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Colégio Pedro II - Unidade São Cristóvão III

Coordenação de História

Como a questão ambiental

é abordada pelo jornal O Globo no

período de 2007 a 2009

Adriene Rosa da Silva n°:01


Guilherme Andrei Gonçalves Pulquerio n°:11
Priscilla da Cunha Ferreira n°:18

Turma: M.A.315

2010
Introdução
Sendo esse, um trabalho de introdução à história ambiental, e por estarmos fazendo
nosso curso de Ensino Médio integrado com o de Meio Ambiente, pensamos em buscar um
assunto relacionado à divulgação dos desastres ambientais ocorridos nos anos de 2007 a
2009.
E por que não analisarmos a importância que a mídia vem dando para o meio ambiente
ao longo desse período, já que podemos perceber que é um assunto que cresce infelizmente
na quantidade de acidentes ecológicos bem como na sua divulgação? E ao pensar em mídia,
achamos que a melhor referência seria o jornal O Globo, que tem como slogan “Quem lê
jornal sabe mais, quem lê O Globo sabe muito mais ainda!”.
A partir desse pensamento montamos nosso tema “De acordo com os contextos
históricos, vamos analisar a importância que o jornal O Globo dá para os impactos
ambientais que vem ocorrendo no Brasil no período de 2007 a 2009.”
Embora nosso trabalho se prenda ao momento histórico dos anos de 2007 a 2009 não
podemos deixar de mencionar que todos esse acidentes ambientais terão projeção no futuro
do nosso país e essa é mais uma das razões do nosso interesse por esse tema.
Nos dias atuais mesmo existindo televisão, rádio e o próprio jornal existem pessoas
que simplesmente não conseguem entender a importância do meio ambiente em suas vidas e
cabe a nós mudarmos essa constatação.
Nosso trabalho não se restringe a nenhum grupo social já que o Meio Ambiente
envolve e cerca a população brasileira como um todo, por isso é de fundamental importância
para todos nós sem qualquer tipo de distinção ou discriminação, a divulgação desses
problemas pela imprensa para a nação.

A História do Jornal o Globo


Em 29 de julho de 1925, foi publicada a primeira edição do jornal “ O Globo”, então
propriedade dos Diários Associados foi adquirida pelo jornalista Irineu Marinho que tinha a
intenção de transformá-lo num diário matutino. O jornal se tornou carro-chefe do grupo de
empresas Marinho.
Após 21 dias da fundação do jornal Irineu faleceu e deixou a empresa de herança para
seu filho Roberto Marinho que trabalhava como repórter e secretário particular do pai.
Roberto porém deixou a empresa na direção de Euclydes de Matos, amigo de confiança de
seu pai. Em 1931 com o falecimento de Euclydes o herdeiro Roberto finalmente decidiu
tomar a frente da direção do jornal por meio do qual ele conseguiu formar a maior rede de
empresas de mídia do Brasil a Rede Globo e com o tempo “O Globo” se tornou o jornal da
elite brasileira.
O relatório do IPCC no ano de 2007

“É difícil achar quem não diga que 2007 foi o ano do aquecimento global. Não que
grandes descobertas tenham sido feitas sobre esse tema no ano que passou. Muito pelo
contrário, aliás, tudo que se ouviu sobre o assunto já era sabido havia anos pelos
especialistas. Mas, uma coisa realmente mudou: as pessoas começaram a prestar mais
atenção. Desde o momento em que o presidente americano George W. Bush declarou guerra
ao Protocolo de Kyoto, em 2001, nunca a tal "mudança climática" ficou tanto em
evidência.”

O Globo, 23/12/2007

Em 2007 o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) divulgou seu relatório sobre o
aquecimento global, este contém quatro partes, nas quais estão descritas as causas, efeitos e possíveis
soluções para o aquecimento do planeta. A causa principal é a emissão alarmante de CO2, sendo o ser
humano o maior culpado por isso, os efeitos vêm sendo descritos em todo o relatório e as soluções seriam
relacionadas com a diminuição da emissão de CO2.
O cenário de redução de emissões que permitiria limitar o aquecimento global a 2ºC, segundo o
documento, supõe uma estabilização na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera em um valor
de cerca de 445 partes por milhão (ppm). As concentrações atmosféricas atuais equivalem a cerca de 425
ppm. Antes da Revolução Industrial, a taxa era de 280 ppm. O impacto dessa estabilização na economia
mundial seria de até 3% do PIB mundial até 2030. No mesmo período, o impacto no crescimento
projetado da economia seria de apenas 0,12%. Em outro cenário, visando à estabilização das emissões
entre 535 e 590 ppm – o que limitaria o aquecimento global entre 2,8º e 3,2ºC – haveria um impacto de
0,2% a 2,5% no PIB mundial. Devido a esse impacto, alguns países não são a favor de acordos que
limitam a emissão de CO2, como o Protocolo de Kyoto que os EUA não assinaram em 2001 e a
recomendação de reduzir a concentração de partículas de CO2, citada no relatório, que a China e a Índia
resistiram.
ONG paga a quem criticar relatório de clima

Entidade americana quer que cientistas rebatam conclusões do IPCC.


Grupo é financiado por empresas exploradoras de petróleo nos EUA.
02/02/2007

O American Enterprise Institute (AEI), centro de estudos conservador financiado por uma das maiores
petrolíferas do mundo, ofereceu US$ 10 mil a cientistas e economistas para que ponham em xeque o
relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
Segundo a edição desta sexta-feira (2) do jornal britânico "The Guardian", o grupo, financiado pela
ExxonMobil e com estreitas ligações com o governo de George W. Bush, ofereceu dinheiro a autores de
artigos para que apontem os erros do relatório, que alerta para um aumento da temperatura global de entre
2 e 4,5 graus até o final do século.
O American Enterprise Institute recebeu mais de US$ 1,6 milhão da companhia petrolífera americana, e
mais de 20 pessoas de sua equipe trabalharam como assessores para o atual Governo.
O ex-presidente da ExxonMobil Lee Raymond é atualmente vice-presidente do patronato desse centro de
estudos.
Cientistas britânicos e americanos receberam cartas do AEI nas quais era oferecido dinheiro por artigos
que questionassem o relatório do IPCC, afirma o jornal.
As cartas acusam o grupo intergovernamental que elaborou o relatório de resistir às "críticas racionais" e
de "chegar a conclusões precipitadas e insuficientemente apoiadas no trabalho analítico".
David Viner, da Seção de Pesquisas Climáticas da Universidade de East Anglia, classifica a iniciativa do
instituto como "tentativa desesperada de uma organização que quer confundir as provas científicas em
benefício de seus objetivos políticos".
As cartas foram enviadas por Kenneth Green, colaborador do AEI, que confirmou que a organização
pediu a cientistas, economistas e analistas que sublinhassem os pontos fortes e fracos do relatório.
Segundo Ben Stewart, da organização ambientalista Greenpeace, o American Entreprise Institute é algo
mais que um "centro de estudos", já que funciona "como a Cosa Nostra intelectual da Administração
Bush".
"São os representantes da Casa Branca nos últimos suspiros da campanha que tenta negar a mudança
climática. Perderam a batalha científica, perderam a batalha ética. Só o que lhes resta é uma mala cheia de
dinheiro", afirma Stewart.
Na segunda-feira, outra organização financiada pela Exxon e com base no Canadá publicará em Londres
um estudo que questiona o relatório intergovernamental.
Entre os autores desse estudo está Tad Murty, um ex-cientista que nega que a atividade humana tenha
algo a ver com a mudança climática.
O relatório do IPCC sustenta, ao contrário, que há aproximadamente 90% de probabilidades de que o
aquecimento do planeta ocorra principalmente devido à ação humana.

Aqui há uma denúncia de suborno, feito por um grupo financiado pela empresa
petrolífera ExxonMobil, e com ligações ao ex-presidente dos Estados Unidos, a cientistas
que rebaterem as conclusões obtidas através dos relatórios do IPCC. Este grupo pretende
provar que o aquecimento global, ocorrido nos dias de hoje, não é culpa do homem, e sim
um fenômeno natural.
IPCC apresentará seu quarto relatório sobre mudanças climáticas

Da France Presse
09/11/2007
PARIS, 9 Nov 2007 (AFP) - Os especialistas do IPCC, o Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-
presidente americano Al Gore, vão se encontrar em Valência (Espanha), a partir da próxima segunda-
feira, dia 12, para aprovar e apresentar seu quarto relatório sobre as mudanças climáticas do planeta, que
servirá para orientar as decisões internacionais quanto à luta contra este fenômeno.
Desde janeiro, o grupo de especialistas do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC)
publicou os três grandes capítulos deste relatório - avaliação científica do fenômeno, conseqüências e
soluções possíveis - que confirmaram a amplitude e as graves conseqüências do aquecimento global.
Segundo as conclusões deste informe, haverá um aumento da temperatura mundial de 1,1 a 6,4°C em
relação ao período 1980-1999 antes de 2100, com um valor médio compreendido entre 1,8 y 4°C.
A atividade humana produtora do gás de efeito estufa é claramente responsável pelos aumentos de
temperatura já constatados, concluiu o IPCC.
Este painel da ONU, que estuda e reúne as pesquias realizadas por milhares de cientistas de todo os
países, deve agora aprovar a síntese desses três capítulos e publicar um resumo dirigido às autoridades
encarregadas de tomar decisões.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estará presente na entrevista coletiva à imprensa para
apresentar o documento no dia 17 de novembro.
Em seus últimos três estudos, o IPCC apresentou conclusões sobre o aumento das temperaturas, a alta dos
oceanos, a multiplicação das ondas de calor e derretimento da camada de gelo. A seguir, um resumo:

AVALIAÇÃO CIENTÍFICA:
- A mudança do clima é inequívoca e as emissões de gases de efeito estufa, provocadas pelas atividades
humanas (principalmente gás, carvão, petróleo) são responsáveis (90% de certeza) pelo aumento das
temperaturas nos últimos cem anos (+0,74°C).
- A temperatura mundial deve aumentar entre 1,1 e 6,4°C em relação a 1980-1999 até 2100, com um
valor médiO mais seguramente compreendido entre 1,8 e 4°C. O aquecimento será mais importante nos
continentes e nas latitudes mais elevadas.
- O aumento da temperatura foi duas vezes mais importante no Polo Norte do que na média mundial nos
últimos 100 anos, provocando o derretimento acelerado da camada de gelo.
- O nível dos oceanos poderá, segundo as previsões, subir de 0,18 m a 0,59 m no final do século em
relação ao período 1980-1999.
- Os calores extremos, ondas de calor e fortes chuvas continuarão sendo mais freqüentes e os ciclones
tropicais, tufões e furacões, mais intensos.
- As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões
emersas subtropicais.
PRINCIPAIS IMPACTOS:
- Inúmeros sistemas naturais já estão afetados e os mais ameaçados são a tunda, as florestais setentrionais,
as montanhas, os ecossistemas mediterrâneos e as regiões costeiras.
- Até 2050, a disponibilidade de água deve aumentar nas latitudes elevadas e em certas regiões tropicais
úmidas, mas a seque deve se intensificar nas regiões já afetadas.
- 20 a 30% das espécies vegetais e animais estarão ameaçadas de extinção se a temperatura mundial
aumentar de 1,5 a 2,5°C em relação a 1990.
- A produção agrícola deve aumentar levemente nas regiões de médias e altas latitudes (frias) se o
aumento da temperatura se limitar a menos de 3°C, mas poderá diminuir se ultrapassar esse limite. Nas
regiões secas e tropicais diminuirão tão logo ocorra um aumento local das temperaturas de 1 a 2°C.
- Milhões de pessoas se verão afetadas pela má nutrição, as enfermidades ligadas às ondas de calor, as
inundações, as secas, as tempestades e os incêndios.

Nesta notícia é feito um resumo do que foi levantado nos três primeiros relatórios, e o
que será abordado neste quarto e último relatório. O aumento da temperatura global, o
homem como principal responsável pelo efeito estufa, a alta dos oceanos, ondas de calor e o
derretimento das geleiras, são algumas avaliações dos cientistas participantes deste relatório.
A mudança de inúmeros sistemas naturais, a intensificação das secas, extinção de várias
espécies vegetais e animais, enfermidades, inundações e tempestades, são alguns impactos
provocados pelo aquecimento e que são descritos neste relatório.
Frear aquecimento global e evitar caos climático é possível, diz relatório da ONU

Há tecnologia e dinheiro para limitar o aquecimento, mas é preciso agir imediatamente.


Adoção de biocombustíveis e fontes de energia renováveis são alternativas
Do G1, em São Paulo, com agências*
04/05/2007

Cientistas e autoridades de mais de 100 países concluíram nesta sexta-feira (4) que lutar contra o aquecimento global é possível
financeiramente e que a tecnologia disponível é suficiente para diminuir as emissões de gases poluentes. Com medidas rápidas e
enérgicas seria possível evitar o caos climático no futuro.

As informações foram divulgadas no relatório final do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC), organizado
pela ONU, após reunião em Bangcoc, Tailândia. Especialistas em clima e representantes de diferentes países estavam reunidos
desde segunda-feira (30) discutindo sobre o tema. Foi o terceiro relatório elaborado em 2007.
Segundo as estimativas do relatório, o custo de manter o aquecimento sob controle (ou seja, dentro de uma margem de 2 graus
Celsius) ficaria ao redor de 0,12% do PIB (Produto Interno Bruto) das nações.

O documento servirá como um ‘manual’ para os governantes e aborda formas de evitar o aumento da emissão de gases que
causam o aquecimento global, particularmente o dióxido de carbono (CO2) liberado pela queima de combustíveis fósseis e
florestas. Revê as últimas descobertas científicas sobre custos e formas para frear as emissões e ainda afirma que as atuais
políticas ambientais são inadequadas.

As delegações dos diferentes países chegaram a um consenso de que o mundo tem tecnologia e dinheiro para limitar o
aquecimento global, mas deve agir imediatamente. A adoção de biocombustíveis e fontes de energia renováveis, além de melhor
aproveitamento energético, entre outras medidas, podem reduzir o impacto do desastre mundial. Há uma variedade tecnológica
já disponível para conter as mudanças climáticas com um custo razoável até mesmo para os países responsáveis pelos maiores
danos à natureza.

“Os esforços para a atenuação do aquecimento global e para a diminuição da poluição nos próximos 20 ou 30 anos terão um
grande impacto sobre as possibilidades de alcançarmos os níveis mais baixos para a estabilização das emissões de gases que
provocam o efeito estufa”, afirma a conclusão do IPCC.

O texto também contempla a energia nuclear, a solar e a eólica, além das práticas para a captação e o armazenamento de CO2
emitido. Mudanças na forma de plantio de algumas culturas e no tratamento de rebanhos ainda podem diminuir emissões de gás
metano, que também causa efeito estufa. Em alguns casos, as tecnologias proporcionarão grandes benefícios, inclusive menores
gastos com saúde por causa da diminuição da poluição.

“Existiam algumas pendências em relação à questão nuclear, mas finalmente chegamos a um acordo sobre isso”, afirmou
Andres Flores Montallo, da delegação Mexicana.

Participando da conferência apenas como observador, Jacques Selliers, diretor de uma organização não-governamental,
concorda que o balanço final foi positivo. “Algumas partes foram mais difíceis, alguns trechos do documento foram eliminados,
mas acredito que no geral o relatório manteve sua essência científica e permanece muito bom”, disse.
RESISTÊNCIA
A União Européia e a China discutiram sobre os custos e a quantidade permitida para emissões de gases que causam o efeito
estufa.
Segundo maior poluidor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, a China foi um dos países que mais resistiram à
recomendação de reduzir a concentração de partículas de CO2, juntamente com a Índia. O nível atual é de 430 partículas de
CO2 por milhão, de acordo com os especialistas, e o objetivo é manter em 445 partículas de CO2 por milhão em 2030.

“Com as atuais práticas, as emissões vão continuar a crescer nas próximas décadas”, afirmou um participante do encontro.

A delegação chinesa reclamou que os custos regionais para frear as emissões diferem muito das médias mundiais. Outro
representante afirmou que o objetivo não é realista, dado o aumento das emissões de países em desenvolvimento.

A União Européia pretende seguir o limite máximo permitido para atingir a meta de um aumento de apenas 2ºC na temperatura
global, um nível que, se ultrapassado, seria o ponto de partida para perigosas mudanças no sistema climático mundial.

Mas ao deixarem o encontro, os participantes concordavam que a ciência parece ter vencido a política.
RELATÓRIOS
O relatório é o terceiro a ser lançado pela ONU neste ano e resume o trabalho de 2500 cientistas. Os dois anteriores fizeram
previsões terríveis sobre o futuro do planeta.

Entre os problemas que o aquecimento global vai causar estão o aumento do nível dos oceanos, que encobrirá ilhas e áreas
litorâneas, ondas de calor, seca e enchentes.

*AFP, Reuters e AP
Esta notícia é relacionada ao terceiro relatório do IPCC e fala a respeito da possibilidade
de conter o aquecimento global com o uso do PIB mundial. Este documento servirá como
um manual no qual haverá formas de evitar o aumento de emissão de gases causadores do
efeito estufa, tecnologias capazes de reduzir o impacto e fontes de energias alternativas, com
custos acessíveis a todos os países. Fala também sobre a resistência da China e a União
Européia que não concordam com os custos regionais, mas que farão o possível para frear o
aquecimento global.

Para ONU, mudança climática só não será vencida se faltar vontade

Relatório de Desenvolvimento Humano diz que mundo tem dinheiro para resolver problema.
Não fazer nada seria 'falha moral sem paralelo na história'.
27/11/2007

As mudanças climáticas são o grande desafio da humanidade neste século -– um desafio que só não será
vencido se faltar vontade política. Essa é, em resumo, a mensagem do Relatório de Desenvolvimento
Humano (RDH) 2007-2008, das Nações Unidas. “Não falta ao mundo nem os recursos financeiros nem a
capacidade tecnológica para agir. Se falharmos em prevenir as mudanças climáticas será porque não
conseguimos reunir a vontade política de cooperar”, diz o texto do relatório.
Elaborado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o órgão da
ONU voltado ao apoio a países pobres e emergentes, o RDH deste ano é inteiramente focado no impacto
que as alterações no clima causadas pelo aquecimento global terão nos mais pobres, a curto prazo, e na
humanidade como um todo, a médio e longo prazo.
O estudo se baseia nos dados do IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas, também da
ONU), que estabeleceram que as mudanças climáticas são: a) um fato comprovado cientificamente; e b)
um problema causado pela mão humana. Desde a Revolução Industrial, a temperatura média global subiu
cerca de 0,7ºC. Ao longo do próximo século, pode subir outros 4ºC ou 5ºC. Basta um aumento de 2ºC
para as mudanças climáticas se tornarem perigosas. Um aumento de 3ºC a 4ºC resultaria em algo em
torno de 330 milhões de pessoas desabrigadas por causa de enchentes e na extinção de 20% a 30% das
espécies terrestres.
Mas se as alterações no clima parecem ser uma verdade inegável, a não ser para alguns pequenos grupos,
exatamente qual o impacto que o mundo sofrerá ainda é incerto. O RDH 2008, no entanto, afirma que isso
não é desculpa para não agir.
“É como se fosse um seguro contra perdas possivelmente muito grandes”, afirmam os líderes do Pnud,
Kemal Dervis, e do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Achim Steiner, na
carta que abre o relatório. “O fato de que não sabemos a probabilidade dessas perdas ou o exato momento
em que elas ocorrerão não é um argumento para não fazermos o seguro. Sabemos que o perigo existe”,
afirmam eles.
Dervis e Steiner lembram, no mesmo texto, algo que é repetido ao longo de todo o estudo: as
conseqüências das mudanças climáticas já estão aparecendo, e serão especialmente cruéis, para os mais
pobres. Especificamente, as pessoas que moram nas partes mais secas da África e do Oriente Médio e nas
pequenas ilhas do Sudeste Asiático, assim como aquelas que vivem em áreas costeiras sem infra-
estrutura. Se globalmente o impacto econômico da mudança climática pode não ser grande, “para alguns
dos mais pobres do mundo, as conseqüências serão catastróficas”, afirmam Dervis e Steiner. São impactos
que, no momento, “não são registrados como eventos apocalípticos e não recebem a atenção da mídia
mundial”.
O grande desafio para domar o aquecimento global, para a ONU, será saber superar os altos custos
iniciais que só trarão resultados a médio e longo prazo. “Os sistemas políticos terão que concordar em
pagar os custos iniciais para colher os ganhos de longo prazo”, dizem os líderes das agências da ONU.
“As lideranças precisarão olhar além de seus mandatos”, dizem eles.
DIVISÃO INJUSTA
Isso só será possível se houver a boa e velha “união mundial”. Longe de ser um clichê de diplomatas e
candidatas a Miss Mundo, nesse caso, ela será realmente necessária, porque o impacto não será o mesmo para
todos os países. Quem mais jogou carbono na atmosfera, por exemplo, Estados Unidos e Europa, são os que
sofrerão menos a princípio. África, Ásia e América Latina, que não têm o mesmo histórico de poluição
(mesmo contando as rapidamente industrializadas China e Índia), é que vão enfrentar o grosso do problema.
Entre 2000 e 2004, 98% dos 262 milhões de pessoas afetadas por desastres ligados a mudanças climáticas
eram de países em desenvolvimento.
“Cidades como Londres e Los Angeles podem enfrentar enchentes, mas seus habitantes estão protegidos por
elaborados sistemas de defesa contra inundações. No entanto, quando o aquecimento global mudar os padrões
climáticos no Chifre da África [região da Somália], as plantações vão morrer e as pessoas passarão fome”, diz
o relatório.
Mas se todos os países, ricos e pobres, não se unirem é a humanidade que pagará o preço a longo prazo.
Parece uma união impossível? Pois a agência acredita que não. Em um mundo onde as pessoas são separadas
por distâncias geográficas e econômicas, o aquecimento global surge para nos lembrar de que, apesar de todas
as diferenças, todos temos uma importante coisa em comum. “Todas as nações e todas as pessoas dividem a
mesma atmosfera. E só temos uma”, lembra o texto. “A emissão de gases de um país é o problema climático
do outro”.
A chave seria uma escolha “moral”, porque as nossas escolhas pessoais influenciam o planeta como um todo.
“Quando pessoas em uma cidade americana ligam seu ar condicionado ou pessoas na Europa andam de carro,
suas ações têm conseqüências. Essas conseqüências as ligam a comunidades rurais em Bangladesh,
fazendeiros na Etiópia e favelados no Haiti. Com essas conexões humanas vêm responsabilidades morais,
incluindo uma responsabilidade de refletir e mudar as políticas energéticas que fazem mal a outras pessoas e
às futuras gerações”.
É por isso, defende a ONU, que os países desenvolvidos precisam tomar a liderança da luta contra as
mudanças climáticas. “Eles carregam o fardo da responsabilidade histórica pelo problema e têm os recursos
financeiros e a capacidade tecnológica para começar cortes de emissões profundos.”
O que não significa que os emergentes, como o Brasil, não devam fazer nada. Nossa responsabilidade é migrar
para um caminho com um nível de emissões o mais baixo possível. E não adianta dizer que temos direito de
nos industrializar como EUA e Europa. Se os países em desenvolvimento emitissem carbono nas mesmas
taxas que os ricos emitiram no passado, precisaríamos de nove planetas Terra para dar conta da poluição. Não
adianta chorar pelo leite derramado.

MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO
O RDH 2008 afirma que os esforços do mundo contra as mudanças climáticas precisam vir em duas frentes: a
primeira é a preparação contra as alterações que já são inevitáveis; a segunda, a redução das emissões dos
gases do efeito estufa, para que a situação não piore ainda mais. Esse trabalho, segundo a ONU, precisa
começar “agora”, ou os custos daqui 20 ou 30 anos podem se tornar altos demais para as nações mais pobres.
A estratégia para controlar as emissões, agora, deverá ir além das velhas imposições de metas e cotas, como as
do Protocolo de Kyoto. A chave será o preço, que deverá refletir os custos sociais do uso dos poluentes. Para
isso, economistas e climatologistas precisarão trabalhar juntos. “É o sistema de preços que vai tornar mais
fácil atingir nossos objetivos”, afirmam Dervis e Steiner.
Para evitar um perigo maior, os países desenvolvidos precisarão cortar suas emissões de carbono em 30% até
2020 e 80% até 2050. Enquanto isso, os países emergentes deverão atingir seu máximo de emissões até 2020 e
daí cortar 20% até 2050. Isso cortaria pela metade a liberação de carbono na atmosfera em 2050 em relação
aos níveis de 1990.
Fazer isso não será fácil, nem barato. A ONU estima que será preciso um investimento de 1,6% do PIB
mundial. Não é pouco, mas é muito menos do que os custos de não fazer nada, que podem ir de 5% a 20% do
PIB mundial.

FALHA MORAL
Para a agência da ONU, o desafio das mudanças climáticas pode, e precisa, ser vencido. Se isso não acontecer
será “não apenas uma falha de imaginação e liderança política, mas uma falha moral sem paralelo na história”.
O relatório lembra que erros de liderança política foram o que levou o mundo a duas guerras mundiais e a
perdas imprecedentes de vidas.
“Milhões de pessoas pagaram um preço alto pelo que seriam catástrofes evitáveis. Mudanças climáticas
perigosas são a catástrofe evitável do século 21 e além”, diz o texto do RDH 2008. “As gerações futuras
passarão um duro julgamento na geração que observou as provas da mudança climática, entendeu as
conseqüências e então continuou em um caminho que condenou milhões dos mais pobres do mundo à miséria
e expôs as futuras gerações ao risco do desastre ecológico”.
Vencer a mudança climática é possível, acredita a ONU, desde que venha com um senso de urgência. Um
senso de urgência que “no momento está faltando”.
Aqui é abordado o foco dado pelo RDH (Relatório de Desenvolvimento Humano) à
questão ambiental e seu impacto na população mais pobre, a curto prazo, e na humanidade
toda a longo prazo. Este relatório defende a ação rápida da ONU para interromper o
aquecimento. Relata que quem sofrerá mais são os países menos desenvolvidos, por não
terem defesas aos impactos deste aquecimento, e que os países mais desenvolvidos devem
liderar a luta contra as mudanças climáticas, a derrota só poderá ter o status de falha moral,
pois é possível reverter esse quadro, porém é preciso um senso de urgência.

Denúncia de manipulação da mudança climática.


25/12/2007

Uma das principais vantagens da Internet é a democratização da informação. E eu, como jornalista, além de
curiosa me sinto na obrigação de levar adiante as informações que, de alguma forma, me afetam.
Feita a introdução, aí vai: um grupo de cem cientistas divulgou uma carta aberta contestando o que chamam
de manipulação em torno das mudanças climáticas. Para eles, o relatório da ONU (IPCC), que realmente
causou o maior rebuliço na mídia nos últimos tempos, baseou-se em dados antigos, de 2005. E mais: o CO2,
que virou o inimigo público número um da humanidade, é essencial à fotossíntese e não é tão poluente
quanto nos acostumamos a julgar.
Mas, por que, na opinião desses cientistas, à ONU interessaria a tal manipulação? Isto a carta não deixa
claro. O que eles dizem com clareza é que a redução do CO2, na verdade, serviria apenas para retardar a
prosperidade futura. A carta diz assim: "A abordagem da ONU sobre a redução do CO2 é susceptível de
agravar o sofrimento humano devido ás alterações climáticas em vez de o reduzir."
A nós, leigos, resta observar as discussões dos que detém a expertise. Mas, não com conformismo. Seja
como for, a temática trouxe à tona muito do desperdício de que temos sido protagonistas. E isso, sim, nos
fala diretamente. Quanto ao resto, vamos acompanhando, comparando os dados, que com bom senso a gente
chega a alguma conclusão. Quem quiser ler a carta inteira é só ir ao endereço http://resistir.info/

Esta crítica feita pela jornalista Amelia Gonzales diz que um grupo de cientistas acusou
o relatório do IPCC de utilizar dados antigos sobre a emissão de CO2 e que o mesmo não é
tão prejudicial à natureza, ao contrário, é essencial na fotossíntese. Os cientistas atribuíram a
redução da emissão e CO2, aconselhado no relatório, ao retardamento da prosperidade
futura.
Com esta crítica nós podemos observar que o jornal O Globo transmite a visão dos dois
lados a respeito do relatório publicado pelo IPCC, mostrando-se ser imparcial neste tema.
Desde a elaboração do relatório até os dias atuais muitas coisas ocorreram, como a
denúncia de manipulação de dados sobre a Amazônia e o esclarecimento de um erro sobre o
prazo de vida das geleiras. Novas previsões também foram feitas, devido à intensificação do
aquecimento, e baseado neste relatório e suas previsões foi feita a COP 15, neste ano, para
retificar os acordos estabelecidos no Protocolo do Kyoto afim de diminuir o aquecimento,
porém esta reunião foi abaixo das expectativas dos críticos e da sociedade, deixando o maior
problema da humanidade atualmente sem solução ou uma possível resposta.
A demissão de Marina do Ministério do Meio Ambiente no ano
de 2008

Marina Silva jogou sozinha todo o governo

Hoje no Bom Dia também falei sobre a saída de Marina Silva, como não poderia deixar de ser (veja o
vídeo no post abaixo). A verdade é que os números de desflorestamento no Brasil têm sido péssimos nos
últimos anos. Marina fez o que pôde, mas jogou sozinha durante todo o governo. Ela nunca conseguiu
convencer os outros ministros que defender o meio ambiente pode ser a melhor forma de defender a
agricultura, a energia, o desenvolvimento.
Hoje, o mundo quer conciliação entre crescimento e meio ambiente. Apesar de todo o esforço que a
ministra fez, foram destruídos, no governo Lula, até o ano passado, 96 mil quilômetros quadrados de
Floresta Amazônica. Isso é uma área quase quatro vezes o território de Alagoas, e não está na conta o
aumento do desmatamento este ano.
Marina tentou convencer o governo de que, se não produzir de forma sustentável, o Brasil perderá seu
maior tesouro, a biodiversidade, e vai enfrentar barreiras ao comércio dos nossos produtos.
Ela engoliu muitos sapos, mas ver um ministro totalmente estrangeiro ao assunto, como Mangabeira
Unger, assumir o comando de um programa cujo nome é Amazônia Sustentável foi demais. Marina tem
prestígio internacional e será uma perda para o governo Lula.
O presidente só foi surpreendido pela saída dela, porque o ministro Gilberto Carvalho demorou a entregar
a carta de demissão ao presidente. Problema de comunicação dentro do Palácio.

O dia em que Lula rifou Marina Silva


De Míriam Leitão:

A Amazônia entrou agora no período do abate das árvores. De maio a julho, é o auge do desmatamento.
Depois virá o tempo do fogo; de agosto a outubro. Época perigosa para a mudança de ministro do Meio
Ambiente. O presidente Lula procura em Carlos Minc a rapidez das licenças ambientais. Minc precisa ter
na equipe quem entenda de Amazônia. Há números ruins rondando. Uma palavra selou a saída da ex-
ministra.
A ministra Marina Silva engoliu a seco. Nem quem estava do seu lado percebeu que, naquele exato
momento, ela decidiu sair do governo. Foi na reunião no Palácio do Planalto, na quinta-feira, dia 8.
Discutia-se um conjunto de medidas chamado Arco Verde e o Plano Amazônia Sustentável. Marina
enfrentou críticas na reunião, mas uma frase do presidente foi definitiva:
— Então o importante é que tenha alguém isento para tocar esse plano. A Marina não é isenta; o
Stephanes não é isento. Por isso, será o Mangabeira Unger.
A reunião foi toda estranha. Mangabeira entrou em silêncio e nada falou. Já sabia que ganhara a briga.
Reinhold Stephanes, da Agricultura, ficou em silêncio. Geddel Vieira Lima, da Integração, chegou
atrasado. Marina apresentou o “Arco Verde”, um plano para completar o trabalho da Arco de Fogo. Nela
tinha desde proposta de ajuda aos desempregados a incentivos à atividade econômica. Os governadores
reclamaram. Ana Julia Carepa, do Pará, disse que era pouco. O governador Blairo Maggi viu Marina
sozinha e atacou:
— Marina é uma locomotiva: deixa terra arrasada onde passa!
Seria melhor que Blairo dissesse isso dele mesmo. Os dados sobre Mato Grosso são assustadores. Só no
último semestre do ano passado, foram detectados 23 mil km² de incêndio no estado.
Reuniões tensas sobre meio ambiente são corriqueiras, mas o que pesou naquela foi o fato de que o
presidente disse, na frente de todos, que achava que sua ministra do Meio Ambiente não era isenta para
comandar um plano na Amazônia. Ela ouviu, então, de um amigo próximo:
— Você não está acumulando mais capital, está só perdendo. Leia mais em O Globo
Lula não gostou da forma como foi anunciada a saída de Marina
Plantão | Publicada em 13/05/2008 às 18h59m
Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não gostou da forma como a ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, anunciou sua demissão para a imprensa. Mal o presidente ficou sabendo do
pedido da ministra, a assessoria dela já estava confirmando para os jornalistas a entrega do cargo. Para
Lula, o anúncio acabou ganhando proporção desnecessária, segundo um assessor.
A carta de demissão de Marina chegou ao Palácio do Planalto pelo chefe do gabinete de Lula, Gilberto
Carvalho.
A Presidência da República não confirma oficialmente a saída da ministra.

Para 'destravar' País, Lula pode trocar Marina


De O Estado de S.Paulo, hoje:

"As primeiras vítimas do programa de mudanças que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer
implantar para seu segundo mandato parecem estar definidas: a ministra do Meio Ambiente, Marina
Silva, e boa parte de sua equipe podem sair do governo junto com os 'entraves ambientais' que o Planalto
identificou como obstáculo para o crescimento do País.
Trocas na equipe e alterações na legislação estão entre os pontos que vêm sendo discutidos pelo
presidente e já assustam ambientalistas.
Um dos temas preferidos do presidente desde que ganhou a eleição, o 'destravamento' do Brasil deve
atacar várias frentes. Mas é justamente o meio ambiente que tem sido citado por Lula."

Segundo publicações do jornal “O Globo” no ano de 2008, o ponto alto fez Marina, atual
candidata a presidência da republica, abdicar do cargo de Ministra o Meio Ambiente foram
as pressões sofridas por ela em uma reunião no Palácio do Planalto onde era discutido sobre
as medidas: Arco Verde( proposta da ex – ministra) e o Plano Amazônia Sustentável .
Nessa reunião as propostas de Marina foi considerada pelos participantes da reunião
atraso para a economia do país. Além disso, segundo a reportagem de Miriam Leitão, “O dia
em que Lula rifou Marina Silva”, o que realmente causou a indignação da ex – ministra foi
o presidente não a ter deixado a frente do Plano Amazônia Sustentável para escolher
Mangabeira Unger.
Nas reportagens publicadas a respeito da demissão de Marina nota – se o favoritismo do
jornal pela ministra o que nos prova a mudança que o atual paradigma está sofrendo, e o
quanto a questão ambiental vem crescendo na opinião elitista.
Chuvas em Santa Catarina em 2008

01/01/08 - 09h02 - Atualizado em 01/01/08 - 09h02


Previsão de calor e pancadas de chuva no primeiro dia de 2008

Tempo quente e nebulosidade devem marcar o começo do ano.


Temperaturas também estarão elevadas no país nesta quarta-feira (2).
Do G1, em São Paulo

A previsão é de tempo quente e nublado na maior parte do país no primeiro dia do ano. Na quarta-feira
(2), o tempo melhora, mas a chuva pode surgir no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. As
informações são do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).
Nesta terça-feira (1º), pancadas de chuva significativas devem ficar entre o Paraná, Centro-Leste de Santa
Catarina, Sul e Oeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão e grande parte do Norte
do país.
Nas outras áreas de São Paulo, no Sul de Minas Gerais, Oeste de Goiás, Tocantins, Piauí e Ceará a
previsão é de um dia abafado com nebulosidade variável e pancadas de chuva. No Rio Grande do Sul,
Oeste de Santa Catarina e interior do Nordeste o dia será ensolarado. No litoral baiano e no Sul de Minas
Gerais e do Rio de Janeiro também poderá ocorrer pancadas de chuva.
Na quarta-feira (2) a temperatura deve subir com sol e poucas nuvens no Rio Grande do Sul, Sudeste de
Santa Catarina e em grande parte de Minas Gerais e do Nordeste. Nas demais áreas do país o dia será de
sol entre nuvens e pancadas de chuva. Poderá chover no Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. As
temperaturas estarão elevadas no país.

Já na primeira matéria do ano de 2008 diz que as temperaturas estão elevadas em todo o
país. Isso já demonstra alterações climáticas que não eram comuns de acontecer.

02/01/08 - 10h14 - Atualizado em 02/01/08 - 10h14


Previsão é de chuva na primeira semana de 2008

Tempo vai ficar aberto apenas no extremo Sul do país.


São Paulo deve ter chuva forte na tarde desta quarta-feira.
Do G1, com informações do Globo Rural

A primeira semana de 2008 deve ser de chuva na maior parte do país. Os maiores volumes devem se
concentrar nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Tempo seco mesmo, apenas no Rio Grande do Sul e
entre o Norte de Minas Gerais e o Piauí.
Previsão é de chuva forte do Norte de Santa Catarina ao Acre nesta quarta-feira (2). O tempo vai ficar
aberto o dia todo apenas no extremo Sul do país, no Norte de Minas Gerais e em quase todo o Nordeste.
O dia será ensolarado no Sul e no Oeste do Rio Grande do Sul. Para as outras áreas da região, há
possibilidade de pancadas de chuva que devem ser mais intensas no Paraná e Leste de Santa Catarina.
Chove forte à tarde em grande parte de São Paulo, no Triângulo Mineiro e no Sul dos estados do Rio de
Janeiro e de Minas Gerais. Pancadas de chuva para todo o Centro-oeste.
Os maiores volumes se concentram em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Dia ensolarado no Nordeste.
Pode chover rápido no Oeste e litoral da Bahia, no Sul do Piauí, em todo o Maranhão e Norte do Ceará.
Previsão de chuva intensa para boa parte da região Norte do país.
Chuva
A chuva se concentrou na grande faixa que começa no litoral de Santa Catarina, passa pelos estados de
São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso e vai até a região Norte. Em Soure, no Pará, num único dia
o volume de chuva chegou aos 107 milímetros. Em Cáceres, Mato Grosso, o índice apontou 80
milímetros de chuva.

Pode-se notar que o volume de água está fora do normal, está chovendo mais do que o
esperado e já está atingindo Santa Catarina, no começo de 2008.
26/10/08 - 16h37 - Atualizado em 26/10/08 - 17h47
Ayres Britto já prevê atraso no fim da votação em Florianópolis

Fortes chuvas pela manhã geraram filas nas seções eleitorais à tarde.
Porto Alegre também foi atingida e tem casos de falta de energia.
Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Britto, afirmou na tarde deste domingo (26) que
o término da votação deve atrasar em Florianópolis (SC). Em todo o país, a previsão é de fechamento das urnas
às 17 horas, sempre no horário local, de acordo com o fuso horário.
Segundo o ministro, as fortes chuvas na cidade fizeram com que muitos eleitores fossem às urnas no período da
tarde, gerando filas nas seções eleitorais. “É possível que até as 17 horas tenhamos um número enorme de
eleitores na fila. Se isso ocorrer, os mesários entregam senhas e a votação prossegue”.
Rio Grande do Sul
O presidente do TSE afirmou, ainda, que ocorreram problemas na votação da cidade de Porto Alegre (RS).
Segundo ele, as chuvas na capital gaúcha levaram à queda de energia em alguns pontos. Britto lembrou que as
urnas têm bateria, mas afirmou que em alguns casos essa bateria pode queimar quando a luz retorna o que deve
provocar substituições de urnas e, conseqüente, atraso na votação.

Britto reafirmou, também neste domingo, a previsão de que a apuração se encerre três horas após o término da
votação. Nas cidades com o mesmo fuso horário de Brasília, portanto, os resultados devem ser conhecidos às 20
horas. Ele lembrou que, no caso de Florianópolis, pode haver atraso também no resultado.
Em outubro de 2008 as fortes chuvas já estão causando mais complicações do que o
esperado.
28/11/08 - 13h24 - Atualizado em 28/11/08 - 13h33
Caixa vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão para afetados pela chuva em SC

São R$ 500 milhões para pessoa jurídica e R$ 1 bilhão para pessoa física.
Valor será para compra de materiais, eletrodomésticos e empréstimos.
Do G1, em São Paulo
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (28) que vai disponibilizar R$ 1,5 bilhão, por meio de
várias ações e operações de crédito, para as famílias afetadas pelas chuvas nos municípios de Santa Catarina.
Segundo a Caixa, os recursos serão utilizados pelas linhas de compra de material de construção (Construcard,
Producard), eletrodomésticos (Crediário Caixa Fácil) e empréstimos para pessoa física e jurídica, no segmento
comercial e habitacional.
Para pessoa jurídica, serão destinados cerca de R$ 500 milhões, sendo R$ 50 milhões com taxa a partir de 0,83%
+ TR ao mês (para micro e pequenas empresas). A Caixa também aumentou o limite de financiamento de R$ 10
mil para R$ 50 mil por empresa e disponibilizou R$ 100 milhões com taxa a partir de 1,27% ao mês + TR.
Já para pessoa física, o banco vai destinar R$ 400 milhões, além de R$ 600 milhões para crédito habitacional.
As pessoas afetadas pelas chuvas poderão, ainda, utilizar o recurso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços
(FGTS). O valor do saque está limitado a R$ 2.600,00 ou ao saldo da conta vinculada (se a quantia for inferior).
Desde março de 2004, os recursos do FGTS podem ser usados por vítimas de chuva, o que representa 536.844
pessoas beneficiadas, num montante de mais de R$ 543 milhões (até setembro de 2008), de acordo com a Caixa.
Em 2008, foram liberados mais de R$ 112 milhões para ajuda de 155.565 pessoas. A Caixa informou ainda que
está buscando junto ao governo autorização para facilitar o saque do FGTS, nessa modalidade, a todos cotistas
vítimas das enchentes em Santa Catarina.
Para sacar o recurso, a vítima de calamidade deve seguir os seguintes critérios:
Decretação de estado de calamidade pela prefeitura;
Reconhecimento dessa decretação pelo Ministério da Integração mediante publicação de Portaria específica;
Entrega, pela prefeitura, de Declaração de Áreas Afetadas à Caixa;
Habilitação do trabalhador junto à Caixa mediante comprovação de titularidade de conta vinculada e de
residência em uma das áreas afetadas constantes da declaração citada acima;
O trabalhador não poderá ter sido beneficiário dessa mesma modalidade de saque nos últimos doze meses.
Segundo o banco, o trabalhador terá 90 dias, após a publicação da Portaria do Ministério da Integração
reconhecendo o estado de calamidade/emergência decretado pelo município, para solicitar o saque do fundo.
O vice-presidente de Atendimento e Distribuição da Caixa, Carlos Borges, informou que o banco pretende
ampliar o atendimento para ajudar as pessoas que sofreram com as chuvas em Santa Catarina.
“Nós vamos buscar um local amplo para poder fazer um atendimento em massa, com uma força tarefa, inclusive
com participação de empregados de outras unidades da federação, se necessário for”, afirmou.
28/11/08 - 19h08 - Atualizado em 28/11/08 - 19h49
SC decide encerrar aulas em municípios afetados pela chuva

Deliberação vale para escolas sem infra-estrutura para ministrar aulas.


Não há número preciso de quantos alunos já entraram em férias.
Do G1, em São Paulo

A Secretaria da Educação de Santa Catarina decidiu, nesta sexta-feira (28), encerrar o ano letivo nas escolas
estaduais dos municípios atingidos pelas chuvas. A deliberação, assinada pelo secretário Paulo Roberto
Bauer, foi comunicada por meio de nota. As medidas valem para as unidades escolares que não têm infra-
estrutura para a continuidade das aulas.
A secretaria, no entanto, não tem dados precisos de quantos alunos já entraram em férias escolares. A
decisão da volta às aulas ainda em 2008 será avaliada caso a caso. Nesta sexta-feira (28), 95.900,
aproximadamente, estão sem aulas no estado.
De acordo com o documento, estão encerradas as atividades nas unidades escolares de educação infantil da
rede pública estadual, localizadas em municípios afetados por calamidade pública. As atividades da 1ª e da
2ª série do ensino fundamental também foram finalizadas, já que o estado adota a política de não-reprovação
nas turmas de alfabetizandos.
Os alunos da 3ª série em diante que já atingiram a média 5 e a freqüência de 75% do total das aulas
previstas no calendário letivo, serão considerados aprovados. A determinação abrange também os
estudantes do ensino médio e da educação profissional. Quem não atingiu esses índices deverão passar por
atividades de recuperação definidas pela escola.
As atividades pedagógicas dos centros de educação de jovens e adultos localizados em municípios afetados
por calamidade pública ficarão suspensas e deverão ser retomadas no início de 2009.
Os estudantes devem procurar as escolas para saber qual a situação. Casos pontuais deverão ser resolvidos
após avaliação do Conselho Deliberativo em conjunto com a Associação de Pais e Mestres. As escolas
estaduais de Blumenau, um dos municípios mais atingidos, já haviam decidido o término do ano letivo nesta
quinta-feira (27).

Por causa das chuvas, escolas começam a encerrar as aulas, com isso o ensino ficará
prejudicado.
28/11/08 - 22h40 - Atualizado em 29/11/08 - 00h47
Número de mortos em SC chega a 105

Ilhota registra o maior número de vítimas fatais: 33.


A previsão de chuva faz a PM retirar moradores em áreas de risco de Ilhota.
Do G1, com agências

Subiu para 105 o número de mortos na pior tragédia climática de Santa Catarina. A previsão de
chuvas fortes levou a Polícia Militar (PM) a promover a partir desta sexta-feira (28) uma retirada forçada de
moradores em áreas de risco no município de Ilhota.
Localizada a 111 km de Florianópolis, Ilhota registra até o momento o maior número de vítimas fatais: 33.
A prioridade dos policiais é retirar os moradores da localidade do Morro do Baú, em Ilhota. Novos
deslizamentos ocorreram na área durante o dia, e a prefeitura emitiu um decreto autorizando a PM a
esvaziar completamente o local, usando a força, se necessário.
"Um decreto municipal autorizou a PM a utilizar a força para retirar pessoas que não queiram deixar suas
casas no Morro do Baú. Essa é uma medida preventiva, visto que ainda há o risco de mais deslizamentos de
terra", disse um assessor da PM de SC por telefone.
Segundo ele, a retirada já começou a ser feita, e as pessoas estavam "colaborando" com os policiais e
deixando suas casas.
Seis dias após o registro das primeiras mortes causadas pelo temporal, a Defesa Civil catarinense continuou
nesta sexta empenhada em resgatar vítimas e levar os suprimentos necessários às milhares de vítimas que
foram obrigadas a deixar suas casas em todo o estado.
Mais de 78 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas em Santa Catarina por conta das chuvas. E, além
das mortes registradas até agora, há 19 pessoas desaparecidas.
Força-tarefa
Em meio à devastação, o governo catarinense decidiu formar uma força-tarefa com participação da polícia,
do Procon e do Ministério Público (MP) para coibir preços abusivos no comércio. Segundo o MP estadual,
alguns estabelecimentos estão cobrando 1 real a mais por litro de combustível e 20 reais por cinco litros de
água.
A PM catarinense emitiu uma portaria restringindo a circulação de pessoas a partir das 22h nas cidades
atingidas pelas chuvas para coibir furtos, roubos e vandalismo. Vinte e três pessoas foram presas no estado
por saque, e um homem de 29 anos foi detido em Itajaí, na quinta-feira (27), por "atitude suspeita" após o
horário determinado pela polícia.
Três helicópteros também estão sendo utilizados para reforçar a segurança em alguns municípios devido aos
saques registrados, de acordo com a PM.
Aulas encerradas
Nesta sexta, a Secretaria da Educação de Santa Catarina decidiu encerrar o ano letivo nas escolas estaduais
dos municípios atingidos pelas chuvas. A deliberação, assinada pelo secretário Paulo Roberto Bauer, foi
comunicada por meio de nota. As medidas valem para as unidades escolares que não têm infra-estrutura
para a continuidade das aulas.
A secretaria, no entanto, não tem dados precisos de quantos alunos já entraram em férias escolares. A
decisão da volta às aulas ainda em 2008 será avaliada caso a caso. Nesta sexta, 95.900, aproximadamente,
estão sem aulas no estado.
De acordo com o documento, estão encerradas as atividades nas unidades escolares de educação infantil da
rede pública estadual, localizadas em municípios afetados por calamidade pública. As atividades da 1ª e da
2ª série do ensino fundamental também foram finalizadas, já que o estado adota a política de não-reprovação
nas turmas de alfabetizandos.
Os alunos da 3ª série em diante que já atingiram a média 5 e a freqüência de 75% do total das aulas
previstas no calendário letivo, serão considerados aprovados. A determinação abrange também os
estudantes do ensino médio e da educação profissional. Quem não atingiu esses índices deverá passar por
atividades de recuperação definidas pela escola.
As atividades pedagógicas dos centros de educação de jovens e adultos localizados em municípios afetados
por calamidade pública ficarão suspensas e deverão ser retomadas no início de 2009.

Esse momento é considerado até hoje como a pior tragédia climática de Santa Catarina.

19/12/08 - 09h31 - Atualizado em 19/12/08 - 09h31


Sobe para 131 o número de mortos pelas chuvas em SC

Mais de 32 mil pessoas permanecem fora de suas casas no estado.


Contas bancárias já receberam mais de R$ 26 milhões para ajudar vítimas.
Do G1, em São Paulo

O número de mortos pelas chuvas em Santa Catarina subiu para 131. Segundo a Defesa Civil estadual, três
corpos foram encontrados na quinta-feira (18), na região do Morro do Baú, em Ilhota, uma das cidades mais
atingidas pelas enchentes e deslizamentos.
Mais de 32 mil pessoas permanecem fora de suas casas. Desse total, 5.737 estão desabrigadas (foram para
abrigos públicos) e 27.236, desalojadas (mudaram para casas de amigos ou parentes). Vinte e duas pessoas
permanecem desaparecidas.
As contas bancárias abertas para ajudar as vítimas da chuva que atingiu o estado continuam recebendo
doações. A Defesa Civil informa que, até terça-feira (16), os depósitos somavam R$ 26 milhões.
Nove contas bancárias estão recebendo as doações em dinheiro. A Defesa Civil recomenda que as empresas
ou pessoas de outros estados que tiverem interesse em doar mantimentos entrem em contato com o
Departamento de Defesa Civil do seu estado. Para agendar o envio de doações o contato deve ser feito pelo
telefone: (48) 4009 9886.
Veja as contas que recebem doações:
- Banco/SICOOB SC
Agência 1005
Conta Corrente 2008-7

- Caixa Econômica Federal


Agência 1877
Operação 006
Conta 80.000-8

- Banco do Brasil
Agência 3582-3
Conta Corrente 80.000-7

- Besc
Agência 068-0
Conta Corrente 80.000-0.

- Bradesco S/A
Agência 0348-4
Conta Corrente 160.000-1

- Itaú
Agência 0289
Conta Corrente 69971-2

- SICREDI
Agência 2603
Conta Corrente 3500-9

- Santander
Agência 1227
Conta Corrente 430000052

- Banrisul
Agência 0131
Conta Corrente 06.852725.0-5

O nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual de Defesa Civil e o CNPJ, 04.426.883/0001-57.


Alguns municípios também abriram contas. As informações podem ser obtidas pelo 199, na Defesa Civil de
cada cidade.
O estado disponibiliza o número 0800 48 2020 para tirar dúvidas sobre as contas. A Defesa Civil ressalta
que não encaminha e-mails para pedir doações.
Não só empresas, mas pessoas comuns de outros estados estavam realmente se mobilizando para ajudar as
vítimas, todos tomando postura de uma nação.
22/12/08 - 18h07 - Atualizado em 22/12/08 - 18h10
Após chuvas, cidades fazem mutirão de limpeza em MG
Da Agência Estado

Após um período de estiagem, municípios mineiros castigados pelas chuvas intensas na semana passada se
mobilizam agora para recuperar os danos causados e contabilizar os prejuízos. Em meio aos mutirões de
limpeza, a maior preocupação das autoridades é com o risco de doenças associadas às enchentes, como
leptospirose e hepatite. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil informou hoje que subiu para 49 o
número de cidades em situação de emergência. Ao todo, 90 municípios já foram afetados pelas chuvas
desde setembro.
Em Brumadinho, cidade mais atingida da região metropolitana de Belo Horizonte, o nível do rio Paraopeba
baixou e a população tenta retomar a rotina. Aproximadamente 600 pessoas, que ficaram desabrigadas ou
desalojadas, ainda não haviam voltado para suas casas. A prefeitura carece de profissionais para as vistorias
dos imóveis atingidos pelas inundações. Para a produção dos laudos, depende da ajuda de engenheiros
voluntários.
"Nós temos de avaliar todas as casas. As famílias ficam desesperadas para voltar, mas não temos
engenheiros disponíveis. A prefeitura de Brumadinho não conta com nenhum engenheiro no seu quadro de
funcionários", disse a secretária municipal de Ação Social, Nara Alves. Segundo ela, durante a cheia, cerca
de 16 mil moradores de comunidades rurais ficaram isolados. Hoje, o acesso a pelo menos três mil pessoas
continuava complicado, só podendo ser feito por veículos com tração nas quatro rodas. No fim de semana, a
assistência a esses moradores só foi possível porque jipeiros fizeram ações voluntárias. "Ainda tem
comunidades em regiões de dificílimo acesso. Temos dificuldades de chegar aos locais por causa da lama e
barro".
Limpeza
A equipe de vigilância sanitária do município foi mobilizada para visitar as casas atingidas e orientar os
moradores e voluntários sobre os cuidados com a limpeza. A secretária disse que as principais necessidades
do município no momento são material de limpeza, água potável, botas plásticas e luvas. Uma carreta com
23 toneladas de roupas e calçados, que seria destinada para as vítimas em Santa Catarina, foi encaminhada
para o município. "Estamos pedindo para as pessoas não mandarem mais roupas ou calçados porque
estamos com dificuldades para armazenar", afirmou Nara. A administração municipal abriu uma conta
corrente no Banco do Brasil para receber doações: 14.748-6 - PMB - Fundo de Doações Enchente 2008;
agência 1669-1.

As previsões já mostravam que o começo da primavera ainda teria cara de inverno, a


temperatura não subiria de imediato, principalmente na Região Sul. Também tava previsto
que a umidade chegaria mais cedo em 2008 do que em 2007, trazendo chuvas para o Centro-
Sul. Na matéria do O Globo Publicada em 22/09/2008 às 18h07m dizia que “Em novembro
e em dezembro, deve chover mais do que a média em todas as áreas. Novembro será
marcado por grandes volumes de chuva em curto intervalo de tempo, o que pode provocar
alagamentos. Os temporais vêm acompanhados de granizo e rajadas de vento. Em
dezembro, ventos fortes afetam principalmente o Rio Grande do Sul.”
Nenhuma providencia foi tomada e então veio o pior em maio ciclone extratropical
passa pelo litoral da Região Sul. Com ventos de até 118 km/h, o fenômeno provoca
alagamentos e deslizamentos, deixando dois mortos e 25 mil desabrigados. Em novembro
enchentes no estado de Santa Catarina deixam pelo menos 131 mortos e 22 desaparecidos,
em uma tragédia climática sem precedentes na história do país.
Primeira extração de petróleo do pré-sal em 2009

Lula lamenta não poder participar de extração do pré-sal na Bacia de Campos

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou nesta quarta-feira não poder participar da
extração do primeiro petróleo da camada do pré-sal, que será realizada no Campo de Tupi, na Bacia de
Santos, no dia 1º de maio (sexta-feira). A informação foi dada pelo ministro de Minas e Energia, Edison
Lobão, após encontro com Lula.
A segurança de Lula desaconselhou a ida até a plataforma por causa das condições climáticas
desfavoráveis no Rio de Janeiro. Para chegar ao local, Lula poderia ir de navio, em uma viagem de 14
horas, ou de helicóptero, o equivalente a duas horas de deslocamento.
"Ele [presidente Lula] está absolutamente frustrado, acabou de me dizer isso agora. Lastimou muito a
determinação da segurança. O desejo dele era ir de qualquer maneira", afirmou o ministro.
O presidente Lula participará apenas da cerimônia do Teste de Longa Duração (TLD) do Campo de Tupi,
na Marina da Glória, marcada para as 17h de sexta-feira.

Lula fará extração do primeiro óleo do pré-sal de Tupi no dia 1º de maio


Publicada em 06/03/2009 às 17h17m

BRASíLIA - O primeiro petróleo da camada pré-sal do campo de Tupi, na bacia de Santos, será retirado
no dia 1º de maio, afirmou, nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia, cercada
de simbolismo como o batismo da plataforma com o nome de São Vicente, primeira cidade fundada no
país, também foi agendada para uma data simbólica: o Dia do Trabalhador.
No dia 2 de setembro, a Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo da camada pré-sal no campo de
Jubarte, na Bacia de Campos, no litoral sul do Espírito Santo, estimando uma produção de 18 mil
barris/dia.
- É muito importante o que vai acontecer, é que nós vamos tirar os primeiros barris de petróleo a 6 mil
metros de profundidade. Não é pouca coisa - afirmou o presidente em discurso durante inauguração da
segunda fase da Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas, em Linhares (ES).
Leia também: Petrobras atinge novo recorde de produção diária de petróleo
A produção inicial de Tupi será de 15 mil b/d, mas a previsão é de que suba para 30 mil b/d no auge do
teste. Em 2010, está prevista a instalação do plano piloto, que vai produzir 100 mil b/d no campo.
- Nós vamos fazer essa inauguração de Tupi. E, possivelmente, neste momento em que o mundo está em
crise, talvez a Petrobras seja a empresa de petróleo no mundo que mais está investindo - acrescentou.
Em janeiro, a Petrobras anunciou que vai investir US$ 174,4 bilhões nos próximos cinco anos, montante
maior do que a programa pela gigante Shell.
Bolívia
O presidente também comentou a recente crise entre o Brasil e a Bolívia causada pela nacionalização dos
recursos naturais anunciada pelo país vizinho. Lula disse que, apesar das críticas dos brasileiros "mais
conservadores" e de ter ficado com "pena" da Petrobras, compreendeu a "justeza" da medida e reconheceu
o direito da Bolívia de nacionalizar o seu gás natural.
Por outro lado, Lula contou que mostrou ao presidente boliviano, Evo Morales, que a Bolívia não teria a
quem mais vender seu gás natural senão ao Brasil.
- Hoje, parece que a relação está 100 por cento boa. A Petrobras continua produzindo, continua
pesquisando, continua investindo - comentou.
Lula destacou, entretanto, que, quando o Brasil obtiver a autosuficiência em gás natural liberará, a Bolívia
para vender o produto para outros países.
- Lógico que o Brasil vai comprar também porque, estrategicamente, é importante o Brasil ajudar a
Bolívia a se desenvolver. Não interessa ao Brasil crescer cercado por pobres - destacou.
Auto-suficiência em petróleo ainda não chegou e exploração para valer no pré-sal só em 2010
Publicada em 02/09/2008 às 23h49m

RIO - Apesar da alardeada auto-suficiência, objeto de uma campanha estimada em quase R$ 100 milhões
feita em abril de 2006, quando o presidente Lula tentava a reeleição, o déficit na conta petróleo mais do
que dobrou nesse período. Mesmo o Brasil tendo aumentado sua produção, continua importando petróleo.
Como mostra reportagem de O Globo, nesta quarta-feira, entre janeiro e agosto deste ano, o déficit na
balança do petróleo aumentou de US$ 2,38 bilhões, no mesmo período de 2007, para US$ 5,44 bilhões.
As refinarias brasileiras, construídas na década de 1970, foram feitas para processar petróleo leve e a
maior parte do petróleo nacional é pesado, o que torna a importação obrigatória.
Na terça-feira, o presidente Lula comemorou o início da extração do pré-sal na Bacia de Campos, em
frente à costa capixaba, e afagou a Petrobras, dizendo que ela era a ''mãe da industrialização'' no Brasil . A
mobilização no Espírito Santo para anunciar o início da produção na camada do pré-sal no Campo de
Jubarte - mais raso e ralo que as demais reservas anunciadas pela Petrobras na Bacia de Santos, onde a
exploração para valer só está prevista para 2010 - não foi a primeira ação em que o governo aposta no
marketing para superdimensionar feitos e propostas cujos resultados reais são bem aquém do prometido.
Assim como aconteceu no anúncio da auto-suficiência do petróleo, o mesmo marketing do Planalto em
ações que acabaram não vingando se repete em projetos como as Parcerias Público-Privadas (PPPs), o
Primeiro Emprego, o Fome Zero, o biodiesel de mamona e até os presídios federais, vazios por falta de
agentes penitenciários.

Segundo reportagens publicadas no site do jornal “O Globo” o presidente não pode


participar da primeira extração de petróleo no Campo de Tupi, na Bacia de Santos no dia 1
de maio de 2009, por questões de segurança vistas as condições climáticas. A plataforma foi
batizada com o nome de São Vicente, nome da primeira cidade brasileira.
Ao contrário do divulgado pelo governo e da inauguração dos poços do pré-sal no
Espírito Santo e em Santos a real auto-suficiência do Brasil com relação ao petróleo estava
prometida para 2010 quando as extrações do pré-sal forem mais intensas pois o Brasil
aumentou a produção mais também aumentou o consumo além do maquinário brasileiro ser
para petróleo fino sendo que o petróleo do Brasil é grosso e com isso seguem as
importações.
A confusão em torno do volume de petróleo do pré-sal
Publicada em 09/09/2008 às 13h20m

Artigo do leitor Ivo Lúcio S. M. da Silva


A mídia - com algumas exceções - em lugar de ajudar a esclarecer a polêmica em torno das descobertas do
Pré-Sal pela Petrobras na Bacia de Santos, em consórcio com a Shell e a Galp Energia, confunde ainda mais a
opinião pública quando não usa uma terminologia adequada e única para informar sobre o fantástico "possível
volume" de petróleo que pode ter sido encontrado, quando se refere às "reservas". É necessário que se diga se
esse volume de petróleo divulgado com estardalhaço diz respeito a "reservas provadas", "reservas prováveis"
ou "reservas possíveis", e como é que cada uma delas é estimada, para que se tenha uma idéia da ordem de
grandeza desses valores e da relação entre eles.
Pensando bem, o responsável maior por essa confusão toda não é a mídia e sim a Petróleo Brasileiro S/A -
PETROBRAS, a empresa que lidera o consórcio, a quem cabe a obrigação de bem informar, aos brasileiros e
ao mercado, sobre as descobertas realizadas. Uma simples análise de conteúdo das declarações de seus
técnicos deixa em evidência esse Deus-nos-acuda. Quando se analisam as declarações de membros do governo
federal - inclusive de ministros de Estado e do próprio presidente Lula - aí é que a confusão aumenta:
simplesmente parecem não saber do que estão falando.
A Petrobras utilizou, até o final da década de 90, uma classificação para quantificar os volumes descobertos de
petróleo (óleo e gás) através das expressões: "volume possível", "volume provável", "volume provado",
"volume recuperável" e "reserva", de mais fácil compreensão que as da classificação atualmente empregada,
devido ao termo de compromisso firmado com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A classificação
anterior se baseia no grau de certeza ou de incerteza da existência do volume de petróleo encontrado, a qual,
por sua vez, depende do grau de conhecimento que se tem de alguns dos "fatores que controlam a ocorrência
de uma acumulação de petróleo", principalmente quanto à área ou tamanho das armadilhas mapeadas que
aprisionam o petróleo, se estão devidamente testadas com a perfuração de poços ou não, das condições
petrofísicas (permeabilidade, porosidade etc) das rochas reservatório e por analogia com a ocorrência e
produção de petróleo em outras regiões ou locais.
Nesta classificação, o volume de petróleo estimado com o maior grau de incerteza ou menor grau de certeza,
em toda a área considerada como de ocorrência da rocha reservatório dentro da armadilha, é o denominado
"volume possível", o qual é determinado:
i) A partir da área do mapeamento sísmico-geológico da armadilha estrutural, estratigráfica ou mista que pode
aprisionar o petróleo da acumulação descoberta pelo poço pioneiro;
ii) Admitindo-se que a rocha reservatório seja homogênea e que ocorra em toda a área mapeada com as
mesmas características de porosidade e permeabilidade que foram encontradas no poço pioneiro descobridor;
e,
iii) Por analogia com outras regiões produtoras.
O problema é que na natureza predomina a heterogeneidade e, conseqüentemente, a variação de porosidade e
permeabilidade da rocha reservatório é regra e não exceção. Além disso, a armadilha mapeada é função da
qualidade da seção sísmica, ou seja, da confiabilidade nos refletores sísmicos rastreados e mapeados, e cuja
continuidade pode não ser real e sim aparente, mascarada pelo falso sinal de reflexão criado quando do
processamento do dado sísmico, pelas perfumarias ou procedimentos utilizados para eliminação do ruído. Em
outras palavras, isso pode levar a uma superestimação da área mapeada da armadilha e, conseqüentemente, do
"volume possível" de petróleo estimado, que pode também ocorrer com as recentes descobertas na Bacia de
Santos.
Deste modo, afirmações na mídia do tipo "um mar de petróleo em toda a costa leste brasileira abaixo das
camadas de sal' servem apenas para criar falsas expectativas, e isto não é bom para a Petrobras e muito menos
ainda para o Brasil, que tem outras prioridades, muito mais urgentes, para serem tratadas e resolvidas.
A qualidade ou resolução atual das seções sísmicas para as camadas depositadas abaixo do sal na Bacia de
Santos é excelente quando comparada com as seções sísmicas de água profunda da década passada. Mas, em
virtude da perda de sinal ocasionada pela espessura da camada de sal, em que pese todo o avanço tecnológico
desta década no processo de aquisição e processamento do dado sísmico de reflexão no mar, a continuidade
dos refletores das camadas do pré-sal nas seções sísmicas pode não ser muito real, aumentando
consideravelmente a área das armadilhas mapeadas que aprisionam o petróleo. Outra coisa que pode ser
relevante é que ao se considerar a existência de camadas contínuas de rochas reservatórios por longas
distâncias, isso implica em deixarmos de contar com as falhas como um dos principais caminhos por onde o
petróleo migra da rocha geradora até a rocha reservatório, de certas distâncias. E o mais crítico é que isso
obriga a que um volume fantástico de rocha geradora esteja muito próximo, quase que colado à rocha
reservatório, para produzir esse igualmente colossal volume de petróleo divulgado pela Petrobras e empregado
pelo governo brasileiro como propaganda um tanto quanto enganosa, porque ainda não transformado em
"volume provado".
Portanto, a expressão "volume possível" ou "reservas" vale apenas como uma primeira aproximação do
volume de petróleo encontrado na área da descoberta, volume esse a ser comprovado ou não com a
perfuração de mais poços denominados de pioneiros adjacentes e/ou de poços de delimitação da extensão da
acumulação ou campo, algo que não será feito da noite para o dia e sim depois de alguns anos, podendo
chegar a uns 20 anos ou mais no caso das descobertas em água profunda na Bacia de Santos. O certo é que o
volume inicialmente estimado na descoberta da acumulação raramente se concretiza, à medida que as
perfurações dos poços são realizadas, sendo comuns as re-avaliações dos volumes dos campos ao longo de
suas existências.
Com relação aos demais volumes, pela antiga classificação de volumes do Código de Reservas da Petrobras,
o "volume provável" é aquele que computa o petróleo existente na área de drenagem de cada poço somado
ao petróleo da área não drenada entre poços contíguos na mesma área da armadilha mapeada, enquanto o
"volume provado" considera apenas o volume da área de drenagem de cada poço. Quanto ao "volume
recuperável" ele é o resultado do volume provado multiplicado pelo "fator de recuperação' (FR), um
parâmetro inerente a cada tipo de rocha reservatório em cada campo. Por exemplo, em determinado campo
você só consegue extrair de determinado tipo de rocha reservatório com certas características, digamos,
60% de todo o "volume provado" de petróleo nela armazenado. O restante fica lá para todo o sempre.
Finalmente, temos a "reserva" que é o "volume recuperável" menos o "volume produzido" mais o "volume
injetado" de volta no reservatório, por algum motivo. No início da explotação (lavra) de cada campo a
"reserva" é, então, o próprio "volume recuperável".
Por isso, nesse estágio inicial da exploração do pré-sal na Bacia de Santos só podemos falar, por enquanto,
de "volume possível" ou de "reserva possível" de petróleo e, ainda assim, com muito cuidado devido às
fortes restrições existentes, mesmo se partirmos do pressuposto de que já dominamos a tecnologia para a
extração do petróleo a 7.000 metros de profundidade, com lâmina d água de 2.000 a 2.500 metros, depois de
atravessarmos 2.000 metros de sal, por que:
i) A qualidade da sísmica abaixo do pacote de sal pode ser aparente e os refletores sísmicos rastreados e
mapeados podem não ter a tal continuidade visualizada na seção sísmica, fazendo encolher as mega
descobertas anunciadas;
ii) Não dispomos ainda de poços com testes de longa duração (TLD) e não conhecemos o mecanismo de
produção dos campos; e,
iii) As acumulações descobertas não estão ainda delimitadas por poços e não conhecemos exatamente a área
de cada campo ou do mega campo.
No caso das descobertas do pré-sal da Bacia de Santos, a galinha pode não ser a de ovos de ouro, talvez seja
de prata ou mesmo de bronze, mas o "volume possível" de petróleo, ainda assim, será um volume
considerável. Se explotável ou não, só o mercado dirá, mas isso é outra história...

O Plano de Investimento da Petrobras


O mercado aguarda com ansiedade a divulgação do novo Plano Estratégico da Petrobras para o período
2009-2013. Em princípio, o Plano deve ser anunciado na primeira quinzena de dezembro. No início de
2008, com o petróleo bem acima dos US$ 100/barril, a estatal anunciou investimentos da ordem de US$ 112
bilhões para o período 2009-2013. De lá para cá muitas coisas mudaram. Primeiro, acreditando que o barril
de petróleo ficasse acima dos 100 dólares, a empresa vinha apontando para investimentos gigantescos da
ordem de US$ 130 a US$ 150 bilhões que seriam, principalmente, utilizados para a extração do petróleo do
pré-sal e na construção de cinco novas refinarias. Acontece que as previsões de petróleo acima dos US$
100/barril não se concretizaram, ao contrário, o barril está abaixo dos US$ 60. Ao mesmo tempo, o
resultado da estatal no terceiro trimestre deste ano mostrou uma explosão de custos e despesas. Com o preço
do petróleo ficando entre US$ 50 a US$ 60/barril, com a crise de crédito no mundo e a empresa tendo que
cortar custos e despesas nos próximos trimestres, como deve ficar o Plano de Investimentos para o período
2009-2013? A meu ver, caso a escolha se dê através de parâmetros técnicos, a Petrobras deverá anunciar
que estão mantidos os mesmos US$ 112 bilhões para os próximos cinco anos, como vêm fazendo as grandes
petroleiras. Não acredito que isso irá ocorrer. O critério político deverá prevalecer, como de costume, e,
provavelmente, será anunciado um valor em torno de US$120 a US$ 130 bilhões. Na frente, a Petrobras
será obrigada a rever esse volume de investimento. Aliás, é uma característica da atual gestão da estatal
rever metas sempre para baixo. Independentemente dos valores dos investimentos anunciados, as condições
reais da economia obrigarão a estatal a rever seus projetos. Nesse caso, acreditamos que os projetos das
novas refinarias serão cancelados, os investimentos no Comperj reavaliados e o seu término adiado. Com
isso, os investimentos irão se concentrar no pré-sal. Resta torcer para que o preço do barril de petróleo fique
mais próximo dos US$ 60 a US$ 70. Porque, caso fique em US$ 50, o próprio pré-sal terá de ser postergado
e, ao invés de ser reserva econômica, passará a reserva estratégica.
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