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Prática 12 Tarefas Avançadas com Conversor de Freqüência

1. Verificar o Escorregamento e o Comportamento do Conjugado


Resistente (CRE), em função da variação da velocidade:
1.1 Ligue o conversor e faça o ajuste dos parâmetros para padrão de fábrica.

1.2 Leia na etiqueta do motor o valor da corrente nominal do motor;

INOM_MOT = ________A OBS: CFW-04 Æ O motor esta em Δ


CFW-07 Æ O motor esta em Υ
1.3 No CFW 07, faça o ajuste do fator de escala (P208) para que seja possível visualizar
no mostrador da IHM local o valor da velocidade síncrona (nS Æ valor proporcional
à freqüência Æ P002) na unidade de medida r.p.m..
Fator de
Escala Onde p = número de pólos do motor

1.4 Com o motor girando em vazio, ou seja, com conjugado da carga (ou Conjugado
Resistente - CRE) igual a zero (com “dimmer” que aciona o sistema de simulação de
carga desligado), ajuste com precisão a velocidade síncrona (ou velocidade
estatórica) para 1000 r.p.m..

1.5 Verifique o valor da corrente do motor (na IHM local) e da velocidade mecânica (ou
velocidade rotórica: medir com tacômetro) e anote seus valores:

IMOT = ________A nMEC = ________r.p.m.

1.6 O valor da velocidade mecânica é o mesmo da velocidade estatórica ajustado no item


1.4?

Sim Não

Justifique:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

1.7 Ajuste o CRE lentamente (através do potenciômetro do “dimmer” que aciona o sistema
de simulação de carga), e verifique simultaneamente de que forma a variação do CRE
afeta a corrente do motor, até o ponto em que o valor desta corrente atinja o mesmo
valor da corrente nominal do motor;

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1.8 Leia na escala do dinamômetro e anote o valor da
força proporcional ao Conjugado Resistente (CRE)
atual. Evite erros de paralaxe nesta leitura.
CRE = ________ gramas

1.9 Verifique o valor atual da velocidade mecânica


(use tacômetro) e anote;

nMEC = ________r.p.m.

1.10 O valor da velocidade mecânica é o mesmo da velocidade estatórica (ítem 1.4)?

Sim Não

n s − nm
Justifique e calcule o escorregamento: S= ⋅ 100% =
ns

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

1.11 Reduza o CRE para 750g (baseado no dinamômetro) e em seguida reajuste a velocidade
mecânica para exatos 1000 r.p.m.

1.12 Daqui para frente não mexa mais no ajuste do dimmer do CRE (nem acidentalmente);

1.13 Varie a velocidade mecânica para os valores que aparecem na tabela a seguir e anote o
valor do CRE, para cada caso.

Velocidade Mecânica CRE


(r.p.m.) (gramas)
200
400
600
800
1000 750
1200
1400
1600
1800

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1.14 Trace um gráfico n X CRE:

1.15 Considerando os tipos de carga listados a seguir, a qual tipo a carga da bancada de
ensaios didáticos mais se assemelha?

ƒ Enroladoras ƒ Elevadores ƒ Plainas ƒ Bombas


ƒ Frezadoras ƒ Correias ƒ Serras Centrífugas
ƒ Mandriladoras Transportadoras ƒ Moinhos de Rolos ƒ Ventiladores
ƒ Máquinas ƒ Calandras com ƒ Exaustores
Ferramentas Atrito Viscoso ƒ Compressores
ƒ Laminadoras

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2. Verificar o efeito da mudança da freqüência de chaveamento (freqüência
da portadora do PWM) no ruído acústico do motor:
2.1 Levante os dados da tabela abaixo, atribuindo índices ao ruído ao ruído observado (use
sua audição como sensor): 1 = baixo; 2 = médio-baixo; 3 = médio; 4 = médio-alto; 5 =
alto.

CFW-04 CFW-07
Em Vazio
Freqüência de Chaveamento

Freqüência P___= ___ P___= ___ P___= ___ P___= ___ P___= ___ P___= ___
de Saída 1.8 KHz 3.6 KHz 7.2 KHz 14.4 KHz 2.5 KHz 5.0 KHz
30 Hz
60 Hz

2.2 Aumente a carga para 1000g e complete também a tabela a seguir:

Carga de CFW-04 CFW-07


1000g Freqüência de Chaveamento
Freqüência 1.8 KHz 3.6 KHz 7.2 KHz 14.4 KHz 2.5 KHz 5.0 KHz
de Saída
30 Hz
60 Hz

2.3 Relate, na próxima página, suas conclusões com respeito ao ruído acústico do motor
em função da mudança na freqüência de chaveamento;

2.4 Comente também:

9 Para uma dada freqüência de chaveamento e com carga constante, variando-se


a freqüência de saída, como se comporta o ruído acústico;

9 Para uma dada freqüência de chaveamento e com freqüência de saída


constante, variando-se a carga como se comporta o ruído acústico;

2.5 Comente ainda:

9 Perdas e sobrecargas térmicas nos IGBTs em função da variação da freqüência


de chaveamento (pesquise Manual do Conversor CFW-04 item 7.11 ou Manual
do Conversor CFW-07 pag 72 e apostila teoria 14 (IGBT);

9 Instabilidade e ressonâncias no controle em função da variação da freqüência


de chaveamento (pesquise Manual do Conversor CFW-04 item 7.11 ou Manual
do Conversor CFW-07 pag 72);

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________________________________________________________________________,
2.6 Ao final deixe a freqüência de chaveamento no melhor valor, ou seja, em 3.6 KHz
para o CFW-04 e 2.5 KHz para o CFW-07.

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3. Verificação do comportamento da Tensão do Circuito Intermediário
(Tensão no Link DC), durante processo de reversão de sentido de giro
(Desaceleração + aceleração) com carga:
3.1 Ajuste ambas as rampas (de aceleração e de desaceleração) para uma duração de 2.5s;

3.2 Acione o motor com freqüência de saída fixa em 50 Hz;

3.3 Ajuste a carga para 0g (sem carga) e realize 3 ou 4 reversões (aguarde pelo menos 15 s
entre cada reversão) pressionando o botão do CFW-04 ou chave HOR./ANT.
HOR. no painel frontal da bancada didática no caso do CFW-07, e procure observar
no display o que está ocorrendo com a tensão do circuito intermediário (pico máximo
e pico mínimo).

NOTA: Tanto no CFW-04 quanto no CFW-07 a tensão do circuito intermediário


(tensão CC) corresponde a um certo parâmetro e pode ser monitorada na IHM
local (display do conversor).

3.4 Varie a carga para 600g e depois para 1200 g, completando os dados da tabela abaixo:

Carga VINTER Regime VINTER Máxima VINTER Mínima Δ VINTER


Estável (Volts) (Volts) (Volts)
50 Hz (Volts)
0g
600 g
1200 g
Como se comporta a VINTER durante a desaceleração? Por que?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Como se comporta a VINTER durante a aceleração? Porque?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Como se comporta a VINTER de regime com variação de carga? Por que?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Como se comporta o Δ VINTER com a variação de carga?
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

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4. Levantamento da curva característica U/f do conversor:
4.1 Com o conversor definido para característica U/f com motor de 60 Hz e linear;
4.2 Com freqüência máxima em 75 Hz;
4.3 Sem compensação IxR (compensação= 0);
4.4 Para o motor girando em vazio, fazer levantamento do valor da tensão de saída do conversor
para as freqüências de saída listadas na tabela:

Freqüência
75 70 60 45 30 20 10 5
Compensação (Hz)
IxR = 0 Tensão
(V)

4.5 Transcrever os dados para o diagrama de coordenadas abaixo e trace a curva característica:

4.6 Altere o parâmetro da Compensação IxR para o valor 2 e refaça o levantamento do valor da
tensão de saída do conversor para as freqüências de saída 20 Hz, 10 Hz e 5 Hz;

Freqüência 20 10 5
(Hz)
Compensação Tensão
IxR = 2 (V)
Compensação Tensão
IxR = 5 (V)
Compensação Tensão
IxR = 9 (V)

4.7 Faça o mesmo procedimento do passo anterior para a Compensação IxR de valor 5 e 9 e
inclua todos os valores na tabela anterior;

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5. Verificar do efeito sobre o escorregamento e sobre o torque com a
mudança do parâmetro da Compensação IxR:
5.1 Mantendo a carga sempre ajustada e constante em 800g, faça o levantamento dos
dados da tabela abaixo:
Freqüência de
Compensação IxR
Saída
nSINC (1) nASSINC (2) S

0 12 Hz
6 Hz
2 12 Hz
6 Hz
5 12 Hz
6 Hz
9 12 Hz
6 Hz
Nota: nSINC Æ velocidade síncrona (mostrador do conversor);
nASSINC Æ velocidade assíncrona (tacômetro);
S Æ escorregamento (calcular).
Compensação IxR no conversor CFW04 Æ P37
Compensação IxR no conversor CFW07 Æ P136

OBS: Com compensação zero, fazendo acionamento com carga, em baixas freqüências de saída (12Hz já é baixa
freqüência), o motor poderá até estancar.

5.2 O que é escorregamento (S) e como se calcula?


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5.3 Quais situações apresentaram maiores escorregamentos (S)?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5.4 Por que ocorrem escorregamentos tão grandes nestas situações?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
5.5 Qual a função da compensação IxR?
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
5.6 Ao finalizar retorne o valor de P37 (no CFW-04) ou P136 (no CFW-07) para 2 (valor
padrão de fábrica) para não afetar as tarefas posteriores.

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6. Criar um Ciclo Automático com 6 velocidades diferentes, com a seguinte
seqüência (somente CFW-04):
O ciclo automático é utilizado para acionar um motor numa determinada seqüência de
operação, mudando automaticamente de velocidade de tempos em tempos, seqüência essa que
é repetida toda vez que se pressiona o botão de partida. A freqüência (em Hz) de cada um dos
patamares de velocidade (podemos ter até seis patamares de velocidade em um ciclo
automático) e as suas respectivas durações em minutos, podem ser ajustadas em parâmetros
específicos.

As taxas de variações de freqüências (rampas de aceleração e desaceleração), com


exceção da partida inicial do processo, são ajustadas nos parametros de 2ª rampa de
aceleração / desaceleração e determinam os tempos de transição de um patamar para outro.

Estude o principio de funcionamento do ciclo automático (item 7.9.2 do manual do


conversor a partir da página pg. 88) e parametrize o conversor para realizar um ciclo
automático com as seguintes características:

9 O motor deve partir e após 5 s atingir a velocidade (nominal) de 1350 rpm, devendo
permanecer nesta velocidade por 1 min;

9 Decorrido 1 min o motor deve acelerar durante 2 s e atingir a velocidade de 1650 rpm,
devendo permanecer nesta velocidade por 1 min;

9 Decorrido 1 min o motor deve acelerar durante 2 s e atingir a velocidade de 1950 rpm,
devendo permanecer nesta velocidade por 1 min;

9 Decorrido 1 min o motor deve acelerar durante 2 s e atingir a velocidade de 2250 rpm,
devendo permanecer nesta velocidade por 2 min;

9 Decorridos 2 min o motor deve desacelerar durante 10 s até atingir a velocidade de 1050
rpm, devendo permanecer nesta velocidade por 1 min.

9 Decorrido 1 min o motor deve desacelerar por 10s até parar.

OBS: Se for necessário alterar um parâmetro que determina faixa de ajuste para outro parâmetro, esta
alteração deve ser salva para que o outro parâmetro aceite mudar de faixa.

6.1. Trabalhe com uma carga constante de 1000g;

6.2. Desenhe o digrama que represente as seis etapas de aceleração e regime estável do ciclo
automático no diagrama a seguir:

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7. Verificação do funcionamento do comando JOG:
O termo “comando de JOG” foi introduzido inicialmente na tecnologia do cinema e
significava “avanço quadro-a-quadro”, o que pretendia significar simplesmente avançar bem
lentamente. Enfim era entendido como um comando que permitia, através de um movimento
lento, um “posicionamento fino” o qual poderia acontecer tanto no sentido avante quanto no
sentido reverso do movimento. O comando de JOG nos conversores é exatamente isso: feito
manualmente a partir do painel de comando, este comando solicita que o motor passe a rodar,
alimentado por uma freqüência normalmente bem baixa, por tempo indefinido, em uma
determinada direção, até que o operador de máquina decida terminar a operação.

7.1 Verifique a existência do botão de comando de JOG no painel de comandos do


conversor;

Nota: Todo botão do painel de comando deve se conectado ao conversor de


freqüência através de uma de suas entradas digitais.

√ Quantas entradas digitais o conversor CFW-04 (CFW-07) possui e que nomes têm
estas entradas?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

7.2 Acesse (mas não altere) os parâmetros que determinam as funções das entradas
digitais EDP1, EDP2, EDP3 (EDP4, EDP5 e EDP6 se houver) no CFW-04 ou DI1, DI2
DI3, DI4 etc no CFW-07 e determine se alguma dessas entradas digitais está configurada
para comandar a função JOG;

Quem comanda a função JOG é a entrada digital __________, ou


Quem pode comandar a função JOG é a entrada digital ___________.

Torne a função JOG ativa.

7.3 Altere o parâmetro que determina a freqüência de JOG para 10 Hz;

7.4 Altere o parâmetro que determina a freqüência de JOG para 10 Hz;

7.5 Pressione o botão liga que habilita o painel frontal;

7.6 Pressione o botão JOG e mantenha-o pressionado e observe o que acontece.

9 Qual é a utilidade da função JOG?


________________________________________________________________________
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8. Verificar a função especial Compensação do Escorregamento:
8.1. Procedimento para levantar o escorregamento a ser compensado:

1- Ajuste a freqüência de saída para 20 Hz (600 rpm síncrona) e eleve a carga até
que a corrente do motor atinja o valor da corrente nominal do motor;

OBS: CFW-04 Æ O motor esta em Δ (Imax = 4,5A)


CFW-07 Æ O motor esta em Υ (Imax = 2,61A)

2- Meça a rotação real no eixo: nASSINC (20Hz) = ___________ rpm


nASSINC (60Hz) = ___________ rpm

3- Calcule o escorregamento em %;

S(20 Hz) = ________

4- Repita os passos 1 a 3 só que para freqüência de saída de 60 Hz;

S(60 Hz)= ________

5- Tire a media dos escorregamentos: este valor médio é o valor que usaremos
para compensar;

S(20 Hz) + S(60 Hz) / 2 = _______

8.2. Altere o parâmetro de escorregamento nominal. Adote o fator de potência ϕ = 0.75;

NOTA: No CFW-04 não há necessidade de alterar P28 nem P34 , mas é recomendável
ajustar P49.

8.3 Acione o motor e verifique o efeito da compensação do escorregamento.

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9. Trabalhando com MultiSpeed (mudanças de até 8 velocidades
comandadas externamente pelo CLP) Somente Bancadas com CFW-07:
9.1 O Multispeed consiste em uma forma de acionamento em que o conversor de
freqüência passa a ser comando por um CLP, com as velocidades a serem assumidas
no acionamento sendo definidas por uma combinação de níveis lógicos fornecidas
pelo CLP e que passam a estar presentes nas entradas digitais do conversor.

9.2 Diferentemente da função de Ciclo-Automático, a função Multispeed permite:

• Uma cadeia de acionamento com ilimitada quantidade de etapas ao invés de


unicamente seis etapas;
• A definição de até oito diferentes velocidades ao invés de apenas seis
velocidades;
• Uma resolução de ajuste de tempo de cada etapa mais fina (de segundos ou
fração de segundos), uma vez que o tempo é definido pelo programa do CLP
ao invés de um ajuste de tempo com resolução de 1 mim.

9.3 Todos os parâmetros envolvidos neste ensaio podem ser lidos / escritos através do PC,
utilizando o software Superdrive da WEG;

9.4 O software Superdrive possui uma tela que corresponde a uma IHM virtual, a qual
permite comandar o acionamento através da via de comunicação serial entre o PC e o
conversor. O uso desta IHM virtual pode ser testado, porém, a parametrização do
conversor que se estabelece para que a IHM virtual funcione via serial é
incompatível com a operação da função MULTSPEED, que é o foco deste ensaio.

ALERTA: Os inversores CFW-07 deste laboratório devem ser alimentados com rede
trifásica de 380VAC, o que requer um arranjo especial de transformadores. O
arranjo possível de se montar proverá uma rede de alimentação CA trifásica de
380V, porém, com o motor girando, mesmo sem carga, tal rede operará em
sobrecarga devido ao tamanho dos transformadores. Isso nos dará a oportunidade
de observar o fenômeno da entrada em bloqueio do conversor por sub-tensão no
circuito intermediário (E02), quando comandada uma partida ou uma retomada
de velocidade.

Já o motor, por sua vez, deverá estar fechado em estrela, para suportar a
alimentação de 380V.

Ajuste dos parâmetros do conversor de freqüência CFW-07:


9.1 Conecte o cabo de comunicação serial entre o PC e conversor CFW-07.

9.2 Rode o programa SuperDrive v5.70.

9.3 Menu Projeto Æ Novo , estabeleça um nome para o seu projeto.

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9.4 Surgiu a tela da “rede de drives”. Antes de prosseguir, verifique pelo painel frontal do
conversor o valor do parâmetro P308 (endereço do conversor na rede) e em seguida de
um clique no cabeçote de comunicação cujo endereço corresponda ao do
correspondente dispositivo:

OBS: Pode-se ter uma rede de até 30 conversores, mas é preciso um equipamento de comunicação extra
para adequar o protocolo de comunicação do padrão RS-232 (padrão adotado tanto nos PCs como neste
modelo de conversor) para o padrão RS-485 que permite interconexão de nós (rede).

9.5 Clique em atualizar para que o software Superdrive reconheça o conversor ligado na
serial do PC.

Caso não haja reconhecimento entre no menu Online Æ Ajustes de Comunicação e


verifique se a porta está correta.

Se persistir o não reconhecimento, desligue o conversor e religue-o após alguns


segundos. Se ainda persistir de um reset para o padrão de fábrica.

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9.6 Confirme com OK e observe que o drive foi reconhecido e observe se ele aparece
ativo na rede.

9.7 Confirme novamente com OK para finalmente ter o seu projeto criado.
9.8 Acesse o menu Online Æ Ler Parâmetros (DriveÆPC) e faça a leitura de todos os
parâmetros do conversor.
O software abrirá uma janela do tipo planilha que conterá todos os parâmetros do
conversor, seus respectivos valores atuais, com comentários sobre o valor padrão de
fábrica bem como um atributo que indica se o parâmetro está original ou foi alterado,
conforme a figura a seguir:

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Repare nesta tela que no canto superior esquerdo aparece um indicador VERMELHO
de OFFLINE. Isto significa que:

• Podemos fazer alterações de parâmetros nesta planilha, se desejarmos, porém as


alterações não serão atualizadas de imediato na memória do conversor de
freqüência.

Para que as alterações sejam validadas no conversor precisaremos, após digitadas as


alterações na planilha, enviá-la para o conversor.

9.9 Por exemplo, altere na planilha os parâmetros:

• P100, tempo de aceleração de 5.0 seg (padrão de fábrica) para 12 seg. (um
tempo de aceleração mais longo é necessário para evitar que o conversor entre
em bloqueio por sub-tensão (E02) quando da partida ou retomada de velocidade
pois estamos utilizando uma rede de alimentação CA trifásica deficiente.

• P401, corrente do motor de 6.5A (padrão de fábrica para este modelo de


conversor) para 3.7A

Agora é preciso FECHAR a planilha e em seguida SALVAR a planilha, clicando em


OK e confirmando:

9.10 Agora acesse o menu Online Æ Escrever Parâmetros (PCÆDrive) e faça a leitura de
todos os parâmetros do conversor, clicando em Iniciar

Verifique, diretamente no mostrador do painel frontal do conversor, se os parâmetros


alterados na planilha efetivamente mudaram no conversor:

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9.11 Alterações de parâmetros podem ser feitas também de modo on-line. Para isso acesse
o menu Online Æ Monitorar Parâmetros.

A mesma tela de planilha de parâmetros é carregada, com os valores contidos


atualizados. A diferença é que agora estamos ONLINE (repare o indicador verde no
canto superior esquerdo):

Qualquer alteração feita nesta planilha agora é imediatamente salva na memória do


conversor.

9.12 Confira diretamente no conversor o valor contido no parâmetro P221 (seleção de


referencia local de velocidade).

OBS: O valor de P221 neste momento deve ser 0 (referencia de velocidade via tecla).

Altere, pela planilha online o parâmetro P221 (Seleção da Referência Local) para o
valor 6 (Habilita Multspeed). Observe que a mudança na memória do inversor é
imediata;

Monitorar e Comandar o Conversor Via IHM Virtual:

9.13 Feche a planilha de parâmetros.

9.14 Acesse o menu Online Æ Monitorar Usando HMI. Devera surgir a tela da IHM
virtual:

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Pela IHM virtual é possível de imediato visualizar e alterar parâmetros, usando os
campos contidos na área azul clara da tela.
No entanto não é possível se usar o teclado para comandar o inversor sem antes
“Habilitar” o comando via serial. A habilitação dos comandos via serial pode ser feita
de duas maneiras distintas, LOCAL ou REMOTO, mas note que operacionalmente
ambas resultam numa mesma funcionalidade.
OBS: Habilitar os comandos via serial implicará em mudança em alguns parâmetros
no conversor, dentre eles o parâmetro P221 que você alterou o valor para 6 no item
9.12. deste procedimento
9.13 Monitore diretamente no mostrador do conversor o estado do parâmetro P221, depois
então clique em qualquer um dos botões verdes HABILITAR e veja que o parâmetro
P221 mudará para 5 (serial).
9.14 Clique no botão DESABILITAR e repare que o parâmetro P221 muda novamente,
mas não para 6 (conforme ajustado previamente) e sim para 0 (padrão de fábrica).
Assim podemos afirmar que o uso da IHM virtual é incompatível com a operação da
função Multispeed.
Se desejar, habilite os comando via serial e use os botões de comando para testar o
acionamento via IHM virtual (partida – parada – reversão – mudança de velocidade –
visualização de parâmetros, etc). Ao final desabilite os comandos via serial, feche a
tela da IHM, corrija o valor do parâmetro P221 para 6 e prossiga neste roteiro.
9.15 Altere os parâmetros P264, P265 e P266 (respectivamente função das entradas digitais
DI2, DI3 e DI4) para o valor 7 (Entradas Digitais para Multispeed). Assim, estes três
entradas perdem suas funções originais (as quais estão assinaladas no diagrama do
passo 9.5) e agora, a combinação dos níveis lógicos presentes nestas três entradas
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passará a ser a informação que definirá qual das 23 velocidades (oito velocidades)
possíveis o inversor deverá assumir;
OBS: As alterações de P221, P264, P265 e P266 devem ser escritas no Conversor de
Freqüência todas numa mesma edição, para evitar que o inversor acuse erro de
parametrização (E24), pois estes parâmetros são interdependentes.
9.16 Ajuste nos parâmetros P124, P125, P126, P127, P128, P129, P130, P131, o valor das
oito possíveis velocidades desejadas (em Hz), conforme o exemplo abaixo:

P124 P125 P126 P127 P128 P129 P130 P131


15 Hz 35 Hz 50 Hz 3 Hz 25Hz 55 Hz 70 Hz 30 Hz

OBS: Estes parâmetros já vêm com certos valores por ajuste de fábrica – altere-os.
9.17 Ajustar os tempos das rampas de aceleração e desaceleração, ambas para _____ s;

Ligações entre o Conversor e o CLP:


9.18 No modo de operação normal (parâmetros ajustados para padrão de fábrica) as
entradas DI2, DI3 e DI4 do conversor têm as funções conforme assinaladas no
diagrama a seguir, no entanto no modo MULTISPEED, as entradas digitais DI2, DI3 e
DI4 do conversor passarão a receber comandos digitais provenientes de um CLP. A
combinação dos estados lógicos presentes nestas entradas digitais e que determinarão
qual das possíveis velocidades é a que deve ser assumida pelo conversor. Assim o
CLP deverá rodar um programa que faça com que o inversor execute a seqüência de
acionamentos adequada.
Denergise o conversor e ligue suas entradas digitais DI2, DI3 e DI4 às saídas digitais
do CLP (CLP Matsushita NAIS FP1-C16) de acordo com o diagrama a seguir:
Saídas A Relê Entradas Digitais
do CLP do Conversor

CONVERSOR
CFW-07
Interface E/S
Digital

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Atenção:
• Observe que as entradas digitais do inversor CFW-07 são ativas quando se
encontram em nível 0 (lógica negativa ou PNP), ou seja, para ativá-las
precisamos conectá-las ao DGND;

9.19 Com o sistema já iniciado, para permitirmos que a seqüência de acionamentos


prossiga, é conveniente garantir que já foi dada a partida também no conversor de
freqüência.

Uma que não é possível se dar partida no conversor através de uma entrada digital,
pois o conversor possui apenas 4 entradas digitais e todas estão comprometidas, sendo
uma delas (DI1) usada para habilitação geral e as outras três (DI2, DI3, DI4) serão
usadas para definir a velocidade a ser assumida, Assim o operador deverá acionar
manualmente o botão de partida no frontal do conversor para dar inicio ao aprocesso.

Assim que for acionada a partida do conversor o motor entrará em movimento,


objetivando assumir a primeira das velocidades que foram programadas. Neste
momento a saída digital RL1 será usada para informar o CLP que o motor foi
acionado. Isso pode ser feito com uso de função comparadora de seguinte maneira:

Assim que a freqüência de saída (Fs) se tornar maior que a freqüência de comparação
Fx (ajustada no parâmetro P288), a saída RL1 entra em ativação. Para configurar isso,
é necessário que:

• O parâmetro P277 seja valor 0 (Fs>Fx);


• A freqüência Fx (P288) tenha um valor mais baixo do que a
freqüência mínima de acionamento (Ex: P288 = 1 Hz).

9.20 Alimente a saída digital a relê RL1 do conversor com 24V e ligue-a a entrada digital
X0 do CLP.

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Ligue o COMUM das entradas do CLP ao GND da fonte de alimentação de 24V.

9.21 A entrada digital DI1 (Habilita Geral) do conversor, precisa permanecer ativada (em
nível lógico 0) para que o conversor esteja habilitado, enquanto a seqüência de
multispeed é executada. Mas ao final da seqüência do multispeed, devemos desabilitar
o conversor para que o motor pare.

9.22 Ao final da execução da seqüência, a saída digital Y3 do CLP, que se encontra ligada a
entrada digital DI1 (Habilita Geral) do conversor é desativada, desabilitando o
conversor e parando o motor.

Note que o conversor deverá permanecer habilitado durante todo o tempo em que a
seqüência de acionamentos (programa do CLP) é executada.

Ligue a entrada digital DI1 do conversor à saída Y3 do CLP;

Ligue o COMUM das saídas do CLP ao DGND do conversor.

9.23 Elabore um programa no CLP para que as três entradas digitais do conversor sejam
comandadas segundo a seguinte seqüência:

OBS: A mudança de velocidade será por tempo, conforme a tabela a seguir

Permanecer 15 s nesta velocidade;


Permanecer 15 s nesta velocidade;
Permanecer 15 s nesta velocidade;
Permanecer 20 s nesta velocidade;
Permanecer 10 s nesta velocidade;
Permanecer 10 s nesta velocidade;
Permanecer 10 s nesta velocidade;
Permanecer 15 s nesta velocidade.

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9.24 Exemplo se Programa Para Comando Da Função Multispeed com o Conversor de
Freqüência WEG CFW : Arquivo multispeed 2008.fp – Para o CLP Matsushita NAIS
FP1-C16

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9.7 Rode o programa e comprove a performance do acionamento.

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10. Verificação do Acionamento para um Processo de Múltiplas Etapas com
Velocidade e Sentido de Giro Diferenciados (Ref. de Velocidade pela
Entrada Analógica e reversão do sentido de giro por Entrada Digital) :
10.1 A aplicação da função MULTISPEED verificada anteriormente com o conversor de
freqüência CFW-07 possui alguns inconvenientes, tais como:

• O número total de velocidades que podem se pré-programadas fica limitado a


oito;
• Durante o desenrolar do processo não é possível comandar, por exemplo, uma
reversão do sentido de giro, pois o MULTISPEED para funcionar ocupa todas as
três entradas digitais configuráveis disponíveis no conversor.

10.2 Caso desejemos realizar uma reversão de sentido de giro no decorrer de um processo
de acionamento multietapas, precisaremos dispor de um CLP que possua ao menos
uma saída analógica que opere em variação de tensão de 0-10V. A disponibilidade da
saída analógica no CLP torna possível comandar a mudança de velocidade por uma
das entradas analógicas do conversor (o CFW-07 possui duas entradas analógicas: AI1
e AI2).

Usando uma entrada analógica do conversor para informar a referência de velocidade,


podemos criar um programa no CLP que manipulando o valor de tensão presente em
sua saída analógica, faça o conversor executar uma seqüência de acionamentos, com
valores de velocidade diferenciados, o que é semelhante a um MULTISPEED.

No entanto, com essa nova estratégia, os valores das velocidades não precisam ficar
pré-programados no conversor, mas sim no programa do CLP, então, tanto o número
de diferentes velocidades que podem ser assumidas no desenrolar de um processo,
quanto o número de etapas da seqüência de acionamentos deste processo, ambos se
elevam para infinito (ficando limitado apenas pela capacidade do CLP).

10.3 Os conversores de freqüência possuem uma condição configurável que permite


selecionar entre os modos operacionais LOCAL/REMOTO. Selecionar entre os modos
LOCAL/REMOTO implica em se alterar a forma como as entradas digitais e
analógicas, bem como o teclado da IHM incorporada, são vistos pelo conversor ou, em
outras palavras, implica em alterar a origem dos sinais que deverão transitar nas
seguintes linhas de comando:

• Referência de velocidade;
• Sentido de Giro;
• Girar / Parar;
• JOG.

Deste modo é preciso que, antes de qualquer coisa, façamos opção um dos dois modos
LOCAL/REMOTO, para ser usado no acionamento. O acionamento que desejamos
fazer pode ser implementado tanto no modo LOCAL quanto no modo REMOTO,
porém essa escolha implica que os passos descritos a seguir neste roteiro seriam
diferentes para um ou outro caso, então, vamos adotar o modo LOCAL.
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Para implementar o acionamento os únicos parâmetros que precisam ser
necessariamente alterados em relação a uma configuração original (padrão de fábrica)
são os parâmetros P221 e P224.

O parâmetro P221 refere-se à definição da origem do sinal de referencia de


velocidade no modo local. A origem padrão do sinal de referência de velocidade no
modo local são as teclas alojadas no frontal do próprio conversor.

No entanto teremos que alterar


essa condição para usarmos, ao
invés das teclas, uma entrada
analógica do conversor para
informar o sinal de referencia de
velocidade.

Como foi mencionado o


conversor CFW-07 possui duas
entradas analógicas: AI1 e AI2,
sendo que a entrada AI1
encontra-se ocupada com ligações
do potenciômetro mutivoltas de
ajuste de velocidade (ver frontal
da porta do painel de comando),
enquanto que AI2 se apresenta
livre de ligações. Assim, por esse
motivo, usaremos para comandar
a velocidade a ser assumida a
entrada analógica AI2, que se
encontra no conector XC1, pinos
5 e 6, conforme em destaque no
diagrama mostrado na figura ao lado:

10.4 Para configurar isso, o parâmetro P221 deverá ser alterado para:

P221 = 2 ou P221 = 3 nREF = AI2

Proceda a inicialização do conversor para o padrão de fábrica e em seguida faça essa


alteração!

10.5 Agora, considerando que os parâmetros do conversor foram reiniciados (padrão de


fábrica), atente para os seguintes fatos:

• O parâmetro P220 encontra-se no valor 4, significando que a seleção dos


modos operacionais LOCAL/REMOTO deve ser feita por uma das
entradas digitais (DI2 ∼ DI4).

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• A entrada digital do conversor que serve originalmente para comandar a
seleção dos modos LOCAL/REMOTO é a entrada DI3 (ver parâmetros
P264, P265 e P266 no manual do CFW-07), no entanto essa entrada DI3
encontra ora ligada a Chave de comando de JOG (Botão de ação
momentânea N.A. no frontal da porta do painel de comando). Assim, se
mantivermos a chave de JOG na sua posição normal, a entrada digital DI3
estará aberta e assim estaremos efetivamente selecionando o modo LOCAL
de operação do conversor, de acordo com a opção que fizemos
anteriormente no passo 10.3.

10.6 Para que o CLP possa também comandar o Girar/Parar do acionamento o parâmetro
P224 precisa ser alterado para:

P224 = 0 Girar/Parar LOCAL = Inativo

OBS:

1- “Inativo” neste caso não significa que ficaremos sem poder comandar
Girar/Parar, mas sim, que este comando poderá ser realizado através de uma
entrada digital (no caso DI4).
2- Neste acionamento o CLP precisará também comandar Sentido de Giro (o que
será feito pela entrada DI2), e precisará comandar ainda a Habilitação Geral,
(que será feito pela entrada DI1). Para permitir isso, nenhum parâmetro mais
precisará ser modificado.

10.7 De uma maneira geral as E/S analógicas nos equipamentos eletroeletrônicos de


automação industrial podem trabalhar tanto por meio de variação de tensão como por
meio de variação de corrente. Existem vários padrões de sinal elétricos analógicos
adotados e dentre estes os vários padrões de sinais analógicos adotados podemos
destacar:

Variação de Tensão: de 0V a 5 V
de 0V a 10V
de –10V a +10V

Variação de Corrente: de 0mA a 20mA


de 4mA a 20mA

A entrada analógica AI1 do conversor CFW-07 pode trabalhar tanto no padrão de


tensão de 0 ∼ 10V, como no padrão de corrente 0 ∼ 20 mA ou 4 ∼ 20 mA. Já, a
entrada analógica que usaremos, a entrada AI2, trabalha apenas no padrão de
tensão de 0 ∼ 10V.

10.8 O CLP a ser usado nesta tarefa é o Modicon TSX Micro, que possui oito entradas
analógicas (não usaremos nenhuma) e uma única saída analógica, a qual usaremos
para enviar ao conversor a informação de nREF (sinal de tensão de 0 a 10V).

Estes canais analógicos podem ser configurados pelo seguinte procedimento:


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• Rodar o programa PL7 PRO V4.2 e carregar (File/Open/) o programa previamente
elaborado denominado Multi-etapas e que se encontra em Desktop\Multi-etapas\
• Na janela de navegação da aplicação clicar em Configuration/Hardware
Configuration/. Deverá aparecer uma janela semelhante a da figura a seguir:

Área do conector da interface analógica

• Dando um duplo clique sobre a pequena área do conector da interface analógica na


tela de configuração de hardware, abriremos a janela onde poderemos proceder as
devidas configurações especificas das E/S analógicas:

Os canais de 2 até 9 correspondem as entradas analógicas (8 canais). Repare que estes


permitem selecionar os padrões de corrente 0...20mA; 4...20mA e o padrão de tensão
0...10V.

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Já o canal 10 corresponde a saída analógica. Temos apenas uma saída analógica, é
uma situação bastante limitada. Além disso, esta saída somente pode ser configurada
para o padrão 0...10V.

10.9 Para identificar os endereços especificos das E/S analógicas a serem usadas numa
aplicação, repare que as 8 entradas e 1 saída disponíveis no CLP TSX Micro são
designadas ao I/O (E/S) da CPU TSX 3722 e que a CPU é equivalente ao módulo de
número 0.
Os correspondentes endereços são:

Entradas Î (%IW) Input Channel = Canal de Entrada:


%IWx.i Î Canal de Entrada número “i” do módulo número “x”.

%IW0.2
%IW0.3
%IW0.4
%IW0.5 8 entradas
%IW0.6
%IW0.7
%IW0.8
%IW0.9

Saída Î (%QW) Output Channel = Canal de Saída:


%QWx.i Î Canal de Saída número “i” do módulo número “x”.

%QW0.10 1 Saída

Notas:
1- A CPU do CLP equivalente ao módulo de número 0. Daí o valor 0 aparecer
logo após o prefixo %IW e %QW;
2- Usaremos a saída %QW0.10 pela da qual o CLP enviará o sinal de referencia
de velocidade para o conversor, através da entrada AI2.

10.7 Com respeito a resolução de uma Conversão A/D:

No caso de estarmos usando uma entrada analógica, por exemplo, o CLP recebe no
pino correspondente à mesma, um sinal analógico de acordo com o padrão (tensão ou
corrente) selecionado.

No entanto este sinal analógico precisará ser armazenado e processado no interior do


CLP e isso só pode ocorrer em formado digital.

Assim, o valor analógico presente à entrada analógica do CLP é digitalizado após


adentrar ao CLP e daí, passamos a ter uma escala estabelecida entre o valor analógico e o seu

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correspondente valor digitalizado que é armazenado na memória do CLP. Seja qual for o
padrão do sinal analógico, a escala será sempre:

0% do sinal analógico Î 0
100% do sinal analógico Î 10000
Mas o CLP não consegue fazer diferenciação de 1 em 1, mas sim de 40 em 40, assim,
operando no padrão de variação de tensão de 0 ∼ 10V, temos:

Tensão Presente Valor Armazenado Freq. Saída Velocidade


Na Entrada AI2 na Memória do Conversor (rpm)
(V) Digital do CLP (Hz)
10 10000 66 1960
9,96 9960 65,7 1962.2
: : : :
0,152 152 1 30
0,04 40 0,26 7,8

Como temos uma resolução de conversão Analógica / Digital de 40mV, que é o menor
degrau analógico de tensão considerado, então não é possível ajustar a freqüência de 1 Hz
com precisão, mas sim:

Tensão Presente Valor Armazenado Freq. Saída Velocidade


Na Entrada AI2 na Memória do Conversor (rpm)
10.7 (V) Digital do CLP (Hz)
0,160 160 1,04 31,2
Movimentos a serem executados no acionamento proposto:

• Após acionar o botão de partida, o CLP provoca o conversor a partir o motor,


girando no sentido horário, acelerando-o até a velocidade de 1980 rpm;
• O motor deve permanecer na velocidade de 1980 rpm, sentido horário por 25
segundos;
• Após decorrido 25 s o motor deve desacelerar para 990 rpm, ainda no sentido
horário, e permanecer nesta velocidade por 25 s;
• Após decorrido 25 s o motor deve reverter o sentido de giro, girando assim anti-
horário e retomar velocidade de 990 rpm, permanecendo assim por 25 s;
• Após decorrido 25 s o motor deve acelerar para 1980 rpm, ainda no sentido anti-
horário, e permanecer nesta velocidade por 25 s;
• Após decorrido 25 segundos o motor deve desacelerar para 317 rpm, sentido anti-
horário, e permanecer nesta velocidade por 25 s;
• Após decorrido 25 s o motor deve parar.

Em outras palavras, no formato de tabela, podemos escrever:

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Etapa Tensão de Valor decimal no Freqüência de n assíncrona Sentido
Controle nREF registrador do CLP Saída do CFW-07 (em rpm) de Giro
(em Volts) (em Hz)
1 10 10000 66 1980 cw
2 5 5000 33 990 cw
3 5 5000 33 990 ccw
4 10 10000 66 1980 ccw
5 1,6 1600 10,5 317 ccw

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10.7 Diagrama de ligações entre o conversor CFW-07 e o CLP Modicon TSX Micro, para o
acionamento proposto.

Pinagem do Conector XC1 do Conversor de Freqüência CFW-07


09 – DI1 – Habilita Geral
10 – DI2 – Sentido de Giro
11 – DI3 – Local / Remoto
12 – DI4 – Girar / Parar
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10.10 Exemplo de programa com referência de velocidade pela entrada analógica (para
processos com até n etapas (n velocidades), com mudança de velocidade comandada
externamente (por um CLP) e com reversão do sentido de giro durante o processo
(para CLP Modicon TSX Micro)):

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