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MANAUS - AM
2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
Monografia apresentada à
Coordenação do Programa de
Monografias do Curso de Ciências
Contábeis como requisito à
conclusão do curso.
MANAUS
2008
ANTÔNIO GUEDES MOURA
Monografia apresentada à
Coordenação do Programa de
Monografias do Curso de Ciências
Contábeis como requisito à
conclusão do curso.
BANCA EXAMINADORA
-------------------------------------------------------------------------
Prof M.Sc. Manoel Martins do Carmo Filho, Presidente
Universidade Federal do Amazonas
--------------------------------------------------------
Prof José Humberto Michilles
Universidade Federal do Amazonas
--------------------------------------------------------
Prof. M.Sc. Miguel Carlos Viana Negreiros
Universidade Federal do Amazonas
Dedico esta obra ao SENHOR DEUS,
sabedoria e do conhecimento.
AGRADECIMENTOS
Ao Deus Trino, Autor e Conservador da vida, que tem manifestado o Seu amor, a
Sua graça, a Sua misericórdia, a Sua bondade e a Sua fidelidade para com o seu
servo, por meio do Senhor Jesus Cristo.
À minha querida esposa, “osso dos meus ossos e carne da minha carne”, pela sua
paciência e compreensão.
Mais poder tem o sábio do que o forte, e o homem
Provérbios 24:5
RESUMO
The choice of the method of elaboration of the Demonstration of the Cash Flows
(DFC) consists of the definition of as the cash flows of the operational activities will
be evidenced. It has two forms to make it and this study if it considered to assist it in
this task, being supplied referencial theoretician (mainly normative) and practical,
through bibliographical research and documentary. The international norms (SFAS
95 and IAS 7) are emphatical in suggesting that the companies use the direct
method, for being this of better understanding for the user and more utility in the
estimate of future flows of box. However, the consulted authors observe that
research, some of them of international scope, has demonstrated that the indirect
method has been the most used for the companies, possibly, for its similarity with
DOAR, says they. With intention to repass the Brazilian reality, a survey that had for
base explanatory notes published by the company of open capital registered in the
BOVESPA, referring was carried through to the third trimester of 2007. These
companies are stimulated to publish the DFC with integrant part of explanatory notes
and, of the 454 searched, 152 (33,5%) make it, being that, how much to the method,
the choice of the indirect one was unanimous. The research corroborates what it is
the international trend. The principle is concluded, that the entities have revealed that
the indirect method is what better communicates the Cash Flow of the operational
activities, although theory to suggest the the opposite.
Keywords: Cash Flows, Method, Direct, Indirect, Activity, Operational. Norms, DFC,
DOAR, BOVESPA.
LISTA DE FIGURAS
Figura 3 - Classificação das transações que envolvem caixa por atividades ............31
Financeiras................................................................................................................50
LISTA DE GRÁFICOS
..................................................................................................................................55
LISTA DE QUADROS
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................15
1.3 Justificativa............................................................................................17
2.4 Normas..................................................................................................26
2.5 Estrutura................................................................................................28
3. DFC e DOAR..............................................................................................40
4. PESQUISA .................................................................................................48
4.1 Coleta....................................................................................................48
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.....................................................57
ANEXOS.........................................................................................................63
1. INTRODUÇÃO
de Caixa (DFC) no Brasil. Isto porque a partir deste ano entra em vigor a Lei nº
11.638/07 que trata da reformulação da Lei das Sociedades por Ações (Lei nº
6.404/76). A referida lei, que tramitava no Congresso Nacional desde 2000, tem
Por essa, e por outras alterações que constam no projeto, é que se percebe que
uma organização. Jack Welch, então presidente da General Eletric, disse o seguinte:
“Muitas vezes nós medimos tudo e não entendemos nada. As três coisas mais
importantes a medir num negócio são: a satisfação dos clientes, a satisfação dos
sendo, as empresas que não gerenciam o seu fluxo de caixa correm o sério risco de
(NPC) nº 20. Desde então a adoção da DFC tem sido feita de forma gradual. Com
acima citados, tem procurado fazer normas, pronunciamentos e leis que caminhem
empresas preferem o método indireto enquanto que eles são da opinião que o direto
recomendações, apontam que ainda “persiste a dúvida sobre qual dos dois métodos,
contabilidade?
específicos:
(DOAR);
• Identificar o método que tem sido mais utilizado pelas empresas de capital
1.3 Justificativa
metáfora utilizada por Gitmann, como definição sinônima de fluxo de caixa, ilustra a
importância deste para a administração financeira de uma entidade, seja ela com
18
fins lucrativos ou não. Assim como a função básica do sangue é manter o organismo
uma análise preventiva do sangue pode ser muito útil para antever futuros
vistas a uma ação corretiva. Pesquisas recentes têm mostrado que é grande a gama
alterações na Lei nº. 6.404/76, desde 01 de janeiro de 2008 a DFC passou a ser de
2.000.000,00 (dois milhões de reais)” (Lei nº. 6.404/76, Art. 176, § 6º).
Outro impacto importante desta lei, que tem a ver com a DFC, é que as
chamadas sociedades de grande porte, “ainda que não constituídas sob a forma de
segundo os dispositivos da Lei nº. 6.404/76 (Lei nº. 11.638/07, Art. 3º).
19
do problema.
exploratória. Gil (2002) assevera que em muitos casos a pesquisa exploratória está
deste trabalho.
dos dados, esta pesquisa é enquadrada tanto como bibliográfica quanto documental.
da pesquisa.
diversos autores, são aqui expostos, tendo como foco o método de elaboração da
DFC.
abertas.
DFC, mas, quando necessário, usará de exemplos prontos a fim de ilustrar a teoria
exposta.
2.1 Conceituação
conciliando a soma destes grupos com a variação do saldo das contas de caixa e
equivalente.
2.2 Histórico
O quadro abaixo mostra uma linha de tempo com o registro de alguns fatos
importantes para este trabalho. Vão desde a pesquisa de Beaver, nos Estados
Unidos, até a entrada em vigor da Lei 11.638/08, que torna a DFC obrigatória no
Brasil.
IBRACON - NPC 20
Inglaterra - FRS01
Criação do IASC
Canadá
IAS 7
68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08
falência e mostrou que os índices relacionados ao fluxo de caixa são melhores para
demonstrou que era possível prever, com cinco anos de antecedência, a falência de
uma companhia. Ele foi realizado num grupo de 158 empresas, distribuídas
(NIC). O IASC é composto de países membros, tendo atualmente 90, sendo o Brasil
análise de série histórica, de 1964 a 1972, apontava para evolução de preço de ação
pela criação de normas contábeis nos Estados Unidos, publica aquilo que seria o
Em março de 1992, foi a vez dos países que formam o Reino Unido adotarem
(IAS 7). Esta norma foi emitida pelo IASC e regula a elaboração da DFC. Deve ser
(NPC 20), que dispõe sobre elaboração da DFC e que no item 20 afirma:
Ações (Lei nº 6.404/76), que originou o projeto de lei 3.741/00 e que começou a
contabilidade.
2.3 Objetivos
futuros”.
seu bojo o objetivo principal desta, que é: “fornecer informações relevantes sobre os
compromissos.
empresa de utilizar esses fluxos de caixa” (IASC, 2003, p. 33). Isso só reforça o
26
da empresa.
específicos da DFC. Neste ponto, como não poderia deixar de ser, elas são
novamente coerentes entre si. O que se ressalta é que as normas são taxativas em
afirmar que a análise da DFC deva ser feita sempre em conjunto com as demais
demonstrações financeiras, para a consecução dos objetivos fins, que são ajudar
seus usuários a:
líquido positivo;
externo (credores);
2.4 Normas
Demonstração dos Fluxos de Caixa. Duas internacionais, a SFAS 95, no âmbito dos
visando aos usuários que não os americanos. Na esfera nacional, temos a NPC 20
recentes alterações ocorridas na Lei nº. 6.404/76, informando que pretende, ainda
da lei societária que foram alterados e que necessitem de regulação, como é o caso
das demonstrações dos fluxos de caixa (DFC) [...]” (CVM, 2008, grifo nosso).
Conclui-se que uma empresa pode orientar-se por uma das três normas
são:
28
Independentes, no qual é feito uma análise comparativa entre as três normas, onde
2.5 Estrutura
A figura 2 foi usada por Gitman (2004, p. 87) para ilustrar “os fluxos de caixa
estrutura básica da DFC e são abaixo descritos de forma resumida, como consta na
atividades:
31
Segundo o IAS 7, item 18, que está de conformidade com as outras normas, o
fluxo de caixa das atividades operacionais pode ser elaborado de duas formas:
polêmicas, tais como: juros pagos e juros e dividendos recebidos, que segundo o
FASB são operacionais, mas que na opinião de alguns autores deveriam ser em
o lucro (ou prejuízo) líquido é ajustado pelos valores que não circulam pelo caixa,
mas que compõem o resultado, como é o caso da depreciação. Disto se conclui que
resumida ele define o Fluxo de Caixa Operacional pela fórmula: FCO = Lucros antes
Viceconti foge ao proposto pelas normas, mas os conceitos de direto e indireto são
seguinte.
36
pelo método direto e indiretos retratos de uma mesma realidade, apenas vistos
Então a questão é que método utilizar? Campos Filho (1999, p. 47) ao entrar
no âmbito da questão afirma que antes de tudo deve se “enfatizar o mérito dos dois
externos.
Direto • Cria condições favoráveis para que a • Custo adicional para classificar recebimentos
classificação dos recebimentos e e pagamentos;
pagamentos siga critérios técnicos e • A falta de experiência dos profissionais das
não fiscais; áreas contábil e financeira em usar as
• Permite que a cultura de administrar partidas dobradas para classificar os
pelo caixa seja introduzida mais recebimentos e pagamentos.
rapidamente nas empresas;
• As informações de caixa podem
estar disponíveis diariamente.
37
Indireto • Apresenta baixo custo. Basta utilizar • O tempo necessário para gerar as
dois balanços patrimoniais (o do informações pelo regime de competência e só
início e o do final do período), a depois convertê-las para regime de caixa. Se
demonstração de resultados e isso for feito uma vez ao ano, por exemplo,
algumas informações adicionais poderemos ter surpresas desagradáveis e
obtidas na contabilidade. tardiamente.
• Concilia lucro contábil com fluxo de • Se há interferência da legislação fiscal na
caixa operacional líquido, mostrando contabilidade oficial, e geralmente há, o
com se compõe a diferença. método indireto irá eliminar somente parte
dessas distorções.
Fonte: Campos Filho (1999, p. 48)
Como bem já havia dito Campos Filho, este quadro representa uma realidade
Campos Filho (1999, p. 49) assume que o método direto traz mais benefícios
em função da “redução dos custos financeiros”, mas conclui que cada empresa deve
olhar a sua realidade e escolher o método que lhe for mais adequado. Em sua
método direto “porque os números de competência têm pouco significado para essa
atividade”.
O FASB, através do SFAS 95, sugere que se adote o modelo direto. Diz o
pronunciamento:
escolha do método, isto porque dois membros (de um total de sete) se mostraram
Messrs. Lauver and Swieringa also dissent to this Statement's permitted use
of the indirect method of reporting net cash flow from operating activities.
38
They believe that by permitting the continued use of the indirect method, the
Board has foregone the opportunity to make a significant contribution to the
quality of financial reporting and to enhanced user understanding of cash
flows from operating activities. (FASB, 1999, p. 12, grifo nosso).
acreditam que o método indireto “mais oculta do que revela, e prefeririam que fosse
abandonado”.
Iudícibus, Martins e Gelbcke (2003) apontam que não somente o FASB, mas
item 19, do IAS 7, diz o seguinte: “As empresas são encorajadas a relatar fluxos de
informação que pode ser útil na estimativa de fluxos de caixa futuros e que não é
adoção do método indireto é a opção natural para quem já elabora a DOAR, e que
muitas empresas o tem o utilizado, mesmo com a ressalva de que “os órgãos
método direto, principalmente pela maior facilidade de compreensão deste por parte
segundo o SFAS 95 e a NPC 20, sempre será necessário conciliar o lucro (ou
prejuízo) líquido da DRE com o caixa líquido obtido das (ou aplicado nas) atividades
operacionais. Ou seja, mesmo a empresa optando pelo método direto, ainda assim
não quiser ter todo este trabalho escolhe o método indireto e ponto final.
39
disposição em outros tempos, e que fosse analisado (de que adianta a informação
se não que dela faça uso), alguns casos de insolvência não teriam acontecido.
(IASB). O Brasil tem a NPC 20 (IBRACON), mas até o final de ano a CMV ou o CPC
devem publicar a norma definitiva, certamente dentro dos preceitos da IAS 7, devido
estrutura do relatório que hoje encontramos no IAS 7 deve ser a adotada, coisa que
a CVM já orienta.
ser de mais fácil compreensão por aqueles usuários que são mais arredios aos
termos contábeis. Em compensação, os usuários que hoje utilizam a DOAR não vão
3. DFC e DOAR
/ SNC / SEP nº 01/2007, coloca a Demonstração dos Fluxos de Caixa como o atual
Define a norma que o capital circulante líquido (CCL) é a diferença entre o ativo
Antes das alterações provocadas pela Lei nº 11.638/07, o Art. 188, da Lei nº
discriminar:
a) dividendos distribuídos;
no mesmo período. Uma variação negativa do CCL mostra que a empresa terá
a) pelo ingresso de novos recursos, além dos gerados pelas próprias operações; b)
pela forma como estes recursos foram aplicados”. Os referidos autores ainda citam
os outros nomes pelos qual o Capital Circulante Líquido é conhecido, que são:
(2003, p. 382), a definição mais corriqueira de capital circulante líquido é aquela que
diz que se trata da diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante. Mas para
Para eles, o CCL é mais bem visualizado como a diferença entre as fontes de
autores.
pertinente entre a DFC elaborada pelo método indireto e a DOAR. Eles expõem que
gerado pelas operações”. Isso é, para eles, o que levou muitas empresas a optarem
Vantagens Desvantagens
DOAR com regular. Mas como disse Martins (1999), isto requereria “outro trabalho
que não o presente”, ao aludir sobre a prevalência da DOAR sobre a DFC no quesito
“capacidade preditiva”.
45
empresa”. Assim sendo, é natural que uma empresa opte pelo método indireto na
Quanto ao enunciado de que a DFC está contida na DOAR, isso é fato, pois
Mas a afirmação de que “as demais fontes de longo prazo [...] são em
caixa) para que a diferença entre as duas demonstrações residisse somente nas
CIRCULAR / CVM / SNC / SEP nº 01/2007, item 4.1, expressar que “[...] os
Aqui pode haver um laço para quem vai elaborar e para quem vai ler a DFC, e
que estava acostumado com a DOAR. A IAS 7 e a SFAS 95, quando se pronunciam
sobre o método direto e indireto, o fazem somente para o fluxo das atividades
se entende). Acontece que é possível incluir atividades que não passaram pelo caixa
referenciado.
a DRE mais as variações dos saldos das contas do Balanço, não somente nas
Cite-se, por exemplo: Gitman (2004, p. 90). Seguir a DOAR neste particular, pelo
essa demonstração já é mais antiga, e por isso alvo de críticas e sugestões, o que
pró de uma e o contra da outra. De uma outra ótica, pode-se perceber que a DFC é
Essa familiaridade da DFC com a DOAR tem feito com que o método de
elaboração indireto seja, muitas vezes, o caminho natural daquelas empresas que já
4. PESQUISA
O objetivo deste capítulo é expor a pesquisa que foi realizada para evidenciar
tendo como foco, a identificação do método que vem sendo adotado na elaboração
representa um modelo para as demais sociedades empresárias que não são regidas
pela Lei 6.404/76, mas que se utilizam dos seus princípios para nortearem seus
procedimentos contábeis.
4.1 Coleta
escritos apresentam-se como uma valiosa fonte de coleta de dados nas pesquisas
em ciências sociais”.
49
A lista de empresas que foram utilizadas como base para a pesquisa é a que
conforme pode ser visto na figura 6. Fez-se então o “upload” destes arquivos no
método pelo fato de poder dispor do material a qualquer tempo, sem a necessidade
do acesso a internet.
sítio da BOVESPA.
51
Não Pesquisadas
1
0,2%
Pesquisadas
454
99,8%
Publicam
152
33,5%
Não Publicam
302
66,5%
como parte das notas explicativas. O percentual é baixo, mas pode ser explicado
52
pelo fato de algumas entidades não publicarem a DFC nas Informações Trimestrais
que é anual.
Se por um lado isto representa um baixo percentual, por outro mostra certo
autor, os investidores vão esperar um ano para saber que a empresa não está bem,
quando poderiam fazê-lo de três em três meses. É de se esperar que com o advento
representatividade da amostra.
coorporativa
120,0%
100,0%
22,7% 25,0% 24,2%
80,0%
Não
60,0%
Sim
20,0%
0,0%
N1 N2 NM
relação ao fato de prestar informações sobre o fluxo de caixa. Três empresas foram
selecionadas para verificação junto ao sitio oficial e, mesmo lá, não foi possível
encontrar a DFC de duas delas. Isso é um agravante para o que foi dito no parágrafo
anterior e vai contra aquilo que elas se propõem a fazer, que é terem as melhores
Direto
0
0,0%
Indireto
152
100,0%
como parte integrante das notas explicativas. Esta informação reforça o que muitos
autores têm escrito sobre o fato de a maioria das organizações optarem por esta
forma de elaboração.
14), “[...] pesquisas confirmam que as empresas preferem elaborar o fluxo de caixa
das operações pelo método indireto [...]”. Ele continua o texto expondo os prováveis
Amaral e Santos (2003, p. 106) escrevem que “De acordo com a pesquisa
realizada pelo AICPA (1992), em 600 empresas, nos Estados Unidos, no período de
1988 a 1992, em média, 97% dessas empresas optaram pela divulgação através do
dificuldade de entendimento.
utilizavam o método direto, o que causou até surpresa para eles, conforme
indireto está na “sua capacidade de deixar claro que certas variações no caixa
O fato é que o método indireto está sendo amplamente utilizado num mercado
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DOAR), relatório este que trata daquilo que
outros estudos, veio à baila: Que método utilizar na elaboração do Fluxo de Caixa
internacionais: a SFAS 95, publicada pelo FASB e a IAS 7, pelo IASB; e uma
nacional, a NPC 20, emitida pelo IBRACON. No que diz respeito à escolha do
financeiras e que trará informações que podem ser úteis para a estimativa de fluxos
de caixa futuros.
conciliação do lucro líquido com o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais,
que é o que método indireto faz, posto que isto lhe seja familiar em função da DOAR
que a aplicação da teoria não se confirmou, haja vista que 100% das empresas que
o método indireto, o que é uma tendência mundial. Alguns autores reconhecem que
o método indireto tem sido o escolhido pela sua semelhança com a DOAR e pelo
Cada método tem as suas vantagens e desvantagens. E uma das coisas que
devem ser levadas em consideração diz respeito à opinião daqueles que fazem uso
o método direto, por ser este o anseio de seus usuários, ou fazer coro com as
• Fazer pesquisa semelhante a que foi realizada nos Estados Unidos após
Fluxos de Caixa.
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. - São Paulo:
Atlas, 2002.
SILVA, César A. T.; SANTOS, Jocineiro O. dos; OGAWA, Jorge S.. Fluxo de caixa
e DOAR. Caderno de Estudos, São Paulo, FIPECAFI, n. 9, out. 1993.
ANEXOS
ANEXO A – FASB 95
parágrafos .122A e .122B para um guia sobre como reportar fluxos de caixa de
ativos nas trading accounts e dos empréstimos adquiridos para revenda.] [FAS95,
¶21].
C25.120
.120 Entradas de caixa das atividades operacionais são:
a. Recebimentos de vendas de produtos ou serviços, incluindo recebimentos
das duplicatas ou venda de contas a receber e de notas promissórias a receber de
curto e longo prazo de clientes oriundos dessas vendas.
b. Recebimentos oriundos de retorno sobre empréstimos, outros títulos de
débitos de emissão de outras entidades e participações societárias, juros e
dividendos e dividendos.
c. Todos os outros recebimentos que não são oriundos de transações definidas
como atividades de financiamento e investimento, tais como: acordos para terminar
processos, recebimento de sinistro de seguros exceto para aqueles que são
diretamente relacionados às atividades de financiamento e investimento, tais como
de destruição de um prédio, e reembolso de fornecedores.
[FAS95, ¶22]
C25.121
.121 Saídas de caixa para atividades operacionais são:
a. Pagamentos para adquirir matérias-primas para produção de mercadorias
para revenda, incluindo o pagamento do valor principal de notas promissórias de
curto e longo prazo a fornecedores para aquelas matérias-primas ou mercadorias.
b. Pagamento a outros fornecedores e empregados para outros produtos e
serviços.
c. Pagamentos, ao governo, de impostos, taxas, multas e outras obrigações e
penalidades.
d. Pagamentos de juros aos financiadores e outros credores.
e. Todos os outros pagamentos que não são oriundos de transações definidas
como atividades de financiamento e investimento, tais como pagamento de acordos
para solução de assuntos de natureza legal, contribuições para órgãos de caridade e
reembolsos a clientes.
[FAS95, ¶23]
C25.122
.122 Certos recebimentos e pagamentos podem ter a aparência de mais de uma
classe de fluxo de caixa. Por exemplo, um pagamento talvez contenha um item que
poderia ser considerado como estoque ou ativo produtivo. Se isto ocorrer, a
classificação apropriada dependerá da atividade que provavelmente terá a fonte do
fluxo de caixa predominante para o item em questão. Por exemplo, a aquisição e
venda de equipamento para ser usado pela entidade ou alugado para terceiros
geralmente são atividades de investimento. Entretanto, às vezes, o equipamento é
adquirido ou produzido para ser usado pela entidade ou alugado para terceiros por
um curto período de prazo e então vendido. Nestas circunstâncias, a aquisição ou
produção e subseqüente venda desses ativos deverão ser consideradas como
70
ANEXO B – IAS 7
(REVISTA EM 1992)
ÍNDICE
Parágrafos
Definições 6-9
Actividades de Investimento 16
Actividades de Financiamento 17
Data de Eficácia 53
As Normas, que foram impressas em tipo itálico cheio, devem ser lidas no contexto
do material de fundo e da orientação de implementação nesta Norma e no contexto
do Prefácio às Normas Internacionais de Contabilidade. As Normas Internacionais
de Contabilidade não se destinam a ser aplicadas a itens imateriais (ver o parágrafo
12 do Prefácio).
OBJECTIVO
A informação acerca dos fluxos de caixa de uma empresa é útil ao proporcionar aos
utentes das demonstrações financeiras uma base para determinar a capacidade da
empresa para gerar dinheiro e equivalentes e determinar as necessidades da
empresa de utilizar esses fluxos de caixa. As decisões económicas que sejam
tomadas pelos utentes exigem uma avaliação da capacidade de uma empresa de
gerar dinheiro e seus equivalentes e a tempestividade e certeza da sua geração.
ÂMBITO
DEFINIÇÕES
12. Uma única operação pode incluir fluxos de caixa que sejam classificados
diferentemente. Por exemplo, quando o reembolso de um empréstimo inclua quer
80
juros quer capital, o elemento juro pode ser classificado como uma actividade
operacional e o elemento capital classificado como uma actividade de financiamento.
Actividades Operacionais
Algumas transacções, tais como a venda de um item de uma fábrica, podem dar
origem a um ganho ou a uma perda que seja incluída na determinação do resultado
líquido. Porém. os fluxos de caixa relacionados com tais operações são fluxos de
caixa de actividades de investimento.
15. Uma empresa pode deter títulos e empréstimos para fins negociais ou
comerciais, situação em que são similares a inventários adquiridos especificamente
para revenda. Por isso, os fluxos de caixa provenientes da compra e venda de títulos
para negociar ou comercializar são classificados como actividades operacionais. De
forma semelhante, os adiantamentos de caixa e empréstimos feitos por instituições
financeiras são geralmente classificados como actividades operacionais desde que
se relacionem com as principais actividades geradoras de rédito dessa empresa.
81
Actividades de Investimento
(e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a outras partes (que não sejam
adiantamentos e empréstimos feitos por uma instituição financeira);
Actividades de Financiamento
(a) o método directo, pelo qual, são divulgadas as principais classes dos
recebimentos de caixa brutos e dos pagamentos de caixa brutos; ou
(b) o método indirecto, pelo qual o resultado líquido é ajustado pelos efeitos de
transacções de natureza que não sejam por caixa, de quaisquer diferimentos
ou acréscimos de recebimentos a pagamentos de caixa operacionais passados
ou futuros, e itens de rédito ou gasto associados com fluxos de caixa de
investimento ou de financiamento.
(b) pelo ajustamento de vendas, custo das vendas (juros e réditos similares e
juros e encargos similares para uma instituição financeira) e outros itens da
demonstração dos resultados relativamente a:
(iii) outros itens pelos quais os efeitos de caixa sejam fluxos de caixa de
investimento ou de financiamento.
83
20. Pelo método indirecto, o fluxo de caixa líquido das actividades operacionais é
determinado pelo ajustamento do resultado líquido relativamente aos efeitos de:
(b) itens que não sejam por caixa tais como depreciações, provisões, impostos
diferidos, perdas e ganhos não realizados de moeda estrangeira, lucros de
associadas não distribuídos e interesses minoritários; e
(c) todos os outros itens quanto aos quais os efeitos de caixa sejam fluxos de
caixa de investimento ou de financiamento.
(a) recebimentos e pagamentos (de caixa) por conta de clientes quando o fluxo
de caixa reflicta as actividades do cliente e não os da empresa; e
(b) recebimentos e pagamentos (de caixa) dos itens em que a rotação seja
rápida, as quantias sejam grandes e os vencimentos sejam curtos.
(c) outros empréstimos obtidos a curto prazo, como, por exemplo, os que tenham
um período de maturidade de três meses ou menos.
ITENS EXTRAORDINÁRIOS
1. (eliminado)
2. (eliminado)
JUROS E DIVIDENDOS
32. A quantia total de juros pagos durante um período deve ser divulgada na
demonstração de fluxos de caixa quer tenha sido reconhecida como um gasto na
demonstração dos resultados quer tenha sido capitalizada de acordo com o
tratamento alternativo da IAS 23, Custos de Empréstimos Obtidos.
muitas vezes de identificação impraticável podendo surgir num período diferente dos
fluxos de caixa da operação subjacente. Por isso, os impostos pagos são
geralmente classificados como fluxos de caixa das actividades operacionais. Porém,
quando for praticável identificar o fluxo de caixa de impostos com transacções
individuais que dão origem a fluxos de caixa que são classificados como actividades
de investimento ou de financiamento, o fluxo de caixa de impostos é classificado
como uma actividade de investimento ou de financiamento como for apropriado.
Quando os fluxos de caixa de impostos forem imputados a mais do que uma classe
de actividade, deve ser divulgada a quantia total de impostos pagos.
38. Uma empresa que relate os seus interesses numa entidade conjuntamente
controlada (ver IAS 31, Relato Financeiro de Interesses em Empreendimentos
Conjuntos) usando a consolidação proporcional, incluirá na sua demonstração
consolidada de fluxos de caixa a sua parte proporcional dos fluxos de caixa da
entidade conjuntamente controlada. Uma empresa que relate tal interesse usando o
método da equivalência patrimonial inclui na sua demonstração de fluxos de caixa
os fluxos de caixa que respeitem aos seus investimentos na entidade conjuntamente
controlada, e distribuições e outros pagamentos ou recebimentos entre ela e a
entidade conjuntamente controlada.
(d) a quantia dos activos e passivos que não sejam caixa ou seus
equivalentes na subsidiária ou unidade empresarial adquirida ou alienada,
resumida por cada categoria principal.
OUTRAS DIVULGAÇÕES
50. Pode ser relevante informação adicional para os utentes para compreensão
da posição financeira e liquidez de uma empresa. Encoraja-se a divulgação desta
informação, juntamente com um comentário da gerência, podendo incluir:
(a) a quantia das facilidades de empréstimos obtidos não usados que possa estar
disponível para actividades operacionais futuras e para liquidar compromissos de
capital, indicando quaisquer restrições no uso destas facilidades;
(b) as quantias agregadas dos fluxos de caixa de cada uma das actividades
operacionais, de investimento e de financiamento relacionadas com interesses em
empreendimentos conjuntos relatados pelo uso da consolidação proporcional;
52. A divulgação de fluxos de caixa por segmentos facilita aos utentes a obtenção
de melhor compreensão da relação entre os fluxos de caixa da empresa como um
todo e os fluxos das suas partes componentes e a disponibilidade e a variabilidade
dos fluxos de caixa por segmentos.
DATA DE EFICÁCIA
ANEXO C – NPC 20
DEFINIÇÕES
10. Dessa forma, apenas as transações que afetam o fluxo de caixa devem ser
apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa.
14. O método direto caracteriza-se por apresentar os componentes dos fluxos por
seus valores brutos, ao menos para os itens mais significativos dos recebimentos e
dos pagamentos.
. Juros pagos;
92
16. O método indireto caracteriza-se por apresentar o fluxo de caixa líquido oriundo
da:
EXEMPLOS
. Empregados;
. Integralização de capital;
. Obtenção de empréstimos.
ANEXO I
MÉTODO DIRETO
Atividades
Fluxos de caixa originados de:
operacionais
---
Atividades de
investimentos
---
Atividades de investimentos X
Atividades de
financiamentos
Integralização de capital X
95
Empréstimos tomados X
---
---
==
96
DIVULGAÇÕES ADICIONAIS
Resultado do exercício/período X
Depreciação e amortização X
Equivalência patrimonial X
---
---
---
97
ANEXO 2
MÉTODO INDIRETO
COMPANHIA ABC
Resultado do exercício/período X
Depreciação e amortização X
---
---
98
Integralização de capital X
Empréstimos tomados X
---
---
No início do período X
No final do período X
===
Fonte: IBRACON
99
IFRS US BR
IAS7 SFAS 95, C25 NPC 20 do Ibracon
• Caixa e equivalentes de caixa incluem, • Caixa e equivalentes de caixa não • A apresentação da demonstração dos
em alguns casos, saques a descoberto incluem saques bancários a descoberto. fluxos de caixa não é obrigatória.
em bancos.
• Dividendos pagos são classificados • Caixa e equivalentes de caixa não
• Juros e dividendos podem ser como atividades de financiamento. incluem saques bancários a
classificados como atividades Dividendos recebidos, impostos e juros descoberto.
operacionais ou de investimento (se (a maioria) são classificados como
recebidos) ou atividade de atividades operacionais. • Dividendos e juros pagos são
financiamento (se pagos). Impostos, classificados como atividades de
normalmente, são classificados como • Se um recebimento ou desembolso de financiamentos; dividendos recebidos
atividades operacionais. dinheiro se referir a mais de um tipo de como atividades de investimentos e
atividade, deverá ser classificado de impostos e contribuições como
• Se um recebimento de dinheiro ou um atividades operacionais.
pagamento se relaciona a mais de um acordo com a fonte de fluxo de caixa
tipo de atividade, os componentes predominante para o item em questão. • Se determinados recebimentos ou
devem ser separados e pagamentos de caixa terem
apropriadamente classificados. características que se enquadram tanto
no fluxo de caixa de atividades
operacionais, como nas atividades de
financiamento ou nas atividades de
investimentos, a classificação
apropriada deverá levar em
consideração qual atividade é
predominante na geração do fluxo de
caixa.
IRFS US BR
Os fluxos de caixa são entradas e Tal como na IFRS, o fluxo de caixa é um De acordo com a NPC 20, fluxos de
saídas de caixa e de equivalentes de aumento ou diminuição de caixa e caixa são os ingressos e saídas de
caixa; portanto, excluem-se os efeitos de equivalentes de caixa resultantes de caixa e equivalentes.
variações de taxa de câmbio sobre caixa uma transação. Portanto, exclui o efeito
e equivalentes de caixa, pois não das variações nas taxas de câmbio Caixa e equivalentes de caixa incluem
envolvem nem entrada, nem saída de sobre os saldos de caixa e equivalentes não somente saldos de moedas em
caixa. Caixa inclui dinheiro em mãos e de caixa. caixa ou depósitos em conta-corrente,
depositado em bancos. Equivalentes de mas, também, outros tipos de contas
caixa são títulos negociáveis a curto Caixa e equivalentes de caixa incluem que possuem as mesmas
prazo, de altíssima liquidez, que são dinheiro em mãos, depósitos à vista, e características de liquidez e de
prontamente conversíveis em dinheiro e investimentos de curto prazo com disponibilidade imediata.
cujo risco é insignificante. altíssima liquidez (com vencimentos
originais de três meses ou menos, ou Como equivalentes de caixa, devem
Não há uma definição para “a curto adquiridos com prazo remanescente de ser consideradas as aplicações
prazo” mas a norma sugere um três meses ou menos). financeiras com características de
vencimento de até três meses (desde a liquidez imediata.
data de aquisição). Classificam-se como A US GAAP não trata da classificação
caixa e equivalentes de caixa os saques dos saques bancários a descoberto,
a descoberto em bancos liquidáveis à mas, geralmente, são apresentados
vista, sempre que sejam parte integral como parte das atividades de
do gerenciamento de caixa da entidade. financiamento.
100
Classificação e Apresentação
IRFS US BR
A demonstração dos fluxos de caixa Consistente com a IFRS, a A demonstração dos fluxos de caixa
apresenta os fluxos durante o período, demonstração dos fluxos de caixa classifica os recebimentos e
classificados por atividades classifica os recebimentos e os pagamentos de caixa em atividades
operacionais, de investimento e de desembolsos de dinheiro como operacionais, de investimentos e de
financiamento. atividades operacionais, de investimento financiamentos.
e de financiamento.
Atividades operacionais são as De acordo com a NPC 20, na
principais atividades geradoras de Tal como definido na IFRS, os fluxos de preparação da demonstração do fluxo
receita da entidade e quaisquer outras caixa operacionais podem ser de caixa poderá ser utilizado o método
atividades que não de investimento ou apresentados usando o método direto direto ou indireto. Não há um
de financiamento. ou o indireto, embora se encoraje o uso encorajamento para a utilização de um
do método direto. Em ambos os dos métodos.
Atividades de investimento referem-se a métodos, as entradas e saídas de caixa
ativos realizáveis a longo prazo e outros relativas a atividades de investimento e Entidades sujeitas a órgãos
investimentos não classificados como de financiamento devem ser divulgadas reguladores devem utilizar, se houver,
equivalentes de caixa (veja abaixo). pelo valor bruto. modelos estabelecidos pelos
respectivos órgãos.
Atividades de financiamentos referem-se Permite-se que certos itens sejam
a mutações no patrimônio líquido e apresentados pelo valor líquido porque Os dividendos recebidos são
empréstimos contraídos pela entidade. giram rapidamente, seus valores são classificados como atividades de
altos e seus prazos de vencimentos são investimentos e os dividendos pagos
Os fluxos de caixa de atividades como atividades de financiamento. Os
operacionais podem ser apresentados curtos (isto é, recebimentos e
pagamentos referentes a investimentos, impostos e contribuições pagos ao
tanto pelo método direto (recebimentos governo devem ser classificados como
dos clientes, pagamentos a empréstimos a receber e dívidas,
contanto que o vencimento original do atividade operacional.
fornecedores, etc.) como pelo método
indireto (lucro ou prejuízo líquido do ativo ou passivo seja de três meses ou A demonstração dos fluxos de caixa
período, com ajustes para chegar ao menos). para um determinado período ou
fluxo total de caixa líquido proveniente Juros recebidos e pagos (líquido de exercício deve apresentar o fluxo de
de atividades operacionais). juros capitalizados), dividendos caixa oriundo ou aplicado nas
recebidos e todos os impostos são atividades operacionais, de
Embora a norma encoraje o uso do investimento e de financiamento e o
método direto, na prática, o método incluídos como atividades operacionais.
Juros capitalizados são classificados seu efeito líquido sobre os saldos de
indireto normalmente é o usado. caixa, conciliando seus saldos no início
Geralmente, fluxos de caixa de todos os como atividades de investimento.
Dividendos pagos são classificados e no final do período ou exercício.
financiamentos e investimentos devem
ser divulgados pelo valor bruto. Porém, como atividades de financiamento. As práticas brasileiras não contemplam
recebimentos e pagamentos podem ser Tal como na IFRS, os fluxos de caixa o tratamento a ser dado aos fluxos de
divulgados pelo valor líquido sempre que líquidos das três atividades são caixa originados de operações de
os itens em questão (por exemplo, totalizados para mostrar a variação em hedge.
venda e compra de investimentos) girem caixa e equivalentes de caixa durante o
rapidamente, os montantes sejam Determinados recebimentos ou
período, que então é reconciliado com pagamentos de caixa podem ter
expressivos e os vencimentos sejam de os saldos iniciais e finais de caixa e
curto prazo; ou sempre que sejam por características que se enquadram tanto
equivalentes de caixa. no fluxo de caixa de atividades
conta de clientes e os fluxos de caixa
reflitam suas atividades. Em consonância com a IFRS, os fluxos operacionais, como nas atividades de
de caixa resultantes de certos contratos financiamento ou nas atividades de
Uma entidade deve escolher sua própria que sejam hedges de transações investimentos. Se for o caso, a
política para classificar quais juros e identificáveis são classificados na classificação apropriada deverá levar
dividendos pagos serão incluídos como mesma categoria de fluxo de caixa dos em consideração qual atividade é
atividades operacionais ou de itens protegidos. predominante na geração do fluxo de
financiamento e quais juros e dividendos caixa.
recebidos serão tratados como Diferentemente da IFRS, se um
atividades operacionais ou de recebimento ou desembolso de dinheiro
investimento. se referir a mais de um tipo de atividade,
deverá ser classificado de acordo com a
Impostos pagos devem ser classificados fonte de fluxo de caixa predominante
como atividades operacionais, a menos para o item em questão.
que possam ser especificamente
identificados com atividades de
financiamento ou de investimento, e
como tais classificados.
Os fluxos de caixa das três categorias,
numa base líquida, são totalizados para
mostrar a variação de caixa e
equivalentes de caixa durante o período,
a qual então é reconciliada com os
101
Outros assuntos
IRFS US BR
CENTRAIS ELET DO PARA S.A. - CELPA 18309 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CENTRAIS ELET MATOGROSSENSES S.A.- CEMAT 14605 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CERAMICA CHIARELLI S.A. 2488 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CESP - CIA ENERGETICA DE SAO PAULO 2577 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA BANDEIRANTES DE ARMAZENS GERAIS 2810 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA BEBIDAS DAS AMERICAS - AMBEV 18112 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA BRAS DESENV IMOBILIARIO TURISTICO 20907 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO 14826 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA BRASILEIRA DE PETROLEO IPIRANGA 2860 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA BRASILIANA DE ENERGIA 18970 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA CACIQUE DE CAFE SOLUVEL 2909 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA CATARINENSE DE AGUAS E SANEAM.-CASAN 16861 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA CONCESSOES RODOVIARIAS 18821 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA DISTRIB DE GAS DO RIO DE JANEIRO-CEG 16616 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA DOCAS DE IMBITUBA 3174 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ELETRICIDADE EST. DA BAHIA - COELBA 14524 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ENERGETICA DE BRASILIA 14451 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ENERGETICA DE GOIAS - CELG 2445 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ENERGETICA DE MINAS GERAIS - CEMIG 2453 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA ENERGETICA DE PERNAMBUCO - CELPE 14362 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ENERGETICA DO CEARA - COELCE 14869 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA ENERGETICA DO RIO GDE NORTE - COSERN 18139 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA FERRO LIGAS DA BAHIA - FERBASA 3069 Tradicional 31/07/2007 Sim Sim Indireto
CIA FIACAO TECIDOS CEDRO CACHOEIRA 3077 N1 31/07/2007 Sim Não
CIA GAS DE SAO PAULO - COMGAS 15636 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA HABITASUL DE PARTICIPACOES 3298 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA HERING 14761 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA IGUACU DE CAFE SOLUVEL 3336 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA INDUSTRIAL CATAGUASES 3395 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA INDUSTRIAL SCHLOSSER S.A. 3549 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA LECO DE PRODUTOS ALIMENTICIOS 3603 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA MELHORAMENTOS DE SAO PAULO 3654 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA PARANAENSE DE ENERGIA - COPEL 14311 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA PARTICIPACOES ALIANCA DA BAHIA 18708 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA PAULISTA DE FORCA E LUZ 3824 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA PIRATININGA DE FORCA E LUZ 19275 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA PROVIDENCIA INDUSTRIA E COMERCIO 20974 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA SANEAMENTO BASICO EST SAO PAULO 14443 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA SANEAMENTO DE MINAS GERAIS-COPASA MG 19445 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA SANEAMENTO DO PARANA - SANEPAR 18627 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA SEGUROS ALIANCA DA BAHIA 3115 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA SEGUROS MINAS BRASIL 3140 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA SIDERURGICA NACIONAL 4030 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA TECIDOS NORTE DE MINAS COTEMINAS 3158 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA TECIDOS SANTANENSE 4081 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA TELECOMUNICACOES DO BRASIL CENTRAL 21032 MB 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA TEXTIL FERREIRA GUIMARAES 4138 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIA TRANSMISSAO ENERGIA ELET PAULISTA 18376 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
CIA VALE DO RIO DOCE 4170 N1 30/09/2007 Sim Não
CIMOB PARTICIPACOES S.A. 6513 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
CIMS S.A. 14818 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
105
EMPRESA ENERG MATO GROS.SUL S.A.-ENERSUL 5576 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
EMPRESA NAC COM REDITO PART S.A.ENCORPAR 16497 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
ENERGISA S.A. 15253 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
EQUATORIAL ENERGIA S.A. 20010 N2 31/07/2007 Sim Sim Indireto
ESPIRITO SANTO CENTR.ELETR. S.A.-ESCELSA 15342 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
ESTACIO PARTICIPACOES S.A. 21016 N2 30/09/2007 Sim Sim Indireto
ETERNIT S.A. 5762 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
EUCATEX S.A. INDUSTRIA E COMERCIO 5770 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A. 20524 NM 30/09/2007 Sim Não
EXCELSIOR ALIMENTOS S.A. 1570 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
EZ TEC EMPREEND. E PARTICIPACOES S.A. 20770 NM 30/09/2007 Sim Não
FABRICA TECIDOS CARLOS RENAUX S.A. 5827 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FERROVIA CENTRO-ATLANTICA S.A. 15369 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FERTILIZANTES FOSFATADOS S.A.- FOSFERTIL 14028 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FERTILIZANTES HERINGER S.A. 20621 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
FIACAO TEC SAO JOSE S.A. 5983 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FIBAM COMPANHIA INDUSTRIAL 6017 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FIBRA CIA SECURIT. DE CRED. IMOBILIARIOS 19542 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FINANCEIRA ALFA S.A.- CRED FINANC E INVS 3891 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FINANSINOS S.A.- CREDITO FINANC E INVEST 6076 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FORJAS TAURUS S.A. 6173 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
FRAS-LE S.A. 6211 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GAFISA S.A. 16101 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GAZOLA S.A. INDUSTRIA METALURGICA 6378 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GENERAL SHOPPING BRASIL S.A. 21008 NM 30/09/2007 Sim Não
GEODEX COMMUNICATIONS S.A. 18031 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GERDAU S.A. 3980 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GLOBEX UTILIDADES S.A. 6505 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES S.A. 19569 N2 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GP INVESTMENTS, LTD. 80020 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GPC PARTICIPACOES S.A. 16632 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GRADIENTE ELETRONICA S.A. 6815 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GRANOLEO S.A. COM IND SEM OLEAG DER 6572 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GRAZZIOTIN S.A. 4537 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GRENDENE S.A. 19615 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
GRUCAI PARTICIPACOES S.A. 15695 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GUARARAPES CONFECCOES S.A. 4669 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
GVT (HOLDING) S.A. 20117 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
HAGA S.A. INDUSTRIA E COMERCIO 13366 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
HELBOR EMPREENDIMENTOS S.A. 20877 NM 30/06/2007 Sim Não
HERCULES S.A. FABRICA DE TALHERES 6629 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
HOPI HARI S.A. 15377 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
HOTEIS OTHON S.A. 6700 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
IDEIASNET S.A. 18414 NM 30/09/2007 Sim Não
IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 20494 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
IMIGRANTES CIA SEC.DE CRED.IMOBILIARIOS 19518 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
IMOWEL SECURITIZADORA S.A. 20818 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
INDUSTRIAS ARTEB S.A. 15881 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
INDUSTRIAS J B DUARTE S.A. 12319 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
INDUSTRIAS MICHELETTO S.A. 7447 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
INDUSTRIAS ROMI S.A. 7510 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
107
MERCANTIL BRASIL FINANC S.A. C.F.I. 8540 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
METALFRIO SOLUTIONS S.A. 20613 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
METALGRAFICA IGUACU S.A. 8605 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
METALURGICA DUQUE S.A. 8648 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
METALURGICA GERDAU S.A. 8656 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
METALURGICA RIOSULENSE S.A. 13439 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
METISA METALURGICA TIMBOENSE S.A. 8753 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS BR S.A. 11398 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
MINASMAQUINAS S.A. 8818 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
MINERVA S.A. 20931 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
MINUPAR PARTICIPACOES S.A. 13765 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
MMX MINERACAO E METALICOS S.A. 17914 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
MONTEIRO ARANHA S.A. 8893 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
MRV ENGENHARIA E PARTICIPACOES S.A. 20915 NM 30/09/2007 Sim Não
MULTIPLAN - EMPREEND IMOBILIARIOS S.A. 20982 N2 30/09/2007 Sim Não
MUNDIAL S.A. - PRODUTOS DE CONSUMO 5312 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
NADIR FIGUEIREDO IND E COM S.A. 9040 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
NATURA COSMETICOS S.A. 19550 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
NET SERVICOS DE COMUNICACAO S.A. 14621 N2 30/09/2007 Sim Sim Indireto
NORDON INDUSTRIAS METALURGICAS S.A. 9083 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
NOVA AMERICA S.A. - AGROENERGIA 20923 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
OBRASCON HUARTE LAIN BRASIL S.A. 19771 NM 30/09/2007 Sim Não
ODONTOPREV S.A. 20125 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
OGX PETROLEO E GAS PARTICIPACOES S.A. 20168 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PANATLANTICA S.A. 94 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PARANA BCO S.A. 20729 N1 30/09/2007 Sim Não
PARANAPANEMA S.A. 9393 N1 30/09/2007 Sim Não
PARMALAT BRASIL S.A. IND DE ALIMENTOS 12580 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PATRIA CIA SECURITIZADORA DE CRED IMOB 18236 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PDG REALTY S.A. EMPREEND E PARTICIPACOES 20478 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
PERDIGAO S.A. 16292 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
PETROFLEX INDUSTRIA E COMERCIO S.A. 13994 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PETROLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS 9512 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PETROPAR S.A. 13412 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
PETROQUIMICA UNIAO S.A. 14494 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PETTENATI S.A. INDUSTRIA TEXTIL 9539 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PLASCAR PARTICIPACOES INDUSTRIAIS S.A. 13471 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
POLPAR S.A. 13447 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
PORTO SEGURO S.A. 16659 NM 31/12/2005 Sim Sim Indireto
PORTOBELLO S.A. 13773 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
POSITIVO INFORMATICA S.A. 20362 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
PROFARMA DISTRIB PROD FARMACEUTICOS S.A. 20346 NM 30/09/2007 Sim Não
PRONOR PETROQUIMICA S.A. 9784 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
RANDON S.A. IMPLEMENTOS E PARTICIPACOES 14109 N1 30/09/2007 Sim Sim Indireto
RASIP AGRO PASTORIL S.A. 18279 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
RECRUSUL S.A. 12572 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
REDE EMPRESAS DE ENERGIA ELETRICA S.A. 3190 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
REDECARD S.A. 20893 NM 30/09/2007 Sim Não
REFINARIA DE PETROLEO IPIRANGA S.A. 9997 Tradicional 30/09/2007 Sim Sim Indireto
REFINARIA DE PETROLEOS MANGUINHOS S.A. 9989 Tradicional 30/09/2007 Sim Não
RENAR MACAS S.A. 19658 NM 30/09/2007 Sim Sim Indireto
109