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Comunicação ocorrida no final do módulo 2 do curso 

«Sem medo de 2012», realizado na cidade do Porto, no 
8 de Maio de 2011. 
 
 
«Aqui estou. Trabalha em mim.»
 
A transcrição do que foi transmitido oralmente recebeu algumas alterações, com o intuito de 
facilitar a leitura, assim como o seu entendimento e assimilação. 

 
Esmeralda Rios: 
 
Há muito tempo que não comunico, directamente, com nenhum ser humano, desde 
o ponto em que expresso a minha Energia. Por isso, há muito tempo que não chega 
até  vós,  até  vocês,  a  minha  Energia.  Eu  sou  responsável  pela  água  do  vosso  corpo, 
logo pelo equilíbrio das emoções e pela forma como se organiza o padrão humano. O 
padrão  humano  organiza‐se  com  base  num  modelo  geométrico  complexo  e 
lindíssimo.  E  a  água  das  vossas  células  organiza‐se  tentando  alcançar  esse  padrão 
perfeito.  O  vosso  corpo  procura  a  perfeição,  pois  foi  criado  para  expressar  o 
equilíbrio  total,  a  expressão  completa  dessa  geometria  que  vos  anima  e  serve  de 
molde. E a água é o elemento mais sensível do processo. 
 
Até agora, vocês têm insistido na componente da elevação da consciência – algo que 
é realmente fundamental ‐ mas deviam passar a referir, também, que a elevação do 
corpo pode ser facilitada trabalhando da água de que ele é maioritariamente feito. É 
nesse  sentido  que  eu  trabalho  as  vossas  emoções,  ajudando  a  libertar  o  que  neste 
momento  vos  oprime,  condiciona,  controla  e  manipula,  desde  há  muito,  muito, 
muito  tempo.  Uma  vez  feita  essa  libertação  é  mais  fácil  o  corpo  aproximar‐se  do 
modelo  que  o  anima;  é  mais  fácil  a  alma  expressar‐se  no  corpo  físico,  mental  e 
emocional;  e  mais  fácil  a  personalidade  ‐  tão  cheia  de  medo,  tão  insegura, 
perturbada e ansiosa ‐ acalmar‐se. 
 
Tenho o conhecimento completo do que é um corpo humano. Trago em mim, com 
alegria  e  leveza,  a  responsabilidade  de  vos  ajudar  a  libertarem‐se.  Aguardo  apenas 
que se disponibilizem, que se entreguem e digam «Aqui estou1. Trabalha em mim.» 

                                                            
1
 Veja, abaixo, uma comunicação de Yasmin, de 2007, exactamente com este título. 

 
Ou  como  esta,  que  me  dá  voz,  costuma  dizer  –  «Trabalha  em  mim  pois  é  da  tua 
responsabilidade». 
Porque  conhecemos  e  compreendemos  as  vossas  dificuldades,  aqui  estamos  mais 
uma  vez,  para  vos  dizer:  «Estamos  aqui,  não  vos  abandonamos,  pois  tal  não  seria 
possível.» 
 
Estejam onde estiverem, façam silêncio durante alguns minutos – de preferência na 
natureza  ‐,  disponibilizem‐se  e  tornem‐se  receptivos  ao  meu  trabalho  nos  vossos 
corpos físicos. Se não sentirem nada para além de um bem‐estar, tal não quer dizer 
que  eu  nada  fiz  para  vos  ajudar.  Nesse  caso,  aguardem.  Semanas?  Meses?  Anos? 
Pouco importa. O resultado está garantido. 
 
Os nossos agradecimentos a Beatriz Valentim pelo seu trabalho de transcrição. 
 
PS  –  Este  texto,  por  conter  sugestões  úteis  de  trabalho,  vai  ser  adicionado  à  lista  de  ajudas  que 
encontrará no botão «APOIO PARA TODOS» do sítio www.velatropa.com. 
 
 
Æ    Æ    Æ 
 
 
Comunicação de Yasmin 
Lisboa, 1 de Abril de 2007 
 
 
Aqui estou!
 
 
Vitorino de Sousa: 
 
 
Abram  os  vossos  corações  à  energia  da  Deusa;  se  sintonizarem  com  esta  vibração, 
parecerá  que  ela  é  cada  vez  mais  forte.  A  Mãe  reconhece  o  desconforto  dos  seus 
filhos; nisso parece‐se com a mãe humana. Por vezes, o que há a fazer, em paralelo 
com outros movimentos de reequilíbrio, é a Mãe vir e dar a mão, oferecer um regaço 
para os Humanos descansarem a cabeça. A Mãe reconhece o cansaço, e os Humanos 
estão  muito  cansados.  Uns  estão  cansados  porque  lutam  ingloriamente  contra  um 
vento  fortíssimo,  outros  porque  se  esforçam,  pensando  que  têm  de  fazer  tudo 
sozinhos,  outros  ainda  porque  não  conseguem  interpretar  as  situações 
desagradáveis  como  oportunidades  de  curar  ou  corrigir  algum  aspecto  da  sua 
programação  individual.  A  Mãe  tem  um  papel  calmante,  de  refúgio,  de  um  local 

 
onde  podem  repousar,  reclinar‐se,  fechar  os  olhos,  como  se  fosse  um  reencontro 
ancestral. Mas o que, por vezes, vos sobra de esforço falta‐vos em entrega; estão tão 
habituados a esforçarem‐se, que assim continuam quando há que fazer um trabalho 
onde não pode haver esforço, mas sim fluência. Essa fluência é conseguida por um 
abrir  de  braços e  uma  frase  simples  de  duas  palavras:  Aqui  estou!  Não  pode  haver 
gesto  que  leve  mais  longe  uma  postura  de  entrega  e  de  disponibilidade,  de 
esvaziamento e de morte do velho ser… sem que o tenham morto! 
 
Estas  não  são  apenas  palavras  de  conforto;  é  uma  sugestão:  Vão  para  um  lugar 
isolado onde ninguém vos veja, abram os braços em direcção ao sol e emocionem‐se 
ao ponto de dizerem: Aqui estou! Podem fazê‐lo, também, em direcção à lua; farão 
como vos aprouver. Não é uma oração, é uma sentença de entrega; uma entrega que 
todos nós sabíamos que os Humanos teriam de fazer – e irão fazê‐la! Só que há uns 
que  já  estão  prontos  para  esta  “fornada”…  embora  não  saibam  que  o  estão! 
Perceberão  que  estão  prontos  depois  de  abrirem  os  braços  e  dizerem:  Aqui  estou! 
Perceberão que estão prontos porque se desencadeará um processo, inimaginável e 
imprevisível  que  demonstrará,  claramente,  o  potencial  envolvido  neste  simples 
ritual.  Reparem  que  não  estou  a  dar‐vos  nenhuma  técnica,  nenhuma  coisa 
complicada;  estou  apenas  a  tentar  expressar,  num  convite,  a  essência  da 
simplicidade.  Podem  repetir  esta  frase  noutras  circunstâncias.  Quando  estiverem  a 
experimentar  uma  situação  agradável,  podem  dizer:  “Aqui  estou!  Como  posso 
beneficiar desta experiência agradável, para além dos meus sentidos?” Se estiverem 
a viver uma situação desagradável, digam exactamente o mesmo: “Aqui estou! Como 
posso  beneficiar  desta  situação  para  além  daquilo  do  desconforto  que  os  meus 
sentidos me transmitem?” 
 
Eu sou uma emissária da Deusa; sou um prolongamento da Deusa para a Terra; sou a 
própria  Deusa  feita  mensageira  na  Terra,  embora  a  minha  base  não  seja  na  Terra. 
Que fique bem claro que sou a extensão da Deusa para a Terra e que o meu nome 
para a Terra é Yasmin. Esse é o nome da minha função para o planeta. A força é a 
mesma, a doçura é a mesma, a delicadeza é a mesma, assim como a serenidade. É 
como  se  a  Deusa  tivesse  enviado  um  raio  para  a  Terra,  retransmitido  pelo  planeta 
Vénus,  e  tivesse  decidido  que  essa  função  se  chamaria  Yasmin.  Outros  raios, 
enviados  para  outros  lugares,  terão  outros  nomes.  Eu  sou,  portanto,  a  essência 
daquilo que vocês tanto anseiam. Eu sou a vibração que virão a experimentar, e que 
se implantará em vós, necessariamente, cada vez mais, à medida que o processo de 
purificação vai decorrendo. Uma vez tirados os véus, as coberturas, as capas, a Deusa 
surge em todo o seu esplendor. Na Terra, a Deusa chama‐se Yasmin. Isto não invalida 
a  participação  e  a  colaboração  de  outras  entidades  com  nomes  femininos:  sou  eu 
mesma,  a  Deusa,  com  outros  nomes,  com  outras  funções.  Sou  eu  que  estou  por 
detrás delas, digamos assim. Todas elas são reflexos de mim. 
 
Que posso eu fazer, quando vos oiço dizer “Aqui estou”, senão afagar a vossa cabeça 
e  dizer:  Está  quase  a  acabar!  Espera  mais  um  pouco.  Enquanto  vos  recebo  no  meu 
regaço,  outras  coisas  estão  a  acontecer,  um  pouco  como  quando  uma  mãe  segura 
um filho enquanto ele leva uma injecção. Esta injecção não é daquelas que faz doer, 

 
mas  pode  assustar  bastante!  Por  isso,  uma  determinada  vibração  tinha  de  estar 
presente para que as vossas defesas não se elevassem, para que as paliçadas não se 
levantassem.  Junto  da  mãe,  um  filho  sempre  se  sente  mais  protegido,  mesmo 
quando  está  a  passar  por  uma  experiência  amedrontadora.  Eu  sei  disso.  Por  isso, 
vim; por isso, estou. Também eu te digo “aqui estou” e também eu tenho os braços 
abertos…  resta  saber  se  nos  abraçamos.  Esta  é  uma  amostra  do  estado  de  espírito 
para  onde  te  convido;  todavia,  quando  pensas  na  vida  que  levas,  achas  que  é 
impossível.  Por  favor,  não  te  atrevas  a  contradizer‐me,  porque,  ao  contradizer‐me 
estás a enganar‐te. Peço‐te para não o fazeres; não precisas de reforçar um estado 
do qual tens de sair. Todo o investimento visa a desmobilização, a desaprendizagem. 
Há  que  limpar  o  terreno  para  que  os  novos  conceitos  possam  encontrar  um  solo 
condigno.  Esta  é,  talvez,  uma  das  razões  por  que  vês  tão  poucos  resultados,  em 
função do muito que aprendeste. É como se as novas sementes procurassem espaço 
para  cair  e  não  o  encontrassem,  porque  o  velho  código  abrange  todo  o  espaço 
disponível. Então, eu vim oferecer‐me a ti para que, enquanto estás a receber este 
calor, os teus amigos possam retirar o velho código, deixando o terreno disponível. 
Ao  longo  dos  próximos  tempos  –  dias,  semanas,  meses  –  em  muitos  aspectos  te 
surpreenderás  onde  julgavas  ser  o  velho  código  em  actuação,  será  outra  coisa.  E 
perguntarás: “De onde vem isto?” E eu dir‐te‐ei que vem de teres dito: “Aqui estou”! 
É  assim  tão  difícil  de  dizer?  Não  queres  experimentar?  Eu  sei  que  já  disseste;  mas 
experimenta  dizer  mais  vezes.  Eu  já  ouvi,  não  preciso  de  voltar  a  ouvir.  Mas  tu 
precisas de recordar o que disseste. Por isso, repete sempre que puderes. Se repetes, 
tantas  vezes,  outras  coisas  que  te  sobrecarregaram,  por  que  não  usas  agora  o 
método  da  repetição  para  inverter  o  processo?  É  assim  tão  difícil?  Não  tens 
confiança em mim? Duvidas de quem te está a falar?  
 
Se  duvidas,  aconselho‐te  a,  neste  momento,  concentrares  a  atenção  no  coração; 
afinal, é para aí que tens de olhar. Não precisas de olhar para cima. Onde julgas que 
está o espaço onde pouso? O teu coração é o único altar que merece esse nome. É 
onde eu me reclino a olhar para ti, pedindo‐te que te levantes, que desistas de estar 
ajoelhado  diante  do  altar  interno  e  passes  a  oficiar  como  o  teu  próprio  sacerdote 
interno. Serei eu que te guiarei os passos e os gestos. Serei eu que me darei a beber 
e  a  comer.  Por  que  haverias  tu  de  querer  outra  coisa?  É  assim  tão  complicado?  Se 
encontrares outra maneira mais simples de te salvares, por favor, diz‐me. Ou julgas 
que  não  podes  falar  comigo?  Já  experimentaste?  Só  que  eu  falo,  normalmente, 
através da emoção; uma emoção pura. Se calhar não terás palavras como resposta a 
essa emoção, porque não serão precisas. O que tu queres sentir, senti‐lo‐ás. Esquece 
toda a complexidade ‐ inclusive a do teu mundo espiritual ‐ e limita‐te a dizer: “Aqui 
estou!” Achas que, por ser simples, é insuficiente? Não estás habituado a conhecer a 
simplicidade da Essência; pensas que, só por ser Essência, tem de ser complicado e 
inacessível. Durante muito tempo pensaste isso e não tinhas quem te contrariasse, 
quem te desse uma alternativa. Mas, como imagino que já deves ter percebido, não 
é o caso, agora. Quem julgas tu que é este canal quando me transmite? Julgas que é 
o  ser  que  te  divertiu  na  primeira  parte  deste  trabalho?  Julgas  que  a  fonte  do  seu 
discurso é a mesma? Não entendes a diferença? Estou farta de dizer a este, que me 
dá voz agora, para me exprimir em todas as circunstâncias, mas ele não há meio de o 

 
fazer. Mas eu percebo; tem feito um bom esforço. Não te deixes iludir por quem está 
a falar; imagina que é um anjo que fala dentro do teu coração. Às vezes, desumanizar 
a  coisa,  facilita!  Com  os  olhos  fechados  será  mais  fácil  imaginares  que  não  é  um 
Humano  que  te  está  a  falar.  Então,  sugiro  que  repitas  a  simples  frase  “aqui  estou” 
com alguma frequência. Escusas de me pedir para eu fazer o mesmo, porque isso é o 
que  a  minha  vibração  significa,  permanentemente.  Eu  não  falo,  mas  a  minha 
vibração, em palavras, quer dizer “aqui estou”. 
 
 O  que  farás  com  essa  presença  é  decisão  tua.  Eu  aguardo  porque,  como  estou 
sempre presente, não posso ir‐me embora. Está na hora de levantares a cabeça do 
meu  regaço,  de  esfregares  os  olhos  e  perceberes  que,  apesar  de  continuares  nesta 
dimensão  física,  algo  de  muito  importante  se  passou.  Não  se  passou  tudo,  mas 
passou‐se  algo  de  essencial.  Da  próxima  da  vez,  sai  de  casa  para  me  vires  abraçar. 
Mesmo que eu não canalize, estarei sempre aqui ou onde este canal estiver, porque 
eu  e  ele  somos  um; ele  é  que  ainda  não  percebeu.  Talvez  isto ajude  a  completar  a 
resposta à pergunta que ele tem andado a fazer acerca da significação da expressão 
“complemento  divino”.    Então,  cada  vez  que  disseres  “aqui  estou”,  seja  onde  for, 
sentirás,  no  teu  coração  a  minha  resposta vibracional  que  significa  “aqui  estou”.  E, 
quando estamos os dois, não é preciso mais nada. 
 
Pode divulgar esta mensagem por todos os meios ao seu alcance. 

Muito obrigado. 

Esmeralda Rios e Vitorino de Sousa 

www.velatropa.com 

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