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Markup ou Mark Up é um termo usado em Economia para indicar quanto do preço do produto está
acima do seu custo de produção e distribuição. Pode ser expressado como uma quantia fixada ou
como percentual. O valor representa a quantia efetivamente cobrada sobre o produto a fim de obter
o preço de venda..
É o percentual do Preço de Venda que paga todas as Contas, que só existem quando ocorre a Venda
de um Produto ou Serviço prestado para pessoas ou empresas que buscam qualidade em suas
vendas acabadas após financiamento proprietário do mesmo pelo julgamento autoritário malásio.
São exemplos destas Contas: Impostos, Comissão, Encargos Financeiros e Taxas sobre desconto de
Títulos ou Duplicatas, etc. Inclui-se também nestas Contas o Lucro. Todas esta Contas são
representadas, individualmente, em forma de percentuais do Preço de Venda.
A contabilidade define o Markup, de maneira semelhante. Mas para entender corretamente é preciso
considerar alguns fatores que o influenciam. Como custos fixos e variáveis, despesas fixas e
variáveis. O markup terá percentuais diferentes, de acordo com os custos e despesas. São três tipos
de Markup:
• Total: Todos os custos de fabricação de um produto mais as despesas de vendas e
administrativas são incluídas no custo total. A composição do custo total é obtida somando
os custos e despesas fixas mais os custo e despesas variáveis. O markup iguala-se ao lucro
desejado.
• Variável: Somente custos fixos e despesas fixas mais o lucros são incluídas no markup. Os
custo variaveis e despesas variáveis, estão incluídas no montante do custo.
Exemplo
Assim, tomamos um exemplo de um Produto ou Serviço que foi Vendido por R$500,00. Com
impostos sobre a Venda representando 18%, Comissão 10%, Encargos Financeiros 4,5% e o Lucro
12%.
A Soma destes percentuais representa o valor do Markup de Venda. Aqui Markup de Venda é 44,5%
do Preço de Venda.
Como o Produto ou Serviço foi Vendido por R$500,00, então R$222,50 serão destinados para
pagamento das contas do Mark Up de Venda (R$90,00 para Impostos sobre a Venda, R$50,00 para
Comissão, R$22,50 para Encargos Financeiros e R$60,00 para o Lucro).
Os outros 55,5% que é igual a R$277,50 (serão destinados para o pagamento do Custo de
Produção).
Podemos dizer também que os 55,5% representa o Markup Divisor, ou Coeficiênte Divisor.
O Markup Divisor é o percentual que se obtém tomando (1) um inteiro (100%) e deste subtraindo o
percentual do Markup de Venda.
A margem de lucro desejada é bastante variável e depende de inúmeros fatores dos quais podemos
enumerar alguns:
Setor de atuação da empresa, rentabilidade e giro de ativos, rentabilidade e giro do capital próprio,
tipo de produto, momento econômico do país, taxa interna de retornos de investimentos entre
outros.
Além disso outros aspectos devem e são levados em consideração:
O preço de venda calculado é o idealizado pela empresa. Nada impede que a empresa desenvolva
uma lista de preços com valores diferentes dos calculados, já que o mercado é quem da à palavra
final em preços de venda.
Assim é necessário um acompanhamento constante dos três preços de venda, quais sejam:
• Preço de venda calculado
• Preço de venda de lista;
• Preço de venda obtido ou praticado;
• Financiamento e impostos da venda
A ocorrência do aumento da carga tributaria, caso se financia a venda em prazos diferentes
daqueles do recolhimento de impostos, é motivada pela ocorrência da inflação e do custo do
dinheiro pelo transcorrer do tempo.
• Alterações nos preços de venda calculados
As principais alterações referem-se nas estruturas de custos e despesas, decorrentes de eficiência
ou deficiência dos processos de produção e estrutura do produto, bem como, alterações nos preços
destes insumos.
• Alterações pela inflação dos custos e despesas
Devem ser consideradas mês a mês sendo que estas se aplicam aos preços de venda a media dos
aumentos acontecidos na estrutura de custos e despesas.
• Alterações por mudanças estruturais nos custos e despesas
Deverão acontecer nas revisões dos custos padrão, sendo que estas serão capitadas todas as
alterações ocorridas nas estruturas dos produtos, bem como, os ganhos ou perdas de eficiência no
processo produtivo na qual provocaram alterações nos custos reais e consequentemente na
elaboração dos padrões.
O preço ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno
desejado pela empresa.
Num mercado competitivo, os preços são formados pela lei da oferta e procura. Então, dado um
determinado nível de preço no mercado para seu produto ou serviço, a empresa avalia se seu preço ideal
de venda é compatível com aquele vigente no mercado.
Em alguns casos, imperfeições temporárias do mercado permitem que uma empresa pratique seu preço
ideal de venda que com grande freqüência é calculado incorretamente.
O passageiro excesso de rentabilidade de uma empresa tende a elevar seus custos de produção por
inércia. Quando um concorrente ataca o mercado de uma empresa com retorno excessivo, esta pode ter
dificuldades para reagir. É possível que produtos e serviços deficitários estejam sendo subsidiados por
aqueles com rentabilidade excessiva. Este fato pode dificultar a reação ao concorrente.
A formação de preços pode ser definida como o processo de apuração do custo econômico do produtor.
Define-se custo econômico com sendo a soma de todos insumos envolvidos no processo de produção de
bens e serviços, incluindo o custo-oportunidade do capital investido.
O método de formação de preço com base no markup sobre o custo difere daquele baseado no conceito de
custo econômico. Aquele consiste na apuração do custo de produção ou operação sobre o qual é aplicado o
percentual de markup desejado.
No cálculo do custo de produção ou operação há uma distorção causada pelo uso da depreciação linear, um
procedimento de uso bastante generalizado. Embora possam haver outras distorções importantes como é
caso do tratamento dispensado aos custos indiretos, estas não serão objeto da presente análise.
A depreciação linear considera que recursos financeiros a ela correspondentes ficam no caixa da empresa
com remuneração zero. Uma vez que esses recursos são continuamente utilizados pela empresa (na
verdade, a depreciação não é dinheiro carimbado), implicitamente estão sendo remunerados. É sobre essa
hipótese que repousa o método da depreciação econômica, também chamada depreciação de Hotelling.
Por esse método, a depreciação corresponde ao valor de uma anuidade para gerar um valor futuro,
considerando a vida útil do bem utilizado e a taxa de juros que é representada pelo custo-oportunidade de
capital da empresa. Este valor futuro é o valor de reposição do bem.
Suponha que uma empresa utiliza um bem depreciável para a fabricação de um produto. Este bem tem vida
útil de 10 anos, seu preço é R$ 500.000,00 e o valor residual é zero. O custo-oportunidade de capital dessa
empresa é de 15% ao ano.
da = 500.000 x 0,04925
da = 24.626,03
Note-se que nesse caso a depreciação linear é maior que o dobro da depreciação econômica. Este fato se
explica pela hipótese da depreciação linear: os recursos financeiros a ela correspondentes e que
permanecem no caixa da empresa têm retorno zero.
Considere o preço ideal de um produto cujos dados de investimento, custos e produção são os seguintes:
ITENS VALOR
Para obter o preço correto do produto, o markup sobre o custo precisaria ser exatamente igual a:
Fica evidente que nenhuma empresa aplicaria esse percentual, já que a tradição é usar percentuais
redondos, geralmente múltiplos de cinco pontos percentuais e em valores abaixo de 40%.
O método de formação de preços mais tradicional consiste em calcular o custo total unitário do produto e
acrescentar uma margem de lucro, também chamada markup. Como mostrado na seção anterior, o
percentual de markup deve ser calculado de forma a gerar a taxa de retorno desejada sobre o investimento
próprio da empresa.
Uma vez que sobre o preço de venda incidem alguns encargos (impostos, comissões, etc.), isto precisa ser
levado em conta no processo de cálculo do preço que por este motivo não será a simples aplicação do
markup sobre o custo.
Num processo de formação de preços mais rigoroso, outros ajustes se fazem necessários. Entre eles
podem ser citados: prazo de pagamento concedido pelos fornecedores, prazo de pagamento concedido
aos clientes, prazo de recolhimento de impostos incidentes sobre o preço.
O modelo básico de precificação com base no markup sobre o custo considera os seguintes elementos:
ELEMENTO SÍMBOLO
preço de venda P
Neste modelo básico, o preço de venda é calculado a partir do seguinte raciocínio: o preço de venda
menos os encargos sobre vendas deve ser igual ao custo de produção/operação mais a margem de lucro
desejada. A representação dessa igualdade a partir dos elementos e respectivos símbolos apresentados
antes é a seguinte:
P - P.E = C + C.M
P(1- E) = C(1 + M)
O valor de P será:
P = C(1 + M) ÷ (1-
E)
Exemplo:
O custo unitário de um produto é R$ 200,00. O percentual de encargos incidentes sobre o preço de venda
é de 27%. Digamos que a empresa precise aplicar um percentual de 32,4% sobre o custo (markup) de
modo a obter sua meta de retorno de 16% ao ano sobre o investimento. O preço de venda será:
C = 200
E = 0,27
M = 0,324
P=?
P = C(1 + M) ÷ (1- E)
P = 362,74
Uma vez calculado o P0, ele deverá ser acrescido do custo financeiro decorrente do parcelamento
concedido ao cliente sem juros explícitos. Esse é um procedimento padrão das empresas, uma vez que
toda facilidade concedida tem um custo financeiro oculto.
O percentual de acréscimo a ser aplicado ao preço P0 depende basicamente de três fatores: taxa de juros
que a empresa deseja embutir no preço, prazo de parcelamento e percentual de cada modalidade venda em
relação às vendas totais.
O procedimento de cálculo necessário para isso pode ser efetuado com uma planilha, onde a empresa
pode simular algumas hipóteses, como as seguintes:
1. A taxa de juros a ser embutida no preço em decorrência do parcelamento.
2. O número de parcelas para pagamento com cheque, cartão de débito ou de crédito.
3. Desconto padrão a ser concedido aos clientes que pagam à vista e pedem o desconto.
4. O percentual de cada forma de pagamento em relação ao total das vendas.
Na planilha aqui apresentada, as formas de pagamento consideradas e respectivas hipóteses são as
seguintes:
a) Venda à vista com dinheiro ou cheque para depósito imediato.
Por hipótese, um percentual dos clientes que compram nessa modalidade, pedirá um desconto e, somente
nesse caso, a empresa dará um desconto padrão em relação ao preço de tabela.
b) Venda à vista com cartão de débito
É considerado que no cálculo do P0 a empresa já incluiu os encargos financeiros e operacionais que são
cobrados pelos administradores do cartão de débito. A suposição é que não há parcelamento com o cartão
de débito. Assim, o recebimento acontece em única parcela.
c) Venda à vista com cheque pré-datado.
Supomos que a perdas com eventual inadimplência dos clientes já foram incluídas no cálculo do P0. A
hipótese é que o primeiro cheque seja para trinta dias após a compra.
d) Venda à vista com cartão de crédito.
É considerado que no cálculo do P0 a empresa já incluiu os encargos financeiros e operacionais que são
cobrados pelos administradores do cartão de crédito.
Para a primeira parcela, foi considerado que o prazo médio de recebimento é de quinze dias após a venda.
Para calcular o percentual de acréscimo a ser aplicado ao P0, o raciocínio aplicado é o seguinte:
Se todas as vendas fossem à vista a empresa receberia o valor P0 e não haveria necessidade de
qualquer acréscimo.
Uma vez que algumas vendas serão feitas com o preço parcelado sem acréscimo para o comprador, o
valor presente do recebimento dessas parcelas, calculado pela taxa de juros que a empresa pretende
praticar, será menor do que P0. Assim, esse valor presente precisará ser multiplicado por um fator de
acréscimo para se igualar a P0.
A igualdade entre P0 e o valor presente multiplicado pelo fator de acréscimo (será designado apenas por
“fator”) é a seguinte:
P0 = Fator x valor presente
A planilha abaixo ilustra o processo de cálculo do percentual de acréscimo a ser aplicado ao preço-base em
decorrência dos vários tipos parcelamento oferecidos para um dado preço.
A B
1
2 FORMAÇÃO DE PREÇO COM PARCELAMENTO
3
4 PREÇO-BASE PARA VENDA À VISTA R$ 100,00
5
TAXA DE JUROS A SER EMBUTIDA NOS
6 4%
PARCELAMENTOS
7
11
1.2 PERCENTUAL DOS CLIENTES C/DESCONTO P/
12 27,0%
PAGAR À VISTA
13
15
17
19
21
23
24 3.1 PERCENTUAL SOBRE O TOTAL 27,0%
25
27
29
31
33
35
DAS VENDAS C/ DINHEIRO/CHEQUE À VISTA SEM
36
DESCONTO
0,1022 =(100%-B12)*B10
37
DAS VENDAS C/DINHEIRO/CHEQUE À VISTA COM
38
DESCONTO
0,0359 =(100%-B14)*B10*B12
39
46
DAS PARCELAS SEGUINTES À 1ª COM CARTÃO DE
0,2265
=-VP(B6;1;;-VP(B6;B32-
CRÉDITO 1;B30/B32))
47