de depressão, ansiedade e
angústia.
Dentre as patologias que podem ser
enquadradas como L.E.R./D.O.R.T.
podemos citar:

 tendinites
 tenossinovites
 bursites
 epicondilites
 síndromes compressivas de nervos
periféricos
 Contratura de Dupuytren.
Nem sempre estas patologias são
consideradas como LER/DORT. Para
tanto, é necessário o estabelecimento
do nexo causal. Em contrapartida um
diagnóstico não ocupacional não
descarta a ocorrência de LER/DORT. Por
exemplo, uma tenossinovite
apresentada por um paciente com
artrite reumatóide pode não ser
considerada doença ocupacional, desde
que não sejam observadas condições de
risco no exercício da profissão
Diagnóstico:
É realizado com base em histórico
clínico e exame físico detalhados deve
ser individualizado a cada uma das
formas em que se apresenta e
associados a exames subsidiários (Rx
simples, ultra-sononografias,
eletroneuromiografias e ressonância
magnética). Estes exames devem ser
indicados de forma precisa. Não é raro
observarmos indivíduos com dor intensa
e que apresentam exames normais
Ambiente de trabalho:

A avaliação ergonômica
(posturais e ambientais) e das
condições gerais de trabalho
(psicossociais e organizacionais)
são fundamentais na definição
das LER/DORT. E, ao mesmo
tempo, importantíssimas para o
tratamento.
Tratamento:
 O afastamento do trabalho é a
medida mais importante e obrigatória
para o tratamento, pois significa
afastar o trabalhador dos fatores de
risco (esforços repetitivos, pressões,
excesso no ritmo e na jornada).

 De acordo com a patologia e


sempre deve ser realizado por equipe
multidisciplinar composta por:
 Médicos (ortopedistas, fisiatras
reumatologistas, neurologistas e
especialistas em dor).
 Enfermeiros
 Ergonomistas
 Psicólogos
 Terapeutas ocupacionais
 Fisioterapeutas
 Assistentes sociais
 Os casos não reconhecidos
precocemente normalmente evoluem
para dor crônica, de difícil tratamento,
na grande maioria das vezes.
 A indicação cirúrgica nas LER/DORT é
rara, levando a resultados
insatisfatórios na grande maioria das
vezes, com exceção de alguns casos de
dor ou de parestesia (dormência) bem
localizadas que permitem a realização
de diagnóstico específico
 Podemos, por fim,
concluir que o mais
importante
tratamento das
LER/DORT está na
prevenção.
COMO PREVINIR AS LER / DORT

 Controle do ritmo de trabalho pelo


trabalhador que o executa; variação
das tarefas.
 Pausas durante a jornada de
trabalho para que músculos e tendões
descansem e se diminua o stress, sem
que por isso haja aumento do ritmo ou
volume de trabalho; de 10’ a cada 50’
 Adequação dos postos de trabalho
para evitar a adoção de posturas
corporais incorretas. O mobiliário e as
máquinas devem ser ajustados às
características físicas individuais dos
trabalhadores.
 Ambiente de trabalho com
temperatura, ruído e iluminação
adequados ao bem-estar.
 Vigilância da saúde dos trabalhadores
com exames médicos voltados para
aspectos clínicos e relativos a ossos e
articulações
 Evitar esforços excessivos e
desnecessários: como; empurrar ou
puxar gavetas emperradas”, digitar,
datilografar, escrever, grampear e
carimbar com muita força. Siga o
período de pausa;
 Se for pegar objetos no chão,
agache-se dobrando os joelhos
mantendo a coluna reta;
 apoiar o telefone no seu ombro
forçando o pescoço
As LER/DORT e seu dia a dia
em casa

 Evitar torcer roupas pelo método


comum, utilize as palmas das mãos ou
o cano da torneira rodando as pontas
das roupas;
 Evitar de segurar as panelas pelo
cabo, dê preferência a panelas de alça
dupla e segure a panela com a ajuda da
outra mão;
 Utilizar uma escada segura
para limpar locais mais altos
evitando de forçar os braços

 colocar os vasilhames em
locais de fácil acesso e não em
local muito alto ou muito baixo;
 procure manter o seu corpo na
vertical quando estiver lavando
vasilhas ou roupas para não
prejudicar sua coluna;

 ao limpar o chão, dê preferência a


rodo ou vassoura de cabos mais
longos;
 evitar carregar peso como bolsas
muito pesadas, sacolas de compras,
utilize para isso um carinho;
Meu Deus será que
falta muito?
3.PAIR
Definição:

A perda auditiva induzida pelo ruído


relacionada ao trabalho,
diferentemente do trauma acústico,
é uma diminuição gradual da
acuidade auditiva, decorrente da
exposição continuada a níveis
elevados de ruído.
Características Principais:

1. A PAIR é sempre neurossensorial, em


razão do dano causado às células do
Órgão de Corti da orelha interna.
2. Uma vez instalada, a PAIR é
irreversível e geralmente bilateral,
com padrões audiométricos
aproximadamente simétricos em
ambos os lados, e em forma de
entalhe.
3. Tratando-se de uma patologia
coclear, o portador da PAIR pode
apresentar intolerância a sons
intensos, zumbidos, além de ter
comprometida a inteligibilidade da
fala, em prejuízo do processo de
comunicação.
4. Uma vez cessada a exposição ao
ruído intenso não deverá haver
progressão da PAIR.
5. A instalação da PAIR é influenciada
principalmente pelos seguintes
fatores: características físicas do ruído
(tipo, espectro e nível de pressão
sonora), tempo de exposição e
suscetibilidade individual.
6. A PAIR não torna o ouvido mais
sensível a futuras exposições a ruídos
intensos. Á medida em que os
limiares auditivos aumentam, a
progressão da perda torna-se mais
lenta.
7. Iniciar e predominar nas freqüências
de 3.000, 4.000, ou 6.000 kHz
progredindo posteriormente para as
freqüências de 8.000, 2.000, 1.000,
500 e 250 kHz
8. Produzir geralmente perdas de ate
40dBNA (nível de audição medido em
decibéis) nas baixas freqüências
(500, 1.000, ou 2.000kHz) e de até
75 dBNA nas altas freqüências
(3.000, 4.000, 6.000, ou 8.000kHz)
4.DERMATOSES
OCUPACIONAIS
 As Dermatoses Ocupacionais,
embora benignas em sua maioria,
constituem problema de avaliação
difícil e complexa. Referem-se a toda
alteração da pele, mucosa e anexos,
direta ou indiretamente causada,
condicionada, mantida ou agravada
pela atividade de trabalho.
São causadas por agentes biológicos,
físicos e, principalmente, por agentes
químicos.
 Aproximadamente 80% das
Dermatoses Ocupacionais são
provocadas por substâncias químicas
presentes nos locais de trabalho,
ocasionando quadros do tipo irritativo
(a maioria) ou do tipo sensibilizante.
 O diagnóstico é realizado a partir da
anamnese clínico-ocupacional e do
exame físico. O teste de contato deve
ser realizado quando se suspeita de
quadro do tipo sensibilizante, visando
identificar o(s) agente(s) alergênico(s).
Agentes Químicos Causadores de
Dermatoses Ocupacionais:
(irritantes e alergênicos)

Agentes Irritantes:(DIC)
(DERMATITE IRRITATIVA DE CONTATO)

• Detergentes
• Solventes orgânicos e inorgânicos
• Resinas
• Óleos de corte.
Agentes Alergênicos: (DAC)
(DERMATITE ALÉRGICA DE CONTATO)

• Borracha e seus aditivos


• Cromatos
• Resinas
• Metais
• Plásticos
• Tintas e pigmentos
• Madeiras
Agentes Físicos Causadores de
Dermatoses Ocupacionais.

• Temperatura (frio, calor)


• Eletricidade
• Radiações (ionizantes e não ionizantes)
• Agentes mecânicos (atrito, traumas,
pressão, vibrações)
• Microondas
Agentes Biológicos Causadores de
Dermatoses Ocupacionais
• Ofídios
• Vírus
• Bactérias
• Fungos Artrópodes
• Leveduras
• Animais terrestres e aquáticos
• Tecidos e secreções orgânicas
• Helmintos, protozoários e etc...

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