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1.

Batuque: Dança de origem africana, caracterizada por requebros, palmas e


sapateados, acompanhados ou não de canto. Por extensão, nome de certos ritmos
marcados por forte percussão.

2. Be Bop: É um tipo de Jazz sofisticado. Anos 40.

3. Bolero: Um dos avós do Mambo, Chá Chá Chá e Salsa, nasceu na Inglaterra
passando pela França e Espanha com nomes variados(dança e contradança). Mais
tarde um bailarino espanhol, Sebastian Cerezo, fez uma variação baseadas nas
Seguidillas, bailados de ciganas, cujos vestidos eram ornados com pequenas
bolas(as boleras).Cantores mais famosos: Agustin Lara, Bienvenido Granda, Lucho
Gatica, Gregório Barros, Pedro Vargas, Consuelo Velasquez, Armando Mazanera,
Trio Irakitã e recentemente Luis Miguel.

4. Bossa Nova: Movimento renovador da música popular brasileira, surgido no Rio de


Janeiro, na década de 1950. Caracterizou-se por harmonias elaboradas e letras
coloquiais.

5. Calypso: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. Tinha no seu início um clima


de "duelo" político.Cantores mais famosos: Harry Belafonte

6. Carimbó: Música folclórica da Ilha de Marajó desde o século XIX.Cantores mais


famosos: Verequete, Pinduca, Milton Yamada.

7. Chá Chá Chá: Dança derivada do Danzon cubano, que se seguiu ao Mambo. O
nome foi tirado do barulho feito pelos dançarinos nas pistas de dança. Popularizou-
se no mundo com as formações das Big Bands, onde havia claro predomínio de
instrumentos de sopro.Cantores mais famosos: Orquestra Aragón e Fajardo y sus
Estellas.

8. Dance Music: Nasceu na Alemanha, na metade dos anos 70, por um dos homens
fortes de Donna Summer. Hoje quem mais fatura com a Dance Music são os
japoneses

9. Descarga: Foi a mãe da salsa. Surgiu com a união de diversos músicos tocando o
que queriam, em grandes shows. Fusão entre a música latina, rigidamente
estruturada e o improviso do Jazz.

10. El Son: Antiga forma musical popular em Cuba.

11. Forró: Designação popular dos bailes freqüentados e promovidos por migrantes
nordestinos nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Teve origem nas festas
oferecidas pelos ingleses aos empregados que construíam estrada de ferro.

12. Habanera: Gênero de música e dança cubana, em compasso binário, que


influenciou o Tango, o Maxixe e a música popular de quase todos os países
hispano-americanos. Popular no século XIX, foi utilizada por grandes compositores,
como Bizet, Albéniz e Ravel.
13. Jive: Uma mistura de Rock com Boogie Woogie americanos.

14. Lambada: Nasceu da adaptação do Caribó eletrificado ao Merengue em 1976,


Belém do Pará.Cantores mais famosos: Beto Barbosa, Márcia Ferreira, Manezinho
do Sax, Grupo Kaoma.

15. Lundum: Conhecido também como Lundu, Landu ou Londu. Dança e canto de
origem africana, baseados em sapateados, movimentos acentuados de quadris e
umbigadas. Trazidos para o Brasil(Pará) por escravos Bantos no século XVIII.
Nessa mesma época os escravos praticam-no no Rio de Janeiro, onde constituiu
uma das origens do Samba e da Chula.Cantores mais famosos: grupos folclóricos.

16. Mambo: Nasceu em Cuba e virou uma salada musical. Tem como antepassados os
ritmos afro-cubanos derivados de cultos religiosos no Congo. Seu nome vem da
gíria usada pelos músicos negros("Estás Mambo"-tudo bem com você?-) que
tocavam El Son nas charangas(bandas locais cubanas). Perez Prado adicionou
metais nas charangas e foi de fato o primeiro a rolular essa nova versão de El Son
de Mambo. Invadiu os E.U.A. nos anos 50.Cantores mais famosos: Prez Prado,
Xavier Cugat,Tito Puente e Beny Moré.

17. Merengue: RItmo veloz e malicioso, nascido na República Domenicana, tem o seu
nome derivado do jeito que os domenicanos chamavam os invasores franceses no
século XVII(merenque).Cantores mais famosos: Juan Luis Guerra e Walfrido
Vargas.

18. Milonga: Popular das zonas próximas ao estuário do rio da Prata, interpretada com
acompanhamento de violão.

19. Pagode: Variação do samba que apresenta características do choro, tem estilo
romântico e andamento fácil para dançar. Obteve grande sucesso comercial no
início da década de 1990.

20. Pasodoble: Nasceu há três séculos, na Espanha, junto com as touradas. Tem o
mesmo ritmo quente e apaixonante desse espetáculo.

21. Polca: Dança e música originária da Boêmia, popular em meados do século XIX
nos salões europeus. Caracteriza-se pelo movimento rápido, em compasso binário e
andamento alegreto.

22. Quick Step: RItmo americano que como o próprio nome diz, é rápida e cheia de
pulinhos.

23. Reggae: Estilo musical que uniu os ritmos caribenhos com o Jazz e o Rhythm and
Blues. Símbolo dos movimentos político-sociais jamaicanos nas décadas de 1960 e
1970. Seus principais intérpretes são Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff.

24. Rock And Roll: ou simplesmente Rock, é o estilo musical que surgiu nos Estados
Unidos em meados da década de 1950 e, por evolução e assimilação de outros
estilos, tornou-se a forma dominante de música popular em todo o mundo. Os
elementos mais característicos do estilo são as bandas compostas de um ou mais
vocalistas, baixo e guitarras elétricas muito amplificadas, e bateria. Também podem
ser usados teclados elétricos e eletrônicos, sintetizadores e instrumentos de sopro e
percussão diversos.
Do ponto de vista musical, o Rock surgiu da fusão da música Country, inspirada nas
baladas da população branca e pobre do Kentucky e de outras regiões rurais do
centro dos Estados Unidos, de estilo épico e narrativo; e do Rhythm and Blues, por
sua vez uma fusão dos primitivos cantos de trabalho negros e do Jazz instrumental
urbano. Inicialmente de música muito simples, era um estilo de forte ritmo
dançante. Entre os primeiros cantores e compositores, quase todos negros,
destacaram-se Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley, este líder de uma banda
conhecida no Brasil com o nome de Bill Haley e seus Cometas, que gravou a
pioneira Rock Around the Clock. As letras das canções da época referiam-se, de
forma inculta e irreverente, a temas comuns ao universo dos jovens, como amor,
sexo, crises da adolescência e automóveis. Utilizavam percussivamente o som das
palavras e também sílabas soltas e onomatopaicas, como be-bop-a-lula, que deu
nome a uma canção.
Elvis Presley foi o primeiro grande astro do Rock e da emergente indústria
fonográfica. Apoiadas sobretudo no sucesso do gênero, as gravadoras americanas
transformaram-se em impérios financeiros e, em sua intenção de tornar o rock
atraente a uma maior audiência, promoveram transformações que descaracterizaram
a vitalidade inicial do movimento. No início da década de 1960, no entanto, o Rock
inglês explodiu com uma carga de energia equivalente à dos primeiros músicos
americanos do estilo e seu sucesso logo conquistou o público jovem americano.
Destacaram-se no período The Beatles, banda inglesa cuja música foi influenciada
diretamente pelos primeiros compositores do Rock. Tipicamente agressiva era a
postura dos Rolling Stones, a mais duradoura das bandas da época, ainda em
atividade na década de 1990. A sonoridade das palavras voltou eventualmente a ser
mais importante que o sentido, na tentativa de descrever experiências com o uso de
alucinógenos. Na América, Bob Dylan tornou-se conhecido com o Folk Rock, que
unia os ritmos do Rock às baladas tradicionais da música Country. Sua música
encerrava uma mensagem política em linguagem poética.
Progressivamente, as letras das canções passaram a abordar os mais variados
assuntos, em tom ora filosófico e contemplativo, ora ácido e mordaz. A música
passou também por um processo de maior elaboração e surgiram os solistas de
grande virtuosismo, sobretudo guitarristas, e arranjos com longas partes
instrumentais de complexa orquestração. A cantora Janis Joplin, o guitarrista Jimi
Hendrix e o cantor Jim Morrison, do The Doors, representam um período de fértil
experimentação musical do estilo.
Na década de 1970, surgiram inúmeros subgêneros, como o Rock progressivo do
Pink Floyd, basicamente instrumental e conectado com a música erudita; o
Technopop do Alan Parsons Project, que explorava o sintetizador e as técnicas de
estúdio; o Art Rock, ligado ao artista pop Andy Warhol e aos músicos John Cale e
Lou Reed; o Heavy Metal do Kiss e do Van Halen e o Punk Rock do Sex Pistols,
surgido no movimento punk, que levou a extremos a intensidade sonora dos
instrumentos e a agressividade das letras e atitudes; o glitter de Alice Cooper e
David Bowie, que acentuou o lado andrógino dos cantores, com figurinos exóticos e
pesada maquiagem; e o Pop Rock, fusão do estilo a gêneros mais comerciais, com
larga utilização de instrumentos eletrônicos.

25. Rumba: O embalo sensual da Rumba nasceu como dança da fertilidade em que os
passos dos bailarinos imitavam a corte dos pássaros e animais antes do
acasalamento. Durante a dança, há sempre um elemento de insinuação e fuga.

26. Salsa: Ritmo musical desenvolvido a partir da segunda metade do século XX com
contribuições da música caribenha e de danças folclóricas dessa região, como a
Conga e o Mambo. Em seu acompanhamento predominam os instrumentos de
percussão.

27. Samba: dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes
africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em
compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas
(cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por
influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial,
passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por
influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como
expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de
diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque.
Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas
Gerais.
Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro
nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança,
acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi
divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e
instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou
outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e
originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto,
expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial,
cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.
Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria
reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e
disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e
anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da
qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização
fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo
ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em
1922, chegou às casas da classe média.
Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva),
Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da
Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e
começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou
outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao
desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica,
derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática
sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de
Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora
Araci Cortes.
Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio
e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações
rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de
samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola
(Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba
Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao
freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante
a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque
atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda
ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o
apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel
Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves.
Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o
primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos
patrióticos.
A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba
sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira,
mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada
pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões
públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de
1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música
americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores
das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a
forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos
conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de
Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson
Batista e Geraldo Pereira.
Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se
ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram
incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do
Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo
diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de
Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida
tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de
1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e
Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia
e Martinho da Vila.
Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e
compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o
paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae
em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do
Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e
tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.

28. Soca: Nasceu no carnaval de Trinidad e Tobago. É uma abreviação de soul-cum-


calypso.

29. Tango: surgido como criação anônima dos bairros pobres e marginais de Buenos
Aires, o tango argentino tradicional tornou-se mundialmente famoso na voz de
Carlos Gardel e, adaptado a uma estética moderna, com as composições
instrumentais de Astor Piazzolla.
Tango é uma música de dança popular que nasceu em Buenos Aires, capital da
Argentina, no final do século XIX. Evoluiu a partir do candombe africano, do qual
herdou o ritmo; da Milonga, que inspirou-lhe a coreografia; e da Habanera, cuja
linha melódica assimilou. Chamado pelos argentinos de "música urbana", tem a
peculiaridade de apresentar letras na gíria típica de Buenos Aires, o lunfardo.
Os primeiros Tangos, ainda próximos à Milonga, eram animados e alegres. O
primeiro cantor profissional de tango, também compositor, foi Arturo de Nava. A
partir da década de 1920, tanto a música como a letra assumiram tom
acentuadamente melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida e os
desenganos amorosos. A temática é freqüentemente ligada à vida boêmia, com
menção ao vinho, aos amores proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras
compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões. Com a incorporação
do acordeão, a que seguiram a flauta e o bandoneom, o tango assumiu sua expressão
definitiva.
Dos subúrbios chegou ao centro de Buenos Aires, por volta de 1900. As primeiras
composições assinadas surgiram na década de 1910, no período conhecido como da
Guardia Vieja (Velha Guarda). A partir daí, conquistou grande popularidade na
Europa, com o impulso da indústria fonográfica americana. Os tradicionalistas
incriminam a predominância da letra, a partir da década de 1920, como responsável
pela adulteração do caráter original do tango. A voz do cantor modificou o ritmo,
que já não comportava o mesmo modo de dançar. As figuras mais importantes da
Guardia Nueva (Nova Guarda) foram o cantor Carlos Gardel -- cuja voz e
personalidade, aliadas à morte trágica num acidente de avião, ajudaram a
transformar em mito argentino -- e o compositor Enrique Santos Discepolo. Ao
mesmo tempo, compositores europeus, como Stravinski e Milhaud, utilizavam
elementos do tango em suas obras sinfônicas.
Embora continuasse a ser ouvido e cultuado na Argentina conforme a feição que lhe
foi dada por Gardel, o tango começou a sofrer tentativas de renovação. Entre os
representantes dessa tendência, figuram Mariano Mores e Aníbal Troilo e,
sobretudo, Astor Piazzolla, que rompeu decididamente com os moldes clássicos do
tango, dando-lhe tratamentos harmônicos e rítmicos modernos.
O Tango -- como o Samba, no Brasil -- tornou-se símbolo nacional com forte apelo
turístico. Casas de tango e o culto aos nomes famosos de Gardel e Juan de Dios
Filiberto perpetuam o gênero. Ao contrário do samba, no entanto, a criação artística
do tango sofreu forte declínio a partir da década de 1950.
Dança. Por sua forte sensualidade, o tango foi, a princípio, considerado impróprio a
ambientes familiares. O ritmo herdou algumas características de outras danças de
casais, como as corridas e quebradas da habanera, mas aproximou mais o par e
acrescentou grande variedade de passos. Os dançarinos mais exímios compraziam-
se em combiná-los e inventar outros, numa demonstração de criatividade. Fora dos
ambientes populares e dos prostíbulos, onde imperava nos subúrbios, o tango
perdeu um pouco da lendária habilidade dos bailarinos. Admitido nos salões,
abdicou das coreografias mais extravagantes e evitou posturas sugestivas de uma
intimidade considerada indecente, numa adaptação ao novo ambiente.

30. Valsa: Dança de salão derivada do Ländler, popular na Áustria, Baviera e Boêmia.
Caracteriza-se pelo compasso ternário da música, pelos passos em que os pés
deslizam pelo chão e pelos giros dos pares. Surgiu entre 1770 e 1780

31. Xote: Tipo de dança de salão de origem alemã, popular no Nordeste do Brasil,
executada ao som de sanfonas nos bailes populares. Trazida ao Brasil em 1851 pelo
professor de dança José Maria Toussaint, com o nome original de schottische.
Também chamada Xótis

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