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Curso Básico

ABAP/4

Jocélio Pereira

Victor Almeida
1 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Conceito breve do SAP

SAP é um software de Gestão Empresarial criado por uma empresa alemã que
tem o mesmo nome SAP AG (SAP associação anônima). O significado da sigla é
uma abreviação de Systeme, Anwendungen und Produkte in der
Datenverarbeitung, no idioma alemão, que quer dizer, em português Sistemas,
Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados.

O Inicio

O software SAP nasceu em 1972 com a segunda versão do "R/1" ou "real-time


data processing", um software de gestão contábil criado pela empresa, a versão
"SAP R/2" ou "Real time System Version 2", foi o primeiro produto de sucesso
criado pela empresa, pois era constituído por vários módulos e foi utilizado até
1995 por quase duas mil empresas no mundo.

A Evolução

Conforme o software ia melhorando a empresa lançava novas atualizações e


versões dos módulos, a versão R/3 veio destinada a trabalhar no sistema
cliente/servidor e por isso trouxe uma grande diferença da versão R/2 que era
destinada a mainframe.

A versão R/3 ou SAP R/3 oferece diversas funcionalidades que as grandes


corporações necessitam, através dos seus módulos que contem diversas
aplicações voltadas às áreas de negócio. Esses módulos atendem as
necessidades nas áreas de produção, finanças, vendas e distribuição e recursos
humanos.

No Brasil, hoje, o SAP é um sistema bem difundido, utilizado por empresas


representativas como a CEMIG, EMBRAER, BUNGE, USIMINAS, PETROBRAS,
COPASA, RGE entre diversas outras grandes empresas.

O SAP R/3 é constituído por processos de negócio baseados em práticas


consagradas no mundo dos negócios. O sistema oferece o processamento de
informações em verdadeiro tempo real ao longo da empresa onde estiver
implementado. Em função da forma que o software é bem configurável ele se
torna compatível com todos os seguimentos de negócios e a disponibilidade das
informações que ele promove faz dele o software mais bem aceito em todo
mundo, se tornando o top entre todos os softwares ERP.

O sistema SAP R/3 é maleável de forma que aceita ser executado em várias
plataformas de Hardware. Essa maleabilidade também permite que as telas e
relatórios sejam configurados conforme a necessidade da empresa.
2 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Vários usuários podem alterar informações simultaneamente

Os relatórios e outras transações são atualizados on-line

Suporta a utilização em vários idiomas.

Permite transações em várias moedas.

Possui funcionalidades especificas para cada pais, tais como as legislações


vigentes sobre impostos e relatórios governamentais contábeis.

Arquitetura do SAP

Instância X Client

Também é muito importante o conceito do funcionamento do ambiente do


sistema durante a evolução de um projeto. Inicialmente devemos entender os
conceitos de client e instância:

Client – é definido como sendo uma unidade independente do R/3, em termos


comerciais, organizacionais e técnicos. Isso significa que possuem sua própria
configuração, dados de aplicação e dados cadastrais (máster data).

Instância – é definida como um ambiente do R/3 que agrupa um ou mais


clients, onde se executa um determinado trabalho.
Uma instância de trabalho, geralmente possui mais de um client,
3 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

onde são trabalhados simultaneamente diferentes frentes de trabalho do


projeto. A intenção dessa divisão é que se possa trabalhar somando valores,
sem que haja conflitos de interesse. Por exemplo, durante um projeto, o client
para desenvolvimento das customizações de ABAP deve ser diferente dos
outros, pois trabalha muito com testes e alterações constantes, o que inviabiliza
outros tipos de serviços.

Se essa divisão muitas vezes ajuda, algumas vezes atrapalha.


Geralmente as massas de dados são diferentes nos clients, e o comportamento
principalmente nos testes dos produtos customizados pode ser diferente. O
recomendado pela própria SAP é que exista um client só para testes, com
massa de dados completa que permita “recarga” sempre que necessário, o que
permitiria que as condições de teste pudessem ser repetidas. No dia a dia de
um projeto isso é muito difícil, pois a manutenção desses clients pelo time de
basis geralmente não é muito bem vista.

As instâncias variam também ao longo de um projeto. A medida que


o sistema vai sendo refinado, geralmente se inicia uma nova instância livre dos
vícios e restos de testes da anterior. Pelo menos 3 instâncias sempre existem
durante o período de um projeto. A instância de desenvolvimento, a de pré-
produção e finalmente a de produção. Cada vez que o sistema é migrado de
uma instância para a outra, somente deve ser aproveitado o que está
comprovadamente funcionando na instância anterior, de modo a diminuir os
erros a cada migração.

Módulos Mais Comuns


4 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Contabilidade Financeira (FI)


O módulo de aplicação FI aplica-se a contabilidade principal automática e aos
relatórios, a contabilidade de clientes e fornecedores e à administração de
outras contas de legder com planos de contas definidos pelo usuário.

Contabilidade de custos (CO)


O módulo de aplicações CO abrange os movimentos dos custos e das receitas
da empresa.

Planejamento de Produção (PP)


Aplica-se ao planejamento e ao controle das atividades de produção da
empresa.

Administração de Materiais (MM)


Apóia as funções de suprimentos e de manutenção de estoques necessárias
para os processos empresariais diários.

Vendas e Distribuição (SD)


Apóia a otimização de todas as tarefas e atividades que ocorrem na venda, no
fornecimento e no faturamento.

Recursos Humanos (HR)


O módulo HR planeja, registra e avalia todos os dados relativos aos
empregados.

Outros: AA, PM, PS, WF, IS, QM.

Acessar o SAP
5 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Para acessar o SAP digite o client (mandante), usuário e senha.


(O acesso será no idioma padrão da instalação, para mudar é preciso identificá-
lo no campo Idioma)

Atalhos e Transações

Transação é um código alfanumérico de 20 caracteres, utilizado para iniciar um


processo dentro do sistema SAP. Todo e qualquer processo ou parte dele deve
ser executado dentro do sistema através de uma transação.

Na customização de ABAP/4, sempre que um GAP do sistema é coberto, isso


gera pelo menos uma transação, de modo que o usuário possa executar esse
produto customizado de dentro do sistema.

Toda operação realizada através do menu do sistema, também corresponde a


uma transação. Um método para conhecermos o código de uma transação cujo
caminho pelo menu é sabido, é entrarmos na mesma, e na tela inicial desta
transação, utilizarmos o menu Sistema Status, que informa o programa tela e
transação executados.

Praticar!!!

1. Acessar transações
a. SD (VA03, VL03N, VF11)
b. FI (F-02, FB03, FBL3N)
c. MM (MM01, ME51, ME21N).

DEFINIÇÃO
ABAP (Advanced Business Application Programming) é uma linguagem de
programação de alto nível desenvolvida pela empresa de software SAP. É a
principal linguagem utilizada no produto mais conhecido desta empresa, o SAP
6 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

R/3, um software ERP.

O ABAP tem uma sintaxe semelhante ao COBOL. Em 1999, com a versão R/3
4.5, a SAP lançou uma versão de ABAP que suporta programação por objetos.
A versão mais recente da plataforma de desenvolvimento da SAP, o NetWeaver,
suporta programação em ABAP e em Java.

No desenvolvimento de customizações ABAP/4, as principais transações


utilizadas, são:

SE38 abre o editor ABAP/4


SE16 permite a visualização do conteúdo de tabelas do SAP
SE11 permite a visualização da arquitetura de uma tabela/estrutura do SAP
SE43 criação de menus
SE93 criação de transações customizadas
SE71 criação e manutenção de formulários SAPscripts
SMARTFORMS criação de formulários avançados
CMOD criação de projetos Exits (Field Exits, User Exits, ...)

O editor de programação ABAP/4 do SAP pode ser encontrado através do


caminho:

Menu SAP Ferramentas ABAP Workbench Desenvolvimento


Editor Abap ou pela transação SE38.

Uma tela para a entrada do nome do programa é aberta, como exemplificada abaixo.
Para criar um programa novo, utilize um nome ainda não existente no repositório, e
apertar o botão Criar.
Para editar ou exibir um programa já existente, entrar com o nome do programa e
apertar os botões respectivos.
7 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

A aparência do editor não difere muito de um editor de texto bem


simples, onde se é possível escrever linhas de comando e lógica.

Existe um padrão de nomenclatura que deve ser seguido, não só para nome de
programas, mas para todos os desenvolvimentos no SAP R/3.

Esses padrões podem variar de projeto a projeto e principalmente com a versão


do SAP com a qual se está trabalhando. Em todos os casos os nomes dos
desenvolvimentos começam sempre com Z ou Y.

Convenção de Nomes para Editor ABAP.


Comumente usa-se o padrão: Z + Módulo + Tipo de programa + Sequencial.
EX: ZSDR001
8 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Comumente usa-se Y para indicar que é um programa de teste ou treinamento.

A aparência do editor não difere muito de um editor de texto bem simples,


onde se é possível escrever linhas de comando e lógica.

Um dos recursos permitidos para que se utilize outro editor como o Note Pad
do Windows, é o recurso de Download e Upload. Através do menu Utilitários
Outros Utilitários Upload/Download, o sistema permite que códigos
escritos em outros editores possam ser carregados no editor ABAP/4 e vice-
versa.

Esse recurso nos permite salvar os códigos ainda inativos ou incompletos. É


extremamente útil para mantermos um controle próprio das versões quando se
está codificando.

Praticar!!!

EXEMPLO 1
9 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Existem alguns tipos de variáveis chamadas de variáveis do sistema. Elas


possuem informações e dados do processamento, como o idioma de acesso
(sy-langu), a data (sy-datum), a hora (sy-uzeit), etc.. Essas informações estão
contidas na estrutura SYST (Campos de sistema ABAP, que pode ser abreviada
para SY) e podem ser acessadas conforme o exemplo acima, o nome da
estrutura mais o campo que se deseja.

1- Crie um novo programa baseado no modelo e mostre na tela seus dados pessoais
(CPF, NOME, ENDEREÇO, BAIRRO, CIDADE, CEP, DT NASCIMENTO)

EXEMPLO 2

EXEMPLO 3
10 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

EXEMPLO 4

EXEMPLO 5

EXEMPLO 6
11 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Exercícios
Curso Básico
EXERCÍCIO 1
Desenvolver um programa ZEXC##01 que resulte a listagem seguinte
onde:
a) ## - Número do aluno;
b) Variáveis de sistema utilizadas:
SY-DATUM
SY-UZEIT

EXERCÍCIO 2
Desenvolver um programa ZEXC##02 que resulte o cabeçalho seguinte
onde:
12 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

a) ## - Número do aluno
b) Variável de sistema utilizada:
SY-UNAME
SY-DATUM

EXERCÍCIO 3
Desenvolver um programa ZEXC##03 que possua as seguintes
características:
a) ## - Número do aluno
b) Simulação de uma calculadora com 4 operações ( +, -, /, * ) e dois
campos para entrada de dados
c) Exigência quanto à entrada de todos os dados
d) Lay-out ( tanto de entrada como de saída ) de acordo com os
apresentados a seguir
13 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Parameters

Definição de parâmetros do relatório.

Só faz sentido em programas de relatório, isto é, os programas definidos como


o tipo "1" nos atributos. Você executar programas de relatório com a indicação
SUBMIT.

Exemplo:

Report ztesteparametros
Parameters: p_nome(20) type c.

Write: p_nome.

Nota: Tipos de dados:

 
14 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Initial Field Valida Field


Classification Data Type Initial Value Meaning
Length Length

Tipos Numéricos (Numeric Types)

Completo I 4 4 0 Inteiro

Número com
Completo F 8 8 0
ponto flutuante

Incompleto P 8 1 - 16 0 Decimal

Tipos Texto (Character types)

Campo Texto
Incompleto C 1 1 - 65535 ' ... ' (caracteres
alfanuméricos)

Campo Data
Completo D 8 8 '00000000' (Formato:
YYYYMMDD)

Tamanho
indefinido.
Crescerá
Completo string 0 Not Applicable '' dinamicamente.
Receberá
caracteres
alfanuméricos.

Campo Texto
para Números
Incompleto N 1 1 - 65535 '0 ... 0' (apenas
caracteres
numéricos)

Campo Horário
Completo T 6 6 '000000' (Formato:
HHMMSS)

Tipo Hexadecimal (Hexadecimal type)

Campo
Incompleto X 1 1 - 65535 X'0 ... 0'
hexadecimal

Tamanho
indefinido.
Completo xstring 0 Not Applicable '' Crescerá
dinamicamente.
Receberá
15 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Data Dictionary
16 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

1. Objetivos
 Apresentar conceitos de Bancos de Dados Relacionais
 SAP vs Modelo Relacional
 Conhecer as ferramentas básicas do Dicionário de Dados do R/3
 Criar objetos através do Dicionário de Dados

2. Conceitos de Bancos de Dados Relacionais


Modelo Entidade-Relacionamento
Modelo desenvolvido para facilitar o projeto de banco de dados, permitindo a
especificação de um esquema que represente a estrutura lógica global de um
banco de dados.

Entidade: É um objeto que existe e é distinguível de outros objetos, ou seja,


identifica o agrupamento de objetos do mesmo tipo. Exemplos: Clientes,
Bancos, Agências, Contas-Corrente.

Atributos: São os qualificadores de uma entidade, isto é,


representam no modelo o que uma entidade pretende ser. Exemplos: Nome,
RG, CPF, Endereço, Nro Conta, Nro Agência, Nro Banco

Domínio: Conjunto de valores permissíveis para um atributo.


Exemplo: Estado Civil, Sexo, Cor, Meses do Ano.

Relacionamento: É a associação entre duas entidades, ou seja,


representa a maneira como duas entidades estão relacionadas ou
ligadas. Exemplos: Conta-Corrente de um Cliente, Agências de um Banco,
Contas-Corrente de uma Agência.

Restrições de Mapeamento: Representam o modo como as diferentes


entidades de um modelo se relacionam. Determinadas pela cardinalidade dos
relacionamentos entre as entidades.

Um-para-Um: Uma ocorrência da Entidade “A” está relacionada com uma e


apenas uma ocorrência da Entidade “B”.

Um-para-N: Uma ocorrência da Entidade “A” está relacionada com


uma ou várias ocorrências da Entidade “B”.

N-para-Um: Várias ocorrências da Entidade “A” estão relacionadas com


apenas uma ocorrência da Entidade “B”.

N-para-N: Várias ocorrências da Entidade “A” está relacionada com várias


ocorrências da Entidade “B”.

Modelo Relacional
Um banco de Dados Relacional é a implementação física do Modelo
17 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Entidade-Relacionamento e traduz concretamente o que o modelo conceitual


procura representar. Consiste em uma coleção de tabelas cada uma das quais
associada a um nome único e que possuem relacionamentos entre si. Tabelas
representam fisicamente as Entidades.
Cada tabela possui uma estrutura similar àquilo que pretende a representar,
isto é, tabelas são formadas de linhas que por sua vez são formadas por
colunas. Colunas representam fisicamente os Atributos.
A cada linha da tabela chamamos de Ocorrência e o conjunto de ocorrências
pode ou não estar relacionado com ocorrências de outras tabelas.

Como distinguir as ocorrências umas das outras?


Utilizando o conceito de Chave Primária!!

Chave Primária: Conjunto de atributos que garante a unicidade de cada


ocorrência da tabela. Exemplos: RG, CPF, Nro Chassis.

Normalização: Processo de reconhecimento da chave primária

Como representar os relacionamentos entre tabelas?


Transferindo a chave primária de uma tabela para a outra!!

Chave Estrangeira: Quando a chave primária de uma tabela é um atributo


em outra(s) tabela(s).

Como definir todos esses elementos num BD?


Utilizando linguagens especiais para cada Sistema Gerenciador de BD.

SQL:
Structured Query Language – Linguagem desenvolvida nos anos 70 para
definição e manipulação de dados em sistemas de bancos de dados relacionais.
Conjunto reduzido de comandos, sem recursos de lógica, única e
exclusivamente para criar objetos no banco de dados e permitir que os dados
possam ser mantidos, de acordo com as necessidades funcionais.
Nos gerenciadores de BD, ferramentas específicas de cada fabricante oferecem
recursos adicionais para a contrução de lógica. Outras linguagens foram
adaptadas para trabalharem em conjunto com o SQL, como COBOL, C e
ABAP/4. O SQL utilizado no R/3 é proprietário e segue um mínimo da
regulamentação internacional para esta, estando longe de possuir os mesmos
mecanismos de funcionamento. Seus comandos podem ser divididos em:

DDL: Data Definition Language – Comandos específicos para


definição de objetos do banco de dados. Exemplo: Create Table, Create View,
Create TableSpace, Drop Table, etc.

DML: Data Manipulation Language – Comandos específicos para


tratamento dos dados armazenados nos objetos do banco. Exemplo: Select,
Insert, Delete, Update, etc.
18 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

3. R/3 Data Dictionary


O dicionário de dados do ABAP/4 (DD) é uma fonte central de informações
provenientes do sistema gerenciador de dados do SAP. Sua principal função é
suportar a criação e o gerenciamento das definições de dados, também
conhecidas como “metadados”.
Neste curso, o DD será utilizado em exercícios práticos com o seguinte objetivo:
· Visualizar objetos do SAP (Tabelas, estruturas, elementos de dados,
domínios, etc)
· Observar a estrutura e atributos dos dados armazenados nas bases de
dados do SAP.
· Fazer consultas (query) de dados.
· Descobrir os relacionamentos entre diferentes objetos (tabelas e
estruturas de dados).
· Criar objetos (Tabelas, estruturas e elementos de dados) a partir do
dicionário.

Funções desempenhadas pelo Data Dictionary:


 Gerenciamento das Definições de Dados
o Criação e manutenção das definições de dados num repositório
central
 Provisão de informações para avaliações
o Permite obter informações sobre o modo como os objetos estão
relacionados
 Suporte ao desenvolvimento
o Diferentemente de outros dicionários de dados, está integrado ao
ambiente de desenvolvimento de modo que alterações ou criação
de novos objetos promovem automaticamente a geração dos
outros objetos dependentes, sejam eles parte do dicionário ou
programas aplicativos.
 Suporte à documentação
o Permite obter documentação atualizada
 Garantia de que as definições de dados sejam flexíveis e atualizadas
o Geração de objetos de runtime garantindo performance.
19 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Transação SE11

Tabelas: Definir a estrutura das tabelas transparentes onde os dados serão


armazenados fisicamente.

Estruturas: Definir estruturas que virão a ser utilizadas em programas para


definir a estrutura de uma tabela interna, ou como include em uma estrutura de
uma tabela transparente.

Visões: Definir relacionamentos entre tabelas transparentes para facilitar o


acesso ao banco de dados, geralmente são criadas para substituir “select join’s”
que durante a execução do programa degradam a performance do mesmo.

Elementos de dados: Associar os atributos técnicos e significado para um


campo em uma tabela.

Domínio: Definir atributos técnicos que serão atribuídos a um elemento de


dados

Objetos de bloqueio: Definir os bloqueio de acesso aos dados no banco de


dados

Ajuda p/ pesquisa: Definição dos objetos de matchcode que serão utilizados


nas telas do SAP
20 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Grupos de tipos: Os tipos de dados que definem a estrutura de uma tabela, o


tipo do campo em um domínio podem ser armazenados em um pool de tipos,
para posteriormente acioná-los em uma função ou programa.

Estrutura Tabela

Explorando Funcionalidades (botões)

 Modificar / Exibir a estrutura do objeto


 Verificar objeto
 Ativar objeto
 Lista de utilizações de objeto (Elemento de Dados, Domínio)
 Visualizar estrutura de outro objeto
 Chaves extrangeiras
 Expande todas as estruturas incluídas na tabela
 Expande uma estrutura incluída na tabela
 Comprime uma estrutura expandida da tabela
 Comprime todas as estrutura expandidas da tabela
 DER Grafico
 Permite anexar campos à estrutura da tabela
 Configuração do tipo de dado armazenado, tamanho, buffer
 Criação de índices na tabela
21 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Opções técnicas

Criação de Índices

Visões

Elemento de dados
22 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Domínio

4. EXEMPLOS
4.1 Visualização da Estrutura de uma Tabela
a)
1. Acessar o Dicionário de Dados (TOOLS ABAP Workbench
Development ->ABAP Dictionary)
2. Entrar com o nome da tabela de Accounting Document Segment (BSEG)
3. DoubleClick na coluna Field Type ( )
4. Click no matchcode da coluna Data Type ( )
5. Click no botão “Find” ou CTRL + F e procurar o campo WRBTR
b)
1. Acessar o Dicionário de Dados:
Ferramentas ABAP/4 Workbench ABAP/4 Dictionary (SE11)
2. Informar o nome da Tabela BSEG <Display>
3. DoubleClick na coluna Data Elem BUKRS
4. <BACK>
5. Click no matchcode da coluna Ctg
6. <Cancel>
7. <Find> o campo PSWSL
8. <Avançar>
9. Click no botão <Chaves Externas>
10. <ENTER>
11. DoubleClick em sua CheckTable (TCURC)
12. <BACK>
13. Click no botão <Outra Tabela>
14. Informe BKPF <ENTER>
15. Opção GOTO Índices
16. DoubleClick #1
17. <BACK>
18. <CANCEL>
19. Opção Utilitários Administração de Versão
23 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

20. <BACK>
4.2 Visualização do Conteúdo das Tabelas
a)
1. Procurar o campo ALTKT
2. Acessar UTILITIES Table Contents -> Display (Transação SE16)
3. Click em executar (F8)
4. DoubleClick em uma linha da tabela
5. Acessar Settings -> List Format -> Choose Fields
6. Desmarcar todos os campos (terceiro botão)
7. Checar ( ) os campos: BUKRS , BELNR , WRBTR , HKONT, LIFNR
8. Click Transfer
9. Acessar Settings -> User Parameters ->
10. Selecionar Field Text
11. Click em Transfer
b)
1. Procurar o campo WAERS
2. DoubleClick em sua CheckTable (TCURC)
3. Opção Utilitários Table Contents (SE16)
4. <F8>
5. DoubleClick na coluna WAERS com valor ADP
6. Click no campo WAERS e <F1>
7. Veja o help e depois <F9>
8. <Cancel> / <Cancel> / <Back> (Table Contents)
9. Voltar à tela de estrutura de tabela (<BACK> 3x)
10. Opção Utilitátios Table Contents
11. <F8>
12. Opção Opções Formato de Lista Seleção Coluna
13. Desmarcar todos os campos (terceiro botão)
14. Selecionar os campos BUKRS, BELNR, GJAHR e XBLNR
15. <ENTER>
16. Selecionar XBLNR = 000022-1
17. <F8>
18. <BACK>
19. Opção Opções Critérios de Seleção
20. Selecionar também WWERT e TCODE <ENTER>
21. Encerrar o DD e retornar ao menu principal do R/3
24 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

4.3 Criação de uma tabela customizada

a) Tabela de Contas do Razão


1- TOOLS ABAP/4 WORKBENCH ABAP/4 DICTIONARY
2- Object Name: ZFLABII# (# = número do grupo)
3- <CREATE>
4- SHORT TEST: Lab DD Grupo # - Tabela de Contas do Razão
5- DELIVERY CLASS: A
6- Tab.Maint.Allowed :
7- Field Name: MANDT key: <ENTER>
(Obs: o campo MANDT sempre participa dachave primária e obrigatório para
tabelas Client Dependent)
8- Field Name: HKONT key: (copiar data-element de BSEG-HONT)
9- Repetir o processo para os seguintes campos:

10- Incluir um campo com as seguintes características:


- Field Name: OBS
- Data elem : TOBS_ACC (Double Click para criar)
- Short Text: Texto de Observação do Movimento
25 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

- Domain Name: TEXT50


- Data Type : CHAR
- Field length: 20
- Texts: 10 : Obs
15: Observação
20: Observação sobre o movimento
11- Salvar o Data Element
12- Ativar o Data Element
13- <BACK>
14- Salvar a Tabela
15- Verificar a Tabela
16- Ativar a Tabela

2.4. Criação de um Diálogo de manutenção para tabela


customizada
Após criar uma tabela customizada, às vezes é preciso que seja criado um
Maintenance Dialog Box, para que seja possível incluir, alterar ou excluir dados
de uma nova tabela através da transação SM30.

Criar um Function Group:


· Transação SE80
· Duplo clique na opção “Function Group”, utilizar o nome ZFG# e pressionar
CRIAR
· Apresentar um nome condizente ao grupo de funções e pressionar SAVE
· Ativar a Function Group
· Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE
· Utilizar o mesmo transporte criado para a criação da tabela no item anterior
· Gerar Maintenance Dialog Box
26 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

· Tools ABAP Workbench Development Other Tools General Table Maint.


· Dialog (ou executar diretamente a transação SE54)
· Escrever o nome da tabela ZTST#
· Selecionar a opção “Generated Objects” e pressionar CREATE/CHANGE
· Pressionar YES no dialog de confirmação
· Informar o Authorization Group &NC&, que não exige autorização
· Informar o Function Group ZFG# criado no item anterior
· Selecionar a opção “One Step” para maintenance type
· <Procurar n° Tela> e <Continuar>
· Pressionar CREATE
· Informar a Development Class utilizada até o momento e pressionar SAVE

Alterar a tabela criada


· Executar a transação SM30
· Informar o nome da tabela ZTST# e pressionar MAINTAIN
· Pressionar NEW ENTRIES , incluir dados e salvar
· Informar o mesmo número de transporte criado para o Function Group
· Selecionar uma das linhas da tabela e pressionar o botão DELETE
· Confirmar a exclusão

2.5. Criação de uma Transação para o Diálogo de


manutenção
 Executar a transação SE93
 Pesquisar no matchcode o nome da transação desejado (de acordo com os
padrões de nomenclatura) e verificar qual o próximo número válido de
transação
 Informar o nome da nova transação
 <CRIAR>
 Escolher a opção " Transação com parâmetros”
 <CONTINUAR>
 Informar texto de descrição da transação (Texto da transação)
 No quadro “Valor proposto para”, informar código da transação SM30
 Escolher a opção “omitir 1ª tela”
 Na primeria linha do quadro "Valores Propostos" :
 "Nome do campo da Tela" atribuir "VIEWNAME"
 "Valor" atribuir < Nome da Tabela >
 Na segunda linha do quadro "Default Values" :
 "Nome do campo da Tela" atribuir "SHOW"
 "Valor" atribuir ‘X’
 <SALVAR>
 Informar classe de desenvolvimento
 Indicar o request equivalente da atividade
 Sair da transação < Voltar >

Testando a Transação:
 Sair da transação SE93
 Digitar o código da transação criada
27 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

EXERCÍCIOS
DATA DICTIONARY
EXERCÍCIO 1
Criar uma ESTRUTURA com as seguintes características:
(Transação SE11 -> clicar em Data Type _> Create -> Selecionar Estrutura
Name: ZSCRIPT# (# = número do grupo)
Short Text: Estrutura de preenchimento do layout set M_TSTSCRIPT

EXERCÍCIO 2
Tabela BSEG
1 - Dado uma GL account HKONT = 50014001. Encontrar todos os documentos
associados, selecionar apenas os campos BUKRS, BELNR, GJAHR, DMBTR,
WRBTR, HKONT, DMBE2 e imprimí-los.

2 - Dado o documento de número 1200000005. Verificar quais contas incluem


este documento (imprimir).

3 - Encontrar a GL account que inclui o documento do ex 2 e possui o campo


de line item (BUZEI) igual a 2.

Tabela BKPF
4 - Encontrar documentos que possuam:
Empresa = RP01
Data Documento = 28.12.2000
Data Remessa = 28.12.2000

EXERCÍCIO 3
Criar uma Tabela com as seguintes características:
Name: ZTBL# (# = número do grupo)
28 TREINAMENTO ABAP BÁSICO

Short Text: Tabela para manutenção via transação SM30

Criar um diálogo de manuntenção com as seguintes características:


Function Group: ZGF#
· Utilizar a transação SM30 para manutenção desta tabela.

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