IX SEGUE-ME DO PARK WAY

Padroeiro: Beato João Paulo II

Espiritualização nº 1 extra

D DINÂMICA:
Dinâmica do Relógio: Xerocar uma folha para cada integrante do relógio em anexo e propor que
cada um marque “uma hora” com cada integrante. Tome cuidado para que cada dupla que irá
conversar marque o mesmo horário em sua “agenda”. Depois de marcadas as horas cada um
começa pela 1hr e a cada minuto troca de dupla seguindo as horas marcadas com cada um. Esta
dinâmica será interessante para que todos se conheçam um pouco e enfatizar que existe tempo
para tudo na nossa vida, tempo para nós, para o irmão e principalmente para Deus.

LEITURA BÍBLICA:
Um tempo para cada coisa: Eclesiastes 3, 1-8

PAPA JOÃO PAULO II E OS JOVENS:

“Vós sois a esperança da Igreja”; Esta foi a frase que nosso amado papa João Paulo II falou aos
jovens na II Jornada Mundial da Juventude. Os jovens sempre foram uma paixão de João Paulo II e
este sempre dedicou inúmeros esforços e palavras de sabedoria para guiar este grupo tão cheio de
vida. Dizia o papa: “Os jovens buscam sempre a beleza no amor. Apesar de cederem às fraquezas,
seguindo modelos de comportamento que bem poderiam ser classificados como um escândalo (e
são modelos lamentavelmente muito difundidos), mas no fundo do coração desejam um amor lindo
e puro”. João Paulo II conhecia seus tão queridos jovens e sabia de suas fraquezas, mas conhecia
ainda mais a maravilha que é ser de Deus e por isso, sem medo afirmava à juventude: “Apresento-
vos o Cristo para que o conheçais, seguindo-o com toda a decisão...Uma vida plenamente humana e
comprometida com Deus reclama um preço: generosidade e entrega...Não tenhais medo de abrir a
Cristo as portas do vosso coração.”
Os jovens são o foco de tudo aquilo que busca vivacidade e alegria, por isso os meios de
comunicação, o mercado, as drogas, o álcool, as novidades tecnológicas, todos buscam no jovem o
seu público alvo e dedicam seus esforços para atingi-lo. A vivacidade e alegria dessa juventude é
também a esperança da Igreja, como dizia João Paulo II. Mas os santos que queremos ser e os
santos que Deus tanto quer ver em nós, não são santos alienados do mundo. Como diria o texto
atribuído ao próprio João Paulo II: “Precisamos de santos sem véu ou batina, precisamos de santos
de calças jeans e tênis, precisamos de santos que vão ao cinema, ouvem música, passeiam com os
amigos, precisamos de santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que ralem na faculdade,
precisamos de santos modernos, santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso
tempo, precisamos de santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais,
precisamos de santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de
viver no mundo, precisamos de santos que bebam coca-cola e comam hot-dog, que usem jeans, que
sejam internautas, que escutem disc man, precisamos de santos que amem apaixonadamente a
Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim de semana
com os amigos, precisamos de santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de
esporte, precisamos de santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros,
precisamos de santos que estejam no mundo e saibam saborear as coisas boas e puras do mundo,
mas que não sejam mundanos.” E então eu te pergunto Jovem, tu queres ser santo?

QUESTÕES:
1) No início de nossa espiritualização, meditamos a questão do tempo para cada coisa.
Como está seu tempo para Deus?
2) Nós jovens, muitas vezes ficamos em cima do muro: vamos à missa nos fins de semana, mas
depois vamos encher a cára no bar com a galera, pregamos Deus nos grupos da igreja, mas no
trabalho somos gananciosos. João Paulo II foi claro quando disse: “Uma vida plenamente
humana e comprometida com Deus reclama um preço: generosidade e entrega”. Como está a
sua entrega?
3) Queremos ser santos no mundo, mas não podemos ser santos do mundo. Como esta
afirmação está enquadrada em sua vida?
 MÚSICA
Eu quero ser de Deus – Celina Borges

BEATO JOAO PAULO II – ROGAI POR NÓS

IX SEGUE-ME DO PARK WAY

Padroeiro: Beato João Paulo II
Espiritualização nº 2 extra

DINÂMICA:
Família de Pássaros: Divide-se todo o grupo em 3 famílias de pássaros (os pardais que andam
agachados, os flamingos que andam com uma perna só e a outra dobrada e os avestruzes que
andam com os joelhos duro sem dobrar). Uma pessoa será a raposa e ficará escondida espreitando.
Cada família terá o lugar de seu ninho e todos ficarão misturados “bicando comida” fora de seus
ninhos como uma comunidade de pássaros em harmonia. De repente, a raposa aparecerá para
caçar e todos os pássaros correrão (lembrem-se que cada pássaro tem seu jeito próprio de andar!)
para seus ninhos onde, apenas lá, estarão livres de serem capturados pela raposa. A família
vencedora será aquela que, unida, conseguiu escapar melhor da raposa. O objetivo desta dinâmica
é ver que numa família a união é essencial para driblar as dificuldades e que, quando a “raposa” da
desunião captura um dos membros, toda a família se desestabiliza.

LEITURA BÍBLICA:
Respeito na família – Efésios 6, 1-4

JOÃO PAULO II E AS FAMÍLIAS:

O saudoso beato João Paulo II era muito preocupado com os constantes ataques morais que as
famílias recebem, com um número cada vez maior de divórcios que desestruturam a família, a este
assunto dedicou muitas de suas Homilias e exortações. Ele nos aponta o grande valor que ela
representa dizendo: A família é "a base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela
primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida". Porém o mundo hoje tenta de diversas
formas banalizar a instituição primária e real da família, seja pelo aborto, pelo homossexualismo,
pelo divórcio, pela banalização do sexo. João Paulo II foi muito claro e enfático ao afirmar frente à
diretora executiva da ONU: “Como a senhora pensa que as populações do mundo cresceram? Foi
graças à família. Uma família é um marido, uma mulher e suas crianças. E o casamento é a única
base de uma família. Os homossexuais e as lésbicas não são famílias.” A base de toda a formação
de um indivíduo vem da família e a cada dia esta instituição vem sendo mais e mais deixada de
lado. O sexo fora do matrimônio já abre precedentes para a falta de compromisso dos casais, a
vontade de atender apenas às necessidades momentâneas. O aborto, que muitas vezes é a própria
conseqüência desta relação sexual precipitada, chega ao extremo da falta de compromisso,
chegando a acabar com uma vida que foi gerada. Quando chegam a casar, a frase mais comum de
ouvir-se é: “se não der certo separa”, e mais uma vez a importância dada à família fica apenas no
âmbito da necessidade de satisfazer as necessidades individuais, momentâneas, e no momento que
não atender mais às expectativas simplesmente separa-se. Além de todas estas armas contra a
família, ainda existe a mais impregnada de falsas morais, que tenta intitular-se também como
família: o homossexualismo. João Paulo II critica os meios de comunicação que propõem como
natural todas estas situações: “A infidelidade, a atividade sexual fora do matrimônio e a ausência de
uma visão moral e espiritual do vínculo matrimonial são descritas de maneira natural, enquanto às
vezes se apresentam de modo positivo o divórcio, a contracepção, o aborto e a homossexualidade.
Estas visões, promovendo as causas contrárias ao matrimônio e à família, são prejudiciais para o
bem comum da sociedade”, acusa o beato.
Com tantos percalços para o caminho de uma família unida, João Paulo II nos aponta o
caminho a seguir em nossas famílias dizendo em uma de suas cartas: “A oração faz com que o Filho
de Deus habite no meio de nós: «Onde estiverem reunidos, em meu Nome, dois ou três, Eu estou no
meio deles» (Mt 18, 20)... A oração reforça a estabilidade e a solidez espiritual da família, ajudando
a fazer com que esta participe da «fortaleza» de Deus.” E por fim, o beato roga a Deus dizendo:
“Que toda família do mundo possa repetir com verdade o que afirma o salmista: "Vede como é doce,
como é agradável conviver os irmãos reunidos" (Sl 133, 1).” E nós daqui da terra também rogamos
agora ao beato João Paulo II: que Deus nos dê a graça de provar desse doce sabor que é ver nossa
família sempre unida.
 QUESTÕES:
1) Uma das batalhas mais árduas enfrentadas pelo beato João Paulo II foi defender a instituição
família em um mundo que prega o individualismo e a satisfação momentânea. Na sua família, de que
lado você realmente está nesta batalha?
2) Inúmeros são os vilões que tentam no mundo hoje desestruturar as famílias: sexo sem
compromisso, aborto, divórcio, homossexualismo. Como você tem se posicionado frente a cada um
deles, tem tomado o partido de Cristo ou ficado em cima do muro?
3) O beato nos conduz ao caminho da oração para levar nossas famílias à salvação. Será que
você precisa rever este ponto em sua família?

MÚSICA:
Cára de Família – Padre Fábio de Melo
BEATO JOÃO PAULO II – ROGAI POR NÓS

IX SEGUE-ME DO PARK WAY

Padroeiro: Beato João Paulo II
Espiritualização nº 3 extra

DINÂMICA:
Atravessando o mar: Os coordenadores delimitam uma área grande que seria o mar, deixando uma
parte de “solo firme” na frente, onde todos ficarão inicialmente, e uma parte de “solo firme” depois
do mar, para onde todos deverão ir. O objetivo da dinâmica é atravessar este mar sem utilizar seus
próprios pés, porém ninguém poderá imitar a forma que o outro atravessou este mar. Os outros
poderão ajudá-lo nesta travessia, mas lembre-se que a pessoa que for atravessar não pode usar os
pés nem imitar a forma que o colega anterior usou para atravessar. Esta dinâmica será importante
para analisar o valor do trabalho em grupo para atravessar as dificuldades que podem ocorrer no
caminho.

LEITURA BÍBLICA:
Maria, a mãe do Salvador – Apocalipse 12, 1-17

JOÃO PAULO II E MARIA

O beato João Paulo II sempre deixou patente, ao longo do seu pontificado, sua irrestrita
devoção à Virgem Maria. Ao escapar do atentado sofrido na tarde de 13 de maio de 1981, em plena
Praça de São Pedro, no Vaticano, durante uma de suas audiências das quartas-feiras, o Pontífice
atribuiu à intercessão miraculosa de Nossa Senhora o fato de ter sobrevivido. Data que, aliás, é
especialmente associada às aparições da Virgem em Fátima.
Na verdade, a relação de Karol Wojtyla com Nossa Senhora começou quando ele era menino.
Sua mãe terrena morreu quando ele tinha sete anos e o pequeno órfão logo habituou-se a rezar
diariamente junto a uma imagem de Nossa Senhora de sua paróquia. Karol desabafava suas
alegrias, tristezas e esperanças diante da Mãe Celestial, tal como faria com a sua mãe e, talvez, até
com mais confiança. De Nossa Senhora sua alma de criança recebia compreensões e afagos que só
a melhor das mães sabe dar.
Tendo nascido e vivido na Polônia onde a maioria de seus compatriotas venera a Virgem de
Czestochowa, padroeira de sua abençoada e mariana terra, esta relação cresceu ao longo da sua
existência acompanhando-o em sua formação e durante a vida de sacerdote. Quando foi eleito
bispo, tomou como lema a descrição de um estado de vida que já havia assumido antes e vivia:
Totus Tuus. Todo Teu! Uma de suas frases poderia resumir a razão de ele dizer "Totus Tuus" a
Maria: "Importa reconhecer que, antes de que qualquer outro, o próprio Deus, o Pai eterno, confiou-
se à Virgem de Nazaré, dando-lhe o próprio Filho no mistério da Encarnação" (RMa 39).
João Paulo II nos convida a participar da devoção à nossa mãe Maria quando afirma em seu
livro “A Virgem Maria”: “Com a devoção mariana, os cristãos reconhecem o valor da presença de
Maria no caminho rumo à salvação, recorrendo a Ela para obter todo o gênero de graças. Eles
sabem, sobretudo, que podem contar com a sua intercessão materna, para receber do Senhor
quanto é necessário ao desenvolvimento da vida divina e à obtenção da salvação eterna.” Agora,
junto à mãe Santíssima, que o beato João Paulo II possa partilhar com Ela e seu filho Jesus as nossas
súplicas elevadas ao céu.
 QUESTÕES:
1) O beato João Paulo II nos dá o seu exemplo de vida devota a Nossa Senhora. Como tem sido o
seu exemplo de cristão católico devoto à Mãe de Deus? Você poderia afirmar como João Paulo II:
“Totus Tuus”?
2) A devoção à Maria é bombardeada de críticas por seguidores de outras religiões. Sabemos que
só podemos falar daquilo que conhecemos. Você tem buscado conhecer o que sua religião prega a
respeito de Maria?
3) João Paulo II perdeu sua mãe muito cedo e confiava à Mãe do Céu todos os seus anseios e
direcionamentos de sua vida. E você, tem confiado sua vida à sua mãe da terra ou não a deixa
participar de sua vida?

MÚSICA:
Regaço Acolhedor – Ir. Kelly Patrícia

BEATO JOÃO PAULO II – ROGAI POR NÓS

IX SEGUE-ME DO PARK WAY
Padroeiro: Beato João Paulo II
Espiritualização nº 4 extra

DINÂMICA:
Dinâmica das frases cruzadas: Materiais: pedaço de papel, caneta. Forma-se um círculo e em
seguida será distribuído um pedaço de papel para cada um, e uma caneta. Logo após, a pessoa irá
escrever qualquer pergunta que ela quiser, ex: Porque hoje fez sol? Entendeu?!É qualquer pergunta,
o que vier na cabeça. Então o coordenador irá pegar os papéis de todos os participantes,
embaralhar e entregar um para cada (você não poderá pegar o seu), ai depois de feito isso a pessoa
vai responder o que estiver naquele papel que pegou. Depois que todos responderem sem um ver o
do outro, você vai dobrar seu papel e vai passar 2 vezes para seu lado direito todos juntos. Aí
começa a brincadeira. Uma pessoa começa lendo o que está em seu papel, em seguida a pessoa do
lado direito vai ler o que está escrito na RESPOSTA dela, e assim sucessivamente, a mesma que
respondeu a resposta vai ler a sua pergunta e o vizinho do lado responderá a sua resposta. Esta
dinâmica é muito divertida e nos faz pensar em como conversas cruzadas podem gerar informações
totalmente deturpadas.

LEITURA BÍBLICA:
Quantas vezes perdoar: Mateus 18, 21-35

JOÃO PAULO II E O PERDÃO

O perdão é primariamente uma decisão pessoal, uma opção do coração que vai contra ao
instinto espontâneo de devolver o mal com o mal. Tal opção tem o seu termo de comparação no
amor de Deus, que nos acolhe apesar do nosso pecado, e o seu modelo supremo no perdão de
Cristo que do alto da cruz rezou: “Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23, 34).
A proposta do perdão não é de imediata compreensão nem de fácil aceitação; é uma
mensagem de certo modo paradoxal. De fato, o perdão implica sempre uma aparente perda a curto
prazo, mas garante, a longo prazo, um lucro real. À primeira vista, o perdão poderia parecer uma
fraqueza, mas não: tanto para ser concedido quanto para ser aceito, supõe uma força espiritual e
uma coragem moral a toda a prova. Em vez de humilhar a pessoa, o perdão leva-a a um humanismo
mais pleno e mais rico, capaz de refletir em si um raio do esplendor do Criador.
Exemplos de perdão como o do beato João Paulo II são difíceis de serem encontrados. No
episódio do atentado que sofreu na Praça de são Pedro, ao ser atingido por uma bala, teve um
coração muito grandioso para que, em visita ao autor do atentado, o perdoar. Foi a primeira vez que
um papa visitou uma prisão. Ele também mostrou ao povo a essencialidade do perdão para a vida
em santidade quando, em diversas vezes, se expôs para assumir e pedir perdão pelos erros da
igreja em tempos remotos e também nos dias atuais com os escândalos de pedofilias por padres.
 Em umas das mensagens escritas pelo beato para celebrar o dia mundial da paz, afirmou:
“Desejo recordar que o perdão, antes de ser um fato social, tem a sua sede no coração de cada um.
Somente na medida em que se afirmam uma ética e uma cultura do perdão, é que se pode esperar
uma (política do perdão), expressa em comportamentos sociais e instrumentos jurídicos, nos quais a
mesma justiça assuma um rosto mais humano.” Quantos sofrimentos padecem a humanidade por
não saber reconciliar-se, e quantos atrasos por não saber perdoar! A paz é a condição do
desenvolvimento, mas uma verdadeira paz torna-se possível somente com o perdão. Como ato
humano, o perdão é, antes de mais nada, uma iniciativa individual do sujeito na sua relação com os
seus semelhantes, porém este ato humano é uma graça que só o Espírito Santo nos confere.
Peçamos ao beato João Paulo II a força para alcançar esta graça.

QUESTÕES:
1) O perdão é apontado por João Paulo II como uma solução para tantos problemas da
humanidade. Nós também sabemos que é o perdão é solução, então por que tanta dificuldade em
perdoar?
2) O perdão é um dos passos para a Santidade. Como em sua vida, perdoar ou ter sido perdoado
gerou alegrias, mesmo que em coisas pequenas?

MÚSICA:
Pai, você sabe tudo – Banda Dom

BEATO JOÃO PAULO II – ROGAI POR NÓS

IX SEGUE-ME DO PARK WAY
Padroeiro: Beato João Paulo II
Espiritualização nº 5 extra
F DINÂMICA:
Intercedendo pelo irmão: material: caneta e papel para cada integrante. O coordenador irá distribuir
caneta e papel para cada integrante e cada um irá escrever alguma dificuldade pela qual esteja
passando. Não precisa dar detalhes, pode ser uma palavra apenas (emprego, família,
relacionamento, financeiro...) e também não é para identificar-se no papel. Depois todos irão dobrar
os papeis e o coordenador recolherá e redistribuirá entre os participantes (não pode ficar com o
seu). Cada um, em voz alta irá fazer uma oração de intercessão pela pessoa que escreveu o papel.
Esta dinâmica nos ensina o poder da oração de intercessão e nos coloca no lugar do irmão para orar
por ele.

LEITURA BÍBLICA:
Conselhos sobre a humildade - Eclesiastes 3, 19-26

JOÃO PAULO II E A HUMILDADE

Karol Wojtyla, tão humano, tão espontâneo, tão imenso, tão íntimo de Deus. Sereno e simples
de simpatia contagiante; Especial. Suas mensagens abordaram os mais diversos e controvertidos
temas da atualidade brasileira e mundial, ecoaram em nossa alma, inundaram nosso íntimo. Uma
das frases que tocavam fundo nossos corações, “Cristo deve ser o alicerce de nossa vida...”, ele
possuía uma vontade e determinação extraordinária: quis ajudar a humanidade através de sua
espiritualidade, maravilhoso. Em menos de dois anos de pontificado, ele visitou treze países em três
continentes. No Brasil em doze dias percorreu mais de 17 mil quilômetros, numa maratona de
bênçãos, celebrações, discursos, pronunciamentos e contatos pessoais que bem revelaram seu
preparo físico e sua segurança espiritual. Jamais alguém arrancou tanto entusiasmo e tanta simpatia
popular ao visitar nosso país. Jamais palavras proferidas em nome de Deus e em favor dos homens
foram tão escutadas, aplaudidas e meditadas. A humildade, o sorriso, a simpatia, o olhar e as
mensagens de João Paulo II conquistaram o Brasil por inteiro. Todos entramos no trem da alegria e
da esperança que ia passando, no trem do entusiasmo que percorreu nosso país. Ao se despedir
abriu seu coração e disse: “Ao deixar esta terra abençoada, eleva-se em minha alma um hino de
graças. Em minha memória ficarão gravadas para sempre as manifestações desse generoso povo
brasileiro. Obrigado eternamente.”
 Papa João Paulo II marcou a história da Igreja com ensinamentos que fazem dele um mestre na
fé e um zeloso catequista do povo cristão. Suas lições, apelos e mensagens se estendiam a todos os
povos promovendo a paz, apontando caminhos de reconciliação e de esperança para todos.
Animava especialmente os jovens com a convicção e a certeza de que é possível superar o mal com
a bondade.
No nosso dia a dia, na maioria das vezes, é fácil falar, mas quando se trata de agir, a situação
complica, pois somos pessoas tão diferentes umas das outras quando se diz respeito,
principalmente, a forma de pensar. Temos que refletir, agir sempre buscando o melhor, aprender a
hora certa de falar, e também a ouvir o próximo, seja o que for o que ele tenha a te dizer, um
ensinamento. Estando no caminho de Deus sempre terá uma solução, seja qual for o problema ou a
situação que está sendo vivenciada. Como diz o Papa em um congresso eucarístico: “Somos todos
peregrinos num tempo que passa, caminhamos na sombra do provisório à procura daquela paz
verdadeira da qual tanto precisa nosso coração cansado. No banquete eucarístico, Cristo vem ao
nosso encontro para oferecer-nos, sob as humildes aparências de pão e de vinho, penhor dos bens
supremos que buscamos, na esperança, na vivência da fraternidade. O amor e a adoração a Jesus
sacramentado sejam sempre o sinal mais luminoso de vossa fé, da fé do querido e fervoroso povo
brasileiro, que eu levarei em meu coração, em minhas preces, em minha saudade, até o final da
minha existência”. Peçamos ao beato João Paulo II que nós realmente tenhamos esta humildade de
nos colocarmos como servos em busca do nosso único Senhor: Deus Pai.

QUESTÕES:
1) O texto fala do humilde homem que, mesmo ocupando o posto máximo da hierarquia da
igreja, ia até o povo e vivia em favor de servir o próximo. Como será que está sua humildade? Será
que no Segue-me você é humilde, ou a participação em uma ou outra equipe oferece uma espécie de
status dentro do encontro?
2) A maior demonstração de humildade que se pode haver é dedicar sua vida a servir o irmão;
assim foi a vida de João Paulo II. Como está o seu serviço para com o irmão?Você serve à sua
comunidade ou fica restrito apenas ao Segue-me?

MÚSICA:
Meu Deus – banda Dom
BEATO JOÃO PAULO II – ROGAI POR NÓS