You are on page 1of 17

Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ

Área de Ciências da Saúde


Curso de Graduação em Nutrição
Professor: Margareth Tribess
Acadêmica: Carla A. Stumm

ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL (INCLUINDO PELO


MENOS DOIS MURAIS NA UBS E 2 NA ESCOLA, ALÉM DAS DEMAIS
AÇÕES);

Introdução e Justificativa:

Tão antiga quanto a história humana assim é a história da alimentação.


Determinante vital do ser humano, depois da respiração, a alimentação é a necessidade
básica propulsora dos primeiros reflexos inteligentes para sobrevivência, manutenção e
evolução da espécie (CASCUDO, 1983).
Dessa forma, nas palavras de Fagioli e Nasser (2006) educação nutricional pode
ser definida como “uma variedade de experiências planejadas para facilitar a adoção
voluntaria de hábitos alimentares ou de qualquer comportamento relacionado à
alimentação que conduza à saúde e ao bem estar” e segundo Mello (2003) a educação
nutricional tem a perspectiva de determinar mudanças significativas nas condições de
alimentação da população. Em outras palavras Boog (2006), diz que a educação
nutricional compete desenvolver estratégias sistematizadas para impulsionar a cultura e
a valorização da alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de
respeitar, mas também modificar crenças, valores, atitudes, representações, práticas e
relações sociais que se estabelecem em torno da alimentação.
Tendo em vista que a educação nutricional na infância e nas várias fases da vida
é fator importante na formação de hábitos alimentares saudáveis e que essa prática está
diretamente relacionada com a comunidade, atividades de educação nutricional são de
fundamental importância para a implantação de bons hábitos alimentais entre os alunos
da EEB. Cruz e Souza, visto que os alunos priorizam alimentos pouco saudáveis, como
lanches industrializados, à alimentação oferecida pela escola e também entre os usuários
do CIS Norte, tentando prevenir o aparecimento de DCNT. Dessa forma o objetivo da
realização de atividades de educação nutricional é de inserir práticas alimentares
adequadas à comunidade escolar, educadores e comunidade geral, orientando sobre o
consumo adequado de frutas na alimentação diária, a escolha por alimentos saudáveis e
informar acerca da qualidade nutricional dos alimentos, incentivando a ingestão de
lanches saudáveis para os alunos durante o período escolar e para a população geral a
informação acerca da alimentação saudável. Assim, as atividades de educação
nutricional em saúde, direcionadas a população geral ou áreas de risco nutricional,
dentro de uma proposta pedagógica de ensino baseada na situação concreta de vida da
população, desempenham papéis de promoção e proteção da saúde, sobre tudo quando
realizadas em grupo.

Atividade 1: Orientações nutricionais para usuários do CIS Norte participantes do


mutirão do preventivo, da saúde bucal e da saúde dos diabéticos.
Objetivo: orientar a respeito da alimentação saudável nas diferentes fases da vida e em
determinadas patologias, auxiliando na escolha de alimentos que possam melhorar o
estado de saúde do paciente, diminuindo a sintomatologia apresentada devido a doença.
Data efetiva: 21/03 Horário: 07:35 às 11:00 e das 13:00 às 16:35
Metodologia 1 : nesse dia e horário foi montada barraquinha com balões verde e branco
e informações em cartolinas e figuras com alimentos, a fim de chamar atenção dos
usuários que passavam pelo local. Para cada usuário foi abordado um assunto diferente,
sempre relacionando com as dúvidas de cada um. Para os diabéticos as principais
dúvidas estavam entre os produtos diet e light, nesse caso foi orientado sobre a
diferença entre os dois tipos de produtos, que mesmo sendo denominado diet/light é
importante a leitura do rótulo a fim de certificar a ausência do açúcar. Para os diabéticos
também foi orientado sobre o consumo de frutas que deve ser restrito a três porções
diárias e de preferências por frutas com baixo teor de carboidratos, evitando-se o caqui e
a uva. Para as mulheres que participaram do preventivo, foi orientado sobre a
importância da alimentação para prevenção dos sintomas da menopausa, nesse caso
foram orientadas que desde cedo devem começar a ter uma alimentação variada e
equilibrada, foi falado também sobre a introdução da soja na alimentação diária com o
objetivo de diminuir a sintomatologia da menopausa no futuro. Para todos os usuário
que tiveram explicação foi entregue folder explicativo sobre o respectivo tema.
Para os usuários que participaram do mutirão da saúde bucal foi orientado ao consumo
de alimentos como frutas verduras e legumes, já que esses alimentos são considerados
detergentes, evitando-se os doces, leites e queijos nos momentos em que a escovação
não é possível de ser realizada. Foi orientado que esses alimentos não substituem a
escovação, mas previnem o aparecimento de placas bacterianas e caries dentária. Além
dos folders entregues a população, em toda a unidade tinha cartazes informativos nas
respectivas salas, por exemplo, na sala do consultório dentário tinha um cartaz
explicando sobre os alimentos detergentes. Na sala da saúde da mulher o cartaz era
sobre os alimentos e a menopausa e na sala do clínico geral o tema era a saúde do
diabético. Durante todo o dia participaram da atividade cerca de 60 usuários.
Resultados e Discussão 1: a importância de atividades realizadas para a comunidade
em eventos do tipo dos mutirões de saúde está diretamente relacionada a aceitação do
usuário as informações repassadas, pois são repassadas de uma maneira em que o
usuário sente-se bem, não sendo uma forma de cobrança e sim de informação. Seguindo
nesse pensamento, quanto ao objetivo das atividades de promoção de saúde, Bernardes
e Silva (2003) dizem que além de atender a um maior número de pessoas, promovem
uma integração com os serviços de saúde com a comunidade, entidades educativas e
associações comunitárias e diminuem o afastamento entre as necessidades da atenção
em saúde e os programas de ensino, proporcionando, assim, promoção de saúde,
prevenção, diagnóstico precoce e referenciamento para tratamentos mais complexos.
Dessa maneira as atividade realizadas nesse dia foram de grande importância para a
promoção da saúde entre os usuários, observou-se o grande interesse quanto a
alimentação saudável, por isso justifica-se a importância de um profissional que possa
auxiliar a população sobre questões de alimentação saudável. A maioria dos usuários
aprovou a atividade e falaram que sempre que possível houvesse atividades desse tipo.

Atividade 2: Molhos industrializados, um perigo escondido, com o Grupo de


hipertensos e diabéticos. – explicação da quantidade de sal nos molhos industrializados,
entrega de receita de molho caseiro sem sal.
Objetivo: informar aos participantes do Grupo HiperDia a quantidade de sal presente
em molhos industrializados e informar métodos alternativos ao uso desse produto.
Data efetiva: 28/03/2011 Horário: 13:0 às 16:35
Metodologia: em forma de palestra, com a apresentação visual de cartazes ilustrados,
foi apresentado a importância da diminuição do consumo de sal entre essa população
especifica já que são portadores de hipertensão arterial, informando os malefícios que o
consumo excessivo desse mineral pode ocasionar. Foi orientado que com a diminuição
do consumo de sal, ocorre a diminuição dos níveis de pressão arterial e que,
consequentemente pode diminuir a prescrição de remédio, sob avaliação médica, em
todo momento foi orientado o uso de temperos naturais nas preparações em substituição
do sal de cozinha, bem como as orientações básicas para os hipertensos como, retirar o
saleiro da mesa, evitar embutidos, preferir refeições mais naturais e ter em casa uma
horta com os temperos de uno cotidiano. Para melhor fixar a atividade foi mostrado aos
participantes, em forma de cartazes, os principais molhos industrializados e as
respectivas quantidades de sal em cada 100 gramas em medidas caseiras para facilitar a
visualização. No final da atividade foi entregue aos participantes um folder com receitas
de molhos sem o uso de sal e a receita de um caldo de galinha caseiro, que pode ser
substituto do caldo de galinha industrializado. Os participantes também foram
orientados quanto ao tempo que cada preparação poderia ficar no refrigerador ou se
poderia ser congelado, orientando que essas preparações poderiam ser modificadas
conforme a preferência de cada um.
Resultados e Discussão 2: realizar atividades com o grupo de hipertensos e diabéticos
sempre é estimulante, visto que são atenciosos, e participam contando atividades do dia-
a-dia relacionado ao assunto em questão. Essas atividades devem ser trabalhadas de
forma continua, já que segundo Kohlmann JR (1999) tratar e até mesmo prevenir a
hipertensão arterial envolve, fundamentalmente, ensinamentos para que se processem
mudanças dos hábitos de vida, tanto no que se refere ao tratamento não-medicamentoso
quanto ao tratamento com agentes anti-hipertensivos. A consecução dessas mudanças é
lenta e, na maioria das vezes, penosa, e por serem medidas educativas, necessitam
continuidade em sua implementação. Dessa forma, para que as mudanças sejam
observadas há a necessidade de continuação das atividades, buscando desenvolver
hábitos alimentares compatíveis com a patologia. A atividade foi bem aceita pelo grupo,
já que aconteceram vários elogios à palestra realizada e a escolha do assunto e relataram
que não imaginavam que as quantidades de sal contidas nesses alimentos era tão grande.
Os participantes pediram que atividades desse tipo fossem realizadas mais veses para
que eles pudessem manter-se sempre informados. Quanto as receitas entregues, a
aceitação foi grande já que a grande maioria afirmou que iam fazê-las na mesma
semana, pois, nas palavras dos participantes são receitas simples e práticas. Pode-se
perceber que muitas vezes há interesse de mudança de hábitos alimentares entre a
população, mas na grande maioria dos casos falta informação correta e eficiente, então a
presença de estagiário de nutrição nesse caso é muito importante para a promoção da
saúde, penso que esses encontros deveriam ser realizados em períodos de tempo menor
e com a participação permanente de um profissional ou estagiário da área da nutrição
para auxiliar a população nas escolhas alimentares saudáveis.

Atividade 3: O coelhinho saudável. Alunos da 1º 2 série da EEB Cruz e Souza.


Data efetiva: 04/04/2011 Horário: 13:15 as 14:45
Metodologia: contagem de história sobre a alimentação do coelhinho, dando ênfase
com os lanches que o coelhinho fazia durante o dia e a saúde que despertava inveja em
todos, a história com os hábitos do coelho foi relacionada com a vida de cada um, foi
falado sobre a importância de fazer todas as refeições, principalmente o café da manhã,
sem pular nenhuma evitando ficar longo período em jejum, sobre a importância de
incluir no dia-a-dia frutas, verduras e legumes, especialmente as frutas nos lanches entre
as refeições maiores. Foi orientado também que se algum aluno quisesse levar lanche
para a escola que optasse por uma fruta, porque é mais saudável e prático. Na sequência
os alunos da segunda série foram orientados a fazer um desenho com o legume da
história que mais gosta. Os desenhos foram colados no mural “O coelhinho saudável”.
Para os alunos da primeira série, a metodologia utilizada foi a mesma, mas ao invés de
fazer desenho do alimento preferido da história, fizeram com massa de modelar o
legume da preferência de cada um.
Resultados e Discussão 2: nas palavras de Gouveia (1999) a educação nutricional
deve interferir em questões de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, a presença do
estagiário de nutrição, e até mesmo o profissional nutricionista na comunidade escolar é
de grande importância para promover hábitos alimentares saudáveis desde a infância, já
que é nesse período que se formam as escolhas para a vida toda. Quanto aos usuários do
CIS Norte o profissional é indispensável nesse meio, seja para auxiliar nas duvidas
quanto a conduta alimentar em certas patologias, seja auxiliando nas escolhas
alimentares corretas ou até mesmo fazendo com que o público se habitue com
determinado tipo de alimentação, já que observa-se muitas asserções e tabus alimentares
entre a comunidade geral, pois, como já diz Linden (2005), mudar os hábitos
alimentares é uma tarefa árdua, porém não impossível.
A atividade realizada com os alunos contribuiu para aumentar o conhecimento
dos alunos acerca da alimentação saudável, possibilitando melhores escolhas quanto aos
alimentos consumidos no dia-a-dia, observou-se também maior conhecimento em
relação a distinção entre as de frutas, verduras e legumes, bem como melhora da
aceitação das crianças em consumir esse tipo de alimento, o que antes não era
observado. Os alunos participam da atividade e observa-se que nesse público o interesse
e a curiosidade por novos assuntos é despertada com a realização das atividades, pois
utilizando o lúdico com crianças os objetivos são alcançados mais rapidamente, já que a
criança é despertada com coisas que não acontecem normalmente no cotidiano.

Atividade 4: Como está sua alimentação?. Alunos de primeira e segunda série da EEB
Cruz e Souza
Data efetiva18/04 Horário:
Objetivo: orientar os alunos quanto a escolha de uma alimentação saudável,
informando os benefícios da alimentação adequada e equilibrada para o bom
funcionamento do organismo.
Metodologia: para iniciar a atividade foi entregue aos alunos uma espécie de
recordatório alimentar, ou seja, esquemas com todas as refeições do dia, os alunos da
segunda série tiveram que escrever em cada campo o alimento que tinham consumido
no dia anterior, depois das escritas prontas a estagiária observou e “consertou” o
recordatório de cada um com as opiniões de toda a turma, por exemplo, no café da
manha de um aluno tinha refrigerante, foi perguntado se estava correto esse alimento
nesse horário, então foi explicado a importância de não consumir esse alimento e
orientado que fosse substituído por um suco de fruta natural, e assim por diante. Para
terminar a atividade os alunos tiveram que reescrever o cardápio da forma correta e
foram orientados que a alimentação deles fosse parecido com o cardápio arrumado e
que dessa forma evitariam doenças e resfriados e estariam mais fortes para realizar as
atividades do dia. Para ao alunos da primeira série, como ainda não sabem escrever, foi
entregue o mesmo recordatório, com a diferença que já tinha os alimentos que
deveríamos consumir em cada refeição do dia. Em cada espaço tinha um alimento
errado, eles tinham que adivinhar qual era esse alimento, a estagiária falou o porquê de
esse alimento estar errado e explicou o beneficio de uma dieta equilibrada. Para
terminar a atividade foi orientado que os alunos pintassem os alimentos certos e
circulassem os errados. Os trabalhinhos foram colados nos murais da sala
Resultados e Discussão 4: Nessa atividade foram observado vários hábitos
incorretos, pode ser que um pouco não seja verdade por causa da mente brilhante das
crianças, mas varias mas a maioria
Atividade 5: As frutas que nascem na árvore. Alunos da primeira e segunda série da
EEB Cruz e Souza – explicação sobre as frutas da época e seus nutrientes, confecção de
mural sobre o tema.
Data efetiva: 25/04 Horário:
Objetivo: incentivar o consumo de frutas entre a comunidade escolar, informando a
qualidade nutricional desse grupo de alimentos e a importância do consumo das frutas
para o bom funcionamento do organismo, relacionando as frutas a atividades do
cotidiano, ou seja, fazer com que as crianças vissem uma arvore frutífera e relacionasse
com a qualidade nutricional da fruta.
Metodologia: para iniciar a atividade foi mostrado aos alunos um vídeo sobre as
arvores frutíferas. Logo após foi perguntado aos alunos se eles conheciam alguma
arvore frutífera. Inicialmente as crianças não conseguiram relacionar as árvores, mas
depois com a explicação da estagiaria a conversa foi tomando forma, alguns alunos
relataram que no quintal de casa ou na casa de algum parente próximo possuía uma
arvore frutífera, essa forma foi orientado o consumo de frutas da época, bom como
oram informados que essas frutas da época são mais nutritivas e que consequentemente
trazem mais benefícios a saúde. Logo após a explicação os alunos fizeram desenhos da
fruta preferida, esses desenhos foram colados no mural “As frutas que nascem na
Árvore”. Para os alunos da primeira série foi entregue em uma folha vaios de senhos de
frutas, e entre as frutas um alimento de outro grupo alimentar, as crianças tinham que
identificar o intruso e pintar o restante das frutas (MELHORAR).
Resultados e Discussão 5: segundo estudos realizados por Trichesa e Giuglianib (2005)
o consumo alimentar tem sido relacionado à obesidade não somente quanto ao volume
da ingestão alimentar, como também à composição e qualidade da dieta, como o pouco
consumo de frutas, hortaliças e leite, o aumento no consumo de guloseimas (bolachas
recheadas, salgadinhos, doces) e refrigerantes, bem como a omissão do café da manhã.
Seguindo desse contexto, para promover hábitos alimentares saudáveis na comunidade
escolar e, conseqüentemente, melhorar o estado nutricional dos alunos, acredita-se que
seja importante que os alunos tenham conhecimentos de alimentação e nutrição, sendo
que as atividades desenvolvidas com a comunidade escolar são de fundamental
importância para enriquecer os conhecimentos das crianças acerca da alimentação
saudável, promovendo saúde e prevenindo distúrbios alimentares. A atividade foi bem
aceita entre o publico alvo, visto que os objetivos foram alcançados, pois observou-se
que os alunos participaram e falaram que perto da casa deles tinha uma arvore de
laranja, ou que na casa da vó e do vô no interior tem um pé de caqui entre outras.

((((POR EM OUTRO LUGAR))))Por outro lado, pesquisas que utilizaram educação


nutricional como uma das estratégias de intervenção, relataram melhora nos
conhecimentos nutricionais, atitudes e comportamento alimentar, influenciando também
nos hábitos alimentares da família. Entretanto, o conhecimento parece não ser suficiente
para mudar a prática alimentar levando a modificações no IMC. As práticas alimentares
são destacadas como determinantes diretos dessa doença e a educação nutricional tem
sido abordada como tática a ser seguida para que a população tenha uma alimentação
mais saudável e, dessa forma, um peso adequado. Os estudos que têm avaliado
associações da obesidade com o nível de conhecimento de nutrição e com as práticas
alimentares em pré- adolescentes brasileiros são escassos. Por isso, com a intenção de
ampliar os conhecimentos nesta área, o objetivo do presente artigo foi avaliar a
associação da obesidade com as práticas alimentares e com o conhecimento de nutrição
em crianças de oito a 10 anos de idade.

Atividade 6: Sala de espera – alimentos constipantes x laxativos, explicação oral e


entrega de folder sobre o tema. Confecção de mural sobre o tema.
Data efetiva: 25/04 Horário:
Resultados e Discussão 6:

Atividade 7: As frutas – contagem de história sobre as frutas, confecção de desenho da


fruta preferida, montagem de mural com os desenhos.
Data efetiva:02/05 Horário:
Resultados e Discussão 7:
Considerações Finais: texto de fechamento pessoal, apresentando conclusões e
recomendações/sugestões.
A educação nutricional tem sua importância destacada na relação ensino
aprendizagem, sendo que essa prática proporciona conhecimentos necessários ao
publico alvo para que consigam fazer suas próprias decisões a respeito da alimentação
saudável.
Dessa forma, as atividades desenvolvidas no estágio desenvolvem nas pessoas o
senso critico para que esses estejam fazendo suas escolhas a fim de promover saúde e
bons hábitos alimentares.
Para que a educação nutricional nas escolas seja realmente eficaz e desempenhe
seu papel facilitador, promovendo estilo de vida saudáveis, é necessário que as ações se
propaguem para os educadores e alcancem também os pais e a comunidade em geral.

Referências:

KOHLMANN JR., Osvaldo et al. III Consenso Brasileiro de Hipertensão


Arterial. Arq Bras Endocrinol Metab [online]. 1999, vol.43, n.4, pp. 257-286.

CANESQUI, A. M.; GARCIA, R. W. D. Uma introdução à reflexão sobre a abordagem


sociocultural da alimentação. In:__________. Antropologia e nutrição: um diálogo
possível. Rio de Janeiro, RJ: Fiocruz, 2005. p. 9-19.

TRICHESA ,Rozane Márcia; GIUGLIANIB, Elsa Regina Justo. Obesidade, práticas


alimentares e conhecimentos de nutrição em escolares. Rev. Saúde Pública.
39(4):541-7. 2005

CASCUDO, L. C. Sociologia da alimentação. In: __________. História da


alimentação no Brasil. São Paulo, SP: Ed. da universidade de São Paulo, 1983. Vol.2.
p.395-460.

FAGIOLI, Daniela; NASSER, Leila Adnan. Educação nutricional na infância e


adolescência: planejamento, avaliação, intervenção e dinâmicas. São Paulo: RCN,
2006.
GOUVEIA, Enilda L. Cruz. Nutrição, Saúde & Comunidade. 2n. Rio de Janeiro:
Revinter, 1999.

LINDEN, Sônia. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo:


Varela, 2005.

MAGALHAES, Angélica M. A horta como estratégia de educação alimentar em


creche. 2003. 120 f. Monografia (pós graduação em agro ecossistemas) Universidade
Federal de Santa Catarina. Florianópolis, dezembro de 2003.

MELLO, M. M. S. Nutrição infantil: uma receita de saúde. Porto Alegre: Mediação,


2003.

BERNARDES, Ana Beatriz Moraes; SILVA, Denise Azevedo. Mutirão em saúde


bucal coletiva: vila Telebrasília 2002. Brasília – DF. 2003. Acesso em: abr. 2011.
disponível em: http://e-groups.unb.br/fs/sbc/sbc2003abo/multirao_em_saude_bucal_co
letiva_vila_telebrasila_2002.pdf.

RAMOS, M.; STEIN,L. M. Desenvolvimento do comportamento alimentar infantil.


J. pediatr., Rio de Janeiro, v.3, p. 229-37. 2000.

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE E/OU EDUCAÇÃO;

Introdução e Justificativa: texto breve abordando a relevância da


atividade/temática e a justificativa. Apresentar as razões/motivos/importância
desta intervenção, justificando com base no diagnóstico da realidade
(reconhecimento) e nas leituras teóricas sobre a especificidade da temática e do
fazer profissional. O(s) objetivo(s) da atividade deve aparecer no final da
Introdução.
Capacitar é tornar habilitado para o desempenho de uma função, é qualificar a
pessoa para determinado trabalho (RIO DE JANEIRO, 2010).
O desperdício é um sério problema a ser resolvido na produção e distribuição de
alimentos, principalmente nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. O
crescimento da população mundial, mesmo que amparado pelos rápidos avanços da
tecnologia, nos faz crer que o desperdício de alimentos é uma atitude injustificável. Por
isso, não podemos mais desperdiçar (MESA BRASIL, 2003).
Uma alimentação saudável, rica em nutrientes pode ser alcançada com o
aproveitamento de partes dos alimentos que normalmente são desprezadas como cascas,
talos e folhas. O aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os gastos com
alimentação, melhorar a qualidade nutricional do cardápio (pelo alto teor de vitaminas e
minerais), reduz o desperdício de alimentos e torna possível a criação de novas receitas
como, por exemplo, sucos, doces, bolos, geléias, e farinhas (GONDIM, 2005).
Sabendo que a alimentação integral contribui para promoção da saúde e
formação de hábitos alimentares saudáveis, a atividade teve como objetivo capacitar as
mães inscritas no Bolsa Familia e as Agentes de Saúde objetivando contribuir para a
melhora na situação nutricional atual.
Atividade 2:
Data efetiva: 04/05/2011 Horário:
Objetivo: informar a forma correta de pesagem e medidas
Metodologia: texto contendo o relato detalhado da atividade. Data de realização,
tempo de duração, caracterização do público-alvo, métodos/técnicas/instrumentos
utilizados para o desenvolvimento da atividade e para sua avaliação junto ao
público-alvo.
Bolsa família – capacitação dos profissionais sobre pesagem e
02/05 medida das crianças. Atividade com as crianças sobre o
*04 /05 - CIS NORTE
consumo de frutas com jogos educativos (em conjunto com
nutricionista do NASF).

Resultados e Discussão 2: texto apresentando os resultados e discussão; incluir a


repercussão/aceitação (quando for o caso); realizar a problematização/reflexão
teórica sobre a atividade.

No dia 22 de setembro, foi realizado no CIS Norte, oficina culinária com mães
do programa Bolsa Família e as Agentes Comunitárias de Saúde,participando da
atividade cerca de 20 pessoas. O tema abordado na oficina foi “aproveitamento integral
dos alimentos.
Para iniciar a atividade, às 14h00min, foi explicado qual o objetivo de realizar
receitas com aproveitamento integral dos alimentos, quais os benefícios e as facilidades,
foi explicado qual seria a preparação, que no caso foi ‘torta salgada de talos e folhas de
legumes’. Em seguida iniciou-se a explicação da forma de preparo da receita iniciando
pela massa e depois pelo recheio, na ocasião foi orientado sobre a forma correta de estar
realizando a higienização das folhas e talos com água sanitária, a princípio pensou-se
em demonstrar a higienização com hipoclorito de sódio, mas, como esse é um produto
não comum no dia a dia dos participantes optou-se por água sanitária, que é um produto
de fácil acesso a todos, foi dado atenção especial na higienização depois da utilização da
água sanitária, a fim de evitar possíveis intoxicações. Durante o detalhamento da
receita, acontecia orientações sobre medidas caseiras, sobre a padronização de medidas
a substituição de sal nas preparações por ervas aromáticas naturais, de preferência
cultivadas pela familia, houve troca de experiências, já que os participantes tinham
experiência no preparo de alimentos. Para maior fixação da atividade foi entregue um
folder explicativo sobre o tema em forma de Mini Caderno de Receitas, com o objetivo
de se aproveitar integralmente os alimentos e algumas preparações que podem ajudar a
agregar valor nutricional nas preparações. Depois da explicação passo a passo da receita
aconteceu a degustação da preparação. A atividade teve término às 16h35min.

Resultados e Discussão: texto apresentando os resultados e discussão; incluir a


repercussão/aceitação (quando for o caso); realizar a problematização/reflexão
teórica sobre a atividade.
A atividade realizada teve boa aceitação, tanto por parte das ACS, quanto pelas
mães participantes do programa Bolsa Família. Isso pôde ser percebido com as
perguntas e assuntos abordados durante a realização da atividade.
Instruir quanto as formas de preparo pode ser útil na diminuição das perdas de
alimentos e também faz com que as preparações sejam incrementadas com nutrientes,
pois, segundo Sesc (2003) a alimentação integral possui como princípio básico a
diversidade de alimentos e a complementação de refeições. É importante a utilização de
cascas, talos e folhas, pois o aproveitamento integral dos alimentos, além de diminuir os
gastos com alimentação e melhorar a qualidade nutricional do cardápio, reduz o
desperdício de alimentos, e torna possível a criação de novas receitas.
Para que as pessoas possam estar frequentemente adquirindo conhecimentos
acerca da alimentação saudável, é necessário a realização de oficinas demonstrando a
forma correta de manipulação de alimentos, sobre como aproveitar integralmente e
como agregar valor nutritivo as preparações mais simples que sejam.

Considerações Finais: texto de fechamento pessoal, apresentando conclusões e


recomendações/sugestões.
Dessa forma, capacitar as pessoas em aproveitar integralmente os alimentos
pode ser uma ferramenta muito importante na formação de hábitos alimentares
saudáveis e consequentemente promovendo saúde e prevenindo possíveis déficits
nutricionais.
Referências:

RIO DE JANEIRO. Capacitação profissional. Disponível em: http://www.faete


c.rj.gov.br/divrh/index.php?option=com_content&view=article&id=99&Itemid=49.
Acesso em dez. 2010.

MESA BRASIL – SESC . Banco de alimentos e colheita urbana: Aproveitamento


integral dos alimentos. Rio de Janeiro, 2003.

GONDIM, Jussara A. Melo et al. Composição centesimal e de minerais em cascas de


frutas. Ciênc. Tecnol. Aliment., vol. 25, n.4, dez. 2005.

Visitas Domiciliares

VISITAS DOMICILIARES EM 2 FAMÍLIAS


(DIAGNÓSTICO E PROPOSTA DE INTERVENÇÃO).

Atividade 1:
Data efetiva: / / Horário:

Introdução e Justificativa: texto breve abordando a relevância da


atividade/temática e a justificativa. Apresentar as razões/motivos/importância
desta intervenção, justificando com base no diagnóstico da realidade
(reconhecimento) e nas leituras teóricas sobre a especificidade da temática e do
fazer profissional. O(s) objetivo(s) da atividade deve aparecer no final da
Introdução.
Segundo Santos (2007) a visita domiciliar é considerada uma estratégia
fundamental para as ações desenvolvidas no Programa Saúde da Família (PSF).
Constitui-se como uma atividade humanizada, realizada por profissional e/ou equipe de
saúde no domicilio do usuário, com a finalidade de identificar suas necessidades,
potencialidades, limitações, dinâmica familiar, moradia e comunidade.
Em outras palavras, no estudo realizado por Marasquin et al. (2004), afirma que
a visita domiciliar é uma estratégia que apresenta algumas vantagens como, a presença
do profissional de saúde para levar informações de saúde ao grupo familiar, permitindo,
com isto, uma visualização de condições peculiares de habitação, higiene e hábitos de
vida; um planejamento das ações mais atuantes, já que busca atender as condições
observadas no domicílio; o melhor relacionamento do grupo familiar com o profissional
de saúde por ser sigiloso e menos formal, além da liberdade para se expor os mais
variados problemas, já que o tempo disponível é maior do que quando o atendimento é
realizado nas dependências dos serviços de saúde.
Esse tipo de atendimento aproxima o profissional da realidade do usuário,
favorecendo a elaboração de um plano assistencial que resulte da sua participação ativa
e respectiva família, conforme as prioridades e disponibilidade do serviço. É possível
comprovar uma significativa redução de internações e custos hospitalares quando se
estabelece a visita como estratégia de atendimento (SANTOS, 2007), complementando
esse pensamento Souza (2004) afirma que a visita domiciliar também deve ser
considerada no contexto de educação em saúde por contribuir para a mudança de
padrões de comportamento e, conseqüentemente, promover a qualidade de vida através
da prevenção de doenças e promoção da saúde.
Com base nessas informações, e considerando-se a importância da realização de
ações de visita domiciliar, já que esta propicia um contato com maior intimidade entre o
profissional da área de saúde e a população, realizou-se essa atividade com o objetivo
de conhecer a realidade do usuário, interagir com a família e, por fim, incentivar o
consumo de frutas, verduras e legumes na dieta mesclando-os nas preparações diárias.

Metodologia: texto contendo o relato detalhado da atividade. Data de realização,


tempo de duração, caracterização do público-alvo, métodos/técnicas/instrumentos
utilizados para o desenvolvimento da atividade e para sua avaliação junto ao
público-alvo.
04/04 Visitas domiciliares, mural (semáforo dos alimentos)
*05/04 - CIS NORTE
Avaliação funcionários – coleta de dados.
18/04 Sala de espera explicação sobre o consumo de soja, entrega de
*19/04 - CIS NORTE
folder sobre o tema, visitas domiciliares.

No dia 20 de outubro de 2009, iniciou-se a atividade de visita domiciliar aos


moradores da comunidade do bairro Líder, Chapecó – SC. No planejamento foi
escolhido trabalhar com pacientes acamados, dessa forma a Agente Comunitária de
Saúde responsável pela área fez o mapeamento dos pacientes impossibilitados de se
deslocar até a unidade de saúde, os quais seriam visitados e orientados.
Ao total foram visitadas 5 famílias aonde foram abordados temas como
alimentação saudável, pirâmide dos alimentos, consumo de frutas, verduras e legumes
sendo que o retorno foi dado à família do Sr. P.K, 62 anos, portador de paralisia infantil.
No momento da primeira visita foi observado questões como moradia, condições
higiênicas da casa e pessoal. Quanto a moradia pode-se perceber que a construção é
mista e bastante velha, mas, também pode-se perceber que a higiene da casa é bem feita,
assim como o paciente, pois apresentou-se limpo e arrumado. No momento da chegada
a cuidadora estava cuidando da barba do paciente, e informou que ele não gosta de ficar
com a barba sem fazer. O paciente raramente sai do leito e quando faz fica na cadeira de
rodas. Durante a conversa a cuidadora informou que o paciente apresenta resistência
quanto ao consumo de verduras e legumes e algumas frutas, quanto ao resto da
alimentação é normal, tendo necessidade de ingerir alimentos macios e fáceis de
mastigar.
Quanto ao consumo de frutas, verduras e legumes, foi orientado, longe do
paciente, que esse tipo de alimento fosse introduzido mesclado com os alimentos
habituais, por exemplo: feijão com legumes, purê de batata com cenoura, bolo de frutas
e também que fosse utilizado o caldo do cozimento dos legumes nas preparações.
No dia 08 de novembro foi realizada visita de acompanhamento para verificar a
aceitação das propostas de intervenção. Cada visita teve tempo aproximado de 20min.

Resultados e Discussão: texto apresentando os resultados e discussão; incluir a


repercussão/aceitação (quando for o caso); realizar a problematização/reflexão
teórica sobre a atividade.
De acordo com a atividade realizada, pode-se perceber que os resultados
esperados não aconteceram como planejado, isso pode ser que seja devido a idade
avançada do paciente acompanhado, que relatou não ter afinidade com frutas, verduras e
legumes. Seria aceitável que esses alimentos fossem introduzidos na alimentação diária
do paciente, pois além de proporcionar bem estar, também estaria promovendo saúde e
bons hábitos alimentares.
Segundo Albuquerque et al (2009) a atenção às famílias e à comunidade é o
objetivo central da visita domiciliar sendo entendidas. A relevância da visita nesse
processo evidencia-se pelo fato de essa dispor de condições propícias a mudanças,
confrontando o modelo hegemônico. Dessa forma é de extrema importância que ações
desse tipo sejam realizadas com o intuito de aproximar o usuário da unidade de saúde e
contribuir para a implantação de bons hábitos alimentares na comunidade.
Para que as ações propostas nas visitas fossem aceitas, talvez, fosse necessário
mais visitas com a intenção de dar continuidade às ações.
Atividade 2: Título, denominação.
Data efetiva: / / Horário:
Resultados e Discussão2: texto apresentando os resultados e discussão; incluir a
repercussão/aceitação (quando for o caso); realizar a problematização/reflexão
teórica sobre a atividade.

Considerações Finais: texto de fechamento pessoal, apresentando conclusões e


recomendações/sugestões.
A atividade de visita domiciliar realizada foi bastante proveitosa, pois a partir
dela pode-se complementar as atividades de educação nutricional realizadas no decorrer
do estágio na unidade de saúde. Além disso, foi importante para os pacientes acamados
que estão impossibilitados de se deslocar até a unidade permitindo, assim, que ações de
educação nutricional sejam amplamente distribuídas entre a comunidade, pois de nada
adianta desenvolver atividades com os usuários do centro de saúde, se não for
trabalhado paralelamente com os demais membros da família. Deve-se destacar que é
importante trabalhar os hábitos alimentares saudáveis com toda a família, já que
normalmente as refeições são realizadas em conjunto. Dessa forma, sugere-se que
atividades desse tipo sejam desenvolvidas continuamente para que possam atingir não
somente os usuários que se deslocam até a unidade, mas também aqueles, que por um
motivo ou outro não podem mover-se até a unidade de saúde, atingindo também seus
familiares.
Quanto ao paciente de acompanhamento seria necessária a realização de novas
ações e mais visitas, com o objetivo de provocar alterações nos hábitos alimentares do
paciente. Talvez a participação em grupos de reeducação alimentar fosse necessária para
complementar as ações já realizadas, mas o paciente relata não ter disposição para sair
de casa e dificilmente fica na cadeira de rodas.

Referências:

MARASQUIN, Heike Graser et al. Visita domiciliar: o olhar da comunidade da quadra


603 Norte. Palmas (TO). Revista da UFG, Vol. 6, No. Especial, dez 2004
SANTOS, Irani Gomes dos Santos. Org. Nutrição: da assistência à promoção da
saúde. São Paulo: RCN editora, 2007.

SOUZA, Chrissandra Rebouças de; LOPES, Suzane Cristine Fernandes; BARBOSA


Maria Alves. A contribuição do enfermeiro no contexto de promoção à saúde através da
visita domiciliar. Revista da UFG, Vol. 6, No. Especial, dez 2004.

ALBUQUERQUE, B. B. A; BOSI, M. M. L. Visita domiciliar no âmbito da


Estratégia Saúde da Família: percepções de usuários no Município de Fortaleza,
Ceará, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2009, vol.25, n.5.

REALIZAÇÃO DE MURAIS.....
Organização de mural informativo: confeccionou-se dois murais
informativos, versando, um, sobre acontecimentos no mundo, assuntos
relacionados à saúde e à literatura, eventos culturais no município de Florianópolis
e, outro, com avisos da biblioteca sobre novas aquisições e doações, poesias e
tirinhas em quadrinhos. Os murais eram constantemente atualizados, servindo
como fonte permanente de difusão de informações culturais, lúdicas e educativas

You might also like