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CONTINUAÇÃO
#MEDITAÇÕES METAFÍSICAS
Nesta obra Descartes vai dar continuidade ao modelo cartesiano que ele idealizou no
Discurso do Método.
1º Grau da Dúvida:
DÚVIDA DOS SENTIDOS
Os sentidos não são uma fonte 100% segura para o conhecimento. Os sentidos nos
enganam. Ex: uma pessoa com febre ou daltônica
2º Grau da Dúvida:
DÚVIDA DA RAZÃO(matemática)
Descartes acreditava que o conhecimento matemático é inato, o conhecimento
matemático faz parte da nossa mente. O indivíduo reconhece a matemática
internamente. Um dos sintomas de loucura é quando não se aprende a matemática. A
razão humana não faz acreditar na matemática e se ela estiver errada o homem nasce
programado para errar. Para duvidar da razão tem que duvidar que Deus exista, pois
Deus criou o homem e se o ser humano é cheio de defeitos, o seu criador também tem
defeitos. Contudo, a razão pode enganar, mas para enganar tem que duvidar da
existência de Deus.
A DÚVIDA DA EXISTÊNCIA DE DEUS É PRESSUPOSTO DA DÚVIDA DA RAZÃO!!
3º Grau da Dúvida:
DÚVIDA DA DÚVIDA
-Não posso duvidar da minha dúvida.
-Para duvidar da dúvida é preciso que ela exista.
-Duvidar é pensar.
-É preciso existir para duvidar(é impossível duvidar da própria existência)
-“PENSO, LOGO EXISTO!”(Cogito cartesiano – 1ª certeza de Descartes)
A partir dessa conclusão que Descartes chegou ao seu axioma, e teve a 1ª certeza, a
certeza do EU.
1ª Certeza:
CERTEZA DO EU
O eu existe e duvida, e também é feito de substância pensante. E o que preenche essa
substância pensante é a ideia.
O grande problema vai ser provar que o mundo existe. Ele sabe que o eu existe e nada
mais, mas o que é o eu?
Tudo o que se pode dizer do eu é que ele existe e duvida.
O eu é uma substância pensante (Res cogitans).
Eu sou uma substância pensante, mas o que eu penso?
AS PESSOAS PENSAM IDEIAS.
A substância pensante é preenchida pelas ideias. Existem diferentes tipos de ideias, que
podem ser:
Com efeito, se faz necessário existir algo que cria as ideias. Nenhuma causa pode ser
superior ao seu efeito. Daí surge a 2ª certeza.
2ª Certeza:
CERTEZA QUE DEUS EXISTE
Deus é a causa maior das ideias inatas. Se Deus existe eu posso confiar na razão. Ele
analisa sintetiza e mostra que a razão é o verdadeiro critério para o conhecimento.
3ª Certeza:
CERTEZA QUE O MUNDO EXISTE
O mundo existe porque sua razão diz que ele existe e a razão é o critério para o
conhecimento verdadeiro. Eu posso confiar na razão e ela diz que o mundo existe logo,
o mundo existe.
#MAQUIAVEL
Quando queremos dizer que alguém é ardiloso, astuto ou pérfido, costumamos dizer
que é maquiavélico. O adjetivo não é nada lisonjeiro, mas o responsável por ele é um
dos filósofos mais importantes da história da filosofia política. Niccolò Maquiavel
(1469-1527) nasceu em Florença, na época do Renascimento.
*O Príncipe
Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente divino. Os
teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras sagradas e no direito
romano. No período do Renascimento, os clássicos gregos e latinos passaram a lastrear
o pensamento político. Maquiavel, no entanto, elaborou uma teoria política totalmente
inédita, fundamentada na prática e na experiência concreta.
"O Príncipe" sintetiza o pensamento político de Maquiavel. A obra foi escrita durante
algumas semanas, em 1513, durante o exílio de Maquiavel, que tinha sido banido de
Florença, acusado de conspirar contra o governo. Mas só foi publicada em 1532, cinco
anos depois da morte do autor.
Em "O Príncipe" (palavra que designa todos os governantes), a política não é vista mais
através de um fundamento exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza),
mas sim como uma atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a
luta pela conquista e pela manutenção do poder.
A primeira leitura que se fez dos escritos de Maquiavel tomou o livro como um manual
de conselhos práticos aos governantes. A premissa de que "os fins justificam os meios"
(frase que não é de Maquiavel, no entanto) passou a nortear a compreensão da obra.
Daí a reputação de maquiavélico dada ao governante sem escrúpulos.
"O Príncipe" tem um estilo elegante e direto. Suas partes são bem organizadas, tanto na
apresentação quanto na distribuição dos temas. O procedimento principal do narrador
é comparar experiências históricas com fatos contemporâneos, a fim de analisar as
sociedades e a política. Em algumas passagens, o próprio autor se torna personagem
das situações que descreve.
Além de "O Príncipe", Maquiavel deixou outras obras, como o "Discurso sobre a
Primeira Década de Tito Lívio", "A Arte da Guerra" e "Histórias Florentinas". Deixou
também uma peça de teatro, "A Mandrágora", que se tornou um clássico do repertório
teatral de todos os tempos.
#BENEDITO ESPINOZA
(BARUCH SPINOZA)
*PROBLEMAS DO PANTEÍSMO
#Problema do Mal
#Problema da Liberdade
A saída de Espinoza é afirmar que o mal não existe, nem pode existir. E o que nós
chamamos de mal, são bens que não conseguimos entender.
#PROBLEMA DO MAL
Como pode existir o mal se Deus é tudo?
Solução: o mal não existe.
O MAL É UMA INTERPRETAÇÃO ERRADA PARA UM BEM MAIOR!
#PROBLEMA DA LIBERDADE
Como é possível existir alguma coisa no Universo contrária a vontade de
Deus, se Deus pode tudo, se tudo é Deus. Como é possível contrariar a
Solução: a liberdade não existe.
Existe apenas um pedacinho de liberdade: é possível aceitar ou não o
plano divino.
O inimigo da liberdade é a causalidade. Para ser livre suas escolhas não
podem ser causadas.
#LEIBNIZ
Precursor do pensamento de Kant. Foi um menino gênio, diz a lenda que aos nove anos
criou uma máquina de calcular com alguns pedaços de madeira.
Inventou o cálculo diferencial concomitantemente, em outro lugar Newton o fez e
proibiu o cálculo de Leibniz. Então fundou uma academia na Alemanha em
concorrência a Newton.
METÁFORA DO RELÓGIO:
#EMPIRISMO
#FRANCIS BACON
Foi representante do pensamento inglês e foi muito importante na política. Sua
importância está na divulgação da ciência. Criou a experiência científica.
Sua obra mais famosa é o Novo Organon (crítica à Aristóteles). O Novo Organon é uma
nova lógica para a ciência. A diferença entre lógica de Aristóteles e a lógica de Bacon é
a seguinte:
Sobre a experiência Bacon afirma que para ela ter sucesso é preciso livrar-se de ideias
pré-concebidas que ele denominou ÍDOLOS.
LINGUAGEM.
#JOHN LOCKE
Quando ele tenta explicar as ideias inatas, diz que é a associação de ideias simples que
depois se transformam em complexas, tudo isso através da memória.
Locke admite uma parte do racionalismo nas suas teorias – a memória – na elaboração
dos conceitos.
#DAVID HUME
Hume dizia que o empirismo puro é impossível, pois, uma ciência não pode ser
totalmente empírica por causa da causalidade. As organizações das sensações não são
sensíveis, apenas o conhecimento sensível é seguro. As ciências dizem-se empíricas,
mas não podem ser tão seguras por causa da causalidade e a causa é a conexão
necessária entre dois eventos.
Quando a água, por exemplo, chega a 100º e por isso ferve (é o que estamos vendo) a
natureza não lhe demonstra conseqüência é você que observa.
Causa – são interpretações, racionalismo
Consequências finais: