You are on page 1of 54

Projeto de Estágio

Projeto Discente: Constitui-se no Projeto de


Intervenção elaborado pelo estagiário antes de
iniciar a sua regência.
Projeto de Estágio Planos de Aula
Introdução Objetivos
Fundamentação Teórica Conteúdo
Justificativa
Metodologia
Objetivos
Metodologia Recursos
Recursos Avaliação
Avaliação
Bibliografia
Referencias
Capa
Autor/instituição/assunto/cidade/ano
Apresentação gráfica
Nosle de Souza Lemos

Projeto de Estágio

Univ. Est.do Sud. da Bahia-UESB


Itapetinga -2008
Folha de Rosto
Autor/instituição/assunto/cidade/ano
Público alvo /diretor /regente /
escola
Apresentação gráfica
Nosle de Souza Lemos

TEMA: XXXXXXXXXXXXXXX

DISCIPLINA: Prática de Ensino na


Educação Infantil e Educação de
Jovens e Adultos.

PROFESSOR ORIENTADOR: Elson


de Souza Lemos

PÚBLICO ALVO: Alunos da X

LOCAL: XXXXXXXXXXXXXXX

Regente: XXXXXXXXXXXXXX

Diretora: XXXXXXXXXXXXXX

Univ. Est. do Sud. da Bahia – UESB


Itapetinga -2008
Introdução
Antecedentes do tema
Objeto de estudo
Apresentação da estrutura do projeto
Coerência/ ortografia / gramática
Introdução

O ato de escrever e o de ler representam na vida escolar do


indivíduo uma grande conquista e um passo fundamental na
construção da autonomia pessoal, entendida aqui como a
capacidade da criança estar no mundo das informações num
continuo processo de interação e auto-aprendizado, desenvolvendo
a capacidade de estar livre para a sua própria construção do saber,
entendendo a escola e o professor como suporte a esta construção.
É através da leitura e escrita que a criança adentra no espaço
reservado à descoberta e as construções mais importantes, tanto
individual como coletivamente, pois, é lendo que a criança desvenda
mistérios, descobre o império das letras e o ato de escrever é a
exteriorização destas experiências. Assim, a leitura e a escrita
configuram-se como principais ferramentas para a construção
intelectual, moral e social da criança, pois é com a leitura que a
criança estabelece as conexões com o que está escrito e o real.
Na escola o uso constante da leitura, nas atividades diárias do
cotidiano, possibilita ao educando um maior contato com as
diferentes formas de aprendizagens e o torna um ser social e
histórico capaz de formar opiniões e atribuir os juízos necessários à
convivência em sociedade.
Nesse sentido a leitura e a escrita ultrapassam a barreira da
escola e ganham força no processo de formação moral, social, ética
e humana da criança. Neste termos a Educação Infantil, surge como
principal fonte de formação das crianças. Assim, nota-se a
importância dessas bases - ler e escrever - para a formação pessoal
do sujeito e construção de uma autonomia que é pessoal e
intransferível.
Para dinamizar esta proposta, foi organizado o presente
projeto, composto de uma fundamentação teórica e justificativa
mostrando sua relevância e viabilidade na aplicação para a clientela
alvo, foram traçados objetivos – geral e específico – bem como
metodologia e recursos a serem utilizados.
Fundamentação Teórica
Elucidação dos conceitos e definições

Apresentação das idéias fundamentais

Articulação das partes


Coerência/ ortografia / gramática
Fundamentação Teórica

Partindo do pressuposto de que o homem é um ser complexo e mutável,


no que se refere à plasticidade de seu pensamento, fator que o difere dos
outros seres, é que se pode notar a forte influência do pensar nas ações
concretas do cotidiano. Ações como o trabalho, o entretenimento, a busca da
auto-realização, enfim, tudo que o leve às conquistas pessoais. No entanto,
todas estas ações são precedidas pela Leitura e a Escrita, uma vez que para
existir, efetivamente, a auto-realização é necessário o conhecimento e o
domínio dos preceitos básicos da existência em sociedade, onde o ato de ler e
escrever ganham destaque.
Desde muito cedo a criança é estimulada a conhecer as letras, os
signos lingüísticos, para que possa estar apta a conviver e competir no mundo.
A inserção da criança neste universo de significação é um processo complexo
que se estende desde as primeiras experiências educativas – em casa ou na
escola – até a idade adulta.
Desse modo, a leitura ganha destaque neste processo, pois, ela é
anterior a escrita, visto que o homem só escreve quando aprende a ler, como
diz Barthes e Marty. O ato de ler é uma necessidade concreta para a aquisição
de significados e, consequentemente, de experiência nas sociedades onde a
escrita se faz presente. A leitura pressupõe transformação, apreensão,
apropriação dos significados. A leitura sem recriação de significados e sem
compreensão, torna-se uma espécie de “pseudo-leitura” (Silva, 2000;96).
A leitura não pode ser confundida com decodificação de sinais, com
reprodução mecânica de informações ou com respostas convergentes a
estímulos escritos pré-elaborados. Caso ocorra essa confusão, as
conseqüências são desastrosas e irreversíveis, levando o indivíduo a ser um
usuário passivo de mensagens não significativas e irrelevantes.
No que se refere à prática da leitura na Educação Infantil, é importante
considerar o que se entende por leitura nessa fase da escolarização. Torna-se
imprescindível resgatar para esse nível de escolarização outra dimensão para
a leitura, uma leitura que valorize o processo de interação da criança com o
texto, visto não como produto acabado, mas como uma unidade de sentido
que se abre ao diálogo, privilegiando um processo dinâmico e ativo de leitura e
a formação do leitor crítico e criativo.
À criança podem ser oferecidas oportunidades de se relacionar
com outras linguagens que não a verbal, aumentando assim sua possibilidade de
contato com domínios simbólicos mais amplos. Cabe à escola, portanto, um papel
relevante na formação do leitor infantil (...) a criança se constrói como leitor, ou
seja, faz a sua “história” de leitura. (NICOLAU, l996; 8l).
Nesta perspectiva, o fenômeno da leitura deve ser encarado
como processo interdisciplinar, devido à sua vasta complexidade,
integrando as diferentes ciências da linguagem e da comunicação
dentro da Educação Infantil.
Antes mesmo de ir à escola, a criança sente a necessidade de
escrever iniciando seus rabiscos, depois seus desenhos, até chegar
ao pleno desenvolvimento da escrita.
Diversos autores dirigem diferentes olhares ao processo da
escrita. A título de exemplo, cita-se Barthes, Marty e Vigotsky, que
apesar de apresentarem diferentes pontos de vista, acabam por
relacionar a escrita mais com o simbólico do que com a fala. Para
Barthes e Marty, a palavra escrita não tem necessariamente uma
relação com a oralidade; para Vigotsky, a escrita é inicialmente
apenas um símbolo que se remete à fala.
Tão importante quanto a leitura, a escrita surge no universo
da alfabetização no intuito de inserir o indivíduo no âmbito do
letramento. Para que isso aconteça, a escola enquanto ambiente
educativo co-responsável pela formação intelectual do sujeito, deve
aproveitar todo conhecimento anterior do mesmo, pois ele nunca
chega nela vazio, nulo de conhecimento, como afirma Silva (2000;
97).
Na tentativa de analisar e melhor compreender o processo de
aquisição da leitura e da escrita pela criança, é que se busca a
colaboração dos estudos e reflexões feitos por autores como
Kleiman, Silva, Zilberman e outros que compartilham saberes
inerentes às atuais dificuldades pelas quais passam as crianças na
aprendizagem da leitura e da escrita.
Justificativa
Antecedentes
Tendências
Natureza e importância do projeto
Razão da escolha do tema
Relevância
Contribuições Esperadas
Justificativa

A leitura e escrita são fatores que influenciam


significativamente a formação educacional e pessoal do
indivíduo desde a educação inicial até os períodos
posteriores da vida. Dessa forma, a leitura e a escrita são
aspectos de grande relevância e importante ponto de
convergência entre diferentes teorias da aprendizagem,
aplicadas à Educação Infantil.
Baseado na observação do cotidiano da sala de
Alfabetização da Escola Municipal Cosme de Farias, no
município de Firmino Alves, pode-se perceber a necessidade
dos alunos com relação à aprendizagem significativa da
leitura e da escrita e como estes aspectos colaboram para a
construção da autonomia dos mesmos.
A leitura e escrita na fase inicial da escolarização são
de fundamental importância, pois é com elas que a criança
ganha o suporte necessário para discernir entre o que é
proveitoso ou frívolo à sua formação, desenvolver sua
criticidade frente às decisões, às questões sociais e na busca
de informações.
Pode-se dizer que se a criança conseguir dominar a
competência de ler e escrever, logo ela vai, gradativamente,
tornando-se autônoma frente às realizações, informações e
construções da vida. Verifica-se, assim, a grande importância
que tem a escola e a Educação Infantil neste período, pois é
na educação inicial que a criança poderá formar-se afetiva,
social, física e psicologicamente, tornando-se notória a
contribuição que se espera com a aplicação deste projeto.
Objetivos
Ação + assunto
Coerência c/ a temática e c/ o prazo
Ações menores (viabilidade)
Síntese (objetividade)
Coerência/ ortografia / gramática
Objetivos
Geral:
Reconhecera importância da leitura e da escrita enquanto
prática social, identificando as diversas situações lingüisticamente
significativas para contextualizar a necessidade de ler como um
caminho para à cidadania.
Específicos:
•Desenvolver a atividade de leitura e formação de
palavras promovendo a autonomia do aluno;
•Conhecer os diferentes tipos de animais,
valorizando seu habitat natural;
•Distinguir os animais domésticos dos silvestres;
•Sensibilizar para a necessidade de não agressão à
natureza;
•Revisar o alfabeto;
•Fazer a distinção entre vogais e consoantes;
•Identificar a ordem crescente e decrescente dos
números.
•Iniciar atividades de grupo através de brincadeiras;
•Perceber os diferentes tipos de profissões,
valorizando-as;
•Executar operações matemáticas;
•Possibilitar a aprendizagem significativa a partir do
desenvolvimento de atividades lúdicas;
•Sensibilizar a turma com a atividade das mensagens
ocultas, transmitindo-lhes a noção de fraternidade e
amor ao próximo;
•Perceber o nível da escrita através de atividades de
sondagem realizadas durante todo o processo;
•Realizar uma gincana educativa, revisando os
conteúdos trabalhados durante a semana;
•Socializar a classe através da confraternização.
Metodologia
Referencial metodológico
Descrição do processo (como
ocorrerá)
Associação entre estratégias –
objetivo – turma -temática
Coerência/ ortografia / gramática
Metodologia
Sendo este trabalho voltado para a Educação Infantil, escolheu-se a classe
da Alfabetização regida pela professora Adenildes Barreto Amaral do Nascimento,
atuante no turno vespertino na Escola Municipal Cosme de Farias, situada à Avenida
Francisco Félix Passos,s/n – bairro Jonas Céo, Firmino Alves – BA, com um público de
22 alunos, onde o presente projeto de intervenção será aplicado.
Este projeto foi traçado após a realização da observação direta do ambiente
escolar, com a intenção de conhecer os alunos com relação ao processo ensino-
aprendizagem.
Num primeiro momento foi realizada a observação direta do cotidiano
escolar da classe de Alfabetização com o intuito de conhecer a realidade da classe e as
dificuldades por ela apresentadas, não existindo a intenção no momento de interferir na
rotina, mas com o propósito de captar as informações necessárias à formulação do
presente projeto.
Posteriormente, após detectada a dificuldade, foi elaborada esta proposta
de intervenção, onde através de um levantamento bibliográfico buscou-se analisar
criticamente as considerações teóricas mais relevantes acerca da temática:” A Leitura e
a Escrita na Construção da Autonomia do Aluno”, na tentativa de uma possível mudança
na atual realidade da classe.
Na terceira etapa deste trabalho, realizar-se-á o Estágio de Regência na
classe acima citada, a fim de aplica-lo confirmando ou negando as proposições teóricas
e estabelecer as relações entre o que foi estudado e a prática educativa.
Para direcionar a presente proposta de intervenção, utilizar-se-ão os seguintes
procedimentos metodológicos:
Tema Gerador: A Leitura e a Escrita na Construção da Autonomia do
Aluno.
Programação Diária das Atividades:
SEGUNDA-FEIRA – 07/11/05
Acolhimento dos alunos (no pátio);
Apresentação – conversa informal e música “peneirei fubá”;
Música “erguei as mãos”;
Interpretação da música e exposição da temática: Os animais;
Atividade de leitura e formação de palavras;
Intervalo para a merenda e recreio;
Divisão da sala em grupos, através da dinâmica dos animais;
História e música da Arca de Noé;
Colagem com gravuras de animais domésticos e silvestres;
Apresentação do painel;
Despedida.
TERÇA-FEIRA – 08/11/05
Acolhimento dos alunos;
Música;
Revisão do alfabeto – aula expositiva;
Atividade envolvendo vogais e consoantes;
Dinâmica dos nomes;
Intervalo para merenda e recreio;
Ilustração com o nome dos alunos;
Noções matemáticas – ordem crescente e decrescente;
Atividade mimeografada;
Música de despedida.
QUARTA-FEIRA – 09/11/05
Acolhimento dos alunos;
Leitura de história infantil;
Aula dialogada sobre as diferentes profissões;
Atividade mimeografada – quadro das profissões;
Intervalo para a merenda e recreio;
Construção de painel com as diferentes profissões;
Operações matemáticas – problemas envolvendo o salário do
trabalhador;
Música de despedida.
QUINTA-FEIRA – 10/11/05
Acolhimento dos alunos;
Dinâmica “passando a bola”;
Leitura de diferentes textos – bulas, receitas, rótulos, livros infantis,
cartazes, poesia, etc.;
Intervalo para merenda e recreio
Atividade de leitura e formação de palavras – mimeografada;
Amigo oculto com mensagens;
Despedida.
SEXTA-FEIRA – 11/11/05
Acolhimento dos alunos;
Conversa informal;
Ditado mudo;
Divisão de grupos para a gincana educativa;
Intervalo para a merenda e recreio;
Gincana educativa – pescaria do sucesso;
Confraternização e encerramento
Recursos
De acordo com a metodologia, os
objetivos e com a turma.
Recursos

Papel ofício, papel madeira, matriz, cola, tesoura,


lápis de cor, hidrocor, cartolina, mimeografo, bola, caixas, quadro
branco, gravuras, bulas, rótulos, receitas, poesias, fita adesiva,
revistas e livros para recorte,barbante, clipes, livros infantis,
anzóis de brinquedo, canetas, lápis, borracha, pilotos, Cd,
aparelho de som, TV, DVD, pirulitos, balões.
Avaliação
Fundamentação teórica da avaliação
Instrumentos
Critérios
Coerência com os objetivos e a
metodologia
Procedimento
Coerência/ ortografia / gramática
Avaliação

A avaliação será contínua, no intuito de refletir sobre o


processo de ensino-aprendizagem dos alunos da classe em
questão, buscando a adequação de novas metodologias que
atendam às reais necessidades dos educandos. Serão
estabelecidos como critérios básicos a participação ativa, o
envolvimento dos alunos nos trabalhos – individuais ou em grupo,
interesse nas discussões estabelecidas em classe e nas
resoluções das situações-problema.
Referências
De acordo com as normas da ABNT

Relação da obras citadas


Referências

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo:


Cortez, 1994.
ABREU, Ana Rosa [... et al.]. Alfabetização: livro do professor. 2
ed. rev. e atual. Brasília: FUNDESCOLA/ SEF – MEC, 2001.
MATENCIO, Maria de Lourdes Meireles. Leitura, produção de
textos e a escola: reflexões sobre o processo de letramento.
Campinas: Mercado de Letras, 1994.
NICOLAU, Marieta Lucia Machado. Alfabetizando com sucesso: a
comunicação e a expressão da criança. São Paulo: E.P.U, 1986.
SILVA, Ezequiel Theodoro da. O ato de ler: fundamentos
psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo:
Cortez, 2000.
ZILBERMAN, Regina e SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura:
perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 2000.
Apêndice
Planos de Aula
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SULDOESTE DA BAHIA - UESB
DISCIPLINA - Prática de Ensino na Educação Infantil e EJA
PROFESSOR - Elson de Souza Lemos.

Plano de aula n° 01

Escola: Escola professor Luis Navarro de Brito.


Estagiária: Djanira Ribeiro Santana.
Série: Pré I
Data: 21/11/05.

Objetivos
Despertar o gosto pela leitura através da música;
Adquirir habilidades para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
Refletir sobre a discussão da problemática ambiental;
Interpretar oralmente a letra da música considerando os problemas
relacionados com o meio ambiente.
Conteúdo
Leitura;
Escrita;
Interpretação;
Noção de meio ambiente

Metodologia
13:00 – Acolhimento dos alunos e oração.
13:15 – Leitura da letra da música e canto.
13:30 – interpretação oral da letra da musica enfatizando o
conhecimento prévio deles sobre o meio ambiente.
14:00 – Escolher a palavra TERRA como palavra – chave
alfabetizadora – a partir daí, explorá-la oralmente.:quantas
sílabas tem a palavra terra, quais são as vogais e as
consoantes, estudar com eles o uso R e RR na escrita das
palavras, listar palavras começadas com a letra T-E-R e A.
14:35 – Atividade mimeografada.
15:00 - Intervalo para a merenda e recreio.
15:30 – Continuação da atividade e correção.
16:00 – Ilustração da letra da música;
16:15 – Tarefa para casa.
16:40 – Despedida.

Recursos:

Aparelho de som, CD, papel madeira, fita adesiva, papel


oficio, lápis de cor, atividade mimeografada.

Avaliação

Será contínua através da observação do desempenho das


atividades realizadas, pelos alunos.

Bibliografia

GONZAGA, Luís, Xote Ecológico.


MARSICO, Maria Tereza... et al ., Estudos Sociais, 1° série.
São Paulo: Scipione, 1996 (coleção : Marcha Criança)
Formatação
Papel: A4 – branco, texto digitado em arial, 12,
espaçamento 1,5, justificado
 Citação longa digitada em arial, 10, espaçamento
simples, justificada, com um recuo de 4 cm.
 Notas de rodapé: no final da página.
 Títulos: negrito, fonte arial - 14; subtítulos: fonte 12,
negrito; espaçamento duplo entre texto/título/subtítulo.
ENTRELINHAMENTO

entrelinhamento normal: para parágrafos de texto

entrelinhamento menor: para citações longas,


notas de rodapé, quadros, tabelas, ilustrações,
referências e resumos.
entrelinhamento normal:
1,5 linha ou exatamente 24 pontos;

entrelinhamento menor:
Simples (1,0) ou exatamente 14 pontos.
ENTREPARAGRÁFO

Texto com tabulação: um espaço entre


um parágrafo e outro
Texto sem tabulação: espaço duplo
entre um parágrafo e outro
Ex.: (Texto com tabulação)

Texto com tabulação um espaço entre um


parágrafo e outro, tal como observamos neste
exemplo.
Texto sem tabulação espaço duplo entre um
parágrafo e outro, como veremos no exemplo
seguinte.
Ex.: (Texto sem tabulação)

Texto com tabulação um espaço entre um parágrafo


e outro, como foi feito no exemplo anterior.

Texto sem tabulação espaço duplo entre um


parágrafo e outro, tal como aparece neste endereço.
Apêndice / Anexo

Apêndice: material produzido pelo (a)


estagiário(a).
Ex.: Os planos

Anexo: material utilizado pelo (a) estagiário(a),


mas não produzido por ele(a).
Ex.: Textos xerocopiados e atividades do livros
ou do alunos.
REDAÇÃO TÉCNICO – CIENTÍFICA
CITAÇÕES
Citação é a menção, no texto, de informação extraída de
outra fonte para esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto
apresentado.
Devem ser evitadas citações referentes a assuntos
amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público,
bem como aqueles provenientes de publicações de
natureza didática, que reproduzem de forma resumida os
documentos originais, tais como apostilas e anotações de
aula.
As citações são diretas (transcrição literal de um texto ou
parte dele) ou indiretas (redigidas pelo autor do trabalho
com base em idéias de outros autores)
Citação Direta Curta
(com menos de 3 linhas)

Deve ser feita na continuação do texto, entre


aspas. Ex.:
Maria Ortiz, moradora da Ladeira do Pelourinho, em
Salvador, que de sua janela jogou água fervendo nos
invasores holandeses, incentivando os homens a
continuarem a luta. Detalhe pitoresco é que na hora
do almoço, enquanto os maridos comiam, as
mulheres lutavam em seu lugar. Este fato levou os
europeus a acreditarem que "o baiano ao meio dia
vira mulher" (MOTT, 1988, p. 13).
Citação Direta Longa (com 3 linhas ou mais)
As margens são recuadas à direita em 4 cm, em espaço
um (1) com a letra menor que a utilizada no texto e sem
aspas. Ex.:
Torna-se imprescindível resgatar para esse nível de
escolarização outra dimensão para a leitura, uma
leitura que valorize o processo de interação da
criança com o texto, visto não como produto acabado,
mas como uma unidade de sentido que se abre ao
diálogo, privilegiando um processo dinâmico e ativo
de leitura e a formação do leitor crítico e criativo.
Cabe à escola, portanto, um papel relevante na
formação do leitor infantil (...) a criança se
4 cm constrói como leitor, ou seja, faz a sua “história” de
leitura. (NICOLAU, l996; 8l).
Citação de Citação

É a citação feita por outro pesquisador.


Ex.:
O Imperador Napoleão Bonaparte dizia que "as
mulheres nada mais são do que máquinas de fazer
filhos" (apud LOI, 1988, p. 35).

Obs.: apud = citado por.


Citação Indireta

É a citação de um texto, escrito por um outro autor, sem


alterar as idéias originais. Ou então: eu reproduzo sem
distorcer, com minhas próprias palavras, as idéias
desenvolvidas por um outro autor. (Pode ser chamada
também de paráfrase). Ex.:

Somente em 15 de outubro de 1827, depois de longa


luta, foi concedido às mulheres o direito à educação
primária, mas mesmo assim, o ensino da aritmética nas
escolas de meninas ficou restrito às quatro operações.
Note-se que o ensino da geometria era limitado às
escolas de meninos, caracterizando uma diferenciação
curricular (COSENZA, 1993, p. 6).
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências de Livros

      a - Autor (ou coordenador, ou organizador, ou editor) -


Escreve-se primeiro o sobrenome paterno do autor, em caixa alta, e,
a seguir, o restante do nome, após uma separação por vírgulas.
      b - Título e subtítulo - O título deve ser realçado por negrito,
itálico ou sublinhado.
      c - Número da edição (a partir da segunda edição) - Não se
usa o sinal de decimal (a).
      d - Local da publicação - É o nome da CIDADE onde a obra foi
editada e, após a referência de local deve, ser grafado dois pontos
(:). Não se coloca estado ou país.
      e - Editora - Só se coloca o nome da editora. Não se coloca a
palavra Editora, Ltda, ou S.A. etc. Por exemplo: da Editora Ática
Ltda, colocar-se-ia apenas Ática.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
   
f - Ano da publicação - É o ano em que a obra foi editada.
   g - Número de volumes (se houver)
   h - Paginação - Quantidade de páginas da obra.
   i - Nome da série, número da publicação na série (entre
parênteses)
Obs.: a) O alinhamento deve estar todo à esquerda da
referência.
   b) Em obras avulsas são usadas as seguintes
abreviaturas:
org. ou orgs. = organizador(es)
ed. ou eds. - editor(es)
       coord. ou coords. - coordenador(es)
Exemplos:
      Autor pessoa física:
LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola e alfabetização:
uma proposta baseada em Paulo Freire e Jean Piaget. 2. ed. Petrópolis:
Vozes, 1986. 228 p.

JAPIASSU, Hilton F.. O mito da neutralidade científica. Rio de


Janeiro: Imago, 1975.

      Até três autores:


COSTA, Maria Aída B., JACCOUD, Vera, COSTA, Beatriz. MEB: uma
história de muitos. Petrópolis: Vozes, 1986. 125 p. (Cadernos de Educação
Popular, 10).

Obs.: no exemplo acima o livro pertence a uma coleção.


"(Cadernos de Educação Popular, 10)", quer dizer que o nome da coleção é
"Cadernos de Educação Popular" e o número desta obra na coleção é 10.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia


científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. 231 p.
      Mais de três autores:

OLIVEIRA, Armando Serafim et al. Introdução ao


pensamento filosófico. 3. ed. São Paulo: Loyola,
1985. 211 p.

RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social:


métodos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1989. 287
p.

Obs.: et al. (et alli) quer dizer e outros.


           Repetição de nome do autor:

LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola e


alfabetização: uma proposta baseada em Paulo Freire e
Jean Piaget. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986. 228 p.

________ . Avaliação escolar: julgamento e construção.


Petrópolis: Vozes, 1994. 168 p.

Obs.: Quando o autor é repetido várias vezes pode


ser substituído por um traço (equivalente a seis
espaços) e um ponto. Caso haja mudança de página
o nome do autor volta a ser digitado por extenso.
Digita-se também por extenso se o autor referenciado
anteriormente for co-autor da obra seguinte.
        Sem nome do autor:
O pensamento vivo de Nietzsche. São Paulo: Martin Claret,
1991. 110 p.

      Dissertação / Tese:

BELLO, José Luiz de Paiva. Lauro de Oliveira Lima: um


educador brasileiro. Vitória, 1995. 210 p. Dissertação (Mestrado em
Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE,
Universidade Federal do Espírito Santo, 1995.

      Autor corporativo:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Programa de


Pós-Graduação em Educação / PPGE-UFES. Avaliação
educacional: necessidades e tendências. Vitória, PPGE/UFES,
1984. 143p.
Referência de parte de uma obra:
      O autor do capítulo citado é também autor da obra:

LIMA, Lauro de Oliveira. Ativação dos processos didáticos na


escola secundária. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1976.
cap. 12, p. 213-234 In: A escola secundária moderna:
organização, métodos e processos.

      O autor do capítulo citado não é o autor da obra:

HORTA, José Silvério Baía.    Planejamento educacional.     In:


MENDES, Dumerval Trigueiro (org.). Filosofia da Educação
Brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. p. 195-
239.
      Artigos de revistas ou jornais

      a - Autor(es) do artigo:


      b - Título do artigo:
      c - Título da revista:
      d - Local da publicação:
      e - Editor:
      f - Indicação do volume:
      g - Indicação do número ou fascículo:
      h - Indicação de página inicial e final do artigo:
      i - Data:
Exemplos:
     
 Artigo de um autor:
RTOLETTO, Marisa Cintra. O que é ser mãe? A evolução da condição
feminina na maternidade através dos tempos. Viver Psicologia, São
Paulo, v. I, n. 3, p. 25-27, out. 1992.
Obs.: no caso de mais de um autor, segue-se a mesma regra das
referências dos livros.
Artigo não assinado (sem nome de autor):
A ENERGIA dual indígena no mundo dos Aymara (Andes do Peru e
Bolívia). Mensageiro, Belém, n. 63, p. 35-37, abr./maio/jun., 1990.
Obs.: escreve-se em maiúscula até a primeira palavra significativa do
título.
Artigo de jornal assinado:
DINIZ, Leila. Leila Diniz, uma mulher solar. Entrevista concedida ao
Pasquim. Almanaque Pasquim, Rio de Janeiro, n. especial, p. 10-17, jul.
1982.
   
Exemplos:
Artigo de jornal não assinado (sem nome de
autor):
MULHERES têm que seguir código rígido. O Globo,
Rio de Janeiro, 1 caderno, p. 40, 31 jan. 1993.
Obs: a referência de mês é reduzida a apenas três
letras e um ponto. O mês de janeiro ficaria sendo jan.,
o de fevereiro fev. etc., com exceção do mês de maio
que se escreve com todas as letras (maio) e sem o
ponto. (veja o exemplo em artigo não assinado).    
Publicações Periódicas
Coleções inteiras:
EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS. São Paulo:
Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, 1956-

Obs.: todas as revistas sob este título foram


consultadas.
Somente uma parte de uma coleção:
FORUM EDUCACIONAL. Teorias da
aprendizagem. Rio de janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, v.13, n.1/2, fev./maio 1989.
Obs.: esta citação indica que a revista inteira foi
consultada.
Decretos-Leis, Portarias etc.:
BRASIL. Decreto 93.935, de 15 de janeiro de 1987. Promulga
a convenção sobre conservação dos recursos vivos marinhos
antárticos. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil),
Brasília, v. 125, n. 9, p. 793-799, 16 de jan. 1987. Seção 1, pt.
1.

Pareceres, Resoluções etc:


CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 1.406 de
5 out. 1979. Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento
médico a cargo do Hospital dos Servidores de São Paulo.
Relator: Antônio Paes de Carvalho. Documenta, n. 227, p.
217-220, out. 1979.
 Trabalho publicado em anais de congresso e outros
eventos:
CHAVES, Antônio. Publicação, reprodução, execução:
direitos autorais. In: Congresso Brasileiro de Publicações,
1., São Paulo, 5 a 10 de jul. 1981. Anais do I Congresso
de Publicações. São Paulo: FEBAP, 1981. p. 11-29.

Anais de congresso no todo:


SEMINÁRIO DO PROJETO EDUCAÇÃO, 5., 24 out.
1996, Rio de Janeiro. Anais do V Seminário do Projeto
Educação. Rio de Janeiro: Forum de Ciência e Cultura-
UFRJ, 1996.
Internet
     Exemplo de referência desta página sobre Metodologia
Científica, do "site" Pedagogia em Foco:
BELLO, José Luiz de Paiva. Estrutura e apresentação do
trabalho. In: Pedagogia em Foco, Metodologia Científica.
1998. Atualizada em: 14 fev. 2004. Acesso em: 21 fev. 2004.
Disponível em
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met07.htm>.

BARBOSA, Lucia Martins et al. A representação social do


professor sob o ponto de vista do aluno. Revista Aprender
Virtual, Marília,
dez.2003.<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met07.htm>.
.Disponível em: . Acesso em: 2 fev. 2004.
     
Imagem em movimento
CIDADE de Deus. Direção: Fernando Meirelles. Produção:
Andréa Barata Ribeiro e Maurício Andrade Ramos.
Intérpretes: Matheus Nachtergaele; Alexandre Rodrigues;
Leandro Firmino da Hora; Jonathan Haagensen; Phellipe
Haagensen; Douglas Silva; Daniel Zettel; Seu Jorge. Roteiro:
Bráulio Mantovani. [S.I.]: 02 Filmes; Videofilmes "Cidade de
Deus", 2003. 1 CD (130 min), son., color.; DVD.

A MISSÃO. Direção: Roland Joffé. Produção: David Putnam.


Intérpretes: Jeremy Irons; Robert de Niro; Liam Neeson; Aidan
Quinn. Roteiro: Robert Bold. Trilha sonora: Ennio Morricone.
[S.I.]: Goldcrest Films, 1986. 1 DVD (121 min), son.,color.
Mídia eletrônica

BURGIERMAN, Denis Russo. O outro lado do


Nobel. Super Interessante. n. 171, p. 51-55,
São Paulo: Abril, dez. 2001. disco 6, 1 CD-
ROM.

You might also like