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Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro - Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
volume I
PROJETO:
Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro
Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
SILVICULTURA
Romeu e Silva Neto
Milton Casério
MERCADOS
Eduardo Nery
O Plano Básico, em atenção ao que dispõe o seu Termo de Referência, estabelece três
grandes cadeias produtivas no mínimo, com espécies diversificadas, assegurando a
biodiversidade e prevenindo a monocultura, e múltiplas cadeias menores que ampliam a
variedade e as oportunidades produtivas para todo o território da Região N-NO. Além
disso, o Plano desenvolve cadeias e atividades acessórias, como um elenco adicional de
oportunidades associadas à silvicultura, e cria as condições para que as cadeias de
processamento da madeira se implantem na Região, multiplicando os empreendimentos
de transformação e de produtos acabados que usam floresta plantada.
ANDREA F. MACHADO
CRISTIANO PEIXOTO MACIEL
HERALDO PESSANHA MEIRELES
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 9
5. REFERÊNCIAS............................................................................................. 18
FIGURAS
TABELAS
Sua cadeia produtiva parte da produção florestal primária de madeira em tora que,
através de diferentes processamentos industriais resulta em produtos madeireiros e
não-madeireiros. Após o plantio segue-se o cultivo, mediante o manejo florestal duran-
te todo o ciclo de produção, seguido da colheita florestal de acordo com o produto final
ao qual a floresta se destina. A partir da produção da matéria prima florestal inicia-se a
cadeia produtiva, através do processamento primário e da geração de produtos flores-
tais.
Os produtos florestais não madeireiros são, entre outros, o látex, as resinas, ceras,
gomas, fibras tanantes, corantes, e óleos aromáticos ou essenciais, e cascas, obtidos
geralmente através de extração não destrutiva. Assim, na maioria dos casos onde este
tipo de atividade extrativa é conduzida em larga escala, as árvores são mantidas em
produção, ou seja, não são cortadas. (Anuário Estatístico ABRAF, 2010, p.78).
Conforme observou o secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos O.B.
de Moraes, há uma crescente demanda, junto à população brasileira e mundial de
produtos e subprodutos florestais para energia, siderurgia, construção civil, mobiliário,
celulose e papel, resinas, extrativos e outros. Este consumo, diz, avança proporcio-
nalmente ao aumento da população e suas necessidades o que, até a década de 1950
eram supridas exclusivamente pelo processo de desmatamento de florestas nativas,
que avançava rápida e desordenadamente, abrindo espaços para a agricultura. (Anuá-
rio Estatístico de Silvicultura, 2008, p. 56).
A cadeia produtiva com base no setor florestal constitui uma atividade econômica
complexa e diversificada de produtos e aplicações energéticas e industriais. No mundo
inteiro, o setor florestal tem importância como fornecedor de energia ou matéria-prima
para a indústria da construção civil e de transformação. No Brasil, apresenta ainda
características mais singulares, em razão do fato de o país estar entre os principais
detentores de recursos florestais abundantes, sendo um dos poucos a possuir extensa
área de florestas tropicais (Buainaim & Batalha, 2007).
As florestas, sejam elas plantadas ou naturais, produzem uma ampla gama de produ-
tos, que são classificados como PFM (Produtos Florestais Madeireiros) e PFNM (Pro-
dutos Florestais Não-Madeireiros), designações estabelecidas sobre os conteúdos que
constam da Tabela a seguir.
A cadeia produtiva da madeira, no que diz respeito aos PFM, passa por diferentes
estágios e processos de beneficiamento até chegar aos produtos que atendem ao
mercado e consumidor final. De acordo com o “Sustainable Tree Crops Program”,
STCP (2009), o processamento primário da madeira começa com a transformação da
madeira em toras de madeira serradas, lâminas ou cavaco. Estes produtos constituem
a base de transformação para os demais produtos florestais secundários e terciários
antes de chegarem ao mercado e consumidor final. Conforme o Instituto Brasileiro de
Produtividade e Qualidade, IBQP (2002), apud Minette et al. (2009), para a obtenção
desses produtos utiliza-se de serra circular, serra fita ou similar, nas operações de
desdobro, destopo ou refilo.
Além dos produtos primários, pode-se observar que a madeira pode ser vendida dire-
tamente no mercado. Um dos principais destinos desta madeira é sua utilização como
fonte de energia, seja na forma de lenha ou de carvão vegetal.
O setor florestal brasileiro, que reúne florestas tropicais abundantes e uma produção
integrada da floresta à manufatura, com base em plantações de pinus e eucaliptos,
construiu ao longo dos anos, uma estrutura produtiva sofisticada – com relações entre
os fornecedores e as indústrias de bens intermediários e de consumo –, o que convive
com práticas arcaicas de destruição da floresta tropical nativa.
Estima-se que o Brasil possua acima de cinco milhões de hectares com plantios das
espécies de pinus e eucaliptos. A maior concentração em termos de área plantada
está situada nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Quanto ao pinus, os
estados que mais se destacam em relação às áreas plantadas são o Paraná, Santa
Catarina, Bahia e São Paulo. Juntos somam mais de 70% do total plantado. As áreas
Esta dualidade quanto ao tamanho das organizações industriais, ora grandes, ora mé-
dias e pequenas empresas, gera uma tensão permanente no processo de desenvolvi-
mento dessa cadeira produtiva, ora limitando a expansão dos ativos florestais e da
capacidade empreendedora da indústria; ora levando o país ao constrangimento de
anunciar índices obscenos de desmatamento da Amazônia. Até o momento, apesar
dessa tensão, o resultado tem sido a expansão da indústria, que ampliou sua partici-
pação na produção e no comércio mundial. Contudo, as empresas vém enfrentando,
cada vez mais dificuldades de ampliar seus negócios, especialmente na região Ama-
zônica. São poucas as alternativas que se mostraram viáveis, desenvolvidas e imple-
mentadas para substituir a madeira nativa nesses negócios.
O mercado mundial de produtos florestais é ainda muito concentrado nos países de-
senvolvidos, em especial nos Estados Unidos, que possui entre 25% e 30% da fabri-
cação mundial. A China tem se destacado como um produtor emergente em vários
segmentos, embora sua participação nos principais mercados da cadeia madeireira
seja bem menor que em outros mercados de “commodities” industriais – cimento e
aço, por exemplo – e continuará abaixo da participação dos Estados Unidos no futuro
previsível, exceto talvez em painéis de madeira.
Quanto às perspectivas do mercado mundial para os próximos anos, pode-se afirmar
que a concentração empresarial da produção e do comércio internacional deve se a-
profundar, principalmente nos segmentos mais sofisticados da cadeia produtiva, tais
como painéis tipo MDF (Medium Density Fiberboard), celulose e papel, móveis e pro-
dutos de maior valor agregado de madeira.
Nos últimos anos, de 1997 a 2006, as indústrias investiram US$ 12,6 bilhões na am-
pliação de sua capacidade produtiva no segmento celilose. Esses investimentos per-
mitiram ao Brasil tornar-se o maior produtor mundial de celulose fibra curta de merca-
do, com uma produção que passou, nesse período, de 1,4 para 8,3 milhões de tonela-
das/ano.
O setor é o maior detentor de florestas plantadas, com cerca de 1,6 milhões de hecta-
res, basicamente de eucaliptos e pinus. Há poucas iniciativas produtivas que utilizam o
bambu, uma espécie de fibra média, mais valorizada, no Nordeste brasileiro.
A área tem também uma importante contribuição no campo ambiental, pois suas flo-
restas nativas preservadas atingem 2,6 milhões de hectares.
Os diferentes tipos de papéis possuem especificidades que são fornecidas pelas ca-
racterísticas das fibras da celulose. A fibra longa, derivada do pínus, apresenta carac-
terísticas de resistência e opacidade, as quais são essenciais para determinados tipos
de papéis como os de embalagem e caixas de papelão. A fibra curta, derivada do eu-
calipto, por proporcionar ao papel boa capacidade de impressão, boa formação, maci-
ez e alta absorção, é a mais adequada para a produção de papéis de imprimir e es-
crever, especiais e sanitários. Os dois tipos de fibras podem ser combinados para pro-
duzir alguns tipos de papel (Fonseca, 2003). Outra opção igualmente vantajosa é usar-
se as fibras médias que suprem características importantes nas duas extremidades de
aplicações.
Carvão vegetal
a) Carvão para uso doméstico: o carvão não deve ser muito duro, deve ser facilmente
inflamável e deve emitir o mínimo de fumaça. Sua composição química não tem impor-
tância fundamental. Esse carvão pode ser obtido a baixas temperaturas (350-400º C).
c) Carvão para gasogênio, força motriz: os critérios de caracterização são menos se-
veros que os precedentes. O carvão não deve ser muito friável, sua densidade aparen-
te não deve ultrapassar 0,3 e deve ter um teor de carbono de 75%.
d) Carvão ativo: usado para descoloração de produtos alimentares, usos médios, de-
sinfecção, purificação de solventes etc. O carvão deve ser leve e ter uma grande poro-
sidade. Para aumentar o poder absorvente, certos tratamentos preliminares da madei-
ra devem se efetuados.
f) Outros usos: carvão para a indústria de cimento (produto pulverizado e com boa
inflamabilidade, etc.).
A lenha é provavelmente o energético mais antigo usado pelo homem e continua ten-
do grande importância na matriz energética brasileira, participando com cerca de 10%
da produção de energia primária. A lenha pode ser de origem nativa ou de refloresta-
mento. Ela chega a representar até 95% da fonte de energia em países em desenvol-
vimento. Nos países industrializados, a contribuição da lenha chega a um máximo de
4%. (Remade, 2011b)
Ainda segundo dados da Remade (2001,b), cerca de 40% da lenha produzida no Bra-
sil é transformada em carvão vegetal. O setor residencial é o que mais consome lenha
(29%), depois do carvoejamento: geralmente ela é destinada à cocção dos alimentos
nas regiões rurais. Uma família de 8 pessoas necessita de aproximadamente 2 m3 de
lenha por mês para preparar suas refeições. O setor industrial vem em seguida, com
23% do consumo. As principais industriais consumidoras de lenha no país são alimen-
tos e bebidas, cerâmicas e papel e celulose.
5. REFERÊNCIAS
BUAINAIM, A.M. & BATALHA, M.O. (Coord.) Cadeia produtiva de madeira. Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Política Agrícola, Instituto
Interamericano de Cooperação para a Agricultura, 84p, 2007. ISBN 978-85-99851-16-
6.
Google Imagens:http://pratoslimpos.org.br/?tag=eucalipto
Google Imagens:/http://paraisogigante-viveiro.info/
Google Imagens:http://www.mfrural.com.br
Google Imagens:http://forestpark.com.br/index.php?dir=galeria
Google Imagens:http://blackbil.blogspot.com/2008/10/vinhtico.html
Google Imagens:/http://amazoniainforma.blogspot.com/2010/07/remedio-universal-da-
amazonia-copaiba.html
Google Imagens:http://timblindim.wordpress.com/arvores/copaibinha/
CAPÍTULO 2
ANDREA F. MACHADO
CRISTIANO PEIXOTO MACIEL
HERALDO PESSANHA MEIRELES
LAERT GUERRA WERNECK
MIGUEL FERNANDES FELIPPE
MILTON CASERIO FILHO
PAULO EDUARDO BORGES
PAULO SARAIVA NETO
RENATO AGUIAR DA SILVA
ROGÉRIO DA SILVA BURLA
ROMEU E SILVA NETO
SANDER ELIAS RODRIGUES
TÚLIO AMARAL PEREIRA
FIGURAS
Figura 1 – Exemplo Típico da Versatilidade na Destinação da Matéria-prima: Variação
dos Segmentos de acordo com o Diâmetro das Árvores ............................................ 50
Figura 2 - Material Promocional sobre a Madeira dos Híbridos Clonais do E. grandis x
E. urophylla................................................................................................................. 55
Figura 3 - Modelo Básico (Linear) de um Arranjo de Talhões e Aceiros...................... 90
Figura 4 - Exemplos de Desbastes em Espaçamentos Predeterminados e em Linhas
ou Faixas, Adequados para um Sistema de Produção Visando Serraria no Corte Final
................................................................................................................................... 93
Figura 5 - Exemplos de Balanço no Consumo e Liberação de CO2 nas Cadeias
Produtivas Madeireiras ............................................................................................... 97
FOTOS
Foto 1 – São João da Barra, Porto do Açu em Implantação, 2011.............................. 30
Foto 2 – São Francisco de Itabapoana, Lavoura de Acacia Mangium , 2011.............. 34
Foto 3 - São Francisco de Itabapoana, Cultivo de Eucalipto em Lote de Assentamento
Rural da Fazenda Tipity , 2011 ................................................................................... 37
Foto 4 - São Francisco de Itabapoana, Lavoura de Cedro Australiano, 2011 ............. 38
Foto 5 - Lavoura de Eucalipto em Cardoso Moreira.................................................... 38
Foto 6 - São Francisco de Itabapoana, Instalações da EUCABRÁS em Bom Lugar,
Tratamento de Madeira de Eucalipto e Serraria.......................................................... 39
Foto 7 - Bom Jesus do Itabapoana, Jardim Clonal para Mudas de Eucalipto.............. 40
Foto 8 – Região Norte, Campo de Mudas em Praça João Pessoa ............................. 40
Foto 9 - COPAPA – Companhia Paduana de Papéis.................................................. 41
Foto 10 - Ruínas da Usina Outeiro em Cardoso Moreira ............................................ 42
Foto 11 - Área Preferencial 1, Predominância de Relevo de Tabuleiros ..................... 47
Foto 12 - Área Preferencial 2, Relevo Acidentado ..................................................... 47
Foto 13 – Área Preferencial 3, Predominância do Relevo Mais Acidentado................ 48
Foto 14 - Árvore de Cinamomo, Espécie que se Adaptou bem às Condições Regionais
................................................................................................................................... 49
Fotos 15 e 16 – Plantações de Eucalipto ................................................................... 53
Foto 17 - Aspecto do Caule do E. grandis, a Espécie mais Plantada no Brasil e no
Mundo ........................................................................................................................ 53
Foto 18 - Dois Clones Diferentes de Eucalipto em Plantio da LUCAHE Agropecuária 54
GRÁFICOS
Gráfico 1 – Evolução das Áreas de Florestas Plantadas no Brasil .............................. 30
Gráfico 2 - Comparativa de Incremento Médio Anual – Florestas no Mundo............... 31
Gráfico 3 - Região Norte e Noroeste Fluminense, Área Provável da Silvicultura (ha),
2011 ........................................................................................................................... 35
Gráfico 4 - Evolução de Preços Médios da Terra no Brasil, Terras para Lavoura ....... 99
Gráfico 5 - Demonstrativo do Custo Médio de Terras para Reflorestamento no Brasil
................................................................................................................................. 100
MAPAS
Mapa 1 - Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Iniciativas de Silvicultura, 2011 ...... 36
Mapa 2 - Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Áreas Preferenciais de Cultivo e
Localização dos Pólos de Produção ........................................................................... 43
Mapa 3 - Relevo das Regiões Norte e Noroeste Fluminense e Entorno ..................... 45
Mapa 4 - Uso e Ocupação do Solo das Regiões Norte e Noroeste Fluminense e
Entorno....................................................................................................................... 46
Mapa 5 - Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Áreas Preferenciais para a Cultura da
Seringueira (assinaladas em verde)............................................................................ 80
TABELAS
Tabela 1 - Capacidade Produtiva das Principais Espécies Utilizadas em
Reflorestamento ......................................................................................................... 31
Tabela 2 - Índice Acumulado Anual de Preços de Madeira de Eucalipto em Pé, Estado
de São Paulo, 2000/2008 ........................................................................................... 32
Tabela 3 - Principais Espécies dos Gêneros Botânicos Eucalypitus e Corymbia
Experimentados no Brasil ........................................................................................... 52
Tabela 4 – Brasil, Centro-Sul, Espécies Arbóreas Alternativas Introduzidas para
Reflorestamento ......................................................................................................... 58
Tabela 5 - Coeficientes para a Cultura do Nim............................................................ 60
Tabela 6 - Vantagens e Desvantagens das Espécies Exóticas Examinadas .............. 62
Tabela 7 – Paraná e Costa Rica, Crescimento de Cordia alliodora (Louro Freijó)....... 70
Tabela 8 - Centro-Sul do Brasil, Espécies Arbóreas Brasileira Madeireiras Promissoras
................................................................................................................................... 71
Tabela 9 – Brasil, Exigências em Temperatura, Déficit Hídrico e Precipitação para
Eucalyptus Grandis, E. Urophylla, E. Urograndis, Corymbia Citriodora....................... 72
A demanda por madeira é grande, pois escasseiam as fontes reflorestadas e, por oca-
sião do Programa Estadual de Fomento à Fruticultura na Região, o FRUTIFICAR,
chegou a faltar estacas tratadas, tendo que se buscar de fornecedores de fora do Es-
tado. O grande atrativo visto por parte das iniciativas locais é a estabilidade dos preços
da madeira, a procura e a facilidade na condução dos plantios, que não requerem
grandes inversões de mão-de-obra, cada vez mais escassa por conta das migrações
para os centros urbanos - na colheita da cana, empreiteiros trazem trabalhadores da
Região Nordeste do país para a Região. Campos dos Goytacazes possui mais de 150
olarias que utilizam lenha como energético e se abastecem com madeira de eucalipto
vindo do sul da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Pequenos estaleiros no litoral,
que fazem barcos de pesca e de turismo, dependem de madeira oriunda de Rondônia,
de onde também vem a madeira não reflorestada para a construção civil. Em todo o
estado do Rio de Janeiro, existem entre 20.000 a 30.000 ha de reflorestamento eco-
nômico, valor ínfimo face ao total nacional, estimado, hoje, em mais de seis milhões de
hectares (Gráfico 1).
Índices 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Laspeyres 100 128,42 157,94 151,97 203,37 349,89 326,60 328,90 354,59
Peache 100 128,42 157,80 156,10 209,29 356,07 332,18 334,97 360,51
Fischer 100 128,42 157,87 154,02 206,31 352,97 329,38 331,92 357,54
Fonte: CASTANHO FILHO, et. al.; 2010
Desta maneira ficam definidas que todas as espécies que atendem a este conjunto de
critérios de sobrevivência e autoprodução ou reprodução regional podem ser planta-
das no Norte e Noroeste Fluminense, ficando proibido ou desaconselhado todo o culti-
vo de espécies que não atendam a este conjunto de condições desde que terão difi-
culdades para se desenvolver e persistir na Região.
Mesmo sem haver nenhum tipo de estímulo ou programa público sistemático (salvo
raras exceções) para a silvicultura comercial na Região, a mesma progride gradual-
mente, por conta de iniciativas de produtores rurais pelos mais diversos motivos. Uma
das causas principais que continha a evolução de áreas destinadas a esta atividade
era, até pouco tempo, a confusa legislação e fiscalização ambiental que exigia um
processo de licenciamento até mesmo de pequenas lavouras, o que representa um
impedimento para pequenos produtores.
Como iniciativa pública reguladora da silvicultura, Campos dos Goytacazes editou a lei
municipal n.o 7282/2002 que estabelece o modo como esta atividade deve ser condu-
zida em seu território. Esta lei foi interpretada por muitos – por falta de esclarecimento
- como restritiva à disseminação da silvicultura como uma monocultura em seu territó-
rio.
A Aracruz, hoje Fíbria, selecionou a Região Noroeste para o seu pioneiro programa de
fomento à produção de eucalipto em parceria com os produtores rurais interessados
(que eram muitos).
Apesar das vicissitudes, os produtores continuaram plantando lavouras, em especial
de eucalipto, mas também se verificam experiências com cedro australiano, acacia
mangium (Foto 2), nim, sabiá (mimosa caesalpinea) e a teca (tectona grandis); porém
o eucalipto predomina, seja pela facilidade de obtenção de mudas e tecnologia, seja
pela sua extraordinária produtividade e tempo de retorno.
Foto 2 – São Francisco de Itabapoana, Lavoura de Acacia Mangium , 2011
Dispersas nas Regiões Norte e Noroeste, existem desde lavouras mais planejadas em
áreas de 150 ha até lavouras minúsculas, na verdade, “moitas” de eucalipto. É prová-
vel que tais lavouras não tenham sido consideradas pelo levantamento feito pela FIR-
JAN, em seu estudo de dezembro 2009 denominado “A Silvicultura Econômica no Es-
tado do Rio de Janeiro”, que indicam 593 ha de florestas plantadas em toda a Região
Norte Fluminense. Observa-se igualmente que este trabalho da FIRJAN apresenta
números inferiores aos do IBGE, referentes a 2006. Em função da precariedade dos
dados disponíveis, supõe-se que dos 1.716 ha apurados pelo IBGE naquele ano, há
pelo menos 100% a mais de área plantada, atualmente. Mesmo estes plantios não
suprem à demanda do mercado regional, que é abastecido por lavouras da Bahia, do
Espírito Santo e de Minas Gerais.
Existe um plantio comercial de acacia mangium com 2,0 ha em São Francisco de Ita-
bapoana (Foto 2) que se aproxima dos quatro anos de plantado e que, mesmo com
deficiências na condução (não houve replantio, coroamento, controle de invasoras,
adubação de cobertura, regas etc.) desenvolve-se satisfatoriamente. Próximo a este
plantio, em propriedade vizinha existe um plantio de 2,5 ha de cedro australiano (Foto
As três zonas, próximas dos dois maiores centros urbanos das Regiões, Campos dos
Goytacazes, na Região Norte, e Itaperuna, na Região Noroeste, se prestam para a
implantação inicial de dois grandes pólos regionais (ver Mapa 2). Nesses dois pólos
serão desenvolvidas as principais atividades econômicas de processamento e benefi-
ciamento da madeira que alimentara as cadeias produtivas selecionadas, estabeleci-
das no Capítulo 3 deste trabalho, que se organizam em três grandes arranjos produti-
vos regionais, dois deles completamente distribuídos nas Regiões, voltados ao benefi-
ciamento ou à industrialização da madeira, e o outro concentrando a produção de ce-
lulose que se distribui também nas regiões na cadeia produtiva dos papéis.
Cada um destes pólos esta circundado por uma das três ou quatro grandes florestas
plantadas dimensionadas para sustentar as atividades das diferentes cadeias produti-
vas, sendo duas delas voltadas para a industrialização da madeira, com área plantada
de 15.000 ha cada uma, com espécies exóticas específicas, uma destinada à produ-
ção da celulose com área plantada de 50.000 ha de eucalipto, e outra voltada à produ-
ção não madeireira podendo ser composta de uma ou mais espécies. Todas estas
florestas compreendem uma composição de espécies exóticas madeireiras para a
produção em larga escala e espécies nativas para a parcela de recomposição da Mata
Atlântica. Para a espécie ou grupo de espécies não madeireiras, elas podem ser tanto
exóticas quanto nativas.
Ressalte-se que as espécies, todas elas, devem atender mandatoriamente aos crité-
rios de sustentabilidade e da sobrevivência e autoprodução.
Fonte: Foto dos Autores, 2010, Estrada para Santo Antônio de Pádua
1.4 Proposta de Espécies Arbóreas com Potencial para Cultivo nas Regiões
Norte e Noroeste Fluminense
Versatilidade de propósitos (ou multiuso): prioridade para espécies que possam pro-
duzir mais de um resultado em mais de uma cadeia produtiva, apresentando assim,
mercados mais amplos (ou menos especializados ou restritos) e diversificados, mer-
cado mais estável desde que menos sujeito a oscilações e cotações (Figura 1).
Foto 14 - Árvore de Cinamomo, Espécie que se Adaptou bem às Condições Regionais
A escolha das espécies, que devem ser cultivadas nas três Áreas Preferenciais das
Regiões Norte e Noroeste Fluminense, deve ser feita atendendo rigorosamente aos
conjuntos de critérios preestabelecidos. O país se depara, na atualidade, com uma
situação em que o domínio do conhecimento sobre o eucalipto é muito amplo, quase
completo, com mais de uma centena de espécies já experimentadas, ao que se soma
a sua alta produtividade em relação a outros países, o que o torna uma escolha natu-
ral, de baixo risco e a mais alta expectativa de sucesso para os empreendedores.
No que se refere à outras espécies, salvo o caso do pinus que não se aplica nesta
Região, o país tem um conhecimento muito mais limitado, variando muito de espécie
para espécie o que inclui tanto exóticas quanto nativas. Além disto, há que se conside-
rar que a floresta plantada no Brasil é recente, a maior parte delas é dos pós guerra, e
houve uma concentração muito grande nas primeiras décadas no eucalipto e no pinus,
talvez pela própria influência internacional. As demais espécies são bem mais recen-
tes e tendo em vista os ciclos de maturação superiores, regra geral, a quinze anos, as
áreas cultivadas são ainda pequenas, os resultados não são generalizáveis ou ainda
há problemas a resolver, o que eleva as incertezas e riscos para cultivos de larga es-
cala. Como um exemplo típico, os trabalhos de pesquisa com a seringueira, cujo apo-
geu das espécies nativas ocorreu há um século, ainda não resultam sequer numa pro-
dução econômica significativa no ambiente país. E o mesmo sucede com inúmeras
outras espécies, com um desafio generalizado a partir do processo de reprodução em
larga escala. Os casos de sucesso citados neste trabalho, candeia, oliveira, graviola,
abacate, de certo modo bambu, ainda tem uma longa trajetória e são muito recentes.
Há certamente alguns que ainda não tem o conhecimento disseminado, conquanto
dominados. Este quadro ainda apresenta a peculiaridade de coincidir com um período
de introdução no país de diferentes espécies exóticas que tiveram que ser internaliza-
das a diferentes meios em regiões distintas. Todo este processo, em efervescência,
pasto apícola
resina e látex
Construções
Laminação
Dormentes
celulose
Taninos
Estacas
serraria
Móveis
Postes
Corymbia Citriodora X X X X x x x X X X
Maculata X X X X x x X X
Troeliana X
Euclyptus Alba X X x X
Botryoides X X x X
Brassiana X
camaldulensis X X X x x x X X X
Cloeziana X X X x x
Creba X X X
Deglupta X X x X
Dunni X x X X X
Exserta X X X
Globulus X X x X
Grandis X X x X X X X
Maculata X
Maidenii X X x
Microcorys X X x x X X X
Paniculata X X X x x x X X
Pilularis X X X x X x X X
Propinqua X X x
Punctata X X x
Resinífera X x X x X X
Robusta X X x X X
Rostrata X
Saligna X X X X X X X
Smithii x X
Tereticornis X X X X x x X X X
Tesselaris X x
Urophylla X X X X
Viminalis X X X X x X
Fonte: Adaptado de Paiva, 2003
Eucalyptus grandis: É a espécie mais plantada no Brasil (Foto 17). Sua madeira é
considerada com moderada durabilidade aos fungos apodrecedores e cupins e com
baixa durabilidade aos fungos de podridão mole e cupins-de-solo. O cerne é difícil de
ser tratado, entretanto, o alburno é permeável. Madeira excelente para serraria, no
entanto, requer o uso de técnicas apropriadas de desdobro para minimizar os efeitos
das tensões de crescimento. Apresenta boas características de aplainamento, lixa-
mento, torneamento, furação e acabamento. .Em geral, as madeiras de espécies de
eucalipto são consideradas como difíceis de secar, podendo ocorrer defeitos como
colapso, empenamentos e rachas. A secagem em estufa deve ser feita de acordo com
programas suaves, combinando, por exemplo, baixas temperaturas com altas umida-
des relativas. É recomendável a secagem ao ar, ou o uso de pré-secador, antes da
secagem em estufa. Usado na construção civil, assoalhos, mobiliário de utilidade ge-
ral, partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos, lâminas decorativas,
chapas compensadas e, embalagens (Arbo Center, 2010).
Foto 17 - Aspecto do Caule do E. grandis, a Espécie mais Plantada no Brasil e no Mundo
Acacia Mangium
A acacia mangium Willd. é uma fabácea nativa da região que abrange o norte da Aus-
trália, Papua, Nova Guiné e as províncias indonésias de Irian Jaya e Maluku. Esta ár-
vore apresenta crescimento rápido com vida média de 40 anos e adaptação para uma
ampla gama de solos ácidos, inclusive tolerando solos de baixa fertilidade ou com bai-
xa drenagem. A produção é direcionada principalmente para polpa de celulose. Tam-
bém são aproveitadas como madeira para movelaria e construção, matéria-prima para
Fonte: Google/imagens/http://www.novaesflorestal.com.br/mudas.php?m=30
Suas folhas são simples e alternas com nervuras salientes partindo da base, pecíolo
curto, ovalado-alongadas, flores dispostas em espigas soltas com cerca de 10 cm de
comprimento. Sua casca contém tanino. É relatada como melífera, o que não foi ob-
servado na Região Norte Fluminense até o momento (Foto 22).
Foto 22 - São Francisco de Itabapoana, Boa Sorte, Acacia Mangium plantada em 04. 2007
Cinamomo Gigante
Melia azedarach pertencente à família das meliáceas, tem madeira com informações
conflitantes a respeito de sua durabilidade natural, variando de baixa a alta aos orga-
nismos xilófagos. Cerne moderadamente resistente à impregnação com produtos pre-
servativos. A madeira de cinamomo é de fácil aplainamento, desdobro, furação, torne-
amento, faqueamento e lixamento. O acabamento é considerado bom e a secagem é
classificada como fácil. (IPT, 2010a).
Fotos 25 e 26 – Plantação Cinamomo Gigante
Nim
O nim (Azadirachta indica A. Juss.) é uma árvore de múltiplo uso pertencente à família
das meliáceas (a mesma do cinamomo, cedro autraliano e nativos entre outras); sua
origem provável é Índia e Mianmar. Sua copa apresenta galhos com muitas folhas e
frutos/sementes (Foto 28) que são usadas em quatro grandes áreas: cosmética e higi-
ene pessoal; medicina humana; medicina veterinária e agricultura. Das sementes é
extraído um óleo com elevado teor de azadiractina, usado como matéria-prima para
fabricação de produtos inseticidas, fungicidas, veterinários e, também, de xampus,
sabonetes, pasta de dentes, etc.
Foto 28 - Frutificação do Nim
A torta, subproduto da prensagem das sementes, é usada como adubo por floriculto-
res e agricultores orgânicos, tendo também efeito pronunciado como defensivo agríco-
la. As folhas têm menor valor comercial que os frutos/sementes, mas também são ú-
teis, sendo exemplos no Brasil, as folhas secas trituradas empregadas como vermífu-
go para o gado e o extrato aquoso das folhas apresenta perspectiva de uso no contro-
Cedro Australiano
Toona ciliata var. australis, Meliaceae, é obviamente, originário da Austrália e encon-
trou ótimas condições para a produção de madeira de excelente qualidade para serra-
rias e para o setor moveleiro em toda a região sudeste do Brasil. Alcança cerca de 50
Fonte: Foto dos Autores na Estação de Mudas da ITAMUDAS, Bom Jesus de Itabapoana, RJ
As espécies desta amostragem revelam potencial produtivo que mais se aproxima das
espécies exóticas já arroladas. No entanto, algumas como o jacarandá fornecem ma-
deiras nobres de grande valor agregado.
Fonte: IPT,2010b
Fonte: Google/imagens/http://amazoniainforma.blogspot.com/2010/07/remedio-universal-da-
amazonia-copaiba.html
Garapa (Apuleia leiocarpa): Madeira que entra no mercado regional oriunda de Ron-
dônia ou Pará. Muito utilizada na construção civil, mobiliário e na confecção de embar-
cações. Ocorre nativamente na Região.
Foto 37 - Corte Radial da Madeira Garapa
Fonte: Google/imagens/http://www.bentecsementes.com.br/sementes/13/angico/angico-vermelho
Pau ferro (Caesalpinia ferrea): Possui crescimento de até mais de 17m3/ha/ano, ma-
deira serrada e roliça usada em construção civil e naval, caibros, eixo, esquadrias,
taco, portas, mobiliário fino, e principalmente faqueados; produz lenha e carvão de boa
qualidade.
Apresenta teor muito alto de lignina e é considerada madeira excelente para produção
de álcool, coque e carvão (CARVALHO, 1994).
Produz lenha de má qualidade. Produz celulose para papel de boa qualidade. As fibras
da pasta celulósica apresentaram um comprimento médio de 1,35 mm e largura média
de 0,020 mm. Da casca extrai-se resina.e tanino. Suas flores são melíferas (CARVA-
LHO, 1994).
Outras espécies, não citadas neste quadro, mas de ocorrência na Região tais como a
Sapucaia Lecythis spp., que fornece castanhas deliciosas, são muito promissoras para
a produção de alimentos.
O Louro pardo Cordia trichotoma (Tabela 8), conta com sementes pequenas o que
facilita a reprodução, além de fornecer madeira nobre.
Sperandio, et. al., 2010 revisando os trabalhos de Carneiro et. al., 2006, Golfari et. al.,
1978, Ferreira, 1997, Nappo et. al., 2005, Novais, 1990 e Paiva et. al., 2007 observa-
ram que a faixa de temperatura ideal para as espécies de eucaliptos cultivadas no país
esta na faixa de 17 °C a 26°C, com uma precipitação ideal situando-se na faixa 350
mm a 1800 mm e apresentando um déficit hídrico na faixa de 0 mm a 210 mm, o que
está explicitado na Tabela 9, seguinte.
Carvalho et. al. (2008) determinaram a aptidão agrícola edáfica para a cultura do euca-
lipto, a partir do mapeamento de solos e classe de declive (Tabela 10).
Tabela 10 – Brasil, Guia para Determinação da Aptidão Agrícola Edáfica para a Cultura
do Eucalipto, a partir da Unidade de Mapeamento de Solos e da Classe de Declive
Unidade de Mapeamento de
Classe de Declive Aptidão Agrícola Edáfica
Solos Simplificada
Plano e suave ondulado Inapta
Afloramento de rochas, Espo-
Ondulado Inapta
dossolos, Gleissolos e Planos-
Forte ondulado Inapta
solos
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Restrita
Ondulado Restrita
Neossolos Quartzarênicos
Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Regular
Ondulado Restrita
Neossolos Litólicos
Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Restrita
Ondulado Restrita
Neossolos flúvicos
Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Regular
Ondulado Regular
Cambissolos (não pedregosos)
Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Regular
Ondulado Restrita
Cambissolos (pedregosos)
Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Boa
Argissolos, Nitossolos e Luvis- Ondulado Boa
solos (não pedregosos) Forte ondulado Regular
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Regular
Argissolos, Nitossolos e Luvis- Ondulado Regular
solos (pedregosos) Forte ondulado Restrita
Montanhoso e escarpado Inapta
Plano e suave ondulado Boa
Ondulado Boa
Latossolos
Forte ondulado Regular
Montanhoso e escarpado Inapta
Fonte: Carvalho et. al., 2008
Acacia Mangium
Tabela 12 – Brasil, Exigência em Temperatura (T), Precipitação (P) e Déficit Hídrico (DH)
para o Cedro Australiano (Toona Ciliata)
Espécie t (°C) P (mm) DH (mm)
Toona ciliata 20 a 28 800 a 3800 0 a 400
Fonte: Carvalho, 1994.
No Brasil, seja qual for o objetivo do plantio, são inaptas para o cultivo do nim todas as
áreas onde a temperatura média anual é inferior a 20ºC. Quando o objetivo for apenas
produção de folhas, locais com temperatura média anual de 20ºC a 21ºC podem pro-
piciar resultados satisfatórios, desde que a temperatura média do mês mais frio seja
de 16,0ºC. Qualquer que seja o objetivo, são consideradas boas e ótimas, para o culti-
vo do nim, áreas onde a temperatura média anual situa-se de 21ºC a 23ºC, ou 23oC,
respectivamente (NEVES & CARPANEZZI, 2008).
A espécie pode ser cultivada em locais com diferentes regimes de chuvas. Há planta-
ções com sucesso, para produção de frutos, desde a região de Petrolina,
PE,/Juazeiro, BA, com precipitação média de 600 mm/ano e sete meses de seca, até
o oeste do Estado de São Paulo, com precipitações em torno de 1.200-1.400mm e 3-4
meses com pouca chuva (NEVES & CARPANEZZI, 2008).
Entretanto, já foi introduzida com sucesso em áreas onde a precipitação está em torno
de 250 mm anuais. (NEVES e NOGUEIRA, 1996).
No Brasil, nos biomas mais úmidos (Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia), a grande
maioria dos plantios de nim situa-se geralmente em solos profundos e drenados: ar-
gissolos, neossolos quartzarênicos e latossolos.
Para cultivar o nim em solos ácidos (pH < 5,0), é necessária a correção da acidez com
o uso da calagem. A espécie é exigente em N, P, K e Ca. Dependendo da região, os
aspectos físicos do solo podem ser mais limitantes que os químicos. A espécie suporta
período longo de seca, mas não tolera solos encharcados, mesmo que temporaria-
mente. Ela não é exigente quanto a solos profundos, mas requer solos permanente-
mente drenados ou bem drenados: daí, os solos nos biomas mais úmidos (Cerrado,
Mata Atlântica e Amazônia) devem ser necessariamente profundos e arejados, en-
quanto na Caatinga podem ser rasos.
Com base em observações de campo, nos biomas mais úmidos (Cerrado, Mata Atlân-
tica e Amazônia), a condição ideal é que o lençol freático esteja, de modo permanente,
a pelo menos 2 m da superfície. Fundos de vale com tendência ao acúmulo d’água
devem ser evitados para o plantio (NEVES & CARPANEZZI, 2008).
Uma unidade macropedológica abrange uma coleção de tipos de solo com afinidades
físicoquímicas, de relevo e aderência às condições climáticas.
A unidade PR2r situa-se em áreas de relevo forte ondulado, por vezes ondulado ou
montanhoso. É integrada por argissolos vermelho-amarelos e latossolos vermelho-
amarelos. Os solos apresentam boas propriedades físicas, são profundos, de elevada
porosidade, permeáveis, bem e acentuadamente drenados, de baixa reserva de nutri-
entes. O uso de mecanização fica restrito a algumas práticas culturais e à tração ani-
mal. Possuem moderada suscetibilidade à erosão. Práticas de controle dos processos
erosivos devem ser adotadas. Ocorrem nas regiões interiores do Estado, em especial
próximas à calha do rio Paraíba do Sul, em Cambuci.
A unidade MR1 apresenta relevo suave ondulado e ondulado, sendo integrada por
argissolos vermelho-amarelos e argissolos amarelos. Estes solos apresentam boas
propriedades físicas, são profundos, permeáveis, bem drenados, de baixa reserva de
nutrientes. Apresentam ligeira suscetibilidade à erosão e ligeiro a moderado impedi-
mento à motomecanização. Ocorrem em duas pequenas áreas no município de São
Francisco de Itabapoana próximo à Praça João Pessoa.
A unidade MR1s compreende áreas de tabuleiro costeiros, com relevo plano e suave
ondulado, integrada por latossolos amarelos, argissolos amarelos e, esporadicamente,
argissolos vermelho-amarelos. Os solos são profundos, bem drenados, de baixa re-
serva de nutrientes. Em geral apresentam caráter coeso em profundidade, que implica
em restrição à percolação de água, bem como à penetração de raízes, havendo, ain-
da, tendência de formação de crosta superficial no solo exposto, que resulta na redu-
ção da infiltração. Embora com relevo com pouca declividade, estas terras apresentam
ligeira suscetibilidade à erosão, muitas vezes ocorrendo elevado gradiente textural
entre os horizontes superficiais e subsuperficiais, requerendo práticas de conservação
para evitar a degradação da camada superficial do solo. Possuem ligeiro impedimento
à motomecanização. Situam-se na Região Norte Fluminense, nos municípios de São
Francisco de Itabapoana e Campos dos Goytacazes.
1
Usando como referência a planilha de custos efetuados pela LUCAHE, no Anexo III deste capítulo, para
um ciclo de 6 anos, a LUCAHE utiliza 64 dias homens/hectare do plantio à entrega do produto, o que
equivale a 1 emprego direto para 26,25 hectares por ciclo de 6 anos, e segundo a Tabela 17, um empre-
go direto pode equivaler a 3,92 empregos indiretos na cadeia da silvicultura. Isto resulta que um emprego
direto gerado pela pecuária extensiva equivale a quase seis na silvicultura.
O custo para se reflorestar uma área com espécies arbóreas nativas é variável em
função das condições do terreno (relevo, fertilidade, umidade etc.), do valor da mão de
obra e das mudas e mesmo do sistema ou processo adotado para a sua execução. O
modo mais barato, é sem dúvida nenhuma, cercar a área para evitar trânsito de ani-
mais de criação e deixar a natureza responder. Para isso, é necessário que existam
fontes de sementes ao alcance da área, animais e avifauna para dispersá-las. Natu-
ralmente, espécies mais resistentes vão se estabelecendo, trazidas por pássaros ou
pelo vento e formando os variados estágios sucessionais de regeneração. A desvan-
tagem de tal método é que algumas espécies em grande risco de extinção podem não
ser dispersas facilmente. Para contornar tal desvantagem, é possível intervir oportu-
namente plantando mudas bem formadas e fortes à sombra dos arbustos e árvores
pioneiras, homogeneizando e acelerando a recuperação florestal.
Outra forma de pensar a recomposição vegetal é considerar que para pequenas pro-
priedades, a perda de área disponível para a produção pode constituir um fardo eco-
nômico que inviabiliza o sustento dos que dela dependam. Sob esta ótica, devem ser
considerados com propriedade os Sistemas Agroflorestais, SAFs. O plantio de espé-
cies nativas entremeados com espécies de possível aproveitamento econômico, sem a
promoção do corte raso da área total, pode minorar os custos da compensação ambi-
ental.
Para um espaçamento médio de 9m2 por planta, apenas no primeiro ano pode-se ex-
trapolar para um custo de R$6.144,44/ha, superior ao custo de implantação e manu-
tenção de um hectare de eucalipto por um ciclo de seis anos estimado pela LUCAHE
agropecuária. Para minimizar o custo, o pesquisador plantou mandioca nas entrelinhas
e bordaduras e o valor da primeira colheita, para mesa é estimado em R$5,50/caixa x
80 caixas = R$440,00, o que diminuirá o custo para R$4.916,20/ha. O autor pretende
replantar a mandioca, pois a mesma além de auxiliar nas despesas serviu de proteção
às mudas, diminuindo o efeito da insolação direta e do vento, que na região em ques-
tão são muito agressivos. Estes números são compatíveis com os relatados pela litera-
tura, pois segundo Chabaribery et al. (2007):
“As estimativas de custo operacional total (COT) por hectare de mata
ciliar formada variou de R$ 4.323,32 a R$ 5.122,33, sendo que a
despesa com mudas é o item mais oneroso, conseqüência do déficit
na oferta de sementes e mudas de espécies nativas.”
Há uma variabilidade de custos segundo as situações e métodos empregados, em que
as comparações no tempo ficam prejudicadas, pois os valores atribuídos às mudas,
mesmo quando atualizados, sofrem efeitos significativos de subsídios. Aliás, as mudas
utilizadas no ensaio do pesquisador Werneck também estão apreciadas com valores
inferiores aos de mercado, pois foram fornecidas por viveiro público de mudas. Só
para se ter uma dimensão, uma boa muda de árvore nativa no Jardim Botânico do Rio
de Janeiro custa pelo menos R$ 3,00 (ou seja 3x o valor usado na pesquisa que já se
Fotos 51 e 52 - Plantadeiras de Mudas Florestais por meio de Tração Animal (a) e Meca-
nizada (b)
(DANIEL, O .; 2006)
A Tabela 18 não contem os valores informados em São João da Barra, muito inflacio-
nados pelo advento do Porto do Açu, admitindo-se que os valores apontados para
Macaé e Quissamã tenham também contaminação de especulação imobiliária. Ponde-
rando-se os valores informados pelas respectivas áreas municipais, a média seria de
R$ 5.891,23/ha, o que não difere muito da média nacional (Gráfico 4 e Gráfico 5). Ob-
serve que os valores das Fontes 2 e 3, apurados em perícia judicial recente, ficaram
compatíveis com valor oferecido pela Petrobrás para indenização por passagem de
gasoduto em propriedade rural bem situada em São Francisco de Itabapoana (EMA-
TER-Rio, comunicado pessoal, 2010). O valor médio está compatível com os valores
correntes até mesmo no Espírito Santo, onde o município de Mimoso do Sul (terreno
acidentado) tem negócios efetuados com valores bem próximos.
Em função das considerações anteriores, torna-se claro que uma estratégia de inves-
timento em produção silvícola na Região deva considerar a possibilidade de se traba-
lhar com o modelo sem compra de terras, seja na modalidade fomento em que ocorre
a produção em parceria com os produtores/proprietários rurais, seja em cessão do
direito de superfície, sejam em arrendamento seja em conversão e participação no
negócio, ou outra maneira equivalente. Este modelo possui muitas vantagens sobre a
simples aquisição de grandes extensões de terra, entre as quais se destacam a simpli-
ficação no atendimento às exigências ambientais-legais; drástica redução no valor das
Observa-se que, para um investimento por ciclo em torno de R$ 445 milhões, espera-
se um resultado líquido de R$ 195 milhões por ano no ciclo da (Tabela 19).
Essa proposta, se integralmente desenvolvida, pode gerar 18 mil empregos entre dire-
tos e indiretos, conforme Tabela 20 seguinte.
Tabela 20 - Estimativa da Geração de Empregos da Proposta de Cultivo de Silvicultura
8. REFERÊNCIAS
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216.
Abreviações usadas:
Referência = Harri Lorenzi “Árvores Brasileiras” vol 1 e vol2, Instituto Plantarum, 2002.
O percentual (%) ao lado do nome vulgar refere-se ao valor estimado em relação ao mogno.
H/m = altura média em metros.
D/cm = diâmetro médio em centímetros.
Madeira= M (macia), D (dura), MP (moderadamente pesada), P (pesada), txt (textura), MR (muito resistente), MD (muito durável), D (dura), T (traba-
lhável), MF (marcenaria fina), ML (móveis de luxo), RM (resistência média), D interna/protegida (durável em ambientes internos).
Fenologia = P (primária), S (secundária), C (clímax), h (heliófita), ld (luz difusa), hg (higrófita), I (indiferente), x (xerófita), indif. (indiferente para fertili-
dade)
semente/trimestre= trimestre do ano em que as sementes já podem estar disponíveis.
Anacardiaceae gonçalo alves Astronium fraxinifolium 12 80 rápido pesada, difícil de trabalhar P (h,x) 4
Anacardiaceae aderno Astronium graveolens 15 60 rápido pesada, dura e resistente (h) 4
Anacardiaceae braúna Schinopsis brasiliensis 12 60 médio pesada,dura e resistente (h,hg) 4
Anacardiaceae aroeira
Anacardiaceae cajá-mirim Spondias mombin 25 60 rápido leve,mole e média durab. (h,hg) 4
Anacardiaceae jobo
Anacardiaceae guabiru Astronium concinnum 40 140 ? ML,P,D,txt M, muito durável C,(hg,perenifolia) 2,3,4
Apocynaceae peroba minas Aspioderma cylindrocarpon 16 70 rápido M,D,durável se protegida P,S(h,drenagem, baixa fert.) 3
Apocynaceae guatambú
Apocynaceae guatambú oliva Aspioderma parvifolium 15 60 rápido M,D,R,lisa e durável P,S(h,hg) 3
Apocynaceae peroba (sobro) Aspisdosperma. polyneuron 30 90 lento M,D,compacta,opaca,racha,D interna P(ld,perene,profundo) 3
Apocynaceae perobinha
Apocynaceae pequiá marfim Aspioderma spruceanum 20 40 médio M,D,txt M,R e durável P,S(h,argila) 3
Apocynaceae pequiá Aspioderma australe 20 60 ? ML,P,D,txt fina, madeira de lei I(h,drenado,fértil) 3
Bombacaceae pau-de-balsa Ochroma pyramidale 30 90 rápido muito leve, boias, barcos P,S(h) 3
Boraginaceae pau-branco
Boraginaceae claraíba
Boraginaceae freijó 60% Cordia goeldiana 20 60 cultiv. ML,M,txt M,grã direita,lustrosa,moderada D P,S(h,ld) 4
Boraginaceae babosa branca Cordia superba 10 30 rápido medianamente durável S(ld) 3
Boraginaceae louro pardo Cordia trichoma 30 90 rápido ML,M,D,T,flexível,duravel no seco S(h,x) 3
Boraginaceae guaiuvira
Boraginaceae almecegueira Protium heptaphyllum 20 60 ? M, frutos para aves P,S(h,hg) 4
Caryocaraceae pequi
Caryocaraceae pequiá
Caryocaraceae fruta de ema
Caesalpinoideae jucá /pau ferro Caesalp. ferrea/ferrea 15 60 médio pesada, dura, compacta P,S(h,hg) 3
Caesalpinoideae pau-ferro C. ferrea/leiotachya 30 80 ? pesada, dura, reversa, durável P,S(h,hg) 3
Caesalpinoideae garapa Apuleia leiocarpa 35 90 ? média, dura, trabalhável, susc. cupins C,S(h,ld) 1
Caesalpinoideae pau-brasil Caesalpinia echinata 12 70 médio pesada, dura, compacta, fina P,S(h,ld) 4
Caesalpinoideae sibipiruna
Caesalpinoideae canafístula
Caesalpinoideae falso barbatimão
Caesalpinoideae copaíba Copaifera langsdorffi 15 80 lento média, empena, durável, grã direita, lisa P,S(h,x) 3
Caesalpinoideae balsaminho
Caesalpinoideae pau-alecrim
Caesalpinoideae jatobá Hymenaea courbaril 20 80 ? pesada, dura, média resist. (h,ld,x) 3
Caesalpinoideae graúna Melanoxylon brauna 25 80 ? pesada, compacta, dura, fina e durável P,S(h,ld,bd) 3
Caesalpinoideae turco
Caesalpinoideae roxinho Peltogyne angustiflora 25 60 lento média,dura, trabalhável P(h,ld,x) 3
Caesalpinoideae farinha seca Peltophorum dublim 25 70 rápido P
Caesalpinoideae amendoim bravo
Caesalpinoideae são joão
Caesalpinoideae pau-ferro
Caesalpinoideae caneleira
Caesalpinoideae jatobá mirim Guilbourtia hymenifolia 18 70 lento ML,P,D,txt unif.,resitente,durável C(h,ld,x,caatinga) 3
Caesalpinoideae guaribú
Caesalpinoideae pau-roxo Peltogyne confertiflora 20 50 lento ML,P,D,txt fina,resistente e durável P,S,C(h,x, cerrados) 4
Chrysobalanaceae oiti Licania tomentosa 15 50 rápido pesada, dura, resistente, grossa P,S(h) 1
Chrysobalanaceae oiticica Coupeia grandiflora 5 35 lento moderadamente pesda, D, durável, naval decídua,h,x 1
Chrysobalanaceae capitãozinho
Compositae candeia
Euphorbiaceae cutieira Joannesia princeps 20 60 rapido leve, porosa, reversa, óleo medicinal P,S(h,x) 1
Euphorbiaceae sapucainha 20 40
Flacourtiaceae cambroé
Lecythidaceae jequitibá-rosa Cariniana legalis 50 100 MR leve, macia, tex. média, susc. xilófagos se não protegida/ P,S(h,ld) 3
Lecythidaceae jeniporana
Lecythidaceae jarana
Lecythidaceae sapucaiú Lecythis lurida 18 60 médio pesada, dura, resistente, durável P,S(h) 2
Lecythidaceae sapucaia 14% Lecythis pisonis 30 90 ? P, D, R, grã D, txt M, durável não enterrada P,S(h,ld,hg) 3
Lythraceae mirindiba-rosa Lafoensia glyptocarpa 25 50 rápido P,D. durável se não enterrada P,S(h,rústica) 3
Myrtaceae cambuci
Myrtaceae guabiroba
Myrtaceae araçá-piranga 14% Eugenia leitonii 14 40 lento ML,P,compacta,R,macia,durável S(ld,hg) 1
Myrtaceae guabijú
Polyghonaceae marmeleiro
Rhamnaceae sobrasil 20 60
Rutaceae pau-marfim Balfourod. riedilianum 30 90 ? ML,M,D,MR,grã irreg.,txt fina, pouco durável (pioneira,h,hg) 3
Sapindaceae vacunzeiro
Sapindaceae camboatá
Tilaceae açoita-cavalo
Tilaceae pau-santo
Fonte: Apresentação do Seminário Fazenda Legal, Direcionamento Estratégico do Agronegócio Fluminense, O Seminário Fazenda Legal foi realizado
em Vassouras nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro de 2008, no Parque Hotel Santa Amália.O evento, foi promovido pela Federação da Agricultura, Pecu-
ária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FAERJ), com o apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Sebrae / RJ, com planejamento e condução
da Quarteto Treinamento e Consultoria, através das consultoras Helena Ferraz e Pérola Akerman, e teve como objetivo realizar o direcionamento
estratégico do Agronegócio Fluminense para os próximos anos, renovando e fortalecendo o compromisso dos atores envolvidos.
Os custos de implantação fora efetuados e contabilizados pela LUCAHE Agropecuária em São Francisco de Itabapoana, RJ até o mês
de janeiro de 2011. Os gastos futuros são uma projeção da empresa.
O uso de mão de obra estimado para um ciclo é de 64 dias/homens, considerando 25 dias para a colheita e arrumação e 4 dias homem
para o frete. Isto equivaleria a (64/280)/6 = 0,038 empregos fixos por hectare ou um emprego para 26,25 hectares.
DESCRIÇAO ANO
CUSTO DE DESEMBOLSO 1 2 3a7 8 a 11 12 a 15 DESPESA CICLO
1 Aplicação de herbicida R$ 150,00 R$ 150,00
2 Adubos e calcários R$ 666,80 R$ 666,80
3 Defensivos R$ 65,00 R$ 50,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 565,00
4 Coveamento e plantio (mão-de-obra) R$ 833,50 R$ 833,50
5 Mudas R$ 629,00 R$ 629,00
6 Tratos culturais (mão-de-obra) R$ 720,00 R$ 720,00
7 Adubação de cobertura (mão-de-obra) R$ 50,00 R$ 50,00
9 Corte R$ 1.000,00 R$ 4.950,00 R$ 4.950,00 R$ 10.900,00
10 Outros R$ 720,00 R$ 450,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 4.170,00
CUSTO R$ 3.834,30 R$ 500,00 R$ 2.150,00 R$ 6.100,00 R$ 6.100,00
Custo de oportunidade R$ 383,43 R$ 471,77 R$ 3.171,40 R$ 7.177,57 -R$ 842,33 R$ 10.361,85
DESPESAS R$ 4.217,73 R$ 971,77 R$ 5.321,40 R$ 13277,57 R$ 5.257,67 R$ 29.046,15
DESPESAS ACUMULADA R$ 5.189,50 R$ 10.510,90 R$ 20.288,47
1 Venda madeira do primeiro corte R$ 3.500,00
2 Venda madeira do segundo corte R$ 19.250,00
3 Venda madeira do terceiro corte R$ 80.000,00
RECEITA BRUTA R$ 3.500,00 R$ 19.250,00 R$ 80.000,00
FLUXO DE CAIXA -R$ 4.217,73 -R$ 5.189,50 -R$ 7.010,90 -R$ 8.049,38 R$ 66.692,95
LUCRO SEM CUSTO OPORTUNIDADE -R$ 3.834,30 -R$ 4.334,30 -R$ 2.984,30 R$ 10.165,70 R$ 84.065,70
Observações:
1 Custo de uma cova no primeiro ano: R$ 2,69
Projeto: NEEM
Gastos com implantação e manejo - R$ / 1 hectare
Anos 0 1 2 3 4 5a7 8 9 10 a 13
Custo Acumulado 1.744,00 2.604,00 3.459,00 4.631,00 5.634,00 8.624,00 9.558,00 10.482,00 21.486,00
Plantação
Estudo de topologia 24,00
preparo terreno (trator) 300,00
formicida 48,00
cupinicida 0,00
herbicida 0,00
mudas 600,00
adubação / correção pH 200,00 140,00 140,00 140,00
capina 60,00 60,00 60,00 94,00 284,00
combate formiga 10,00 10,00 10,00 10,00 29,00 10,00
controle incêndio 10,00 24,00 48,00 24,00 42,00
roçada 95,00 72,00 214,00
inventário 10,00 10,00 10,00 29,00
mão-de-obra 200,00 50,00
limpeza cepas / desbrota 72,00 72,00
Corte/embarque 8.000,00
Transporte produção/outros 240,00 563,00 563,00 772,00 772,00 2332,00 780,00 780,00 2.624,00
adm./assist. Tec. 132,00 27,00 48,00 37,00 21,00 60,00 72,00 72,00 380,00
TOTAL 1.744,00 860,00 855,00 1.172,00 1.003,00 2.990,00 934,00 924,00 11.004,00
CAPÍTULO 3
ANDREA F. MACHADO
CRISTIANO PEIXOTO MACIEL
HERALDO PESSANHA MEIRELES
LAERT GUERRA WERNECK
MIGUEL FERNANDES FELIPPE
MILTON CASERIO FILHO
PAULO EDUARDO BORGES
PAULO SARAIVA NETO
RENATO AGUIAR DA SILVA
ROGÉRIO DA SILVA BURLA
ROMEU E SILVA NETO
SANDER ELIAS RODRIGUES
TÚLIO AMARAL PEREIRA
FIGURAS
Figura 1 – Serra do Ramalho – BA, Aspecto da Malha Urbana da Agrovila.............. 137
Figura 2 - Betim – MG, Vista da Ecovila Urbana Incorporando Aquecedores Solares
................................................................................................................................. 137
MAPA
Mapa 1 – Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Áreas para a Instalação de Ecovilas
e UPMs e Áreas de Reflorestamento........................................................................ 143
QUADROS
Quadro 1 - Ecovila – Estimativa Inicial de Custo de Implantação.............................. 139
Quadro 2 - Áreas Sugeridas para Implantação de Ecovilas ...................................... 140
TABELAS
Tabela 1 – Plataforma de Criação de UPMs ............................................................. 145
Tabela 2 - Proposta de Criação de UPMs / Receita com a Produção das Mudas ..... 146
Tabela 3 - Proposta de Criação de UPMs / Área, Empregos, Fomento e Receita
Líquida...................................................................................................................... 147
PROJETO ENG., ARQUITETURA & MEIO AMBIENTE 1 UN 225.148,98 225.148,98 CONSULTORIAS 4.502,98 900,60
RESIDENCIA UNIFAMILIAR POPULAR RP1 Q (50 m²) 2.500 m² 948,49 2.371.225,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 47.424,50 9.484,90
KIT FOSSA-FILTRO, AQUECIMENTO SOLAR, RE-
SERVAÇÃO APROVEITANDO ÁGUA CHUVA 50 UN 10.000,00 500.000,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 2.000,00 2.000,00
INFRAESTRUTURA URBANA COMPLETA 1,64 km 2.500.000,00 4.100.000,00 EMOP 82.000,00 16.400,00
LOTE ( 20mx50 m ) ( *** ) 50.000 m² 0,59 29.500,00 EMATER CAMPOS 590,00 118,00
CENTRO COMUNITARIO-CíVICO 50 m² 1.082,62 54.131,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 1.082,62 216,52
ADMINISTRAÇÃO 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 - -
CENTRO ECUMÊNICO 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 - -
POSTO DE SAÚDE 50 m² 1.082,62 54.131,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 1.082,62 216,52
PRAÇA 350 m² 400,00 140.000,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 2.800,00 560,00
POSTO POLICIAL 0 m² 1.082,62 - CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 - -
PONTO DE ÔNIBUS 1 UN 7.500,00 7.500,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 150,00 30,00
ESCOLA 200 m² 1.082,62 216.524,00 CUB SINDUSCON RJ DEZ/10 4.330,48 866,10
POÇO TUBULAR COLETIVO h = 80 m. + RESERVA-
TORIO E EQUIPAMENTOS 1 UN 8.000,00 25.000,00 CONSULTORIAS 500,00 100,00
TERRA ( *** ) 11.788 m² 0,59 6.954,92 EMATER CAMPOS 139,10 27,82
SUBTOTAL 7.730.114,90
MOBILIÁRIO E EQUIPAMENTO (10% SUBTOTAL) 0,1 773.011,49
TOTAL 8.503.126,39
CUSTO / FAMÍLIA 50 fam. TOTAL / fam. 170.062,53
CUSTO / HABITANTE 250 hab. TOTAL / hab. 34.012,51
* A planilha acima não considera estruturas comerciais e de beneficiamento
** A planilha também não contempla novas áreas para disposição de resíduos sólidos domésticos e serviços de coleta
*** Média ponderada do custo da terra nas Regiões N / NO
Lopes et al. (2009) em um artigo que versa sobre a capacidade de produção de mudas
de espécies nativas somente na Região Norte Fluminense detectaram um déficit anual
de pelo menos 2.413.000 mudas, apenas para cumprir com parte das obrigações le-
gais (reserva legal), desconsiderando áreas de preservação permanente. Neste mes-
mo artigo, os autores sugerem que a produção de mudas deve ser regionalizada, para
assegurar a manutenção da biodiversidade de cada fisionomia vegetal, evitando intro-
duzir mudas de espécies estranhas ao ambiente, mesmo que nativas em outras regi-
ões. Seguindo este raciocínio, a implantação de unidades produtoras de mudas para a
preservação e recomposição florestal, UPMs, próximas às áreas prioritárias, constitui
um solução natural . Propositalmente, a localização sugerida para tais UPMs, são as
aglomerações existentes mais próximas, habitualmente distritos, que reúnem comuni-
dades rurais que se formaram do êxodo rural, o que lhes dará um novo significado
absolutamente compatível com a introdução das florestas plantadas comerciais. Na
medida em que o Estado não tem condições de produzir a quantidade de mudas ne-
cessárias, haja visto o déficit acumulado calculado, estas UPMs voltadas para a pro-
dução de mudas de espécies nativas, poderão se desdobrar para também atender às
demandas das espécies exóticas. É uma possibilidade, entre outras, em verdade.
As UPMs tem um custo de implantação que deverá ser subsidiado no sentido de viabi-
lizá-las. A comercialização das mudas de espécies arbóreas nativas, nelas produzidas,
assegura a sustentabilidade dessas UPMs, considerando que se tratam de mudas de
árvores nativas muito mais trabalhosas de se produzir, requerendo tempos mais lon-
gos para sua formação, além de uma multiplicidade de processos de reprodução. O
subsídio na constituição do capital fixo, desta maneira, se torna essencial para a redu-
ção dos custos unitários e viabilização do empreendimento como negócio que pode
passar, então, a operar de modo sustentável.
2.1 Áreas para Recomposição Florestal e UPM’s Associadas
Foram selecionadas seis áreas, dentre as indicadas pelo IEF e no entorno delas, estão
sendo propostas seis UPMs que, valendo-se da proximidade com as áreas a recom-
por, utilizariam matrizes das regiões em que se encontram para a coleta de sementes
e a produção correspondente de mudas. (ver Mapa 1).
Área a
Unidade Necessidade de Necessidade de
Área Total Área do Área a Recompor por
de Produção de Produção de
Nome do Fragmento Recomposta Remanescente Recompor Unidade
Produção Mudas com Mudas com
(ha) (ha) (ha) Produtiva de
de Mudas Reposição (*) Reposição/ano
Mudas (ha)
Retiro do Muriaé 4.372 906 3.466
1 6.844 9.581.600 1.916.320
Serra da Sapucaia 4.209 831 3.378
Venda das Flores 6.138 1.203 4.935
2 10.143 14.200.200 2.840.040
Paraíso do Tobias 6.146 938 5.208
3 Serra do Mato Verde 17.340 3.018 14.322 14.322 20.050.800 4.010.160
São Joaquim 2.564 367 2.197
4 Sapucaia 4.042 857 3.185 6.835 9.569.000 1.913.800
Ibitioca 1.865 412 1.453
5 Pedra Lisa 9.114 1.025 8.089 8.089 11.324.600 2.264.920
Serrinha 2.030 495 1.535
6 3.349 4.688.600 937.720
Macabuzinho 2.409 595 1.814
Total 60.229 10.647 49.582 49.582 69.414.800 13.882.960
(*) 1.000 mudas/ha e 40% de recomposição, totalizando 1.400 mudas/ha - Fonte: Lopes et al. (2009)
(**) Preço de R$ 3,00/muda - Fonte: Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2011)
(***) Necessidade de 1,5 ha para 1.000.000 de mudas - Fonte: Ducampo (2010)
(****) 1 trabalhador para 15.000 mudas por ano - Fonte: Ducampo (2010)
(*****) R$ 250.000,00 de fomento para cada 1 milhão de mudas/ano - Fonte: Ducampo (2010)
(******) Estimativa de Empresários da Região - Custos de Produção equivalem à 70% da Receita Bruta
Receita Bruta com Receita Bruta com Receita Bruta com Receita Bruta com Receita Bruta com
Unidade de
a Produção de a Produção de a Produção de a Produção de a Produção de
Produção Nome do fragmento
Mudas** Mudas** Mudas** Mudas** Mudas**
de Mudas
(Ano 1 - 20%) (R$) (Ano 2 - 20%)(R$) (Ano 3 - 20%)(R$) (Ano 4 - 20%)(R$) (Ano 5 - 20%)(R$)
Retiro do Muriaé
1 5.748.960,00 5.748.960,00 5.748.960,00 5.748.960,00 5.748.960,00
Serra da Sapucaia
Venda das Flores
2 8.520.120,00 8.520.120,00 8.520.120,00 8.520.120,00 8.520.120,00
Paraíso do Tobias
3 Serra do Mato Verde 12.030.480,00 12.030.480,00 12.030.480,00 12.030.480,00 12.030.480,00
São Joaquim
4 Sapucaia 5.741.400,00 5.741.400,00 5.741.400,00 5.741.400,00 5.741.400,00
Ibitioca
5 Pedra Lisa 6.794.760,00 6.794.760,00 6.794.760,00 6.794.760,00 6.794.760,00
Serrinha
6 2.813.160,00 2.813.160,00 2.813.160,00 2.813.160,00 2.813.160,00
Macabuzinho
Total 41.648.880,00 41.648.880,00 41.648.880,00 41.648.880,00 41.648.880,00
Receita Bruta Total no período de 5 anos 208.244.400,00
(*) 1.000 mudas/ha e 40% de Recomposição, totalizando 1.400 mudas/ha - Fonte: Lopes et al. (2009)
(**) Preço de R$ 3,00/muda - Fonte: Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2011)
(***) Necessidade de 1,5 ha para 1.000.000 de mudas - Fonte: Ducampo (2010)
(****) 1 trabalhador para 15.000 mudas por ano - Fonte: Ducampo (2010)
(*****) R$ 250.000,00 de fomento para cada 1 milhão de mudas/ano - Fonte: Ducampo (2010)
(******) Estimativa de Empresários da Região - Custos de Produção equivalem à 70% da Receita Bruta
(*) 1.000 mudas/ha e 40% de Recomposição, totalizando 1.400 mudas/ha - Fonte: Lopes et al. (2009)
(**) Preço de R$ 3,00/muda - Fonte: Jardim Botânico do Rio de Janeiro (2011)
(***) Necessidade de 1,5 ha para 1.000.000 de mudas - Fonte: Ducampo (2010)
(****) 1 trabalhador para 15.000 mudas por ano - Fonte: Ducampo (2010)
(*****) R$ 250.000,00 de fomento para cada 1 milhão de mudas/ano - Fonte: Ducampo (2010)
(******) Estimativa de Empresários da Região - Custos de Produção equivalem à 70% da Receita Bruta
As isotermas de julho (Figura 3) expressam índices térmicos mais baixos. Nessa épo-
ca do ano, as temperaturas registram diminuição mais acentuada. Em altitudes acima
de 1000m as temperaturas tendem para índices inferiores a 13ºC. Apenas nas áreas
de baixada, ocorrem índices entre 20 e 19ºC.
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Por outro lado, nas áreas das baixadas litorâneas, mais próximas ao mar, e na maior
parte do Norte Fluminense, registram-se médias inferiores a 1.300 mm anuais. Apenas
no litoral entre Saquarema e Cabo Frio ocorrem os menores índices médios anuais
(inferiores a 900 mm), decorrentes da inflexão da linha litorânea, interiorização da bar-
reira montanhosa e presença de Massa Tropical Atlântica – área anticiclonal (FIDERJ,
1978).
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
Fonte: FIDERJ
De acordo com a Figura 11, podemos visualizar a distribuição espacial dos tipos climá-
ticos segundo Thornthwaite.
Fonte: FIDERJ
Itaperuna
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 12’
Longitude: 41° 53’
Altitude: 124 m.
Tabela 3 - Análise Estatística das Temperaturas – Itaperuna
Meses Média (°C) Desvio Padrão (°C) Coeficiente de Variação (%)
Janeiro 25,8 0,9 3,6
Fevereiro 26,0 1,0 4,0
Março 25,2 0,6 2,7
Abril 23,6 1,2 5,1
Maio 21,3 1,1 5,5
Junho 20,0 0,8 4,4
Julho 19,5 1,1 6,0
Agosto 20,6 1,1 5,5
Setembro 21,6 0,9 4,3
Outubro 22,8 0,8 3,9
Novembro 23,7 0,9 3,8
Dezembro 24,9 0,8 3,2
Média anual 22,9 0,9 4,3
Fonte: FIDERJ, 1978
São Fidélis
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 39’
Longitude: 41° 15’
Altitude: 74 m.
Tabela 5 - Análise Estatística das Temperaturas – São Fidélis
Meses Média (°C) Desvio Padrão (°C) Coeficiente de Variação (%)
Janeiro 26,5 0,8 3,2
Fevereiro 26,8 0,7 2,9
Março 26,3 0,6 2,5
Abril 24,1 0,9 3,9
Maio 22,1 1,0 4,7
Junho 20,7 0,8 4,2
Julho 20,1 0,9 4,5
Agosto 21,2 0,9 4,5
Setembro 22,4 0,7 3,4
Outubro 23,8 0,9 3,8
Novembro 24,5 0,7 3,2
Dezembro 25,2 1,0 4,1
Média anual 23,6 0,8 3,7
Fonte: FIDERJ, 1978
Macaé
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 22º 21’
Longitude: 41° 48’
Altitude: 3 m.
Tabela 9 - Análise Estatística das Chuvas – Macaé
Desvio Coeficiente de
Média Mínimo Ob- Máximo Ob-
Meses Padrão Variação
(mm) servado (mm) servado (mm)
(mm) (%)
Janeiro 146,0 111,8 76,5 14,6 390,0
Fevereiro 117,5 87,4 74,3 0,0 347,0
Março 99,5 58,9 59,2 16,8 242,5
Abril 94,8 56,2 59,3 11,0 235,3
Maio 81,0 73,1 90,3 9,1 314,5
Junho 43,8 32,3 73,8 2,5 160,8
Julho 50,6 38,9 76,9 3,0 169,6
Agosto 51,6 41,3 80,1 0,3 152,5
Setembro 63,2 45,2 71,5 5,5 219,5
Outubro 97,6 60,6 62,0 9,5 225,2
Novembro 139,8 59,3 42,4 26,7 259,1
Dezembro 184,1 87,5 47,5 48,0 396,5
Fonte: FIDERJ, 1978
Itaperuna
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 12’
Longitude: 41° 37’
Altitude: 11 m.
Tabela 13 - Análise Estatística das Chuvas – Itaperuna
Coeficiente de
Média Desvio Pa- Variação Mínimo Ob- Máximo Ob-
Meses
(mm) drão (mm) servado (mm) servado (mm)
(%)
Janeiro 175,5 76,6 43,6 49,5 310,5
Fevereiro 115,8 78,6 67,9 0,0 345,5
Março 124,1 75,6 60,9 11,7 380,0
Abril 67,9 38,8 57,1 4,1 141,3
Maio 38,0 34,7 91,2 0,0 127,8
Junho 24,7 22,0 89,3 0,0 82,2
Julho 21,1 21,7 102,6 0,0 71,6
Agosto 20,2 21,6 106,7 0,0 90,0
Setembro 46,6 36,2 77,7 1,5 161,6
Outubro 116,9 44,6 38,1 41,5 207,8
Novembro 180,2 88,9 49,3 34,8 367,7
Dezembro 236,2 84,4 35,7 75,0 386,0
Fonte: FIDERJ, 1978
Lista de Siglas:
ALT: É obtida pela diferença entre o ARM do mês em questão e o ARM do mês ante-
rior.
EXC: Representa a quantidade água que sobra no período chuvoso e se perde por
percolação (drenagem profunda) e / ou escorrimento superficial.
Conceição de Macabu
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 22º 04’
Longitude: 41° 43’
Altitude: 10 m.
Tabela 20 – Balanço Hídrico Mensal – Conceição de Macabu
P– Negativo
ETP P ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm)
Janeiro 146,4 202,7 56,3 0,0 125,0 0,0 146,4 0,0 56,3
Fevereiro 130,0 151,7 21,7 0,0 125,0 0,0 130,0 0,0 21,7
Março 128,1 149,1 21,0 0,0 125,0 0,0 128,1 0,0 21,0
Abril 96,8 104,4 7,6 0,0 125,0 0,0 96,8 0,0 7,6
Maio 74,5 76,3 1,8 0,0 125,0 0,0 74,5 0,0 1,8
Junho 61,2 45,1 -16,1 -16,1 108,9 -16,1 61,2 0,0 0,0
Julho 54,2 63,4 9,2 -6,9 118,1 9,2 54,2 0,0 0,0
Agosto 68,4 37,2 -31,2 -38,1 90,9 -27,2 64,4 4,0 0,0
Setembro 78,4 53,3 -25,1 -63,2 74,0 -16,9 70,1 8,2 0,0
Outubro 95,5 122,3 26,8 -26,2 100,8 26,8 95,5 0,0 0,0
Novembro 107,3 194,2 86,9 0,0 125,0 24,2 107,3 0,0 62,7
Dezembro 129,7 218,5 88,8 0,0 125,0 0,0 129,7 0,0 88,8
Total 1170,5 1418,2 247,7 --- --- 0,0 1158,3 12,2 259,9
Fonte: FIDERJ, 1978
P – ETP Negativo
ETP P ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 131,0 146,0 15,0 0,0 125,0 0,0 131,0 0,0 15,0
Fevereiro 116,3 117,5 1,2 0,0 125,0 0,0 116,3 0,0 1,2
Março 117,1 99,5 -17,6 -17,6 107,4 -17,6 117,1 0,0 0,0
Abril 91,8 94,8 3,0 -14,6 110,4 3,0 91,8 0,0 0,0
Maio 75,5 81,0 5,5 -9,1 115,9 5,5 75,5 0,0 0,0
Junho 61,6 43,8 -17,8 -26,9 100,1 -15,8 59,6 1,9 0,0
Julho 59,6 50,6 -9,0 -35,9 93,1 -7,0 57,5 2,0 0,0
Agosto 65,4 51,6 -13,8 -49,7 83,0 -10,1 61,6 3,7 0,0
Setembro 73,9 63,2 -10,7 -60,4 76,0 -7,0 70,1 3,7 0,0
Outubro 89,8 97,6 7,8 -47,4 83,8 7,8 89,8 0,0 0,0
Novembro 100,7 139,8 39,1 -2,1 122,9 39,1 100,7 0,0 0,0
Dezembro 121,3 184,1 62,8 0,0 125,0 2,0 121,3 0,0 60,7
Total 1104,0 1169,5 65,5 --- --- 0,0 1092,6 11,4 76,9
Fonte: FIDERJ, 1978
Cambuci
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 38’
Longitude: 41° 59’
Altitude: 42 m.
Tabela 22 – Balanço Hídrico Mensal – Cambuci
Negativo
ETP P P – ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 143,4 177,0 33,6 0,0 125,0 0,0 143,4 0,0 33,6
Fevereiro 127,4 119,1 -8,3 -8,3 116,7 -8,3 127,3 0,0 0,0
Março 125,5 108,2 -17,3 -25,6 101,4 -15,3 123,5 2,0 0,0
Abril 95,0 65,4 -29,6 -55,2 79,8 -21,6 87,0 8,0 0,0
Maio 73,1 36,3 -36,8 -92,0 59,0 -20,8 57,0 16,0 0,0
Junho 59,3 23,8 -35,5 -127,5 44,0 -15,0 38,8 20,5 0,0
Julho 57,9 26,4 -31,5 -159,0 34,0 -10,0 36,4 21,5 0,0
Agosto 67,2 15,7 -51,5 -219,5 22,0 -12,0 27,7 39,5 0,0
Setembro 76,9 40,0 -36,9 -247,4 17,0 -5,0 45,0 31,9 0,0
Outubro 94,9 99,3 4,4 -217,2 21,4 4,4 94,9 0,0 0,0
Novembro 105,2 168,2 63,0 -46,6 84,4 63,0 105,2 0,0 0,0
Dezembro 128,5 211,1 82,6 0,0 125,0 40,5 128,5 0,0 42,0
Total 1154,3 1090,5 -63,8 --- 0,0 1014,9 139,4 75,6
Fonte: FIDERJ, 1978
P– Negativo
ETP P ARM ALT ER DEF EXC
Mês ETP Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm)
Janeiro 144,7 143,4 -1,3 -1,3 123,7 -1,3 144,7 0,0 0,0
Fevereiro 129,9 97,7 -32,2 -33,5 94,5 -29,2 126,8 3,0 0,0
Março 130,7 99,1 -31,6 -65,1 73,0 -21,5 120,5 10,1 0,0
Abril 98,8 92,6 -6,2 -71,3 69,7 -3,3 95,8 2,9 0,0
Maio 76,9 59,4 -17,5 -88,8 60,2 -9,5 68,8 8,0 0,0
Junho 63,2 32,9 -30,3 -119,1 47,0 -13,2 46,0 17,1 0,0
Julho 59,2 37,5 -21,7 -140,8 40,0 -7,0 44,5 14,7 0,0
Agosto 67,9 26,2 -41,7 -182,5 29,0 -11,0 37,1 30,7 0,0
Setembro 76,9 52,7 -24,2 -206,7 23,0 -6,0 58,6 18,2 0,0
Outubro 96,2 103,0 6,8 -176,2 29,8 6,8 96,2 0,0 0,0
Novembro 108,1 161,8 53,7 -48,0 83,5 53,7 108,1 0,0 0,0
Dezembro 129,4 180,5 51,1 0,0 125,0 41,4 129,4 0,0 9,6
Total 1181,9 1086,8 -95,1 --- --- 0,0 1077,2 104,7 9,6
Fonte: FIDERJ, 1978
Cardoso Moreira
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 29’
Longitude: 41° 37’
Altitude: 28 m.
Quadro 24 – Balanço Hídrico Mensal – Cardoso Moreira
Negativo
ETP P P – ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 144,9 157,1 12,2 -19,0 106,0 12,2 144,9 0,0 0,0
Fevereiro 128,7 87,1 -41,6 -60,6 76,0 -30,0 117,1 11,5 0,0
Março 126,8 87,7 -39,1 -99,7 55,0 -21,0 108,6 18,1 0,0
Abril 95,8 53,3 -42,5 -142,2 39,0 -16,0 69,3 26,5 0,0
Maio 74,0 35,1 -38,9 -181,1 29,0 -10,0 45,0 28,9 0,0
Junho 64,8 27,6 -37,2 -218,3 21,0 -8,0 35,5 29,2 0,0
Julho 58,3 24,9 -33,4 -251,7 16,0 -5,0 29,8 28,4 0,0
Agosto 68,4 16,8 -51,6 -303,3 11,0 -5,0 21,7 46,6 0,0
Setembro 77,6 35,5 -42,1 -345,4 7,0 -4,0 39,5 38,1 0,0
Outubro 94,8 81,0 -13,8 -359,2 7,0 0,0 81,0 13,8 0,0
Novembro 105,2 136,7 31,5 -144,5 38,5 31,5 105,2 0,0 0,0
Dezembro 127,2 182,5 55,3 -35,2 93,8 55,3 127,2 0,0 0,0
Total 1166,5 952,3 -241,2 --- --- 0,0 925,3 241,2 0,0
Fonte: FIDERJ, 1978
P– Negativo
ETP P ARM ALT ER DEF EXC
Mês ETP Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm)
Janeiro 144,9 175,5 30,6 0,0 125,0 0,0 144,9 0,0 30,6
Fevereiro 128,7 115,8 -12,9 -12,9 112,1 -12,9 128,7 0,0 0,0
Março 124,1 124,1 0,0 -12,9 112,1 0,0 124,1 0,0 0,0
Abril 95,9 67,9 -28,0 -40,9 89,1 -23,0 90,9 5,0 0,0
Maio 71,4 38,0 -33,4 -74,3 68,0 -21,1 59,0 12,3 0,0
Junho 61,6 24,7 -36,9 -111,2 50,8 -17,2 41,9 19,7 0,0
Julho 55,4 21,1 -34,3 -145,5 38,0 -12,8 33,8 21,5 0,0
Agosto 67,7 20,2 -47,5 -193,0 26,0 -12,0 32,1 35,5 0,0
Setembro 77,8 46,6 -31,2 -224,2 20,0 -6,0 52,5 25,2 0,0
Outubro 97,3 116,9 19,6 -140,6 39,6 19,6 97,3 0,0 0,0
Novembro 109,0 180,2 71,2 -14,2 110,8 71,2 109,0 0,0 0,0
Dezembro 131,6 236,2 104,6 0,0 125,0 14,1 131,6 0,0 90,4
Total 1165,4 1167,2 1,8 --- --- 0,0 1046,2 119,2 121,0
Fonte: FIDERJ, 1978
Porciúncula
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 20º 58’
Longitude: 42° 02’
Altitude: 180 m.
Tabela 26 – Balanço Hídrico Mensal – Porciúncula
Negativo
ETP P P – EP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 134,2 199,5 65,3 0,0 125,0 0,0 134,2 0,0 65,3
Fevereiro 119,1 142,8 23,7 0,0 125,0 0,0 119,1 0,0 23,7
Março 116,4 136,9 20,5 0,0 125,0 0,0 116,4 0,0 20,5
Abril 87,7 86,9 -0,8 -0,8 124,2 -0,8 87,6 0,0 0,0
Maio 68,1 33,2 -34,9 -35,7 93,3 -30,9 64,1 4,0 0,0
Junho 59,9 19,0 -40,9 -76,6 67,0 -26,3 45,2 14,6 0,0
Julho 54,0 20,0 -34,0 -110,6 51,0 -16,0 36,0 18,0 0,0
Agosto 64,0 16,2 -47,8 -158,4 34,6 -16,4 32,5 31,4 0,0
Setembro 73,2 38,4 -34,8 -193,2 26,0 -8,5 46,9 26,2 0,0
Outubro 89,1 100,8 11,7 -147,2 37,7 11,7 89,1 0,0 0,0
Novembro 98,5 168,2 69,7 -17,6 107,4 69,7 98,5 0,0 0,0
Dezembro 118,5 234,5 116,0 0,0 125,0 17,5 118,5 0,0 98,4
Total 1082,7 1196,4 113,7 --- --- 0,0 988,5 94,2 207,9
Fonte: FIDERJ, 1978
P– Negativo
ETP P ARM ALT ER DEF EXC
Mês ETP Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm) (mm)
Janeiro 146,4 186,7 40,3 0,0 125,0 0,0 146,4 0,0 40,3
Fevereiro 127,3 142,9 15,6 0,0 125,0 0,0 127,3 0,0 15,6
Março 126,8 112,3 -14,5 -14,5 110,5 -14,5 126,7 0,0 0,0
Abril 93,8 70,0 -23,8 -38,3 90,7 -19,5 89,8 4,0 0,0
Maio 70,5 32,7 -37,8 -76,1 67,0 -23,7 56,3 14,1 0,0
Junho 57,6 28,1 -29,5 -105,6 53,0 -14,0 42,0 15,5 0,0
Julho 50,9 19,2 -31,7 -137,3 40,7 -12,3 31,5 19,4 0,0
Agosto 64,2 21,6 -42,6 -179,9 29,0 -11,7 33,2 30,9 0,0
Setembro 81,8 42,3 -39,5 -219,4 21,0 -8,0 50,2 31,5 0,0
Outubro 104,4 123,6 19,2 -138,4 40,2 19,2 104,4 0,0 0,0
Novembro 114,2 170,2 56,0 -31,8 96,2 56,0 114,2 0,0 0,0
Dezembro 130,2 288,1 157,9 0,0 125,0 28,7 130,2 0,0 129,1
Total 1168,1 1237,7 69,6 --- --- 0,0 1052,7 115,4 185,0
Fonte: FIDERJ, 1978
São Fidélis
Período de observação: 1931 – 1975 (44 anos)
Latitude: 21º 39’
Longitude: 41° 15’
Altitude: 74 m.
Quadro 28 – Balanço Hídrico Mensal – São Fidélis
Negativo
ETP P P – ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 155,9 130,9 -25,0 -56,7 79,0 -17,3 148,2 7,6 0,0
Fevereiro 140,0 112,1 -27,9 -84,6 62,4 -16,6 128,7 11,3 0,0
Março 139,2 94,0 -45,2 -129,8 43,0 -19,4 113,3 25,8 0,0
Abril 99,9 64,0 -35,9 -165,7 32,0 -11,0 75,0 24,9 0,0
Maio 76,2 40,8 -35,4 -201,1 24,0 -8,0 48,7 27,4 0,0
Junho 59,7 25,2 -34,5 -235,6 18,0 -6,0 31,1 28,5 0,0
Julho 57,3 15,7 -41,6 -277,2 13,0 -5,0 20,7 36,6 0,0
Agosto 69,7 18,4 -51,3 -328,5 9,0 -4,0 22,3 47,3 0,0
Setembro 83,4 41,0 -42,4 -370,9 7,0 -2,0 43,0 40,4 0,0
Outubro 108,3 97,0 -11,3 -382,2 6,0 -1,0 98,0 10,3 0,0
Novembro 118,8 145,2 26,4 -164,8 32,4 26,4 118,8 0,0 0,0
Dezembro 136,0 199,9 63,9 -31,7 96,3 63,9 136,0 0,0 0,0
Total 1244,4 984,2 -260,2 --- --- 0,0 984,2 260,2 0,0
Fonte: FIDERJ, 1978
Negativo
ETP P P – ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 130,4 91,8 -38,6 -81,9 64,0 -22,7 114,5 15,8 0,0
Fevereiro 117,1 59,2 -57,9 -139,8 40,0 -24,0 83,1 33,9 0,0
Março 120,4 87,8 -32,6 -172,4 30,6 -9,4 97,1 23,2 0,0
Abril 96,3 84,9 -11,4 -183,8 28,2 -2,4 87,3 9,0 0,0
Maio 77,5 59,0 -18,5 -202,3 24,0 -4,2 63,1 14,3 0,0
Junho 68,3 41,5 -26,8 -229,1 19,9 -4,1 45,6 22,7 0,0
Julho 61,6 27,5 -34,1 -263,2 15,0 -4,9 32,4 29,2 0,0
Agosto 68,3 22,6 -45,7 -308,9 10,0 -5,0 27,5 40,7 0,0
Setembro 77,4 55,9 -21,5 -330,4 8,0 -2,0 57,8 19,5 0,0
Outubro 94,4 82,4 -12,0 -342,4 8,0 0,0 82,4 12,0 0,0
Novembro 104,6 132,4 27,8 -153,8 35,8 27,8 104,6 0,0 0,0
Dezembro 120,8 171,7 50,9 -43,3 86,7 50,9 120,8 0,0 0,0
Total 1137,1 916,7 -220,4 --- --- 0,0 916,7 220,4 0,0
Fonte: FIDERJ, 1978
Negativo
ETP P P – ETP ARM ALT ER DEF EXC
Mês Acumulado
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
(mm)
Janeiro 144,8 116,3 -28,5 114,1 49,0 -13,2 129,5 15,2 0,0
Fevereiro 130,0 77,9 -52,1 166,1 32,0 -17,0 94,8 35,1 0,0
Março 126,7 81,1 -45,6 211,8 22,0 -10,0 91,0 35,6 0,0
Abril 95,7 71,1 -24,1 -235,9 18,0 -4,0 75,5 20,1 0,0
Maio 74,8 42,2 -32,6 -268,5 14,0 -4,0 46,1 28,6 0,0
Junho 65,6 41,1 -24,5 -293,0 12,0 -2,0 43,0 22,5 0,0
Julho 58,2 40,6 -17,6 -310,6 10,0 -2,0 42,5 15,6 0,0
Agosto 69,1 24,6 -44,5 -355,1 7,0 -3,0 27,5 41,5 0,0
Setembro 77,4 39,4 -38,0 -393,1 6,0 -1,0 40,3 37,0 0,0
Outubro 94,7 91,6 -3,1 -396,2 6,0 0,0 91,6 3,1 0,0
Novembro 105,1 132,3 27,2 -162,4 33,2 27,2 105,1 0,0 0,0
Dezembro 128,6 157,6 29,0 -85,6 63,2 29,0 128,6 0,0 0,0
Total 1170,7 916,3 -254,4 --- --- 0,0 916,3 254,4 0,0
Fonte: FIDERJ, 1978
A partir de 01 de janeiro de 2007, por meio do decreto n° 40.486, assinado pelo Go-
vernador, o SIMERJ foi vinculado à Secretaria de Ciência e Tecnologia - SECT.
Mês: Janeiro
Com 3.556 km2, este ambiente corresponde à maior parte da região abrangida pelo
domínio geoambiental Norte-Noroeste Fluminense (Dantas et al., 2001).Compreende
áreas bastante dissecadas, em que predominam solos de elevada fertilidade natural e
média a baixa capacidade de água disponível, que em geral apresentam acentuado
gradiente textural e horizonte B de cores vivas, com estrutura em blocos e cerosidade
bem desenvolvidas, caracterizando argissolos vermelhos e vermelho-amarelos. Menos
freqüente, é a presença de solos hidromórficos nas áreas de várzea. Embora predo-
minem relevos forte ondulado e ondulados, a topografia é bastante variável, com influ-
ência sobre as características dos solos.
Assim, nos relevos mais rebaixados, de conformação suave (suave ondulado e ondu-
lado) contíguos às baixadas, predominam argissolos com elevado gradiente textural
(são em geral abruptos). Estes solos estão associados com gleissolos, ou, menos fre-
quentemente, com planossolos, ambos situados nas baixadas. Nas áreas mais íngre-
mes, relacionadas aos relevos serranos residuais e às escarpas que marcam a transi-
ção com a superfície mais elevada do Planalto do Alto Itabapoana, argissolos verme-
lhos e vermelho-amarelos ocorrem, por vezes, associados a afloramentos de rocha.
Devido às fortes restrições ao uso agrícola, impostas pelo clima e pelo relevo, atual-
mente a exploração do Macropedoambiente 1 restringe-se quase que exclusivamente
à pecuária de leite e de corte, em geral conduzida em pastagens de braquiária, bas-
tante degradadas, em que é intenso o desgaste erosivo, condicionado pela relativa-
mente baixa permeabilidade dos solos (muitas vezes provocada pelas práticas de ma-
nejo inadequadas), associada à estacionalidade climática e ao superpastoreio.
As culturas de arroz (de várzea), milho, tomate e cana-de-açúcar são as mais relevan-
tes em termos estaduais (IBGE, 2003). Ocorrem pequenas áreas cultivadas com ma-
racujá. É fato comum na região, as primeiras chuvas, geralmente mais intensas, ocor-
rerem justamente no período em que o solo encontra-se quase totalmente desprovido
de cobertura vegetal, resultando em incremento dos processos erosivos nestas ocasi-
ões. A existência de córregos e riachos de caráter temporário, assim como a acentua-
da redução na vazão dos maiores rios (Paraíba do Sul, Muriaé, Itabapoana, Pomba
etc.) desta sub-região durante o período de estiagem, está, possivelmente, relaciona-
da ao elevado desmatamento e à maior perda de água do sistema através do incre-
mento do escoamento superficial.
Macropedoambiente 2
À exceção dos gleissolos, que tendem a ser eutróficos, a fertilidade natural varia de
moderada a baixa, com predomínio de solos distróficos, e a capacidade de retenção
de água dos é baixa a média. As elevada permeabilidade e estabilidade dos solos,
aliadas à sua elevada espessura, parecem contribuir tanto para menor susceptibilida-
de à erosão como para um caráter menos decíduo da vegetação deste ambiente, que
embora ainda típico de floresta tropical subcaducifólia, em consonância com a existên-
cia de um período de 4 a 6 meses secos no ano, apresenta um aspecto de menor de-
ciduidade em comparação com as áreas do Macropedoambiente 1, assim como é me-
nos intensa a atividade erosiva. Estas características resultam, por outro lado, na mai-
or ocorrência de córregos e riachos perenes, em relação ao Mcropedoambiente 1.
Macropedoambiente 3
Os solos desse ambiente caracterizam-se pela fertilidade natural baixa, com freqüên-
cia apresentando elevada saturação por alumínio, e baixa a média capacidade de re-
tenção de água. Predomina relevo forte ondulado e montanhoso, de conformação
convexa, com áreas côncavas na baixa encosta relacionadas ao ravinamento natural.
É digna de nota a elevada profundidade dos perfis de solo que, aliada à elevada per-
meabilidade e conformação convexa das encostas, parecem contribuir para um menor
desgaste erosivo deste ambiente, não obstante o relevo acidentado.
O clima mais úmido e ameno (Cwa de Köppen), com precipitações ligeiramente supe-
riores aos demais Macropedoambientes e com deficiência hídrica inferior a 60 mm
anuais, favorece um maior recobrimento do solo durante a época seca, além de propi-
3. REFERÊNCIAS
DANTAS, M. E.; SHINZATO, E.; MEDINA, A. I. de M.; SILVA, C. R. da; PIMENTEL, J.;
LUMBRERAS, J. F.; CALDERANO, S. B.; CARVALHO FILHO, A. de. Diagnóstico Ge-
oambiental do Estado do Rio de Janeiro. In: CPRM. Serviço Geológico do Brasil. Rio
de Janeiro: geologia, geomorfologia, geoquímica, geofísica, recursos minerais, eco-
nomia mineral, hidrogeologia, estudos de chuvas intensas, solos, aptidão agrícola, uso
e cobertura do solo, inventário de escorregamentos, diagnóstico geoambiental. Rio de
Janeiro: CPRM: Embrapa Solos; [Niterói]: DRM-RJ, 2001. Cap. 11.; 1 CD-ROM. Con-
tém texto e mapa color., escala 1:500.000.
IBGE (Rio de Janeiro, RJ). Disponível em: http://www.ibge.gov.br> Acesso em: 12 dez.
2010.
LUMBRERAS, J. F.; NAIME, U. J.; CARVALHO FILHO, A. de; WITTERN, K. P.; SHIN-
ZATO, E.; DANTAS, M. E.; PALMIERI, F.; FIDALGO, E. C. C.; CALDERANO, S. B.;
MEDINA, A . I. ; de M.; PIMENTEL, J.; CHAGAS, C. da S.; GONÇALVES, A . O .;
MARTORANO, L. G.; TÔSTO, S. G.; BRANDÃO, E. S.; AMARAL, F. C. S. do; LIMA, J.
A . de S. ; VALLE, L. da C.S.; PEREIRA, N. R.; BARUQUI, A . M.; PRADO, R. B.; OLI-
VEIRA, R. P. de; AGLIO, M. L. D.; SANTOS, L. C. de O.; ANJOS, G. T. dos. Zonea-
mento agroecológico do Estado do Rio de Janeiro.. Rio de Janeiro: Embrapa Solos,
2003. 148 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 33).
Como pode ser observado nos Mapas 1 e 2, mais adiante, as Regiões Norte e Noroes-
te Fluminense apresentam grande quantidade de corpos hídricos, quais sejam lagoas
continentais e costeiras, rios, lagos e até mesmo o oceano. Além de possuir alguns
aquíferos já catalogados e com grande potencial, principalmente para abastecimento
público, nas cidades de Campos dos Goytacazes e São João da Barra.
Os corpos hídricos de destaque nessas regiões são os rios Muriaé, Paraíba do Sul,
Macaé, Itabapoana, Carangola, Pomba e as lagoas de Cima, Campelo e Feia.
Os municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra contam ainda com
uma vasta rede de canais artificiais com cerca de 1.500 km de extensão, onde a maior
parte deflui do rio Paraíba do Sul. Esses canais, que auxiliam na irrigação e desseden-
tação na Baixada Campista e no interior de São João da Barra, podem ser uma alter-
nativa de irrigação para projetos de silvicultura na Região.
Eventos de Derramamentos de Efluentes têm sido constantes nos rios destas regiões:
emissão de efluentes de uma indústria de celulose, em 2003, (rios Pomba, Paraíba do
Sul e oceano), indústria de mineração de alumínio, em 2006 e 2007, (rios Muriaé e
Paraíba do Sul), derramamento de “endosulfan”, em 2008, (rio Paraíba do Sul), derra-
mamento de ácido sulfúrico, em 2001, (rio Paraíba do Sul), entre outros.
Frente aos graves ataques que os mesmos vem sofrendo ao longo das últimas déca-
das e à grande importância desses recursos para o desenvolvimento das Regiões,
cabe destacar que se faz cada vez mais necessário desenvolver políticas de respon-
sabilidade e preservação para com estes corpos hídricos, uma vez que eles vem sen-
do atingidos, constantemente, por derramamentos de efluentes industriais e domésti-
cos, desmatamento e ocupação irregular de suas margens e área de recarga, pesca
predatória, assoreamento, entre outras agressões acontecidas.
Regiões Hidrográficas
Segundo o INEA (2011), o território do Rio de Janeiro, para fins de gestão dos recur-
sos hídricos, encontra-se subdividido em 10 (dez) Regiões Hidrográficas (RH) (ver
Mapa 1), sendo que destas, 4 estão na área das Regiões Norte e Noroeste Fluminen-
se (ver Mapa 2), são elas:
- RH – VII: Rio Dois Rios;
- RH – VIII: Região Hidrográfica Macaé e das Ostras;
- RH – IX: Região Hidrográfica Baixo Paraíba do Sul, e
- RH – X: Região Hidrográfica Itabapoana.
As Regiões Hidrográficas VII e VIII estão parcialmente inseridas na área das Regiões
Norte e Noroeste Fluminense. Somente parte dos municípios de Itaocara e São Fidelis
estão na RH VII. E somente parte do município de Macaé está presente na RH VIII.
Os demais municípios da Região Norte Fluminense estão nas RH IX e X.
2. REFERÊNCIAS
FGV – Projetos. Plano preliminar de recursos hídricos da bacia do rio Macaé. Relatório 2.
Convênio SEMADUR/SERLA/UTE Norte-Fluminense S.A.. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
NERY, E., CARVALHO, R, ALVES, E., COTA, L., CASÉRIO, M., MARTINS, N., MENEZES,
K,. NERY, S., SILVA, E., MILAGRES, E., FELIPPE, M., Plano de Desenvolvimento Sus-
tentável do Noroeste do Estado do Rio de Janeiro: Análise Situacional – 1ª Parte. 2010.
1. CONDIÇÃO EXISTENTE
Este Anexo tem por objetivo resumir a informação de como está a utilização das terras
e a condição fundiária das propriedades nos municípios das Regiões Norte e Noroeste
Fluminense. Todas as informações foram extraídas do Censo Agropecuário 2006 do
IBGE (http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1).
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas para exploração da aquicultura –
consideraram as áreas ocupadas por tanques, lagos e açudes, mesmo que não esti-
vessem sendo exploradas. No caso de águas públicas, considerou-se a área destina-
da para a criação de peixes, mariscos e crustáceos.
Número de
Condição Legal do Produtor Área (ha)
Estabelecimentos
Proprietário individual 1.031 39.209
Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 4 46
Cooperativa 5 54
Sociedade anônima ou por cotas de responsabilidade
5 654
limitada
Instituição de utilidade pública - -
Governo (federal, estadual ou municipal) 1 48
Outra condição - -
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 364 1.376
Lavouras – temporárias 195 1.791
Forrageiras para corte 455 1.215
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura),
viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de ve- 1 N.D
getação
Pastagens – naturais 305 6.444
Pastagens - plantadas degradadas 20 177
Pastagens - plantadas em boas condições 689 25.148
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preserva-
89 519
ção permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de pre-
servação permanente e as em sistemas agroflores- 323 1.749
tais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com essên-
5 13
cias florestais
Sistemas agroflorestais 6 29
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas
305 394
para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 611 908
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, saliniza-
16 74
das, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
59 173
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Condição Legal do Produtor Área (ha)
Estabelecimentos
Proprietário individual 7.802 201.291
Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 96 7.285
Cooperativa 20 712
Sociedade anônima ou por cotas de responsabilidade
138 45.080
limitada
Instituição de utilidade pública 2 31
Governo (federal, estadual ou municipal) 2 7
Outra condição 38 1.333
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 1.688 4.245
Lavouras – temporárias 4.263 79.107
Forrageiras para corte 4.516 1.705
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura),
viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de ve- 3 2
getação
Pastagens – naturais 2.769 40.590
Pastagens - plantadas degradadas 172 5083
Pastagens - plantadas em boas condições 2.523 92.960
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preserva-
377 6.778
ção permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de pre-
servação permanente e as em sistemas agroflores- 241 6.940
tais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com essên-
59 593
cias florestais
Sistemas agroflorestais 30 766
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas
390 2.842
para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 3.545 7.261
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, saliniza-
57 175
das, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
464 6.734
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 64 117
Lavouras – temporárias 134 882
Forrageiras para corte 155 107
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 534 18.771
Pastagens - plantadas degradadas 39 691
Pastagens - plantadas em boas condições 86 4.776
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
37 903
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 36 213
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
3 25
sências florestais
Sistemas agroflorestais 43 210
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
136 254
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 341 1.154
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
4 5
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
15 25
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Condição Legal do Produtor Área (ha)
Estabelecimentos
Proprietário individual 201 11.284
Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 1 145
Cooperativa 1 45
Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-
1 13
de limitada
Instituição de utilidade pública - -
Governo (federal, estadual ou municipal) 2 10
Outra condição 1 9
Número de Área
Utilização das Terras
Estabelecimentos (ha)
Lavouras – permanentes 54 228
Lavouras – temporárias 29 83
Forrageiras para corte 73 276
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultura),
viveiros de mudas, estufas de plantas e casas de - -
vegetação
Pastagens – naturais 121 2.351
Pastagens - plantadas degradadas 10 71
Pastagens - plantadas em boas condições 77 5.228
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
46 407
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 23 2.114
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
11 174
sências florestais
Sistemas agroflorestais 1 ND
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públicas
45 105
para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 94 360
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
2 ND
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
7 104
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 119 527
Lavouras – temporárias 145 758
Forrageiras para corte 396 2.646
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 629 15.452
Pastagens - plantadas degradadas 15 403
Pastagens - plantadas em boas condições 292 8.900
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
138 819
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 114 769
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
5 17
sências florestais
Sistemas agroflorestais 13 179
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
219 414
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 308 551
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
3 12
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
16 56
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 1.252 2.453
Lavouras – temporárias 1.117 4.715
Forrageiras para corte 1.478 7.702
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 1.555 22.210
Pastagens - plantadas degradadas 177 1.916
Pastagens - plantadas em boas condições 681 19.596
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
187 1.262
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 265 1.813
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
11 309
sências florestais
Sistemas agroflorestais 178 698
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
443 695
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 2.230 2.370
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
41 88
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
220 883
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 332 1.791
Lavouras – temporárias 2.371 31.108
Forrageiras para corte 2.428 340
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 796 16.441
Pastagens - plantadas degradadas 79 1.915
Pastagens - plantadas em boas condições 597 24.260
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
89 1.095
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 38 582
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
28 82
sências florestais
Sistemas agroflorestais 11 114
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
205 671
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 457 815
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
12 93
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
106 638
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 70 329
Lavouras – temporárias 288 2.250
Forrageiras para corte 294 19
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 406 6.450
Pastagens - plantadas degradadas 12 109
Pastagens - plantadas em boas condições 91 3.060
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
8 87
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 28 99
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
- -
sências florestais
Sistemas agroflorestais - -
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
7 2
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 376 462
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
2 ND
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
6 10
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 100 391
Lavouras – temporárias 431 1.750
Forrageiras para corte 549 703
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 643 15.056
Pastagens - plantadas degradadas 44 944
Pastagens - plantadas em boas condições 422 21.325
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
163 2.399
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 99 1196
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
1 ND
sências florestais
Sistemas agroflorestais 44 157
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
55 107
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 385 592
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
8 47
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
36 155
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 35 299
Lavouras – temporárias 32 416
Forrageiras para corte 41 66
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 84 2.753
Pastagens - plantadas degradadas 9 54
Pastagens - plantadas em boas condições 31 1.187
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
14 76
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 6 14
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
3 6
sências florestais
Sistemas agroflorestais 9 262
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
19 64
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 57 162
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
8 225
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
16 215
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 89 267
Lavouras – temporárias 147 422
Forrageiras para corte 261 426
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 247 5.382
Pastagens - plantadas degradadas 18 430
Pastagens - plantadas em boas condições 126 2.906
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
28 267
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 41 271
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
2 ND
sências florestais
Sistemas agroflorestais 14 214
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
23 74
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 38 123
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
1 ND
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
12 37
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 281 442
Lavouras – temporárias 565 2.837
Forrageiras para corte 674 2.255
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 855 11.951
Pastagens - plantadas degradadas 44 886
Pastagens - plantadas em boas condições 574 14.046
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
55 691
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 131 772
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
4 29
sências florestais
Sistemas agroflorestais 6 790
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
198 134
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 542 949
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
- -
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
12 23
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 218 872
Lavouras – temporárias 241 1.216
Forrageiras para corte 506 1.345
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 737 30.583
Pastagens - plantadas degradadas 57 1.302
Pastagens - plantadas em boas condições 503 24.425
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
186 2.988
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 181 1.362
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
7 44
sências florestais
Sistemas agroflorestais 8 29
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
378 682
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 800 1.040
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
15 18
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
124 338
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 160 1.238
Lavouras – temporárias 188 1.221
Forrageiras para corte 223 529
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 278 10.548
Pastagens - plantadas degradadas 14 528
Pastagens - plantadas em boas condições 258 29.859
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
171 10.905
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 21 541
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
- -
sências florestais
Sistemas agroflorestais 14 97
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
3 24
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 267 647
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
5 150
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
17 305
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 106 604
Lavouras – temporárias 88 400
Forrageiras para corte 226 5.103
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 212 5.995
Pastagens - plantadas degradadas 11 276
Pastagens - plantadas em boas condições 172 7.900
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
124 1.579
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 40 320
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
6 138
sências florestais
Sistemas agroflorestais 4 9
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
125 325
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 231 627
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
- -
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
6 22
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 44 1.077
Lavouras – temporárias 81 371
Forrageiras para corte 235 1.233
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 263 20.778
Pastagens - plantadas degradadas 29 869
Pastagens - plantadas em boas condições 206 11.272
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
54 719
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 42 286
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
7 114
sências florestais
Sistemas agroflorestais 2 ND
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
37 43
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 194 299
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
- -
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
31 107
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 99 781
Lavouras – temporárias 66 1.856
Forrageiras para corte 73 208
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 174 4.588
Pastagens - plantadas degradadas 5 421
Pastagens - plantadas em boas condições 89 2.191
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
22 727
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 30 474
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
1 ND
sências florestais
Sistemas agroflorestais 11 174
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
60 141
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 160 936
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
- -
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
8 226
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 576 3.663
Lavouras – temporárias 104 351
Forrageiras para corte 121 51
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 192 3.355
Pastagens - plantadas degradadas 4 71
Pastagens - plantadas em boas condições 132 3.979
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
54 504
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 122 1.180
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
7 54
sências florestais
Sistemas agroflorestais - -
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
19 17
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 256 351
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
2 ND
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
38 134
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 59 254
Lavouras – temporárias 122 516
Forrageiras para corte 186 588
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 286 8.771
Pastagens - plantadas degradadas 10 254
Pastagens - plantadas em boas condições 145 8.184
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
65 552
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 83 1.680
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
5 24
sências florestais
Sistemas agroflorestais 5 105
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
100 239
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 223 307
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
2 ND
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
12 34
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 1.032 3.497
Lavouras – temporárias 130 706
Forrageiras para corte 186 1.097
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas - -
de vegetação
Pastagens – naturais 363 6.908
Pastagens - plantadas degradadas 21 1.397
Pastagens - plantadas em boas condições 147 3.981
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
130 1.145
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 113 879
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
10 94
sências florestais
Sistemas agroflorestais 2 ND
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
46 91
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 372 489
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
5 9
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
92 339
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
Número de
Condição Legal do Produtor Área (ha)
Estabelecimentos
Proprietário individual 425 8.906
Condomínio, consórcio ou sociedade de pessoas 2 13
Cooperativa - -
Sociedade anônima ou por cotas de responsabilida-
- -
de limitada
Instituição de utilidade pública - -
Governo (federal, estadual ou municipal) - -
Outra condição 2 6
Número de
Utilização das Terras Área (ha)
Estabelecimentos
Lavouras – permanentes 27 44
Lavouras – temporárias 201 410
Forrageiras para corte 237 140
Cultivo de flores (inclusive hidroponia e plasticultu-
ra), viveiros de mudas, estufas de plantas e casas 1 ND
de vegetação
Pastagens – naturais 314 5.369
Pastagens - plantadas degradadas 20 174
Pastagens - plantadas em boas condições 109 2.176
Matas e/ou florestas - naturais destinadas à preser-
39 223
vação permanente ou reserva legal
Matas e/ou florestas - naturais (exclusive área de
preservação permanente e as em sistemas agroflo- 31 108
restais)
Matas e/ou florestas - florestas plantadas com es-
1 ND
sências florestais
Sistemas agroflorestais 7 22
Tanques, lagos, açudes e/ou área de águas públi-
59 39
cas para exploração da aquicultura
Construções, benfeitorias ou caminhos 133 184
Terras degradadas (erodidas, desertificadas, salini-
- -
zadas, etc.)
Terras inaproveitáveis para agricultura ou pecuária
7 37
(pântanos, areais, pedreiras, etc.)
São destacados os efeitos do crédito rural subsidiado, uma das principais políticas
voltadas para modernização da agricultura brasileira. Segundo MARTINE e BESKOW
(1987), o crédito rural foi desigualmente distribuído entre regiões, entre tipos de produ-
tos e entre classes de tamanho de produtores. Outras políticas, como os preços míni-
mos, o seguro rural e as políticas de subsídios, além de programas especiais de de-
senvolvimento regional, também atuaram no sentido de incentivar a concentração fun-
diária, além de beneficiar atividades e regiões específicas e favorecer grande produ-
ção. GRAZIANO DA SILVA (1980) e CASTRO (1982) ressaltaram que, em virtude dos
avanços das transformações capitalistas na agricultura e em resultado de políticas
governamentais favorecendo as propriedades de grande porte e acarretando a despro-
teção para os pequenos estabelecimentos atuando individualizadamente, a proprieda-
de da terra tem-se tornado cada vez mais concentrada.
Na Tabela seguinte que apresenta a área média das propriedades agrárias, pode-se
observar que a superfície desses imóveis rurais é pequena. Ela apresenta-se mais
elevada no município de Conceição de Macabú, com valor em torno de 100 ha, assim
como em Quissamã e Macaé, onde a área média compreendida, na maior parte, na
faixa de 70 a 80 ha. Já os municípios de Italva, Itaocara, Santo Antônio de Pádua, São
Fidélis e São João da Barra se destacam, entre os demais, por apresentarem as me-
nores áreas médias, que se situam, na atualidade, na faixa de 20 a 40 ha. Em situação
intermediária encontram-se todos os demais municípios, com área média compreendi-
da na faixa de 40 a 60 ha. Ao longo dos últimos 40 anos, as áreas tem se mantido e
esta tendência se manifesta provavelmente há mais de um século.
Tabela 1 - Área Média da Distribuição da Posse da Terra nos Municípios das Regiões
Norte e Noroeste Fluminense no Período de 1972-1998
Área Média (ha)
Municípios
1972 1989 1990 1991 1992 1998
Aperibé - - - - - 7,50
Bom Jesus do Itabapoana 57,05 51,68 53,00 52,22 49,97 50,73
Cambuci 45,28 43,72 43,17 43,11 47,12 44,11
Campos dos Goytacazes 41,88 41,47 40,22 40,22 46,12 46,31
Cardoso Moreira - - - - 29,17 50,31
Conceição de Macabu 109,81 110,29 97,79 107,13 96,23 114,77
Italva - 33,97 32,10 32,00 32,64 31,86
Itaocara 24,77 24,52 23,67 23,63 24,24 32,05
Itaperuna 54,66 56,06 55,85 55,98 64,23 65,81
Laje do Muriaé 59,89 56,64 57,25 56,30 51,19 50,44
Macaé 95,38 71,32 68,03 67,51 76,61 75,89
Miracema 54,60 56,38 55,21 54,38 57,85 57,02
Natividade 60,18 55,42 54,30 54,02 47,48 46,89
Porciúncula 68,35 58,73 56,90 57,58 61,64 59,14
Quissamã - - 83,51 83,51 72,85 66,11
Santo Antônio de Pádua 31,14 29,57 28,91 28,74 31,65 29,90
São Fidélis 39,46 37,44 37,14 36,84 33,59 33,71
São João da Barra 32,66 27,53 26,93 26,99 26,89 27,61
Varre-Sai - - - - 52,85 45,85
Fonte: SOUZA et. al., 2007
Noroeste Fluminense 8 266 402 834 335 9 568 1 887 10 305 330 6 066
Bom Jesus do Itabapoana 925 48 847 26 838 71 2 063 53 1 112
Italva 570 22 520 10 141 2 23 49 327
Itaperuna 1 406 96 996 52 2 296 16 342 18 930
Laje do Muriaé 424 23 370 5 136 2 10 - -
Natividade 445 24 204 33 1 117 86 679 11 150
Porciúncula 447 21 393 29 586 634 2 608 12 23
Varre-Sai 273 14 499 5 637 400 1 930 11 254
Aperibé 226 5 784 13 215 51 102 7 29
Cambuci 1 253 58 535 42 1 062 307 838 47 1 944
Itaocara 1 116 32 892 80 1 589 197 1 074 99 848
Miracema 364 23 577 13 361 103 383 6 24
Santo Antônio de Pádua 817 30 218 27 592 18 253 17 424
Norte Fluminense 13 391 628 207 242 15 788 680 7 599 715 11 603
Campos dos Goytacazes 6 649 268 302 79 10 006 305 4 298 81 6 437
Cardoso Moreira 547 26 803 7 177 2 10 8 67
São Fidélis 1 802 70 008 68 1 506 136 800 317 2 265
São João da Barra 2 957 94 540 53 1 200 222 1 131 282 2 136
Conceição de Macabu 210 21 124 11 791 1 12 1 145
Macaé 928 107 973 17 1 860 9 434 19 494
Quissamã 298 39 458 7 249 5 915 7 60
Fonte: IBGE, 1998
SOUZA, Paulo Marcelo de; PONCIANO, Niraldo José et MATA, Henrique Tomé da
Costa. Estrutura fundiária das regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janei-
ro: 1972 a 1998. Rev. Econ. Sociol. Rural [online]. 2007, vol.45, n.1, pp. 71-91. ISSN
0103-2003.
TOTTI, M. E. F., PEDROSA, P. Região Norte Fluminense: terra de contrates. In: CAR-
VALHO, A. M., TOTTI, M. E. F. Formação histórica e econômica do norte fluminense.
Rio de Janeiro: Garamond, 2006. 328p.
1. Licenciamento Ambiental
Embora estabelecidos legalmente por uma resolução do CONAMA (Conselho Nacio-
nal de Meio Ambiente, desde 1997 (Resolução Nº 237/97), atualmente, com os gran-
des empreendimentos do Complexo do Açu, a população está tomando conhecimento
mais detalhado de como ocorre este processo, principalmente através da participação
nas audiências públicas. Os licenciamentos para projetos de grande porte obedecem a
três estágios distintos: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de
Operação (LO).
A Licença Prévia é concedida na fase inicial de planejamento do empreendimento e
atesta a sua concepção, localização e viabilidade ambiental. Para a obtenção da LP, é
elaborado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA). Após a elaboração desses documentos, o EIA/RIMA fica disponível para a
consulta da população e análise do organismo ambiental competente, que, então, soli-
cita a realização de a audiência pública - um procedimento que consiste em apresen-
tar aos interessados o conteúdo dos estudos ambientais, esclarecendo dúvidas e reco-
lhendo as críticas e sugestões sobre o empreendimento e seus impactos.
Após a concessão da Licença Prévia, é preciso elaborar o Plano Básico Ambiental
(PBA), que irá detalhar, na forma de programas executivos, as medidas mitigadoras,
compensatórias e potencializadoras recomendadas no EIA, além de trazer propostas
de monitoramento da ocorrência dos processos impactantes e medidas de controle.
A Licença de Instalação autoriza a implantação do empreendimento, devendo obe-
decer às especificações do Plano Básico Ambiental (PBA), assim como dar cumpri-
mento às exigências especificadas pelo organismo ambiental competente.
Após a construção do empreendimento, é necessária a obtenção da Licença de Ope-
ração para autorizar o seu funcionamento. A LO é concedida após a verificação do
cumprimento das medidas exigidas nas licenças anteriores.
Além destas licenças, existem outras para investimentos de menor porte que em al-
gumas situações podem acontecer de forma simultânea, como exemplo:
• Licença Ambiental Simplificada – LAS - Concedida em uma única fase, atesta a
viabilidade ambiental, aprova a localização e autoriza a implantação e/ou a operação
de empreendimentos ou atividades enquadrados na Classe 2, definida na Tabela 1
do Decreto 42.159/09, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental
que deverão ser observadas.
• Licença Prévia e de Instalação – LPI - Atesta a viabilidade ambiental de empreen-
dimentos e, concomitantemente, aprova sua implantação, quando a análise de viabi-
lidade ambiental da atividade ou empreendimento não depender elaboração de EI-
A/Rima nem RAS, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental que
deverão ser observadas.
• Licença de Instalação e de Operação – LIO - Aprova, concomitantemente, a insta-
lação e a operação de empreendimentos cuja operação represente um potencial po-
luidor insignificante, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental
que devem ser observadas na sua implantação e funcionamento.
Licença Prévia – LP
Formulário de Cadastro Industrial Simplificado
Estimativa de consumo de matérias-primas e produtos auxiliares, bem como da capa-
cidade de produção
Fluxogramas dos processos e operações projetadas, indicando os pontos de geração
de resíduos líquidos, sólidos e gasosos
Concepção do tratamento e das medidas de controle previstas para os resíduos líqui-
dos, sólidos e gasosos
Justificativa, sob forma de memorial, da escolha do local para instalação da indústria,
incluindo informações sobre as alternativas de disposição final dos resíduos de origem
industrial e doméstica
Caracterização qualitativa e quantitativa dos efluentes líquidos industriais.
Se houver necessidade de supressão de vegetação nativa ou intervenção em área de
preservação permanente assim classificada pela Lei Federal nº 4.771/65 de 15/09/65
e Resolução CONAMA nº 303, de 20/03/02.
Licença de Instalação – LI
Declaração da concessionária de esgoto sobre a possibilidade de ligação à rede.
Formulário do Sistema de Cadastro Industrial e seus anexos preenchidos.
Memorial descritivo dos processos e operações industriais.
“Lay out” da indústria, contendo a localização de todas as unidades produtivas, equi-
pamentos de produção e de controle ambiental, setor de utilidades e de estocagem.
Fluxogramas das linhas de produção, indicando as etapas e os pontos de geração de
resíduos líquidos, sólidos e gasosos.
Licença de operação - LO
Atualização dos documentos exigidos para a concessão de LI se houver alterações.
Documentos relacionados na LI para apresentação junto com o requerimento de LO.
Se não houve LI:
Documentos específicos exigidos para a concessão de LI.
Anteprojeto paisagístico.
Se houver necessidade de supressão de vegetação nativa ou intervenção em área de
preservação permanente assim classificada pela Lei Federal nº 4.771/65 de 15/09/65
e Resolução CONAMA nº 303, de 20/03/02, clique aqui para visualizar a relação de
documentos a serem apresentados.
Projeto paisagístico.
Documentos relacionados na LP para apresentação junto com o requerimento de LI.
No caso de uso de recursos hídricos de domínio estadual, apresentar o comprovante
do requerimento ou o documento de Outorga para o direito de uso de recursos hídri-
cos, ou declaração de uso insignificante. Se não houver requerimento ou outorga a
mesma deverá ser obtida.
2. IMPACTOS AMBIENTAIS
Reversibilidade
Temporalidade
INDÚSTRIA DA MADEIRA
ocorrência
Magnitude
Amplitude
Tempo de
Grau de
Tipo
Principais Impactos Ambientais
(Fases de Implantação e Operação)
Temporalidade
reversibilidade
INDÚSTRIA DE CELULOSE
ocorrência
Magnitude
Amplitude
Tempo de
Grau de
Tipo
Análise dos Principais Impactos Ambientais
( Fases de Implantação e Operação )
Poluição Atmosférica (emissões gasosas de compostos de enxofre e nitrogênio, compostos orgânicos,
- P M R R M
poeira e incêndios acidentais)
MEIO FÍSICO
Poluição Hídrica (contaminação por águas residuais, por lixiviação, resíduos sólidos em geral e rom-
- P M R R G
pimento de barramentos)
Poluição do Solo (contaminação por águas residuais, por lixiviação, rompimento de barramentos, resí-
- P M R R G
duos sólidos em geral provenientes da produção, da manutenção de equipamentos e escritórios)
Poluição Visual - P L R R G
Poluição sonora (operação de equipamentos) - P L R R G
Perda de cobertura vegetal (desmate para implantação) - P M R L M
BIÓTICO
MEIO
Temporalidade
reversibilidade
FLORESTAS PLANTADAS
ocorrência
Magnitude
Amplitude
Tempo de
Grau de
Tipo
Análise dos Principais Impactos Ambientais
( Fases de Implantação e Operação )
Poluição do Solo (contaminação por fertilizantes e pesticidas, erosão, redução de fertilidade, saliniza-
- P M R R G
ção e desertificação de áreas, manutenção de equipamentos)
Poluição Visual (monocultura) - P L R R G
Melhoria climática nas áreas degradadas - P L R R G
Fuga de fauna - P M R L M
Redução da diversidade de espécies vegetal em áreas não degradadas - P L R R G
BIÓTICO
MEIO
Temporalidade
reversibilidade
PARCELAMENTOS URBANOS ( ECOVILAS )
ocorrência
Magnitude
Amplitude
Tempo de
Grau de
Tipo
Análise dos Principais Impactos Ambientais
( Fases de Implantação e Operação )
Poluição Atmosférica (poeira e material particulado durante as obras) - P M R L P
Poluição Hídrica (carreamento, contaminação por efluente sanitário) - P L R R M
FÍSICO
MEIO
4. CUSTOS ESTIMADOS
De forma similar ao item anterior, os custos para obtenção de licenças ambientais va-
riam em cada caso dependendo do tipo de serviço a ser executado. Para efeito de
simulação pode-se inferir:
• Projetos passíveis de Dispensa de Licenciamento Ambiental: variável.
• Licenciamento Simplificado para empreendimentos de pequeno porte: até R$
30.000,00
• LP, LI para empreendimentos industriais de médio porte: a partir de R$ 30.000,00
• EIA RIMA para empreendimentos de grande porte: a partir de R$ 150.000,00.
5. REFERENCIAS
RIO DE JANEIRO, 2007. Lei n.o 5067 de julho de 2007. Dispõe sobre o zoneamento
ecológico-econômico do Estado do Rio de Janeiro e definindo critérios para a implan-
tação da atividade de silvicultura econômica no estado do Rio de Janeiro.
BRASIL, 1965. Lei no. 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Código Florestal.
BRASIL, 1981. Lei 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional
de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providencias.
SILVA, E; ROCHA, E.C; CANTO, J. L; FINGER, F.A; FAIS, C. L. Agenda Verde: Sis-
temática de Licenciamento do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais. Viçosa:
Ed. UFV, 2006.
Site Consultado:
Em 2002, foi celebrado um convênio com a prefeitura da cidade vizinha São João da
Barra e o Núcleo Avançado de Ensino (NAE) deste município foi criado. Tudo com
objetivo de ampliar a participação da instituição no desenvolvimento regional. Outro
Núcleo Avançado também foi criado no município de Quissamã.
Foi em outubro de 2004, sob decretos, assinados pelo Presidente Luís Inácio Lula da
Silva, o CEFET passou a ser Centro Universitário, com todas as prerrogativas que lhe
eram inerentes. Além do ensino médio e técnico, o CEFET Campos dos Goytacazes
passa a oferecer os cursos superiores de Automação, Manutenção Industrial, Indústria
do Petróleo e Gás, Desenvolvimento de Software, Design Gráfico, Geografia, Matemá-
tica, Arquitetura e Ciências da Natureza nas modalidades: Química, Física e Biologia,
além de três pós-graduações lato sensu: Educação Ambiental, Produção de Sistemas
e Literatura, Memória Cultural da Sociedade e um curso de mestrado em Engenharia
de Meio Ambiente.
Em 2009, já como Instituto Federal Fluminense, foi inaugurado o campus Cabo Frio,
na Região dos Lagos, e entrou em funcionamento o campus Itaperuna, no Noroeste
Fluminense. Também neste ano, o Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges
foi incorporado ao Instituto.
2.4 Unigranrio
Localização: Macaé
Tabela 12 – UNIGRANRIO, Cursos Correlatos à Silvicultura e Cadeias Produtivas, 2011
Nível Curso
Graduação Gestão Ambiental
2.6 SENAC
Localização: Vários municípios
Tabela 14 – SENAC, Cursos Correlatos a Silvicultura e Suas Cadeias Produtivas, 2011
Nível Cursos Cidades
Campos dos Goytacazes
Logística de Armazenagem e Itaocara
Gestão de Estoque Itaperuna
Macaé
Campos dos Goytacazes
Logística de Transporte e Itaocara
Distribuição Itaperuna
Técnico Macaé
Campos dos Goytacazes
Itaocara
Itaperuna
Segurança do Trabalho
Macaé
Miracema
Santo Antônio de Pádua
Farmácia Campos dos Goytacazes
Especialização Gestão de Resíduos Itaperuna
3. INSTITUIÇÕES DE PESQUISA
3.1 PESAGRO
Localização: Várias unidades no Estado
Criada em 1976, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro -
PESAGRO-RIO, é uma empresa pública, vinculada à Secretaria de Estado de Agricul-
tura, Pecuária, Pesca e Abastecimento e integrante do Sistema Nacional de Pesquisa
Agropecuária - SNPA e ao Conselho Nacional dos Sistemas Estaduais de Pesquisa
Agropecuária - CONSEPA.
Cabe à pesquisa agropecuária fluminense intensificar a busca de alternativas tecnoló-
gicas poupadoras de insumos modernos e capazes de promover o aumento da produ-
ção e da produtividade, resguardando a necessidade de uma tecnologia adequada ao
pequeno produtor para que ele possa sobreviver e crescer através da efetiva partici-
pação na economia estadual.
Através da parceria com outras instituições de pesquisa e desenvolvimento e de ciên-
cia e tecnologia, a empresa reforça o seu papel de prestadora de serviços públicos
orientados para a demanda de seus clientes, contribuindo para que o Governo do Es-
tado do Rio de Janeiro alcance seus objetivos de melhorar o nível de renda dos produ-
tores, gerar empregos no interior e fixar a população no campo, tornando o agronegó-
cio fluminense mais competitivo e oferecendo à população alimentos com garantia de
qualidade (http://www.pesagro.rj.gov.br/).
Estações Experimentais:
- Campos dos Goytacazes
- Itaocara
- Macaé
4. INSTITUIÇÃO DE EXTENSÃO
4.1 EMATER
Localização: vários escritórios pelo Estado. Todos os municípios das regiões de estu-
do têm escritório da EMATER.
As atribuições da EMATER-RJ são:
- Colaborar com os órgãos competentes nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, na
formalização e execução de programas e projetos de Assistência Técnica e Extensão
Rural do Estado do Rio de Janeiro;
- Planejar, coordenar e executar programas de assistência técnica e extensão rural,
visando à difusão de conhecimento de natureza técnica, econômica e social, para au-
mento da produção e da produtividade agropecuária e a melhoria das condições de
vida do meio rural do Estado do Rio de Janeiro;
− Pugnar pela preservação do meio ambiente, visando um equilíbrio ecológico en-
tre homens, plantas e animais;
− Prestar, aos produtores rurais, serviços necessários à produção agropecuária
(http://www.emater.rj.gov.br).
5. PROGRAMAS DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
7. OUTROS PROGRAMAS
7.1 Programa Produtor Florestal
Criado em 1990, o Programa Produtor Florestal da Aracruz (hoje FIBRA) atualmente
abrange cerca de 4 mil contratos e alcança mais de 160 municípios, sendo 71 do Espí-
rito Santo, 39 de Minas Gerais, 14 da Bahia, 29 do Rio Grande do Sul e 8 do Rio de
Janeiro. Conta com quase 96 .000 ha contratados, dos quais quase 90.000 já planta-
dos com eucalipto, com a área média por contrato de 25 ha (http://www.produtorflores
tal.com.br/br/).
2.2 Pesquisa 2
O experimento foi conduzido na Estação Experimental da PESAGRO-RIO, no municí-
pio de Campos dos Goytacazes, entre os meses de setembro a dezembro de 1997.
O trabalho teve como objetivo verificar o comportamento de mudas de Eucalyptus ca-
maldulensis e E. urophylla, produzidas em tubetes e em blocos prensados, utilizando
os seguintes substratos: 1) composto orgânico de bagaço de cana-de-açúcar + torta
de filtro de usina açucareira (3:2; v:v), 2) composto orgânico de bagaço de cana-de-
açúcar + torta de filtro de usina açucareira (3:2; v:v) + 0,6% N (uréia) e 3) casca de-
composta de eucalipto + vermiculita (7:3; v:v).
As mudas foram avaliadas, no viveiro, quanto à altura, diâmetro do colo, área foliar,
peso de matéria seca da parte aérea e sistema radicular e teores de nutrientes na par-
te aérea. No campo, foram avaliadas quanto à sobrevivência, nos dois primeiros me-
ses e quanto ao crescimento em altura e diâmetro ao nível do solo, até o décimo mês.
As mudas produzidas em blocos prensados apresentaram qualidade superior às pro-
duzidas em tubetes, sob todas as características avaliadas no viveiro e no desempe-
nho após o plantio. O substrato que conferiu melhores características às mudas, no
viveiro, foi a casca de eucalipto decomposta + vermiculita, mas essa superioridade
não foi mantida no campo, exceto para a altura do E. urophylla.
O composto orgânico de bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro de usina açucarei-
ra não foi considerado um bom substrato para mudas das espécies estudadas, porém
a adição de 0,6% de N originou mudas com bom desempenho no campo, quando pro-
duzidas sob sistema de blocos prensados (BARROSO et. al., 2000a).
2.3 Pesquisa 3
O trabalho teve como objetivo verificar o potencial de regeneração de raízes (P.R.R.) e
seu efeito sobre o desempenho após o plantio de mudas de Eucalyptus camaldulensis
e E. urophylla, produzidas em tubetes e em blocos prensados, utilizando os seguintes
substratos: 1) composto orgânico de bagaço de canade-açúcar + torta de filtro de usi-
na açucareira (3:2; v:v) + 0,6% N (uréia) e 2) casca decomposta de eucalipto + vermi-
culita (7:3; v:v).
O P.R.R. foi avaliado, após a poda das raízes laterais a 2 cm da raiz pivotante, através
do número, comprimento, peso de matéria seca, área superficial, volume e ritmo de
crescimento das raízes regeneradas.
No campo, as mudas foram avaliadas na fazenda experimental da PESAGRO – RIO,
Campos dos Goytacazes, quanto à sobrevivência, nos dois primeiros meses e quanto
ao crescimento em altura e diâmetro ao nível do solo, até o décimo mês. As mudas
produzidas em blocos prensados apresentaram maiores valores de P.R.R. e maior
crescimento após o plantio.
O substrato que conferiu melhores características às mudas foi a casca de eucalipto
decomposta + vermiculita, mas essa diferença não foi mantida no campo, exceto para
a altura do E. urophylla.
2.4 Pesquisa 4
O trabalho teve como objetivo verificar o desempenho, em sacolas, de clones de euca-
lipto, produzidos em diferentes recipientes e substratos, com ênfase na persistência
das deformações radiculares originadas no viveiro e na produção de raízes.
As mudas foram produzidas em tubetes (50 cm3) e em blocos prensados (40 x 60 x 7
cm - 16.800 cm3), sendo utilizados como substratos: casca de arroz carbonizada com
casca de eucalipto, bagaço de cana com torta de filtro; e turfa.
As mudas, com 90 dias, foram transplantadas para sacos plásticos (20 L), com solo da
área de plantio. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualiza-
do, em esquema fatorial 2 x 7, constituído por dois clones (híbridos naturais de Eu-
calyptus grandis Hill ex Maiden e E. saligna Smith) e sete tratamentos, com variação
de recipientes e substrato, com quatro repetições, constituídas por quatro plantas.
Dois meses após o transplantio, as plantas foram avaliadas quanto ao crescimento em
diâmetro ao nível do solo, altura da parte aérea, número de raízes emitidas, compri-
mento, área superficial e deformação do sistema radicular. As plantas originadas de
mudas produzidas em blocos prensados apresentaram melhor desempenho nas avali-
ações realizadas em relação às dos tubetes. As deformações radiculares causadas
por recipientes de paredes rígidas tendem a persistir após a fase de viveiro (FREITAS
et. al., 2005).
2.5 Pesquisa 5
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento no campo dos clones de Eucalyptus
grandis e E. saligna, originadas de miniestacas produzidas em tubetes (50 cm3) e em
blocos prensados (40 x 60 x 07 cm) – 175 cm3/muda, com diferentes substratos (BT –
bagaço de cana-de-açúcar+torta de filtro de usina de cana-de-açúcar; AR – casca de
eucalipto decomposta+casca de arroz carbonizada; TF – turfa).
Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 7 (2
clones e 7 tratamentos), com quatro repetições de 25 mudas.
A porcentagem de sobrevivência foi avaliada dois meses após o plantio. A altura e
diâmetro ao nível do solo foram monitorados aos 20, 40, 60 e 180 dias após o plantio.
Para avaliar o efeito dos recipientes sobre a biomassa aérea e radicular de ambos os
clones, 180 dias após o plantio as mudas produzidas em substrato BT com adubação
foram selecionadas.
Foi selecionada uma planta por parcela de cada clone, produzidas em tubetes e blo-
cos. As mudas de E. grandis e E. saligna produzidas em blocos prensados em bagaço
de cana-de-açúcar+torta de filtro de cana-de-açúcar apresentaram maior crescimento
em altura e diâmetro após o plantio.
Em ambos os clones foi observada maior produção de biomassa de raiz, casca, lenho
e galhos nas plantas produzidas em sistemas de blocos prensados.
4. NATIVAS
4.1 Pesquisa 1
Estudos fenológicos auxiliam na compreensão do comportamento das espécies em
resposta a alterações no ambiente e são também importantes para a conservação e
manejo das mesmas.
A fenomenologia de Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm. foi estudada no perí-
odo de outubro/2005 a dezembro/2007 na Mata do Carvão (Estação Ecológica Esta-
dual de Guaxindiba), São Francisco do Itabapoana, RJ. As observações foram realiza-
das mensalmente, exceto durante a fase de floração que ocorreram em intervalos
quinzenais.
Acompanharam-se 42 indivíduos que apresentaram comportamento fenológico sazo-
nal, com a senescência foliar ocorrendo no início da estação seca e a queda foliar en-
tre meados e final desta mesma estação. O brotamento de novas folhas ocorreu no
início da estação chuvosa.
As percentagens de Fournier encontradas para as fenofases reprodutivas foram bai-
xas e somente indivíduos com DAP > 16 cm apresentaram botões florais. No final da
estação seca de 2005, os indivíduos apresentaram fenofases reprodutivas, com a flo-
ração ocorrendo na transição da estação seca para chuvosa e a frutificação foi longa
5.2 Pesquisa 2
Realizou-se um experimento em casa de vegetação da UENF para avaliar os efeitos
de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) e rizóbio na produção de matéria seca, na
absorção e na eficiência de utilização de N por plantas de Eucalyptus grandis e Ses-
bania virgata, cultivadas em consorciação.
5.3 Pesquisa 3
Este trabalho objetivou avaliar o crescimento inicial de Eucalyptus tereticornis, em
plantios puro e consorciado com Mimosa caesalpiniifolia e Mimosa pilulifera, e seus
efeitos sobre as características químicas do solo, em Campos dos Goytacazes, RJ.
Foram avaliadas, ao longo de 30 meses, a sobrevivência, a altura, o diâmetro da base
e o DAP. A caracterização do solo, nas profundidades de 0-5 e 5-10 cm, foi realizada
aos seis e 30 meses.
O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições e 14
plantas úteis por parcela. O plantio de E. tereticornis consorciado com M. caesalpiniifo-
lia apresentou, aos 30 meses, sobrevivência superior (87%) e melhor desempenho em
crescimento dendrométrico.
Nos plantios consorciados, o teor de C do solo mostrou menores valores, na profundi-
dade de 5-10 cm. Os teores de P e Ca e saturação de bases (%) do solo decresceram,
enquanto os valores de pH, N, Na, Al e H+Al aumentaram em todos os sistemas de
plantio. No plantio puro e no consórcio com M. caesalpiniifolia, os teores de K foram
menores na profundidade de 0-5 cm. O consórcio entre E. tereticornis e M. caesalpinii-
folia causou redução da CTC efetiva, da soma de bases e do teor de Mg (BALBINOT
et. al., 2010b).
5.4 Pesquisa 4
Os solos brasileiros vem sofrendo uma ampla gama de modificações em suas proprie-
dades que vêm atingindo o habitat natural da comunidade edáfica.
6. OUTROS
Tabela 6 – Outras Pesquisas
Citação Tema da Pesquisa
Diagnóstico de deficiências de macronutrientes em mu-
BARROSO et. al., 2005.
das de teca.
Crescimento de mudas em raiz nua de Pinus taeda. L.,
CARNEIRO et. al, 2009. sob cinco espaçamentos no viveiro e seu desempenho no
campo.
Growth of bare root Pinus taeda, L. seedlings cultivated
CARNEIRO et. al., 2007.
under five densities in nursery.
Crescimento de mudas de angico vermelho, em substrato
CHAVES et. al., 2006a.
fertilizado constituído de resíduos agro-industriais.
Crescimento de mudas de Anadenanthera macrocarpa
CHAVES et. al., 2006b. (Benth) Brenan (angico vermelho) em substrato fertilizado
e inoculado com rizóbio.
Fósforo Orgânico em Solos de Florestas Montanas, Pas-
CUNHA et. al., 2007.
tagens e Eucalipto no Norte Fluminense.
Biomassa de Fauna do Solo e da Serapilheira em Dife-
MANHÃES et. al., 2009.
rentes Coberturas Vegetais
Caracterização da fauna do solo e da serapilheira de
MANHÃES et. al., 2007.
leguminosas florestais em pastagem
Caracterização da Matéria Orgânica do Solo em Frag-
MIRANDA et. al., 2007. mentos de Mata Atlântica e em Plantios Abandonados de
Eucaliptos.
Caracterização da Fauna Edáfica em Diferentes Cobertu-
MOÇO et al., 2005.
ras Vegetais
Avaliação do potencial de regeneração de raízes de mu-
NOVAES et. al., 2002. das de Pinus taeda L., produzidas em diferentes tipos de
recipientes, e o seu desempenho no campo.
Comportamento de mudas de Pinus taeda produzidas em
NOVAES et. al., 2001. raiz nua e em dois tipos de recipientes, 24 meses após o
plantio.
Potencial de Mineralização de C em Solos com e sem
NUNES et. al., 2009. Adição de Serapilheira sob Diferentes Coberturas Vege-
tais.
Formas de Fósforo no Solo sob Leguminosas Florestais,
ZAIA et. al., 2008.
Floresta Secundária e Pastagem
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