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ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÂO PAULO

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

C ONTAB ILID A DE NAC IONA L(R es um o )

Prof. Domingo Zurrón Ócio

Julho, 2007

_________________________________________________________________________
Este material é de uso exclusivo e interno da EAESP-FGV
Domingo Zurrón Ócio Contabilidade Nacional (Resumo) 1

CONTABILIDADE NACIONAL (Resumo)

A Contabilidade Nacional é um sistema de estatísticas econômicas com o objetivo medir a


atividade econômica de um país em determinado período, normalmente um ano. O método
utilizado pode ser o Sistema de Contas Nacionais ou a Matriz de Insumo-Produto. Como
mede o fluxo da produção corrente de bens e serviços finais, a Contabilidade Nacional não
leva em consideração os estoques e os agregados monetários. A moeda é apenas a unidade
padrão de medida que permite a agregação dos diferentes bens e serviços. A metodologia
da C.N. supõe a adoção de algumas convenções, por exemplo:

1.- CONCEITOS BÁSICOS

Os Agentes Econômicos são os sujeitos da atividade econômica que produzem e


consomem os bens econômicos e são classificados em quatro categorias: Famílias,
Empresas, Governo e o Resto do Mundo.

As Familias são as unidades que detém a propriedade dos “fatores de produção”, capital
(K) e trabalho (L), cujos serviços fornecem às empresas recebendo em troca a remuneração
pelo uso dos fatores. As Empresas são as unidades produtoras de bens e serviços. Por
hipótese, só as empresas, onde se inclui a administração indireta, realizam a produção. O
Governo inclui as instâncias típicas de governo da administração direta, federal, estadual e
municipal que prestam serviços gratuitos, sem valor de mercado. Finalmente, o Resto do
Mundo inclui os agentes econômicos não residentes no país que realizam transações
econômicas com os residentes: famílias, empresas e governo.

Os bens e serviços são classificados em Bens Finais e Bens Intermediários dependendo


de sua utilização. Serão considerados intermediários aqueles bens, como matérias primas,
componentes e demais insumos, que no decorrer do período ainda sofrerão transformações
dando origem a outros bens. Fazem parte do consumo intermediário. Os bens finais são
aqueles que não sofrerão nenhuma transformação no período e já estão disponíveis para
utilização final, seja para o consumo (bens de consumo) ou para investimento (bens de
capital). O desempenho da economia é medido pelo valor total dos bens e serviços finais
produzidos no país no período.

Por sua vez os bens finais podem ser classificados em Bens de Consumo e Bens de
Capital. Os primeiros são adquiridos pelas famílias e pelo governo, e supostamente se
exaurem no ato da aquisição, inclusive quando se trata dos bens de consumo durável. Os
segundos são que se destinam à produção de outros bens, exaurindo-se ao longo dos vários
períodos que compõem sua vida útil, por exemplo, máquinas e equipamentos, instalações,
etc. os Bens de Capital são comprados pelas empresas e setor público com a finalidade de
aumentar a capacidade produtiva de bens e serviços.

A atividade econômica do país pode ser calculada pela ótica do Produto, da Renda ou da
Despesa, pois, como veremos, quando a economia está em equilíbrio estes três agregados
contábeis são equivalentes.

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2 - O PRODUTO.

O Produto Agregado é a somatória do valor de todos os bens e serviços finais produzidos


na economia no período, e uma forma prática de cálculo é através da agregação do Valor
Adicionado, gerado em cada uma das empresas, pois cada empresa produz apenas o valor
que adiciona no processo de produção. O conceito de Valor Bruto da Produção servirá
como ponto de partida.

Valor Bruto da Produção (VBP): é o valor a custo de fatores de toda a produção de bens e
serviços realizada pelas empresas no período. Corresponde ao custo total (CT) de todo o
que foi produzido, mais o lucro total gerado no período. Ou seja:

VBP = CT + L = Ci + D + W + J + A + L

O Custo Total (CT) inclui o consumo intermediário (Ci), que são as compras de bens e
serviços intermediários feitas entre as empresas, a Depreciação (D), as despesas com mão-
de-obra (W), os aluguéis (A) e os juros dos empréstimos (J). São os custos da produção.

Contudo, o VBP não reflete a produção efetiva do período porque contem dupla contagem.
De modo que, ao subtrair o Consumo Intermediário (Ci) se obtém o Valor Adicionado
Bruto (VAB). De onde: VAB = VBP - Ci = D + W + J + A + L.

Dado que os conceitos de valor adicionado e produção são equivalentes, o VAB


corresponde ao Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf), pois não inclui os
impostos indiretos que incidem sobre os preços, e os subsídios. O PIBcf resulta da
somatória de todo o Valor Adicionado Bruto gerado no período pelas empresas de cada um
dos setores da economia.

PIB cf = VAB = Σ (D + W + J + A + L)

A diferença entre o valor bruto e líquido dos agregados macroeconômicos, Produção,


Renda ou Despesa, é a Depreciação, que corresponde à parcela do estoque de bens de
capital que é consumida e incorporada ao valor do produto final no processo de produção.
Portanto, O Produto Interno Líquido, é obtido subtraindo a Depreciação do PIB, e
correspondo ao Valor Adicionado Líquido. De onde:

PILcf = PIBcf – D = Σ (W + J + A + L) = VAL

Como o Valor Adicionado Líquido (VAL) corresponde à remuneração dos proprietários


dos fatores de produção sob a forma de salários, juros, alugueis e lucros, é denominado de
Renda Interna Líquida (RIL). Ou seja:

VAL = PILcf = RIL = W + J + A + L

3 - A RENDA.

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A Renda é o fluxo das remunerações dos fatores de produção recebidos pelas famílias
durante o período sob a forma de salários, lucros e dividendos, juros e aluguéis. Os salários
são à remuneração do trabalho, os juros a do capital financeiro, os lucros remuneram o
capital de risco, e os alugueis o capital físico. A Renda Interna gerada no país no período
corresponde, portanto, ao Valor Adicionado Líquido.

Uma parcela da renda gerada no país, principalmente sob a forma de lucros e juros, é
enviada para os proprietários de capital residentes no exterior. Da mesma forma, residentes
no país proprietários de bens de capital no exterior, recebem renda gerada no exterior, de
modo que o resultado líquido é um fluxo de renda líquida com o exterior, Re, que da
origem ao conceito de Renda Nacional.

Renda Nacional (RN): é a renda líquida apropriada pelos proprietários de fatores de


produção residentes no país, e corresponde à renda retida no país. Equivale, também, ao
conceito de Produto Nacional Líquido a custo de fatores, PNLcf.

RN = PNL cf = PILcf + / - Re (Renda Líquida recebida ou enviada para o exterior) .

Renda Pessoal (Rp): é a renda recebida pelos proprietários dos fatores de produção, e
corresponde à Renda Nacional mais as Transferências, deduzidos os pagamentos ao
governo que incidem sobre as diversas formas de recebimento de renda. Assim:

Rp = RN + Tr - (Tg + Tdpj + Lr)

Tr, Transferências do Governo, são os pagamentos do governo às famílias sob a forma de:
aposentadorias e pensões; programas sociais (bolsa-família, renda mínima, seguro
desemprego); juros da dívida pública, etc. Tg, inclui outras receitas do governo, tais como:
alugueis pagos ao governo; participações do Tesouro Nacional nos resultados de empresas
estatais; contribuições para a previdência, etc. Tdpj é o imposto de renda pago por pessoas
jurídicas, e Lr os lucros retidos pelas empresas.

Renda Pessoal Disponível (Rpd) : é a renda que, finalmente, fica a disposição das pessoas
para os gastos de consumo ou poupança. Corresponde à Renda Pessoal deduzido o imposto
direto, Td, que incide sobre a renda, por exemplo, o IRPF. De onde: Rpd = Rp - Td

4 - A DESPESA.

A Despesa, ou demanda final, é o montante dos gastos realizados no período na aquisição


de bens e serviços disponíveis para utilização final. Este agregado mede a atividade
econômica pela ótica do dispêndio final. De acordo com o destino, os bens e serviços finais
produzidos no período serão adquiridos pelas famílias, sob a forma de bens de consumo
(C), por empresas para investimento (I), pelo governo (G) e pelo setor externo,
representando as exportações (X). Esquematicamente:

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AGENTE AQUISIÇÃO DEMANDA

Famílias Bens de Consumo Consumo (C)


Empresas Bens de Capital Investimento (I)
Governo Bens de Consumo e de Capital Gasto Público (G)
Resto do Mundo Bens de Consumo e de Capital Exportações (X)

Despesa ou Demanda Agregada: DA = C + I + G + X

5 – FLUXO CIRCULAR DE RENDA: A identidade Produto, Renda, Despesa .

As unidades produtivas (empresas) ao adquirir os serviços dos fatores das unidades


familiares, e utilizá-los na produção de bens e serviços, dão origem a dois fluxos
equivalentes: o “fluxo real” de quantidades físicas de bens e serviços, constituindo o
PRODUTO AGREGADO, composto neste caso, por apenas bens de consumo, e o “fluxo
monetário” de pagamentos feitos aos fatores de produção, sob a forma de salários, lucros,
juros e aluguéis, que é a RENDA AGREGADA que, quando utilizada na compra do
produto, gera a DESPESA AGREGADA. A operação de uma economia simples, sem
governo e resto do mundo, pode ser representada pelo esquema a seguir.

DESPESAS DE CONSUMO (Demanda)

BENS DE CONSUMO (Oferta) FLUXO REAL

FAMÍLIAS EMPRESAS
(Consumo) (Produção)
SERVIÇOS DOS
FATORES DE PRODUÇÃO FLUXO MONETARIO
REMUNERAÇÃO DOS FATORES (Renda)

Com base nos fluxos acima que, para simplificar, supõem que a renda foi totalmente gasta
na aquisição de bens de consumo, pode-se estabelecer a identidade básica do equilíbrio
macroeconômico: PRODUTO = RENDA = DESPESA, o que permite mensurar a
atividade econômica a partir de qualquer um destes três agregados.

6 - POUPANÇA (S) e INVESTIMENTO (I): o equilíbrio macroeconômico.

A poupança é a parcela da renda que não é utilizada pelas famílias na aquisição de bens de
consumo. Constitui um excedente de renda que ficara disponível nos intermediários

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financeiros, para financiamento das compras de bens de capital das empresas. O


Investimento são os gastos realizados no período pelas empresas na aquisição de bens de
capital, destinados a aumentar sua capacidade de produção.

Mais especificamente, a poupança, S, é o excedente da Renda Pessoal Disponível após o


consumo familiar: S = Rpd – C. No caso de uma economia simples, sem governo e resto
do mundo, a poupança será utilizada para a aquisição dos títulos de dívida emitidos pelas
empresas com o objetivo de financiar seus investimentos. Se a totalidade da poupança for
utilizada na compra de bens de capital haverá equilíbrio macroeconômico, pois toda a renda
do período estará sendo absorvida, seja na aquisição dos bens de consumo ou de capital.

O equilíbrio macroeconômico ocorre quando a Oferta Agregada (Renda) iguala a Demanda


Agregada. Nesta economia simplificada, a Renda (Y) é distribuída entre Consumo e
Poupança, e a Oferta Agregada é composta pelas despesas de Consumo e Investimento. A
economia estará em equilíbrio quando AO = DA, tal que, C + S = C + I. Portanto, S = I é a
condição de equilíbrio macroeconômico, indicando que toda a renda poupada foi
integralmente utilizada no financiamento do Investimento.

Quando I < S, os gastos de investimento são insuficientes para absorver a poupança


disponível, indicando que há um excesso de poupança em relação ao gasto corrente e,
consequentemente, parte da produção não será vendida. Neste caso a DA é insuficiente para
absorver a AO. Se, ao contrário, I > S, a DA > OA. Agora a oferta é insuficiente para
atender a demanda. Em ambos os casos a economia está em desequilíbrio.

É importante mencionar que para o fechamento contábil das contas nacionais, a


acumulação de estoques é considerada como investimento do próprio dono dos estoques, e
denominada de investimento não planejado.

7 – O SETOR PÚBLICO

O setor público inclui todas as instâncias da administração pública com funções típicas de
governo: União, Estados, Municípios e autarquias. Sua atividade afeta os agregados
econômicos, pois produz os “bens públicos”, ofertados fora do mecanismo de mercado, de
forma gratuita, e cujos custos são cobertos por dotação orçamentária.

A Receita do Governo é composta por:


- Tributos e Contribuições.
- Arrecadação da Previdência.
- Receita de concessões, dividendos e outras receitas do governo.

A parcela mais significativa desta receita é composta pelos impostos diretos e indiretos. Os
Impostos Diretos (Td), são os que incidem sobre a renda ou patrimônio, por exemplo: IR,
IPTU, IPVA, etc. e não afetam o valor nominal da produção. Os Impostos Indiretos (Ti),
são os que incidem sobre os preços de venda, tais como: IPI, ICMS, etc. O setor público
recebe também a Contribuição para o Sistema da Previdência e outras receitas, por

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exemplo, as provenientes das concessões de serviços públicos, dividendos da participação


do Tesouro Nacional no capital de empresas, etc. (Tg).

Com tudo, uma parte da arrecadação é devolvida sob a forma de subsídios e transferências.
Os Subsídios (Sb), são os pagamentos do governo às empresas, com a finalidade de reduzir
os preços finais de algumas mercadorias essenciais. As Transferências (Tr), são os
pagamentos do governo às famílias, tais como aposentadorias, pensões, programas sociais e
o pagamento de juros TN aos portadores dos títulos da Dívida Pública.

A inclusão dos Impostos Indiretos e dos Subsídios da origem à classificação dos agregados
segundo o conceito “a preços de mercado (pm)” ou “a custo de fatores (cf)”. De modo
que: PIBcf + (Ti - Sb) = PIBpm. A denominação comum do PIB é a preços de mercado.

O Gasto Público é composto por:


- Despesas correntes ou de custeio (salários e encargos do funcionalismo público;
compras de materiais e serviços, etc.)
- Benefícios da Previdência (aposentadorias e pensões) e Assistência.
- Despesas Vinculadas (Transferências a Estados e Municípios; FAT; sentenças
judiciais; etc.)
- Despesas de capital, que representam acréscimo do patrimônio público e
correspondem ao Investimento Público.

Conceituação do Déficit Público:

Déficit Primário: G > T, quando as despesas correntes, de investimento e as vinculadas,


mais os pagamentos de benefícios da previdência, excedem a arrecadação tributária (não
inclui receitas e despesas financeiras).

Déficit Nominal: é o Déficit Primário acrescido das despesas com os juros da dívida pública
moboliária.

Numa economia de três setores, com famílias, empresas e governo, o Setor Público absorve
uma parcela da produção quando realiza o Gasto Público (G), comprando bens e serviços.
Ao mesmo tempo, se apropria de uma parcela da renda através da arrecadação de impostos
e contribuições (T), de modo que a identidade da renda nesta economia fechada, mas com
governo, será dada por: C + S + T = C + I + G. Sendo: S + T = I + G, ou S – I = G – T, a
condição de equilíbrio macroeconômico. Quando há déficit no setor público, (G – T) > 0,
ou G > T, necessariamente deverá ocorrer superávit, S > I, no setor privado, de modo a
prover o financiamento adequado.

8 – O RESTO DO MUNDO

Definimos o Resto do Mundo como sendo o conjunto dos agentes “não residentes” que
realizam transações econômicas com os residentes no país. Classificamos estas transações
em duas categorias, uma englobando bens e serviços e a outra a remuneração de fatores de
produção. A primeira inclui as exportações e as importações de mercadorias (X-M), além

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das receitas e despesas com os fretes e seguros correspondentes, denominados de serviços


de não-fatores. É o saldo da Balança Comercial no conceito CIF (custo, seguro e frete).

A segunda é o saldo da Renda Líquida (Re) recebida ou enviada para o exterior, pois ma
parcela da Renda Interna gerada no país pertence a residentes no exterior, por exemplo: o
lucro das empresas estrangeiras; os aluguéis dos imóveis de propriedade de não-residentes;
os juros dos empréstimos externos; os royalties pelo uso de patentes de empresas
estrangeiras, etc. Da mesma forma há também receitas de lucros, juros e aluguéis gerados
no exterior por empresas nacionais, que serão enviados a seus proprietários residentes no
país. Assim, a Renda Líquida (Re) enviada ao exterior, ou recebida do exterior, deverá ser
deduzida, ou adicionada, ao Produto Interno Líquido para obtenção do Produto Nacional
Liquido. PNL = PIL +/- Re. Podemos dizer que o PIL é o valor gerado no país, enquanto o
PNL corresponde ao valor retido no país. A Renda Líquida enviada ou recebida do exterior
é chamada também de serviço de fatores.

Ao considerar o setor externo, as importações (M) fazem parte da OA e as exportações (X)


da DA. (C + I + G) é a Despesa Interna e (X – M) a Externa. A condição de equilíbrio
macroeconômico de uma economia completa é: Y + M = C + I + G + X, de onde resulta a
Identidade da Renda, Y = C + I + G + X – M.

9 - IDENTIDADES BÁSICAS DA CONTABILIDADE NACIONAL

Do ponto de vista da utilização da renda, Y = C + S + T + M, ou seja, as famílias utilizarão


a renda recebida para consumo, pagamento de impostos, importações e o excedente será
poupado. Dada a composição da DA = C + I + G + X, o equilíbrio ocorre quando toda a
renda é gasta, AO = DA. De onde: I + G + X = S + T + M, será a condição de equilíbrio
macroeconômico da economia completa.

Nesta condição: I = S + (T – G) + (M – X). O investimento total iguala a poupança total,


que corresponde à soma das poupanças interna (privada e do governo) mais a poupança
externa, dada polo Déficit do Balanço de Pagamentos em Conta Corrente.

Na forma (X – M) = (S – I) + (T – G), a identidade mostra a relação entre um déficit


externo, X < M, e o déficit interno correspondente, seja no setor privado, S < I, ou no setor
público, T < G, ou em ambos. Se (I + G) > (S + T), o excesso de gastos internos além de
seu financiamento, será equivalente ao déficit externo. O contrário se aplica no caso de
superávit.

Identidades contábeis básicas:

Identidade da Renda: Y = Cf + Cg + I + VE + (X - M)
Investimento Líquido: I + VE - D = Sf + Sg + Se
Transações Corr. com o Resto do Mundo: X + Se = M + Re
Conta Corrente do Governo: Cg + Sb + Tr + Jrdp + Sg = Ti + Td + Tg

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A identidade: PRODUTO = RENDA = DESPESA. (PIB = RIB = DIB)

ALTERNATIVAS PARA CÁLCULO DA RENDA / PRODUTO

ÓTICA DA RENDA ÓTICA DO PRODUTO ÓTICA DO DISPÊNDIO

W+L+J+A VAL
C + I + G + (X – M)

+ D + D
+ (Ti − Sb) + (Ti − Sb)

RIB PIB pm DIB


(RENDA INTERNA (PRODUTO INTERNO (DESPESA INTERNA
BRUTA) BRUTO) BRUTA)

10 - BIBLIOGRAFIA:

SANDOVAL de Vasconcellos, Marco A. Economia. Micro e Macro. Ed. Atlas, São


Paulo, 2000
MONTORO FILHO, André. F. Contabilidade Social. Uma Introdução à Macroeconomia.
Ed. Atlas. S. Paulo. 1992
PAULANI, Leda Maria e Márcio B. Braga. A Nova Contabilidade Social, Ed.
Saraiva,S.Paulo,2000
SIMONSEN, Mario H. e R.P.CYSNE. Macroeconomia. Ed. FGV e Atlas. 1995

11 - APENDICE

A - Índices de preços.

O valor nominal ou monetário de um determinado bem, serviço ou parcela de renda


(salário), é o denominado ao preço de mercado de cada instante, enquanto que o valor real
leva em conta os preços de uma determinada data que serve de base. Obviamente, só
podem ser comparados valores que estejam denominados na mesma base temporal. Não
faria sentido comparar, a preços correntes, o PIB deste ano com o de dez anos atrás. È claro
que teríamos que retirar o efeito produzido pela variação dos preços, para poder comparar o
valor real do PIB nas duas datas.

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A transformação de valores nominais em valores reais é feita mediante a eliminação da


variação de preços do período, a inflação, utilizando um índice de preços como deflator.
Portanto, os índices de preços, ou números índice, medem a variação dos preços no tempo
de um conjunto heterogêneo de bens, permitindo a conversão de quaisquer valores
nominais para uma base de preços comum.

Para construir um índice de preços é necessário escolher a amostra representativa do tipo de


preço cuja variação se deseja medir, é a denominada cesta de produtos. A seguir é feita a
ponderação de cada item da amostra, de acordo com sua importância relativa. Depois vem o
levantamento periódico dos preços dos itens da cesta nas datas e lugares determinados.
Finalmente, o cálculo estatístico da média ponderada da variação dos preços dos itens
pesquisados. Um método bastante usado é o de Laspeyres. Ip = Σ (Pi Qo) / Σ (Po Qo),
sendo: i =1,2...n. os itens da amostra; Pi, os preços do período determinado; Po e Qo, os
preços e quantidades da data base.

Índices de Preços mais utilizados:

IGP - FGV : Índice Geral de Preços (FGV), calculado desde 1947. É composto pela média
ponderada do IPA(60%), IPC-BR(30%) e INCC (10%).
IGP-M - FGV : Índice Geral de Preços de Mercado calculado pela FGV desde 1989. Usa a
mesma metodologia do IGP-DI abrangendo o período entre os dias 21 do mês presente e 20
do seguinte. Está orientado para a comunidade financeira.
IPA-FGV : Índice de Preços por Atacado (FGV)
IPC-FIPE : Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo, da FIPE-USP.
Início em 1939. Inclui famílias com renda de 1 a 20 salários mínimos.
INPC-IBGE : Índice Nacional de Preços ao Consumidor Restrito (IBGE). Média de 11
regiões metropolitanas. Inclui famílias com rendimentos de 1 a 8 salários mínimos.
IPCA- IBGE : Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Calculado desde 1980, é
semelhante ao INPC, porém, tem ponderação diferente e inclui famílias entre 1 e 40
salários mínimos.
IPC- BR, do IBGE : Índice de Preços ao Consumidor para classes de renda entre 1 e 33
salários mínimos.

B - Dívida Pública Mobiliária Total em relação ao PIB.

Seja:

b = DPMT / PIB ; p = Déficit Primário / PIB; r = taxa real de juros ; g = dY/dt, ou


g = ∆PIB / PIB, a taxa de crescimento do produto. A variação da dívida pública em relação
ao produto será dada por: db/dt = p + (r – g) b.

C – Lista de Exercícios:

1 - Cálculo do VAL de uma empresa com os dados a seguir:

Vendas Totais .............................. 100


Compra de matérias primas ........... 30

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Compra de serviços de terceiros ....10


Depreciação .................................. 10
Pagamento de salários .................. 30
“ de juros........................ 5
“ de aluguéis .................. 5.

Consumo Intermediário, Ci = 30 + 10 = 40
Remuneração de fatores: 30 + 5 + 5 = 40
Custo Total, CT = 40 + 10 + 40 = 90
Valor Bruto da Produção = VBP = CT + L = 90 + 10 = 100
Valor Adicionado Bruto = VAB = VBP - Ci = 100 - 40 = 60
Valor Adicionado Líquido = VAL = VAB - D = 60 - 10 = 50
Valor Adicionado Líquido = VAL = W + L + J + A = 30 + 10 + 5 + 5 = 50

2 - Dados em bilhões de reais:

Salários pagos às famílias (W) 300


Juros, alugueis e lucros “brutos” (J + A +L) 450
Depreciação de ativos fixos (D) 25
Impostos indiretos (Ti) 100
Impostos diretos (Td) 88
Subsídios do governo a empresas privadas (Sb) 10
Outras receitas correntes do governo (Tg) 20
Renda enviada ao exterior (- Re) 7
Renda recebida do exterior (+ Re) 2
Pagamentos de aposentadoria (Tr) 40

e sabendo-se que os valores dos salários, juros, alugueis e lucros são brutos, no sentido de
que ainda não foram descontados os impostos diretos, a depreciação e a renda enviada ao
exterior, e não incluída a renda recebida do exterior, pede-se:

a) A Renda Interna Bruta a custo de fatores (RIBcf).


b) A Renda Interna Líquida a custo de fatores (RILcf).
c) A Renda Nacional Líquida a custo de fatores (RNLcf).
d) O Produto Nacional Bruto a preços de mercado (PNBpm).
e) O Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm).
f) O índice de carga Tributária Bruta.
g) O índice de carga tributária Líquida.

Respostas: a) 750; b) 725; c) 720; d) 835; e) 840; f) 22,38%; g) 16,43%.


(fonte: VASCONCELLOS, M. A. Economia:micro e macro. Ed. Atlas, São Paulo, 2001)

3 - Para uma economia fechada e com governo, são dados, em unidades monetárias, os
valores das seguintes transações econômicas.

Valor Bruto da Produção ..........................................2000


Transações Intermediárias da Produção......................800

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Investimento Bruto.................................................... 190


Variação de Estoques (positiva)................................. 10
Consumo do Governo................................................. 180
Impostos Indiretos.......................................................120
Subsídios........................................................................10
Remuneração do Trabalho......................................... .500
Outras Remunerações de Fatores de Produção...........470

Com base nessas informações calcular: a) O Produto Interno Bruto(pm), b) o consumo das
famílias, c) a depreciação do capital, d) o Produto Interno Líquido(cf) e, e) o investimento
líquido.
(Fonte: ROSSETI/FIORAVANTE. Livro de exercícios. Ed. Atlas)
[soluções: a)1200; b)820; c)120; d)970; e)70]

4 - Tem-se a seguinte informação sobre as contas nacionais de um país hipotético, num


dado ano, em bilhões de reais:

Consumo final das famílias 53


Rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo 02
Formação bruta de capital fixo 17
Exportação de bens e serviços 13
Variação de estoques 03
Importação de bens e serviços 14
Consumo final das administrações públicas 21

Calcule, em bilhões de reais, o Produto Interno Bruto


(Fonte:ANPEC 1992)

5 - Tendo em conta os valores abaixo, oriundos das contas nacionais de uma economia
aberta imaginária, assinale como Verdadeiro (V) ou Falso (F) as afirmações subsequentes:

Consumo pessoal 160


Consumo do governo 20
Formação Bruta de Capital Fixo 35
Variação de estoques 5
Exportações de bens e serviços não-fatores 50
Importações de bens e serviços não-fatores 70
Renda líquida enviada ao exterior 10
Transferencias unilaterais 0
Renda líquida do governo 15

(0) ( ) O investimento corresponde a 20% do PIB.


(1) ( ) A poupança do governo é negativa, de forma que o investimento público é
financiado por poupança externa, ou pelo excesso de poupança privada sobre o
investimento privado, ou por uma combinação de ambos.
(2) ( ) A poupança interna é igual ao investimento.
(Fonte:ANPEC 1993)

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6 - A partir dos seguintes dados (expressos em unidades monetárias):

Consumo privado: 200


Investimento privado: 50
Gastos (consumo e investimento) do Governo: 25
Receitas do Governo: 10
Exportações de bens e serviços não-fatores: 20
Importações de bens e serviços não-fatores: 18
Renda líquida enviada ao exterior: 5
Saldo da balança de serviços: (-)8
Transferências unilaterais: 0
Saldo do balanço de pagamentos: 4

Indique se as afirmações a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V):

(0) ( ) o PIB é igual a 267.


(1) ( ) o PIB é maior do que o PNB.
(2) ( ) a variação das reservas cambiais é igual a (-) 1.
(3) ( ) o saldo da balança de capitais é igual a 15.
(4) ( ) o déficit primário do governo é igual a 15.

7- São conhecidos os seguintes dados de uma economia (em unidades monetárias):

Total de salários pagos ............................152


Transferências do governo ................ ...... 14
Lucros Brutos e outras rendas....................74
Impostos diretos ....................................... 28
Impostos indiretos .................................... 29
Formação bruta de capital ....................... 47
Depreciação .............................................. 19
Consumo das famílias............................. 168
Consumo do governo ............................... 42
Exportações .............................................. 50
Renda líquida enviada para o exterior......... 1
Importações .............................................. 52

Calcular:

a) a Renda Nacional (PNLcf) e o PIB (Produto Interno Bruto pm).


b) a poupança privada, do governo e do setor externo.
c) a renda pessoal disponível do setor privado.
d) o déficit ou superávit do governo.
e) o saldo do balanço de pagamentos em conta corrente.

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8 - Sejam conhecidas as seguintes informações de um Sistema Econômico (em unidades


monetárias):

Salários pagos pelas empresas às famílias..........................................85


Aluguéis pagos às famílias.................................................................15
Lucros das empresas...........................................................................20
Lucro retido pelas empresas...............................................................15
Impostos diretos pagos pelas empresas..............................................05
Juros pagos às famílias.......................................................................10
Renda líquida enviada ao exterior......................................................05
Reservas de Depreciação................................................. ..................15
Impostos Indiretos..............................................................................20
Subsídios.............................................................................................05
Consumo Privado (pessoal)................................................................80
Consumo do Governo.........................................................................35
Investimento Interno Bruto.................................................................35
Variação de Estoques (investimento não planejado)..........................05
Exportação de bens e serviços............................................................40
Importação de bens e serviços............................................................35
Impostos Diretos pagos pelas famílias...............................................10
Contribuição à Previdência Social......................................................05
Transferências do Governo às famílias............................ ..................03

Com os dados acima, mostrar as contas de Contabilidade Nacional e calcular:

a) Total da Demanda Global de bens e serviços (*).


b) PIB (pm);
c) PNB (pm);
d) A Renda pessoal;
e) A Renda pessoal disponível;
f) Total da formação de capital;
g) Saldo do Balanço de pagamentos em conta corrente;
h) Déficit/Superávit do Governo.

(*) o valor das importações já está incluído no preço final dos bens e serviços.

9 - Com as informações a seguir, responda às seguintes questões:

Renda Nacional..................................................................................1.000
Tributos Diretos......................................................................................95
Transferências do Governo às famílias...................................................50
Exportação de bens e serviços...............................................................100
Subsídios..................................................................................................30
Depreciação.............................................................................................80
Déficit do Balanço de Pagamentos em Conta Corrente..........................40
Outras Receitas Correntes do Governo.....................................................5
Consumo do Governo...........................................................................150

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Importação de bens e serviços....................................... ......................120


Déficit na Conta Corrente do Governo...................................................10
Lucros não distribuídos (lucros retidos pelas empresas)........................15
Saldo de transferências unilaterais com o exterior...............................zero

I.- O Produto Interno Bruto desta economia, medido a preço de mercado, é:


a) 1.050.
b) 1.150.
c) 1.200.
d) 1.190.
e) impossível de ser determinado somente com os dados acima.

II.- Assinale a alternativa correta:


a) a disponibilidade interna de bens e serviços é de 1.310.
b) a carga tributária bruta corresponde à aproximadamente 25% do PIB.
c) PNB a custo de fatores é 920.
d) a renda líquida recebida do exterior é equivalente a 20.
e) a renda pessoal disponível é 935.

III.- Assinale a alternativa incorreta:


a) a renda interna é 1.020.
b) a oferta global de bens e serviços é equivalente a 1.310.
c) a carga tributária líquida corresponde à aproximadamente11% do
PIB.
d) se a poupança do setor privado da economia for nula, o total da
poupança disponível para a formação bruta de capital fixo nesta
economia é 30.
e) PIB a custo de fatores equivale a 1.070.
(FONTE: P. VICECONTI/Neves. Introdução á economia. Ed. Frase. SP.1995)
[soluções: I-d); II-e); III-e) ]

10 - Dados, em bilhões de reais:

salários pagos ás famílias. W...................................300


juros, aluguéis e lucros líquidos pagos. (J+A+L)....425
depreciação de ativos fixos. D...................................25
impostos indiretos. Ti...............................................100
impostos diretos. Td...................................................88
subsídios do governo. Sb...........................................10
outras receitas do governo. Tg...................................20
renda enviada ao exterior.............................................7
renda recebida do exterior............................................2
pagamentos de aposentadoria. Tr...............................40

Calcular:
a) a renda interna bruta a custo de fatores
b) a renda interna líquida a custo de fatores

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c) a renda nacional
d) o PIBpm
e) o PNBpm
f) a renda pessoal disponível
(Fonte: M.S. VASCONCELLOS. Economia, micro e macro. Ed. Atlas.SP)
[soluções: a)750; b)725; c)720; d)840; e)835; f)652]

11 - Para uma economia fechada e com governo, são dados, em unidades monetárias, os
valores das seguintes transações econômicas.

Valor Bruto da Produção ..........................................2000


Transações Intermediárias da Produção.............. . ...800
Investimento Bruto............................................ ..... 190
Variação de Estoques (positiva)................................. 10
Consumo do Governo................................................. 180
Impostos Indiretos.......................................................120
Subsídios........................................................................10
Remuneração do Trabalho......................................... .500
Outras Remunerações de Fatores de Produção..... .. ..470

Com base nessas informações calcular: a) O Produto Interno Bruto(pm), b) o consumo das
famílias, c) a depreciação do capital, d) o Produto Interno Líquido(cf) e, e) o investimento
líquido.
(Fonte: ROSSETI/FIORAVANTE. Livro de exercícios. Ed. Atlas)
[soluções: a)1200; b)820; c)120; d)970; e)70]

12 - Conhecem-se os seguintes dados das Contas nacionais:

Produto Interno Líquido a preços de mercado : 5.000


Impostos Indiretos:................................................750
Subsídios:............................................................. 200
Depreciação do capital fixo: ................................ 350
Renda Líquida enviada para o exterior: ..................60

Calcule o Produto Nacional Bruto a custo de fatores.


(Fonte: Introdução à Economia. VICECONTI, Ed. Frase)
[solução:PNBcf = 4740]

13 - Conhecidos os seguintes dados das contas nacionais:

Renda Nacional:..................................5000
Impostos indiretos:..............................1000
Impostos diretos:...................................500
Subsídios:..............................................100
Transferências:......................................200
Depreciação:.........................................400
Renda Líquida enviada para o exterior:....0

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Calcular:
a) a alíquota da carga tributária bruta (total de impostos / PIBpm).
b) a alíquota da tributação sobre a renda pessoal (impostos diretos/renda pessoal disponível)
(Fonte: Economia: Micro e Macro. M.A.S. de VASCONCELLOS. Ed.Atlas)

14 - Dados, em R$ bilhões:

Consumo das famílias 500


Consumo do governo 200
Investimentos em bens de capital 400
Variação de estoques 30
Exportações CIF 40
Importações CIF 50
Lucros brutos, alugueis e juros 460
Salários pagos 600
Impostos indiretos 70
Subsídios 10
Depreciação de ativos fixos 60
Renda líquida enviada ao exterior 10
Transferências do governo 20
Impostos diretos 50
Outras receitas do governo 10

Calcular: a) a Renda nacional; b) a poupança do setor privado; c) o déficit ou


superávit do setor público.
(Fonte: BENEVIDES Pinho, Diva (org.) Manual de Economia. Saraiva.SP.2003)

15 - Com os dados abaixo para uma economia hipotética:

Produto Interno Bruto a preços de mercado: 2000


Impostos indiretos 500
Subsídios 250
Consumo das famílias 400
Formação bruta de capital fixo 400
Variação de estoques 100
Exportações de bens e serviços 500
Importações de bens e serviços 100
Depreciação 200
Impostos diretos 200
Transferências de Assistência e Previdência 150
Outras receitas correntes líquidas do governo 600
Juros da dívida pública interna 100
Poupança corrente do governo (superávit) 100

Calcular:
a) o consumo final das administrações públicas.

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b) o total das receitas correntes do governo.


c) provar a igualdade entre poupança e investimento agregados
[Fonte: VICECONTI. Introdução a economia. Ed. Frase. SP)
[soluções: a) Cg =700; b) T =1300; c) St=It=300]

16 - Numa determinada economia, o Produto Nacional Líquido a custo de


fatores é 200. Sabendo-se que:

Renda líquida enviada ao exterior:......50


Impostos indiretos:..............................80
Subsídios:............................................20
Depreciação:........................................80

Calcule o Produto Interno Bruto a preços de mercado.


(Fonte: VICECONTI. P. Introdução à Economia. Ed. Frase.SP)

17 – Com os dados abaixo, referentes a uma economia hipotética:

Produto Interno Bruto a custo de fatores 2000


Tributos diretos 100
Tributos indiretos 250
Subsídios 50
Transferências de assistência e previdência 200
Consumo final das administrações públicas 500
Formação bruta de capital fixo 600
Saldo em transações correntes com o resto do mundo (-) 600
Variação de estoques 100
Depreciação 200
Exportação de bens e serviços 500
Importação de bens e serviços 100

Calcular:
a) o Produto Nacional Líquido (cf)
b) provar a identidade entre a poupança e o investimento agregados líquidos.

18 - Para um país, são conhecidos os seguintes dados , em bilhões de reais.:

Produto Nacional Bruto a custo de fatores.......................200


Impostos indiretos...............................................................10
Subsídios...............................................................................5
Renda Líquida enviada ao exterior.......................................3

Determinar o valor do Produto Interno Bruto a preços de mercado.


(Fonte: BENEVIDES, Pinho, Diva (org.) Manual de Economia. Saraiva.SP.2003)

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