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Seminário de Língua

Portuguesa

ROMANTISMO BRASILEIRO:
 JUNQUEIRA FREIRE
Componentes

Juliane Rodrigues
Paloma Margarida
Como tudo Começou...
 A implantação do
Romantismo no Brasil;
 Projeto de construção
nacional;
 Época de transformações
políticas;
 Três gerações de poetas;
 Novo país;
 Renovação dos padrões
literários.
Quem foi Junqueira Freire?
 Luís José Junqueira Freire
nasceu em Salvador (BA), no
dia 31 de dezembro de 1832;
 Filho de José Vicente de Sá
Freire e Felicidade Augusta
Junqueira;
 Tornou-se monge beneditino;
 Morreu do coração aos vinte
e três anos de idade.
Sua importância no Romantismo
Brasileiro
Junqueira Freire, aderiu características próprias,
que foram fundamentais para a realização de suas
obras. Foi considerado o autor mais angustiado do
Ultra Romantismo, sofrendo inadaptações em sua
vida, por conta de suas escolhas. Mesmo assim, foi
importante na história do Romantismo brasileiro,
pois sobe expressar por meio dos sentimentos
pessoais a sua vida, que foi posta em suas obras
através do Confessionalismo e do pessimismo,
características da época inicial do Romantismo
ainda em Portugal.
Suas Obras

 Sua obra poética, composta de


dois livros, reflete as
contradições e atribulações de
sua vida: Inspirações do
Claustro e Contradições
Poéticas.
Qual o assunto de suas obras
 Luís José Junqueira Freire, ingressou, aos 19
anos, na Ordem dos Beneditinos. Permaneceu
enclausurado até 1854, quando, atormentado pela
falta de vocação, abandonou a vida monástica.
Seus poemas, reunidos em Inspirações do
Claustro (1855), estão carregados de culpa,
revelando uma sexualidade latente e reprimida.
Retratam o jovem angustiado e depressivo que se
sente incapaz de seguir a vida religiosa e que
encontra na morte o seu único escape.
Ultra Romantismo
 Mal do Século;
 Excessos de subjetivismo e do
emocionalismo românticos;
 Irracionalismo;
 Escapismo; fantasia; culto da morte;
 Pessimismo.
Soneto
Arda de raiva contra mim a intriga, 
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável 
A vil calúnia, pérfida inimiga.     
   Una-se todo, em traiçoeira liga,
Contra mim só, o mundo miserável.
Alimente por mim ódio entranhável
O coração da terra que me abriga.
Sei rir-me da vaidade dos humanos; 
Sei desprezar um nome não preciso; 
Sei insultar uns cálculos insanos.
   Durmo feliz sobre o suave riso
De uns lábios de mulher gentis, ufanos;
E o mais que os homens são, desprezo e piso.
Junqueira Freire
Inspirações do Claustro
 Disse Junqueira no prólogo de Inspirações
do Claustro: “Cantei o monge, porque ele
é escravo, não da cruz, mas do arbítrio de
outro homem. Cantei o monge porque não
há ninguém que se ocupe de cantá-lo. É
por isso que cantei o monge, cantei
também a morte. É ela o epílogo mais belo
de sua vida: e seu único triunfo”. O
sofrimento e a clausura deram a Junqueira
o tormento que a sua alma precisava para
nos presentear com belíssimos poemas.
Obrigado pela
atenção!!!!

Fim!!!!!

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