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Resumo
Índice
1. Resumo.............................................................................................................................
2. Introdução Teórica........................................................................................................... 4
3. Parte Experimental..........................................................................................................7
3.1. Reagentes................................................................................................................ 7
4. Resultados e Discussão...................................................................................................9
5. Conclusões.................................................................................................................... 10
6. Bibliografia..................................................................................................................... 11
2. Introdução Teórica
O cobre foi o primeiro metal a ser descoberto e utilizado acerca de 6.500 anos na
Mesopotâmia, existem provas arqueológicas de que era utilizado na substituição da pedra
como ferramenta de trabalho, armas e objecto de ornamentação. Os romanos deram o
nome de cuprum, pois o cobre era proveniente da ilha de Chipre onde se pensam ter
existido as primeiras minas. [1]
O cobre pertence ao grupo de metais pesados, com símbolo químico (Cu). Pode ser
encontrado em várias formas, sendo a mais frequente em depósitos de sulfuretos, tais como
o sulfureto de cobre-ferro (CuFeS 2) ou calcopirite. Após a sua extracção, o cobre passa por
várias etapas de purificação e separação, tais como a flotação, a fundição, a conversão e a
electrólise, até estar no estado puro. [2,1,3]
Massa atómica 29
Número atómico 63,546
Massa volúmica 8,86 kg/dm3
Estrutura cristalina Cúbica de faces centradas
Temperatura de recristalização 230 Cº
Ponto de fusão 1083 Cº
Ponto de ebulição 2360 Cº
Coeficiente de dilatação linear 17 x10-6 Cº -1
O cobre é um metal bastante relevante em várias áreas tais como: electricidade, electrónica,
construção, maquinaria e equipamento industrial, equipamentos de transporte, etc. Esta
diversidade de valências deve-se às suas propriedades. É bastante resistente à corrosão,
encontra-se entre os metais nobres e os metais mais susceptíveis de ataque, pois os
produtos de corrosão formam uma película que é pouco resistente, mas ainda assim protege
as camadas inferiores. Assim sendo, resiste muito bem à oxidação e também à água do
mar. É bastante maleável e dúctil, o que permite trabalhar a frio, penalizando a
maquinabilidade. É depois da prata o melhor condutor eléctrico. Pode ser reciclado vezes
sem conta sem que haja perca das suas propriedades. Não necessita de manutenção,
tornando-o um material económico. [1,2, 3]
O cobre é miscível com vários elementos, criando assim várias ligas de cobre, os mais
correntes são: o níquel, o zinco, o alumínio e o estanho, criando assim respectivamente: o
cuproníquel, o latão, cobre alumínio e bronze.
A liga entre o cobre e o zinco pertence ao grupo dos latões, onde a quantidade de zinco
encontra-se entre os 5% e os 45 %, contendo também estanho e chumbo entre 1% e 2%.
As proporções são importantes de acordo com o fim a que se destina. O latão é mais fácil
de moldar do que o cobre ou o zinco e alterar a quantidade dos elementos da liga do latão,
podem tornar o latão mais rijo ou mais suave para trabalhar. [5]
Esta liga é utilizada para fabricar objectos decorativos, dada a sua aparência brilhante que
se assemelha ao ouro; para fabricar componentes em que é necessário baixo atrito, tais
como fechaduras, engrenagens, rolamentos, entre outros; e para fabricar instrumentos
musicais, como instrumentos de sopro, e sinos, pelas suas propriedades acústicas.
Actualmente existem diversos métodos de extracção do cobre de acordo com o fim a que se
destina, tais como: precipitação gravimétrica, extracção por solventes, troca de iões,
transferência eléctrica e electrólise, sendo este adequado para grandes quantidades de
cobre (método preferencial na indústria) e aqueles mais adequados para a química analítica
e para pequenas quantidades de cobre. [3]
A formação de um precipitado nesta fase indica a presença de estanho, este precipita sob a
forma de ácido meta-estânico (H2SnO3). Outro composto que pode estar presente no latão é
o chumbo. Adicionando ácido sulfúrico, este precipita sob a forma de sulfato de chumbo
(PbSO4).
O doseamento do cobre inicia com a adição de hidrogenossulfito de sódio (NaSO 3), que
provoca a redução do cobre (II) a cobre (I), de acordo com a seguinte equação redox:
3.1. Reagentes
Ácido nítrico: HNO3; 63,012g.mol-1; p.eb.: 120,5ºC; (O) comburente; (C) corrosivo; R
8,35; S 23, 26, 36, 45; d=1,48; PRONALAB; 69%;
Ácido sulfúrico: H2SO4; 98,08 g.mol-1; p.eb.: 279,6ºC; (C) corrosivo; R 8,35; S
26/30/45; d=1,84; PRONALAB; 96%;
Copos de precipitação;
Provetas graduadas;
Erlenmeyer;
Kitasato.
Após a redução do Cu2+ a Cu+ adicionámos tiocianato de amónio 10%, para promover a
formação do tiocianato cuproso, nesta altura a solução tornou-se verde e não apresentava
precipitado. Adicionámos então hidrogenossulfito de sódio 40% (solução stock da qual
preparámos a solução a 10%) pelo que se verificou a formação de precipitado branco. Este
facto pode se dever à concentração da solução de hidrogenossulfito de sódio 10% não ser
exactamente essa.
0,994 g CuSCN x
x = 0,4932 g Cu
Podemos concluir, pela análise da amostra de latão, que esta não continha estanho nem
chumbo, pois não houve formação destes precipitados.
Após o tratamento dos resultados, concluímos que o teor de cobre obtido em comparação
com a bibliografia consultada, encontra-se dentro do que é esperado para este tipo de
amostra (55 - 95% Cu).
6. Bibliografia
[2] A.V. Seabra, Metalurgia geral, Volume II, Laboratório de engenharia civil, 1ª ed. Lisboa
1981.
[3] F.F. Dyer., G.W. Leddicotte, The radiochemistry of copper, Washington, Abril 1961.
[4] I.N.M. Gago, Electrometalurgia das soluções aquosas (Princípios fundamentais),2ª ed.
Lisboa, 1987.
[6] Robalo, P., Martins, L., Alegria, E., Travassos, C., Laboratórios Integrados 2 – Protocolo
de Trabalhos Práticos, Módulo de Química 2, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa,
2011.