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uma unanimidade a respeito de sua aplicação ou não. Segundo essa teoria o Direito
representa o mínimo de preceitos morais que são necessários para o bem-estar da
sociedade. Ou seja, traz a moral como tendo uma maior amplitude em relação ao
Direito, estando este inserido naquela, de modo que tudo que é Direito é Moral,
mas o inverso é improcedente.
O que se deve considerar, mesmo nos exemplos citados, é a influência dos preceitos
morais quando da criação das normas de Direito, ou seja, a consciência que o
legislador deve ter de que as normas devem sempre ter um fundamento moral.
Assim, quando o legislador cria uma lei, ele leva em conta aquilo que acredita que a
sociedade tem em mente como sendo o mais correto, o mais ético, ou seja, o mais
condizente com a Moral. De modo que se determinadas normas, qualquer que
sejam, forem modificadas, é porque o estado acreditou que seria mais correta, mais
sensata essa mudança, não se desvinculando jamais da idéia de Moral.