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Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro

Plano Básico para o Desenvolvimento da


Silvicultura Sustentável

Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro - Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Mercado e Implementação

Mercado e Implementação
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02 Volume 2 - Maio de 2011
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PROJETO:
Regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro
Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável

COORDENADORES DOS MÓDULOS

SILVICULTURA
Romeu e Silva Neto
Milton Casério

MERCADOS
Eduardo Nery

CADEIA PRODUTIVA E PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

CULTURA E ETNOGRAFIA: Elisiana Alves


SISTEMA SOCIAL: Samantha Nery
INFRAESTRUTURA: Milton Casério
REGULAÇÃO INSTITUCIONAL LEGAL: Rogério Coutinho
ECONOMIA E FINANÇAS: Nildred Martins
CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO: Miguel Felippe
SISTEMA DE INFORMAÇÃO Rosângela Milagres

AQUARELAS: Elisiana Alves


Série: A Floresta de Sofia
APRESENTAÇÃO
O Plano Básico para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável nas Regiões Norte e
Noroeste do Estado do Rio de Janeiro constitui uma iniciativa da Secretaria de Estado de
Planejamento e Gestão em articulação com a Petrobrás, por meio de sua unidade de Ne-
gócio e Exploração da Produção da Bacia de Campos (UM-BC), com a participação de seu
Programa e Desenvolvimento Social de Macaé e Região, PRODESMAR, tendo contado
com a parceria da Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e
Serviços e da Investe Rio, entre outras instituições estaduais. Como parte integrante da
Carteira de Projetos elaborada pelo Plano de Desenvolvimento Sustentável destas Regi-
ões, ele é o primeiro a ser desenvolvido em formato executivo, para implementação. Trata-
se de um trabalho que cobre, desde o cultivo das florestas plantadas, comercial e recom-
posição da nativa, no caso a Mata Atlântica, especificamente ajustadas às condições eda-
foclimáticas do Norte e Noroeste Fluminense, os mercados dos produtos florestais madei-
reiros e não madeireiros no Brasil e no mundo, cadeias produtivas contendo o modelo de
negócio abrangendo as condições sociais, ambientais, infraestrutura, de regulação e a
viabilidade econômica, e o seu plano de implementação. Para a sua divulgação e a atra-
ção de investidores, nacionais e estrangeiros, há duas apresentações específicas com as
informações que eles necessitam para despertar o seu interesse e instruir a sua decisão
inicial.

O Plano Básico, em atenção ao que dispõe o seu Termo de Referência, estabelece três
grandes cadeias produtivas no mínimo, com espécies diversificadas, assegurando a biodi-
versidade e prevenindo a monocultura, e múltiplas cadeias menores que ampliam a varie-
dade e as oportunidades produtivas para todo o território da Região N-NO. Além disso, o
Plano desenvolve cadeias e atividades acessórias, como um elenco adicional de oportuni-
dades associadas à silvicultura, e cria as condições para que as cadeias de processamen-
to da madeira se implantem na Região, multiplicando os empreendimentos de transforma-
ção e de produtos acabados que usam floresta plantada.

Um cuidado especial orientou a demarcação das áreas cultiváveis, usando sistema georre-
ferenciado, pelo qual foram usadas terras existentes sem ou com muito baixa utilização,
preservando as áreas de cultura existente, em um modelo denominado agrossilvopastoril
ou simplesmente agroflorestal, pelo qual convivem a floresta plantada e as atividades a-
gropecuárias.

Os trabalhos foram realizados em seis meses, com a participação ativa de especialistas e


instituições especializadas, particularmente representativas da Região.

A estratégia do Governo é de que a Silvicultura gere um processo de desenvolvimento


regional que se estenda a todo o seu território, atuando como motor para a inclusão social
e a multiplicação de postos de trabalho e geração de renda, em um modelo original que
lhe confira sustentabilidade como resultado de um modelo negocial inovador e congruente.
Segundo esta perspectiva, ele se estenderá, em futuro próximo das Regiões Norte e No-
roeste para as demais regiões do Estado, capitalizando e disseminando suas experiências
e o conhecimento nele produzido.

Francisco Antônio Caldas Andrade Pinto


Subsecretário de Planejamento e Gestão
Rio de Janeiro, maio de 2011

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão - SEPLAG


Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins
Secretário de Estado

Subsecretário Geral de Planejamento e Gestão - SUBGEP


Francisco Antonio Caldas Andrade Pinto

Av. Erasmo Braga, 118 - Centro


20.020-000 - Rio de Janeiro/RJ
Brasil

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


SUMÁRIO

ESTUDO DE MERCADO ...................................................................................... 4

PROGRAMA DE IMPLENTAÇÃO ......................................................................... 80

COLETÂNEA DE MAPAS ..................................................................................... 112

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Estudo de Mercado
AUTOR:

EDUARDO NERY

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO AO MERCADO..................................................................... 13

2. A PRODUÇÃO DE MADEIRAS PARA APLICAÇÕES DIVERSIFICADAS .... 13

3. O ESTADO DO RIO DE JANEIRO E O MERCADO DA SILVICULTURA...... 62

4. REFERÊNCIAS............................................................................................. 65

ANEXO ......................................................................................................... 78

ANEXO I – QUADRO ESTATÍSTICO - 2007................................................. 79

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


LISTAS

GRÁFICOS

Gráfico 1 - Evolução do Comércio Mundial de PFM.................................................... 13

Gráfico 2 - Evolução das Exportações Mundiais de Madeiras Serradas de Folhosas . 14

Gráfico 3 - Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Madeiras Serradas de


Folhosas, 2007 ........................................................................................................... 14

Gráfico 4 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Madeiras


Serradas de Folhosas................................................................................................. 15

Gráfico 5 – Evolução das Exportações Mundiais de Aglomerados.............................. 18

Gráfico 6 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Aglomerados, 2007 18

Gráfico 7 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Aglomerados.... 19

Gráfico 8 – Consumo per Capita MDF – 2006 ............................................................ 20

Gráfico 9 – Consumo Per Capita MDF – 2009 ............................................................ 20

Gráfico 10 – Aplicação Doméstica MDF...................................................................... 21

Gráfico 11 – Evolução das Exportações Mundiais de MDF......................................... 22

Gráfico 12 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de MDF, 2007........... 22

Gráfico 13 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de MDF ............... 23

Gráfico 14 - Brasil, Evolução Taxa de Ocupação da Indústria de Painéis de Madeira 24

Gráfico 15 – Evolução das Exportações Mundiais de Celulose................................... 25

Gráfico 16 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Celulose, 2007..... 25

Gráfico 17 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Celulose ......... 26

Gráfico 18 – Evolução das Exportações Mundiais de Carvão Vegetal ........................ 31

Gráfico 19 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Carvão Vegetal,


2007 ........................................................................................................................... 31

Gráfico 20 – Mercado Mundial, Evolução do Preço Médio de Exportações de Carvão


Vegetal ....................................................................................................................... 32

Gráfico 21 - Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Carvão Vegetal34

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 22 – Evolução das Exportações Mundiais de Lenha....................................... 35

Gráfico 23 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Lenha, 2007......... 35

Gráfico 24 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Borracha Natural .............. 43

Gráfico 25 - Evolução dos Preços Internacionais da Borracha Natural ....................... 48

Gráfico 26 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Área Plantada de Heveicultura ........ 49

Gráfico 27 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Área Colhida de Heveicultura .......... 49

Gráfico 28 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Produção de Látex Coagulado ........ 50

Gráfico 29 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor do Látex Coagulado ............... 50

Gráfico 30 - Brasil, Evolução da Área Plantada de Heveicultura................................. 51

Gráfico 31 - Brasil, NO-N, Evolução da Área Colhida de Heveicultura........................ 51

Gráfico 32 - Brasil, Evolução da Produção de Látex Coagulado ................................. 52

Gráfico 33 - Brasil, Evolução do Valor do Látex Coagulado........................................ 52

Gráfico 34 - Evolução das Exportações de Artefatos de Borracha (Valores US$FOB) .. 54

Gráfico 35 - Brasil, Principais Destinos das Exportações de Artefatos de Borracha,


2005 - (Participação em % do Total Exportado).......................................................... 54

Gráfico 36 - Exportação do Bambu no Mercado Global, 2000 .................................... 55

Gráfico 37 - Produção do Bambu no Mercado Global, 2000 ....................................... 55

Gráficos 38 e 39 - Importação do Bambu no Mercado Global, 2000 ........................... 56

Gráficos 40 e 41 - Mercado de Cogumelos, Evolução da Produção, Importação e


Exportação, Preços Típicos ........................................................................................ 57

Gráficos 42 e 43 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de


Cogumelos Preparados e Conservados ..................................................................... 58

Gráficos 44 e 45 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de


Cogumelos Frescos ou Refrigerados.......................................................................... 59

Gráficos 46 e 47 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de


Cogumelos Desidratados, Picados, Fatiados ou em Pó.............................................. 60

Gráficos 48 - Mercado Mineiro, Evolução das Ofertas de Cogumelo .......................... 61

Gráficos 49 - Mercado Mineiro, Evolução do Preço Médio de Cogumelo.................... 62

Gráfico 50 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor da Produção da Silvicultura.... 63

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 51 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor da Produção da Extração
Vegetal ....................................................................................................................... 63

Gráfico 52 - Brasil, Evolução Exportações da Silvicultura ........................................... 64

Gráfico 53 - Rio de Janeiro, NO-N, Número de Estabelecimentos Agronegócio, 200664

Gráfico 54 - Rio de Janeiro, NO-N, Valor da Produção dos Estabelecimentos, 2006.. 65

TABELAS

Tabela 1 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Madeira Serrada Tropical,


2009 (1.000m3) ........................................................................................................... 15

Tabela 2 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Madeira Serrada de Pinus,


2009 (1.000 m3) .......................................................................................................... 16

Tabela 3 - Brasil, Principais Aplicações da Madeira na Construção Civil, 2009 .......... 16

Tabela 4 - Brasil, Evolução da Produção de Portas de Madeira (1.000 unidades) ...... 16

Tabela 5 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Molduras, 2009 (1.000 m3).. 17

Tabela 6 – Brasil, Produção e Consumo de Pisos de Madeira, 2009 (1.000 m2)......... 21

Tabela 7 - Brasil, Capacidade de Produção de Painéis de Madeira (1000 m3) ........... 23

Tabela 8 - Brasil Evolução do Consumo de Painéis de Madeira (1000 m3)................. 23

Tabela 9 - Brasil, Evolução de Produção e Consumo de Compensado de Pinus


(1000m3)..................................................................................................................... 24

Tabela 10 – Brasil, Evolução da Produção e Consumo de EGP (Edge Glued Panel),


1.000m3 ...................................................................................................................... 24

Tabela 11 – Brasil, Setor Celulose e Papel, 2008 ....................................................... 26

Tabela 12 – Brasil, Desempenho do Setor Celulose................................................... 27

Tabela 13 – Brasil, Desempenho do Setor de Papel................................................... 27

Tabela 14 – Exportações Brasileiras de Papel e Celulose, (US$FOB) .......................... 27

Tabela 15 - Brasil, Exportações de Celulose por Estado, 2009................................... 28

Tabela 16 - Participação Principais Estados nas Exportações Brasileiras de Celulose,


2009 ........................................................................................................................... 28

Tabela 17 – Brasil, Participação Principais Estados nas Exportações de Papel, 2009 29

Tabela 18 – Brasil, Exportações de Papel por Estado, 2009....................................... 29

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 19 – Principais Países Importadores de Celulose Brasileira, 2009.................. 30

Tabela 20 - Principais Países Importadores de Papel Brasileiro, 2009 ....................... 30

Tabela 21 - Brasil, Evolução do Consumo de Carvão Vegetal .................................... 32

Tabela 22 - Brasil, Consumo de Carvão Vegetal Produzido com Madeira Nativa e de


Reflorestamento (1000 mdc)....................................................................................... 33

Tabela 23 - Brasil, Evolução do Consumo de Carvão Vegetal por Segmentos (1.000


mdc) ........................................................................................................................... 33

Tabela 24 - Brasil, Principais Países Importadores de Carvão Vegetal, Preço (US$FOB)


................................................................................................................................... 33

Tabela 25 - Brasil, Preços Médios de Carvão Vegetal nos Estados, 2007 (R$/mdc) .. 34

Tabela 26 - Brasil, Mercado de Lenha ........................................................................ 36

Tabela 27 - Rio de Janeiro, Matriz Energética (Parcial), 2009 .................................... 36

Tabela 28 – Concentração Mundial Produção de Móveis, 2006 ................................. 37

Tabela 29 – Principais Exportadores Mundiais de Móveis, 2006 ................................ 37

Tabela 30 – Brasil, Números da Indústria Moveleira, 2006 ......................................... 38

Tabela 31 – Brasil, Exportações de Móveis, 2009 ...................................................... 38

Tabela 32 – Brasil, Participação Estados nas Exportações de Móveis, 2009.............. 39

Tabela 33 – Brasil, Empresas Segunda a Natureza dos Móveis Produzidos, 2006 .... 39

Tabela 34 – Brasil, Indústria Moveleira Matérias-primas Consumidas ........................ 40

Tabela 35 – Brasil, Exportações de Móveis, Valores (US$FOB) ................................... 40

Tabela 36 – Principais Países Importadores de Móveis Brasileiros, Valores (US$FOB) 41

Tabela 37 – ABIARB, Composição Setorial ................................................................ 41

Tabela 38 - ABIARB, Distribuição das Indústrias de Borracha por Estado, 2010 ........ 42

Tabela 39 - ABIARB, Composição da Carteira de Clientes de Artigos de Borracha,


2010 ........................................................................................................................... 42

Tabela 40 - Importação, Produção e Consumo de Borracha Natural no Brasil, 1992 a


2002 ........................................................................................................................... 42

Tabela 41 - Brasil, Evolução Produção da Extração Vegetal ...................................... 44

Tabela 42 - Rio de Janeiro, Evolução da Produção da Extração Vegetal.................... 44

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 43 - Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Evolução da Produção da Extração
Vegetal ....................................................................................................................... 45

Tabela 44 - Evolução da Área Plantada da Lavoura de Borracha (látex coagulado)... 46

Tabela 45 - Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)..... 46

Tabela 46 - Evolução da Quantidade Produzida da Lavoura de Borracha (látex


coagulado).................................................................................................................. 47

Tabela 47 - Brasil, Evolução do Valor da Produção da Lavoura de Borracha (látex


coagulado).................................................................................................................. 47

Tabela 48 - Evolução do preço/kg do Coágulo Pago aos Produtores, 02.2007........... 48

Tabela 49 - ABIARB, Evolução dos Resultados Líquidos Financeiros a partir da


Produção das Borrachas Naturais e Sintéticas ........................................................... 53

Tabela 50 - ABIARB, Evolução das Exportações no Setor de Borracha ..................... 53

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


1. INTRODUÇÃO AO MERCADO

O comércio internacional de Produtos Florestais Madeireiros, PFM, está se acelerando


em meio a uma mudança estrutural no que se refere à produção de matérias-primas
madeireiras. Alguns países que já foram exportadores líquidos de PFM, tal como os
Estados Unidos, tornaram-se importadores líquidos. Por outro lado, a China, um país
que há não muito tempo, se constituía um importador líquido da maioria dos PFM, ca-
da vez mais assume papel de exportador no mercado global (STCP, 2009).

Os motivos destas mudanças estruturais do mercado de PFM são tanto diretos, como
indiretos. Como diretos comparecem o crescimento populacional e o aumento do con-
sumo e do poder de compra da população. Como indiretos o aumento do conhecimen-
to da população sobre a necessidade de consumo de produtos sustentáveis, tais como
aqueles provenientes de florestas plantadas ou naturais manejadas sustentavelmente.

Mas, o fato é que o comércio internacional de PFM cresceu em média 7,3% a.a. entre
1998 e 2007, tendo alcançado US$ 317 bilhões em 2007, como pode ser visto na Fi-
gura a seguir.

Gráfico 1 - Evolução do Comércio Mundial de PFM

Fonte: FAO, ITTO apud STCP (2009)


Dentre os principais produtos comercializados, destaca-se o papel e o papelão, res-
pondendo por 35% do total mundial. Porém, as suas exportações internacionais vem
crescendo 5,8% a.a., abaixo da média dos PFM.

Dentre aqueles produtos com crescimento acima da média, destacam-se os painéis


(10,1% a.a.) e os chamados produtos de maior valor agregado, PMVA (9,7% a.a.).

2. A PRODUÇÃO DE MADEIRAS PARA APLICAÇÕES DIVERSIFICADAS

Indústria de madeira sólida

a) Madeira serrada:
O Brasil figura entre os maiores produtores mundiais de madeira serrada. Em 2004, a
produção atingiu 23,5 milhões de metros cúbicos, de acordo com a ABIMCI. A madeira

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 13


de origem de florestas nativas (tropical) representou a maior parte dessa produção
(14,5 milhões de metros cúbicos), enquanto outros 9 milhões de metros cúbicos foram
obtidos a partir de florestas plantadas de pinus (Buainaim & Batalha, 2007).

As exportações mundiais de madeira serrada de folhosas (como o eucalipto) estiveram


em crescimento constante entre 1977 e 2007 (Gráfico 2 seguinte). Em 1977, o comér-
cio internacional deste produto foi de US$ 1,7 bilhão, atingindo US$ 9,1 bilhões, em
2007. O crescimento anual em valor exportado (US$), no período, foi de 5,2% a.a. Em
volume exportado (m³), o crescimento anual da madeira serrada de folhosas foi de
1,9%, com acumulado no período de 75%. (STCP, 2009).

Gráfico 2 - Evolução das Exportações Mundiais de Madeiras Serradas de Folhosas

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Entre os principais países exportadores do produto, destaque para os Estados Unidos,


que representou 13% do volume comercializado mundialmente em 2007, e para a
China, atualmente o principal país importador (22% do total comercializado neste ano).

O Gráfico, a seguir, apresenta os 5 principais países exportadores e importadores des-


te produto especificamente.

Gráfico 3 - Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Madeiras Serradas de


Folhosas, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)


Nota: A diferença entre o volume exportado e o importado deste produto se deve à diferença
de informações relatadas pelos países exportadores e importadores.

14 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


O Gráfico, a seguir, apresenta a evolução do preço médio das exportações mundiais
de madeira serrada de folhosas entre 1977 e 2007.

Observa-se que, em 2007, atingiu-se o valor máximo, com um preço médio de US$
434/m³, sendo que, em 1977, o preço médio das exportações apresentou o mínimo do
período analisado, com US$ 151/m³. (STCP, 2009)

Gráfico 4 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Madeiras Serradas


de Folhosas

Fonte: FAO apud STCP (2009)

A evolução da produção e consumo brasileiro de madeira serrada consta da Tabela a


seguir. As taxas de crescimento revelam valores ainda modestos, tendência para o
crescimento, não obstante algumas variações para menos nas trajetórias de ambas.

Tabela 1 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Madeira Serrada Tropical, 2009


3
(1.000m )

Ano Produção Consumo


2002 14.168 12.966
2003 14.430 12.948
2004 14.490 12.684
2005 14.622 12.956
2006 14.719 13.258
2007 14.837 13.272
Fonte: STCP/ABRAF/ABIMICI

A participação da madeira do pinus na composição da produção total é predominante


e também se mantém crescente. O seu comportamento do lado do consumo vem
mostrando condição semelhante, tendo ganho posições nos últimos anos do período.
As diferenças anuais constituem parcelas alocadas à exportação as quais tem sido
reduzidas, como conseqüência do aumento maior do consumo interno em relação ao
da produção.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 15


Tabela 2 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Madeira Serrada de Pinus, 2009
3
(1.000 m )

Ano Produção Consumo


2002 8.320 6.851
2003 8.660 7.039
2004 8.990 7.415
2005 8.935 7.613
2006 9.078 7.788
2007 9.577 8.184
Fonte: STCP/ABRAF/ABIMICI
A destinação interna da madeira sólida atende a toda a gama de aplicações do mer-
cado sendo que, na Tabela a seguir, figuram os quantitativos dos dois principais gran-
des setores: o da Engenharia, voltado para os processos construtivos, particularmente
de edificações e estruturas, e o de Revenda, voltado para os processos de produção
industrial e varejo. Observa-se que o segmento dominante em ambos os setores é o
da madeira serrada, ainda amplamente majoritário, correspondendo exatamente aque-
le que menos valor agrega na cadeia produtiva, por constituir o seu primeiro estágio.

Tabela 3 - Brasil, Principais Aplicações da Madeira na Construção Civil, 2009

Grau de Processamento Setor Revenda (%) Setor Engenharia (%)


Madeira serrada 62,3 69,4
Portas, batentes, etc. 14,8 2,5
Compensados laminados 14,2 23,1
Compensados sarrafeados 4,1 2,1
Laminados 3 1,6
Aglomerados 0,5 0,6
Chapas de fibra 1,1 0,7
Fonte: IPT

A título de ilustração, as Tabelas seguintes trazem as evoluções com seus números


crescentes de produção de portas de madeiras e molduras no país.

Tabela 4 - Brasil, Evolução da Produção de Portas de Madeira (1.000 unidades)

Ano Unidades
2002 6.300
2003 6.750
2004 6.900
2005 7.450
2006 8.195
2007 9.037
Fonte: STCP/ABIMICI

16 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


3
Tabela 5 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Molduras, 2009 (1.000 m )

Ano Produção Consumo


2004 680 65
2005 700 110
2006 721 186
2007 909 308
Fonte: STCP/ABIMICI

b) Painéis

• Painéis de compensados e laminados

A redução da disponibilidade de toras de grande diâmetro e de qualidade para lamina-


ção – hardboard -e a elevação dos seus custos de produção tendem a reduzir sua
oferta em todo o mundo (Buainaim & Batalha, 2007).

• Painéis de madeira

A tendência predominante, segundo os autores citados, é a redução progressiva do


consumo mundial de hardboard, em virtude das pressões ambientais e da concorrên-
cia do MDF.

Por exemplo, enquanto a produção mundial de MDF aumentou 85%, entre 1999 e
2003, durante o mesmo período, a produção de hardboard decresceu 19%.

Principais Segmentos da Indústria de Painéis e Chapas de Fibra

Aglomerados

Entre 1994 e 2003, a produção cresceu 138% e a taxa média de crescimento foi de
10%. Porém, entre 2000 e 2003, foi de apenas 2,6% e a taxa média de crescimento
caiu para 0,9%.

As exportações de aglomerados também não tem sido mais significativas em virtude


da estagnação do seu consumo no mercado mundial (Buainaim & Batalha, 2007).

Em 1977, o comércio internacional de aglomerados era de 4,9 milhões de metros cú-


bicos, equivalente a US$ 580 milhões. As exportações mundiais de aglomerados al-
cançaram 30,5 milhões de metros cúbicos, em 2007 (ver Gráfico a seguir), represen-
tando cerca de 30% da produção mundial naquele ano.

A taxa média anual de crescimento foi de 9,0% em valor monetário (dólares america-
nos) e 6,3% em volume exportado (metros cúbicos).

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 17


Gráfico 5 – Evolução das Exportações Mundiais de Aglomerados

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Em 2007, o Canadá foi o maior exportador mundial de aglomerados, com volume de


7,3 milhões de metros cúbicos, respondendo por 24% das exportações mundiais. A
maior parte destas exportações teve como destino os Estados Unidos.

As importações por parte dos Estados Unidos foram de 6,9 milhões de metros cúbicos
em 2007. Este país é o maior importador mundial de aglomerados, e respondeu por
25% do volume total importado, em 2007. Como exposto, a maior parte destas impor-
tações é proveniente do Canadá. (STCP, 2009)

Gráfico 6 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Aglomerados, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)

O preço médio das exportações mundiais de aglomerados cresceu entre 1977-2007,


conforme se observa no Gráfico, a seguir.

Em 1977, o aglomerado era comercializado no mercado internacional por US$ 118/m³.


Em 2004, este mesmo produto apresentou o maior preço médio nas exportações, a-
tingindo US$ 259/m³.

18 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 7 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Aglomerados

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Chapas de fibras

Segundo a ABIPA, entidade que reúne as empresas do setor, a capacidade nominal


instalada nacional é de 610 milhões de m3/ano. Dessa forma, a produção, ao contrário
dos demais segmentos, até caiu nos últimos anos, assim como as exportações de
chapa de fibra (Buainaim & Batalha, 2007).

MDF

O segmento de MDF foi o que mais cresceu nos últimos anos, sendo que a capacida-
de de produção da industrial brasileira, segundo a ABIPA, passou de 250 mil para 1,76
milhões de metros cúbicos.

A produção nacional teve início apenas em 1997, mas cresceu rapidamente, com a
entrada em operação de novas fábricas, que entraram em funcionamento comparte da
sua produção como substituição de importação de países entre os quais se inclui o
Chile. Sua forte aceitação pelo setor moveleiro no mercado doméstico faz com que se
observe uma propensão marginal para consumir crescente, ou seja, as expectativas
atuais são de crescimento de mercado. Os atuais produtores - Duratex, Eucatex, Tafi-
sa, Masisa e Placas do Paraná - devem ampliar suas capacidades instaladas nos pró-
ximos anos.

As exportações também cresceram rapidamente, a partir de 2002, atingindo um pata-


mar de 20% da produção nacional, em 2003. Nos próximos anos, deve haver uma
ampliação das vendas externas, na medida em que a capacidade produtiva ultrapas-
sar os níveis de demanda e de consumo interno.

Observa-se, dos Gráficos a seguir, que os consumos per capita do país estão em as-
censão, aproximando-se daqueles verificados nos países industrializados, o que sina-
liza para a continuidade do aumento da produção como consequência da elevação e
melhor distribuição da renda que vem ocorrendo e das exportações, no atendimento
ao mercado internacional também crescente.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 19


Gráfico 8 – Consumo per Capita MDF – 2006

Fonte: EPF/ABIPA

Gráfico 9 – Consumo Per Capita MDF – 2009

Fonte: EPF/ABIPA

No ambiente interno, a indústria moveleira responde pela maior parte do consumo,


seguida de perto pelos usos múltiplos, designado como revenda, pela construção civil
e pelo que é conhecido como “flooring” – múltiplas aplicações em pisos, Gráfico e Ta-
bela a seguir.

20 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 10 – Aplicação Doméstica MDF

Fonte: EPF/ABIPA

2
Tabela 6 – Brasil, Produção e Consumo de Pisos de Madeira, 2009 (1.000 m )

Ano Produção Consumo


2002 19.515 9.283
2003 21.878 10.754
2004 26.302 12.917
2005 30.470 15.546
2006 33.669 17.520
2007 38.248 20.428
Fonte: STCP/ABRAF/ABIMICI

Outro fator relevante, a destacar, é que esse segmento é muito mais internacionaliza-
do que os demais, já estando presentes no país diferentes grupos internacionais de
origem chilena e portuguesa, outros podendo ser atraídos, com implicações importan-
tes para a dinâmica de investimento e das exportações (Buainaim & Batalha, 2007).

Estatísticas de exportações mundiais de MDF, anteriores a 1995, não são precisas. No


período 1995-2007, as exportações mundiais de MDF cresceram rapidamente, atin-
gindo um máximo de 16,2 milhões de metros cúbicos, em 2007 (ver Gráfico a seguir),
equivalentes a 29% da produção total.

A participação das exportações sobre a produção era de 36%, em 1995, e diminuiu em


função da sua popularização em diversos mercados, onde passa a ser produzido para
consumo interno, como foi o caso do Brasil e da China.

A taxa média anual de crescimento da exportação, no período analisado, foi de 14,5%


em valor (dólares americanos, US$) e 15,6% em volume (metros cúbicos, m³), en-
quanto a taxa de crescimento total no período foi respectivamente de 410% e 470%.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 21


Gráfico 11 – Evolução das Exportações Mundiais de MDF

Fonte: FAO apud STCP (2009)

A China era em 2007 o maior exportador mundial de MDF, com 24% do total e simul-
taneamente, junto com os Estados Unidos, em 2007, os maiores importadores mundi-
ais de MDF, respondendo juntos por 18% do total (vide Figura a seguir).

Observa-se uma propensão ao crescimento do segmento de consumidores designado


por Outros, representando o mercado pulverizado internacional.

Gráfico 12 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de MDF, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)

O Gráfico, a seguir, mostra que o preço médio internacional do MDF teve seu ápice
em 1995, quando chegou em US$ 354/m³ , reduzindo-se para US$ 237/m³, em 1999 e
atingindo novamente um valor bem mais alto, US$ 314/m³, em 2007.

Trata-se de um comportamento típico que reflete a condição de equilíbrio e as mar-


gens entre oferta e demanda: a sinalização mais recente é no sentido de indicar a ex-
pansão da capacidade produtiva com a qual os preços devem recuar para os valores
médios de longo prazo.

22 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Deve-se levar em conta que este mercado, como resultante de indústria de transfor-
mação, manifestação típica da economia secundária, sofre influências de políticas e
estratégias nacionais, utilizadas para manter níveis de receita e trabalho nacionais,
que se superpõem às condições da economia de mercado, o que eleva riscos e altera
fluxos, como consequência de movimentos induzidos por intervenções anômalas.

Gráfico 13 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de MDF

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Os movimentos da produção brasileira acompanham as tendências dos mercado glo-


bais, com o aumento do consumo e da produção dos aglomerados, em graus limita-
dos, e do MDF, em grande escala (Tabela a seguir).
3
Tabela 7 - Brasil, Capacidade de Produção de Painéis de Madeira (1000 m )
Painel 2000 2006 2010
MDP-Aglomerado 2.000 3.000 3.200
Chapa de Fibra 600 600 600
MDF 800 1.800 2.700 – 3.500
Total 3.400 5.400 6.500 – 7.300
Fonte: ABIPA
De fato, pode se constatar que há uma correspondência entre os crescimentos do
consumo e da capacidade produtiva, mantendo-se um taxa de ocupação expressiva,
que depende do desempenho do mercado – ou da socioeconomia. Fica claro que,
para um mesmo desenvolvimento, há ainda possibilidades de melhoria dos fatores de
capacidade e utilização do parque industrial instalado. Estas margens não constituem
garantia suficiente para padrões mais altos de mercados ou perspectivas mais favorá-
veis de exportação. Cumpre ainda lembrar a parcela de mercado de substituição ocu-
pada por produtos de tecnologia anterior ou ambientalmente menos recomendáveis,
na atualidade. De maneira geral, a propensão é pela continuidade gradual do cresci-
mento do consumo pelo mercado, em particular, pelos deslocamentos de contingentes
populacionais entre as classes C, D e E.
3
Tabela 8 - Brasil Evolução do Consumo de Painéis de Madeira (1000 m )
Ano Capacidade Consumo
2002 4.300 2.830
2004 5.100 3.820
2006 5.400 4.210
2008 6.500 4.846
Fonte: ABIPA

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 23


Gráfico 14 - Brasil, Evolução Taxa de Ocupação da Indústria de Painéis de Madeira

%
82
80
80 79

78
76
76

74
72
72

70

68
2002 2004 2006 2008 Ano

Fonte: ABIPA

A situação dos compensados, bastante distinta, revela a estagnação do consumo com


os ajustes na capacidade produtiva para menos, não havendo expectativas, no mo-
mento, de aumento das demandas do mercado interno.

3
Tabela 9 - Brasil, Evolução de Produção e Consumo de Compensado de Pinus (1000m )

Ano Produção Consumo


2002 1.600 537
2003 2.010 530
2004 2.430 538
2005 2.460 565
2006 2.375 639
2007* 2.161 535
*=estimativa Fonte: STCP/ABIMICI

No caso do EGP, a tendência é similar à do MDF, com escalas menores, conforme


pode ser visto na Tabela a seguir.

Tabela 10 – Brasil, Evolução da Produção e Consumo de EGP (Edge Glued Panel),


3
1.000m

Ano Produção Consumo


2002 315 262
2003 360 285
2004 450 306
2005 481 349
2006 522 371
2007 566 394
Fonte: STCP/ABIMICI

Desde que aderentes às tecnologias de ponta e às condições ambientalmente susten-


táveis, as tendências do setor painéis são de crescimento continuado de mercado.

24 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Celulose e Papel

As movimentações do mercado de celulose, medidas pelos valores exportados, no


período 1977-2007, se multiplicaram por mais de cinco vezes. Em 1977, o comércio
internacional deste produto foi de US$ 5 bilhões, atingindo US$ 27 bilhões em 2007.
Tais transações comerciais apresentaram tendência de alta no período com cresci-
mento anual em valor exportado (dólar americano, US$) de 5,9% a.a e crescimento
em quantidade de 452% (STCP, 2009).
Gráfico 15 – Evolução das Exportações Mundiais de Celulose

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Dentre os principais países exportadores do produto, destaca-se o Canadá, que repre-


sentou 23% do volume comercializado mundialmente, e o Brasil, com 14% do total
(base 2007). A China é o país que absorve a maior parte desta produção, tendo impor-
tado 19% do total comercializado em 2007. A Figura a seguir retrata os cinco princi-
pais países exportadores e importadores da celulose (STCP, 2009).
Gráfico 16 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Celulose, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)

O Gráfico seguinte mostra a evolução do preço médio da celulose exportada, entre


1977 e 2007. Observa-se que em 1978, o preço médio apresentou o mínimo do perío-
do analisado US$282/t. e, em 1995, atingiu o seu pico, com US$685/t. Em 2007, o
preço médio alcançou US$588/t. (STCP, 2009)

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 25


Gráfico 17 – Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Celulose

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Um resumo da realidade recente da cadeia produtiva da celulose e do papel no Brasil


consta da Tabela a seguir. Por ele constata-se ser um setor em expansão, buscando a
sustentabilidade, na medida em que o aumento das áreas plantadas de florestas co-
merciais se rebate no aumento das áreas reconstituídas de florestas nativas, com uma
importante geração de trabalho e renda, pelos desdobramentos das atividades no inte-
rior da cadeia (em série, paralelo ou nas diagonais), os quais, em termos de números,
revelam uma participação direta maior no segmento indústria, apresentando uma mul-
tiplicação muito significativa de empregos indiretos (1:5). A distributividade deste pro-
cesso é muito boa geograficamente, o mesmo não ocorrendo no seu aspecto tributá-
rio, especificamente no aspecto cultivo, apropriação de benefícios para os municípios
que abrigam parcelas expressivas das florestas comerciais. Os investimentos tiveram
um grande impulso nos primeiros momentos do período considerado e foram se ajus-
tando para patamares menores com o passar dos tempos em função do mercado.

Tabela 11 – Brasil, Setor Celulose e Papel, 2008


Empresas: 220 empresas em 450 municípios, localizados em 17 Estados e nas 5 Regiões
Área Plantada: 1,7 milhões de hectares para fins industriais
Área Preservada: 2,8 milhões de hectares de florestas preservadas
Área Florestal Total Certificada: 1,4 milhões de hectares
Exportações: US$ 4,7 bilhões (estimado)
Saldo Comercial: US$ 3,3 bilhões (estimado: 8,7% de saldo da Balança Comercial do Brasil)
Impostos Pagos: R$ 2,1 bilhões
Investimentos: US$ 12 bilhões nos últimos 10 anos
Emprego: 110 mil empregos diretos (indústria 65 mil, florestas 45 mil) e 500 mil empregos indi-
retos
Fonte: BRACELPA

26 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


As variações de mercado, tanto no segmento celuloses quanto em papel, Tabelas a
seguir, tem feito uso das margens de capacidade produtiva disponíveis, observando-
se que prossegue o plantio em taxas menores, projetos independentes nas regiões
Nordeste, Sudeste e Sul, e mais estruturados ou politicamente suportados nas regiões
Norte e Centro Oeste do país.

Tabela 12 – Brasil, Desempenho do Setor Celulose


2006 2007 Variação
Itens do Balanço
Quantidade (1000 t) Quantidade (1000 t) (%)
Produção 11.180 11.916 6,6
Importação 362 346 -4,4
Exportação 6.246 6.584 5,4
Consumo Aparente 5.296 5.678 7,2
Fonte: BRACELPA
Tabela 13 – Brasil, Desempenho do Setor de Papel
2006 2007
Variação
Itens do Balanço Quantidade Quantidade
(%)
(1000 t) (1000 t)
Produção 8.725 8.966 2,8
Importação 967 1097 13,4
Exportação 1.990 2.006 0,8
Consumo Aparente 7.702 8.057 4,6
Consumo per Capita (kg/hab.) 41,2 42,6 -
Fonte: BRACELPA

Naturalmente, como um setor de exportação de bens de transformação, a crise


financeira internacional constituiu um impacto estrutural no mercado internacional
provocando uma forte retração das exportações, com um recuo de (14,32%).

Tabela 14 – Exportações Brasileiras de Papel e Celulose, (US$FOB)

Itens 2007 2008 2009 ∆ 2008 a 2009 (%)


Pasta e Celulose 3.024.190.293 3.917.369.408 3.315.277.228 -15,37
Papel e Papelão 1.702.188.667 1.919.572.137 1.686.131.682 -12,16
Total 4.726.378.960 5.836.941.545 5.001.408.910 -14,32
Fonte: MDIC/REMADE

Observa-se que a produção de celulose, em função das áreas de cultivo, concentra-se


em alguns estados que, por conseguinte, respondem pela maior parte das exporta-
ções. Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo somam mais de 87% do mer-
cado externo em termos de volume e receitas. Não há uma correspondência em áreas
plantadas e produção, mesmo porque há áreas em que a idade da floresta plantada
ultrapassou o limite de sua utilização para a celulose. O Estado do Rio de Janeiro está
completamente cercado pelos maiores produtores brasileiros de celulose, ou seja,
localiza-se no entorno do parque produtivo brasileiro existente na atualidade.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 27


Tabela 15 - Brasil, Exportações de Celulose por Estado, 2009
Estado Valor (US$FOB)
Bahia 1.171.502.125
Espírito Santo 821.160.878
São Paulo 510.297.544
Minas Gerais 396.133.307
Rio Grande do Sul 123.326.375
Pará 123.031.251
Mato Grosso 87.024.364
Mato Grosso do Sul 74.928.653
Paraná 7.839.474
Santa Catarina 15.882
Não Declarada 12.599
Goiás 4.704
Ceará 72
Total 3.315.277.228
Fonte: MDIC/Decex - Elaboração REMADE

Tabela 16 - Participação Principais Estados nas Exportações Brasileiras de Celulose,


2009
Estado Valor (US$FOB;%)
Bahia 35,30
Espírito Santo 24,70
São Paulo 15,30
Minas Gerais 11,90
Rio Grande do Sul 3,70
Pará 3,69
Mato Grosso 2,60
Mato Grosso do Sul 2.24
Outros 0,57
Total 100,00
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

A indústria do papel segue outra lógica, mantendo-se São Paulo como o maior expor-
tador nacional, quase 60%, o que somado ao Paraná perfaz 80% da produção brasilei-
ra, uma concentração ainda maior do que na celulose. No entanto, neste caso, há ex-
portação de um grande número de estados, o que revela uma distribuição geográfica
do parque produtivo bem mais ampla, produção esta que se orienta prioritariamente
para o atendimento do consumo interno. De fato, na sua maior ocorrência, ela possui
escalas substantivamente menores do que os estados líderes. Deve-se notar que a
diversificação de produto estabelece uma valorização diferenciada, em que quantida-
des menores podem alcançar resultados maiores. O Estado do Rio de Janeiro aparece
com uma produção pequena, mas com valor agregado expressivo. Uma leitura da ló-
gica da celulose e do papel mostra que as plantas de celulose se organizam próximas
às florestas e vias de escoamento dos fluxos de seu produto, comercializado em gran-
des volumes, enquanto o papel é produzido próximo ao atendimento das demandas
internas e às vias de escoamento portuárias quando direcionados à exportação.

28 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 17 – Brasil, Participação Principais Estados nas Exportações de Papel, 2009
Estado Participação (%)
São Paulo 59,30
Paraná 20,00
Santa Catarina 9,33
Bahia 6,64
Rio de Janeiro 3,19
Outros 1,54
Total 100,00
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

Tabela 18 – Brasil, Exportações de Papel por Estado, 2009


Estado Valor (US$FOB)
São Paulo 999.942.928
Paraná 337.270.093
Santa Catarina 157.310.592
Bahia 112.042.478
Rio de Janeiro 53.784.532
Rio Grande do Sul 3.448.614
Mato Grosso 2.517.687
Pará 1.395.318
Minas Gerais 1.308.651
Goiás 1.066.253
Reexportação 615.582
Ceará 589.657
Pernambuco 517.195
Mercadoria Nacionalizada 461.202
Não Declarada 446.771
Amapá 125.126
Roraima 44.677
Distrito Federal 19.689
Rondônia 8.860
Paraíba 7.079
Amazonas 5.958
Rio Grande do Norte 1.656
Espírito Santo 1.107
Total 1.686.131.682
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

No contraponto países importadores, os grandes consumidores internacionais, con-


centram as compras de celulose, e uma grande diversidade, no setor papel, o que
revela a influência da regionalidade e um potencial de expansão muito significativo.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 29


Tabela 19 – Principais Países Importadores de Celulose Brasileira, 2009
País Valor (US$, FOB)
China 1.096.886.325
Estados Unidos 526.012.542
Holanda 454.544.846
Itália 296.085.693
Bélgica 280.922.057
Coréia do Sul 119.309.100
França 113.926.099
Alemanha 93.536.078
Japão 72.848.103
Reino Unido 44.251.693
Indonésia 22.849.174
Espanha 21.348.884
Malásia 12.833.991
Suíça 2.986.718
Outros 157.115.927
Total 3.315.277.228
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

Tabela 20 - Principais Países Importadores de Papel Brasileiro, 2009


País Valor (US$ , FOB)
Argentina 304.629.730
Estados Unidos 225.163.657
Chile 86.039.824
Venezuela 72.017.820
Paraguai 61.192.365
Reino Unido 94.422.092
Peru 50.501.978
Equador 31.788.274
Colômbia 49.324.619
Itália 46.360.778
China 41.052.630
Bélgica 41.156.926
Bolívia 33.746.042
Uruguai 35.828.350
México 27.429.106
República Dominicana 23.271.878
França 26.094.089
Espanha 34.547.386
Nigéria 23.671.824
Egito 44.217.665
Outros 333.674.549
Total 1.686.131.682
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

30 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Carvão vegetal

O carvão vegetal apresentou um mercado crescente com o aumento da produção vol-


tado prioritariamente para o atendimento das demandas internas e com os valores dos
excedentes destinados às exportações se elevando entre 1977 e 2007 (Gráfico a se-
guir). Assim, em 1977, o comércio internacional do carvão vegetal alcançou US$ 30
milhões, passando a US$ 398 milhões, em 2007. O crescimento anual em valor expor-
tado (dólar americano, US$) no período (1977-2007) foi de 9,0% a.a. (STCP, 2009).
Gráfico 18 – Evolução das Exportações Mundiais de Carvão Vegetal

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Como pode ser observado no Gráfico a seguir, a bipolaridade de exportadores, no Sul,


e importadores, no Norte, torna-se evidente, pontuando entre os principais países ex-
portadores de carvão vegetal, a Indonésia, que contribuiu com 16% do volume comer-
cializado mundialmente, em 2007. Nota-se ainda a grande fragmentação dos exporta-
dores participando com 54% do mercado. A maior parte da produção mundial ainda é
resultante do aproveitamento de madeira de desmatamentos para a conversão de flo-
restas em pastos ou agricultura. O Japão e a Alemanha são os principais países im-
portadores de carvão-vegetal, cada um com 10% do total em 2007. Somente 3% da
produção mundial é exportada, sendo na sua maior parte é usada para consumo inter-
no.

Gráfico 19 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Carvão Vegetal, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 31


O Gráfico, a seguir, mostra a evolução do preço médio das exportações mundiais de
carvão-vegetal entre 1977 e 2007. Observa-se que, em 2004, atingiu-se o valor máxi-
mo, com US$ 330/t e, em 1977, o preço médio das exportações apresentou o mínimo
do período analisado, com US$ 116/t. (STCP, 2009). A tendência é de valorização
crescente pela redução da oferta pelas pressões ambientalistas pela preservação das
florestas nativas.

Gráfico 20 – Mercado Mundial, Evolução do Preço Médio de Exportações de Carvão


Vegetal

Fonte: FAO apud STCP (2009)

O consumo de carvão vegetal no Brasil vem se elevando continuamente tendo, no


período entre 2007 a 2000, apresentado uma taxa de crescimento que alcançou
36,72%.
Tabela 21 - Brasil, Evolução do Consumo de Carvão Vegetal
Ano Consumo (1.000 mdc)
2000 26.900
2001 26.220
2002 26.820
2003 29.202
2004 36.920
2005 38.051
2006 35.125
2007 36.778
Fonte: IEF/ASICA/ABRAFE/AMS/SINDIFER

Constata-se que o aumento do consumo entre 2000 e 2007, Tabela a seguir, foi supri-
do quase que totalmente com madeiras provenientes da devastação de matas nativas,
que passaram a ter uma participação de 50,10% em 2007, contra 29,50%, em 2000.
Naturalmente que o uso de florestas plantadas permaneceu praticamente constante,
em volume, mas com a sua participação reduzindo-se de 70,50% para 49,90% da o-
ferta nacional.

A tendência é de prosseguir o crescimento em função da expansão do parque produti-


vo em período subseqüente e no futuro projetado.

32 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 22 - Brasil, Consumo de Carvão Vegetal Produzido com Madeira Nativa e de
Reflorestamento (1000 mdc)
Ano Nativa % Reflorestamento % Total
2000 7.500 29,5 17.900 70,5 25.400
2001 9.115 34,8 17.105 65,2 26.220
2002 9.793 36,5 17.027 63,5 26.820
2003 12.216 41,8 16.986 58,2 29.202
2004 19.490 52,2 17.430 47,8 36.920
2005 18.862 49,6 19.188 50,4 38.050
2006 17.189 49,0 17.936 51,0 35.125
2007 18.438 50,1 18.340 49,9 36.778
Fonte: IEF/ASICA/ABRAFE/AMS/SINDIFER

O carvão vegetal brasileiro alimenta na sua maioria, o parque siderúrgico nas suas
modalidades produtivas. Este está em expansão que prossegue na próxima década
para assegurar o suprimento a algumas cadeias produtivas estratégicas nacionais
(indústria naval, petróleo e gás, construção civil, metal-mecânico, entre outras).
Tabela 23 - Brasil, Evolução do Consumo de Carvão Vegetal por Segmentos (1.000 mdc)
Ano Integradas Gusa Ferroligas Ferro Outros Totais
2003 3.383 20.220 3.164 302 2.133 29.202
2004 3.984 27.590 3.002 357 1.987 36.920
2005 4.499 27.817 3.191 319 2.226 38.052
2006 4.579 25.116 3.091 278 2.061 35.125
2007 5.527 25.706 3.097 288 2.160 36.778
Fonte: SILVIMINAS

As exportações mostram alta, em 2009, pelo aumento das compras dos EUA e Itália
além da inclusão da Polônia, no rol dos importadores. Os demais apresentam compras
menores, provavelmente decorrente da crise financeira internacional.
Tabela 24 - Brasil, Principais Países Importadores de Carvão Vegetal, Preço (US$FOB)
País 2008 2009 Variação % (2008 a 2009)
Estados Unidos 387.375 809.008 108,84
Reino Unido 353.251 272.238 -22,93
Polônia - 312.146 0,00
França 230.130 104.057 -54,78
Bélgica 169.755 134.126 -20,99
Alemanha 167.258 122.926 -26,51
Itália 141.488 249.297 76,20
Israel - 62.072 0,00
Outros 160.105 133.850 -16,40
Total 1.609.362 2.199.720 36,69
Fonte: MDIC/REMADE

Uma leitura dos preços praticados no país mostra as diferenças associadas à localiza-
ção regional, em que ocorrem variações significativas nos valores durante os meses
do ano de observação. A apreciação do carvão vegetal é baixa, o agrava a situação
dele ainda não incorporar tecnologias produtivas mais avançadas, existentes em ou-

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 33


tros países, levando-o a operar com rendimentos dos processos produtivos muito bai-
xos.
Tabela 25 - Brasil, Preços Médios de Carvão Vegetal nos Estados, 2007 (R$/mdc)

Mês MG RJ ES BA
janeiro 108 85 95 85
fevereiro 116,3 98 100 85
março 116,5 112 110 88
abril 115 120 110 90
maio 112 103 105 90
junho 104,5 105 85 90
julho 103 100 80 90
agosto 104 95 74 90
setembro 105 95 75 90
outubro 101 90 75 90
novembro 100 90 75 90
dezembro 101 90 77 90
Média mensal 107 98,5 88 89
Fonte: SILVIMINAS

Comparando-se os preços dos mercados interno e internacional, verifica-se que eles


estão em um mesmo patamar, com os internos mostrando valores um pouco superio-
res, referência ano de 2007.
Gráfico 21 - Evolução do Preço Médio das Exportações Mundiais de Carvão Vegetal

Fonte: FAO apud STCP (2009)

Lenha

O mercado internacional de lenha opera com níveis muito baixos, cerca de US$ 250
milhões em 2007.

No período 1997-2007, o crescimento anual em valor exportado (dólar americano,


US$) foi de 9% a.a., e em termos de volume exportado (m³), o crescimento anual da
lenha foi de 6%.

34 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 22 – Evolução das Exportações Mundiais de Lenha

Fonte: FAO apud STCP (2009)

O rol de exportadores é formado por uma mescla exótica de países, Gráfico a seguir,
com destaque para a Ucrânia, que representou 32% do volume comercializado mundi-
almente em 2007. A Itália é o principal importador mundial de lenha, com 18% do total
comercializado em 2007. A Figura, a seguir, retrata os cinco principais países exporta-
dores e importadores do produto em questão.

Gráfico 23 – Principais Exportadores e Importadores Mundiais de Lenha, 2007

Fonte: FAO apud STCP (2009)

A evolução do preço médio da lenha mostra que, em 2007, este produto atingiu o valor
máximo, de US$ 54/m³, sendo que em 1985 o preço médio das exportações apresen-
tou o mínimo do período analisado com US$ 21/m³. Durante este intervalo, portanto, o
preço médio das exportações de lenha aumentou 2,8% a.a. (STCP, 2009).

No que se refere ao seu consumo no Estado do Rio de Janeiro, a sua participação na


Matriz Energética é pequena, sendo que a Região Norte – em função principalmente
do atendimento ao APL de Cerâmica - representa 15% do consumo estadual (dados
de 2009, Tabela seguinte).

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 35


Tabela 26 - Brasil, Mercado de Lenha
Ano Valor Comercializado (MR$)
2000 280.041
2001 324.008
2002 447.172
2003 389.031
2004 432.193
2005 460.115
2006 504.767
2007 555.032
2008 568.836
2009 631.186
Fonte: IBGE

Tabela 27 - Rio de Janeiro, Matriz Energética (Parcial), 2009

Consumo Final de Energia por Fonte e Regiões de Planejamento


³
Estado do Rio de Janeiro – 2009 (10 tep)
Regiões
Setores
Norte Fluminense Noroeste Fluminense Estado

Gás Natural "Úmido" 1.372,1 0,0 1.372,1


Carvão Energético 0,0 0,0 3,6
Lenha 31,2 10,1 200,3
Bagaço de Cana 231,1 0,0 236,1
Outras Fontes Primárias 0,0 0,0 40,4
Óleo Diesel 347,6 33,1 2.349,4
Óleo Combustível 0,0 0,0 527,1
Gasolina 56,3 20,1 946,4
GLP 35,1 14,5 582,9
Querosene 25,3 0,0 699,7
Gás Natural "Seco" 45,4 0,0 2.489,2
Gás Manufaturado 0,0 0,0 0,0
Coque de Carvão Mineral 0,0 0,0 1.361,1
Eletricidade 393,8 37,2 3.349,2
Carvão Vegetal 0,0 0,0 59,9
Etanol 31,9 8,8 664,1
Out. Secundárias Petróleo 0,0 0,0 300,5
Outros Sec. Carvão Mineral 0,0 0,0 245,4
Produtos Não Energéticos 19,9 6,7 253,5
Total 2.589,7 130,5 15.680,9
Fonte: Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro, 2009

36 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Indústria Moveleira ou Móveis

Não obstante a importante participação da América do Sul na produção da madeira


para o mercado internacional, os grandes parques produtivos da indústria moveleira
estão situados na Comunidade Econômica Européia e América do Norte, tendo uma
Ásia e Pacífico em franca ascensão, utilizando processos inovadores como é o caso
das unidades produtivas móveis, sobre embarcações. Há, portanto, um potencial de
expansão de mercado moveleiro muito grande para o Brasil, a partir de políticas de
substituição da madeira em bruto por produtos de maior valor agregado.
Tabela 28 – Concentração Mundial Produção de Móveis, 2006
Continente Participação (%)
União Européia 38,70
Ásia e Pacífico 28,10
América do Norte 26,70
América do Sul 2,90
Leste Europeu e Rússia 2,30
África 1,30
Total 100,00
Fonte: EIMI/2006
Observa-se que entre os maiores produtores de móveis estão alguns dos maiores im-
portadores de madeiras e o crescimento espetacular da China naturalmente se vincula
à sua oferta de mão-de-obra qualificada e maquinário de última geração.
Tabela 29 – Principais Exportadores Mundiais de Móveis, 2006
Países Participação (%)
China 13,5
Itália 5,7
Canadá 4,4
Alemanha 3,5
Estados Unidos 2,9
Polônia 2,6
Dinamarca 1,4
França 1,4
México 1,3
Áustria 1,1
Fonte: EIMI/2006
O setor moveleiro brasileiro se estrutura sobre um grande número de empresas de
micro, pequena e médio porte, com algumas grandes unidades de produção. Intensivo
em mão-de-obra, a sua capacidade produtiva, distribuída em arranjos produtivos ou
clusters, atende prioritariamente ao mercado interno, participando marginalmente do
processo de exportação, salvo exceções. Um grande esforço, recente, tem sido feito
no sentido de agregar-lhe cada vez mais o design e criação e qualidade, o grande dife-
rencial do parque industrial do hemisfério Norte associado às escalas produtivas. Cabe
mencionar que esforço semelhante vem sendo feito em países da América do Sul com
resultados importantes, particularmente na substituição de importações do Norte. Da-
da a característica da dimensão das empresas, para superar as suas limitações de
escala e eventualmente de escopo, a alternativa de constituição dos arranjos repre-

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 37


senta um primeiro passo, necessária, mas insuficiente para participações mais exten-
sivas no competitivo mercado internacional.
Tabela 30 – Brasil, Números da Indústria Moveleira, 2006

Indústrias 14,4 mil


Empregos 227,6 mil
Produção 309 milhões de peças
Vendas R$ 17 bilhões
Exportações US$ 1 bilhão
Investimentos R$ 330 milhões
Fonte: EIMI

Como se observa, os quatro estados mais sulinos (Tabelas a seguir) concentram a


maior parte das exportações, que mostram valores ainda muito tímidos, muito aquém
do que é a produção de madeira do país, correspondendo àqueles em que a estrutura
produtiva esta mais madura e já adquiriu certo porte, com maior capacidade produtiva
nos padrões do mercado externo.
Tabela 31 – Brasil, Exportações de Móveis, 2009
Estado Valor (US$FOB)
Santa Catarina 251.623.210
Rio Grande do Sul 200.620.572
São Paulo 119.263.085
Paraná 86.833.587
Minas Gerais 19.548.198
Bahia 12.565.815
Mercadoria nacionalizada 3.506.832
Ceará 2.734.295
Rio de Janeiro 2.164.431
Não declarada 1.807.748
Pará 1.654.264
Pernambuco 1.520.107
Espírito Santo 1.284.703
Mato Grosso do Sul 572.039
Goiás 216.682
Mato Grosso 13.256
Alagoas 13.152
Rondônia 4.283
Acre 2.667
Amazonas 1.474
Reexportação 1.029
Rio Grande do Norte 243
Roraima 154
Paraíba 120
Total 705.951.946
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

38 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 32 – Brasil, Participação Estados nas Exportações de Móveis, 2009

Estado Participação (%)


Santa Catarina 35,64
Rio Grande do Sul 29,42
São Paulo 16,89
Paraná 12,30
Minas Gerais 2,77
Bahia 1,78
Outros 2,20
Total 100,00
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

A grande maioria do parque produtivo de móveis brasileiro se concentra na utilização


da madeira, com cerca de 10% dedicando-se a outros segmentos, Tabela a seguir. Na
verdade, a indústria moveleira moderna movimenta e incorpora uma grande quantida-
de de insumos, tanto diretos quanto na mistura e combinação de diferentes materiais
que para ela contribuem tais como tecidos, metais, fibras, vidros e espelhos, plásticos,
ou seja, uma grande variedade de produtos que envolvem desde a indústria extrativa
até a produção de itens de alta complexidade e sofisticação. Classifica-se como tal,
como uma atividade integradora de múltiplas unidades fabris que gravitam em torno
dos seus resultados, uma situação que se vê muito bem equacionada com as solu-
ções dos arranjos produtivos locais ou regionais ou organizações similares.

Tabela 33 – Brasil, Empresas Segunda a Natureza dos Móveis Produzidos, 2006

Natureza do Idade Nº Unidades Área Nº de


Empresas %
Móvel Média Fabris Construída Empregados
Produção de
Móveis de 11.990 83,30 20 1 675 12,8
Madeira
Produção de
1.097 7,60 16 1 1.192 17,36
Móveis de Metal
Produção de
Móveis 928 6,4 15 1 889 15,6
Estofados
Produtores de
91 0,60 26 1 387 8,9
Outros Móveis
Produtores de
295 2,00 25 1 7.819 46
Colchões
Total 14.401 - - - - -
Média - - 19,9 1 832 13,9
Fonte: EIMI/2006

Analisando-se a alimentação da cadeia produtiva moveleira, verifica-se que quase


totalidade de seus insumos é produzida internamente, com uma parcela mínima impor-
tada. Esta parcela pode crescer um pouco com a internacionalização ou exportação,
na medida em que a presença de alguns elementos de identidade atribuem um signifi-
cado maior aos produtos, ampliando os seus mercados, Tabela a seguir.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 39


Tabela 34 – Brasil, Indústria Moveleira Matérias-primas Consumidas

Origem (%)
Matéria-prima
Nacional Importada
Madeira maciça 99,00 1,00
Pinus 97,10 2,90
Aglomerado 97,30 2,70
Chapas de fibra dura 99,70 0,30
MDF 97,10 2,90
Chapa metálica 98,90 1,10
Tubo metálico 98,30 1,70
Plásticos 99,50 0,50
Vime/ratan/semelhantes 100,00 -
Espuma 85,20 14,80
Fonte: EIMI/2006
Ao se observar que as exportações se reduzem no último triênio, Tabela a seguir, esta
condição pode sinalizar para uma plena utilização da capacidade produtiva existente –
o nível de investimento foi muito baixo, simultaneamente – uma vez que este período
coincide com a elevação do poder de consumo da população brasileira, com migra-
ções de contingentes expressivos da população para classes de maior poder aquisiti-
vo, C, D e E (inclusão social), o que levou ao crescimento significativo do mercado de
bens de consumo para atender às demandas destes estratos emergentes (salienta-se
igualmente a explosão do mercado da construção civil neste período).

Tabela 35 – Brasil, Exportações de Móveis, Valores (US$FOB)

Variação
Itens 2007 2008 2009 2008-2009
(%)
Assentos/suportes 204.699.514 201.563.029 120.621.020 -40,16
Cadeiras/camas uso médico 23.500.698 19.716.054 17.049.977 -13,52
Móveis de metal 29.029.826 29.960.972 23.088.038 -22,94
Móveis madeira para escritório 33.308.102 24.614.235 16.091.910 -34,62
Móveis madeira para cozinha 55.709.286 53.870.981 42.228.941 -21,61
Móveis madeira para quarto 288.122.607 289.531.719 233.730.799 -19,27
Outros móveis de madeira 311.587.653 297.342.085 201.991.543 -32,07
Móveis bambu/plástico 5.338.356 9.949.883 6.486.665 -34,81
Partes móveis de madeira 44.634.117 41.591.821 30.555.027 -26,54
Partes móveis diversas matérias 13.818.703 19.793.083 14.108.026 -28,72
Total 1.009.748.862 987.933.862 705.951.946 -28,54
Fonte: MDIC/ REMADE
Entre os importadores, que se mantém constantes e em níveis de demandas estabili-
zadas – provavelmente pelas limitações de produção – há uma pequena amostra de
tradicionais parceiros comerciais, revelando um estágio ainda embrionário e conserva-
dor de atuação mercadológica voltada para a exportação.

40 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 36 – Principais Países Importadores de Móveis Brasileiros, Valores (US$FOB)
País 2008 2009 Variação % (2008-2009)
EUA 160.560.449 95.463.181 -40,54
Argentina 115.515.652 72.766.081 -37,01
Reino Unido 72.897.779 71.772.990 -1,54
França 93.760.114 71.377.762 -23,87
Angola 72.138.382 54.702.907 -24,17
Alemanha 42.864.578 39.627.708 -7,55
Espanha 42.990.046 29.416.567 -31,57
Holanda 32.282.800 27.117.886 -16,00
Chile 45.155.049 25.831.408 -42,79
Uruguai 24.637.964 21.981.377 -10,78
Venezuela 26.121.247 19.203.504 -26,48
México - 8.704.491 -
Outros 259.011.802 167.986.084 -35,14
Total 987.935.862 705.951.946 -28,54
Fonte: MDIC/Decex – Elaboração REMADE

Borracha Natural (e Sintética)

O setor de borracha brasileiro compreende majoritariamente os segmentos voltados


aos produtos de borracha sintética e em pequena escala os de borracha natural, em
razão da sua baixa oferta no mercado da atualidade. Uma visão parcial, conquanto
reunindo a maior parte do setor, esta associada à Associação Brasileira da Indústria
de Artefatos de Borracha (fundada em 1979), cuja composição figura na Tabela a se-
guir. Destaca-se que o seu perfil replica o do setor moveleiro, com uma minoria de
grandes empresas 14 em 1400.

Tabela 37 – ABIARB, Composição Setorial


Números Gerais
Número de Empresas Representadas pela ABIARB 1.400
Empregos Diretos Gerados no Brasil 60.000
Empregos Indiretos Gerados no Brasil 100.000
Segmentação de Empresas
Empresas por Segmento Empresas
Micro (até 99 empregados) 1.260
Pequena (de 100 até 249 empregados) 70
Média (de 250 até 499 empregados) 56
Grande (acima de 500 empregados 14
Mão-de-Obra
Empresas por Segmento Empregados (número médio)
Micro (até 99 empregados) 12
Pequena (de 100 até 249 empregados) 144
Média (de 250 até 499 empregados) 334
Grande (acima de 500 empregados 540
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha – ABIARB

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 41


De maneira análoga este setor se concentra em quatro estados, atende a 6 segmen-
tos industriais entre os quais se sobressai o automobilístico, conforme mostram as
Tabelas a seguir.

Tabela 38 - ABIARB, Distribuição das Indústrias de Borracha por Estado, 2010

Estado (%)
São Paulo 65
Rio Grande do Sul 10
Minas Gerais 9
Rio de Janeiro 6
Outros 10
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB

Tabela 39 - ABIARB, Composição da Carteira de Clientes de Artigos de Borracha, 2010


Clientes (%)
Montadoras de Automóveis 58
Calçados 5
Mineração e Siderurgia 8
Eletroeletrônicos / Eletrodomésticos 6
Entretenimento 4
Saúde 4
Outras Atividades 15
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha – ABIARB

Uma primeira idéia da evolução da produção brasileira de borracha natural pode ser
vista na Tabela a seguir – infelizmente não há dados neste nível de detalhe mais atu-
ais.

Tabela 40 - Importação, Produção e Consumo de Borracha Natural no Brasil, 1992 a 2002

Produção/
Importação Variação Produção Variação Consumo Variação
Ano Consumo
(tonelada) (%) (tonelada) (%) (tonelada) (%)
(%)
1992 88.432 - 30.712 -119.144 - 26
1993 105.011 19 40.663 32145.674 22 28
1994 87.671 -17 44.617 10132.288 -9 34
1995 110.458 26 44.297 -1154.755 17 29
1996 92.987 -16 53.438 21146.425 -5 36
1997 67.076 -28 58.400 9125.476 -14 47
1998 120.692 80 63.000 8183.692 46 34
1999 105.493 -13 86.546 37192.039 5 45
2000 147.115 39 87.849 2234.964 22 37
2001 136.465 -7 88.108 0224.573 -4 39
2002 153.459 12 95.940 9249.399 11 38
Total 1.214.860 693.570 1.908.430
Média 110.442 10 63.052 13 173.494 9 36
Fontes: Importação - SECEX; Produção
(IBAMA até 1996, estimativa do mercado em 1997 e CONAB a partir de 1998)

42 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


A borracha natural, produto extraído particularmente da seringueira, entre outras es-
pécies, é bem conhecida por ter experimentado um período glorioso no início do sécu-
lo XX, de curta duração. O advento da borracha sintética provocou sua substituição
com uma derrocada trágica do sistema de produção existente na época, o que deixou
uma lembrança que se manifesta ainda hoje, com posições defensivas dos investido-
res, mesmo diante da valorização e reconhecimento que há um mercado cativo para a
borracha natural que não pode ser suprido pela sua homóloga sintética.
Seringais cultivados, implantados no país em passado próximo recente constituíram
uma produção nacional cujos valores ainda se mostram inferiores às demandas inter-
nas (sem considerar as perspectivas de exportação), o que está representado na Ta-
bela anterior e nas curvas do Gráfico a seguir, em que se constata um déficit que per-
siste e que apresenta uma propensão a crescer nas projeções de mercado estudadas.

Gráfico 24 - Brasil, Evolução da Produção e Consumo de Borracha Natural

Fontes: 1990-2008: IBGE, 2009; 2009-2020: ROSSMANN, 2010


Informativo: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Secretaria de Política Agríco-
la/ Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário / Coordenação-
Geral para Pecuária e Culturas Permanentes

De fato, o mercado da borracha no país está em fase inicial em função da produção


cujo valor ainda é muito baixo, sem significado quando comparado com as demais
extrações vegetais, principalmente a madeira. As diferenças escalares são enormes,
conquanto se reconheça a seringueira/borracha como um nicho potencial de mercado
a ser constituído. Esta situação se estende a vários outros segmentos produtivos, o
que demonstra claramente que as políticas de concentração e baixa ou nenhuma di-
versificação tem predominado e orientado a atividade produtiva. Contribui também o
domínio do conhecimento sobre a seringueira e os tempos e riscos envolvidos no seu
desenvolvimento e de outros segmentos semelhantes, diante de espécies e segmen-
tos consagrados, de amplo domínio público. Segundo esta perspectiva, a agregação
de valor assume uma função secundária, quando considerada. No Estado do Rio de
Janeiro a produção da borracha natural é absolutamente incipiente, pelos dados do
IBGE, e no caso das Regiões Norte e Noroeste, onde há plantios em Itaperuna e
Campos dos Goytacazes, para citar uma referência de cada, não há registros de pro-
dução comercializada em mercado.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 43


Tabela 41 - Brasil, Evolução Produção da Extração Vegetal
Valor da Produção na Extração Vegetal (MR$)
Brasil, Estado e Ano
Tipo de produto extrativo
Região 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total 1.773.851 1.970.791 2.888.787 2.983.002 3.204.479 3.463.036 3.716.852 3.778.137 3.897.517 4.561.140
2 - Aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes 2.838 4.819 2.808 2.375 5.430 3.578 3.636 2.093 2.634 1.352
3 - Borrachas 7.286 6.912 5.331 6.083 6.947 8.439 8.096 7.705 7.894 7.603
3.1 - Caucho - - - - - - - - - -
3.2 - Hevea (látex coagulado) 7.069 6.819 5.275 6.024 6.861 8.368 7.977 7.574 7.744 7.318
3.3 - Hevea (látex líquido) 216 93 56 59 86 71 119 131 150 285
Brasil 7.1 - Carvão vegetal 206.640 226.646 441.571 598.359 640.887 848.404 761.449 836.481 870.217 672.791
7.2 - Lenha 280.041 324.008 447.172 389.031 432.193 460.115 504.767 555.032 568.836 631.186
7.3 - Madeira em tora 903.519 995.282 1.388.786 1.545.491 1.623.903 1.645.368 1.911.143 1.801.065 1.822.383 2.570.976
8.2 - Copaíba (óleo) 1.038 1.056 1.340 1.347 1.526 1.741 2.040 3.790 3.788 4.148
9.1 - Pinheiro brasileiro (nó-de-pinho) 4.467 2.400 671 551 535 522 397 367 344 828
9.2 - Pinheiro brasileiro (árvores abatidas) - - - - - - - - - -
9.3 - Pinheiro brasileiro (madeira em tora) - - - - - - - - - -

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

Tabela 42 - Rio de Janeiro, Evolução da Produção da Extração Vegetal


Total 136 139 2.394 1.051 1.137 1.063 2.272 191 188 216
2 - Aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes - - - - 43 - - - - -
3 - Borrachas - - - - - - - - - -
3.1 - Caucho - - - - - - - - - -
3.2 - Hevea (látex coagulado) - - - - - - - - - -
3.3 - Hevea (látex líquido) - - - - - - - - - -
Rio de Janeiro 7.1 - Carvão vegetal 11 18 33 6 20 20 71 - - 27
7.2 - Lenha 62 55 974 954 979 946 2.093 92 89 92
7.3 - Madeira em tora 52 57 1.376 78 80 81 91 92 92 90
8.2 - Copaíba (óleo) - - - - - - - - - -
9.1 - Pinheiro brasileiro (nó-de-pinho) - - - - - - - - - -
9.2 - Pinheiro brasileiro (árvores abatidas) - - - - - - - - - -
9.3 - Pinheiro brasileiro (madeira em tora) - - - - - - - - - -
Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

44 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 43 - Regiões Norte e Noroeste Fluminense, Evolução da Produção da Extração Vegetal
Valor da Produção na Extração Vegetal (MR$)
Brasil, Estado e Ano
Tipo de produto extrativo
Região 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Total - - - - - - - - - -
2 - Aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes - - - - - - - - - -
3 - Borrachas - - - - - - - - - -
3.1 - Caucho - - - - - - - - - -
3.2 - Hevea (látex coagulado) - - - - - - - - - -
3.3 - Hevea (látex líquido) - - - - - - - - - -
Noroeste
7.1 - Carvão vegetal - - - - - - - - - -
Fluminense - RJ
7.2 - Lenha - - - - - - - - - -
7.3 - Madeira em tora - - - - - - - - - -
8.2 - Copaíba (óleo) - - - - - - - - - -
9.1 - Pinheiro brasileiro (nó-de-pinho) - - - - - - - - - -
9.2 - Pinheiro brasileiro (árvores abatidas) - - - - - - - - - -
9.3 - Pinheiro brasileiro (madeira em tora) - - - - - - - - - -
Total 105 108 148 152 172 177 189 177 176 178
2 - Aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes - - - - - - - - - -
3 - Borrachas - - - - - - - - - -
3.1 - Caucho - - - - - - - - - -
3.2 - Hevea (látex coagulado) - - - - - - - - - -
3.3 - Hevea (látex líquido) - - - - - - - - - -
Norte
7.1 - Carvão vegetal - - - - - - - - - -
Fluminense - RJ
7.2 - Lenha 42 42 59 61 77 80 83 81 79 81
7.3 - Madeira em tora 52 57 78 78 80 81 89 89 90 90
8.2 - Copaíba (óleo) - - - - - - - - - -
9.1 - Pinheiro brasileiro (nó-de-pinho) - - - - - - - - - -
9.2 - Pinheiro brasileiro (árvores abatidas) - - - - - - - - - -
9.3 - Pinheiro brasileiro (madeira em tora) - - - - - - - - - -

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 45


Tabela 44 - Evolução da Área Plantada da Lavoura de Borracha (látex coagulado)

Lavoura de Borracha (látex coagulado)


Área Plantada (ha)
Brasil, Estado, Região
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 96.587 100.554 102.000 108.373 108.040 115.595 108.850 118.149 149.104 154.509
Rio de Janeiro - 21 20 - 2 67 33 81 45 48
Noroeste Fluminense - 1 - - - - - - - -
Norte Fluminense - - - - - - - - - -
Nota: 1 - Os municípios sem informação para pelo menos um produto da lavoura permanente não aparecem nas listas
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Tabela 45 - Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)


Lavoura de Borracha (látex coagulado)
Área Plantada (ha)
Brasil, Estado, Região
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 94.464 95.823 96.165 103.586 106.375 112.396 106.897 114.842 124.933 128.900
Rio de Janeiro - 21 20 - 2 67 33 45 45 46
Noroeste Fluminense - 1 - - - - - - - -
Norte Fluminense - - - - - - - - - -
Nota: 1 - Os municípios sem informação para pelo menos um produto da lavoura permanente não aparecem nas listas
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

46 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Tabela 46 - Evolução da Quantidade Produzida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)
Lavoura de Borracha (látex coagulado)
Quantidade Produzida (t.)
Brasil, Estado, Região
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 135.513 144.093 145.724 156.318 164.689 172.847 175.723 185.678 201.509 211.621
Rio de Janeiro - 5 4 - 5 14 50 76 76 104
Noroeste Fluminense - 1 - - - - - - - -
Norte Fluminense - - - - - - - - - -
Nota: 1 - Os municípios sem informação para pelo menos um produto da lavoura permanente não aparecem nas listas
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Tabela 47 - Brasil, Evolução do Valor da Produção da Lavoura de Borracha (látex coagulado)


Lavoura de Borracha (látex coagulado)
Valor da Produção (MR$) - preços constantes
Brasil, Estado, Região
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Brasil 263.890 262.139 235.436 280.877 304.902 370.586 378.073 370.846 469.062 426.979
Rio de Janeiro - 23 15 - 7 28 139 221 203 173
Noroeste Fluminense - 2 - - - - - - - -
Norte Fluminense - - - - - - - - - -
Nota: 1 - Os municípios sem informação para pelo menos um produto da lavoura permanente não aparecem nas listas
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 47


Os preços pagos aos produtores mostram uma evolução na qual somente nos dois
últimos anos acontece uma valorização muito expressiva, Tabela a seguir.

Tabela 48 - Evolução do preço/kg do Coágulo Pago aos Produtores, 02.2007

Ano Preço do kg do Coágulo Pago ao Produtor (R$/kg)

2003 1,17
2004 1,20
2005 1,30
2006 1,59
2007 1,53
2008 1,95
2009 1,10
2010 2,23
2011 4,00
Fonte: Grupo Hevea Brasil Seringueira

Já no mercado internacional, os preços atingem um pico, em abril de 2010,


US$4,200.00/t., ou seja, em torno de R$7,00/kg, valor este ainda bem superior ao pra-
ticado internamente. Ressalte-se que a curva mostra a tendência de alta desses pre-
ços, com variações substantivas, em prazos muito curtos, em sua trajetória ascenden-
te –constata-se uma situação de instabilidades no mercado da borracha natural.

Gráfico 25 - Evolução dos Preços Internacionais da Borracha Natural

Fonte: SICOM, 2010. Elaboração: LATEKS, 2010


Informativo: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento / Secretaria de Política Agríco-
la/ Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário / Coordenação-
Geral para Pecuária e Culturas Permanentes

48 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


A introdução do cultivo de seringueiras no Estado do Rio de Janeiro se seu recente-
mente, a partir de 2000. A participação das Regiões Noroeste e Norte Fluminense se
mostram ainda muito pequenas, sem expressão. Em função desta condição as áreas
de plantio e colheita observam a mesma trajetória, com variações pouco explicáveis,
na medida em que culturas permanentes respondem a funções cumulativas, excep-
cionalmente reduzindo áreas plantadas ou de colheita. Observa-se tendência crescen-
te, mas em valores de área muito modestos, pouco significativos do ponto de vista da
economia, Gráficos a seguir.

Gráfico 26 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Área Plantada de Heveicultura

Evolução da Área Plantada da Lavoura de Borracha (látex coagulado)


(ha)
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20
Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Gráfico 27 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Área Colhida de Heveicultura

(ha)
Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)
80

70

60

50

40

30

20

10

0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano


Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 49


Acompanhando a área plantada e o tempo de extração, a produção se revela crescen-
te, com a sua valorização sofrendo o impacto da crise financeira internacional, uma
vez que o preço do látex é cotado pelo mercado internacional (dólar ou euro). Os valo-
res das receitas, compatíveis com a pequena produção, se mostram igualmente muito
modestos, com uma renda de cerca de R$2.875/ha, neste período inicial.

Gráfico 28 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução da Produção de Látex Coagulado

(t) Evolução da Quantidade Produzida da Lavoura de Borracha (látex


coagulado)
120

100

80

60

40

20

0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20
Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Gráfico 29 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor do Látex Coagulado

Evolução do Valor da Produção da Lavoura de Borracha (látex


coagulado) (preços constantes)
(MR$)
250

200

150

100

50

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Ano

Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense


Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

No Brasil, a evolução da área plantada supera um pouco a área de colheita, indicando


que há uma continuidade no processo de plantio. As curvas revelam uma ascensão

50 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


gradual e os valores são igualmente bastante pequenos, tímidos. Há uma antecipa-
ção – dez anos – em relação ao cultivo no Rio de Janeiro, ressaltando-se que os valo-
res de área do Rio pouco contribuem, na atualidade, para a área plantada do país (re-
presentando 0,000333%).

Gráfico 30 - Brasil, Evolução da Área Plantada de Heveicultura

(ha) Evolução da Área Plantada da Lavoura de Borracha (látex coagulado)


180.000
160.000
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20
Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Ano
Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Gráfico 31 - Brasil, NO-N, Evolução da Área Colhida de Heveicultura

(ha)
Evolução da Área Colhida da Lavoura de Borracha (látex coagulado)
140.000

120.000

100.000

80.000

60.000

40.000

20.000

0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20

Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Ano


Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 51


A quantidade produzida e o seu valor crescem de maneira continuada no país, tendo
alcançado 200.000 t. de látex coagulado que deram origem a uma receita de mais de
400 milhões de reais, em 2009. A propensão para crescer da produção se mantém,
conquanto a receita dependa das condições e preços praticados pelo mercado inter-
nacional (ou seja,l a atratividade depende também da questão cambial).

Gráfico 32 - Brasil, Evolução da Produção de Látex Coagulado

Evolução da Quantidade Produzida da Lavoura de Borracha (látex


(t)
coagulado)
250.000

200.000

150.000

100.000

50.000

0
90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

00

01

02

03

04

05

06

07

08

09
19

19

19

19

19

19

19

19

19

19

20

20

20

20

20

20

20

20

20

20
Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Ano
Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

Gráfico 33 - Brasil, Evolução do Valor do Látex Coagulado

Evolução do Valor da Produção da Lavoura de Borracha (látex


coagulado) (preços constantes)
(MR$)
500.000

400.000

300.000

200.000

100.000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
Brasil Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense
Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal. Elaboração do Autor

52 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Os resultados financeiros setoriais constantes da Tabela a seguir (precificado em dólar
americano FOB) englobam as borrachas naturais e sintéticas, uma curva em cresci-
mento quase contínuo.

Tabela 49 - ABIARB, Evolução dos Resultados Líquidos Financeiros a partir da Produção


das Borrachas Naturais e Sintéticas
Ano Quantidade (BUS$)
2001 1,35
2002 1,25
2003 1,37
2004 1,48
2005 1,85
2006 1,97
2007 2,18
2008 2,20
2009 2,34
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB

De maneira análoga, as exportações também crescem, com a queda em 2009 tendo


sido causada pela crise financeira internacional que provocou fortes variações nos
preços e câmbio.

Tabela 50 - ABIARB, Evolução das Exportações no Setor de Borracha


Ano Quantidade (US$) % do Resultado Total
2001 126.127.000 9,3
2002 117.932.000 9,4
2003 140.843.000 10,3
2004 187.758.000 12,7
2005 244.421.000 13,2
2006 264.413.000 14,3
2007 318.826.407 14,6
2008 418.775.156 19,0
2009 265.645.574 11,3
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Artefatos de Borracha - ABIARB

Os valores da ABIARB diferem em termos de números, neste caso os valores apre-


sentados são menores no Gráfico a seguir, do MDIC, uma vez que nele, são conside-
radas apenas as operações de exportação envolvendo produtos e componentes ma-
nufaturados com borracha sintética. Não estão incluídos os com borracha natural.

Os principais importadores, que figuram no diagrama de barras do Gráfico seguinte,


constituem um estrato de parceiros comerciais brasileiros, com uma presença impor-
tante de países da América Latina. Há um conjunto variado que responde por uma
parcela expressiva.

Há opiniões e trabalhos que defendem a posição ou tese de que o crescimento da


produção e do mercado da borracha natural brasileira deve alavancar o setor borracha
como um todo, promovendo o seu maior desenvolvimento.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 53


Gráfico 34 - Evolução das Exportações de Artefatos de Borracha (Valores US$FOB)

Evolução das Exportações de Artefatos de Borracha


(Valores US$FOB )

US$

200.000.000 173.103.919
155.292.877
132.416.659
150.000.000 108.562.825

100.000.000

50.000.000

0
2004 2005 2006 2007 Ano

Fonte: MDIC,2007

Gráfico 35 - Brasil, Principais Destinos das Exportações de Artefatos de Borracha, 2005 -


(Participação em % do Total Exportado)

Principais Destinos das Exportações de Artefatos de


Borracha, 2005 (Participação em % do Total Exportado)

Estados Unidos 20,2%

Argentina 16,3%

México 8,4%

Venezuela 6,2%

Alemanha 6,2%

Paraguai 5,9%

Chile 5,3%

Colombia 4,9%

França 4,4%

Itália 3,8%

Outros 18,3%

Fonte: MDIC,2007

Bambu

Entre diversas justificativas mercadológicas existentes para se incluir o bambu entre


as espécies que devem ser utilizadas para cultivo e utilização sistemática e regular no
Norte e Noroeste Fluminense, há algumas que despontam, entre as quais a sua natu-
reza – ele pertence à família das gramíneas, a mesma da cana de açúcar, o bambu

54 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


era usado pelos indígenas brasileiros e responde pelo sustento de cerca de 2,2 bi-
lhões de pessoas, na atualidade, no planeta. Infelizmente as informações sobre o cul-
tivo e uso produtivo e industrial do bambu não existe organizado no país, ou quando
existentes, as suas informações estão muito atrasadas. Algumas delas figuram nos
Gráficos seguintes, no sentido de estabelecer um primeiro delinear das condições de
contorno que se aplicam à produção e comércio do bambu no mercado internacional.

Gráfico 36 - Exportação do Bambu no Mercado Global, 2000

Países Responsáveis pelas Exportações de Produtos de Bambu em 2000


(%)

América do Sul;
0,2
África; 1,2
Oceania; 0,4
América do Norte
e Central; 4,9

Europa; 30

Ásia; 63,3

Gráfico 37 - Produção do Bambu no Mercado Global, 2000

Principais Países Exportadores de Produtos de Bambu em 2000


(MMUS$)
MMUS$
1800
1554
1600
1400
1200
1000
739
800
600
400
200 120
29 8 5
0
África Ásia Europa América do Oceania América do
Norte e Sul
Central Países

Fonte: ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1243e/a1243e04.pdf. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 55


Muito interessante, observa-se que, dois continentes, Ásia e Europa, lideram a produ-
ção e exportação, com valores substantivos de mercado.
Gráficos 38 e 39 - Importação do Bambu no Mercado Global, 2000

Principais Países Importadores de Produtos de Bambu em 2000 (%)

Outros; 19,3
EUA; 36,6
Hong Kong; 6,6

Japão; 14,2

Reino Unido; 5

França; 6,9 Alem anha; 6,9 Holanda; 4,3

Principais Países Importadores de Produtos de Bambu em 2000


(MMUS$)
MMUS$
1000
899
900
800
700
600
475
500
400 349
300
169 169 163
200 125 106
100
0
EUA Reino Holanda Alemanha França Japão Hong Outros
Unido Kong

Países

Fonte: ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1243e/a1243e04.pdf. Elaboração do Autor

Os países industrializados representam o maior bloco comprador, secundados por um


conjunto de países que juntos mostram uma participação de mercado importante.
Tanto na oferta quanto na demanda, a participação da América do Sul e do Brasil e-
ram insignificantes. Hoje, o país dispõe de um número expressivo de iniciativas volta-
das para o bambu, tanto na área do desenvolvimento do conhecimento e tecnologia
(COPPE, UNB, UNICAMP, etc.), quanto em unidades produtivas que utilizam soluções
comparáveis às mais avançadas (plantas de celulose, MDF, etc), ou do terceiro setor,

56 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


em que há programas que disseminam a inclusão social e a sustentabilidade a partir
do bambu em diversos estados, entre eles o Rio de Janeiro. O potencial de mercado é
muito grande inclusive deslocando ou substituindo outros materiais.
Independente da atualidade das informações, fica claro que há viabilidade mercadoló-
gica para a produção do bambu no país e particularmente nas Regiões Norte e Noro-
este Fluminense, visando múltiplas aplicações, mercados interno e externo. Para que
isto aconteça, o bambu faz parte do núcleo do projeto de silvicultura regional e esta-
dual, para cultivo e produção extensivos e intensivos, como uma das opções de diver-
sidade mais favorável e atraente a ser desenvolvida, podendo atender tanto a peque-
nas quanto a grandes escalas produtivas sustentáveis.

Atividade Associada - Exemplo Típico: Cultura de Cogumelos


No modelo agroflorestal proposto, uma das culturas que regularmente se apresenta
em associação com a floresta plantada comercial é a produção de cogumelos. De no-
vo, a falta de informações atualizadas se manifesta e, uma vez mais, foi selecionado
um elenco de números indicativos de datas mais recentes disponíveis, que constam
dos Gráficos seguintes. Por eles se constata o potencial mercadológico deste segmen-
to de produção de um alimento nobre, com demanda e utilização crescente. Em várias
de suas espécies, a sua produção se faz em estufas, mediante inoculação em madei-
ra, razão pela qual a sua convivência lado a lado com a floresta plantada se torna uma
situação natural.

Não obstante participar do mercado internacional como exportador, no cômputo geral


na balança de pagamentos do ano em questão, o país foi importador, o que significa
que havia mercado interno e externo a ser atendido. É provável que esta situação não
somente persista como tenha se expandido, ampliando-se o déficit produtivo. (escólio:
as variações abruptas observadas nas curvas a partir de 1999 se devem ao impacto
no mercado causado pela desvalorização cambial).

Gráficos 40 e 41 - Mercado de Cogumelos, Evolução da Produção, Importação e Exporta-


ção, Preços Típicos

Produção Mundial de Cogumelos


t

2.450.000

2.400.000
2.411.556
2.350.000

2.300.000 2.349.017

2.250.000

2.200.000 2.232.353
2.203.668
2.150.000

2.100.000

2.050.000
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: FAO. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 57


Área Mundial Plantada de Cogumelos
ha

9.000

8.800 8.758
8.600 8.758

8.400

8.200
8.180
8.000

7.800

7.600 7.739

7.400

7.200
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: FAO. Elaboração do Autor

Panorama Brasileiro
Gráficos 42 e 43 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de
Cogumelos Preparados e Conservados

Exportações Brasileiras de Cogumelos Preparados e Conservados


kg
150.000

140.000
142.239
130.628
130.000

120.000

110.000
104.548
100.000

90.000
91.016
80.000
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

58 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Importações Brasileiras de Cogumelos Preparados e Conservados
kg
2.500.000
2.329.570

2.000.000

1.500.000
1.373.229

1.000.000

500.000

44.483 62.563
0
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

Gráficos 44 e 45 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de


Cogumelos Frescos ou Refrigerados

Exportações Brasileiras de Cogumelos Frescos ou Refrigerados


kg
10000
9000 9.081

8000
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000 491
5 110
0
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 59


Importações Brasileiras de Cogumelos Frescos ou Refrigerados
kg
40.000
37.310
35.000

30.000

25.000

20.000 22.828

15.000
9.742
10.000
6.996
5.000

0
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

Gráficos 46 e 47 - Mercado Brasileiro, Evolução das Exportações e Importações de


Cogumelos Desidratados, Picados, Fatiados ou em Pó

Exportações Brasileiras de Cogumelos Desidratados, Picados, Fatiados ou


kg em Pó
33.000
31.833
31.000

29.000 30.497
29.552
27.000

25.000

23.000

21.000

19.000

17.000 17.530

15.000
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

60 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Importações Brasileiras de Cogumelos Desidratados, Picados, Fatiados ou
kg em Pó
135.000

115.000 116.444
104.879

95.000
98.095

75.000

55.000 63.230

35.000

15.000
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: SECEX - DECEX – MDIC. Elaboração do Autor

Gráficos 48 - Mercado Mineiro, Evolução das Ofertas de Cogumelo

Ofertas Praticadas no Mercado de Cogumelos da Unidade Grande BH do


kg Ceasa-MG
8.000

7.165
7.000

6.000

5.000

4.000

3.000
2.859 2.876

2.000 2.487
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: CEASA-MG. Elaboração do Autor

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 61


Gráficos 49 - Mercado Mineiro, Evolução do Preço Médio de Cogumelo

Preço Médio Praticado no Mercado de Cogumelos da Unidade Grande BH


R$/kg do Ceasa-MG
5,2
5,12
5,1

4,9
4,86
4,87
4,8
4,79
4,7

4,6
1997 1998 1999 2000 Ano

Fonte: CEASA-MG. Elaboração do Autor

Naturalmente que, assim como este caso dos cogumelos, há inúmeros outros tipos de
cultivos específicos associados possíveis (flores/orquídeas, fitos, etc.) que se somam
aos tradicionais e à criação de animais.

3. O ESTADO DO RIO DE JANEIRO E O MERCADO DA SILVICULTURA

A contribuição da produção da silvicultura pelo Estado do Rio de Janeiro para o mer-


cado vem crescendo nesta década, já ultrapassando os 33 milhões de reais em 2009,
Figura a seguir, considerados preços correntes.

Este valor é muito pequeno em relação ao valor do mercado nacional em que o valor
supera os 9 bilhões de reais no mesmo ano.

A Região Norte apresenta uma pequena participação para a produção estadual, en-
quanto que a Região Noroeste não mostra qualquer produção de valor significativo.

No que se refere ao valor da produção total da extração vegetal, a curva representati-


va do Rio de Janeiro mostra dois picos, restando um valor quase residual a partir de
2011. Esta extração se refere essencialmente à madeira que, num dado momento
passou a ser importada sem contabilização, uma possível explicação para o compor-
tamento observado. Estes valores residuais correspondem à produção da Região Nor-
te Fluminense, não havendo qualquer registro de produção na Região Noroeste.

De certo modo, repete-se condição análoga à da silvicultura, com participações quase


simbólicas ainda que haja mercado e consumo no Arranjo Produtivo da Cerâmica,
principalmente, o que justificaria os picos visualizados na curva do Estado.

62 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 50 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor da Produção da Silvicultura

(MR$) Evolução do Valor Total da Produção na Silvicultura (preços correntes)

35.000

30.000

25.000

20.000

15.000

10.000

5.000

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano
Estado do Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

Gráfico 51 - Rio de Janeiro, NO-N, Evolução do Valor da Produção da Extração Vegetal

(MR$) Evolução do Valor Total da Produção na Extração Vegetal (preços correntes)

2500

2000

1500

1000

500

0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Estado do Rio de Janeiro Noroeste Fluminense Norte Fluminense Ano

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

As exportações brasileiras da silvicultura vem crescendo lentamente e se mantendo


em torno de uma média de 6 bilhões de reais já tendo passado da barreira dos 7 bi-
lhões, em dois períodos, sendo o primeiro deles em 2000. Este valor é muito elevado
em relação à produção total (77,77%), o que revela que assim como há um mercado
externo contínuo, o consumo interno provavelmente opera em patamar abaixo de sua
referência, neste período. Deve ser lembrada a reconfiguração do sistema social brasi-
leiro do último triênio, com o crescimento dos extratos C, D e E cujos reflexos devem
se fazer sentir mais a partir de 2010/11. Pode-se inferir também, certa estabilidade na
quantidade de florestas plantadas, o que influi na oferta que coincide com um maior

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 63


controle do desmatamento nativo que ainda persiste muito elevado, particularmente na
Região Amazônica. Quanto maior a redução da contribuição de matas nativas para o
atendimento do mercado, maior será a demanda de participação das florestas planta-
das comerciais, o que antecipa a necessidade de sua expansão imediata.

Gráfico 52 - Brasil, Evolução Exportações da Silvicultura

Evolução das Exportações Totais Brasileiras de Produtos de Florestas Plantadas


(MMUS$) - (preços constantes)
(MMUS$)
8.000 7.488
7.080 6.930
6.648
7.000 6.233
6.155
5.740 5.691 5.726
6.000

5.000 4.541

4.000

3.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano

Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. Elaboração do Autor

A situação do número de estabelecimentos e do valor da produção no Estado do Rio


de Janeiro e nas Regiões Norte e Noroeste Fluminense podem ser vistos nos Gráficos
a seguir. Observa-se o substantivo fator de multiplicação deste setor, mesmo com va-
lores de produção ainda muito baixos, pouco expressivos no contexto nacional.

Gráfico 53 - Rio de Janeiro, NO-N, Número de Estabelecimentos Agronegócio, 2006

Nº Número de Estabelecimentos - 2006


800
735
700
600
500
400
300
254
200
59 127
100
28 76
0
Estado do Rio de Região Noroeste Região Norte
Janeiro Fluminense Fluminense

Silvicultura Valor Agregado da Agroindústria


Fonte: IBGE, Censo Agropecuário. Elaboração do Autor

64 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Gráfico 54 - Rio de Janeiro, NO-N, Valor da Produção dos Estabelecimentos, 2006

Valor da Produção dos Estabelecimentos - 2006


(MR$)
20.000
19.321
18.000
16.000
14.000
12.000
11.311
10.000
8.000
7.868
6.000
4.000
3.046
2.000 565
0 14
Estado do Rio de Região Noroeste Região Norte
Janeiro Fluminense Fluminense
Silvicultura Valor Agregado da Agroindústria
Fonte: IBGE, Censo Agropecuário. Elaboração do Autor

4. REFERÊNCIAS

Sociedade Brasileira de Silvicultura

http://www.sbs.org.br/index.php

Anuários Editora Gazeta

http://www.anuarios.com.br/port/anuario_capa.php?idAnuario=11

Manual da Silvicultura

http://www.ufra.edu.br/pet_florestal/downloads/manual%20de%20silvicultura.pdf

Dados Celulose

http://www.fia.com.br/portalfia/Repositorio/1166/Documentos/Bracelpa%20Celulose%2
0e%20Papel.pdf

Dados Diversos Setores

www.remade.com.br

Dados Borracha

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 65


http://www.sidra.ibge.gov.br/download/BORRACHA-8.csv
http://www.colitex.com.br/links.htm
http://www.santahelenasp.com.br/download/informativo_cgpcp.pdf
http://www.borracha.com.br

Anuário ABRAF

http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF10-BR.pdf

Gráficos IBGE de extração e silvicultura.

http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pevs/default.asp

Associação Brasileira de Celulose e Papel

http://www.bracelpa.org.br/bra2/?q=node/212

Vídeo sobre florestas plantadas: BRACELPA

http://www.youtube.com/Bracelpa#p/u/5/zAIoWq7L6iM

Artigo - Reflexões sobre as Projeções de Consumo de Borracha Natural no Brasil até o


Ano de 2030

http://www.apabor.org.br/sitio/artigos/index.html#

Dados do Setor de Borracha

http://www.borracha.com.br/setor.asp

Artigo - Análise das Importações de Borracha Indica Setores Passíveis de Investimen-


tos

http://www.cepea.esalq.usp.br/

Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro

http://www.adrio.org.br/site/admin/uploads/projetos/1297254786.pdf

Produção de Abacates no Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro

http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/24212/1/Mouco.pdf

Preços da Borracha

http://www.heveabrasil.com/?page=indicadores.asp

Sobre os Cogumelos no Brasil e no Mundo

http://www.faemg.org.br/Content.aspx?Code=353&ParentPath=None;13&ContentVersi
on=C&ParentCode=

66 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Sobre o Bambu
Produção Internacional de Bambu

ftp://ftp.fao.org/docrep/fao/010/a1243e/a1243e04.pdf

Bambu Brasileiro

http://www.ppgem.ct.utfpr.edu.br/dissertacoes/OSTAPIV,%20Fabiano.pdf

http://www.sitiodamata.com.br/index.php?option=com_jforms&view=form&id=4&Itemid
=53

Associações e Instituições

WBO - Organização Mundial do Bambu - http://www.world-bamboo.org/

INBAR - Rede Internacional para o Bambu e o Ratim - http://www.inbar.int/

INBAR LAC - Escritório Latino Americano da INBAR (Equador) -


http:/www.inbarlac.org/

ABMTENC - Associação Brasileira de Ciências de Materiais e Tecnologias Não Con-


vencionais - http://www.abmtenc.civ.puc-rio.br/

BAMBU-BAHIA ONG - http://www.bambubahia.org/

BAMBUSC - Associação Catarinense do Bambu -


http://sitiovagalume.com/bambu/bambusc/

BAMCRUS - Bambuzeria Cruzeiro do Sul - http://www.bamcrus.com.br/

Ebiobambu - Associação Escola de Bio-Arquitetura e Centro de Pesquisa e Tecnologia


Experimental em Bambu - http://www.ebiobambu.com.br/

Instituto do Bambu - http://www.inbambu.org.br/

Sociedade Botânica do Brasil - http://www.botanica.org.br/

ABS - American Bamboo Society - http://www.americanbamboo.org/

____Capítulo Flórida e Caribe - http://www.tropicalbamboo.org/

Associación Peruana del Bambú - http://perubambu.org.pe/

Amici Dei Bambú (Itália) - http://www.amicideibambu.it/

Bamboo Development Agency of Mizoram (Índia) - http://mizobamboo.nic.in/

Bamboo of the Americas (BOTA) - http://www.bamboooftheamericas.org/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 67


Bamboo Society of Australia - http://www.bamboo.org.au/

Bamboo Web Collection (Japão) - http://www7.ocn.ne.jp/~bwc/

Bamboo Web of Hawaii - http://kauai.net/bambooweb/bamboo.html

Bambúes de México - http://www.bambumex.org/

Bambuver - Asociación Bambú de Veracrus (México) - http://www.bambuver.com/

Cane and Bamboo Technology Centre (Índia) - http://www.caneandbamboo.org/

Center for Bamboo Development / Bamboo Composites -


http://www.bamboocomposites.com/

EBS - European Bamboo Society - http://www.bamboo-society.org.uk/

____Alemanha - http://www.bambus-deutschland.de/

____Áustria - http://bambus-austria.at/

____Bélgica - http://www.bamboosociety.org/belgium.html

____França - http://www.aebfrance.com/

____Holanda - http://www.bamboepagina.nl

____Inglaterra - http://www.bamboosociety.org/gbindex.html

____Itália (Associazione Italiana Bambu) - http://www.bambuitalia.it/

____Suíça - http://www.bambus-schweiz.ch/

Guadua Biz Colômbia - http://www.guadua.biz/

IBF - International Bamboo Foundation (Bali) - http://bamboocentral.org/

International Plant Genetic Resources Institute (Itália) - http://www.ipgri.cgiar.org/

National Mission on Bamboo Applications (Índia) - http://www.bambootech.org/

New Zealand Bamboo Society - http://bamboo.org.nz/

Red Chilena del Bambú - http://www.bambu.cl

Resource and Environment Conservation Society (Nepal) -


http://www.res.org.np/front/index.php

Sistema de Información Geográfica para la Guadua (Colombia) -


http://www.sigguadua.gov.co/

68 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Sociedad Colombiana del Bambú - http://www.guadua.org/

Takuara Renda ONG (Paraguai) - http://www.takuararenda.org/

Grupos de discussão de bambu por internet

Bambuargentina - http://groups.yahoo.com/group/bambooargentina

Bambu-Brasil - http://www.bambubrasileiro.com/grupo ou
http://groups.yahoo.com/group/bambu-brasil

Bambu-Colombia - http://groups.yahoo.com/group/bambu-colombia

Bambu-Ecuador - http://groups.yahoo.com/group/bambu-ecuador

Bambu Italia - http://it.groups.yahoo.com/group/bambuitalia

Bambu Comunidade no ORKUT (português) -


http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=78545

Bambuotatea (México) - http://groups.yahoo.com/group/bambuotatea

Bambupanama - http://espanol.groups.yahoo.com/group/BAMBUPANAMA/

Bambu-Plantaciones - http://groups.yahoo.com/group/bambu-plantaciones

Bamboo Arts and Crafts - http://www.bamboocrafts.net/

Bamboo Housing - http://groups.google.com/group/bamboohousing

Bamboo-Market - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-market

Bamboo-Plantations - http://groups.yahoo.com/group/bamboo-plantations

Les Bambous Forum (França e Bélgica) - http://lesbambous.fr/

Jamaican-Bamboo - http://groups.yahoo.com/group/j_bamboo

Páginas informativas

Bamboe (Nórdico) - http://home.iae.nl/users/pms/bamboe.html

Bamboo Biodiversity (EUA) - http://www.eeob.iastate.edu/research/bamboo/index.html

Bamboo Home Page (Japão) - http://www.kyoto.zaq.ne.jp/dkakd107/English.html

Bamboo Remarkable Giant Grasses - http://waynesword.palomar.edu/ecoph39.htm

Bamboo Research - http://www.bambooresearch.com/

Bambu Brasilis (UNICAMP - Brasil) - http://www.agr.unicamp.br/bambubrasilis/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 69


Bambu en America (Revista Mexicana) - http://www.bambuenamerica.com/

Bambunera - http://www.bambunera.com/

M. P. Ranjan (Índia) - http://homepage.mac.com/ranjanmp/Menu22.html

Sistema de Información Geográfica para la Guadua (Colômbia) -


http://www.sigguadua.gov.co/

Sorting the Names of Bamboos -


http://www.plantnames.unimelb.edu.au/Sorting/Bamboo_names.html

Stinger's Bamboo Links (EUA) - http://www.ftg.fiu.edu/grass/bamboo/bamboo.html

Terra Bambu (Itália) - http://www.terrabambu.net

Un Mundo de Bambu (Argentina) - http://usuarios.arnet.com.ar/bambu/

Venda de Varas de Bambu

Bamboo Costa Rica (Costa Rica) - http:/bamboocostarica.com/

Guadua Bamboo (Costa Rica e Nicarágua) - http://www.guaduabamboo.com/

Construção com Bambu

Bamboo Costa Rica (Costa Rica) - http://bamboocostarica.com/

Bamboo Living (Maui) - http://www.bambooliving.com/

Bamboo Space (Colômbia) - http://www.bamboo-space.info/

Bamboo Technologies - http://www.bambootechnologies.com/

Bambutec (Alemanha) - http://www.bambutec.org/

Chi'Bagoda (EUA) - http://chi-bagoda.com/photos.html

Cristoph Tönges - http://www.conbam.de

Darrel DeBoer (EUA) - http://www.deboerarchitects.com/

EBIOBAMBU - Escola de Bio-arquitetura e Centro Experimental de Tecnologia em


Bambu - http://www.ebiobambu.com.br/

EmissioniZero (Itália) - http://www.emissionizero.net/

James Elkis Bambu Construção e Design- http://www.kraftart.com.br/bambu/

UFMG/Arq Processo Construtivo com Bambu (Curso de Aranha e Lima) -


http://www.arq.ufmg.br/mom/11_alternativos/estrutura_bambu/tela_de_entrada.htm

70 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Universidade Aachen (Alemanha) - http://bambus.rwth-aachen.de/

Vídeos de Curso de Construção com Bambu por Aranha e Lima (autora Mara Coe-
lho?) - http://br.youtube.com/profile_videos?user=maracoelho&p=r

Viviendas Hogar de Cristo -


http://www.bshf.org/es/to.php/about/whawards/projects.php?pID=00077

Fábricas, Produtos e Artesãos

AB Sustenta Cortinas (Peru) - http://www.absustenta.com.pe/Productos_bambu.htm

Akio Hizume Starcages (Japão) -


http://homepage1.nifty.com/starcage/englishindex.html

Álvaro Abreu (Espírito Santo) - http://www.bambuzau.com.br/

Amarartesanato - http://www.amarartesanato.com.br/bambu.php

Ambé Bambu (Brasília - DF) - http://ambebambu.nafoto.net/index.html/

Art Bambou (França) - http://www.artbambou.com/

Arte Bronze Bamboo (Florianópolis - SC) - http://www.artebronzebamboo.com/

Artedesenho Oficina de Bambu (Rio de Janeiro - RJ) -


http://www.oficinadebambu.blogspot.com/

Arte en Guadua / Guadua a Lomo de Mula (Colômbia) -


http://www.guaduaalomodemula.8m.com/artesanias.htm

Artesanato em Bambu (RS - Brasil) - http://www.artesanatoembambu.com.br/

Artesanato em Bambu Venda de Apostilas e Fotos (RS - Brasil) -


http://artesanatobambu.blogspot.com/

Bambhoo Luminárias (São Paulo - SP) - http://www.bambhoo.com.br/

Bamboo Accents (Califórnia) - http://www.bambooaccents.com/

Bamboo Granja Viana (São Paulo - SP)- http://www.granjaonline.com.br/bamboo/

Bamboo Barry (Florida - EUA) - http://www.bamboobarry.com/

Bamboo Charcoal (Tailândia) - http://www.bamboocharcoal.com/

Bamboo Crafts UK (Inglaterra) - http://www.bamboocrafts.co.uk/

Bamboo Eco Coffins (Caixões de bambu - Inglaterra) -


http://www.bamboocoffins.co.uk/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 71


Bamboo SurfBoards (Austrália) - http://www.bamboosurfboards.com.au/

Bamboo Turtle (EUA) - http://www.bambooturtle.us/bamboopage.html

Bambu Arte Ofício (Florianópolis - SC) - http://www.lagoavirtual.com/bambuarteoficio/

Bambu Brasília (Brasília) - http://www.bambubrasilia.com.br/

Bambu do Brasil (Maresias - SP) - http://www.bambudobrasil.com.br/

Bambunato (Maceió - AL) - http://www.bambunato.com/

Bambusa (Fábrica de Palitos - Brasil) - http://www.bambusa.com.br/

Bambuzal Ateliê (Caraguatatuba - SP) - http://www.bambuzal.com/

Bambuzal e Cia. (Itaipava - RJ) - http://www.bambuzalecia.com/

Bambji Cooperativa (Belo Horizonte - MG) - http://www.bamji.com.br/

Cal Hashimoto, escultor (Havaí - EUA) - http://www.bamboofinearts.com/

Carlos Sipan (Peru) - http://www.carlossipan.com/bambu.htm

Cestas de bambu - http://www.bamboobaskets.com/

D'Bamboo (Paraty - RJ) - http://www.ambientalserv.bio.br/dbb.htm

Design em Bambu (Águas de São Pedro - SP) - http://www.designembambu.com.br/

Embambu (Goiânia - GO) - http://www.embambu.com.br/

Empório do Bambu (São Paulo - SP) - http://www.emporiodobambu.com.br/

FeitoFibra (Itanhandu - MG) - http://www.feitofibra.com.br/abambuzeria/

Fernando Ruviero (SP) - http://picasaweb.google.com/fernandoruviero

Flor de Guadua (Colômbia) - http://www.flordeguadua.com/

Grades de bambu (Massachusetts - EUA) - http://www.bamboofencer.com/

Guadua Bambu (Porto Alegre - Brazil) - http://www.guadua.com.br/

Guaduarte (Colômbia) - http://www.guaduarte.com/

Kanela (São Paulo - SP) - http://www.kanela.com.br/

LC Artesanato (Atibaia SP) - http://www.lcteixeira.com.br/

Mark Mortimer (Nova Zelândia) - http://www.bambusero.co.nz/

72 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Nunes Bambu e Cia (Bertioga - SP) - http://www.bambus.com.br/

Quarta Parede Arquitetura (Brasília - DF) - http://www.quartaparede.br.vg/

Taboca (Rio de Janeiro - RJ) - http://www.taboca.org/

TAKEHEI Bamboo Whole Sale (Japão) - http://www.takehei.jp/

Tezuruki (São Paulo - SP) - http://www.tezukuri.com.br/

Varas Brotas (varas de pescar - SP) - http://www.varasbrotas.com.br/

Yucatan Bamboo (México) - http://www.yucatanbamboo.com/

Zen Bamboo&Hardwood Products Co. Ltd (China) - http://www.bamboo-expo.com/

Móveis

Adapt Design (EUA) - http://www.adapt-design.com/

Arangoa Guadua (Colômbia) - http://www.arangoa-bamboo.com/

Bali Bamboo Creations (Indonésia) - http://www.balibamboocreations.com/

Bamboe Design (Holanda) - http://www.bamboedesign.nl/

Bamboo 54 (EUA) - http://www.bamboo54.com/

Bamboo Furniture (EUA) - http://www.bamboofurniture.com/

Bamboo Hardwoods (Seattle - EUA) - http://www.bamboohardwoods.com/

Bamboo House India (Índia) - http://www.bamboohouseindia.com/

Bamboom (Itália) - http://www.bamboom.it/

Bambou -Design (França) - http://www.bambou-design.com/

Bambu Decor (Vietnã) - http://www.bamboovietnam.com/

Bambusmobel (Alemanha) - http://www.lars-bambussen.com/

Ecodesignz (EUA) - http://www.ecodesignz.com/

Eco-Line (Ilhabela - SP) - http://www.ecoline.com.br/

Flor de Guadua (Colômbia) - http://www.flordeguadua.com/

High Touch (Alemanha) - http://www.high-touch.com/

Indo-or (Germany) - http://www.indo-or.de/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 73


Isna-Bamboo (Indonésia) - http://www.isna-bamboo.com/home.php

Istilah Imports (Holanda) - http://www.istilah-import.tmfweb.nl/

KoolBamboo (Miami - Florida) - http://www.koolbamboo.com/

Minatto Móveis de Bambu (Francisco Beltrão - PR) - http://www.minatto.com.br/

Original Bamboo Factory (Jamaica) - http://www.originalbamboofactory.com/

Ukao (EUA) - http://www.ukao.com/index.html

Plyboo (Laminados)

Ambient Bamboo Product.s Inc (EUA) - http://www.ambientbp.com/

Anji Hefeng Bamboo Panel - http://www.hefeng-bamboopanel.com/

Bamboo Best (China) - http://www.bamboobest.com/

Bamboo Flooring - http://www.bambooflooring.biz/

Bamboo Flooring Directory - http://www.bamboo-flooring.com/

Bamboo Look (SP) - http://www.bamboolook.com.br/

Bamboo Trade (China) - http://www.bambootrade.net/

BT Bamboo - http://www.ecoflooring.com.au/

Eco Bamboo & Wood (China) - www.eco-bambooflooring.com/

Ekobamboo Products (China) - http://www.ekobamboo.com/

For You Bamboo (China) - www.foryoubamboo.cn/

Haisont (China) - http://www.haisont.com/

Hangzhou Qingfeng Bamboo Products Co. - http://www.china-qingfeng.com/

Home Decorating Reviews - http://www.home-decorating-


reviews.com/flooring/bamboo-flooring.html

K and M Bamboo Products Inc. - http://www.silkroadflooring.com/

Lin An China Bamboo Flooring - http://www.linanwindow.com/bamboo/

Lucky Bamboo Flooring at The Bamboo Site - http://www.thebamboosite.com

MyBambooFlooring - http://www.mybambooflooring.com/

74 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Plyboo America - http://www.plyboo-america.com/

Plyboo Bamboo Flooring International - http://www.plyboo.nl/

Premium Green Bamboo Flooring - http://www.premiumgreenbamboo.com/

Smith & Fhong Bamboo Plyboo - http://www.plyboo.com/

Zhejiang JianAn Bamboo Products Co. - http://www.china-bambooflooring.com/

Instrumentos Musicais

Antúlio Madureira (Recife - PE) - http://www.antuliomadureira.com.br/inst.html

Bamboo Organ (Filipinas) - http://bamboo.diegocera.com/

Bambu Blues (Búzios - RJ) - http://www.bambublues.com.br/

Indochina Music - http://www.indochinamusic.com/

Shakuhachi Flute Instruments (EUA) - http://www.shakuhachi.com/

Sunreeds Instruments (EUA) - http://www.sunreed.com/BambooSaxophones.htm

Un Mundo de Bambu (Argentina) - http://www.unmundodebambu.com.ar/

Papel e Tecidos de Bambu

Bamboo Clothes (EUA) - http://www.bambooclothes.com/

Bamboosa (EUA) - http://www.bamboosa.com/

Bamboo Sox (EUA) - http://www.bamboosox.com/

Bambrotex Bamboo Textiles (China) - http://www.bambrotex.com/

Mobboa (Bélgica) - http://www.mobboa.com/

Utensílios de Cozinha

Bambu Bamboo Products (EUA) - http://www.bambuhome.com/index.html

Ekobo (França) - http://www.ekobo.org/

Going Bamboo (EUA) - http://www.goingbamboo.com/

Hortos / Nurserys

Viveiro Sítio da Mata - http://www.sitiodamata.com.br/

All Things Bamboo Australia - http://www.bamboo-oz.com.au/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 75


Bamboo Bend (EUA) - http://www.bamboobend.com/

Bamboo Garden Nursery - http://www.bamboogarden.com/


Bamboo Gardener - http://www.bamboogardener.com/

Bamboo Gardens of Washington (EUA) - http://www.bamboogardenswa.com/

Bamboo Giant - http://www.bamboogiant.com/

Bamboo Headquarters - http://www.bambooheadquarters.com/

Bamboo Nursery - http://www.bamboonursery.com/

Bamboo Plantation (EUA) - http://www.bambooplantation.com/

Bamboo Select (EUA) - http://www.bambooselect.us/

Bamboo Sourcery - http://www.bamboosourcery.com/

Bamboo Texas (EUA) - http://www.bambootexas.com/

Bamboo World Australia -http://www.bambooworld.com.au/

Bambouseraie Prafrance - http://www.bambouseraie.fr/

Bambou-Bambous (França) - http://www.bambou-bambous.com/

Bambuana (França) - http://www.geocities.com/bambuana/

Bambu-U - http://www.bambu-u.com/

Bambus Garten DE - http://www.bambusgarten.de/

Burt Associates Bamboo - http://www.bamboos.com/

Burtons Bamboo Garden - http://www.burtonsbamboogarden.com/

Canada's Bamboo World - http://bambooworld.com/

China Bamboo Centre - http://www.chinabamboocentre.com/

Earthcare Enterprises Farm & Nursery - http://www.earthcare.com.au/

Gramanova (Jaguaré - SP) - http://www.gramanova.com.br/bambu.htm/

JM Bamboo Nursery - http://www.jmbamboo.com/

Lewis Bamboo - http://www.lewisbamboo.com/

MidAtlantic Bamboo (EUA) - http://www.midatlanticbamboo.com/

76 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Mr. Bamboo (Áustrialia) - http://www.mrbamboo.com.au/

Oxentina - http://www.panetten.com/bambooxentina/

Palm Beach Bamboo - http://www.palmbeachbamboo.com/

Robberg's Bamboo - http://bamboe.robberg.nl/

Seed Garden Venda de Sementes de Bambu (Inglaterra) - http://shoppingcart.plant-


magazine.co.uk/index.php? p=catalog&mode=s earch&search_in=all&search_str
=bamboo&x=0&y=0

TradeWinds Bamboo (EUA) - http://www.bamboodirect.com/index.html

Tropical Bamboo (EUA) - http://www.tropicalbamboo.com/

Ty Ty Bamboo Nursery (EUA) - http://www.tytyga.com/bamboo/

Propagação In Vitro e Bio-remediação


Growmore Bio-tech (Índia) - http://www.growmorebiotech.com/

Oprins Plant (Bélgica) - http://www.oprins.be/

Imagens
Bamboo Web - http://www.bambooweb.info/

1000 Things of Bamboo - http://www.bambus.de/bambus/0fun/1000/index.html/

Banco de Imagens de Bambu no Fotosearch - http://www.fotosearch.com.br/fotos-


imagens/bambu-tree.html
Outros
Bamboo Garden at Foothill College- http://www.bamboogarden.org/

Bamboo Orchestra - http://www.world-bamboo.com/

Contemporary Japanese Bamboo Art - http://www.textilearts.com/bamboo/index.html

Estudo do Uso de Bambu em Treliças (Japão) -


http://www.tamabi.ac.jp/idd/shiro/bamboo/

History of Bamboo Carving - http://www.freewebz.com/bamboo/bamboohandicraft.htm

Integral Bambu (Brasília - DF) - http://integralbambu.com.br/portal/

International Bamboo Arrow Society - http://www.bambooarrow.com/

Pacific Bamboo Resource Group - http://www.pacificbamboo.com/

Washington State University Bamboo Research - http://agsyst.wsu.edu/bamboo.htm

ZERI organization - http://www.zeri.orghttp://integralbambu.com.br/portal/

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 77


ANEXO

78 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


ANEXO I – QUADRO ESTATÍSTICO - 2007

QUADRO ESTATÍSTICO - 2007


BRASIL
Capital – Brasília, Distrito Federal
População Total - 183,9 MMhab
Área Total Absoluta - 851,48 MMha
Uso da terra Agrícola no Brasil
• Florestas Naturais - 56,1%
• Florestas Plantadas - 0,7%
• Outros Usos - 43,2%
ECONOMIA NACIONAL
PIB - TUS$ 1,3
Exportações - BUS$ 160,6
Importações - BUS$ 120,6
Superávit Comercial - BUS$ 40,039
PIB da Indústria de Base Florestal - BUS$ 44,6
Exportações de Produtos de Base Florestal - BUS$ 9,1
Dólar (US$) médio 2007 = R$1,865
BRASIL FLORESTAL
Florestas Naturais – FAO (2006) 477,7 MMha
Florestas Plantadas - 5,98 MMha
Florestas Plantadas e Recomposições Realizadas - 640 Mha
Cobertura Florestal per Capita - 2,63 ha/hab
CONTRIBUIÇÃO DO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
Formação do PIB - 3,4 %
Exportações - 5,6 %
Superávit da Balança Comercial - 18,5 %
Empregos (PEA nacional) - 9,0%
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO (FEDERAL/ESTADUAL/MUNICIPAL)
Proteção Integral - 51,04 MMha
Uso Sustentável - 109,79 MMha
ÁREA TOTAL REFLORESTADA
Eucalipto (Eucalyptus spp.) - 3,75 MMha
Pinus (Pinus spp.) - 1,80 MMha
Fonte:Fatos e Números, Sociedade Brasileira de Silvicultura
Site: http://www.sbs.org.br/FatoseNumerosdoBrasilFlorestal.pdf

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 79


Programa de Implantação
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 85

2. PLANILHAS DO PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO ................................. 87

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


LISTAS

QUADROS

Quadro 1 - Acácia Mangium (módulos até 50 ha) ....................................................... 87

Quadro 2 - Acácia Mangium (módulos de 50 até 400 ha) .......................................... 88

Quadro 3 - Acácia Mangium (módulos acima de 400 ha)............................................ 89

Quadro 4 - Cinamomo (módulos até 50 ha) ................................................................ 90

Quadro 5 – Cinamomo (módulos de 50 até 400 ha) ................................................... 91

Quadro 6 – Cinamomo (módulos acima de 400 ha) .................................................... 92

Quadro 7 – Eucalipto (módulos até 50 ha).................................................................. 93

Quadro 8 – Eucalipto (módulos de 50 até 400 ha) ...................................................... 94

Quadro 9 – Eucalipto (módulos acima de 400 ha) ...................................................... 95

Quadro 10 – Nim (módulos até 50 ha) ........................................................................ 96

Quadro 11 – Nim (módulos de 50 até 400 ha) ............................................................ 97

Quadro 12 – Nim (módulos acima de 400 ha)............................................................. 98

Quadro 13 – Licenciamento Parcelamento Urbano (Ecovila) ...................................... 99

Quadro 14 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (dispensa de licenciamento) ........ 99

Quadro 15 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (licença ambiental simplificada) . 100

Quadro 16 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (EIA RIMA) ................................ 100

Quadro 17 – Licenciamento Ambiental Indústria (licença simplificada) ..................... 101

Quadro 18 – Licenciamento Ambiental Indústria de Celulose (alto impacto)............. 101

Quadro 19 – Licenciamento Ambiental Industria de Madeira ou Indústrias de


Transformação (alto impacto) ................................................................................... 102

Quadro 20 – Licenciamento Ambiental Indústria de Madeira ou Indústrias de


Transformação em Geral .......................................................................................... 103

Quadro 21 - Relocação de Famílias/ Criação das Ecovilas - Novas Centralidades... 104

Quadro 22 - Qualificação da Mão de Obra para as Atividades de Silvicultura........... 105

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 23 – Apoio à Implantação de Micro, Pequenos e Médios Negócios ............. 106

Quadro 24 – Projetos e/ou Programas de Cultura da Silvicultura.............................. 107

Quadro 25 – Projetos e Programas de Mercado da Silvicultura ................................ 108

Quadro 26 – Atração de Investidores........................................................................ 109

Quadro 27 – Desenvolvimento e Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Florestais


Regionais.................................................................................................................. 110

Quadro 28 – Incentivos Fiscais e Linhas de Financiamento...................................... 111

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


1. INTRODUÇÃO

O Programa de Implementação do Plano Básico de Silvicultura Sustentável das Regi-


ões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro se estrutura sobre o conjunto de
ações ou atividades a serem desenvolvidas, distribuídas no tempo, tendo-se atribuído
também a indicação da instituição que responderá pela coordenação de cada uma das
ações. Desta maneira, como um instrumento de gestão executiva, as informações es-
tão organizadas em planilhas, de fácil compreensão e atualização, em quatro seções,
a saber, a primeira contendo a descrição, a seguinte a duração estabelecida pelas
datas de início e fim, o cronograma mensal para o lançamento visual de cada uma e
todas as ações e finalmente as entidades responsáveis, numa primeira aproximação.

Para fins de gerenciamento, assumiu-se que haverá uma ou mais equipes de especia-
listas multidisciplinares e/ou interdisciplinares que coordenarão as ações ou atividades
em função de cada área temática ou natureza, conforme agrupamento essencial defi-
nido a seguir:

• silvicultura abrangendo as espécies, reprodução, viveiros e plantio, cultivo, manejo,


corte, unidades de produção de mudas, entre outras, tanto para exóticas quanto na-
tivas, infraestrutura envolvendo as ecovilas, sistema viário e de logística, habitação,
localização industrial das plantas de processamento dos produtos florestais;

• meio ambiente considerando desde os processos de licenciamento, a mitigação ou


eliminação de impactos, as avaliações de sustentabilidade, a educação ambiental,
o saneamento, as reservas legais e áreas de preservação, a observância ou aten-
dimento das condições e parâmetros decorrentes dos princípios de sustentabilida-
de, tanto em relação à floresta plantada quanto no que se refere às ecovilas, entre
outros;

• desenvolvimento social envolvendo a realocação de pessoas, a constituição do


sistema social na contextualização da silvicultura, a capacitação e educação de
pessoas, a formação de gerações, a preparação e o exercício do trabalho, a melho-
ria da qualidade de vida, a inclusão social irrestrita, a formação e operação das re-
des sociais, entre outros;

• cultura da silvicultura que trata desde os fundamentos e princípios de sua sustenta-


bilidade na Região, o desenvolvimento de uma nova cultura como uma evolução
natural e consentida da cultura existente, pela incorporação da floresta plantada, o
comprometimento do viver com a atividade florestal intrínseca ou derivada, a for-
mação do novo imaginário e simbólico, a preservação dos valores e do acervo cul-
tural existente, tangível e intangível, as base de conhecimento, o exercício da perti-
nência, a certificação, a supervisão do modelo com parâmetros e condições a se-
rem observadas, premiação da sustentabilidade, disseminação da cultura da flores-
ta, entre outras;

• viabilidade econômica que inclui a geração de renda, a pesquisa e desenvolvimento


e inovação, as redes de conhecimento, a formação das cadeias produtivas para a
formação das florestas e das cadeias para o processamento, transformação dos
produtos florestais, ou seja, a indústria da floresta, a viabilização dos empreendi-
mentos produtivos, o desenvolvimento dos fornecedores regionais, os fluxos e seus

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 85


custos dos incentivos e os sistema tributário, utilização dos créditos de carbono,
entre outros;

• mercado assimilando a implantação do arranjo produtivo regional com a correspon-


dente atração de investidores, os programas de suporte e assistência aos micro,
pequenos e médios empreendedores/produtores, o fomento as plataformas de ser-
viços e logística de exportação e importação regionais, orientação sobre as espé-
cies e cadeias que devem subsistir na Região, acompanhamento e coordenação da
evolução da competitividade da produção regional e de suas relações com o mer-
cado, explorando regionalmente as complementaridades e o fortalecimento da co-
mercialização e vendas, entre outras;

• a regulação específica para a silvicultura no ambiente estadual e regional, envol-


vendo toda a coordenação da constituição do arcabouço institucional legal regional,
os institutos jurídicos destinados a viabilizá-la, em vários de seus aspectos, em par-
ticular o ambiental, fundiário, as constituições negociais, o sistema tributário associ-
ado a incentivos com contrapartidas, os créditos de carbono, entre outros

Não obstante esse agrupamento, na sua elaboração, foram consideradas todas as


interdependências e inter-relações, de modo a que as alimentações e realimentações
ocorram naturalmente, ou de maneira programada.

A indicação das lideranças executivas baseou-se no reconhecimento e distribuição de


atribuições exercidas no Estado, ao mesmo tempo em que assumiu que o Plano de
Desenvolvimento Sustentável da Região estará sendo posto em prática, passando a
existir a Unidade de Governança Regional a qual passa a exercer o seu papel de a-
gente de coordenação e integração cobrindo todo o território. Neste sentido, admitin-
do-se somente a implementação deste Plano Básico de Silvicultura no Norte e Noro-
este, para que ele adquira vitalidade e seja impulsiona continuada e efetivamente, tor-
na-se necessário que o Estado disponha de uma coordenação dada a amplitude do
projeto e os tempos que requer para que a sua implementação venha a ser bem suce-
dida. O que se ressalta por sua importância vital é que ela exista, podendo o Governo
optar por destacar um núcleo de um organismo existente, ou estrutura um novo orga-
nismo a partir de contribuições de outros existentes, eventualmente complementando,
ou constituir um organismo inteiramente novo, ou ainda delegar esta missão a tercei-
ros mediante contrato de resultados na gestão. No entanto, cabe ressaltar que, qual-
quer que seja a escolha, este organismo começa a operar na implementação nas Re-
giões Norte e Noroeste Fluminense, passando logo a seguir para Baixadas e Serrana,
o que se estenderá a todo o Estado. Daí a justificativa de sua existência, um unidade
gestora de alta qualificação em silvicultura com conhecimento, competência e capaci-
dade específicas para atuar e intervir consentaneamente na viabilização do que este
Projeto se propõe, com metas e resultados adrede estabelecidos. Numa perspectiva
de uma década, a silvicultura pode estar se desenvolvendo em 10% do território esta-
dual ou mais, além de promover uma recomposição notável da Mata Atlântica, numa
operação consorciada de alto desempenho.

Este Programa de Implementação tem uma característica dinâmica, razão pela qual
utilizam planilhas, devendo incorporar todos os avanços, ajuste e ocorrências na sua
trajetória de execução. Na versão atual ele delineia o que se propõe realizar, na exe-
cução ele é um dos instrumentos de gestão que permitirá as coordenações de coorde-
nações das ações que estarão sendo realizadas ou não, continuamente.

86 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


2. PLANILHAS DO PROGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

Quadro 1 - Acácia Mangium (módulos até 50 ha)


Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Acácia Mangium (módulos até 50 ha)
Meses
Ordem Atividades Duração (meses) Responsável
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Investidor com apoio de
entidades representativas e
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de ensino,
1. 6 Conselhos Municipais dos
Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de produtores rurais
Movimentos Rurais
Sustentáveis
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados

3. Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento topográfico) 1 Investidor

Investidor, com apoio da


4. Licenciamento ambiental – até 50 ha – comunicado ao INEA 2 Emater ou consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 3 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1 Investidor
Produtor ou prestadora de
7.4. Plantio* 3 serviço contratada pelo
investidor
7.5. Irrigação, se necessário 3 Investidor
7.6. Replantio (mudas que morrem) 3 Investidor
Depende do
tamanho da
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros, capina,
7.7. equipe e Investidor
coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a incêndios)
tecnologia
aplicada
Corte - Usos múltiplos Comprador da madeira

(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72 Comprador da madeira


7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose, serraria) 120 Comprador da madeira

(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para produção de


180 Comprador da madeira
energia)
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 87


Quadro 2 - Acácia Mangium (módulos de 50 até 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Acácia Mangium (módulos de 50 até 400 ha)
Meses
Ordem Atividade Duração (meses) Responsável
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Investidor com apoio de


entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de
representativas e
1. ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de 6
Conselhos Municipais
produtores rurais
dos Movimentos Rurais
Sustentáveis

Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados

Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento


3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com apoio
Licenciamento ambiental – acima de 50 ha até 400 ha – Licenciamento da Emater ou
4. 6
Simplificado consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 4 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1 Investidor

Produtor ou prestadora
7.4. Plantio* 6 de serviço contratada
pelo investidor

7.5. Irrigação, se necessário 6 Investidor


7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 Investidor
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a Investidor
incêndios)

Corte - Usos múltiplos Comprador da madeira

(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72 Comprador da madeira


7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose,
120 Comprador da madeira
serraria)
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para
180 Comprador da madeira
produção de energia)
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

88 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 3 - Acácia Mangium (módulos acima de 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Acácia Mangium (módulos acima de 400 ha)
Meses
Ordem Atividade Duração (meses) Responsável
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

Investidor com apoio


de entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de
representativas e
1. ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de 6
Conselhos Municipais
produtores rurais
dos Movimentos
Rurais Sustentáveis

Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
parceiros designados

Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento


3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com apoio
Licenciamento ambiental – acima de 400 ha – EIA RIMA, observando os da Emater ou
4. 33
períodos de renovação da licença consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 12 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1 Investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.4. Plantio* 6
contratada pelo
investidor
7.5. Irrigação, se necessário 6 Investidor
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 Investidor
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 7 Investidor
incêndios)
Comprador da
Corte - Usos múltiplos
madeira
Comprador da
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72
madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose, Comprador da
120
serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para Comprador da
180
produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 89


Quadro 4 - Cinamomo (módulos até 50 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Cinamomo (módulos até 50 ha)
Meses
Ordem Atividades Duração (meses) Responsável
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Investidor com apoio de


Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de entidades representativas
1. ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de 6 e Conselhos Municipais
produtores rurais dos Movimentos Rurais
Sustentáveis

Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)

Investidor, com apoio da


4. Licenciamento ambiental – até 50 ha – comunicado ao INEA 2 Emater ou consultoria
especializada

5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro


6. Encomenda e obtenção das mudas 3 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou prestadora de
7.4. Plantio* 3 serviço contratada pelo
investidor
Produtor ou prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 3 serviço contratada pelo
investidor
Produtor ou prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 2 serviço contratada pelo
investidor
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros, Produtor ou prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 13 serviço contratada pelo
incêndios) investidor
Corte - Usos múltiplos** Comprador da madeira
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras) 72 Comprador da madeira
7.8. (2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, serraria) 120 Comprador da madeira

(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para


180 Comprador da madeira
produção de energia)
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.
** O cinamomo pode ser utilizado para extração de óleos.

90 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 5 – Cinamomo (módulos de 50 até 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Cinamomo (módulos de 50 até 400 ha)
Meses
Ordem Atividade Duração (meses) Responsável
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Investidor com apoio de


entidades representativas
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de ensino,
1. 6 e Conselhos Municipais
Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de produtores rurais
dos Movimentos Rurais
Sustentáveis

Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados

3. Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento topográfico) 1 Investidor

Investidor, com apoio da


Licenciamento ambiental – acima de 50 ha até 400 ha – Licenciamento
4. 6 Emater ou consultoria
Simplificado
especializada

5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro


6. Encomenda e obtenção das mudas 4 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1

Produtor ou prestadora
7.4. Plantio* 6 de serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou prestadora
7.5. Irrigação, se necessário 6 de serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou prestadora
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 de serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou prestadora
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros, capina,
7.7. 8 de serviço contratada
coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a incêndios)
pelo investidor

Corte - Usos múltiplos** Comprador da madeira

(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras) 72 Comprador da madeira

7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, serraria) 120 Comprador da madeira

(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para produção de


180 Comprador da madeira
energia)

8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo

* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.


** O cinamomo pode ser utilizado para extração de óleos.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 91


Quadro 6 – Cinamomo (módulos acima de 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Cinamomo (módulos acima de 400 ha)
Duração Meses
Ordem Atividade Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Investidor com apoio
Articulação entidades representativas (Emater, de entidades
Pesagro, Instituições de ensino, Sebrae) para criar representativas e
1. 6
eventos de sensibilização e mobilização de produtores Conselhos Municipais
rurais dos Movimentos
Rurais Sustentáveis
Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e
3. 1 Investidor
levantamento topográfico)
Investidor, com apoio
Licenciamento ambiental – acima de 400 ha – EIA
da Emater ou
4. RIMA, observando os períodos de renovação da 33
consultoria
licença
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 12 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de serviço
7.4. Plantio* 6
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.5. Irrigação, se necessário 6
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5
contratada pelo
investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga,
prestadora de serviço
7.7. limpeza de aceiros, capina, coroamento e/ou 7
contratada pelo
aplicação de herbicidas, combate a incêndios)
investidor
Comprador da
Corte - Usos múltiplos**
madeira
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e Comprador da
72
escoras) madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e Comprador da
120
escoras, serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e Comprador da
180
sobras para produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.
** O cinamomo pode ser utilizado para extração de óleos.

92 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 7 – Eucalipto (módulos até 50 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Eucalipto (módulos até 50 ha)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Investidor com
apoio de entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições representativas e
1. de ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização 6 Conselhos
de produtores rurais Municipais dos
Movimentos Rurais
Sustentáveis
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3 parceiros
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com
apoio da Emater ou
4. Licenciamento ambiental – até 50 ha – comunicado ao INEA 2
consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 3 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de
7.4. Plantio* 3
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 3
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 3
serviço contratada
pelo investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 13
serviço contratada
incêndios)
pelo investidor
Comprador da
Corte - Usos múltiplos
madeira
Comprador da
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72
madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose, Comprador da
120
serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para Comprador da
180
produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 93


Quadro 8 – Eucalipto (módulos de 50 até 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Eucalipto (módulos de 50 até 400 ha)
Duração Meses
Ordem Atividade Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Investidor com
apoio de
entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições representativas e
1. de ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização 6 Conselhos
de produtores rurais Municipais dos
Movimentos
Rurais
Sustentáveis
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3 parceiros
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com
Licenciamento ambiental – acima de 50 ha até 400 ha – apoio da Emater
4. 6
Licenciamento Simplificado ou consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 4 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de
7.4. Plantio* 6
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 8
serviço contratada
incêndios)
pelo investidor
Comprador da
Corte - Usos múltiplos
madeira
Comprador da
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e escoras, c elulose) 72
madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e escoras, celulose, Comprador da
120
serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e sobras para Comprador da
180
produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

94 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 9 – Eucalipto (módulos acima de 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Eucalipto (módulos acima de 400 ha)
Duração Meses
Ordem Atividade Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Investidor com
apoio de
entidades
Articulação entidades representativas (Emater,
representativas
Pesagro, Instituições de ensino, Sebrae) para criar
1. 6 e Conselhos
eventos de sensibilização e mobilização de
Municipais dos
produtores rurais
Movimentos
Rurais
Sustentáveis
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3 parceiros
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e
3. 1 Investidor
levantamento topográfico)
Investidor, com
Licenciamento ambiental – acima de 400 ha – EIA
apoio da Emater
4. RIMA, observando os períodos de renovação da 33
ou consultoria
licença
especializada
Produtor
5. Regularização documental e fundiária 1
parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 12 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de
7.4. Plantio* 6 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, prestadora de
7.7. limpeza de aceiros, capina, coroamento e/ou 7 serviço
aplicação de herbicidas, combate a incêndios) contratada pelo
investidor
Comprador da
Corte - Usos múltiplos
madeira
(1° desbaste 6 anos - energia, estacas e Comprador da
72
escoras, celulose) madeira
7.8.
(2° desbaste 10 anos - energia, estacas e Comprador da
120
escoras, celulose, serraria) madeira
(3° desbaste 15 anos – serraria, movelaria e Comprador da
180
sobras para produção de energia) madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 95


Quadro 10 – Nim (módulos até 50 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Nim (módulos até 50 ha)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Investidor com apoio


de entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições
representativas e
1. de ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização 6
Conselhos Municipais
de produtores rurais
dos Movimentos
Rurais Sustentáveis

Investidor ou parceiros
2. Cadastramento dos produtores interessados 3
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com apoio
da Emater ou
4. Licenciamento ambiental – até 50 ha – comunicado ao INEA 2
consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 3 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de serviço
7.4. Plantio* 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.5. Irrigação, se necessário 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de serviço
7.6. Replantio (mudas que morrem) 3
contratada pelo
investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de serviço
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 13
contratada pelo
incêndios)
investidor
Comprador da
Corte
madeira
7.8.
(1° e único desbaste 13 anos – serraria, movelaria e Comprador da
156
construção civil) madeira
Comprador da
7.9. Coleta de frutos e folhas para a extração de óleo (4° ao 12° ano)
madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

96 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 11 – Nim (módulos de 50 até 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Nim (módulos de 50 até 400 ha)
Duração Meses
Ordem Atividade Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Investidor com
apoio de
entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de representativas e
1. ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de 6 Conselhos
produtores rurais Municipais dos
Movimentos
Rurais
Sustentáveis
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3 parceiros
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com
Licenciamento ambiental – acima de 50 ha até 400 ha – Licenciamento apoio da Emater
4. 6
Simplificado ou consultoria
especializada
5. Regularização documental e fundiária 1 Produtor parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 4 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de
7.4. Plantio* 6
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5
serviço contratada
pelo investidor

Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros,
prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 8
serviço contratada
incêndios)
pelo investidor
Comprador da
Corte
madeira
7.8.
(1° e único desbaste 13 anos – serraria, movelaria e construção Comprador da
156
civil) madeira
Comprador da
7.9. Coleta de frutos e folhas para a extração de óleo (4° ao 12° ano)
madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 97


Quadro 12 – Nim (módulos acima de 400 ha)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Produção Florestal (sistema de parceria)
Projeto: Nim (módulos acima de 400 ha)
Duração Meses
Ordem Atividade Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
Investidor com
apoio de
entidades
Articulação entidades representativas (Emater, Pesagro, Instituições de representativas
1. ensino, Sebrae) para criar eventos de sensibilização e mobilização de 6 e Conselhos
produtores rurais Municipais dos
Movimentos
Rurais
Sustentáveis
Investidor ou
2. Cadastramento dos produtores interessados 3 parceiros
designados
Levantamento de campo (análises de solo, água e levantamento
3. 1 Investidor
topográfico)
Investidor, com
Licenciamento ambiental – acima de 400 ha – EIA RIMA, observando apoio da Emater
4. 33
os períodos de renovação da licença ou consultoria
especializada
Produtor
5. Regularização documental e fundiária 1
parceiro
6. Encomenda e obtenção das mudas 12 Investidor
7. Implantação da lavoura Investidor
7.1. Combate de formigas e cupins 2 Investidor
7.2. Preparo do solo 2 Investidor
7.3. Aquisição de insumos 1
Produtor ou
prestadora de
7.4. Plantio* 6 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de
7.5. Irrigação, se necessário 6 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
prestadora de
7.6. Replantio (mudas que morrem) 5 serviço
contratada pelo
investidor
Produtor ou
Manutenção da lavoura (combate a formiga, limpeza de aceiros, prestadora de
7.7. capina, coroamento e/ou aplicação de herbicidas, combate a 7 serviço
incêndios) contratada pelo
investidor
Comprador da
Corte
madeira
7.8.
(1° e único desbaste 13 anos – serraria, movelaria e construção Comprador da
156
civil) madeira
Comprador da
7.9. Coleta de frutos e folhas para a extração de óleo (4° ao 12° ano)
madeira
8. Estabelecimento de nova lavoura / início de ciclo
* O tempo poderá variar dependendo do tamanho da equipe e tecnologia aplicada.

98 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 13 – Licenciamento Parcelamento Urbano (Ecovila)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Parcelamento Urbano (Ecovila)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Elaboração de Cadastro, Memorial Descritivo e Documentos 1 Investidor
2 Elaboração de Projetos d Levantamentos Diversos 3 Governo (INEA)
3 Protocolo, Analise e Emissão da LP 4 Investidor
Investidor /
4 Elaboração de Projetos e Obtenção de Documentos 2
Governo (INEA)
Investidor /
5 Protocolo, Analise e Emissão da LI 3
Governo (INEA)

Quadro 14 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (dispensa de licenciamento)


Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Silvicultura ( dispensa de licenciamento )
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Formulário e Comunicação 1 Investidor
2 Documentação 1 Investidor
3 Levantamento Topo. e Cadastral 1 Investidor
4 Relatório de Caracterização Ambiental 1 Investidor
5 Protocolo, Análise e Concess. da LAS 2 Governo (INEA)

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 99


Quadro 15 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (licença ambiental simplificada)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Silvicultura (licença ambiental simplificada)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Requerimento 1 Investidor
2 Documentação 1 Investidor
3 Topografia e Cadastro 1 Investidor
4 Plano de Manejo 2 Investidor
5 Inventario Florestal 2 Investidor
6 Reserva Legal 3 Investidor
7 Protocolo, Análise e Concessão da Licença 3 Governo (INEA)

Quadro 16 – Licenciamento Ambiental Silvicultura (EIA RIMA)


Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Silvicultura (EIA RIMA)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
1 Requerimento 1 Investidor
2 Documentação 2 Investidor
3 Projetos 2 Investidor
4 Topografia 1 Investidor
5 Pl.Manejo 2 Investidor
6 Inventário 2 Investidor
7 Reserva Legal 3 Investidor
Investidor /
8 Protocolo e Análise 3
Governo (INEA)
9 Elaboração de EIA RIMA 12 Investidor
10 Audiência Pública 3 Investidor
Investidor /
11 Protocolo e Análise 12
Governo (INEA)

100 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 17 – Licenciamento Ambiental Indústria (licença simplificada)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Indústria (licença simplificada)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Requerimento 1 Investidor
2 Documentação 1 Investidor
Investidor /
3 Protocolo, Análise e Emissão de Instr. Técnica 1
Governo (INEA)
4 Levantamento Topográfico e Cadastral, Outorgas, etc.. 2 Investidor
5 Memorial Descritivo 2 Investidor
Investidor /
6 Protocolo, Anal. e Emissão da Licença 1
Governo (INEA)

Quadro 18 – Licenciamento Ambiental Indústria de Celulose (alto impacto)


Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Indústria de Celulose (alto impacto)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
1 Documentação e Rquerimento 1 Investidor
2 Investidor /
2 Protocolo, Análise e Emissão de Instruç. Técnica
Governo (INEA)
3 EIA Rima e Audiência Pública 13 Investidor
4 Requerimento de Reserv. Legal 1 Investidor
5 Outorga de Rec. Hídricos (se necess.) 2 Investidor
12 Investidor /
6 Protocolo, Análise e Emissão de LP
Governo (INEA)
7 Plano Básico Ambiental (PBA) e Projetos 2 Investidor
1 Investidor /
8 Protocolo, Análise e Emissão da LI
Governo (INEA)
2 Investidor /
9 Requerimento de LO ( * )
Governo (INEA)
(*) Obs.: O ítem 9 só ocorre ao final da instalação do empreendimento

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 101


Quadro 19 – Licenciamento Ambiental Industria de Madeira ou Indústrias de Transformação (alto impacto)
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Industria de Madeira ou Industrias de Transformação (alto impacto)
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
1 Documentação e Rquerimento 2 Investidor
Investidor /
2 Protocolo, Análise e Emissão de Instruç. Técnica 2
Governo (INEA)
3 Eia Rima e Audiência Pública 14 Investidor
4 Requerimento de Reserv. Legal 2 Investidor
5 Outorga de Rec. Hídricos (se necess.) 2 Investidor
Investidor /
6 Protocolo, Análise e Emissão de LP 12
Governo (INEA)
7 Plano Básico Ambiental (PBA) e Projetos 3 Investidor
Investidor /
8 Protocolo, Análise e Emissão da LI 1
Governo (INEA)
Investidor /
9 Requerimento de LO ( * )
Governo (INEA)
(*) Obs.: O ítem 9 só ocorre ao final da instalação do empreendimento

102 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 20 – Licenciamento Ambiental Indústria de Madeira ou Indústrias de Transformação em Geral
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Licenciamento Ambiental Indústria de Madeira ou Indústrias de Transformação em Geral
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Documentos e Cadastro 1 Investidor
2 Protocolo, Análise e Emissão de Instruç. Técnica 1 Investidor
3 Elaboração de Relatório de Caracterização e Documentos 1 Investidor
4 Requerimento de Reserv. Legal 2 Investidor
5 Protocolo, Análise e Concess. da LP 3 Governo (INEA)
6 Formulário de LI e Documentos 1 Investidor
7 Elaboração de PBA 1 Investidor
8 Outorga de Rec. Hídricos 2 Investidor
9 Protocolo, Análise e Concess. da LI 1 Governo (INEA)
10 Atualização de Documentação da LI 1 Investidor
Investidor /
11 Protocolo, Análise e Concess. da LO 1
Governo (INEA)

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 103


Quadro 21 - Relocação de Famílias/ Criação das Ecovilas - Novas Centralidades
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Direito/Social/Ambiental/Infraestrutura/Economia
Projeto: Relocação de Famílias/ Criação das Ecovilas - Novas Centralidades
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Levantamento das populações a serem atingidas
1 4 Investidor
nas áreas já mapeadas
2 Mobilização junto aos proprietários de terra 24 Investidor

Estabelecimento do sistema de gestão das terras a


3 6 Investidor
ser adotada a partir da implantação da silvicultura

Estudo das características territoriais, da


4 acessibilidade e do simbolismo referencial existente 4 Investidor
no território, para a definição das Ecovilas

Implantação das Ecovilas, realizando


5 gradativamente as mudanças estruturais 24 Investidor
necessárias
Constituição da Rede de Ecovilas, para definição Unidade de
6 dos papéis representados por cada uma e 3 Governança
otimização de tarefas comuns Regional

104 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 22 - Qualificação da Mão de Obra para as Atividades de Silvicultura
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Educação/Economia
Projeto: Qualificação da Mão de Obra para as Atividades de Silvicultura
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

Definição das qualificações necessárias


1 para as cadeias produtivas da 3 Investidor
silvicultura, junto aos investidores

Mapeamento detalhado das instituições Unidade de


2 locais e possíveis parceiros para a 3 Governança
qualificação da população Regional

Estabelecimento de parcerias junto às


instituições de ensino e implantação das
Unidade de
unidades de qualificação, paralelo à
3 6 Governança
definição das ecovilas, que poderão ser
Regional
centros prioritários para esta
qualificação

Implantação do Programa de
Desenvolvimento Tecnológico da
Silvicultura, bem como fomento à Unidade de
4 integração das empresas locais com as 5 Governança
universidades e centros de pesquisa Regional
existentes no país e com os que
poderão ser criados

Implantação do Projeto de
5 Contínuo Investidor
Alfabetização de Adultos nas Regiões

Implantação do Projeto de Educação Unidade de


6 Ambiental nas escolas Contínuo Governança
municipais/estaduais e particulares Regional

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 105


Quadro 23 – Apoio à Implantação de Micro, Pequenos e Médios Negócios
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Área: Economia/Social
Projeto: Apoio à Implantação de Micro, Pequenos e Médios Negócios
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Unidade de
Mapeamento dos pequenos negócios que possuem relação e podem integrar às cadeias
1 3 Governança
produtivas da silvicultura
Regional
Criação de Centros de Apoio aos Micro, Pequenos e Médios negócios, prestando apoio
2 4 SEBRAE
jurídico-institucional, educacional e econômico
Estabelecimento de parcerias com órgãos de apoio ao desenvolvimento das pequenas e
3 4 SEDEIS -RJ
medias empresas, como o SEBRAE
Atração de novas instituições financeiras - bancos - e agentes de crédito para
4 Contínuo SEDEIS- RJ
investimentos na área

Atração de agentes financiadores para que sejam abertas linhas de crédito específicas à
5 atividade, através de financiamento subsidiado às micro e pequenas empresas, vinculadas 12 SEDEIS - RJ
à indicadores de desempenho produtivo mercadológico e inovador

Facilitação do acesso às linhas de financiamento já disponíveis, elaborando-se material de


Unidade de
divulgação para que os empreendedores acessem os financiamentos e inclusive realizando-
6 12 Governança
se cursos para divulgação e orientação sobre a obtenção da documentação necessária e a
Regional
elaboração de projetos padrão

Unidade de
Identificação de atividades complementares, como qualificação de mão de obra dos
7 4 Governança
Programas de apoio às atividades agropecuárias e silvícolas já existentes nas Regiões
Regional

Estabelecimento de parcerias com os diversos programas de apoio às atividades agrícolas, Unidade de


8 pecuárias e de preservação ambiental, , objetivando aproveitar atividades comuns, para o Contínuo Governança
apoio aos produtores das atividades silvícolas e agrosilvopastoris Regional

Capacitação dos empresários locais, com destaque para o aprendizado dos avanços Unidade de
9 tecnológicos, disseminando e incentivando a adoção das melhores práticas de qualidade e Contínuo Governança
a certificação de produtos e processos Regional
Unidade de
10 Incentivo e apoio à criação de cooperativas locais das atividades silvícolas Contínuo Governança
Regional
Realização de cursos e palestras para a ampliação das possibilidades produtivas da
Unidade de
silvicultura junto aos produtores, trazendo exemplos práticos de atividades como a
11 Contínuo Governança
apicultura, produção de mobiliário, de cogumelos, o desenvolvimento da cadeia do bambu,
Regional
etc.
Inserção do conteúdo do “empreendedorismo e cooperativismo” nas escolas locais, tanto Unidade de
12 para crianças e adolescentes como para adultos, neste caso em horários compatíveis às Contínuo Governança
suas possibilidades, como noturno e em finais de semana Regional

Desenvolvimento de políticas e implantação de programas de incentivo à exportação da


13 Contínuo SEDEIS-RJ
matéria prima e produtos de valor agregado, para mercados diversos

Criação de um ambiente social estável, com uma identidade coletiva, de forma a promover Unidade de
14 a cooperação entre os agentes envolvidos em atividades comuns, ainda que dispersos 12 Governança
territorialmente, como já foi sugerido através da criação das ecovilas Regional

106 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 24 – Projetos e/ou Programas de Cultura da Silvicultura
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projetos e/ou Programas de Cultura da Silvicultura
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Programa de Difusão e Qualificação sobre Fundamentos de Unidade de Governança
1 6
Sustentabilidade da Silvicultura Fluminense Regional
Unidade de Governança
2 Elaboração da Norma e Cartilha de Sustentabilidade do Plantio 6
Regional
Unidade de Cultura
3 Constituição da Agenda da Cultura da Floresta do N-NO 9
Regional, UCR
Unidade de Cultura
4 Estruturação da Rede de Ecovilas e do Programa de Intercâmbio Cultural 18
Regional
Instituição dos Sistemas de Reconhecimento e Premiação sobre a Floresta Unidade de Cultura
5 15
Plantada Regional
Implantação das Unidades Culturais, Feiras e Eventos, e Turísticas da Unidade de Cultura
6 15
Floresta e da Madeira Regional, UCR
Implantação da Formação dos Empreendedores Florestais em Certificação UCR, SENAR, SEBRAE,
7 6
da Madeira Sindicatos Florestais
UCR, Instituções
8 Desenvolvimento e Implantação de Programa de Base na Permacultura 10
Universitárias Depositárias
UCR-Unidades de
Mobilização Escolar para os Programas de Recomposição da Mata
9 6 Educação
Atlântica e Arborização das Aglomerações Urbanas
Municipais/Estaduais
Programa de Incentivo à Instalação de Micro,Pequenas Empresas Locais
10 10 UCR, UGR, FIRJAN N-NO
de Produtos Educativos da Silvicultura

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 107


Quadro 25 – Projetos e Programas de Mercado da Silvicultura
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projetos e Programas de Mercado da Silvicultura
Duração Anos+D15
Ordem Atividades Responsável ¹
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Unidade de
Estruturar a plataforma regional de informações de mercado para suportar Governança
1 36
os negócios das cadeias produtivas em implantação Regional,UGR, e
FIRJAN
Estruturar a rede de entrepostos de comercialização da madeira e o sistema UGR e
2 24
da preços do mercado regional N-NO Empreendedores
Instrumentalizar as cadeias produtivas primarias para a medição dos
3 36 UGR e FIRJAN N-NO
volumes de produtos florestais a serem produzidos
Atrair empreendimentos para o processamento dos produtos das florestas
4 plantadas inclusive os acessórios estabelecendo o seu fluxo e plataformas 60+48 UGR e FIRJAN N-NO
de comercialização
Qualificar os pequenos produtores em termos da formação de seus preços e
5 60 UGR e SEBRAE
dos modos de comercialização/exportação de sua produção
6 Constituir a plataforma de negócios regional para o mercado da silvicultura 60 UGR e FIRJAN N-NO
Constituir as linhas de crédito e financiamento, em instituições regionais,
7 para viabilizar as transações do mercado interno e externo (exportações) da 36 Investe Rio
silvicultura
Constituir o Forum Permanente dos Empresários Silvicultores do N-NO
8 24 FIRJAN
Fluminense para intercambiar posições negociais de mercado
Promover a atração dos fornecedores que atendam o mercado da
9 60 UGR e FIRJAN N-NO
produção de silvicultura regional

¹ O Organismo do Estado do Rio de Janeiro designado para gerir a implantação da Silvicultura participa de todos os programas e projetos

108 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 26 – Atração de Investidores
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Atração de Investidores
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
1 Elaboração de políticas claras de atração de investimentos 2 SEDEIS
2 Divulgação das oportunidades do negócio para grandes investidores 12 SEDEIS
Elaboração dos Planos de Negócio – Grandes Investidores (celulose,
3 12 Investidor
painéis, PMVAs, siderúrgica)
4 Avaliação e aprovação dos planos de negócio – Grandes investidores 2 SEDEIS / Investe-Rio
Divulgação das oportunidades do negócio para os proprietários rurais, Unidade de Governança
5 10
contemplando as oportunidades de cultivo das cadeias auxiliares Regional
Proprietários rurais com
Elaboração dos planos de negócio, ou instrumentos semelhantes –
6 8 auxilio da Unidade de
proprietários rurais
Governança Regional
Unidade de Governança
7 Avaliação e aprovação dos planos de negócios - proprietários rurais 3
Regional
Unidade de Governança
8 Oficialização parceria entre grandes investidores e proprietários rurais 3
Regional
Unidade de Governança
9 Divulgação das oportunidades do negócio para empreendedores locais 10
Regional
Unidade de Governança
10 Avaliação e aprovação dos planos e negócio – empreendedores locais 3
Regional

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 109


Quadro 27 – Desenvolvimento e Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Florestais Regionais
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Desenvolvimento e Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Florestais Regionais
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Fomentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas, Unidade de
1 36
através de um programa de qualificação e capacitação de empresários Governança Regional
Incentivar a implantação e disseminação de incubadoras ligadas às Unidade de
2 36
principais cadeias produtivas Governança Regional
Instrumentalizar as cadeias produtivas primarias no processo de agregação Unidade de
3 15
de valor Governança Regional
Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados a tecnologias Unidade de
4 24
emergentes e aos serviços avançados Governança Regional
Criar programa de adensamento das cadeias produtivas identificadas, a Unidade de
5 36
partir da articulação com atores relevantes Governança Regional
Incentivar a implantação de cooperativas empresariais para aquisição de Unidade de
6 15
informação e tecnologia Governança Regional
Priorizar as políticas voltadas para o processo produtivo, buscando-se
Unidade de
7 melhorias estruturais, através do esforço contínuo de progressão tecnológica 36
Governança Regional
dos diferentes pólos;
Fomentar a cooperação entre as empresas para projetos de inovação Unidade de
8 15
tecnológica. Governança Regional
Unidade de
9 Implantar políticas de incentivo ao desenvolvimenro de fornecedores 24
Governança Regional
Desenvolver programas de incentivos à comercalzação da produção para Unidade de
10 4
mercados diversos (interno e externo) Governança Regional

110 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL


Quadro 28 – Incentivos Fiscais e Linhas de Financiamento
Programa de Implementação do Plano Básico Para o Desenvolvimento da Silvicultura Sustentável
Projeto: Incentivos Fiscais e Linhas de Financiamento
Duração Meses
Ordem Atividades Responsável
(meses) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1 Desenvolver programa de incentivos fiscais 2 SEDEIS
Atuar, junto aos agentes financiadores, especialmente estaduais e federais,
2 para que sejam abertas linhas de crédito especificas para os setores em 2 Investe-Rio
desenvolvimento
Oferecer financiamento subsidiado às micro e pequenas empresas vinculados
3 a indicadores de desempenho produtivo, mercadológico e inovativo (ou seja, 3 Investe-Rio
ganhar mercado regional, nacional e externo e inovar)
Ampliar a presença regional (cobertura espacial) dos bancos e agentes de
4 12 Investe-Rio
crédito para investimento, sobre tudo dos bancos públicos

PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL 111


Coletânea de Mapas
LISTA

Mapa 1 - Regiões Hidrográficas do Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 2 - Relevo das Regiões Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 3 - Uso e Ocupação do Solo das Regiões Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 4 - Instituições de Ensino das Regiões Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 5 - Áreas Preferenciais de Uso e Distritos Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 6 - Iniciativas de Silvicultura das Regiões Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 7 - Proposta de Infraestrutura Viária Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 8 - Áreas Preferenciais de Cultivo e Localização dos Pólos de Produção das


Regiões Norte-Noroeste Fluminense e Entorno

Mapa 9 - Localização das Ecovilas e das Áreas de Reflorestamento das Regiões Norte-
Noroeste Fluminense e Entorno

114 PLANO BÁSICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SILVICULTURA SUSTENTÁVEL

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