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ANGIOGRAFIA DE SUBTRAÇÃO DIGITAL INTRAVENOSA

Técnica de imageamento radiológico fluoroscópico que usa circuitos


eletrônicos que subtraem o fundo de osso e tecido mole para fornecer uma
imagem útil dos vasos após injeção intravenosa periférica ou central de
meio de contraste.

A Fluoroscopia é uma técnica radiológica onde é possível obter em tempo


real imagens do corpo humano com o fluoroscópio que nada mais é do que
um aparelho de Rx como fonte ionizante e uma tela fluorescente atrás do
paciente capaz de transmitir a imagem para uma tela.

A Angiografia Digital por Subtração é um tipo de técnica fluoroscópica


utilizada em radiologia intervencionista para visualizar especificamente os
vasos sanguineos e suas relações com as estruturas ósseas adjacentes. As
imagens são adquiridas durante a injeção de um meio de contraste no
interior do vaso e em seguida pode-se realizar a subtração da imagem pré
contraste (ou máscara) permitindo assim a visualização dos vasos
sanguineos com maior riqueza de detalhes.

Sua utilização é ampla podendo ser usada em várias especialidades como a


Cirurgia Vascular , Cardiologia intervencionista ( Hemodinâmica) e em
Neurovascular no tratamento e diagnóstico de aneurismas cerebrais, MAVs
e doença aterosclerótica de carótidas.

ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL


A 1ª IMAGEM É NORMA, IGUAL A UMA RADIOGRAFIA,
DIGITALIZADA E ARMAZENADA NA MEMÓRIA DO
COMPUTADRO DO APARELHO.

A 2ª IMAGEM É A DE CONTRASTE, TAMBÉM DIGITALIZADA E


ARMAZENADA EM MEMÓRIA

A SUBTRAÇÃO ACONTECE ATRAVÉS DA SUBTRAÇÃO DA 2ª


IMAGEM COM A 1ª, REALÇANDO O VASO POR ONDE PASSOU O
CONTRASTE.

A partir de todos os dados armazenado em memória é possível realizar


combinação visual da primeira imagem (radiografia) com a 2ª imagem
(vaso contrastado)

AULA 036 - Contrastes Baritados e Iodados


Meio de contraste é uma substância geralmente líquida injetada ou ingerida
pelo paciente (ou inserida no objeto de análise) para bloquear os raios X ou
que emite radiação própria. É usado normalmente na técnica de tomografia.
Um exemplo é o sulfato de bário, usado como contraste no exame trânsito
intestinal.

O sulfato de bário (BaSO4) é opaco aos raios-X. Por esse motivo é usado
como meio de contraste artificial em radiologia. Sob a forma de pó, é
misturado com água e ingerido em exames do esôfago, do estômago ou do
intestino delgado. Alternativamente, o sulfato de bário é aplicado sob a
forma de um enema, permitindo o exame do reto e seções inferiores do
intestino grosso. Essa mistura de bário preenche os órgãos examinados, que
aparecem brancos quando o filme de raios-X é revelado, semelhantemente
aos ossos do esqueleto. Um contraste é criado entre o órgão específico e os
tecidos vizinhos. Esse contraste permite a verificação de condições
especiais ou patológicas eventualmente existentes.

Contrastes Iodados são substâncias radiodensas capazes de melhorar a


especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, pois permitem
a diferenciação de estruturas e patologias vascularizadas das demais. A
estrutura básica dos meios de contraste iodados é formada por um anel
benzênico ao qual foram agregados átomos de iodo e grupamentos
complementares, onde estão ácidos e substitutos orgânicos, que
influenciam diretamente na sua toxicidade e excreção. Na molécula, o
grupo ácido (H+) é substituído por um cátion (Na+ ou meglumina), dando
origem aos meios de contrastes ditos "iônicos", ou por aminas portadoras
de grupos hidroxilas denominando-se, neste caso, "não iônico". Todos os
meios de contraste iodados utilizados regularmente são muito hidrofílicos,
tem baixa lipossolubilidade, peso molecular inferior que 2000 e pouca
afinidade de ligação com proteínas e receptores de membranas. Distribui-se
no espaço extracelular, sem ação farmacológica significativa.
Os meios de contraste podem ser encontrados em apresentações para uso
endovenoso, intratecal, oral ou retal.

Meio de contraste na TC
Endovenoso a base de iodo, cuja densidade metálica permite não só
dissociar vasos como demostrar processos dinâmicos de funcionamento dos
órgãos estudados. Na avaliação do abdômen e pelve, deve haver
opacificação do estômago e alças intestinais, através da ingestão de solução
pouco concentrada do meio de contraste iodado.A diluição é necessária
devida a alta sensibilidade do computador na detecção do meio de
contraste. As alças não opacificadas podem simular massas ou
linfonodomegalias. Em alguns casos, usa-se a opacificação da ampola retal
via retrógrada. Quando fazemos injeção endovenosa do meio de contraste,
as lesões podem captar ou não o iodo.Baseados nesse fato, podemos
classificar as lesões em:
lesão hipercaptante: lesão que capta muito o meio de contraste;
lesão hipocaptante: lesão que capta pouco o meio de contraste;
lesão não captante:lesão que não capta o meio de contraste;
lesão espontaneamente lisa:lesão de alta densidade sem a injeção do meio
de contraste;
lesão isodensa:lesão que capta o meio de contraste e torna-se de igual
densidade as estruturas vizinhas.

Meio de contraste na Radiografia


Além das densidades radiográficas, uma imagem se define pelo contraste
radiológico. Não podemos distinguir uma estrutura de outra se ambas
possuirem a mesma densidade radiográfica. É preciso que a estrutura seja
delineada por um material de outra densidade contrastante para se tornar
nítida. Os meios de contraste artificiais a base de iodo e bário apresentam
densidade metálica, por isso são radiopacos e são introduzidos por via oral,
retal ou intravenosa.

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