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Fundamentos
de
Rede
Fundamentos de Rede
Introdução
Conteúdo da aula
• O que é rede?
• Histórico
• Tipos de redes
• Hardware de Redes
• Comunicação de Dados
Uma rede consiste de dois ou mais computadores ligados entre si através de cabos para
que possam compartilhar recursos.
HISTÓRICO
No início dos anos 70, existiam somente os grandes computadores que ficavam em
salas isoladas. Essa época ficou conhecida como a era dos mainframes.
A rede consistia apenas de terminais (teclado e vídeo) que eram compartilhados por
vários usuários que podiam apenas consultar os dados de forma restrita por programas
executados no computador. Além do acesso restrito, somente as grandes empresas
tinham esse tipo de rede.
Surgiram então as redes locais (LANS), PCs conectados uns aos outros, compartilhando
periféricos e usando uma tecnologia comum.
Quando as LANS não eram mais suficientes surgiram as (MANs) como redes de longa
distância em uma área metropolitana.
Atualmente temos a Internet (www - World Wide Web) que é a rede que mais se
aproxima da visão de uma rede global, crescendo dia a dia tanto em termos de usuários
como de serviços.
TIPOS DE REDES
Distinguem-se diferentes tipos de redes (privadas) de acordo com a sua dimensão (em
termos de número de máquinas), a sua velocidade de transferência de dados e a sua
extensão. As redes privadas são redes que pertencem a uma mesma organização.
Existem dois outros tipos de redes: o TAN (Tiny Area Network) idêntico ao LAN mas
menos vasto (2 a 3 máquinas) e o CAN (Campus Area Network), idênticos ao MAN
(com uma banda concorrida máxima entre todos os LAN da rede).
Os LAN
LAN significa Local Area Network (em português Rede Local). Trata-se de um
conjunto de computadores que pertencem a uma mesma organização e que estão ligados
entre eles numa pequena área geográfica por uma rede, frequentemente através de uma
mesma tecnologia (a mais usada é a Ethernet).
Uma rede local representa uma rede na sua forma mais simples. A velocidade de
transferência de dados de uma rede local pode variar entre 10 Mbps (para uma rede
ethernet, por exemplo) e 1 Gbps (em FDDI ou Gigabit Ethernet por exemplo). A
dimensão de uma rede local pode atingir até 100 ou mesmo 1000 utilizadores.
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Alargando o contexto da definição aos serviços oferecidos pela rede local, é possível
distinguir dois modos de funcionamento:
• Num ambiente de “igual para igual” (em inglês peer to peer), no qual não há um
computador central e cada computador tem um papel similar
• Num ambiente “cliente/servidor”, no qual um computador central fornece
serviços rede aos utilizadores.
Os MAN
Os WAN
Um WAN (Wide Area Network ou rede vasta) interconecta vários LANs através de
grandes distâncias geográficas.
Os débitos disponíveis num WAN resultam de uma arbitragem com o custo das ligações
(que aumenta com a distância) e podem ser fracos.
Os WLAN
Wireless LAN ou WLAN (Wireless Local Area Network) é uma rede local que usa
ondas de rádio para fazer uma conexão Internet ou entre uma rede, ao contrário da rede
fixa ADSL ou conexão-TV, que geralmente usa cabos. WLAN já é muito importante
como opção de conexão em muitas áreas de negócio. Inicialmente os WLANs assim
distante do público em geral foi instalado nas universidades, nos aeroportos, e em outros
lugares públicos principais. A diminuição dos custos do equipamento de WLAN trouxe-
o também a muitos particulares.
Os WMAN
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a WLAN, isto é, cobre cidades inteiras
ou grandes regiões metropolitanas e centros urbanos.
A wman é uma rede sem fio que tem um alcance de dezenas de quilometro.
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Os WWAN
É uma rede sem fio de maior alcance em relação a WAN, isto é, pode cobrir diversos
países atingindo milhares de quilômetros de distancia. Para que isso seja possível existe
a necessidade de utilização de antenas potentes para retransmissão do sinal.
Por cobrir grandes distancias ela é mais propensa a perdas de sinais por causa dos ruídos
e condições climáticas
Segundo a topologia
Topologias
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós
(computadores) da rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A
topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica
descreve o fluxo dos dados através da rede.
• Barramento (Bus)
• Anel (Ring)
• Estrela (Star)
• Mista
Barramento
Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que
vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um micro será
inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma
delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que
junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam
esse modelo, é uma tecnologia obsoleta. Existe uma forma um pouco mais complexa
dessa topologia, denominada barramento distribuído, no qual o mesmo começa em um
local chamado raiz e se expande aos demais ramos (Ligados a um conector). A
diferença entre este tipo de barramento e o barramento simples é que, neste caso a rede
pode ter mais de dois pontos terminais.
Anel
Nesta topologia cada estação está conectada a apenas duas outras estações, quando
todas estão ativas. Uma desvantagem é que se, por acaso apenas uma das máquinas
falhar, toda a rede pode ser comprometida, já que a informação só trafega em uma
direção.
Em termos práticos, nessas redes a fiação, que geralmente é realizada com cabos
coaxiais, possui conectores BNC em formato de "T", onde uma das pontas se encaixa na
placa de rede; uma é a origem do cabo vinda da máquina anterior e a outra será o
prosseguimento para a máquina seguinte.
Estrela
Na topologia de rede designada por rede em estrela, toda a informação deve passar
obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da
rede e distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados
destinados às outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia barramento:
uma rede local que use um hub não é considerada como estrela, pois o tráfego que entra
pela porta do hub é destinado a todas as outras portas. Porém, uma rede que usa
switches, apenas os dados destinados àquele nós são enviados a ele.
As redes em estrela, que são as mais comuns hoje em dia, utilizam cabos de par
trançado e uma switch como ponto central da rede. O hub se encarrega de retransmitir
todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a
localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do hub ou uma das
placas de rede estiver com problemas, apenas o PC ligado ao componente defeituoso
ficará fora da rede, ao contrário do que ocorre nas redes 10Base2, onde um mal contato
em qualquer um dos conectores derruba a rede inteira.
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Claro que esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os hubs costumam ter
apenas 8 ou 16 portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos
vários hubs interligados entre si por switches ou routers. Em inglês é usado também o
termo Star Bus, ou estrela em barramento, já que a topologia mistura características das
topologias de estrela e barramento.
Mista
Em uma topologia híbrida, duas ou mais topologias são combinadas, isso serve para que
possam ser aproveitadas as vantagens de outras redes sem a necessidade de mudar a
rede já existente por completo, exemplo pode se combinar as topologias em estrela e de
barramento para se tirar vantagem das duas.
Ponto a Ponto
Vem do termo em inglês Peer to Peer e é utilizado para denominar uma rede em que
todos os computadores podem ter a função de cliente ou de servidor. Cada computador
na rede tem a sua autonomia, podendo compartilhar os recursos que possui e nesse caso
atua como um servidor. Pode também acessar os recursos de outros computadores na
rede, atuando como cliente.
Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto:
• Usada em redes pequenas (normalmente até 10 micros);
• Baixo Custo;
• Fácil implementação;
• Baixa segurança;
• Sistema simples de cabeamento;
• Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede;
• Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho;
• Não existe um administrador de rede;
• Não existem micros servidores;
• A rede terá problemas para crescer de tamanho.
Baseado em Servidor
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É utilizado para denominar uma rede que possui computadores dedicados a tarefas
específicas. Inicialmente os servidores de rede executavam apenas tarefas de
compartilhamento de dados e impressora, permitindo que seus clientes utilizassem esses
recursos, mas foram surgindo novas tarefas como fax, comunicação e banco de dados,
de forma que apenas um computador não conseguia executar todas as tarefas. Com esta
evolução foi necessário dividir as tarefas em vários computadores, surgindo os
servidores de arquivo, impressão, comunicação e banco de dados.
Os sistemas de transmissão utilizam meios para o envio das informações, estes meios
podem ser de dois tipos: meios físicos, por exemplo, cabo coaxial e fibra óptica, e meios
não-físicos, o espaço livre. Pode-se conceituar meio de transmissão como todo suporte
que transporta as informações entre os terminais telefônicos, desde a origem (central
telefônica na origem da chamada) até o destino (central telefônica no destino da
chamada) e vice-versa. Como suporte à transmissão temos: telefone, linha de assinante,
percurso interno nas centrais telefônicas, linhas físicas, multiplex, rádio, atmosfera e
vácuo.
Meio físico
Redes por cabo é um tipo de rede que se caracteriza pela adoção de cabos como meio
de comunicação, atualmente é utilizada em empresas e em domicílios.
As redes por cabo podem ser alimentadas tanto por cabos metálicos quanto por fibras
ópticas. Atualmente, as fibras chegam com mais facilidade a empresas e condomínios
tecnológicos. A próxima fase, que se espera que aconteça logo, é baratear a transmissão
por fibra e expandir esta rede levando a transmissão de dados, sons e imagens com mais
qualidade e rapidez.
O cabo coaxial é um tipo de cabo condutor usado para transmitir sinais. Este tipo de
cabo é constituído por diversas camdas concêntricas deconsutores e isilantes, daí o
nome coaxial.
O cabo coaxial é constituído por um fio de cobre condutor revestido por um material
isolante e rodeado duma blindagem. Este meio permite transmissões até frequências
muito elevadas e isto para longas distâncias.
O caberamento por par trançado (Twisted pair) é um tipo de cabo que tem um feixe
de dois fios no qual eles são entrançados um ao redor do outro para cancelar as
interferências eletromagnéticas de fontes externas e interferências mútuas (linha cruzada
ou, em inglês, crosstalk) entre cabos vizinhos. A taxa de giro (normalmente definida em
termos de giros por metro) é parte da especificação de certo tipo de cabo. Quanto maior
o número de giros, mais o ruído são cancelados. Foi um sistema originalmente
produzido para transmissão telefônica analógica que utilizou o sistema de transmissão
por par de fios. Aproveita-se esta tecnologia que já é tradicional por causa do seu tempo
de uso e do grande número de linhas instaladas.
Nos anos 90 era muito comum encontrar rede de computadores usando cabo coaxial de
50 Ohms. Isso se dava pelo fato de ser uma rede mais fácil de ser instalada, pois o cabo
era parecido com o cabo de antena de televisão e poderia ser instalado em qualquer
local sem problemas com interferências. Com o avanço das redes de computadores,
aumentando sua taxa de transferência, o cabo coaxial começou a ser substituído pelo
cabo par trançado. As principais vantagens de uso do cabo par trançado são: uma maior
taxa de transferência de arquivos, baixo custo do cabo e baixo custo de manutenção de
rede.
• 10 Mbps (Ethernet);
• 100 Mbps (Fast Ethernet)ou
• 1000 Mbps (Gigabit Ethernet).
Os cabos par trançado são muito comuns em equipamentos para internet banda larga
como ADSL E CATV para ligar a placa de rede nos Hubs, Switch ou Roteadores. Estes
equipamentos geralmente são instalados em redes domésticas através do cabo UTP
Categoria 5.
• Shield Twisted Pair - STP ou Par Trançado Blindado (cabo com blindagem):
É semelhante ao UTP. A diferença é que possui uma blindagem feita com a
malha metálica. É recomendado para ambientes com interferência
eletromagnética acentuada. Por causa de sua blindagem possui um custo mais
elevado. Caso o ambiente possua umidade, grande interferência eletromagnética,
distâncias acima de 100 metros ou exposto diretamente ao sol ainda é
aconselhável o uso de cabos de fibra óptica.
• Screened Twisted Pair - ScTP também referenciado como FTP (Foil Twisted
Pair), os cabos são cobertos pelo mesmo composto do UTP categoria 5 Plenum,
para este tipo de cabo, no entanto, uma película de metal é enrolada sobre cada
par trançado, melhorando a resposta ao EMI, embora exija maiores cuidados
quanto ao aterramento para garantir eficácia frente às interferências.
Categoria
• Categoria do cabo 2 (CAT2): É formado por pares de fios blindados (para voz)
e pares de fios não blindados (para dados). Também foi projetado para antigas
redes Token-ring E ARCnet chegando a velocidade de 4 Mbps.
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• Categoria do cabo 3 (CAT3): É um cabo não blindado (UTP) usado para dados
de até 10Mbits com a capacidade de banda de até 16 MHz. Foi muito usado nas
redes Ethernet criadas nos anos noventa (10BASET). Ele ainda pode ser usado
para VOIP, rede de telefonia e redes de comunicação 10BASET e 100BASET4.
• Categoria do cabo 4 (CAT4): É um cabo par trançado não blindado (UTP) que
pode ser utilizado para transmitir dados a uma frequência de até 20 MHz e dados
a 20 Mbps. Foi usado em redes que podem atuar com taxa de transmissão de até
20Mbps como token ring, 10BASET e 100BASET4. Não é mais utilizado pois
foi substituido pelos cabos CAT5 e CAT5e.
• Categoria: CAT 6a: é uma melhoria dos cabos CAT6. O a de CAT6a significa
augmented (ampliado). Os cabos dessa categoria suportam até 500 MHz e
podem ter até 55 metros no caso da rede ser de 10.000 Mbps, caso contrario
podem ter até 100 metros. Para que os cabos CAT 6a sofressem menos
interferências os pares de fios são separados uns dos outros, o que aumentou o
seu tamanho e os tornou menos flexíveis. Essa categoria de cabos tem os seus
conectores específicos que ajudam à evitar interferências.
• Laranja e branco
• Laranja
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• Verde e branco
• Azul
• Azul e branco
• Verde
• Castanho (ou marrom) e branco
• Castanho (ou marrom)
A montagem T568B usa a sequência branco e laranja, laranja, branco e verde, azul,
branco e azul, verde, branco e castanho, castanho.
Um cabo cujas duas pontas usam a mesma montagem é denominado Direto (cabo), e
serve para ligar estações de trabalho e roteadores a switches ou hubs. Um cabo em que
cada ponta é usado uma das montagens é denominado Crossover, e serve para ligar
equipamentos do mesmo tipo entre si.
• O fio com a cor branca pode ser a cor mais clara (verde-claro, azul-claro,
laranja-claro, castanho-claro);
• Fio branco com uma lista de cor;
• Fio completamente branco. Neste caso é necessário ter atenção aos cabos que
estão entrelaçados;
• Fio dourado representando o fio "branco e castanho".
Existem também limites de comprimentos para esse tipo de cabo. Quando o cabo é
usado para transmissão de dados em Ethernet, Fast Ethernet ou Gigabit Ethernet, o
limite para o enlace (distância entre os equipamentos nas duas pontas do cabo) é de no
máximo 100 metros. Caso seja necessário interligar equipamentos a distâncias maiores,
é preciso usar repetidores, ou instalar uma ponte de rede ou switch no meio do caminho,
de forma que cada enlace tenha no máximo 100 metros.
A norma EIA/TIA-568-B prevê ainda que os cabos UTP sejam divididos em "sólidos"
(os condutores são formados de um único filamento) e "flexíveis". O cabo "sólido" deve
ser usado para instalações estáticas, onde não há movimentação do cabo. O cabo
"flexível" deve ser usado para as pontas da instalação, onde há movimentações
constantes do cabo. Como o cabo "flexível" tem características elétricas diferentes das
do cabo "sólido", há a recomendação de que seja usado no máximo 10 metros de cabo
flexível num enlace. Caso seja necessário usar cabos flexíveis numa distância maior, o
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tamanho do enlace deve ser diminuído proporcionalmente, para evitar perda de sinal
(p.ex., com 20 metros de cabo flexível, o tamanho máximo do enlace desce para 90
metros).
Outras aplicações que não a transmissão de dados em Ethernet, Fast Ethernet ou Gigabit
Ethernet podem ter limites diferentes para o tamanho máximo do cabo
A fibra ótica (português brasileiro) ou fibra óptica (português europeu) é um pedaço de vidro ou de
materiais poliméricos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar
diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem
de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.
A fibra ótica foi inventada pelo físico indiano Narinder Singh Kapany. Dentre os
diferentes métodos de fabricação de fibra ótica existentes, os mais conhecidos são
MCVD, VAD e OVD.
Funcionamento
Cabos fibra ótica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes
separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com
milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas
submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra ótica
intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas
telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos
aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200
milhões de circuitos telefônicos.
Para transmitir dados pela fibra ótica, é necessário equipamentos especiais, que contém
um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo
laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os
valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a
multiplexação de várias comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a
taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.
Vantagens
Em Virtude das suas características, as fibras óticas apresentam muitas vantagens sobre
os sistemas eléctricos:
• Dimensões Reduzidas
• Capacidade para transportar grandes quantidades de informação ( Dezenas de
milhares de conversações num par de Fibra);
• Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores,
com distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
• Imunidade às interferências electromagnéticas;
• Matéria-prima muito abundante.
Desvantagens
Aplicações
Tipos de fibras
• Monomodo:
o Permite o uso de apenas um sinal de luz pela fibra.
o Dimensões menores que os outros tipos de fibras.
o Maior banda passante por ter menor dispersão.
o Geralmente é usado laser como fonte de geração de sinal.
• Multimodo:
o Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs
(mais baratas).
o Diâmetros grandes facilitam o acoplamento de fontes luminosas e
requerem pouca precisão nos conectores.
o Muito usado para curtas distâncias pelo preço e facilidade de
implementação pois a longa distância tem muita perda.
Uma rede sem fio refere-se a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de
cabos – sejam eles telefônicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que
usam radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via
infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA. É conhecido também pelo
anglicismo wireless.
O uso da tecnologia vai desde transceptores de rádio como walkie-talkies até satélites
artificais no espaço. Seu uso mais comum é em redes de computadores, servindo como
meio de acesso à Internet através de locais remotos como um escritório, um bar, um
aeroporto, um parque, ou até mesmo em casa, etc.
HARDWARE DE REDE
Hardware de rede refere-se tipicamente ao equipamento que facilita o uso de uma rede
de computadores. Geralmente, isto inclui roteadores, switches, pontos de acesso sem
fio, adaptadores de rede e outros hardwares relacionados.
O tipo mais comum de hardware de rede hoje em uso são os adaptadores de rede
Ethernet, ajudados em grande parte por sua inclusão-padrão na maioria dos sistemas
informáticos modernos. Todavia, redes sem fio tem se tornado cada vez mais populares,
especialmente para dispositivos portáteis.
Outros dispositivos diversos que poderiam ser considerados hardware de rede incluem
telefones celulares, PDAs, impressoras e mesmo máquinas de café modernas (e outros
dispositivos conectados na Internet). A medida que a tecnologia avança e redes
baseadas no protocolo IP são integradas na infraestrutura de edifícios e em utilidades
domésticas, o hardware de rede torna-se onipresente devido ao número crescente de
pontos de rede possíveis.
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Elementos de Cabeamento:
• Cabo coaxial
• Cabo de fibra óptica
• Cabo de par trançado
• Repetidor: é um equipamento utilizado para interligação de redes idênticas, pois
eles amplificam e regeneram eletricamente os sinais transmitidos no meio físico.
Um repetidor atua na camada física (Modelo OSI). Ele recebe todos os pacotes
de cada uma das redes que interliga e os repete nas demais redes sem realizar
qualquer tipo de tratamento sobre os mesmos. Não se podem usar muitos deste
dispositivos em uma rede local, pois degeneram o sinal no domínio digital e
causam problemas de sincronismo entre as interfaces de rede.
Repetidores são utilizados para estender a transmissão de ondas de rádio, por
exemplo, redes wireless, wimax e telefonia celular. ele tem como sua principal
função aumentar uma conexão de rede exemplo: digamos que eu tenho uma rede
wireless na minha cidade e quero distribuir para outra cidade o repetidor é um
otimo equipamento ele é o responssavel pelo sinal que pode sair de uma cidade
para outra podemdo assim mehorar muito o meu sinal!
Estação de trabalho
Estação de trabalho (do inglês Workstation) era o nome genérico dado a computadores
situados, em termos de potência de cálculo, entre o computador pessoal e o computador
de grande porte, ou mainframe. Algumas destas máquinas eram vocacionadas para
aplicações com requisitos gráficos acima da média, podendo então ser referidas como
Estação gráfica ou Estação gráfica de trabalho (Graphical workstation).
No início da década de 1980, os pioneiros nesta área foram Apollo Computer e Sun
Microsystems, que criaram estações de trabalho rodando UNIX em plataformas
baseadas no microprocessador 68000 da Motorola.
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Hoje, devido ao poder de processamento muito maior dos PCs comuns, o termo às
vezes é usado como sinônimo de computador pessoal.
Placa de rede
Quanto à taxa de transmissão, temos placas Ethernet de 10 Mbps / 100 Mbps / 1000
Mbps e placas Token Ring de 4 Mbps e 16 Mbps. Como vimos no trecho anterior,
devemos utilizar cabos adequados à velocidade da placa de rede. Usando placas
Ethernet de 10 Mbps, por exemplo, devemos utilizar cabos de par trançado de categoria
3 ou 5, ou então cabos coaxiais. Usando uma placa de 100 Mbps o requisito mínimo a
nível de cabeamento são cabos de par trançado blindados nível 5. No caso de redes
Token Ring, os requisitos são cabos de par trançado categoria 2 (recomendável o uso de
cabos categoria 3) para placas de rede de 4 Mbps, e cabos de par trançado blindado
categoria 4 para placas de 16 Mbps. Devido às exigências de uma topologia em estrela
das redes Token Ring, nenhuma placa de rede Token Ring suporta o uso de cabos
coaxiais.
Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas
Ethernet, é a existência de dois encaixes, uma para cabos de par trançado e outro para
cabos coaxiais. Muitas placas mais antigas, também trazem encaixes para cabos
coaxiais do tipo grosso (10Base5), conector com um encaixe bastante parecido com o
conector para joysticks da placa de som. E também existem vários tipos.
Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas placas combo.
A existência de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da
placa com vários cabos de rede diferentes. Naturalmente, você só poderá utilizar um
conector de cada vez.
Concentrador (hub)
A Televisão aberta e o rádio possuem suas difusões através de broadcast, onde uma ou
mais antenas de transmissão enviam o sinal televisivo (ou, radiodifusor) através de
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Uma de suas aplicações é no controle de tráfego de dados de várias redes, quando uma
máquina (computador) ligada à rede envia informações para o hub, e se o mesmo estiver
ocupado transmitindo outras informações, o pacote de dados é retornado a máquina
requisitante com um pedido de espera, até que ele termine a operação. Esta mesma
informação é enviada a todas as máquinas interligadas a este hub e aceita somente por
um computador pré-endereçado, os demais ecos retornam ao hub, e à máquina geradora
do pedido (caracterizando redundância)..Se caso ele for feed,caracteriza-se como"gg" e
"rmk".
Comutador (switch)
Fragment Free - Este método tenta utilizar os benefícios dos métodos "Store and
Forward" e "Cut Through". O "Fragment Free" verifica os primeiros 64 bytes do
quadro, onde as informações de endereçamento estão armazenadas.
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Adaptative Switching - Este método faz o uso dos outros três métodos.
Roteador (router)
São protocolos que servem para trocar informações de construção de uma tabela de
roteamento. É importante ressaltar a diferença entre protocolo de roteamento e
protocolo roteável. Protocolo roteável é aquele que fornece informação adequada em
seu endereçamento de rede para que seus pacotes sejam roteados, como o TCP/IP e o
IPX. Protocolo de roteamento possui mecanismos para o compartilhamento de
informações de rotas entre os dispositivos de roteamento de uma rede, permitindo o
roteamento dos pacotes de um protocolo roteado. Exemplo de protocolo de roteamento:
RIP, OSPF, IGRP , BGP, EGP, etc.
Modem
O prefixo Fax se deve ao fato de que o dispositivo pode ser utilizado para receber e
enviar fac-símile.
enquanto o padrão ITU V.22 original permitia 1.200 bit / s com 600 baud usando
modulação de fase .
Depreende-se assim que o gateway tenha acesso ao exterior por meio de linhas de
transmissão de maior débito, para que não constitua um estrangulamento entre a rede
exterior e a rede local. E, neste ponto de vista, estará dotado também de medidas de
segurança contra invasões externas, como a utilização de protocolos codificados.
Cabe igualmente ao gateway traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para
que estes possam atingir o destinatário, mas também traduzir as respostas e devolvê-las
ao par local da comunicação. Assim, é freqüente a utilização de protocolos de tradução
de endereços, como o NAT — que é uma das implementações de gateway mais simples.
Note-se, porém, que o gateway opera em camadas baixas do Modelo OSI e que não
pode, por isso, interpretar os dados entre aplicações (camadas superiores). No entanto,
por meio do uso de heurísticas e outros métodos de detecção de ataques, o gateway
pode incorporar alguns mecanismos de defesa. Esta funcionalidade pode ser
complementada com um firewall.
Ponte (bridge)
Uma bridge ignora os protocolos utilizados nos dois segmentos que liga, já que opera a
um nível muito baixo do modelo OSI (nível 2); somente envia dados de acordo com o
endereço do pacote. Este endereço não é o endereço IP (internet protocol), mas o MAC
(media access control) que é único para cada placa de rede. Os únicos dados que são
permitidos atravessar uma bridge são dados destinados a endereços válidos no outro
lado da ponte. Desta forma é possível utilizar uma bridge para manter um segmento da
rede livre dos dados que pertencem a outro segmento.
Endereços MAC
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As pontes têm, internamente, uma memória que armazena os endereços MAC de todos
os computadores da rede, a partir dos endereços de origem dos frames. Com base nessas
informações é criada uma tabela na qual identifica cada computador e o seu local nos
segmentos de rede. Quando a ponte recebe o quadro do endereço de destino é
comparado com a tabela existente, se reconhecer o endereço ela encaminhará o
quadro(frame)a esse endereço, caso contrário para todos os endereços da rede. Uma
bridge é estabelecida entre conexão com o provedor de serviços ao contrario de um
roteador que faz um rota com um unico ip dividindo a banda entre os computadores. Ele
é menos utilizado devido a autenticação ser feita no pc,seu uso se limita a um
computador.O mais conhecido é o US Robotics 8500
Servidor
A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes
permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas,
surgiu a idéia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede,
enquanto outros se utilizariam destes serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela
primeira função.
Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade das redes terem servidores e
minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos
mainframes.
• Servidor de arquivos
• Servidor de comunicações
• Servidor de disco
• Servidor de impressão
• Servidor de bluetooth
HISTÓRICO
Benefícios da padronização
NORMAS
• ANSI/EIA/TIA 568
o Criada em 1995.
o Revisada em 2001.
Objetivo:
• Fornecer um padrão para o projeto e a instalação de sistemas de cabeamento.
• Oferecer uma ótima relação custo/benefício construção bem como nas mudanças.
• EIA/TIA 569
o Criada em 1998.
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• EIA/TIA 606
Três conceitos fundamentais:
• Identificação;
• Link;
• Registros.
Todos os elementos dos sistemas devem ser identificados.
• EIA/TIA 607
• Define padrões para o projeto e instalações de sistemas de aterramento.
Regras básicas:
• Necessidade de se ter um único potencial de terra para todos os
aterramentos.
CATEGORIAS DE CABOS
Categoria 1 e 2:
• Usados no passado em instalação telefônicas;
• Cabos de categoria 2 chegaram a ser usados em redes ARCNET de 2.5Mbs e
redes TOKEN RING de 4 Mbs.
• Não são adequados para uso em redes ETHERNET.
Categoria 3
• Primeiro padrão de cabos de par trançado desenvolvido especialmente para uso
em redes.
• Certificado para sinalização de até 16MHz , o que permite seu uso no padrão 10
BASE-T-10Mbs.
• Existiu o padrão 100 BASE-T4-100Mbs. Pouco usado devido não ser suportado
por todas as placas de rede.
• Continuam sendo usados em instalações telefônicas.
Categoria 4
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Categoria 5 e 5e.
• Requisito mínimo para redes 10 BASE-TX E 1000 BASE-T – 100 e 1000 Mbs.
• Suportam freqüências de até 100MHz.
• Substituídos pelos cabos categoria 5e.
Categoria 6
• Desenvolvida para ser usada no padrão Gigabit ETHERNET.
• Alcance continua sendo de apenas 100 metros.
• Suportam freqüências de até 250MHz.
Categoria 6a
• Permitir o uso de cabos de até 10 metros em redes 10G.
• “a” de “augmented”, ou ampliado.
• Eles suportam freqüências de até 50MHz.
• Uso de um separador para reduzir interferências entre pares de cabos.
• Conectores diferentes (RJ45 cat 6ª – fios entram em zigue-zague e os 5e entram
em paralelo).
COMPOSIÇÃO
1. Cabeamento Horizontal;
2. Cabeamento Vertical;
3. Área de Trabalho;
4. Armário de Telecomunicação;
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5. Sala de Equipamentos;
6. Facilidades de Entrada;
7. Certificação;
8. Infra-estrutura;
9. Documentação.
Cabeamento Horizontal
• Utilização de cabos par trançados (UTP).
• Máximo de 5 metros para os Patch-Cords e máximo de 90 metros entre o
armário de telecomunicação e ponto de telecomunicação.
• Maior parcela de custos e de atividade na rede secundária.
Área de Trabalho
• Instalação mínima de dois pontos de telecomunicações em uma área de 10
metros quadrados.
• Avaliação de loca de instalação dos pontos.
• Cuidado na utilização de adaptadores.
Armário de Telecomunicação
• Topologia estrela;
• Interconexão: ligação entre os cabos do patch-panel e elementos ativos.
• Cross-Conect: Cabos e equipamentos terminados em patch-pane.
Sala de Equipamentos
• Equipamentos principais e componentes da rede local.
• Equipamentos relacionados ao backbone e de comunicação as operadoras de
telecomunicações.
• Acesso restrito.
Facilidades de Entrada
• Conexão entre instalações externas e sistemas de cabo local.
• Instalações de diversos tipos de equipamentos e dispositivos.
• Aterramento deve seguir as normas.
Certificação
• 60% das panes de redes têm como origem o mau funcionamento do sistema de
cabeamento.
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Certificação (medição)
• Wire Map = Cat. 5,5e, 6.
• Lenght = Cat. 5,5e, 6.
• Attenuation = Cat. 5,5e, 6.
• Next = Cat. 5,5e, 6.
• Return Loss = Cat. 5e, 6.
• Elfext = Cat. 5e, 6.
• Delay = Cat. 5e, 6.
• Delay Skew = Cat. 5e, 6.
• Alien Crosstalk = Cat. 6.
Infra-estrutura
• Racks, eletrodutos, eletrocalhas, pisos falsos.
• Encaminhamento dos cabos (Conectorização).
• Rede lógica x Rede Elétrica.
Identificação de componentes:
• Obrigatória para passivos e recomendada par ativos.
• Máximo de nove caracteres alfanuméricos.
• Etiquetas de identificação devem ser legível, duradouras e praticas.
Documentação
Necessária para manutenção, expansões ou reformas.
Devem constar:
• Descrição funcional da rede lógica.
• Documentação da instalação física da rede.
• Termo de garantia.
Termo de garantia
• Descrever os limites e a duração da garantia para cada componente.
• Declaração de desempenho assegurado para aplicações na rede física.
• Restrições para outras aplicações.
COMUNICAÇÃO DE DADOS
PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
INFORMAÇÃO E SINAL
Sendo assim, entre zero e o valor máximo, o sinal analógico passa por todos os valores
intermediários possíveis (infinitos), enquanto o sinal digital só pode assumir um número
pré-determinado (finito) de valores.
• Gravação de som
o Sistemas mecânicos
Disco de vinil
o Sistemas magnéticos
Fio (obsoleto)
Fita
Cassette
Cartucho (em inglês Cartridge - obsoleto)
• Gravação de imagem
o Sistemas foto-químicos
Fotografia em película (clássica)
Filme em película (clássico)
o Sistemas magnéticos
Fita magnética (Quadruplex)
Cassette (U-Matic, Beta, VHS, VHS-C, S-VHS, S-VHS-C,
Video8, Hi8)
O instrumento analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro que desliza
de forma a se verificar a posição deste sobre aquela. Num galvanômetro, por exemplo, a
deflexão do ponteiro sobre uma escala fornece a leitura direta de grandezas físicas,
como tensão elétrica, ou força eletromotriz, intensidade de corrente elétrica, resistência
elétrica, entre outras.
Sinais digitais – Variam discretamente com o tempo, ocupando valores (ou níveis) bem
definidos durante intervalos de tempo fixos. É um sinal com valores discretos
(descontínuos) no tempo e em amplitude. Isso significa que um sinal digital só é
definido para determinados instantes de tempo, e que o conjunto de valores que pode
assumir é finito.
Um sinal digital não varia continuamente ao longo do tempo, apenas pode assumir dois
valores, digamos 0 ou 1; é essencialmente uma representação codificada da informação
original. Um exemplo de sinal digital é a sequência de altas e baixas voltagens
produzida durante uma chamada telefónica digital.
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BANDA
• Banda - intervalo entre duas frequências.
• Largura de Banda.
o Diferença entre a maior e a menor frequência da banda do sinal-tamanho
da banda passante.
BANDA PASSANTE
O conceito de banda passante ou largura de banda vem do início dos estudos dos sinais
e das técnicas de transmissão analógicas. Ela caracteriza a capacidade de transmissão de
um meio físico e as exigências do sinal para garantir a qualidade da informação. O hertz
mede a quantidade de ciclos de um determinado sinal por segundo que é equivalente a
frequência. Os sinais que representam informações como voz, dados e imagem são
representados por um conjunto de frequências de amplitudes diferentes, cuja soma
produz a forma do sinal original. Ao analisar um determinado canal de comunicações,
este atenua de maneira diferente cada frequência que compõe o sinal transmitido. Para
conservar as características do mesmo, deve-se determinar qual a faixa de frequências
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onde a atenuação possui uma pequena variação. Assim quando a amplitude das
frequências começar a cair pela metade, esta faixa será a banda-passante do canal.
A Distorção, em Sistemas de Comunicação, pode ser entendida como uma ação que tem
como objetivo modificar as componentes (frequência, fase e amplitude) originais de um
sinal.
A Distorção pode ser causada por fatores de origem interna (Banda passante do canal
limitada), como já fora discutido, e externa. Abordaremos aqui alguns destes fatores,
tais como: Ruídos, Atenuação e Ecos.
Ruídos
O Ruído pode ser definido como todo e qualquer tipo de interferência externa que
exercida sobre um sinal com fim a distorcê-lo;
Ruído térmico – é provocado pelo atrito dos elétrons nos condutores, também chamado
ruído branco. O Ruído Térmico é aquele que é provocado pela agitação dos elétrons nos
condutores metálicos e podem ser encontrado em todos os dispositivos eletrônicos.
Este tipo de ruído tem como característica estar presente em todo o espectro de
frequência e, por esta razão, também é conhecido como ruído branco.
Sua intensidade será maior tanto quanto maior for a temperatura sobre o meio de
transmissão.
Este fenômeno pode gerar um sinal em uma dada faixa de frequência que por ventura
interfira na transmissão de um outro sinal da mesma faixa;
Isto pode acontecer devido a componentes defeituosos ou por causa de sinais com
potência muito alta.
Crosstalk – interferência que ocorre entre condutores próximos que induzem sinais
mutuamente (linha cruzada). O Crosstalk é um ruído que é causado pela interferência
entre canais de comunicação vizinhos. O sinal que é transmitido em um meio gera uma
perturbação sobre um outro que esteja em suas proximidades;
35
Este tipo de ruído será maior tanto quanto forem maiores as proximidades entre os
condutores, a amplitude dos sinais e as frequências dos mesmos;
Este ruído pode ser provocado por diversos tipos de fontes, desde distúrbios elétricos
externos a falhas em equipamentos. Até mesmo o fato de se retirar uma lâmpada ligada
pode causar tal fenômeno;
Normalmente ele é pouco danoso a uma transmissão analógica (ex: corte temporário em
uma transmissão de voz). Em transmissão digital, ele é o maior causador de erros.
Esta perda, ou dissipação de energia, ocorre sobre a forma de calor (efeito Joule em
meios metálicos) e radiação. Para ambos os casos, esta perda será maior quanto maiores
forem às frequências em que se transmite o sinal;
Este tipo de problema pode ser mascarado com a utilização de dispositivos canceladores
de eco;
Colisões: Duas estações transmitindo ao mesmo tempo. Uma Colisão acontece quando
dois bits de dois computadores diferentes, que estão se comunicando, estão em um meio
compartilhado ao mesmo tempo.
No caso dos meios de cobre, as voltagens dos dois sinais binários se somam e causam
um terceiro nível de voltagem. Essa variação de voltagem não é permitida em um
sistema binário, que entende apenas dois níveis de voltagem. Os bits são corrompidos
(destruídos).
O matemático Francês Jean Fourier provou no século XIX que qualquer sinal periódico
expresso por uma função do tempo g(t) e com período T, pode ser considerado como
uma soma de senos e cossenos de diversas frequências, chamada de Série de Fourier,
representada da seguinte forma:
Pode-se concluir que para a reprodução fiel do sinal original necessita-se que os vários
harmônicos sejam recuperados.
Isto na prática significa que para a recuperação fiel de um sinal deve ser possível a
transmissão de vários múltiplos de frequências através do canal utilizado, o que nem
sempre é viável.
A história das séries de Fourier ilustra como a solução de um problema físico acaba
gerando novas fronteiras na matemática. Fourier foi levado a desenvolver suas séries ao
estudar a propagação de calor em corpos sólidos. Admitindo que essa propagação
deveria se dar por ondas de calor e levando em conta que a forma mais simples de uma
onda é uma função senoidal, Fourier mostrou que qualquer função, por mais complicada
que seja, pode ser decomposta como uma soma de senos e cossenos.
MODULAÇÃO
Os sinais elétricos digitais possuem a forma de uma onda quadrada e são colocados
numa onda portadora analógica que possui a forma de uma onda senoidal variável. Esse
processo de colocar o sinal digital na onda portadora analógica se chama modulação e é
feito pelo modem transmissor. O modem receptor faz o processo inverso, chamado
demodulação, que retira o sinal digital da onda portadora recebida e entrega ao
computador receptor.
Modulação analógica.
Técnicas de Modulação
No caso específico do sinal modulador ser um sinal digital, essas técnicas tomam as
seguintes denominações:
• Modulação por Chaveamento da Amplitude (Amplitude Shift Keying ASK).
• Modulação por Chaveamento da Freqüência (Frequency Shift KeyingFSK).
• Modulação por Chaveamento de Fase (Phase Shift Keying —PS K).
Permitir que o sinal seja transportado para um outra faixa de frequência possibilitando a
redução do tamanho dos equipamentos receptores transmissores;
Modulação Digital.
Por chaveamento:
Modulação em fase por chaveamento (PSK - Phase Shift- Keying): processo pelo
qual se altera a fase da onda portadora em função do sinal digital a ser transmitido.
Por pulso:
Nesta técnica uma amostra da forma de onda é tomada a intervalos regulares. Há uma
variedade de esquemas de modulação por pulso: modulação em amplitude de pulso
(PAM), modulação em código de pulso (PCM), modulação em frequência de pulso
(PFM), modulação de posição de pulso (PPM) e modulação por largura de pulso
(PWM).
MULTIPLEXAÇÃO
acordo com uma proporção estatística), atribuindo-se uma fração a cada uma das várias
transmissões que estão a decorrer ao mesmo tempo.
Então canal de luz comporta-se como uma onda portadora, com comprimento de luz
diferente, podendo transmitir vários canais TDM ou FDM por comprimento de onda.
A multiplexação por WDM não é usada em redes do tipo LAN, apenas em sistema de
telefonia, CATV e telecomunicações intercontinentais.
Técnicas de Transmissão
Banda básica (baseband) – o sinal é colocado na rede sem multiplexação. Ocupa todo
o espectro de frequência do meio.
• Sinal é colocado no meio sem qualquer tipo de modulação.
• Não necessita de modens.
• Possibilita a transmissão em alta velocidade.
• Não adequada para transmissões em longa distância.
• Não adequada para locais sujeitos a ruídos.
Nas redes em banda larga, cada canal pode ser utilizado para transportar qualquer tipo
de sinal: analógico, digital, imagem ou som.
Quanto aos sentidos em que a informação pode ser transmitida através de um canal
entre emissores e receptores, as transmissões de dados podem ser de 3 tipos:
Simplex - Neste caso, as transmissões podem ser feitas apenas num só sentido, de um
dispositivo emissor para um ou mais dispositivos receptores; é o que se passa, por
exemplo, numa emissão de rádio ou televisão; em redes de computadores, normalmente,
as transmissões não são desse tipo.
Half-Duplex - Nesta modalidade, uma transmissão pode ser feita nos dois sentidos, mas
alternadamente, isto é, ora num sentido ora no outro, e não nos dois sentidos ao mesmo
tempo; este tipo de transmissão é bem exemplificado pelas comunicações entre
computadores (quando um transmite o outro escuta e reciprocamente); ocorre em muitas
situações na comunicação entre computadores.
Full-Duplex - Neste caso, as transmissões podem ser feitas nos dois sentidos em
simultâneo, ou seja, um dispositivo pode transmitir informação ao mesmo tempo que
pode também recebe-la; um exemplo típico destas transmissões são as comunicações
telefónicas; também são possíveis entre computadores, desde que o meio de transmissão
utilizado contenha pelo menos dois canais, um para cada sentido do fluxo dos dados.
ARQUITETURAS DE REDES
• Organizações de padronização
Modelos de referência
• Modelo OSI
• Arquitetura IEEE 802
• Arquitetura TCP/IP
• Comparação entre os modelos
Motivações
Organizações de padronização
• Determinam normas e padrões para a indústria.
• Internacional:
o ISO (International Standards Organization)
o ITU-T (International Telecommunications Union
• Nacionais:
• ANSI (EUA)
• EIA (indústria eletrônica)
• TIA (indústria de telecomunicações)
• IEEE (engenheiros elétricos e eletrônicos)
• ABNT (Brasil)
• BSI (Inglaterra)
• DIN (Alemanha)
Modelos de referência
• Modelo OSI
• Open Systems Interconnection – ISO 7498 RM-OSI/ISO
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• Arquitetura TCP/IP
• Desenvolvido pela DARPA (órgão do Departamento de Defesa dos EUA).
• Padrão de fato.
• Arquitetura baseada no modelo de inter-redes.
• Arcnet:
• Ethernet: é uma tecnologia de interconexão para redes locais baseada no envio
de pacotes.
• Token ring
• FDDI
• ISDN
• Frame Relay
• ATM
• X25
• SENAC
• DSL
O Modelo ISO/OSI
O modelo OSI define 7 camadas e cada uma é responsável por um grupo de serviços.
Cada camada se comunica apenas com a próxima camada inferior e superior de forma
padronizada, possibilitando a implementação independente dos serviços em cada uma
dela. As camadas agem como se estivessem comunicando com a sua camada associada
no outro computador. Um fornecedor pode especializar-se em um serviço de uma
camada e facilmente integrar com os serviços das outras camadas formando a solução
necessária.
Camada 1 - Física
Camada 2 - Enlace
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Camada 3 - Rede
Camada 4 – Transporte
Camada 5 - Sessão
Essa camada fornece a sincronização das tarefas dos usuários, colocando pontos de
controle de fluxo de dados para que em caso de falhas de comunicação na rede, somente
os dados posteriores ao último ponto de controle terão que ser retransmitidos.
Camada 6 - Apresentação
A camada 7 – Aplicação
É a camada mais alta e atua como uma janela para processos do aplicativo que acessam
os serviços da rede. Representa os serviços de suporte direto ao aplicativo do usuário,
como os serviços de transferência de arquivo (FTP File Transfer Protocol, FTAM File
Transfer, Access and Management), acesso ao correio eletrônico (SMTP Simple Mail
Transfer Protocol), e demais serviços de rede.
Esta camada oferece à aplicação, o acesso geral aos serviços de rede, permitindo o
acesso às funções de comunicação, de controle do fluxo e de recuperação de erros ao
nível do aplicativo.
Resumo