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Prática I
Destilação do vinho
Itapipoca – CE
Abril de 2011
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Destilação simples
A destilação é uma técnica geralmente usada para remover um solvente, purificar um líquido
ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda separar líquidos de
sólidos.
O ponto de ebulição de um líquido pode ser definido como a temperatura na qual sua
pressão de vapor é igual a pressão externa, exercida em qualquer ponto, sobre sua superfície.
O líquido entra em ebulição e “ferve”, ou seja, é vaporizado por bolhas formadas no seio do
líquido.
Com líquidos de pontos de ebulição muito próximos, o destilado será uma mistura
destes líquidos com composição e ponto de ebulição variável, contendo um excesso do
componente mais volátil (menor ponto de ebulição) no final da separação.
Figura1. Sistema de
Destilação Simples
Figura 2. Sistema de
Destilação fracionada
Uma boa separação dos componentes de uma mistura através da destilação fracionada
requer uma baixa velocidade de destilação, mantendo-se assim uma alta razão de refluxo.
O número de pratos teóricos não pode ser determinado a partir das dimensões da
coluna; é computado a partir da separação efetuada pela destilação de uma mistura líquida,
cujas composições de vapor e de líquido são conhecidas com precisão. Por exemplo, uma
coluna com 12 pratos teóricos é satisfatória para a separação prática de uma mistura de
cicloexano e tolueno.
O fracionamento ideal fornece uma série de frações definidas e rigorosas, cada uma
destilando a uma temperatura definida. Depois de cada fração ter sido destilada, a temperatura
aumenta rapidamente e nenhum líquido é destilado como uma fração intermediária. Se a
temperatura for colocada em gráfico contra o volume do destilado em tal fracionamento ideal,
o gráfico obtido será uma série de linhas horizontais e verticais semelhantes a uma escada.
Uma certa quebra na inclinação revela a presença de uma fração intermediária e a sua
quantidade pode ser usada como um critério qualitativo do rendimento de diferentes colunas.
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS UTILIZADOS
Reagentes
Água;
Vinho;
Vidrarias
Proveta;
Manta aquecedora;
Termômetro;
Suporte universal com garras e nozes;
Balão de saída lateral;
Condensador de tubo reto;
Alonga.
Outros
A substância usada a ser destilada para demonstração foi o vinho, onde dentro de um
balão de saída lateral adicionado com algumas pedras de porcelana porosa, aqueceu-se e
através do processo de destilação simples fez-se a separação, obtendo o destilado
(aguardente).
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao dar início a prática, aprendemos um pouco sobre cada tipo de destilação e suas
aplicações, uma vez que houve uma leitura e explanação acerca de cada tipo.
O líquido é aquecido por uma manta aquecedora que fornece o calor necessário para
que ocorra a destilação de maneira adequada. O balão com saída lateral é o ponto onde ocorre
a reação e quando o ponto de ebulição da substância que se quer destilar é alcançado, ocorre a
formação de vapores que serão resfriados no condensador, onde o mesmo contem uma
serpentina na qual é envolta por águas que estão em constantes movimentos, fazendo com
que os gases se resfriem e retornem ao estado líquido em outro reservatório (no caso a
proveta).
x = 11250 = 11,25mL (valor teórico total a ser coletado destilando toda amostra de 150mL)
1000
7. CONCLUSÕES
Concluímos que essa prática foi de grande importância, pois nos trouxe
conhecimento para melhor compreensão dos processos de separação de substâncias de
diferentes pontos de ebulição, onde os vários tipos de métodos de destilações são usados para
determinados fins em laboratórios ou indústrias.
Essa prática contribui para o entendimento do que é ponto de ebulição de
substâncias e como devemos proceder para alcançá-la de maneira estável e não tumultuosa.
Aprendemos também o funcionamento passo a passo do sistema de destilação
simples, e informações valiosas sobre outros tipos e métodos de destilação (a vácuo,
fracionada e por arraste de vapor.)
Essa prática contribuiu bastante para a evolução do nosso aprendizado.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.quiprocura.net/
GUIMARAES, P.I.C; COSTA, M. A.; DIAS, A.G. Guia prático de Química Orgânica. V1:
técnicas e procedimentos: aprendendo a fazer. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.