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HUNA

DE
HAWAI

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ARTÍCULOS
Información sacada de:

http://br.geocities.com/huna_estudos
http://paginas.terra.com.br/saude/shanta/ArtigosFrameSet2.html
http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=3127
http://www.circulochamanico.com.ar/index.html
http://www.emocoesemagia.hpg.ig.com.br/kahuna.htm
http://www.geocities.com/kahunasdapaz
http://www.geocities.com/shantaplace/ArtigosFrameSet2.html
http://www.hooponopono.org/Whos%20in%20charge-Sp.htm — www.hooponopono.org
http://www.huna.org/ — http://www.huna.org.br/index.htm — http://www.huna.org/html/global.html
http://www.jperegrino.com.br/Terapias/exercicio_de_relaxamento.htm
http://www.lomilomi.com.pt/index.htm
http://www.mind-surf.net/forochaman/articulo7.htm
 http://www.mulhernatural.hpg.ig.com.br/trablux/huna.htm
 http://www.muraldacidade.com.br/huna/
http://www.universodamulher.com.br/index.php?mod=mat&id_materia=5291
http://www.xamanismo.com/jaguar/universo_13.asp
http://www.galeon.com/kahunasanacion/aficiones1157668.html

LIBROS

http://www.circulochamanico.com.ar/articulo.html
http://www.geocities.com/kahunasdapaz/livraria.htm
http://www.planetanews.com/produto/L/45794
http://www.unicefa.com.br/shopping/

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01. Filosofía Huna. Serge Kahili King ..................................................................................................... 28
02. ¿Quién manda? Īhaleakalā Hew Len ............................................................................................... 18
03. Filosofía Huna. Jaguar Dorado ......................................................................................................... 28
04. "Ver es Creer: Los Cuatro Mundos del Chamán”. Serge King .................................................... 12
05. La Ética Huna. Serge Kahili King ...................................................................................................... 10
06. Técnica de la Mente Dinámica. Serge Kahili King ........................................................................ 37
0. Ejercicio de Relajación. V Seminario Huna ....................................................................................... 49
07. Trabaje menos y prospere más. Jim Brinkley ................................................................................ 52
07. Los tres micrófonos. Lic. Eugenia Lerner ........................................................................................ 43
09. Reflexiones sobre el Cáncer. Serge Kahili King ............................................................................. 55
10. Amor, poder y armonía. Serge Kahili King ...................................................................................... 53
10. Una Casa Dividida. Īhaleakalā Hew Len .......................................................................................... 56
11. Búsqueda en la naturaleza. Quest en Peuma Hue. Lic. Eugenia Lerner .................................... 59
12. Tan solo una pequeña flor. Serge Kahili King ................................................................................. 61
13. Chamanismo moderno. Serge Kahili King ....................................................................................... 65
14. Huna Diariamente. Peggy Kemp ...................................................................................................... 68
15. El Rescate del Alma. Davina Colvin ................................................................................................ 70
16. Una nota sobre el Amor. Serge Kahili King ..................................................................................... 72
17. Orgullo y Humildad. Serge Kahili King ............................................................................................. 73
20. Enseñando a los niños. Serge Kahili King ..............................................................................
...........................................................................................................................................

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LIBROS

Recuperación del Alma. Sandra Ingerían

   

O Caminho ao Eu Superior segundo os Kahunas de Ceres Elisa da


Fonseca Rosas.
Trata-se de uma introdução explicativa que resume os conceitos básicos deste saber
milenar.
Ilustrada c/exemplos. FEUU (edição esgotada), xerox encadernado, 42 pgs.
 

Cartas sobre Huna do Dr. Otha Wingo.


Nesta apostila, Otha – professor de mitologia e línguas antigas nos EUA e, após da morte de Long, seu
sucessor na difusão do saber, desde 1980 à frente da Huna Research, Inc. mostra passo a passo como
realizar os pedidos corretamente, evitar erros e aplicar a sabedoria no dia a dia. As 12 lições são um curso
sobre os fundamentos da psicologia Huna. Edição própria, 156 pgs.

   

Crescendo na Luz de Max Freedom Long.


Caderno de leituras para praticantes adiantados com 16 temas para reflexão e
aprofundamento. Pressupõem um conhecimento dos fundamentos básicos Huna.
FEEU (edic. esgotada), xerox encadernado, 164 pgs.
   

A Ciência Secreta em Ação de Max Freedom Long


Traz uma exposição detalhada dos elementos que constituem a técnica de realização de
pedidos. Explica como conhecer seu eu básico (subconsciente), como contatar o próprio Eu
Superior (Superconsciente) e realizar os pedidos. Há métodos para livrar-se de bloqueios e
fixações e o que fazer em caso de pedidos não atendidos.
FEEU (ed. esgotada), xerox encadernado, 312 pgs.
 

Milagres da Ciência Secreta de Max Freedom Long.


O autor relata suas incríveis descobertas das práticas secretas do antigo Havaí. Conta como
os Kahunas controlavam os ventos, o tempo e os tubarões. E pacificavam a vida social
Descreve a caminhada sobre o fogo – uma demonstração dos poderes latentes em toda
pessoa – e as curas “milagrosas” através do Eu Superior.
Casa Editorial Schimidt, São Paulo, 467 pgs.

A Magia dos Kahunas – O segredo do antigo Havaí e as revelações de


Seth para o caminho à paz, de Jens Weskott.

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Contêm uma descrição da antiga sabedoria e como ela foi confirmada pelas mensagens de ‘Seth’, a entidade
canalizada pela médium americana Jane Roberts. As revelações ensinam que criamos nossa própria
realidade através de nossas convicções e que o caminho da cura e do bem-estar pessoal consiste em
transformá-las de limitantes em sadias.
Zenda Editorial, São Paulo, 205 pgs.

As sete Leis de Energia de Serge King segundo o Kahuna Ali’i de Suzan K. Wiegel.
O mundo é aquilo que você quer ver nele – Não há limites para você – Onde vai a atenção, vai a energia – O
momento de poder é agora – Amar significa estar feliz consigo mesmo – Seu real poder vem do interior – O
poder de seu agir revela que vive na verdade.Aqui, Suzan conta o que seu mestre Kahuna Ali’i explica o
significado espiritual destas verdades psicológicas, que Serge King traduziu a conceitos modernos.
Xerox, 13 pgs.
 
As Famílias de Consciência segundo SETH de Jane Roberts.
Na Terra, há nove grandes grupos humanos com características similares: eles compartilham um padrão
psicológico comum, uma espécie de modelo interior, que se expressa em uma certa visão da realidade. Jane
descreve que possuem em comum uma herança, objetivos e metas determinadas, via de regra aparecendo
através de profissões afins.
Xerox, 8 pgs.
 
Carta Aloha – Boletim trimestral editado por Jens Weskott desde maio/97 com temas que visam ampliar
conhecimentos, informar sobre práticas e compartilhar experiências. Publica assuntos inspirados na Huna,
muitas vezes de autores sem versão em português. Centro Aloha, Campinas, 8 pg. por exemplar – solicite
relação de temas editados.

Magia e Cura Kahuna: Saúde Holística e Práticas de Cura da


Polinésia. Serge Kahili King.
Magia e Cura autor Kahuna - Saúde entretanto Holística e Práticas de Cura da
Polinésia apresenta ao leitor a mais antiga tradição da cultura havaiana e inclui um
programa completo de prevenção e cura de escritor doenças por meio autor de um
sistema holístico de saúde que aborda os aspectos físicos, emocionais, mentais e
espirituais do homem. Neste livro, você será introduzido à história da filosofia Huna,
livraria aprenderá a tornar-se escritor consciente de sua fonte de energia emocional,
aumentando-a e direcionando-a para a cura de si próprio ou de outras pessoas,
entenderá o significado do termo Kahuna e sucesso ainda vai compreender livraria
melhor essa faceta da cultura havaiana. Dentre os temas de destaque no livro, temos:
· A Bíblia Kahuna; · Bem e Mal; · Práticas Psíquicas; · Mente, compre Energia e Matéria; sucesso ·
Abordagem Mente/Corpo; · Métodos de Cura; · O Código Kahuna; · Sobre Huna e os Kahunas, e muito mais.
Magia e Cura Kahuna - Saúde Holística premiado e Práticas de compre Cura da Polinésia é um livro
inovador e interessante. Ideal para o leitor de mente aberta que quer manter-se inteirado com todas as
culturas de ontem e leitura de hoje, valendo-se premiado de seus ensinamentos e tradições para melhorar
sua saúde física e mental.
Editora:  Madras. ISBN:  8573748125. Ano:  2004. Páginas: 155

Imaginação Ativa: a Arte de Curar-Se Através do Poder da Mente


Um livro mais antigo e bem interessante. A primeira parte apresenta os conceitos da
visualização, enfatizando que ela deve ser multissensorial - isto tem muito a ver com o
VACOG da PNL, não é? E fala também das imagens mentais implícitas nas palavras que
usamos para metaforizar o nosso mundo. Tudo a ver com a PNL. A segunda parte são
algumas receitas de bolo: sugestões para trabalhar estados psicossomáticos e problemas
em regiões específicas do corpo, tais como a cabeça, o tórax, o abdomen, as pernas. Ele
conceitua como Centros: da Comunicação, da Identidade, da Segurança, do Progresso. É
uma espécie de metaforização do corpo. Como isso só tem neste livro, vale a pena
adquiri-lo, mesmo que você não concorde com todos os pontos de vista do autor. No final
ele mostra um grande elenco de técnicas. É um livro pequeno, barato e bom.
Editora: Pensamento. ISBN: 8531503213. Ano: 1981

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FILOSOFÍA HUNA

¡Amigos!

Al tomar conocimiento de la Filosofía Huna inmediatamente me identifiqué con algunos preceptos. Decidí
entonces profundizar e iniciar una investigación, cuyo resultado pretendo exponer aquí en este espacio.

Somos absolutamente libres, cuando somos absolutamente responsables.

ALOHA

CONCEPTOS

Lo que es

La Filosofía Huna, en verdad, es un modo de vida practicado por el pueblo nativo de los Kahunas en Hawai.
El conocimiento psicofilosófico fue restaurado por el psicólogo americano Max Freedom Long. Hoy es una
técnica de realización que puede ser aplicada por cada uno en su campo personal, social y profesional.

La palabra HUNA es siempre traducida por “secreto” pero significa realmente aquello que es difícil de ver. Si
dividimos la palabra HU y NA, tenemos los dos aspectos fundamentales del universo. Es muy similar a Yin y
Yang. HU significa básicamente “movimiento” y NA significa “calma, quietud”.

Todo el mundo manifestado es una combinación de esos dos aspectos.

Requisitos

El único requisito es el de no usarla para herir, injuriar o perjudicar a nadie ni a sí mismo y que esté dispuesto
a trabajar para conseguir los resultados.

Sistema

Es un sistema simple y completamente lógico; no requiere facultades o talentos mediúmnicos o sensitivos.


No pretende ser el único, o mejor sistema o método. Huna es tolerante reconociendo que todo sistema es
arbitrario, respeta al adepto y es crítico; no reconoce dogmas.

Diferente de muchos sistemas místicos de pensamiento que requieren incuestionable fe sin el conocimiento
de cómo funcionan, en Huna se anima al cuestionamiento, pues es un sistema abierto, sin dogmas y, sin la
pretensión de estar acabado. No es necesario creer en HuNa, solo se necesita querer experimentarla.

Elementos

Según los Kahunas, nuestra psique, funcionamiento y estructura está formada por tres elementos:

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Unihipili, el Yo Básico o Subconsciente, que produce y almacena la energía vital (mana), mantiene las
funciones vitales del cuerpo humano, sede de la memoria y de las emociones no poseyendo raciocinio
lógico, pero sí deductivo y susceptible a las sugestiones.

Uhane, el Yo Medio, la Mente Consciente, razonadora, el intelecto, el responsable de la programación y


orientación de la vida en esta dimensión. Cada pensamiento funciona como una simiente plantada en el
terreno fértil del Yo Básico.

Aumakua, el Yo Superior o Superconsciente. Habita otro plano dimensional, pero está ligado a los Yo
Básico y Yo Medio a través de una sustancia invisible (aka).

Cada uno se encuentra en su nivel de aprendizaje y uno depende de la evolución del otro para ganar la Luz.

Representación de los tres iones

PRINCIPIOS

IKE - Percepción
El Mundo es lo que tú piensas que es.

Usted crea su propia experiencia de la realidad a través de sus creencias, expectativas, actitudes, deseos,
miedos, juicios, sentimiento, pensamientos y acciones.

A - Ike Papakahi – Conciénciese de los objetos en el ambiente.


B - Ike Papalua – Hable con los objetos del ambiente.
C - Ike Papakolu – Experimente el ambiente como un sueño.
D - Ike Papaha (Papakahuna) – Experimente el ambiente como si fuese usted mismo.
Invocación: A partir del Principio Sagrado de IKE,
Que la sabiduría se abra en aurora sobre nosotros, para que veamos las cosas con la claridad
del ikepapalua, viviendo y operando en ikepapakahi

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KALA.
No existen límites.

No existen límites reales entre usted y su cuerpo, entre usted y las personas, entre usted y el mundo, entre
usted y Dios. La separación es una ilusión.

A - Relaje su cuerpo.
B - Mueva su energía.
C - Perdone.
D – Haga conexión con el mundo.
Invocación: A partir del Principio Sagrado de KALA,
Que la sabiduría aclare y mantenga consciente, todas las partes del universo, para mostrar
otros aspectos de nosotros mismos al mundo.

MAKIA - Focalización
La energía fluye hacia donde tu atención va.
Los pensamientos y sentimientos que usted alberga, sea de forma consciente o no, forman un esquema, un
proyecto, un designio o plano para que llegue a usted la experiencia más próxima y equivalente a estos
pensamientos y sentimientos. La atención dirigida es el canal para el flujo tanto de energía biológica como
para la energía cósmica.

A - Establezca metas personales.


B - Establezca metas sociales.
C - Establezca metas vocacionales.
D - Establezca metas espirituales.
Invocación: A partir del Principio Sagrado de MAKIA,
Que la focalización se haga en el sentido de hacer fluir la energía hacia nuestros objetivos,
metas y propuestas, haciéndolas suceder.

MANAWA - Persistencia
Ahora es el momento de poder.

Usted no está preso a ninguna experiencia del pasado ni a ninguna expectativa del futuro. Usted tiene el
poder en el momento presente para cambiar las creencias limitantes y de forma consciente plantar las
simientes para un futuro de su elección. Al cambiar sus pensamientos, usted cambia su experiencia. No
existe ningún poder real fuera de usted, pues Dios está en su interior.

A - Siéntase presente en el tacto.


B - Siéntase presente en el sonido.
C - Siéntase presente en la visión.
D - Siéntase presente como un ser espiritual.

Invocación: A partir del Principio Sagrado de MANAWA,


Que nuestra presencia sea constante en el aquí-ahora, para que haya influencia y eficacia en
nuestra vida.

ALOHA - Amor
Amar es estar feliz con...
El universo y los seres humanos existen debido al amor. En Huna, el amor implica la creación de la felicidad.
Todo funciona mejor cuando este principio es seguido a nivel consciente pues así la felicidad deja de ser
solamente un efecto colateral.

A – Viva la alegría.
B – Viva la felicidad.

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C – Viva el bendecir.
D – Viva la belleza.

Invocación: A partir del Principio Sagrado de ALOHA,


Que el bendecir a todos y a todo sea bello y verdadero, para que podamos compartir los frutos
del amor.

MANA - Fe
Todo el poder viene del interior.
No existe poder fuera de usted porqué el poder de la Vida o del Universo trabaja a través de usted en su
vida. Usted es el canal para este poder; sus elecciones y decisiones lo dirigen. Ninguna otra persona tiene el
poder sobre usted y su destino, a menos, que usted lo permita.

A - Amplifique la fuerza física, la flexibilidad.


B - Evoque sentimientos de fe.
C - Haga afirmaciones de fe.
D - Confíe en el poder interior.

Invocación: A partir del Principio Sagrado de MANA,

Que sea permitida a la sabiduría salir de dentro de nosotros, para que creemos nuestra propia
experiencia con permiso consciente, y recojamos los frutos deseados.

PONO - Flexibilidad
La eficacia es la medida de la verdad.
En otras palabras, como todos los sistemas son arbitrarios, quedamos así absolutamente libres para usar
aquello que no siempre es eficaz.

A - Practique la postura positiva.


B - Practique los sentimientos positivos.
C - Practique las finalidades positivas.
D - Practique la expectativa positiva.

Invocación: A partir del Principio Sagrado de PONO,


Que podamos tener sueños con la eficacia de la verdad, para que se establezca la sanación y
siempre se perciban otras formas de soñar.

EJERCICIOS

Ejercicio de Concentración 1

Retención de la imagen: relájese, calme su mente y mire fijamente hacia una vela o lámpara. Ponga esa luz
al frente suyo, a una cierta distancia y obsérvela fijamente durante un minuto o dos. Cierre los ojos y
concéntrese en la posición de la imagen que esto generará tras sus párpados cerrados. Intente y mantenga
la visión en ella durante el mayor tiempo posible. Use la percepción y la respiración para mantener la mente
limpia en ese proceso. Intente y haga crecer la imagen hasta que desaparezca.

Ejercicio de Concentración 2

Fijar un punto: Escoja un punto en la pared y mire hacia él. No lo enfoque, solo mire hacia él ligeramente.
Limpie su mente de todos los pensamientos e intente mantenerla vacía por todos los medios. Concéntrese
mucho en la percepción de la respiración mientras esté haciendo eso. Cuando sienta que surge un

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pensamiento, líbrese de él, ¡no lo deje terminar! Mantenga esto durante todo el tiempo que pueda. Haga esto
varias veces al día, lo más que pueda.

Ejercicio de Concentración 3

Respiración Energética: Siéntese y relájese. Cierre los ojos y limpie la mente. Haga el ejercicio de la
percepción de respiración e imagine que el aire que usted está inspirando es energía brillante, con la
tonalidad de su color preferido. Imagine que el aire que usted está expirando es ceniza oscura, llena de
residuos tóxicos. Este es un ejercicio de purificación. Él estimula sus chakras para que absorban energía
durante la inhalación y para que se libren de la energía negativa en la exhalación.

PRÁCTICAS

PIKOPIKO

Es una técnica de respiración que permite aumentar el poder personal y ejercer mayor eficacia en el arte de
bendecir.

Concentre su atención en la forma suya de respirar. Sienta el aire que entra y sale por su nariz. Ponga la
palma de una mano sobre el ombligo y la palma de la otra en lo alto de la cabeza. Inspire enfocando su
atención en lo alto de la cabeza y expire enfocando su atención en el ombligo.

Permanezca en este ejercicio durante el tiempo que quiera. Cuando se sienta relajado y energizado,
visualice una niebla luminosa penetrando por su nariz. Bendígase a sí mismo, a las personas con quien
convive, al planeta Tierra y a todos los seres vivos, animales y vegetales. Bendiga la belleza, la riqueza, la
salud, el suceso, el confort y el trabajo. Procure hacer este ejercicio todos los días al amanecer. Transforme
el acto de bendecir en un hábito constante y, sienta los resultados.

CONTACTO Yo Medio --> Yo Básico

Recuérdese con imágenes y sonidos, de como era usted a los 20 años. En este momento usted podrá mirar
el álbum de fotos. Mire aquél/aquella joven tranquilamente, recuérdese en el momento en que alguien lo
fotografió. Donde estaba, lo que hacía. Observe las ropas, los cabellos, la expresión de aquél rostro
plasmado en la foto. Procure recordar profundamente como usted afrontaba su vida, como usted imaginaba
su futuro.

Cierre los ojos y vuelva un poco más en el pasado. Sus 15 años, si hubo fiesta, o no, como eran sus
cabellos, que tipo de ropa acostumbraba a usar, las jergas, sus mejores amigos, sus nombres. Recuerde la
calle donde vivía. Como era su casa, deambule por las habitaciones de la casa de su adolescencia. Vaya
hasta la cocina, intente recordar a su madre, recuerde alguna imagen que se viese por la ventana de su
cuarto. Profundice en estos recuerdos, intente recordar su madre llamándole, camine mentalmente por la
casa cuando su mente intente quitar su imagen de la época. Aquí también le permito mirar las fotografías.
Permanece en contacto consigo mismo recordando sus emociones, sus deseos, sus sentimientos. Como
usted era y lo que deseaba a los 15 años. Continúe en este viaje al pasado recordándose como era usted a
los 10 años, aproximadamente. Repase mentalmente sus caminos de aquella época, su casa, su edificio, la
calle en que vivía, como eran sus amigos, cuales las bromas que más le agradaban, intente recordar como
eran sus cabellos, cortos, espesos, ¿usaba trenza, cola de caballo? Y sus ropas, ¿Cómo acostumbraba a
vestir? Pantalones cortos, frente única, y en invierno, intente recordar con detalle algún episodio de esta
época que le haya dejado emociones marcas profundas. Si le asalta alguna memoria triste, acéptela, sienta
la emoción, usted puede hacer esto pues al fin y al cabo, ya pasó, por tanto no hace falta aborrecerlo o
sentirse perturbado por ello ahora. Recuerde a sus amiguitos, sus padres, hermanos, abuelos, vecinos, tíos,

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de todos los que pueda recordar. Intente recordar mentalmente cada uno de los detalles. Siempre y
especialmente usted debe estar en el escenario. Obsérvese.

Manteniéndose totalmente relajado/a, respire profundamente y sumérjase aún mas en el pasado, recuerde
su escuela de primer grado. Camine por el patio de la escuela. Reviva al niño/a corriendo por los corredores
y entre en su sala de aula, aquí usted tendrá cerca de 8 años. Rehaga mentalmente el camino que llevaba
usted de vuelta hacia su casa. Reconozca mentalmente las calles, las casas, establecimientos comerciales,
vecinos, entre en su casa de los 8 años. Camine por el patio/huerto, ¿por qué puerta acostumbraba a entrar?
Por la principal o por la trasera. Usted va directo/a a almorzar, ¿quién cocinaba? ¿Cómo eran estos
encuentros de familia? ¿Cual su comida preferida en aquella época? Usted era un niño/a alegre, o
tranquilo/a. Era curioso/a o pasivo/a. ¿Sus padres le prestaban atención? ¿Dónde jugaba y con quién?
Reviva aquél niño/a que es usted y que está ahora aquí tan vivo/a y lleno/a de sueños en el cuadro de su
memoria. Vea como él/ella está vivo/a, como él/ella se siente, como él/ella ríe, como llora, véalo vivo/a, pues
es así como él/ella está ahora escondido/a dentro de usted. Observe bien a ese niño/a, fijamente, abrácelo
muy apretado, con un abrazo cariñoso del alma. Ahora llámelo por el apellido e invítelo a conversar con
usted. Quédese aquí con él/ella en su regazo anidado/a en su corazón repleto de cosas entrañables de sí
mismo/a. Él/ella está aquí ahora con usted. Respire profundamente y permanezca quieto, consciente, alerta,
pues usted acaba de tener el reencuentro más importante de toda su vida. Deje las emociones huir, no
intente ejercer el control, abra las puertas de su corazón, deje que las ondas de emociones pasen
tranquilamente. Lo importante es que el contacto fue hecho.

Agradecimientos a la periodista Beatriz Fagundes, sin la cual este sitio nunca habría existido...

11
2006
 
 The Foundation of I, Inc. Freedom of the Cosmos
www.hooponopono.org

¿Quién manda?
ĪHALEAKALĀ HEW LEN, Ph.D.

Gracias por acompañarme en la lectura de este artículo. Estoy agradecido. 


  
Amo a la auto-identidad Ho’oponopono y a la querida Morrnah Nalamaku Simeona, Kahuna Lapa’au,
quien tuvo la generosidad de compartirla conmigo en noviembre de 1982.
 
Este artículo está basado en pensamientos registrados en mi cuaderno de notas del año 2005. 

9 de enero del 2005  


        
¡Los problemas pueden resolverse sin tener idea de lo que está pasando!  El entender y apreciar esto me
provoca un auténtico alivio y gran alegría. 
 
La resolución de problemas, que forma parte del propósito de existir, es la esencia de la auto-identidad
Ho’oponopono.  Deben responderse dos preguntas para resolver los problemas: ¿Quién soy? ¿Quién
manda? 
 
Para comprender la naturaleza del cosmos debemos comenzar con la recomendación de Sócrates:
“Conócete a ti mismo”.    
 
21 de enero del 2005
 
¿Quién manda?
 
La mayoría de las personas, incluyendo a los miembros de la comunidad científica, se relaciona con el
mundo como si éste fuera una identidad física. Las investigaciones más actuales del ADN para identificar las
causas y los remedios de las enfermedades cardiacas, el cáncer y la diabetes son un ejemplo perfecto de
esto.
  
La ley de causa y efecto
Modelo físico
  
Causa Efecto
ADN defectuoso Enfermedad Cardiaca
ADN defectuoso Cáncer
ADN defectuoso Diabetes
Física Problemas físicos
Física Problemas Medioambientales
             
El intelecto, la mente consciente, cree que es el encargado de resolver problemas, que controla lo que pasa
y lo que experimenta.   
 
En su libro User Illusion: Cutting Consciousness Down To Size [La ilusión del usuario: Dándole el lugar
apropiado al consciente], el reportero científico Tor Norretranders nos ofrece una versión diferente de la
mente consciente. En su libro, cita investigaciones, en especial las del profesor Benjamin Libet, de la

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Universidad de California en San Francisco, que demuestran que las decisiones se toman antes de que la
conciencia las tome. El intelecto no tiene conciencia de este hecho y cree que es él quien decide.
 

Patrones
 
                                                                 Desde el momento de nacer
                                                                 Hasta el instante de morir
                                                                 Hay patrones que debo repetir
                                                                 Así como respiro para vivir.
                                                                 Como rata en un laberinto
                                                                 Yace ante mí el sendero
                                                                 Y el patrón nunca cambia
                                                                 Hasta que la rata muere.
 
                                                                 Y el patrón continúa
                                                                 En el muro que envolvió la oscuridad
                                                                 Y así es apropiado
                                                                 Pues en la oscuridad debo vivir.
                                                                 Como el color de mi piel
                                                                 O el día en que me vuelva viejo
                                                                 Mi vida está formada por patrones
                                                                 Que apenas pueden controlarse
Paul Simon, Poeta

¡Norretranders también cita investigaciones que demuestran que el intelecto sólo puede procesar
conscientemente entre quince y veinte bits de información por segundo entre millones que ocurren fuera de
su conciencia!    

Si no es el intelecto, la conciencia, entonces ¿quién manda?   

8 de febrero del 2005


 
Los recuerdos que se repiten una y otra vez dictaminan lo que experimenta la mente subconsciente.
 
La mente subconsciente experimenta los hechos por substitución, copiando y haciéndole eco a los
recuerdos que se repiten. Se comporta, ve, siente y decide exactamente lo que dictaminan los recuerdos. La
mente consciente también funciona, sin saberlo conscientemente, según los recuerdos que se repiten.
Según lo demuestran las investigaciones, los recuerdos dictaminan lo que experimenta la mente consciente.
 

La ley de causa y efecto


Auto-identidad Ho’oponopono
 
                                           Causa                                                  Efecto
 
          Recuerdos que se repiten en la mente subconsciente           Físico – Enfermedad cardiaca
          Recuerdos que se repiten en la mente subconsciente           Físico – Cáncer
          Recuerdos que se repiten en la mente subconsciente           Físico – Diabetes
          Recuerdos que se repiten en la mente subconsciente           Problemas físicos – El cuerpo
          Recuerdos que se repiten en la mente subconsciente           Problemas físicos – El mundo
 

El cuerpo y el mundo residen en la mente subconsciente en forma de creaciones de


los recuerdos que se repiten una y otra vez y raramente como inspiraciones.
 
23 de febrero del 2005

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La mente subconsciente y la mente consciente, que conforman el alma, no generan sus propias ideas, ni sus
propios pensamientos, emociones y acciones.   Según se indica más arriba, adquieren experiencia por
substitución, tomándola de los recuerdos que se repiten y de las inspiraciones.
 
Pero los hombres pueden interpretar los objetos según les parezca
Sin importar el propósito de los objetos en sí.
William Shakespeare, Dramaturgo
 
Es esencial entender que el alma no genera experiencias propias. El alma ve lo que ve la memoria, siente lo
que siente la memoria, se comporta como se comporta la memoria y decide lo que decide la memoria. ¡Muy
raramente, ve, siente, actúa y decide según lo que ve, siente, actúa y decide la inspiración!
 

¡Para resolver problemas, es crucial entender que el cuerpo y el mundo no son el problema en sí, sino el
efecto, la consecuencia de los recuerdos que se repiten en la mente subconsciente! ¿Quién manda?
 
Pobre alma, centro de mi tierra pecadora,
(sierva de) estos poderes rebeldes que posees,
¿Por qué sufres por dentro y pasas pena,
 pintando tus muros externos de un gris tan costoso?
                                                                                                         Shakespeare, Poeta
 
 
12 de marzo del 2005
 
El vacío es el fundamento de la auto-identidad, la mente y el cosmos. Es el estado precursor para que
ingrese la inspiración Divina a la mente subconsciente.

                                                                            
Diagrama I
Auto-identidad Ho’oponopono
Estado de vacío

 
 

  INFINITO Inteligencia Divina


 
 
  Mente Superconsciente
  (Aumakua)
 
  VACÍO
 
  Mente Consciente
  (Uhane)
 
 
  Mente Subconsciente
  (Unihipili)
 
 
  Estado de Vacío
 
Los recuerdos que se repiten desplazan el vacío de la auto-identidad, lo cual evita que se manifieste la
inspiración. Para reparar este desplazamiento, para reestablecer la auto-identidad, los recuerdos deben ser
transformados en vacío a través de la transmutación de la Inteligencia Divina.

14
 
“LIMPIA, borra, borra y encuentra tu propio
paraíso. ¿Dónde? Dentro de ti mismo”.
                 Morrnah Nalamaku Simeona, Kahuna Lapa’au
 
Ni las torres de piedra, ni los muros de bronce,
Ni las prisiones claustrofóbicas, ni los eslabones de hierro,
Pueden contener la fortaleza del espíritu.
                        William Shakespeare, Dramaturgo

22 de marzo del 2005


 
La existencia es un regalo de la Inteligencia Divina. Y ese don se entrega con el único propósito de
reestablecer la auto-identidad a través de la resolución de problemas. La auto-identidad Ho’oponopono es
una versión actualizada de un antiguo proceso hawaiano para la resolución de problemas que utiliza el
arrepentimiento, el perdón y la transmutación.
No juzgues y no serás juzgado. No condenes y no serás condenado. 
Perdona y serás perdonado.
                                                                                                        Jesús según Lucas 6
Ho’oponopono requiere la participación plena de cada uno de los cuatro miembros de la auto-identidad: la
Inteligencia Divina, la mente superconsciente, la mente consciente y la mente subconsciente – que deben
trabajar como unidad. Cada miembro posee una función única en el proceso de resolver los recuerdos de los
problemas que se repiten en la mente subconsciente.

La mente superconsciente está libre de recuerdos y no es afectada por los recuerdos que se repiten en la
mente subconsciente. Esta mente está siempre unida a la Inteligencia Divina. Sin embargo, la mente
superconsciente se mueve según se mueve la Inteligencia Divina.

La auto-identidad funciona por inspiración y memoria. Sólo una de ellas, la memoria o la inspiración,
puede estar al mando de la mente subconsciente en un momento dado. El alma de la auto-identidad sirve
sólo a un amo en cada momento dado, y en general es a la memoria, que es la espina, y no a la inspiración,
que es la rosa.

Diagrama 2 Diagrama 3
Auto-identidad  Ho’oponopono Auto-identidad Ho’oponopono
Estado de inspiración Estado de recuerdos que se repiten (pensar, culpa…)

Inteligencia Divina

AUMAKUA     Mente Superconsciente

Mente Consciente
UHANE

         Mente  
   Subconsciente m
UNIHIPILI

Estado de inspiración Estado de recuerdos-memorias que se repiten


(m)
30 de abril del 2005

15
“Soy auto consumidor de mis propias penas”.
John Clare, Poeta
 
El vacío es el tema de interés mutuo, el ecualizador de todas las auto-identidades, tanto “animadas” como
“inanimadas”.  Es el fundamento indestructible y atemporal de la totalidad del cosmos visible e invisible.

Consideramos que estas verdades son evidentes, que todos


los hombres (todas las formas de vida) son creados iguales …..
Thomas Jefferson, Autor
    Declaración de Independencia

Los recuerdos que se repiten desplazan el tema común de la autoidentidad, sacando el alma de la mente de
su puesto natural, ubicado en el vacío y el infinito. Aunque los recuerdos desplazan el vacío, no pueden
destruirlo. ¿Cómo se puede destruir la nada?
                                                             La casa dividida contra sí misma no se puede sostener.
Abraham Lincoln, President of the United Stateses

 
12 Mayo 2005
 
La Mente Consciente puede iniciar el proceso del Ho'oponopono para borrar memorias o puede engancharse
a ellas con culpa y el pensamiento.
 
 

Diagrama 4
Auto-identidad Ho’oponopono
(Resolución de problemas)
Arrepentimiento y Perdón
 
                                                                              

   
  Inteligencia Divina
 
  (3)
 
  Mente Superconsciente
 
 
  (2)
 
 
  Mente Consciente
(1)
 

m Recuerdos-memorias
Mente
que se repiten Subconsciente

Arrepentimiento y Perdón
1. La mente consciente inicia el proceso de solucionar el problema del Ho‘oponopono, con una petición a la
Divina Inteligencia para que transmute las memorias a anular. Reconoce que el problema son las
memorias que se repiten de nuevo en tu mente subconsciente. Y eso es el 100% responsable de ellas.
La petición se baja desde la Mente Consciente a la Mente Subconsciente;
 

16
2. Abajo el flujo de la petición en la mente subconsciente remueve suavemente las memorias para la
transmutación. La petición entonces se sube hasta la mente superconsciente desde la mente
subconsciente, y

3. La mente superconsciente repasa la petición, realizando los cambios apropiados. Porque ésta siempre
está en consonancia con Inteligencia Divina, tiene la capacidad de revisar y de realizar cambios. La
petición entonces se envía hasta la inteligencia divina para la revisión y consideración finales.

 
Diagrama 5
Auto-identidad Ho’oponopono
(Resolución de problemas)
La transmutación a través de la Inteligencia Divina
 
 

 
  Inteligencia Divina
(4)
                                                                                     
  Mente Superconsciente

 
                                                                  (5)        
 
  Mente Consciente
 
  (6)
 
 
 
  Mente
 
 
m n V Subconsciente
Recuerdos-memorias Neutralizar Vacío
  que se repiten Los Recuerdos

 
 
  La transmutación a través de la Inteligencia Divina
 

4.  Después de evaluar la solicitud enviada por la mente superconsciente, la Inteligencia Divina envía energía
de transmutación a la mente superconsciente;
 
5.  La energía de transmutación entonces fluye desde la mente superconsciente  a la mente consciente; 

6.  Y luego la energía de transmutación fluye desde la mente consciente a la mente subconsciente. La
energía de transmutación primero neutraliza recuerdos designados.  Las energías neutralizadas son
entonces depositadas en un almacén, dejando un vacío.
 
 12 de junio del 2005
 
El pensar y la culpa (ver gráfico 3) son recuerdos que se repiten.

El alma puede ser inspirada por la Inteligencia Divina sin saber lo que está pasando. El único requisito de la
inspiración, la creatividad divina, es que la auto-identidad sea auto-identidad. Estar en un estado de auto-

17
identidad exige la limpieza incesante de los recuerdos.
 
Los recuerdos son los compañeros constantes de la mente subconsciente. Nunca dejan que la mente
subconsciente salga de vacaciones. Nunca dejan que la mente subconsciente se jubile. ¡Los
recuerdos nunca dejan de repetirse continuamente!
 
 
El cuento del hombre de la ley

¡Oh, pena súbita que siempre acompañas


a la felicidad mundana! ¡La amargura condimenta
todas las alegrías de nuestra actividad sobre esta tierra!
La pena ocupa la meta hacia la cual nos dirigimos.
¡Por tu propio bien, no lo subestimes,
y en tus días de alegría nunca olvides
al mal desconocido que nos sigue de cerca!
                                  Geoffrey Chaucer, Cuentos de Canterbury

Para deshacerse de los recuerdos de una vez por todas, debemos limpiarlos por completo de una vez por
todas.
 
En 1971 en Iowa, volví a enamorarme como loco por segunda vez.
Ese año nació la querida M, nuestra hija. Mientras miraba a mi esposa cuidar a M, me enamoré más y más
de las dos. Ahora tenía a dos personas maravillosas para amar.
 
Después de completar mis estudios de graduado en Utah ese verano, mi esposa y yo tuvimos que tomar una
decisión: volver a casa, en Hawai, o continuar con nuestro entrenamiento de graduados en Iowa.
 
Dos desafíos nos hicieron frente y no empezamos bien nuestra vida en el estado de Iowa. ¡En primer lugar,
M nunca dejó de llorar cuando la trajimos a casa del hospital!

En segundo lugar, había comenzado el peor invierno en la historia de dicho estado. Cada mañana durante
semanas sin fin pateé la parte de abajo de la puerta de entrada de nuestro apartamento y martillé los bordes
con las manos para romper el hielo que nos encerraba desde afuera.
 
Aproximadamente cuando M cumplió un año, aparecieron manchas de sangre en sus sábanas.  Recién
ahora, mientras escrito esta oración, entiendo que el llanto constante era producto de su reacción al severo
problema de la piel que le diagnosticaron más adelante.

Pasé muchas noches llorando mientras observaba impotentemente a M que se rascaba sin cesar mientras
dormía intranquila. Los medicamentos con esteroides no pudieron ayudarla.

A los tres años de edad, la sangre se escurría constantemente de las grietas que se habían formado en los
codos y rodillas de M. Salía sangre de grietas formadas en las articulaciones de los dedos de sus manos y
pies. Gruesas capas de piel cubrían la parte de adentro de sus brazos y su cuello.
 
Un día, nueve años después, cuando M tenía como doce años, ella, su hermana y yo estábamos en nuestro
automóvil, volviendo a casa.  De pronto, cambié el rumbo del vehículo sin pensarlo conscientemente y me
dirigí a mi oficina en Waikiki.
 
“Oh, han venido a visitarme”, nos dijo Morrnah suavemente cuando aparecimos los tres en su oficina.
Mientas acomodaba unos papeles sobre su escritorio, le dirigió la mirada a M. “¿Querías preguntarme algo?”
le dijo apaciblemente.
 
M estiró ambos brazos revelando años de dolor y pena marcados en ellos como letras en un papiro fenicio.
“De acuerdo”, respondió Morrnah, y cerró los ojos.
 
¿Qué estaba haciendo Morrnah? La creadora de la auto-identidad Ho’oponopono estaba utilizando la auto-
identidad Ho’oponopono. Un año después, llegaron a su fin trece años de sangrado, cicatrices, dolor, pena y
medicamentos.
 Estudiante de auto-identidad Ho’oponopono

18
5 de mayo del 2005
 
Para que la auto-identidad sea auto-identidad, en todo momento se requiere el uso del Ho’oponopono
incesante. Como los recuerdos, el Ho’oponopono incesante jamás puede salir de vacaciones. El
Ho’oponopono incesante jamás puede jubilarse. El Ho’oponopono incesante jamás puede dormir. El
Ho’oponopono incesante jamás puede detenerse pues …
 
“¡…en tus días de alegría nunca olvides al
                     mal desconocido (los recuerdos que se repiten) que nos sigue de cerca!”

30  de junio del 2005


 
El propósito de la vida es ser auto-identidad, ya que la Divinidad creó a la auto-identidad a su exacta
semejanza, el vacío y el infinito.
 
Todas las experiencias de la vida son expresiones de los recuerdos que se repiten y las inspiraciones. La
depresión, los pensamientos, la culpa, la pobreza, el odio, el resentimiento y la pena son “…gemidos que se
lamentan de antemano”, como lo indicó Shakespeare en uno de sus sonetos. 
 
La mente consciente tiene una opción: puede iniciar el proceso de limpieza incesante o puede permitir que
los recuerdos nos repitan los problemas constantemente.

 
12 de diciembre del 2005
 
La conciencia que trabaja sola ignora el don más precioso de la Inteligencia Divina:
la auto-identidad. Por lo tanto, ignora lo que es un problema. Esta ignorancia hace que fracasemos en
nuestro intento de resolver problemas. La pobre alma queda condenada a sufrir pena incesante e
innecesaria durante toda su existencia. ¡Qué triste!.
 
La mente consciente debe ser despertada para reconocer el don de la auto-identidad, “…riqueza más allá de
todo lo comprensible”.  
 
La auto-identidad es indestructible y eterna tal como su Creador, la Inteligencia Divina. La consecuencia de
la ignorancia es la falsa realidad de pobreza, enfermedad, guerra y muerte implacables y sin sentido que
experimenta una generación tras otra.

24 de diciembre del 2005


 
Lo físico es la expresión de los recuerdos e inspiraciones que ocurren en el alma de la auto-identidad.
Cambia el estado de la auto-identidad y cambiará el estado del mundo físico.
 
¿Quién manda … la inspiración o los recuerdos que se repiten? La decisión está en manos de la mente
consciente.

7 de febrero del 2006 (Un salto al 2006)

Aquí hay cuatro (4) procesos de auto-identidad Ho’oponopono para resolver problemas que pueden
aplicarse para reestablecer la auto-identidad a través de la anulación de los recuerdos que repiten los

19
problemas en la mente subconsciente: 
 
1. “Te amo”. Cuando tu alma experimente la repetición de recuerdos de problemas diles mentalmente o
silenciosamente: “Los amo queridos recuerdos. Agradezco la oportunidad de liberarlos a ustedes y a
mí”. El “te amo” puede repetirse en voz baja una y otra vez. Los recuerdos jamás se van de vacaciones
ni se jubilan a menos que uno los jubile. “Te amo” puede usarse aunque uno no esté consciente de los
problemas. Por ejemplo, puede ser utilizado antes de participar en cualquier actividad como contestar el
teléfono o antes de subirse al automóvil para ir a alguna parte.
 
Ama a tus enemigos, y haz el bien a quienes te odian.
                                                                       Jesús según Lucas: 6
 
2. “Gracias”. Este proceso puede utilizarse con o en lugar del “Te amo”.  Tal como con el “Te amo”, puede
repetirse mentalmente una y otra vez.
 
3. Agua azul solar: El beber mucha agua es un método maravilloso para resolver problemas, en especial si
es agua azul solar. Consiga un recipiente de vidrio azul con una tapa no metálica. Ponga agua en el
recipiente. Coloque el recipiente de vidrio azul ya sea al sol o bajo una lámpara incandescente (no una
lámpara fluorescente) durante por lo menos una hora. Después de solarizar el agua, ésta puede
utilizarse de varias maneras. Bébala, cocine con ella, enjuáguese con ella después de ducharse o
bañarse. ¡Las frutas y los vegetales pueden lavarse con agua azul solar!. Tal como los procesos de “Te
amo” y “Gracias”, el agua azul solar anula los recuerdos que repiten los problemas en la mente
subconsciente. ¡Así que a beber se ha dicho!

4. Fresas y moras: Estas frutas anulan los recuerdos. Pueden comerse frescas o secas. ¡Pueden
consumirse en forma de dulce, jalea y hasta en forma de melaza que se puede verter sobre el helado!
 

27  de diciembre del 2005 (Un salto hacia atrás, al 2005)


 
Hace unos meses se me ocurrió la idea de hacer un glosario parlante de los personajes esenciales de la
auto-identidad Ho’oponopono. Puede familiarizarse con cada uno de ellos a su propio ritmo.
 
1. Auto-identidad: Yo soy la auto-identidad. Estoy formada por cuatro elementos: la Inteligencia Divina, la
mente superconsciente, la mente consciente y la mente subconsciente. Mis  fundamentos, el vacío y el
infinito, son una réplica exacta de la Inteligencia Divina.
 
2. Inteligencia Divina: Yo soy la Inteligencia Divina. Soy el infinito. Yo creo las auto-identidades
inspiraciones. Yo transmuto los recuerdos y los convierto en nada.
 
3. Mente superconsciente: Yo soy la mente superconsciente. Yo superviso la mente consciente y la
mente subconsciente. Evalúo y hago cambios apropiados en la solicitud  Ho’oponopono a la Inteligencia
Divina iniciada por la mente consciente. No me afectan los recuerdos que se repiten en la mente
subconsciente. Yo siempre soy una con el Creador Divino.
 
4. Mente consciente: Yo soy la mente consciente. Poseo el don de la elección. Puedo permitir que los
recuerdos incesantes dictaminen la experiencia de la mente subconsciente y mía o puedo iniciar la
liberación de dichos recuerdos a través de la práctica incesante del Ho’oponopono. Puedo solicitar
instrucciones de la Inteligencia Divina.
 
5. Mente subconsciente: Yo soy la mente subconsciente. Soy el almacén de todos los recuerdos
acumulados desde el inicio de la creación. Soy el lugar donde las experiencias son experimentadas en
forma de recuerdos que se repiten o inspiraciones. Soy el lugar donde residen el cuerpo y el mundo en
forma de recuerdos  que se repiten y como inspiraciones. Soy el lugar donde viven los problemas en
forma de recuerdos que reaccionan.

  6. Vacío: Yo soy el vacío. Soy el fundamento de la auto-identidad y del cosmos. Soy el lugar donde nace la
inspiración de la Inteligencia Divina, el Infinito. Los recuerdos que se repiten en la mente subconsciente
me desplazan, pero no me destruyen, lo cual evita el flujo de inspiraciones que provienen de la
Inteligencia Divina.

7. Infinito: Yo soy el Infinito, la Inteligencia Divina. Las inspiraciones, fluyen de mí como frágiles rosas,
hacia el vacío de la auto-identidad, donde son fácilmente desplazadas por las espinas de los recuerdos.

20
8. Inspiración: Yo soy la inspiración. Soy una creación del infinito, la Inteligencia Divina. Me traslado desde
el vacío a la mente subconsciente. Se me suele ver como una ocurrencia totalmente novedosa.

9. Memoria: Yo soy la memoria. Soy un registro de una experiencia pasada localizado en la mente
subconsciente. Cuando me detonan, repito las experiencias pasadas.
     
10. Problema: Yo soy el problema. Soy la memoria que repite una experiencia pasada nuevamente en la
mente subconsciente.
 
11. Experiencia: Yo soy la experiencia. Soy el efecto de los recuerdos que se repiten o las inspiraciones en
la mente subconsciente.
 
12. Sistema operativo: Yo soy el sistema operativo. Puedo hacer funcionar  a la auto-identidad con el vacío,
la inspiración y la memoria.
 
13. Ho’oponopono: Yo soy Ho’oponopono. Soy un antiguo proceso Hawaiano para resolver problemas
actualizado por Morrnah Nalamaku Simeona, Kahuna Lapa’au, reconocida como un Tesoro Viviente de
Hawai en1983. Estoy compuesto por tres elementos: arrepentimiento, perdón y transmutación. Soy
una solicitud iniciada por la mente consciente a la Inteligencia Divina para anular recuerdos y
reestablecer la auto-identidad. Empiezo en la mente consciente. 
 
14. Arrepentimiento: Yo soy el arrepentimiento. Soy el comienzo del proceso de Ho’oponopono iniciado por
la mente consciente en forma de solicitud a la Inteligencia Divina para transmutar los recuerdos y
convertirlos en nada. Conmigo, la mente consciente reconoce su responsabilidad por la repetición de
problemas que realiza la memoria en la mente subconsciente, y por haberlos creado, aceptado y
acumulado.
 
15. Perdón: Yo soy el perdón. Junto con el arrepentimiento, soy una solicitud de la mente consciente al
Creador Divino de transformar los recuerdos de la mente subconsciente en nada. La mente consciente
no sólo se arrepiente sino que también pide a la Inteligencia Divina que la perdone.
 
16. Transmutación: Yo soy la transmutación. La Inteligencia Divina me usa para neutralizar y liberar los
recuerdos convirtiéndolos en nada en la mente subconsciente. Sólo puedo ser usada por la Inteligencia
Divina.

17. Riqueza: Yo soy la riqueza. Yo soy la auto-identidad.

18. Pobreza: Yo soy la pobreza. Yo soy los recuerdos que se repiten. ¡Yo desplazo a la auto-identidad,
evitando la infusión de inspiraciones de la Inteligencia Divina en la mente subconsciente!

Antes de finalizar esta visita contigo, me gustaría mencionar que la lectura de este artículo satisface el
requisito previo necesario para asistir a la disertación del viernes si estás considerando tomar una clase de
fin de semana de auto-identidad Ho’oponopono.

Les deseo paz más allá de todo lo comprensible.  


O Ka Maluhia no me oe.
Que la paz los acompañe
 
Ihaleakala Hew Len, Ph.D.
Director emérito
The Foundation of I, Inc. Freedom of the Cosmos
 
Gracias KR, HW, OH y JV por leer y hacer comentarios sobre las versiones preliminares de este artículo.
Agradezco a OH una segunda vez por preparar el artículo para el sitio Web de la Fundación. Estoy
agradecido.

21
Filosofía Huna
Jaguar Dourado - 10/01/2005

El mundo occidental es esencialmente objetivo en su abordaje en la definición de la realidad. Los


occidentales creen que no pueden ver. La Filosofía Huna comprende la realidad como los niveles de
experiencia objetiva por un lado y niveles de consciencia subjetiva por otro. Para los Kahuna, o nivel físico
objetivo de la realidad cotidiana común, que la ciencia considera como única realidad “posible” o “real”, es
apenas el primero de diversos niveles posibles de experiencia y consciencia. En ese nivel físico, todo es
percibido como separado de todo el resto.

Nuestro nivel subjetivo de pensamientos y emociones es nuestro segundo nivel de realidad conforme al
pensamiento Huna. Este es también el nivel en el cual fenómenos psíquicos, como telepatía, clarividencia y
psicocinesis, son vividos. Como la realidad física común, también es un nivel de acción, pero en segundo
nivel; todo está en contacto con todo por medio de hilos de una “sustancia energética o etérea”, llamada Aka
en la lengua hawaiana. En la tradición huna, todo el universo está conectado a todo, formando una basta red
o tela de araña formada por esos hilos de Aka en segundo nivel. Estas conexiones pueden suceder por
intermedio de pensamientos e intenciones, ellas son “activadas” por la atención. Concentración sustentada,
como la practicada durante la meditación, teóricamente aumenta la fuerza o el volumen del contacto.

En el segundo nivel de realidad, el tiempo es sincrónico, o sea, todo lo que ya sucedió en el pasado, así
como todo lo que sucederá en el futuro, puede estar sucediendo al mismo tiempo, interconectado por medio
del campo Aka. Por eso, como resaltan los Kahunas, no existen inicios o fines en el segundo nivel de
realidad (o percepción), apenas ciclos y transiciones. Aplicada al concepto de reencarnación, esa perspectiva
sugiere que el pasado y el futuro de una persona podrían teóricamente estar sucediendo todos al mismo
tiempo, interconectados por medio del campo Aka en el segundo nivel de realidad.

Como el tiempo es sincrónico en ese nivel de realidad, las conexiones Aka pueden extenderse a través
del tiempo y del espacio. Talvez este sea el camino por el cual ciertos individuos puedan recordar fragmentos
de sus vidas pasadas.

Los siete principios del chamanismo huna


Serge King - 23/09/2006

1. IKE – El mundo es como usted imagina que es – Usted crea su realidad con sus creencias, actitudes,
deseos, miedos, sentimientos, juzgamientos, pensamientos y emociones.

2. KALA - No existen limites – La separación es solamente una ilusión, por tanto existen un potencial
creativo ilimitado.

3. MAKIA – La energía fluye hacia donde la atención se enfoca – Los pensamientos y las emociones
determinan las experiencias.

4. MANAWA – El poder está en el “aquí y ahora” – Cambiando las limitaciones del presente, se modifica el
futuro.

5. ALOHA - Amar significa sentirse feliz con aquello que se tiene

6. MANA - Todo el poder viene de su interior – Nadie mas tiene el poder de cambiar su vida a no ser usted
mismo

7. PONO - No existe una verdad absoluta – solamente niveles individuales de percepción, concienciación y
realización

22
BENDIGA EL PRESENTE, CONFÍE EN SÍ MISMO Y ESPERE SIEMPRE LO MEJOR.

Nota: (Los siete principios esenciales están codificados en siete palabras hawaianas. Para mejor comprensión el Dr. Serge King,
tradujo y añadió explicaciones sobre ellos. El Dr. King es psicólogo y entrenado en las tradiciones chamánicas de Hawai y del Oeste de
África. Fue criado en Hawai donde reside actualmente).

A'ohe Pau Ka 'ike i ka ho'okahi


Gisela Barbosa - 12/03/2005

La conveniencia de dividir la naturaleza del ser humano en tres aspectos que serán
nombrados y descritos mas tarde es común a varias culturas de épocas y lugares diferentes.
Aún así, no hay nada en la tradición polinesia que indique es estos tres aspectos estén
realmente separados. No hay nada en la naturaleza humana que impida hacer, por ejemplo, 16
divisiones, o 64, como el I Ching, o 256, como el Ifá. Tres son, simplemente, útiles,
convenientes y, por tanto, una verdad que funciona.

El aspecto del corazón, el cuerpo, o Yo Inferior (Ku) tienen como función principal la
memoria de sus habilidades como aprender y recordar, desarrollar hábitos y mantener la
integridad del cuerpo y la identidad en el día a día. La memoria como función del cuerpo, o el
registro de un modelo vibracional o modelo de movimiento que tiene su localización en las
capas musculares y una memoria experimental, o vivida. Hay además una memoria genética,
que es de hecho guardada en el nivel celular y trae el conocimiento del linaje ancestral al cual
pertenece. Para liberarse esta memoria, por tanto, es necesario movimiento. Movimiento este
que, bajo ciertos estímulos físicos o mentales, internos o externos, ocurre y da origen a los
comportamientos emocionales, físicos y mentales. La memoria será inhibida si el movimiento
fuese inhibido por tensión o estrés. La memoria genética está almacenada en las células y se
encuentra en todo el cuerpo, mientras que la aprendida parece localizarse en puntos específicos
del tejido muscular, áreas estas que estaba en actividad o energizadas en el momento del
aprendizaje. Si la parte del cuerpo donde la memoria está archivada permanece bajo tensión
suficiente, ella entonces será inhibida o quedará hasta inaccesible.

El tiempo, para Ku, es único. Todo existe apenas ahora, en el presente. si usted recuerda
alguna vivencia ruin de su infancia, es también probable que presente reacciones fisiológicas y
emocionales tanto cuanto estuviese viviendo en este momento. Es como un archivo, y cuando
este archivo es accedido, los datos se encuentran presentes en este momento.

El camino que su cuerpo escoge, conforme a la sabiduría kahuna, de acceder memorias que
implicarán en la reacción emocional y comportamental de las situaciones que se presentan
tienden, en primer lugar, a buscar una memoria ancestral y después, si hubiese varias
posibilidades potenciales, sintonizar la memoria aprendida en una tendencia específica. Por
ejemplo, si hubiese una situación estresante que envuelva la autoestima –que generalmente
tiene como localización el tórax- y la memoria genética le ofrece la opción de una bronquitis, un
ataque de ansiedad o un resfriado, pero si la semana pasada Ku aprendió con otra persona o en
la televisión todo sobre los síntomas del resfriado, es probable que haba, entonces, esta
elección.

Lono es el aspecto del ser humano que es conocido como mente, es la parte consciente,
perceptiva de las informaciones internas y externas. Se relaciona con pensamientos, ideas,
imaginación, intuición, presentimientos, receptora de inspiración, sonidos, tacto, olfato,
movimiento, tiempo. Su princip0al función es tomar decisiones, incluyendo atención, intención,
elección e interpretación. Es selectiva, aumentando la habilidad personal o la efectividad. Su
principal motivación es la orden: reglas, categorías y entendimiento. Se liga a la lógica,
recurriendo al Yo Básico para acceder a su memoria. Cuando el miedo está presente, la
motivación para que la orden se transforme en motivación para la seguridad.

Su arma principal es la imaginación, pues es la única parte bajo su control directo. El


desarrollo de la imaginación es de suprema importancia para el chamán urbano.

23
Kane es el llamado alma, pero sin el concepto o la idea de separación. Es la chispa divina.
Nunca interfiere en la experiencia personal sin el consentimiento, o llamado de los otros Yoes,
pues sigue el libre albedrío. A no ser que haya una posibilidad redesvío profundo de su camino…
Kane solo interfiere directamente cuando algo está por suceder y podría impedirle cumplir su
propósito de vida. Su principal función es la creatividad, y su principal instrumento es la
energía.

Nota: (Estudios sobre chamanismo hawaiano y polinesio. Parte de la tesis de doctorado de Gisela Barbosa. Texto
cedido por la autora.)

Waiho Wale Kahiko


Gisela Barbosa - 12/03/2005

Desde los tiempos primeros, en las Islas del Pacífico, existe una visión de vida llamada
Huna. Esta palabra significa secreto o conocimiento secreto. Se refiere al lado profundo de las
cosas, aquél lado no perceptible a los ojos poco entrenados. El prefijo Ka es guardián, o
maestro practicante. Los chamanes hawaianos, como los chamanes de otras partes del mundo,
no tienen jerarquía entre ellos. Aprendices son estudiantes y colegas, no seguidores. Y
maestros son maestros del conocimiento y de la práctica, no de personas.

Hoy en día Kahuna es una palabra usada más libremente. Se debe entonces, incrementar
otra palabra que determina cualidad, como por ejemplo. Kahuna Lapa’au, un maestro de
hierbas, masaje y energías; Kahuna Pule, para maestros de preces y ceremonias; y Kahuna
Kupua para el maestro chamán.

Aunque existan escuelas de entrenamiento, el énfasis en la enseñanza personalizada tiene


como prerrogativa la cuestión del poder personal. Jamás un chamán será paternalista, pues así
estaría haciendo por usted, mientras la intención mayor es la devolución de su poder profundo
(hablaremos mas detalladamente sobre este asunto en el capitulo referente a las técnicas y
prácticas contemporáneas del chamanismo). Podrían ser creadas situaciones para que los
obstáculos a su integridad emerjan y se hagan presentes. Solo así podrán ser superados. Por
tanto, aunque cercado de cuidados, el chamán no hace por usted.

Estos son los aspectos de la transmisión de enseñanzas chamánicas: la presencia integral


de la persona en el empeño de caminar su camino, la manifestación del deseo de adquirir el
conocimiento y las cualidades innatas (o estilo) capaz de realizar en la vida la enseñanza
recibida. Aunque, conforme la historia de las piedras, transcrita arriba, el movimiento inicial del
instructor mencionado, como que casualmente, el poder de las piedras pueda parecer
intervención directiva, es necesario tener siempre en mente que el acceso a dimensiones del
conocimiento secreto, de la percepción de la realidad en el movimiento oculto (aquél que, como
el viento, sopla y hace las cosas moverse) es intrínseco en el chamanismo. Lo que sucede, en
este caso, fue apenas la explicación de que ya estaba sucediendo en otros niveles de
percepción.

Una de las mayores exuberancias del chamán Kahuna de Hawai es el de ser,


particularmente, un seguidor del camino del aventurero. Serge King lo distingue del camino del
guerrero de la siguiente forma: mientras este tiende a personificar el miedo, la dolencia y la
desarmoní8a y concentrarse en desarrollar el poder, el control y las habilidades de combate a
fin de lidiar con ellos, el chamán aventurero tiende a despersonificar estas condiciones, a
tratarlas como efectos y no como cosas nuestras. Es concentrarse en desarrollar la armonía, la
cooperación y el amor. El camino del aventurero es, por naturaleza, muy sociable. El camino
del guerrero es solitario, buscando el poder y la iluminación personal.

Al mismo tiempo, finaliza afirmando que es “muy difícil, sino imposible, diferenciar entre
maestros de los dos camino. Porque, cuanto mas poderoso usted es, mas y mas amor tendrá,
ya que hay menos y menos temor. Y cuanto mas amor usted tuviese, mas y mas poderoso
será, ya que hay mucha confianza”.

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Nota: (Estudios sobre chamanismo hawaiano y polinesio. Parte de la tesis de doctorado de Gisela
Barbosa. Texto cedido por la autora.)

http://www.terramistica.com.br/index.php?add=Artigos&file=article&sid=18&ch=1

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"VER ES CREER: LOS CUATRO
MUNDOS DEL CHAMÁN"
Texto de SERGE KING

Una de las cosas más confusas que enfrentan los estudiantes del chamanismo es la forma en que los
chamanes miran al mundo. Confunde a mis alumnos en la actualidad y cierta- mente me confundió a mí
cuando me iniciaba en esta tradición. En mi época de adolescente, en el campo, a veces mi padre, al igual
que los demás agricultores, hablaba de los cultivos y animales que había a nuestro alrededor, y en algunas
ocasiones se dirigía a ellos como si los cultivos y los animales fueran seres inteligentes, capaces de
comprenderle y responderle. A pesar de que yo también aprendí a hacerlo, tuvo que transcurrir bastante
tiempo para llegar a comprender el proceso. En una época determinada, todas las conversaciones con los
árboles, flores, insectos, rocas y edificios que tenían lugar a mi alrededor, me impedían concentrarme en mi
trabajo. Entonces, de algún modo, aprendí a abrirme y cerrarme a aquel tipo de concienciamiento, sin saber
cómo lo hacía.

De M'Bala, mi maestro chamán en África, aprendí a fusionarme con los animales de la jungla, después
de entrar en un trance profundo. Creía que el estado de trance era el medio de conseguir el cambio, hasta
que me di cuenta de que él lo lograba en un abrir y cerrar de ojos, sin entrar en trance. Evidentemente el
trance no era más que un instrumento y la causa del cambio experiencial.

Mi tío kahuna hawaiano, Wana Kahili, me enseñó a emprender viajes interiores repletos de asombro y
terror, y a discernir augurios en las nubes, hojas y muebles. Sin embargo, también me enseñó a ser muy
consciente de mi estado al despertar y a cómo no ver augurios, ya que en ciertos momentos esto puede ser
igualmente importante.

Mi padre, M'Bala y Wana Kahili dedicaron muy poco tiempo a explicarme los fenómenos que me
enseñaban a experimentar. Eran todos del parecer de que la experiencia es el mejor modo de aprender y de
que las explicaciones intelectuales supondrían una traba. Este fue un buen método para salir de mi
obstinación mental e introducirme en mi cuerpo, pero el hecho de tener que afrontar las dudas y temores
generados por la cultura no chamánica en la que también vivía demoró considerablemente mi aprendizaje.
En mis propias vivencias como alumno y como maestro, he descubierto que satisfacer el intelecto suele
reducir las barreras analíticas y emocionales que dificultan el aprendizaje, permitiendo una asimilación
mucho más rápida de la experiencia. Por ello, he pasado muchos años analizando, sin juzgar, mis
experiencias personales, así como las de otros chamanes, a fin de adquirir una mayor comprensión de lo que
hacemos cuando lo hacemos, para poderlo compartir más fácilmente.

El auténtico punto de partida fueron las enseñanzas de Wana Kahili sobre los cuatro mundos (niveles o
clases de experiencia) entre los que todo el mundo fluctúa espontánea y, por regla general,
inconscientemente, pero que los chamanes cultivan a conciencia. Se trata del ike papakahi (literalmente:
primer nivel de experiencia), el ike papalua (segundo nivel de experiencia), el ike papakolu (tercer nivel de
experiencia) y el ike papaha (cuarto nivel de experiencia). En términos generales, me explicó que éstos
representaban respectivamente el mundo ordinario, el mundo psíquico, el mundo de los sueños y el
mundo existencial. Por razones didácticas he optado por definirlos como mundos objetivo, subjetivo,

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simbólico y holístico. También me dijo que dichos mundos eran comunes a todas las personas, no sólo a
los chamanes, y que la única diferencia consistía en que los chamanes los utilizaban con conocimiento y
propósito. También agregó que gran parte de la confusión en la vida de la gente emana de una mezcla de
dichos mundos en la mente y en el habla.

Mi objetivo era el de instruir a mucha gente en poco tiempo sobre la experiencia chamánica, por lo que a
pesar de un punto de partida tan favorable, me quedaba mucho por aprender. Lo que figura a continuación
es un breve resumen de dicha búsqueda e investigación.

¿Qué hacemos cuando realizamos un trabajo chamánico? Hablamos con la naturaleza y con los
espíritus; cambiamos el tiempo y creamos acontecimientos; curamos mentes y cuerpos, y canalizamos
extraños seres; volamos fuera del cuerpo, nos trasladamos a otras dimensiones y vemos lo que otros no
pueden ver; además, pagamos nuestros impuestos, lavamos el coche y hacemos la compra. ¿Hay algo que
sirva de conexión entre actividades tan diversas, o se trata simplemente de una serie de conocimientos
independientes?

Existe una pista importantísima en el primer y fundamental principio de Huna, término genérico de la
filosofía polinesia de la vida en la que yo me formé. Dicho principio afirma que «el mundo es lo que crees
que es». Otra forma más popular de decir lo mismo es: «nosotros creamos nuestra propia realidad». Sin
embargo, la mayoría de la gente que lo dice no lo acepta plenamente, porque creen que lo único que eso
significa es que todo lo malo que les ocurre es culpa suya. Incluso los que lo aceptan con una comprensión
más profunda siguen limitando su significado a la idea de que son responsables de sus sentimientos y de su
experiencia, y de que si convierten sus pensamientos negativos en positivos, comenzarán a atraer una
experiencia positiva, en lugar de negativa.

Los chamanes, sin embargo, van mucho más lejos. Para nosotros, no sólo significa atraer la experiencia
con nuestro pensamiento, sino verdaderamente crear realidades. Con nuestros supuestos, actitudes y
expectativas, hacemos que las cosas sean posibles o imposibles, reales o irreales. En otras palabras,
cambiando el marco de la mente podemos hacer cosas ordinarias y no ordinarias en la misma dimensión
física que compartimos con todos los demás. Repito que esto no es privativo de los chamanes. Lo único
distinto es la forma en que aplicamos el principio.

La forma de cambiar la experiencia y poder usar facultades no normales en una realidad determinada
consiste en cambiar un conjunto de creencias (o suposiciones, actitudes y expectativas) acerca de dicha
realidad, por otro conjunto. Parece muy sencillo y lo es. Lo más difícil -y puede serlo en grado sumo para
algunos- es aceptar su simplicidad, porque esto significa cambiar la idea que uno tiene de la realidad.

El modelo que presento a continuación ha sido específicamente diseñado para que los chamanes
modernos puedan distinguir clara y conscientemente entre distintos niveles de realidad o conjuntos mentales.
Esto no sería necesario en una sociedad más familiarizada con el chamanismo y con una mejor disposición
hacia la aceptación del mismo. Se realizarían los mismos cambios, pero de un modo más intuitivo, porque
habría menos conjuntos mentales contradictorios con otras filosofías, tanto religiosas como seglares.
Imaginemos, por ejemplo, a un antropólogo moderno estudiando una cultura indígena en una isla del Pacífico
meridional. Un buen día aparece el chamán del pueblo y les comunica a sus conciudadanos que, mientras
estaba en el campo quitando las malas hierbas, la diosa Hina ha descendido por un arco iris y le ha advertido
que se acercaba un huracán, antes de convertirse en pájaro y salir volando.

El chamán alterna fácilmente el trabajo del campo con el de hablar con la diosa y sus conciudadanos lo
aceptan sin dificultad alguna, porque esperan que el chamán sea capaz de realizar ambas tareas. Sin
embargo, es probable que la mente del antropólogo se rija por un conjunto de ideas en las que sólo haya
cabida para la alucinación inducida por las drogas, la aberración mental, la farsa, o la dramatización de una
percepción ordinaria. La posibilidad de que el chamán se comunique realmente con un espíritu la elude por
completo, así como su propia capacidad para hacer otro tanto.

Al hablar a continuación de los distintos mundos, es conveniente tener en cuenta que se pueden penetrar
someramente, como quien se moja los dedos de los pies en un estanque, o con la plenitud de quien se
zambulle en las profundidades del océano.

Ike Papakahi: el Mundo Objetivo. Ordinario. 1er. Nivel.

El mundo del primer nivel es lo que la mayoría de la gente en la sociedad moderna llamaría realidad
ordinaria. Tomando como ejemplo un prado en pleno bosque, la mera experiencia sensorial del mismo (los

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colores de las plantas, la tierra y el firmamento, el olor de las flores, el canto de los pájaros, la sensación de
la brisa en la piel, la percepción del movimiento de una gama con sus cervatillos) tendría lugar en un marco
objetivo. Desde esta perspectiva también parecería evidente e incuestionable que el prado tiene unas
dimensiones determinadas, un número concreto de árboles de ciertas especies, que unos son de madera
dura y hoja caduca y otros coníferas, que una cantidad específica de animales de distintos géneros puebla la
zona, que alguien es propietario de la misma, etc. Todo esto sería evidentemente cierto, pero sólo a dicho
nivel de percepción. Este primer nivel, por evidente que parezca, sólo es perceptible de ese modo gracias a
una creencia o supuesto fundamental que sirve de marco de referencia al mundo objetivo: el supuesto de
que todo es independiente. Éste es el supuesto que da cabida a la experiencia sensorial directa, la física
clásica y las diversas filosofías de causa y efecto.

Suele ser bastante difícil que la gente formada en dicha creencia sea capaz de verla como un simple
supuesto. Es evidente que aparenta ser la única verdad posible. Pero ésta es la naturaleza de los supuestos
fundamentales. Toda experiencia tiende a ser consecuente con los supuestos acerca de la experiencia. Es
como ponerse unas gafas de color rosa y olvidar que se llevan puestas. Si uno jamás recuerda que se las
puede quitar, siempre pensará que el color rosa es el único y natural del mundo. La falta de consonancia se
manifiesta cuando uno descubre, consciente o inconscientemente, otros supuestos, como por ejemplo
cuando se le caen las gafas, o cuando recuerda que algún día se las puso, o cuando sueña con un mundo
verde. Entonces uno puede abrirse a la experiencia de otros niveles. El chamán aprende lo antes posible que
el mundo objetivo no es más que una forma de ver.

La idea de que todo es independiente es muy útil y poderosa. Ha estimulado los viajes, la exploración, la
ciencia, la industria y todos los milagros de la tecnología moderna, incluidos los que han permitido que esta
obra se publique. Sin embargo, también ha servido para justificar la esclavitud, el racismo, las guerras, la
vivisección, la contaminación y la explotación abusiva de los recursos del planeta. Debemos comprender que
el supuesto en sí no es bueno ni malo. Los seres humanos debemos crear otros supuestos relacionados con
los sistemas de valores antes de poder introducir el concepto: de bueno o malo, y éstos pueden operar en
cualquier otro nivel de la realidad. Por ejemplo, observando objetivamente el mencionado prado, puede
considerarse como bueno porque constituye una fuente de nutrición para diversos animales. O puede
considerarse como malo porque ocupa un valioso espacio, que sería mejor utilizar para construir casas o
alimentar seres humanos. El caso es que el uso o abuso del medio ambiente o de sus habitantes se basa en
la idea de que las cosas son independientes, vistas desde un sistema de valores personal.

Dos supuestos secundarios del mundo objetivo son el de que todo tiene un principio y un fin, y el de que
todo efecto es producto de una causa. Algún acto u otro constituye la causa del nacimiento o principio de la
existencia de las cosas, que un día mueren o dejan de existir. Esto es de vital interés en el pensamiento
objetivo y despierta grandes polémicas en cuanto a las causas físicas de las enfermedades y al momento
exacto en que un grupo de células se convierte en un ser humano. Se gastan enormes sumas de dinero para
determinar las causas sociales y ambientales de la delincuencia, y en la conservación de edificios históricos,
porque su desaparición supondría una pérdida cultural. Y la gente sufraga toda clase de cargas emocionales
y económicas, a fin de descubrir el trauma específico de su infancia responsable de su desdicha actual, y
para prolongar la existencia del cuerpo físico. Todo ello tiene perfecto sentido visto desde el supuesto antes
mencionado, pero desde otras perspectivas no tiene sentido alguno.

Algunas personas evalúan el mundo objetivo como nocivo y procuran huir del mismo, menospreciarlo o
negarlo. Sin embargo, en el pensamiento chamánico, el mundo objetivo es simplemente otro lugar donde
operar, y el proyecto chamánico es hacerlo con eficacia en cualquiera de los mundos. Por consiguiente, en
su función esencialmente curativa, el chamán podrá utilizar supuestos del mundo objetivo, a fin de adquirir
pericia en métodos de curación como el masaje, la quiropráctica, las hierbas y medicinas, la cirugía y el
ejercicio, o la nutrición y la cromoterapia, sin limitarse a los supuestos de dichos métodos.

Ike Papalua: el Mundo Subjetivo. Realidad Psíquica. 2º Nivel.

Ahora supongámonos de nuevo en el prado. En esta ocasión somos conscientes de la interdependencia


del mundo natural, de las funciones de apoyo mutuo desempeñadas por los elementos de luz y sombra,
viento y agua, tierra y piedra, árboles, pájaros, flores e insectos. Más que meros observadores, nos sentimos
parte de dicha interdependencia. Puede que sintamos la emoción de la paz, la felicidad, el amor, o el
asombro. O puede que seamos conscientes de la estación y acudan a nuestro recuerdo las estaciones
pasadas y venideras. Si uno es chamán, o psíquicamente sensible, es probable que pueda realizar un
cambio interno más profundo y percibir las auras, o campos de energía, de todo lo presente, así como la
interrelación de dichas fuerzas. Puede que logre conversar con las plantas, los animales y las piedras, o con
el viento, el sol y el agua, compartiendo sus historias y sus secretos. Según la formación, experiencia y

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pericia de cada uno, podrá ser incluso consciente de los espíritus de la naturaleza y comunicarse con los
mismos, o con la sobrealma o aumakua del propio prado. Sin moverse del lugar, puede que de pronto
presencie una escena de hace cien años, de indios acampados después de una buena cacería, fumando sus
pipas alrededor de la hoguera y dándole gracias al gran espíritu. Es incluso posible que se sienta como uno
de ellos.

Los ejemplos precedentes de experiencias en el mundo subjetivo son posibles gracias al supuesto
básico de dicho nivel, que sostiene que todo está interrelacionado, con el apoyo de los supuestos
secundarios de que todo forma parte de un ciclo y de una transición, y de que todos los acontecimientos son
sincrónicos. En el marco de referencias de este mundo, la telepatía y la clarividencia son hechos naturales,
tan incuestionables como la acción de una palanca en el mundo objetivo. La comunicación mental,
independientemente de la distancia y con todo cuanto existe, es posible gracias a que el mundo está
interrelacionado. Se pueden experimentar emociones gracias a la conexión empática. Las auras son visibles
y tangibles porque la energía es el vínculo que las enlaza. Se pueden conocer vidas pasadas y futuras
porque la vida es cíclica y el tiempo sincrónico. La muerte, a este nivel, no es más que una transición, parte
de un ciclo, mientras que en el mundo objetivo es un fin. Todo acerca de este nivel es cierto, pero, una vez
más, sólo desde la perspectiva del mismo.

Ésta es la razón por la que a la gente orientada primordialmente hacia el mundo objetivo le resulta tan
difícil aceptar la veracidad de los fenómenos psíquicos y las ciencias subjetivas como la astrología, y a
aquéllos orientados primordialmente hacia el mundo subjetivo les es sumamente difícil explicar sus
experiencias a sus amigos anclados en la objetividad.

Ninguno de dichos mundos tiene sentido visto desde la perspectiva del otro. Si uno se limita a nacer y a
morir, las vidas anteriores son patrañas. Si las estrellas están a tantísimos millones de kilómetros de la tierra,
cualquier influencia es absurda. Por otra parte, si todo está interdependientemente conectado, la tala
indiscriminada de árboles para construir ciudades es un acto suicida, y si uno ha pertenecido a otra raza en
una vida anterior, odiar dicha raza en la actualidad es pura hipocresía. La solución chamánica a dicho dilema
se halla en el séptimo principio de Huna: «la eficacia es la medida de la verdad». En lugar de intentar
decidir cuál de estos puntos de vista es el correcto, el chamán adopta indistintamente el más eficaz y
apropiado a cada objetivo curativo.

Los métodos curativos chamánicos a este nivel utilizan la sugestión telepática y las formas mentales, la
acupuntura o la acupresión, así como el equilibrio, transferencia y movimiento de energía, ya sea manual o
con la ayuda de instrumentos tales como cristales, formas y pautas especiales de energía.

Ike Papakolu: el Mundo Simbólico. Realidad de los Sueños. 3er. Nivel.

Nos encontramos una vez más en el prado, sólo que en esta ocasión dejamos volar la imaginación y en
su claridad vemos nuestra propia alabanza al amor y a la vida, los árboles se convierten en representaciones
de nuestra fuerza interna y máximas aspiraciones, los pájaros cantan promesas de alegría y los rayos del sol
son la caricia de Dios en nuestro rostro. Uno se siente impregnado por la belleza del lugar y tan conmovido
que, según la inclinación de cada uno, escribe inmediatamente un poema o pinta un cuadro para capturar
aquella sensación. Ahora nos habremos trasladado a un conjunto mental dotado de su propio supuesto
básico: todo es simbólico. Con una formación chamánica uno puede ir más allá y procurar discernir augurios
orientadores en la formación de las nubes, de las hojas, o de los pájaros en vuelo. O llevar a cabo un ritual
que consagre el prado, convirtiéndolo en el mejor lugar de curación para futuros visitantes. Una progresión
de ideas típicamente chamánica a este nivel es la de que, si todo es simbólico y los sueños son símbolos,
esta realidad es también un sueño.

Así pues, un aspecto de la pericia chamánica consiste en saber penetrar en los sueños y transformarlos.

Puede que a estas alturas alguien se pregunte ¿de qué es todo simbólico? y ¿a quién pertenece el
sueño? En este nivel sería correcto afirmar que todo es simbólico de todo lo demás, pero esencialmente de
quien lo percibe, y que el sueño es el sueño de todo cuanto existe, pero especialmente del sujeto. O,
alternativamente, podríamos afirmar que en el nivel simbólico la totalidad de la experiencia personal del
sujeto es un reflejo de sí mismo, incluida toda la gente y objetos que le rodean. Cambiar la experiencia de
este nivel, supone que uno puede cambiar los símbolos, la interpretación de los mismos o cambiarse a sí
mismo, para que así cambie el reflejo.

Los supuestos secundarios son los de que todo forma parte de un orden y existe en relación a otra cosa,
y que todo significa lo que uno decide que signifique. Muchos investigadores científicos y teóricos

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matemáticos se aferran a este nivel, intentando descubrir pautas y relaciones significativas en la estructura
aparente del universo, e ignorando con frecuencia el efecto que sobre su investigación provocan sus propias
decisiones en cuanto a lo que es significativo, así como ignorando toda aplicación objetiva de su
investigación. Para los chamanes, u otras personas simbólicamente sensibles, es útil darse cuenta de que
las creencias se reflejan en el cuerpo y en las experiencias de la vida, y percibir la facilidad con que cambian
las condiciones y las relaciones, cuando también cambian los conjuntos de creencias.

Los métodos de curación chamánicos -en este nivel- incluyen todos aquellos principios basados en la fe,
las terapias verbales y de visualización (incluido el hipnotismo), las afirmaciones de programación
neurolingüística, la orientación de imágenes, los placebos, los sueños, y el uso de amuletos y talismanes.

Ike Papaha: el Mundo Holístico. Realidad Existencial. 4º Nivel.

En esta ocasión uno no está en el prado, sino que es el prado. Siente como la clorofila de las hojas
convierte la luz en energía utilizable, al tiempo que sus propias raíces absorben elementos nutritivos de la
tierra y ofrece encantado su néctar a la abeja que recoge el polen para compartirlo con otras flores. Como la
abeja, disfruta libando el néctar y, sin pensarlo, sabe que parte del polen será compartido con otras abejas y
que una buena cantidad será transportado a las extensiones de sí mismo en la colmena. Siente un cosquilleo
en la garganta al emitir su canto de apareamiento y mueve las plumas de la cola para conservar el equilibrio
sobre la rama de un pino al borde del prado, y como pino sabe que está al margen del prado, pero forma
parte de lo que hace que el lugar sea lo que es.

Esto no es más que una pequeñísima muestra de la experiencia a nivel holístico. En este caso el
supuesto básico es que todo es uno. En términos prácticos, es el sentido de identidad de uno con uno
mismo. La experiencia más profunda acostumbra a llamarlo «conciencia cósmica», lo que supone un intento
sumamente lamentable de describir una sensación de unicidad con el universo, esencialmente indefinible
porque las palabras y el lenguaje son simplemente incapaces de contener dicha experiencia. Su rasgo más
común y superficial consiste en la sensación de saber que uno existe. Descartes utilizó un enfoque simbólico
muy de tercer nivel, para justificar dicha sensación de ser, cuando dijo: «Pienso, luego existo». El enfoque
objetivo podría ser «siento, luego existo». Sin embargo, en el cuarto nivel holístico es probable que no
logremos mejorar la definición de Popeye, que dijo: «Soy lo que soy y eso es todo lo que soy».

En el mundo holístico no existe sensación alguna de distinción entre uno mismo y lo que sea con lo que
uno se identifique como sí mismo. En la medida que uno es consciente de dicha identificación, uno opera en
el reino holístico, y en la medida que uno sea consciente de «lo demás» estará operando en otros reinos.
Habremos podido comprobar que, en nuestra progresión de un mundo a otro, la sensación de separación
-atributo bastante primordial y característico del mundo objetivo- decrece en el mundo subjetivo (una mayor
sensación de conexión indica menor separación) y es todavía menor en el mundo simbólico (a pesar de que
el nivel del reflejo todavía denota que se refleja algo ajeno). Una persona también puede ser holísticamente
consciente de lo que se considera como «sí mismo», al mismo tiempo que lo es no holísticamente de lo que
aparece como «no sí mismo». Así pues, el miembro de una tribu en África occidental puede identificarse
holísticamente con su propia tribu (es decir, puede no tener un sentido de identidad personal, aparte de como
componente de su tribu) y una visión completamente objetiva, separatista y hostil de otra tribu.

A pesar de que la identificación holística es algo natural en la experiencia humana (mucha gente
extiende normalmente su sentido de identidad a sus posesiones personales, a la familia, a la ciudad o a su
país), se precisa una destreza considerable para poder penetrar y operar conscientemente en dicho mundo.
Los actores y las actrices, cuya profesión emana de una antiquísima tradición chamánica, son los mejores
practicantes conocidos de dicho arte en la actualidad. En la antigüedad, y hasta cierto punto hoy en día, los
chamanes eran y son capaces de adoptar la identidad de animales, espíritus de la naturaleza y de ciertos
arquetipos que aparecen bajo capa de dioses y diosas. En dicho estado de identificación, adquieren las
cualidades y los poderes de los entes en cuestión. Al igual que un buen actor, normalmente tímido, puede
interpretar convincentemente el papel de un héroe seguro de sí mismo con una mentalización adecuada, el
chamán logra tener la fuerza de un oso o la sabiduría de un dios gracias a la contemplación y a una
interpretación tan perfecta del papel, que el papel le interpreta a él. Esto se desprende del supuesto
secundario de este nivel, que sostiene que el saber engendra el ser.

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«Realiza la obra y gozarás del poder», ha dicho Emerson. A este nivel, existen esencialmente dos
modos de curación chamánicos. En primer lugar, existe la «canalización», por medio de la cual se adopta, en
mayor o menor grado, la identidad de alguien con mayores poderes de curación, o uno se identifica con un
poder curativo superior, para actuar sobre alguien con fines curativos. En segundo lugar, existe un proceso
que yo denomino «grokking and guiding», por el que uno se identifica con la persona que debe ser curada, o
se convierte en la misma, y entonces se cura a sí mismo. Ni que decir tiene que, para practicar con éxito este
segundo método, hay que estar muy seguro de sí mismo. De lo contrario, uno puede sentirse tan perturbado
por el estado del otro que se vea obligado a abandonar el nivel holístico sin poder operar con eficacia en el
mismo, o bien olvida su auténtica identidad, adquiriendo los síntomas del otro sin llegar a ser capaz de
curarse. Puede que las personas que sean fuertemente empáticas experimenten esto con frecuencia.
Muchos terapeutas, por ejemplo, se identifican hasta tal punto con los problemas de sus pacientes o clientes
que pasan a padecer las dolencias que intentan ayudar a curar. Por consiguiente, cuando les enseño a mis
alumnos a curar en el nivel holístico, les recomiendo que limiten todo proceso de identificación a un máximo
de un noventa y nueve por ciento, de modo que el «uno por ciento de chamán» siempre pueda volver a la
identidad de partida.

Desplazándose entre mundos

Cambiar de conjunto mental o desplazarse entre los diversos mundos plenamente consciente es un
proceso sutil y delicado. Una aproximación a lo que entonces ocurre lo constituye la experiencia de observar
esta página escrita. Uno puede leer las palabras y absorber la información, a continuación verificar los
posibles errores tipográficos y ortográficos, luego fijarse en el cuerpo y estilo de impresión y en la calidad del
papel, y por fin ser consciente de que esta página forma parte de un libro, en un lugar y un momento
determinados. Lo único que habrá cambiado habrá sido la percepción, modificada a voluntad para variar la
experiencia. En el desplazamiento entre los distintos mundos chamánicos el proceso es muy parecido. Lo
único necesario para cambiar lo que uno se propone consiste en modificar los supuestos relacionados con
dicho objetivo.

El mayor obstáculo, tanto para esto como para otras prácticas chamánicas, es la intromisión de análisis
críticos procedentes de otros niveles. Es muy difícil practicar la telepatía, por ejemplo, si uno no deja de
decirse a sí mismo que el tema psíquico es una tontería. Asimismo, la visualización no servirá de gran cosa
si uno persiste en preguntarse: «¿me lo estoy inventando?». De igual modo, es muy difícil ganarse
honradamente la vida si uno se identifica a sí mismo como ser espiritual, e identifica el dinero como algo no
espiritual. Para lograr desplazarse con facilidad y eficacia entre estos mundos es necesario poder practicar el
abandono de los supuestos de cada mundo en particular, así como el análisis crítico que se desprende de
los mismos, antes de entrar en el próximo. Con (muchísima) práctica, esto llega a convertirse en algo
automático. Lo que sí ayuda enormemente es quererse a sí mismo sin reservas y confiar en el Dios que nos
habita. Claro que esto sólo son buenos consejos, tanto para un chamán como para quien no lo es.

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* Serge King es director de la Order of Huna International Kilauea, Hawaii. Adoptado y formado desde la infancia por un maestro
chaman hawaiiano, ve al chamán desde una perspectiva polinesia como un "aventurero", en contraste con el modelo "guerrero" de otras
tradiciones. Sus numerosas publicaciones incluyen “Imagineering for Healt”, “Kahuna Healing” y “Mastering Your Hidden Self”.

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La ética de huna
Serge Kahili King
Traducción: Eugenia Lerner

De vez en cuando se me pregunta por el lado ético de Huna porque a primera vista los Principios
parecen ser amorales. Esto es, algunas personas se inquietan porque en ellos no parece haber ninguna
pauta clara de conducta, ningún debería o tendría.

Sin embargo, como es propio del "conocimiento oculto," la ética está implícita en los Principios. Si los
sigues lógicamente, no puedes evitar ser ético. Examinémoslos uno a uno bajo esa luz.

Si aceptas que el mundo es lo que piensas que es, consciente y subconscientemente, entonces sólo
tiene sentido trabajar para cambiar tus creencias para mejor, en orden de tener una vida mejor. Después de
todo, en realidad estamos hablando de tu experiencia subjetiva del mundo y no de un mundo objetivo
imaginado. Te agrade o no, la realidad subjetiva es todo lo que vas a tener. Una fascinante implicación de
esto es que tu misma experiencia subjetiva te dirá, claramente, cuán bien lo estás haciendo en el campo del
pensamiento. La vida será buena al grado de que tu pensar sea bueno. No puedes esconderte de tus
creencias.

Si no hay límites, entonces el universo es infinito. A algunos científicos les gusta especular acerca de
universos múltiples e incluso infinitos múltiples, pero están simplemente jugando con las palabras. "Universo"
significa toda la cosa, e "infinito" quiere decir, bueno, infinito. La idea de un universo infinito implica que todo
está en todas partes y en todo momento, lo que implica que cada parte de él es infinita. Y eso implica que tu
lo eres, también. Lo que finalmente implica que tu estás siempre encontrándote a ti mismo, de una forma u
otra. De manera que tiene sentido ser amable con tu vecino, porque tu vecino eres tu.

Decir que la energía fluye donde va la atención implica que el efecto de sostener la atención,
consciente o subconsciente, es el de dar poder al objeto de atención. Mora en la enfermedad y la
enfermedad aumentará en tu vida; mora en la felicidad y serás más feliz; enfoca en la carencia y la carencia
será más evidente; enfoca en la abundancia y la abundancia abundará. Por supuesto, si tu foco es mixto,
obtendrás resultados mixtos. No se necesita mucha sagacidad para deducir que se gana al prestar atención
a tu atención.

Si ahora es realmente el momento de poder, entonces cada momento es una oportunidad para
cambiar tu vida para mejor, que es lo que todo el mundo está tratando de hacer de todos modos. En
cualquier momento, desligado de consideraciones acerca del pasado o del futuro, el cambio puede ocurrir
instantáneamente. La cosa más interesante en relación a esto es que cuando la mente o el cuerpo tienen
semejante oportunidad, automáticamente se mueven hacia la paz y la felicidad, como si la ética ya estuviera
construida en ellos.

Si defines el amor como la conducta de ser feliz con algo o con alguien, entonces si quieres ser feliz, hay
algo práctico para hacer: aumentar tu amor. Los sabios antiguos que desarrollaron estas ideas notaron el
hecho curioso de que la felicidad aumenta al aumentar la felicidad, lo que quiere decir que tienes que
continuar extendiéndola a tu alrededor para que continúe existiendo. Este tipo de felicidad no implica un tipo
de felicidad frívola, descuidada o de ‘bandita’ positiva. La palabra "aloha" amor, de la que el principio deriva,
también incluye los conceptos de misericordia, compasión, gracia, caridad, y todas las otras cosas buenas
que vienen bajo el nombre de amor (no incluye ninguna de las cosas malas). Mientras practicas el amor,
aumentas el amor y la felicidad en todos los involucrados.

Si todo el poder viene de nuestro interior, una idea que se desprende lógicamente del segundo
principio, entonces todo tiene la misma fuente de poder. La diferencia radica en el modo y la habilidad con
las que se lo emplea. Sin embargo, hay un aspecto del poder que es frecuentemente pasado por alto. El
poder es la habilidad de usar poder para dar poder. El poder hidroeléctrico viene del poder del agua que cae,
este poder da poder a máquinas que generan electricidad. El poder político viene del poder de una sociedad
que da poder a individuos para dar órdenes o legislar. El poder no tiene un único comienzo o final o fuente.
Constantemente está cambiando de foco. A medida que más gente tome conciencia de su poder para dar
poder, más gente le dará a esto naturalmente una consideración más cuidadosa.

Si la efectividad es utilizada como medida de la verdad, cosa que es usual en nuestra vida diaria en
algunas áreas pero no en otras, entonces la retroalimentación que nos brinda nuestra experiencia nos guiará

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fácilmente hacia un comportamiento más efectivo. Esta idea está basada en una palabra hawaiana, "pono,"
un concepto que se refiere a la bondad, la rectitud, o la adecuación. Tal como se usó en la cultura antigua
significa el mayor bien para el mayor número, no en base a definiciones dadas por reglas arbitrarias, sino
tomando en consideración la experiencia real de éxito, prosperidad, salud y felicidad. En este sentido,
entonces, la verdad de tus acciones será demostrada por sus resultados, tal como ellos son experimentados
por todos los involucrados.

En la historia de la ética, según la  Enciclopedia de Funk y Wagnalls, "existen tres criterios principales de
conducta, cada uno de los cuales ha sido propuesto como el mayor bien: felicidad o placer; deber, virtud, u
obligación; y perfección, el desarrollo más completo y armonioso del potencial humano". La ética Huna
incluye a los tres.

* Huna es la filosofía “secreta” de la Polinesia. La misma se basa, entre otras cosas, en 7 Principios.

34
TÉCNICA DE LA MENTE DINÁMICA (ACTIVA) - Versión en español
Ayúdate a tí mismo con Mente Dinámica (Activa)
Derechos de autor por Serge King 2003
Traducción por B.Tell

TÉCNICA DE LA MENTE DINÁMICA


Formato Básico

1. Selecciona el problema físico, emocional o mental que quieres resolver.

2. Pon las manos juntas, con las puntas de los dedos tocándose.

3. Haz la siguiente afirmación, en voz alta o en silencio: "Tengo un problema y eso puede cambiar;
quiero que el problema se vaya."

4. Con dos o tres dedos golpea ligeramente siete (7) veces cada uno de los siguientes puntos: el
centro de tu pecho, el área exterior entre el pulgar y el dedo índice de ambas manos; el hueso
en la base del cuello.

5. Inhala con tu atención enfocada en la parte superior de tu cabeza; exhala con tu atención en los
dedos de tus pies.

6. Los síntomas pueden cambiar en intensidad, ubicación o tipo. Repite los pasos anteriores para
contínuo beneficio.

¿QUÉ ES ESTA TÉCNICA?

La Técnica de la Mente Dinámica, o TMD (DMT), es un método seguro, fácil, rápido y efectivo de curar
basado en una mezcla especial de palabras, tacto (toques), respiración y algunas veces, imágenes. Ha sido
diseñado para que la mayoría de las personas puedan usarlo para ayudar a aliviar la mayoría de sus
problemas la mayor parte de las veces en menos de una hora. También se puede utilizar en combinación
con otros tratamientos para ayudar a las personas con todo tipo de enfermedades y hacerlo en diversas
ocasiones.

Toda curación proviene del interior. TMD por sí sola no alivia nada, pero ayuda a preparar la mente y el
cuerpo para que la curación pueda ocurrir más fácilmente. Se ha probado que ha sido muy efectiva como un
apoyo en la curación de una variedad muy amplia de problemas físicos, emocionales y mentales, y hay un
grupo internacional de practicantes que la están probando frente una variedad más grande de enfermedades.

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TMD se puede utilizar por sí sola o en combinación con otros métodos de curación convencionales,
complementarios o alternativos. Se puede usar tanto con niños como con adultos y también ha sido utilizada
con mucho éxito en la curación de animales.

La Técnica de la Mente Dinámica es sencilla de aprender y de usar. No es necesario aceptar ningún sistema
de creencias o de filosofía para que funcione; de hecho, funcionará igual aunque no se crea en ella. Sin
embargo, una actitud activamente negativa disminuirá su efectividad. La puedes utilizar para tí mismo o
compartirla con tu familia, amigos o con aquellos que tengan necesidad.

¿CÓMO FUNCIONA?

La efectividad de la Técnica de la Mente Dinámica se basa en una teoría de que todo problema físico,
emocional o mental está relacionado con la tensión excesiva del cuerpo. La teoría sugiere que la tensión se
acumula en capas, con puntos focales que producen síntomas específicos. La curación comienza a ocurrir
cuando se relajan las capas de tensión.

De acuerdo con esta misma teoría, cuando el cuerpo está en un estado de tensión dinámica - una especie de
ola de ciclos de tensión y relajación - el cuerpo inmediata y automáticamente entra en un módulo de curación
cuando encuentra alguna tensión extraña. Cuanto mas se mantenga el estado dinámico, la curación es mas
rápida. Durante este mismo estado la mente se recupera con rapidez de cualquier tensión y los trastornos
emocionales son temporales y moderados.

Si el cuerpo entra a un estado de tensión estática -un ciclo de construcción de murallas de resistencia
creciente- entonces se inhibe la respuesta de curación, permitiendo que florezcan las enfermedades y el
malfuncionamiento, la confusión y el pensamiento negativo, o, la ira y el temor.  Cualquier método que ayude
a que el cuerpo cambie de un estado de tensión estática a uno de tensión dinámica liberará o estimulará la
respuesta natural curativa del cuerpo.

No se tiene que aceptar la teoría para utilizar efectivamente la Técnica Dinámica.

¿POR QUÉ FUNCIONA?

Cada segmento de la Técnica de la Mente Dinámica es en sí una técnica distinta de curación. Aunque la
fuente específica de estas técnicas provenga de una antigua tradición hawaiana, se encuentran técnicas
similares en muchas otras partes del mundo. Se trata del efecto combinado y acumulativo de estas técnicas
lo que produce los resultados sorprendentemente rápidos de MDT.

La Posición de las Manos

Se comienza la Técnica de la Mente Dinámica poniendo ambas manos juntas con solo la punta de los dedos
tocándose, como si tuvieran una pelota en medio. Es una posición usada en algunos tipos de meditación
para ayudar a inducir la relajación. Tiene también el beneficio de servir como una señal subconsciente de
que un proceso de curación está por comenzar. En la práctica, la Posición de las Manos debe mantenerse
durante todo el proceso con excepción del segmento del tacto.

La Afirmación

La Afirmación Básica de la Mente Dinámica, compuesta por tres partes, no es una petición ni aserción. En
realidad es el reconocimiento de un problema, una declaración de expectativas y un mandato específico.
Analicemos la Declaración Básica de la siguiente manera:

"Tengo un problema…" Es el reconocimiento de que existe algún problema. Funciona mejor si el problema
se define claramente en términos de síntomas, intensidad, sensación y ubicación. Un simple reconocimiento
inclusive inicia a menudo el proceso de relajación.

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"…y eso puede cambiar". Es una declaración de expectativas, de que el problema no es permanente y de
que el alivio es posible; es una idea también de relajación.

"Quiero que el problema se vaya". Este es un mandato. Si quieres pensar que lo diriges al cuerpo, al
subconsciente o cualquier otra cosa, no importa. Cuando expresas un mandato que te das a tí mismo,
comienza en cierta forma a surtir efecto. Esta directiva básica fue elegida porque funciona para la mayoría de
las personas casi siempre.

Se puede modificar cualquier parte de la Afirmación para que produzca mayor efecto. A continuación sigue lo
que ayuda a una mayor efectividad.

El Tacto

Cuando se toca el cuerpo en cualquier lugar, se estimula una respuesta de energía que afecta todo sistema
físico, mental y emocional. Al tocar el cuerpo en ciertas partes y en cierta manera se puede evocar una
respuesta específica que es tanto relajante como vigorizante al mismo tiempo.

La Mente Dinámica utiliza cuatro áreas específicas del cuerpo para el segmento del Tacto de la Técnica en la
siguiente secuencia:

1. El área del timo en el centro del pecho. Es sabido que el tocar en cierta forma esta área ayuda a
aliviar la ansiedad, relaja los músculos del pecho y de los pulmones y estimula al sistema inmune.

2. Los puntos HOKU de ambas manos. Estos puntos, muy conocidos en la acupuntura china, se
estimulan a menudo para alivio de dolores de cabeza y se consideran que tienen un efecto
revitalizante en todo el cuerpo. Están ubicados en el área dónde se forman líneas entre el pulgar y el
dedo índice.

3. La 7a. vértebra cervical (la joroba ósea en la parte superior de la espina/base del cuello.) En el
trabajo hawaiano del cuerpo, el estímulo a esta área es considerado como que tiene efecto
revitalizante y relajante en la parte superior del cuerpo, espina dorsal y en el área pélvica.

4. Se podrían haber utilizado otros puntos o áreas, sin embargo éstas tienen la ventaja de que abarcan
el frente, los costados y la parte posterior del cuerpo y son fáciles de alcanzar. Cada uno de estos
puntos es altamente efectivo, ya sea que se utilice sólo y aún más cuando se utilizan juntos. Es
necesario sólamente tocar el área general de los puntos antes mencionados para obtener el efecto
adecuado. No se requiere ni masaje ni presión fuerte.

En general la Técnica de la Mente Dinámica utiliza cuatro métodos de tacto:

1. Ligeros golpecitos.

2. Vibración suave.

3. Contacto prolongado (con un poco de presión)

4. Contacto prolongado con canturreo.

Cada forma de tacto debe mantenerse contando hasta siete, no por alguna razón esotérica, sino porque es
un ritmo fácil de recordar y no es ni demasiado corto ni demasiado largo.

La Respiración

La Técnica de la Mente Dinámica termina con un tipo especial de respiración llamado "piko-piko" en
hawaiano. Este tipo de respiración consiste en inhalar con la atención enfocada en un punto, en este caso la
parte superior de la cabeza, y en exhalar con la atención enfocada en un segundo punto, en este caso los
dedos de los pies. El concepto es que esto produce una ola de energía entre los dos puntos, pero en todo
caso el efecto es tanto relajante como vitalizante.

La Ronda

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Cada secuencia de la Afirmación, Tacto y Respiración se llama una "ronda". Después de cada ronda se tiene
que verificar el estado o condición del síntoma y ya sea terminar el proceso, repetir el proceso, o cambiar el
proceso (generalmente mediante el cambio de la Afirmación) si la naturaleza o ubicación del síntoma ha
cambiado.

Imágenes

Se pueden añadir imágenes simbólicas a la Técnica de la Mente Dinámica con muy buenos resultados. El
proceso simplemente consiste en traducir el síntoma a un símbolo en la mente. Cuando se hace, se le llama
una "llave simbólica" o "llasim" y generalmente tiene por objeto abrir una "cerradura emocional", o "cerremo"
que ocurre cuando la resistencia emocional inhibe el proceso de curación y las palabras no son efectivas.
Cuando se utiliza una llave simbólica es para insertarla después de la Afirmación y antes del Tacto.

Para muchas personas, el simple imaginarse cómo se siente el síntoma producirá un símbolo con el que se
puede trabajar. Por ejemplo: "Se siente como un cuchillo", "Como si me estuviera ahogando", "Como si
alguien me estuviera asfixiando", etc.

La forma de trabajar con el símbolo es mediante el cambio de un símbolo negativo a un símbolo positivo con
la imaginación. Si usamos los ejemplos anteriores se podría muy bien imaginar que se saca el cuchillo y se
arroja lejos; que un salvavidas llega al rescate; que las manos dejan de apretar el cuello y desaparecen.

La idea es cambiar el símbolo en alguna forma para que la experimentación del síntoma cambie también y la
situación se sienta mejor que antes. La experiencia nos ha mostrado que la repetición del cambio por tres
veces seguidas es, a menudo, de mas beneficio.

Para aquellas personas que tienen dificultad en encontrar algún símbolo, es posible ayudarlas a crear uno
mediante una serie de preguntas:

"Si el síntoma tuviera forma, ¿cómo sería?" "Si el síntoma tuviera color, ¿de qué color sería?" "Si el síntoma
tuviera peso, ¿cuánto pesaría?"

La medida que sigue sería el contar con un amigo imaginario, un ángel o cualquier otro ayudante que
extiende la mano hasta el cuerpo y retira el símbolo con la forma, color y peso específicos. Nuevamente, se
ha encontrado que la repetición por tres veces consecutivas mejora el efecto.

VARIACIONES

Las posibles variaciones a la Afirmación que utiliza la Técnica de la Mente Dinámica son interminables, sin
embargo, las siguientes ideas han sido ya probadas con muy buenos resultados. En todos los casos las
Afirmaciones van seguidas por el Tacto y la Respiración.

Afirmaciones de sensación

Entre más específicas sean, es mejor. Ejemplos:


"Siento dolor en la tercera articulación de mi dedo meñique…"
"Siento ansiedad/temor en mi pecho…"
"Siento ira en mi estómago…"
"Siento impulso de comer cuando veo la televisión… "
En estos casos el mandato sería: "Quiero que esta sensación se vaya".

Afirmaciones de pensamiento

Estas son muy útiles cuando se trata de asuntos relacionados con el pasado o el futuro. Ejemplos:
"Cuando recuerdo lo que pasó…"
"Cuando pienso que tengo que dar un discurso…"

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Afirmaciones habilitadoras

Se refiere a las Afirmaciones que parecen aserción y que tienen por meta reenforzar o crear el
comportamiento positivo más que resolver un problema. Son sumamente efectivas después de usar la TMD
para resolver cualquier asunto relacionado con problemas físicos, mentales o emocionales. Ejemplos:
"Tengo el poder para hablar ante mucha gente sin ponerme nervioso, así es. ¡Haz que se cumpla, haz que
así sea!"
"Mi cuerpo sabe cómo deshacerse de mi exceso de grasa, lo sabe bien, y mi cuerpo está comenzando a
hacerlo ahora."

El Tonificador de la Mente Dinámica

Es útil para alivio de tensiones generales. Se puede utilizar en la mañana, noche o cuando necesario.
Utiliza la Posición de las Manos para comenzar, seguida por la Afirmación con el Tacto y la Respiración.
"Quizá existan el temor, la ansiedad, la preocupación o la duda en mi cuerpo y en mi mente, y eso puede
cambiar. Quiero que todos esos problemas se vayan."
"Quizá existan la ansiedad, el resentimiento, la infelicidad o la culpabilidad en mi cuerpo y en mi mente, y eso
puede cambiar. Quiero que todos esos problemas se vayan."
"Existen el amor y la paz, la armonía y la felicidad en algún lugar de mi cuerpo y de mi mente, y eso es
bueno. Quiero que esos sentimientos crezcan y se extiendan."
"Existen el poder y la fuerza, la salud y la vitalidad en algún lugar de mi mente y de mi cuerpo, y eso es
bueno. Quiero que estas cualidades crezcan y se extiendan."
Siéntete en libertad de cambiar las palabras de acuerdo a tus necesidades y deseos.

ANIMALES Y NIÑOS

La Mente Dinámica funciona con los animales y los niños o con aquellas personas que no pueden seguir la
técnica por sí mismos.

Paso 1
Establece una armonía emocional con los animales o la persona a quien se va a ayudar. Se puede hacer
mediante el uso de palabras amables y caricias, tocando con mimos o abrazos.

Paso 2
Durante el tiempo que se mantiene el contacto físico con el animal o la persona en una manera
reconfortante, haz una Afirmación a nombre del que se va a ayudar. Ejemplo:
"(El nombre del animal o la persona) tiene un problema y eso puede cambiar. (El nombre) quiere que el
problema se vaya."

Paso 3
Toca al animal (suponiendo que es un mamífero) o a la persona en una forma preferente en el pecho, en
cada articulación de los hombros y en la parte posterior del cuello. Si es muy difícil tocar la parte posterior del
cuello, toca el pecho nuevamente.

Paso 4
Haz la Respiración con una mano en contacto con la parte superior de la cabeza del animal o la persona
cuando inhalas y la base de la espina dorsa (o articulación de la cadera) cuando exhalas.

INDICACIONES Y SUGERENCIAS

1. Utiliza una "Escala de Intensidad". Escoge un número para que represente la intensidad del
problema antes de utilizar TMD, tomando el 0 como que no hay problema y el 10 como un problema
grave, y después elige otro número después de cada ronda para verificar el progreso.

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2. De ser posible, utiliza sensaciones o sentimientos específicos al describir el problema y no
designaciones abstractas. "Tengo un resfriado" es abstracto; "tengo la nariz tapada" es específico.
"Estoy enojada" está bien; pero "Siento enojo en my plexo solar" es mejor.

3. Si el dolor u otro síntoma cambiara de lugar después de una o más rondas de TMD, supón que la
nueva ubicación representa un síntoma distinto sobre una capa de tensión diferente, ya sea que el
síntoma sea del mismo tipo que el primero o no. Por ejemplo, una sesión de TMD puede comenzar
con un dolor en el pecho cuando se hace la primera ronda y cambiar a un dolor en el hombro o
temblores en las piernas a la siguiente ronda.

4. Si el síntoma físico no cambiara para nada después de las tres rondas de TMD, supón que hay
involucramiento de alguna emoción suprimida, ya sea que exista consciencia de tal emoción o no. En
general se debe suponer temor o ira mediante pruebas y experimentos. Utiliza Afirmaciones como
"Quizá la ira existe en mi hombro" o "Mis ojos quizá sientan temor de algo."

5. Cuando la TMD no funcione para nada, utiliza alguna otra cosa o combina la TMD con otro enfoque.

Usos para la Técnica de la Mente Dinámica

He aquí una lista parcial de casos en que se ha utilizado la Mente Dinámica con éxito:

Alivio de Padecimientos y Dolores Físicos

 Espalda (superior, media y baja)


 Hombros
 Articulaciones
 Músculos (incluyendo mialgia)
 Jaquecas y migrañas
 Dolor y rigidez de cuello
 Malestar de los ojos
 Dientes, encías y quijada
 Huesos
 Piel
 Corazón
 Tendones
 Uterinos, vaginales y cervicales
 Dolor generalizado

Alivio de otros Padecimientos Físicos


 Entumecimiento y hormigueo
 Artritis (dolor, hinchazón, rigidez)
 Cáncer (alivio de dolor, náusea por el tratamiento, asuntos emotivos relacionados)
 Rigidez (articulación y músculo)
 Padecimientos de la piel (Dermatitis, eczema, roncha, hinchazón, comezón)
 Síntomas alérgicos
 Nausea (incluyendo mareos)
 Manejo del peso (control de impulsos)
 Zumbido de oídos
 Presión de oídos
 Estremecimientos diabéticos
 Síntomas de resfríos, sinus y gripe
 Falta de respiración
 Fatiga y agotamiento

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 Debilidad
 Vahídos y vértigo
 Nerviosidad y energía excesiva
 Sensaciones excesivas de rubor o calor
 Síntomas de menopausia (incluyendo rubores (fogaje)
 Insómnia
 Mejora de la visión (miopía, hipermetropía, distorsión)
 Estrés y tensión física general

Sentimientos y Dolores Emocionales


 Ansiedad (específica y generalizada)
 Ira y resentimiento
 Culpabilidad y aflicción
 Infelicidad
 Depresión
 Pérdida
 Abandono
 Traición
 Tristeza
 Abuso
 Estrés y tensión general

Dolores y Asuntos Mentales


 Duda
 Confusión
 Indecisión
 Conflicto
 Preocupación
 Auto-valoración y auto-estima
 Crítica y pensamientos negativos
 Pesadillas
 Autismo

Estrés y tensión mental generalizada


 Hábitos
 Morderse las uñas
 Fumar
 Eneuresia (orinarse en la cama)
 Ingestión de alcohol (control del impulso)

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Los tres micrófonos
Por:  Eugenia Lerner 
Círculo Chamánico

Ese día todo se complicó, fallaron tres micrófonos.

Demoraron dos semanas en reparar la casetera del grabador y había llegado el momento de ir a
buscarlo. Fui al service a la mañana, contenta, iba a recuperar mi viejo y querido equipo. Hace unos cuantos
años que me acompaña de manera eficiente. Lo uso fundamentalmente para grabar las clases. De esta
manera, si algún alumno falta puede escuchar luego el casete.

Salí del service, aparato en mano y lo llevé al consultorio, conecté el micrófono -ya que no tiene uno
incorporado- lo probé y no grabó. Usé otro micrófono, de reciente adquisición y tampoco anduvo. ¡Que raro
que fallen los dos! pensé. Mi alegría se desvaneció.

A la noche daba clase y tenía la expectativa de usar ese equipo, pero no, tendría que grabar con el
nuevo, que no es tan bueno como aquél. Estaba plenamente consciente de la nimiedad del inconveniente
pero igual me sentía molesta y extrañada.

Pensé que al técnico quizás sólo le llevaría un rato arreglar el desperfecto y decidí regresar
inmediatamente a su negocio:

Cuando me vio entrar el señor se sorprendió y dijo un poco a la defensiva:

- ¿qué pasó?

- No graba. Algo no anda por que lo probé con dos micrófonos diferentes y no funciona. ¿Se acuerda
que le dije que lo necesito para grabar?

- Bueno, la verdad es que no me acuerdo. Pero es raro que no ande, vamos a probarlo.

El técnico buscó uno de sus micrófonos, lo insertó en el toma correspondiente, bajó la ficha “rec” y dijo
varias veces:

- hola, hola, uno dos tres probando.

Me llamó la atención que su voz saliera amplificada por los parlantes, por que con mis micrófonos eso no
sucedía, ellos graban pero no amplifican. Luego apretó el “rew” y puso “play”: silencio. Probó con los míos y
nada,  no había caso.

- Debe ser la conexión- dijo pensativo- deme unos días que se lo reviso.

Su respuesta me decepcionó. Otra vez esperar, otra vez volver al negocio, cargar con el equipo, ¡qué
pérdida de tiempo! A pesar de eso sentí que valía la pena, dado el aprecio que tengo por el aparato.

Tres días después el técnico me avisó que ya estaba listo y fui a buscarlo. Cuando me lo entregó dijo:

- ¿Sabe qué pasó el otro día? En realidad funcionaba. El micrófono tiene una fichita on-off. Estaba en off.
¡¡¡No sé cómo no me di cuenta!!!. Así que lo volví a probar y anduvo.

La prueba salió bien, pero después de los inconvenientes que había tenido, estaba más cautelosa y no
canté victoria, faltaba todavía un paso: probarlo con mis micrófonos. Partí hacia el consultorio, inquieta por
averiguar lo que ocurriría. Llegué, respiré hondo, puse el micrófono que uso siempre y nada, no andaba.
Intentando mantener la calma busqué rápidamente el micrófono nuevo, lo probé y tampoco. ¿Qué está
pasando???!!!!! grité para mis adentros. No podía creerlo. Era un misterio.

Algo decepcionada, esa noche usé el grabador nuevo y decidí descansar de los vericuetos de la
electrónica por un tiempo.

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Transcurrida una semana estaba a punto de dar por finalizada esta cuestión y despedirme del equipo.
Pensaba que quizás le había llegado la hora de un digno y merecido retiro. Pero algo me llevó a hacer un
último intento. Miré el micrófono viejo y la imagen de una pila se formó en mi mente. Dicho adminículo lleva
una pila que dura años. Hacía poco la había cambiado, pero tuve el pálpito de que debía reemplazarla. Fui a
comprar una, conecté el micrófono y, para mi sorpresa, esta vez grabó. Por algún motivo, la otra había tenido
corta vida.

Aún no sé qué sucedió con el micrófono nuevo. Ese sigue sin andar.

Pocos días después el grabador en cuestión volvió a sus funciones. Mis alumnos se pusieron contentos,
por que al igual que yo, aprecian su calidad de registro. Supuse entonces que el tema audio estaba resuelto,
pero no fue así.

Al finalizar la clase algunos de los participantes me dijeron:

- en este salón no se escucha bien.

La saga continúa, pensé. Tema audio pasa a fase dos.

Hace poco tiempo me mudé a este lugar, más grande y cómodo que el anterior, pero tiene el  problema
de la acústica. Antes de instalarme tuve la sospecha de que eso podía suceder y lo confirmé días después
de la inauguración. Debido al trabajo que llevaron las refacciones y la mudanza, no me quedaban ganas ni
energía para ningún arreglo más.

Cada vez que notaba que no se escuchaba bien, hacía el esfuerzo de elevar la voz o pedía a los demás
que lo hicieran. Esta solución era transitoria, por que al rato todos hablábamos con nuestro volumen habitual
y el problema volvía a presentarse.

Por alguna razón, ese día sentí que había llegado el momento de encarar esta cuestión y resolverla,
aunque no sabía cómo.

 “Tendré que llamar al arquitecto”, pensé, “habrá que poner algún material acústico en las paredes o tal
vez bajar el techo”. ¡Qué molestia! Otra vez refacciones y más gasto de dinero. Me resistía a todo eso. El
tema siguió dando vueltas un rato en mi cabeza, hasta que de pronto recordé el micrófono del técnico.

¡Qué alegría! ya tenía la solución. Entusiasmada fui a comprar otro micrófono que, como el del service,
graba y amplifica a la vez y problema resuelto.

Ahora, reflexionando, veo cómo fueron dándose las cosas. Me doy cuenta que, gracias a que mis dos
micrófonos fallaron y la pila duró poco, me enteré de esa posibilidad de amplificación del sonido,   y que
gracias a ello también, pude resolver los dos problemas de audio: el del equipo y el de la acústica.
Obviamente, para esto último podría haber recurrido a un experto, pero me parece que la solución a la que
arribé fue más simple y económica en términos de tiempo, dinero, y esfuerzo.

Esta historia tiene final feliz, pero no termina aquí. La saga continúa.

Estaba todo listo para la próxima clase: grabador reparado y micrófono nuevo. Sentía entusiasmo por el
estreno y satisfacción por cómo se habían desenvuelto las cosas hasta aquí.

Comencé la clase, los alumnos se sorprendieron de la novedad e hicieron distinto tipo de bromas
respecto del sonido amplificado. Unos quince minutos después, el clima del grupo empezó a decaer y las
caras comenzaron a tornarse cada vez más serias.

- ¿qué pasa?- pregunté

- sentimos como si estuvieras detrás de un vidrio- dijo alguien

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- si, estás como lejos- agregó otro

- ¿por qué cambiaste el micrófono? para mi, se escuchaba bien- comentó un tercero

Registré mis sensaciones y noté que yo tampoco me sentía a gusto con el nuevo sonido. Restaba
intimidad a la experiencia.

Después de unos minutos de duda, decidí volver al viejo sistema.

Años atrás este nuevo viraje en los acontecimientos probablemente me hubiera perturbado. Hubiera
sentido, quizás, que es difícil conformar a todo el mundo, que la gente primero dice una cosa y después otra,
que nuevamente estaba en fojas cero respecto de la acústica, que perdí el tiempo y cosas por el estilo.

Aquél día no me ocurrió nada de eso. Simplemente acepté que la solución que surgió no dio el resultado
esperado.

Retomé la clase y para mi sorpresa la acústica del lugar parecía haber mejorado. Ahora escuchábamos
mejor y el micrófono ya no era necesario.

¿Qué fue lo que sucedió? Pienso que este cambio se debió a tres factores. Primero, el  intento de
solución nos confortó de alguna manera. Segundo, gracias a eso, pudimos apreciar más la voz natural y el
clima que la misma genera. Tercero, al sentirnos mejor nos relajamos. En ese estado la mente se aquieta y
cuando hay silencio interior se escucha más. Creo que todo esto nos permitió aceptar el salón con su
acústica particular, dejar de resistirla y de esperar que fuera como la del lugar anterior.

Esta saga termina aquí por el momento, aunque no descarto que pueda continuar.

La próxima vez que las cosas salgan mal, te sugiero que:

- resuelvas lo que esté a tu alcance en cada momento

- pienses que encarar y resolver las dificultades de la vida es un arte o un ejercicio que puede
expandir tus conocimientos y habilidades.

- revises si en algún punto del camino se ha presentado alguna solución o alternativa: a veces
las soluciones vienen entreveladas en la trama de las complicaciones y no las distinguimos a
simple vista

- consideres que una nueva complicación, en algo que ya creías resuelto, puede conducir a
una solución más completa o ampliar tus opciones

- no esperes que todo se resuelva de una vez

- te preguntes:

● si hay algún cambio que estás resistiendo

● si hay alguna expectativa o preconcepto que necesites soltar

● si hay algo que puedes apreciar o valorar

- busques alguna forma de aflojar las tensiones.

Desde mi perspectiva, las pequeñas dificultades de la vida pueden darnos interesantes oportunidades de
crecimiento y transformación. Algunos inconvenientes nos llevan a conocer, explorar, y experimentar nuevos
territorios. Pueden inducirnos también a cambiar patrones estereotipados de pensamiento o acción. Resolver

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pequeños problemas nos mantiene atentos, abiertos y flexibles. Es un ejercicio que nos prepara y capacita
para enfrentar otras situaciones, más difíciles.

Podemos padecer los problemas o tomarlos como si fueran maestros. Muchas veces nos hablan en
lenguas extrañas, pero si estamos atentos y en silencio, los comprendemos.

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Ejercicio de Relajación
Presentado en el V Seminario Huna en Veranópolis - Janeiro de 1999. Marzo/2005

Cierre los ojos y vá relajando su cuerpo, sintiendo mucha paz y tranquilidad. Deje ir todas las tensiones
nerviosas y preocupaciones, suéltese, relájese. Inspire y exhale tranquilamente 10 veces. Inspire y exhale
totalmente. Sienta su cuerpo totalmente relajado a voluntad, abandonado. Relájese. Ahora, enfoque su
atención en el 3er. principio, MAKIA*: Hacia donde vá la atención, sigue la energía y, siendo así, imagine
que está caminando por un camino llano muy recto, muy liso. Al fondo, usted ve un sol con una luz clara y
fuerte. Recuerde que el sol es el símbolo de AUMAKUA (“Padre Celestial Infalible”; lo divino en el ser humano; yo
superior, superconsciente)… Imagine que está caminando en dirección a ese sol y a medida que avanza él crece,
siendo cada vez mayor e irradiando mucha luz. Es una luz que cautiva y atrae. Usted va sintiéndose más
ligero y confiado, caminando en dirección a esa luz. Sienta esa luz envolviendo totalmente su cuerpo desde
los pies a la cabeza, aclarando, dejando una sensación de paz y bienestar.

“El mundo es aquello que usted cree que es”, por eso, crea en su IKE* con su cuerpo bien relajado y
totalmente envuelto en esa luz. Imagine, ahora que usted está caminando alegremente en esa luz y luego
avance, imagine una puerta de cristal transparente: atraviésela… Enfóquese en el 4º principio, MANAWA*:
“su momento de poder es ahora”. Así, usted percibe ahora que está en el otro lado… Vá entrando en un lindo
bosque donde hay un lago de agua cristalina. Usted está caminando muy cerca del lago. Sin ropas, se
sumerge, seguro y confiado. El lago tiene una temperatura agradable… Va sumergiéndose, dejando al agua
lavar el cuerpo, limpiando, dejando las tensiones nerviosas, las inquietudes, purificando su cuerpo. Sienta el
agua como símbolo de MANA*, lavando su cuerpo. Sienta el cuerpo dejando en el agua toda aquella tensión,
aquella ansiedad, aquella sensación de estar pesado. El agua va lavando y purificando su cuerpo, haciendo
un verdadero KALA*. Usted se aproxima al borde del lago, va saliendo y se pone bajo la luz del sol. El sol
está secando su cuerpo e irradiando mucha energía.

Ahora usted vá a encontrar al frente una hoguera. Camine hasta ella y como su cuerpo lo permite usted
va entrando dentro de ella, sin miedo y con seguridad. Ese fuego purifica su cuerpo, quemando todo lo
negativo que hay en usted y a su alrededor. Sienta el fuego. Él va quemando todas sus tensiones, sus
miedos, sus limitaciones. Las llamas estan envolviendo totalmente su cuerpo, dejándolo totalmente
iluminado, purificado. Sintiéndose mas ligero y limpio imagine un viento soplando y llevándole a usted muy
lejos. Sienta como lo lleva el viento. Usted vuela sobre las plantas y los ríos, pasando por el mar y llendo a
parar a la cumbre de una alta montaña. Sienta esa sensación del viento fuerte soplando en su cuerpo y
tirando todo lo que haya de pesado a su alrededor, dejándolo muy ligero, confiado, seguro y feliz. Ahora,
imagine estar llendo al encuentro de la luz... Perciba estar siendo envuelto totalmente por la luz que va
aclarando su cuerpo. Esa luz energiza todo su cuerpo. Es una luz fuerte y limpia, que transforma su cuerpo,
rejuveneciendolo y fortaleciéndolo. Es totalmente clara, limpia y transparente. Imagine ahora esa luz llegando
hasta el ambiente de su trabajo. Imagine estar en el ambiente de su trabajo con mucha luz, irradiando y
compartiendo ALOHA*, muy alegre y contento. Imagínese en su casa irradiando mucha luz a sus familiares.
Sienta la luz envolviendo su casa y bendiga, mentalmente, a cada uno de sus familiares. Sienta que esto le
dá una sensación de tranquilidad, paz y armonía.

Ahora usted va volviendo a la luz. Vuelva. Ya en la luz, una cápsula de cristal envuelve su cuerpo.
Agradezca al AUMAKUA por todo lo que usted es. Y envolviendo su cuerpo con sus brazos, agradezcase a
usted mismo. Muchas gracias, muchas gracias, muchas gracias.

Si posteriormente, observa algún cambio positivo en su casa y en su trabajo, esto es PONO*,


comprobado por la eficacia de esta práctica.

Respire algunas veces y lentamente vuelva a sentir su cuerpo nuevamente aquí y ahora, totalmete feliz y
relajado. Abra los ojos, mueva su cuerpo lentamente.

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(*) - IKE – El mundo es aquello que usted piensa que es.- Esté atento; KALA - No hay límites - Sea libre; MAKIA -
La energia sigue a donde la atención vá - Esté enfocado; MANAWA - El momento de poder es ahora - Esté aquí;
ALOHA - Amar es estar feliz con - Sea feliz; MANA - Todo poder viene de dentro - Sea confiado; PONO - Eficacia es la
medida de la verdad - Sea bueno.
Ivone Emer Mottin e Isa Verseletti – Grupo de Garibaldi
Fuente: Boletim da Associação de Estudos Huna do Brasil – Ano XII – Nº 54

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Trabaje Menos y Prospere Más
Por JIM BRINKLEY
Traducción de Denise von Poser al portugués

¿Usted está trabajando mucho?. Uno de los discípulos de MaxFreedom Long una vez escribió: “¡Si usted
no practica Huna, usted está trabajando de más!”. Me gustaría compartir con todos, dos técnicas
espirituales que le capaciten para ¡trabajar menos mientras prosperan muchno más!. Primero es necesario
que sepan que el dinero posee una enorme espiritualidad y que las transacciones financieras poseen una
enorme esencia espiritual. El dinero –por sí solo- no tiene ningún valor intrínseco. No podemos comerlo,
amarlo o curar con él. Es lo que el representa lo que le confiere valor. En otras palabras, es el aspecto
espiritual del dinero lo que valoramos. El dinero es simplemente un símbolo para mana. Mana puede ser
definido como autoridad espiritual. Existen muchas maneras de conseguirse mana y aumentar mana. Por
herencia, certificamos en grados avanzados, posición en la sociedad, comportamiento ejemplar que genera
respeto.

La riqueza también puede general mana, pero como todo en su reflejo o inverso también es verdadero.
Si usted está trabajando para aumentar su mana ¿porqué no está trabajando para aumentar su
prosperidad?. Cuando usted paga a alguien por alguna cosa, usted está confiriendo a esta persona el
símbolo de la autoridad (en comprar o poder), en retribución a productos y servicios que está adquiriendo.
Haciendo esto, usted está formalmente reforzando y reconociendo el bien que le es hecho con esta
transación. En la visión Huna, usted está bendiciendo a esta persona. Y esta bendición también tiene un
efecto positivo en usted, pues todas las bendiciones trabajan así. Esas bendiciones pueden ser fortalecidas
si son procesadas de forma más consciente como si fuesen rituales para impresionar su mente
subconsciente y así las bendiciones serán contínuas en sus vidas.

Los rituales conscientes necesitan ser reforzados cuando recibimos y cuando pagamos. Los seres
humanos son ¡espíritus transformadores de energía!. De acuerdo con el tercer principio Huna (la energía
fluye hacia donde está nuestra atención e intencíon), podemos entrar en la energía espiritual y amplificarla y
redireccionarla hacia la manifestación de un efecto deseado. Siendo el dinero un símbolo de autoridad
espiritual, podemos aumentar el dinero aumentando la energía espiritual. Como la energía eléctrica, ella es
mejor amplificada cuando fluye. Un transformador eléctrico aumenta el flujo de energía. Podemos hacer la
misma cosa con la energía espiritual. Estamos designados para dar y recibir. Una de las mejores técnicas
para aumentar el dinero en nuestras vidas es valorarlo mucho cuando lo recibimos y una de las mejores
maneras de usarlo es bendecir los pagos que tenemos que hacer.

La valoración de lo que recibimos es siempre donar el diezmo de lo que recibimos hacia la fuente de
nuestro crecimiento espiritual e inspiración. Podemos entregar este diezmo a una persona, maestro, ministro,
pastor o iglesia. La caridad es maravillosa, pero no es la ofrenda espiritual de un diezmo. El ofrecimiento
ocasional a una iglesia no es una oferta espiritual de un diezmo. El ofrecimiento ocasional para una iglesia no
es una oferta espiritual de un diezmo. Este ritual debe ser hecho contínuamente para la persona o local
responsable de su crecimiento espiritual como una forma de su subconsciente de impresionarse con este
acto de reciprocidad, de trueque, que es la base de toda su riqueza.

Así si usted tiene una fuente espiritual en su vida, cuando recibe el primer pago, su diezmo es para esa
fuente que le apoya. Una de las mejores escritoras que encontré en este segmento fue Catherine Ponder,
una pastora. En sus libros ella me convenció para usar esta técnica en abundancia. Ella afirma que si
hacemos el diezmo como obligación, esta actitud se vuelve negativa pues nuestro subconsciente también lo
vé así. La donación del diezmo tiene que ser hecho con gratitud, respeto, amor y cariño. Hacer la donación
de su diezmo a una iglesia pensando que es una obligación religiosa, no será bueno para su prosperidad.
Usted necesita hacer este ritual solo para quien es responsable de su crecimiento espiritual. En la actualidad
yo siempre hago mi donación para Aloha Internacional pues ella es mi fuente de crecimiento espiritual. En el
pasado yo dividía mi diezmo y este acto era tan eficiente como es ahora. Otra importante enseñanza de
Catherine Ponder es que cuando las cuentas a pagar son mayores de lo que son los recursos es imposible
ofrecer el diezmo.

Si no tuviese nada y/o a nadie que sea responsble de su crecimento espiritual, usted no debe hacer la
ofrenda del diezmo regularmente.

Por este ritual crea abundancia. La segunda técnica que me gustaría compartir es la bendición al pagar
las cuentas: Haga las respiraciones piko-piko y bendiga cada cuantía destinada a cada pago.

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¡El universo siempre quiere que usted prospere, a medida que usted quiere prosperar!.
Yo he usado estas técnicas por más de 10 años y mis rendimientos mas que se triplicaron y yo reducí mis
horas de trabajo en el 40%. ¡Tenía confianza en su suceso con entusiasmo!.

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Amor, poder y armonía
Serge Kahili King
Traducción: Eugenia Lerner

A cualquier estudioso serio de la sociedad le resulta muy claro que todos los seres humanos comparten
las mismas necesidades, deseos y, en un alto grado, aún simbologías, independientemente de su raza,
color, credo o cultura. Lo que todo ser humano quiere y disfruta puede ser definido como Amor, Poder y
Armonía.

El amor es parte de nuestra naturaleza. Es el estado de sentirse felizmente conectado a otro, o el acto de
llegar a conectarse. Es extender nuestro ser para incluir a otro. No tenemos que luchar por el amor salvo que
sintamos que no lo tenemos. Cuando los seres humanos se reúnen bajo circunstancias en las que no hay
miedo, el amor simplemente sucede.  He asistido a muchas reuniones en muchos países diferentes, en las
que docenas de completos extraños llegan a ser amigos que se aman, luego de dos o tres días de estar
simplemente juntos.  Lo que hicieron y por qué estaban allí no parecía importar. Meramente la cercana
proximidad y la ausencia de miedo produjo amor sin esfuerzo.

En tiempos de peligro el amor también se manifiesta naturalmente.  Cuando hay un desastre o un


accidente, la gente que no está atrapada en el miedo automáticamente comienza a asistir a los que
necesitan ayuda. No necesitan ser enseñados o instruidos, excepto en cómo ayudar mejor. El deseo de
ayudar, que es una forma de amor, brota espontáneamente. Esta respuesta automática de amor es tan
grande que algunas personas  expondrán sus vidas a serios riesgos para ayudar a otros. A estas personas
las llamamos héroes cuando se zambullen en ríos tormentosos para salvar a alguien de ahogarse o cuando
corren hacia un edificio que se está incendiando para rescatar a un niño o hacen alguna de las cien cosas
valientes que se pueden hacer para salvar a otro. Y sin embargo, pocas de estas personas se piensan a sí
mismas como héroes. Generalmente dicen que lo hicieron porque era lo que había que hacer, o que lo
hicieron sin pensar. Fue un acto espontáneo de amor.

La duda es lo que debilita la conexión con el amor. Cuando una persona duda sobre la existencia del
amor, entonces nace el miedo y el amor comienza a morir. El miedo interfiere con el amor porque es lo
opuesto al amor. El miedo viene de sentirse o de estar desconectado. Cuando disminuye el amor, el
miedo se incrementa; y cuando el miedo disminuye, el amor se incrementa. Más que eso, cuando decrece
el amor, el miedo aumenta y también lo hace la necesidad y el deseo de amor. La necesidad y el deseo
de amar y de ser amado influye sobre todas nuestras acciones y  reacciones, según el grado en que
sentimos la falta de amor, en cualquiera de sus formas. Sumada a la poderosa fuerza del amor sexual,
también somos movidos por el amor a la aprobación y al reconocimiento. Muchos de nuestros
comportamientos están guiados por la esperanza de aprobación, o por nuestra reacción frente a la
desaprobación. Y muchos son guiados por una búsqueda de reconocimiento, aún cuando éste sea pequeño
o temporal, especialmente cuando el afecto y la aprobación no parecen inminentes. Grandes acciones que
benefician a toda la sociedad y actos viciosos que dañan la sociedad pueden ambos provenir de la
necesidad y del deseo de reconocimiento. Algunas personas cuando carecen de reconocimiento lo fuerzan,
buscando el respeto, haciendo quizás  algo valioso, o causando miedo para obtener así  un falso respeto.

Cuando la satisfacción de la necesidad y el deseo de amor de cualquier índole se ve frustrada en un


grado suficiente, el resultado es la enfermedad mental o física. Esto sucede cuando el miedo, que resulta de
la falta de amor, no tiene ninguna salida. Cuando, de acuerdo con las creencias del individuo, no hay nada
que se pueda hacer, el miedo causa una retirada hacia el interior,  produciendo gran tensión en el cuerpo y
por lo tanto enfermedad.

El poder es parte de nuestra naturaleza. Como con el amor, no tenemos que luchar por el poder, a
menos que sintamos que no lo tenemos.  En sí mismo el poder es el acto de ser efectivo. Desde el
mismo momento de la concepción todos estamos en el proceso de expresar nuestro poder, o hacer aquello
que es efectivo para nuestra supervivencia y placer. De ahí en más, en cada momento de nuestra vida,
estamos comprometidos en expresar nuestro poder, más o menos efectivamente. Físicamente, nuestros
cuerpos están comprometidos en el mantenimiento, reparación, crecimiento, aprendizaje y búsqueda de
placer. Mentalmente, nuestras mentes están comprometidas en la solución de problemas, en la creatividad y
en la extensión de nuestra influencia sobre el mundo que nos rodea. Siempre somos poderosos, pero por
muchas razones no siempre lo reconocemos. Cuando la expresión del poder no es efectiva, la reacción
natural consiste en buscar una solución diferente al problema o bien otra forma de ser efectivo. Los

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inventores suelen experimentar con miles de aproximaciones diferentes antes de lograr que sus inventos
funcionen, los equipos deportivos pueden probar docenas de estrategias diferentes para ganar a sus
oponentes, los políticos pueden proyectar muchos planes económicos y sociales diferentes para lograr sus
fines. Individualmente, la gente prueba diferentes acercamientos y técnicas de sanación, diferentes carreras,
diferentes relaciones y diferentes religiones con el objetivo de ser más efectiva en su vida.

Una vez más, la duda es lo que debilita la expresión natural del poder. Cuando una persona duda
de su poder personal, o de la fuente de poder, entonces nace el enojo y el poder empieza a huir.
Cuando el poder disminuye, aumenta el enojo, y cuando el enojo decrece, el poder aumenta. Y, como con el
amor, cuando decrece el poder, también aumenta el enojo, como también la necesidad y el deseo de poder.

La técnica más popular para tratar de recuperar el poder mientras continúa operando la duda y el enojo
es el control. Mucha gente confunde el poder con el control, pero el control es lo que la gente utiliza cuando
se está sintiendo impotente. El control activo es usado para forzar a la gente a hacer lo que uno quiere.
Usualmente toma la forma de intimidación o de fuerza física. El control pasivo, también llamado agresión
pasiva, toma la forma de hacer que la gente haga lo que uno quiere rehusándose uno a la acción, o
haciendo que el otro se sienta suficientemente culpable como para hacer lo que uno quiere. Además de ser
malo para las relaciones y la efectividad, el intento de controlar causa mucha tensión en el controlador.

Cuando el control no es posible, otra técnica que a veces se usa es el vandalismo. Un niño que se siente
herido e impotente puede romper cosas para desplegar su enojo. Esto raras veces funciona para controlar a
los padres, pero produce una reacción, y ese sustituto de efectividad brinda al menos algo de satisfacción. El
niño piensa, “no puedo obtener lo que quiero, pero al menos puedo hacer a alguien infeliz”. Es un sustituto
muy pobre de la efectividad, pero puede progresar de los caprichos infantiles al vandalismo adolescente y
llegar al terrorismo adulto. Y por supuesto trae tensión con ello. No obstante, cuando no hay ninguna salida
al enojo y ninguna vuelta al verdadero poder, el enojo es dirigido hacia adentro y el resultado es la
enfermedad mental o física.

Finalmente, existe una inclinación natural hacia la armonía. Por armonía quiero significar la integración y
cooperación mutuamente beneficiosa de la gente con su entorno social y natural. Podemos ver esto más
fácilmente en los grupos tribales aislados, pero existe también en muchas comunidades pequeñas,
vecindarios, grupos, clubes y asociaciones. Podemos ver intentos de creación de armonía en gobiernos
nacionales y en las Naciones Unidas, pero cuanto más grande es el grupo más difícil parece ser. Esto en
parte es porque cuanto más grande es el grupo es más fácil que sea más impersonal. O sea, resulta más
fácil  perder la sensación de conexión y de influencia personal. Pero la armonía envuelve más que esto,
realmente tiene que ver con el sentido del propio lugar y propósito en el mundo, y con el reconocimiento de
la interdependencia con el resto del mundo. Cuando una persona duda de esta interdependencia y duda de
su propio lugar y propósito en ella, entonces nace la alineación. En lugar de “tu y yo o nosotros y ellos juntos”
se convierte en “yo o nosotros en contra de ellos.” La alineación, que generalmente incluye una
intranquilidad extrema, apatía, confusión y desesperanza, crea una gran tensión interna y, por supuesto,
enfermedad mental y física.

La solución para la enfermedad causada por el miedo es ser más amoroso, a través de dar más
reconocimiento, apreciación, admiración, tolerancia, misericordia, cuidado y ayuda a otros y a uno mismo. La
solución para la enfermedad causada por el enojo consiste en incrementar el conocimiento, la habilidad y la
autoconfianza. La solución para la enfermedad causada por la alineación consiste primero en buscar
armonía espiritual con un ser superior o más profundo, y luego buscar ese espíritu en todas las cosas. Si
quieres un arreglo rápido, no obstante, dado el ritmo ultra rápido de la vida moderna, entonces simplemente
deja de dudar. Conserva un sano escepticismo cuando sea necesario, pero rehúsate a dudar de tu propio
valor, del valor de otros, y del valor del mundo.

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REFLEXIONES SOBRE EL CÁNCER
por SERGE KAHILI KING
Traducción de Denise von Poser al portugués

Mi hermano murió con cáncer a los treinta y pocos años y lo mismo sucedió con mi madre a los ochenta.
Tuve la oportunidad de trabajar con muchas personas en estas condiciones y sé que esta dolencia tiene
muchos aspectos físicos y emocionales y el refuerzo de cualquiera de estos aspectos puede fortalecer el otro
y el tratamiento de los segmentos puede curar los dos aspectos.

Mi hermano tuvo cáncer de pulmón. Él fumaba mucho y pasó por mucha tensión en su vida. Además él
presentaba un perfil en personalidad de fumador, presentado por el Dr. David Kissen del Hospital General de
Glasgow, como los otros 1000 pacientes estudiados, es decir, que antes de los 15 años de edad uno de sus
padres falleció, seguido por dificultades en su matrimonio y dificultades profesionales. Naturalmente muchas
personas presentan estas dificultades en la vida, pero el Dr. Kissen analizaba como las personas hacían cara
a estas dificultades, de manera personal. Típicamente las personas con este perfil, negaban estos conflictos.
Y así era mi hermano.

Mi madre tuvo cáncer de pulmón. Perdió a su padre antes de los 15 años, tuvo conflictos en su
matrimonio y frustraciones profesionales y, también, negaba estos conflictos.

Experiencias de pérdida, conflictos y frustraciones… muchos casos de cáncer, estudiados en


Psycosomática por Howard R. y Martha E. Lewis [Pinnacle Books, 1975} y Who Gets Sick, por Blair Justice,
Ph.D. [Jeremy P. Tarcher, 1988].

La amenaza en común de respuestas emocionales en todas las formas de cáncer (y sospecho, en todas
las enfermedades) es el deseo frustrado de controlar estas experiencias. El deseo de controlar es la parte
venenosa de las dolencias. El deseo de controlar sus comportamientos, el de otros, el control del pasado, del
presente y del futuro. Algunas personas intentan controlar todo. No es una casualidad que los síntomas de
depresión siempre acompañan el cáncer y nos hacen creer que esta depresión es una sensación que las
personas tienen de no poder controlar la enfermedad.

En mi experiencia de trabajo con estas personas noté que las recuperaciones mas fantásticas están
asociadas con los cambios en el comportamiento mental, emocional y físico, de estos pacientes. Muchas
veces un cambio drástico de estilo de vida y perdón a resentimientos profundos, traen la cura.

Una de las más sorprendentes curas ocurrió con una mujer que dejó su familia, cambió su religión, su
guardarropa, su dieta y se cambió a un país diferente. Tal vez ella necesitase de estos cambios o no, pero
que sucedió una cura maravillosa para ella, ocurrió. Desgraciadamente mi hermano no cambió nada en sus
emociones y reacciones en relación con su vida y mi madre continuó con sus convicciones sobre algunas
personas hasta el final de su vida. Así si usted tiene que cambiar alguna cosa, usted necesita hacer estos
cambios. Si intentamos controlar alguna cosa mental, física o emocionalmente y hablamos, aumentamos la
tensión en nuestro cuerpo y eso causa enfermedades. Cuanto más examinamos y hablamos, mayor es la
tensión. No es porque almacenemos tensión que adquiramos cáncer, pero sabemos que el alivio de la
tensión cura las enfermedades. La necesidad de controlar está basada en el temor y el temor es lo que
genera la tensión. El control, entonces, es una técnica para no sentir el miedo y luchar con él. Tal vez el
mejor camino para comenzar a curarse sea parar de intentar controlar el miedo e intentar cambiar la relación
con él. Se sabe que no se puede sentir miedo si el cuerpo está totalmente relajado. Existen centenas de
formas para relajarse a través de drogas, hierbas, masajes, meditaciones, felicidad, etc. Pero esto no
resuelve el problema. El problema está además de la tensión, en el miedo. El problema tampoco está
sentirnos temerosos. El problema está en sentirnos sin fuerza y sin poder para enfrentar el miedo. Cuando
este problema está resuelto, el miedo desaparece, la necesidad de control desaparece y una inmensa
cantidad de tensión, desaparece.

Estoy hablando básicamente en la confianza. La certeza de que está dentro de nosotros y que nos
impulsa. Una emoción verdadera que nos conduce a la victoria en todos los segmentos de nuestras vidas, en
todos nuestros objetivos victoriosos.

Voy a compartir con todos una técnica poderosa, voy a compartir algunas palabras hawaianas para la
confianza, que poseen raíces que pueden llevarnos en ciertas direcciones:

Paulele: - ¡pare de dar vueltas a las conjeturas!

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Kanaloa: - una calma ampliada.

No existe una transformación mágica para la producción de la real confianza, sentida y vivida como
absolutamente fuerte y curativa. Necesitamos tener una conciencia interna y real y decisiones reales y
fuertes, pero de todas formas, tiene terribles resultados reales si respondemos a la vida de forma diferente.

UNA CASA DIVIDIDA


Por IHALEAKALA HEW LEN, Ph.D.
Traducción Andrea Mussini

Una casa dividida contra sí misma no puede permanecer. Esto es cierto para las naciones, las
comunidades, las organizaciones y las familias, como así también para los individuos. En la Casa de la
Humanidad, el individuo es el denominador común. Cuando el individuo está dividido, la casa está dividida.

En el juego de tenis, el sistema de puntuación es Amor, 15, 30, 40, juego. El juego comienza con Amor.
En la etimología de la palabra, Amor es sin puntuación, sin riesgo, nada, conducir al individuo de vuelta al
Amor, a la totalidad.

El proceso logra esto haciéndole el vacío al enojo, al miedo, a la culpa, al resentimiento y alejándose de
los pensamientos venenosos, las energías tóxicas que dividen la mente, la casa del individuo, causando su
caída hacia la desarmonía y la enfermedad.

El propósito de la vida es ser restaurado de vuelta al Amor, momento a momento. Para cumplir con este
propósito, el individuo debe reconocer que él es 100% responsable de crear su vida del modo que es. Debe
llegar a ver que son sus pensamientos los que crean su vida del modo que es, momento a momento. Los
problemas no son las personas, los lugares y las situaciones sino los pensamientos acerca de ellos. Debe
llegar a apreciar que no hay algo "allí afuera". Las personas, los lugares y las situaciones existen sólo como
sus pensamientos acerca de ellas.

Un problema es una memoria tóxica reactivada. Esta una vez más divide la mente contra su ser, contra
el Amor. El Ho'oponopono actualizado, un proceso de arrepentimiento, perdón y transmutación, es una
petición al Amor para vaciar y reemplazar las energías tóxicas con su ser. El Amor cumple esto fluyendo a
través de la Mente, comenzando con la mente Espiritual, el Supra Consciente. Luego continúa fluyendo a
través de la Mente Intelectual, la mente Consciente, liberándola de sus energías pensantes. Finalmente se
mueve hacia la Mente Emocional, el Subconsciente, vaciando pensamientos de emociones tóxicas y
llenándolas con su ser.

Aquí tienes una herramienta de limpieza del pensamiento que cualquiera puede aplicar para vaciar las
energías tóxicas de sus pensamientos.

Mentalmente piensa: "Prendo el Interruptor de Luz de mis pensamientos sobre mí, mi familia, mis
parientes y mis ancestros". No hay límite para el número de veces que puedes usar esta herramienta. La
herramienta es una petición al Amor para limpiar pensamientos tóxicos de ti mismo y tu familia, parientes y
ancestros que dividen tu Mente, tu casa.

¡El propósito de tu vida no cambia con el advenimiento de un nuevo milenio! Siempre será el mismo: ser
restaurado nuevamente al Amor momento a momento. La realización de este propósito requiere absoluta
responsabilidad individual. Requiere una apreciación de los problemas verdaderos que dividen primeramente
al individuo, y luego a todo lo demás. Una casa dividida contra sí misma no permanece.

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Búsqueda en la Naturaleza: 
Quest en Peuma Hue. 
Por:  Eugenia Lerner
Círculo Chamánico

Quest (se pronuncia kwest) es una palabra inglesa que significa búsqueda y tiene una connotación
particular, que no está contenida en la palabra en español. Por eso preferí utilizar el término inglés, idioma en
el que realicé mi formación chamánica.

El Quest es una búsqueda comprometida y muchas veces extensa de algo significativo y valioso para la
persona, tal como la verdad, el conocimiento o la iluminación. El Quest chamánico es una práctica
específica, que se realiza en un momento y lugar determinados y con un propósito previamente establecido.
Consiste en una búsqueda de comunicación con el mundo espiritual con el fin de obtener respuestas a
preguntas o pedidos, en la que se transita por experiencias de aprendizaje y transformación.

Peuma Hue: son palabras mapuche que se traducen al español como “lugar de los sueños o lugar de
Visión”. Geográficamente es una estancia ubicada a 25 km. de Bariloche en la cabecera sur del lago
Gutiérrez.

 Agradezco a mi entrañable amiga Evelyn que me abrió  allí las puertas de su casa.

Era el último día del Quest y me sentía agradecida y satisfecha con lo vivido en Peuma Hue. Había
tenido varias experiencias transformadoras y obtenido muchas respuestas a preguntas que había formulado
antes y durante el Quest. Ya no esperaba más.

Salí a caminar, mi idea era cerrar el ciclo y despedirme del lago, el bosque y la montaña. De pronto en el
fondo de mi ser surgió un inesperado anhelo. En ese momento sentí que faltaba algo para cerrar el ciclo:
encontrar un objeto en esa última caminata, que sintetizara todo lo ocurrido en esos días, un símbolo, un
elemento de la naturaleza que pudiera activar la memoria de lo transcurrido, y a mi regreso a Buenos Aires,
facilitara mi conexión con el lugar y su energía.

Caminé unos pocos metros y a orillas del lago vi un objeto que no era propio del ámbito. Me pareció muy
extraño encontrar un boli en un lugar natural, poco transitado por seres humanos y no muy afín con las
actividades que suelen realizarse en el área. El impulso fue continuar mi camino pero una voz interior me
detuvo. Sacudí mi pereza y pensé que valía la pena el pequeño esfuerzo de levantar el bolígrafo para
colaborar con la ecología de ese lugar maravilloso. Me reprendí un poco por haber tenido la tentación de
pasar de largo, dejando allí la “basura”.

Seguí caminando y cuando entraba al bosque una idea se atravesó por mi mente, fue una duda sin
palabras. ¿Y si el encuentro de ese objeto tuviera algo que ver con mi búsqueda?. Di unos pasos más y de
pronto sentí una fuerte emoción, y con ella la certeza de que el objeto que había pedido al inicio de la
caminata ya se había presentado, era éste.

Mi expectativa había sido hallar algo que perteneciera netamente a la naturaleza, en cambio encontré un
boli. Mi mente la catalogó automáticamente como “basura” porque estaba tirada y en ese contexto era un
objeto contaminante.

 El boli fue uno de los regalos que recibí en esta búsqueda, era el objeto significativo que había pedido,
mi nuevo objeto de poder. Una de las preguntas que motivaron inicialmente mi Quest había sido: ¿cuál es el
paso siguiente en mi camino? ¿qué necesito hacer ahora para seguir creciendo?. El bolígrafo fue la
respuesta simbólica a mi pregunta: escribir. Recibí junto con él, otro regalo muy significativo: darme cuenta
una vez más de cómo los juicios, expectativas y preconceptos pueden apartarnos de muchas cosas. En otro
momento de mi vida, con la expectativa de encontrar algo natural, hubiera desestimado el bolígrafo, y en
consecuencia,  tampoco hubiera recibido el mensaje.

Antes de volver a Buenos Aires, hice una pequeña ceremonia de agradecimiento para cerrar la
experiencia.

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Al día siguiente de mi regreso a la ciudad, caminaba por una calle medianamente transitada cuando vi
que algo se le caía a la persona que iba delante mío. Cuando observé de qué se trataba vi que era un boli.
Quise avisarle a su dueño pero cruzó velozmente la calle y no escuchó mi llamado. Me quedé detenida por el
asombro y la emoción. Me dije a mi misma: “Otro regalo. No puede ser casualidad, ¿cuál es la probabilidad
estadística de encontrar un boli un día y otra al día siguiente?. Esto es un refuerzo para que no quepan
dudas. Ahora hay que hacer honor al mensaje”. Una voz interior me dijo: “empieza por escribir lo antes
posible esta experiencia”.

El segundo boli vino acompañado de otra lección.

En una meditación dinámica, que hice para integrar lo sucedido recibí más información sobre lo que
simbolizaba este nuevo encuentro: el Quest no ha terminado, continuará en Buenos Aires. La búsqueda
chamánica no está supeditada a geografías ni contextos, puede hacerse tanto en la naturaleza como en las
grandes ciudades. Puede ser una experiencia acotada en el espacio y en el tiempo, con un propósito
específico y puede convertirse también en una forma de vida, en la que caminamos conscientes de
propósitos y preguntas, abiertos a escuchar respuestas e integrar experiencias.

El Universo responde a todas nuestras preguntas y pedidos. Las respuestas no siempre son inmediatas,
pueden ser sutiles y a veces no llegan de la manera esperada. El mundo espiritual se expresa de diversas
maneras, a través de certezas, intuiciones, imágenes, símbolos, señales, omens y metáforas. Se comunica
permanentemente con todos nosotros. Lo que necesitamos hacer es abrir el canal, sintonizar la frecuencia, y
disponernos  al intercambio.

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Tan solo una pequeña flor
Serge Kahili King 1993
Traducción: Susan Fain
 

Ukuli´i ka pua, onaona i ka mau´u

"Pequeña es la flor, sin embargo ella perfuma la hierba que la rodea" 

La cita que antecede es un proverbio de la tradición Hawaiana, en inglés lo denominaríamos "Ripple


efect", efecto de onda y en francés sería "Tache d´huille" toque de aceite o gota de aceite. El concepto ha
sido reconocido alrededor del mundo, pero de alguna manera el Hawaiano es más poético y tridimensional.
Dice que cosas pequeñas pueden tener un gran efecto. Un equivalente es la teoría del caos. Tal como es
usada por los meteorólogos, dice que una mariposa aleteando en Japón puede causar tornados en Texas.

Otro concepto de Hawai, la idea más poderosa en su tradición y una de las que ha extendido su
influencia alrededor del mundo, encontrándose y fundiéndose con ideas similares en otras culturas, es la
simple idea de lo que llamamos "el espíritu de Aloha". Usualmente traducido como "amor", incluye las
ideas de amistad, aceptación, compasión, misericordia, gratitud, asistencia y cooperación. Así que decimos
que una persona muestra "Aloha" cuando nos saluda afectuosamente, cuando nos sonríe, cuando nos ayuda
si tenemos una necesidad, cuando se acuerda de agradecernos un favor, cuando actúa como un amigo,
cuando perdona algún mal que le hemos hecho. Hay también un aspecto sexual en "Aloha", pero siempre
implica una sexualidad amorosa. La asociación entre las flores y el amor es más que una coincidencia, ya
que las flores son en realidad los órganos sexuales de las plantas.

Es obvio que las ideas y acciones detrás de "Aloha" no son exclusivas de Hawai y ese es el punto. Las
flores crecen en otros lugares, además de en las islas Hawaianas. Las flores de amor crecen silvestres y es
maravilloso encontrarse con ellas por sorpresa. No obstante, ellas también pueden ser cultivadas y
compartidas más generosamente. Así como cultivamos flores con la intención consciente de distribuirlas lo
más ampliamente posible, así podemos cultivar la práctica del amor para distribuirlo más ampliamente.

Cada semana en Kawai realizamos sesiones de charla patrocinadas por Aloha Internacional donde
discutimos la cultura, filosofía, y tradiciones de las islas. Antes de que el grupo fuera tan grande, yo solía
comenzar cada sesión pidiendo a todos los presentes que compartieran su nombre, su lugar de origen y que
contaran alguna cosa buena que les hubiera sucedido recientemente. A los que asistían por primera vez,
frecuentemente les resultaba difícil pensar en algo bueno, porque nuestra sociedad sutilmente nos alienta, en
cambio, a compartir aquellas cosas que están funcionando mal. Así que parte del propósito de esto era hacer
que la gente pudiera pensar en términos más positivos para su propio beneficio. Pero el objetivo más
importante era el efecto que esto tenía sobre todos los presentes. Era maravilloso y de alguna manera
impactante observar cómo los rostros de todos se iluminaban cuando una persona comentaba un simple
evento, tal como haber observado el arco iris o una ballena o su placer por haber hospedado a un amigo que
venía del continente. Cuando se comparte un evento, cada persona lo reproduce en su propia mente y
responde a él con su propio grado de buenos sentimientos. El arco iris de una persona de pronto se
convierte en el arco iris experimentado por veinticinco o más personas. Un sólo acontecimiento, común y
corriente, aumentaba el placer y la energía de todo el grupo. Al concluir esta forma de compartir las
experiencias todos se sienten bien.

La idea detrás de la pequeña flor es que realmente no importa cuan pequeño seas, ya sea en número o
tamaño. No importa cuánto sepas o cuántas habilidades tengas. No importa cuánta educación o cuántas
credenciales tengas. Lo que realmente importa es cómo afectas el mundo a tu alrededor.

Eres como una pequeña flor y todo lo que haces afecta tu mundo. Cuando sonríes otros se sienten
mejor, aún cuando no lo reconozcan o tú no te percates de ellos. ¿No has sonreído alguna vez al ver a dos
personas sonreírse mutuamente? .O ¿reírte bajito junto con un niño que ríe? .Cuando ayudas a una persona,
muchas otras se sienten mejor. Esas otras personas pueden haber sido las beneficiadas con la ayuda,
pueden haber visto la ayuda o pueden haber escuchado acerca de ella o pueden haber respondido de
manera positiva a los buenos sentimientos de aquellos que fueron ayudados. Cada vez que actúas con un
propósito amoroso estás sembrando semillas para el crecimiento de otros, en formas que quizás nunca veas

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y entre aquellos que quizás nunca conozcas. Como el perfume de una pequeña flor, el efecto de tus
acciones se expande mucho más allá del área de tu percepción inmediata.

En relación con los gobiernos, las grandes empresas y las organizaciones religiosas, una persona
individual es como una pequeña flor. Sin embargo, los individuos que realizan pequeñas cosas en las que
creen, pueden cambiar el comportamiento de multitudes.

El establecimiento oficial del día de la madre, ahora celebrado por millones de personas cada año, se
logró gracias al esfuerzo persistente de una mujer que simplemente creía que las madres debían ser
honradas. El movimiento por los derechos civiles comenzó con individuos comunes y corrientes que
simplemente cambiaron su propio comportamiento porque creían que tenían derecho a ser tratados
igualitariamente. El vasto movimiento ecologista, que ahora influencia las políticas de virtualmente la mayoría
de los gobiernos en el mundo, comenzó con individuos que por propia cuenta comenzaron a mostrar más
respeto por el medio ambiente.

George Washington Carver, un hombre negro que hablaba con las flores y les pedía que le revelaran sus
secretos, fue un vehículo de la transformación de la economía del sur de los Estados Unidos. Unas pocas
personas, a las que les encantaba entretenerse con la electrónica, revolucionaron con éxito la industria de la
computación. Un hombre independiente, conocido como Ted Turner, revolucionó la industria televisiva.

Un gurú indio, Maharishi Mahesh Yogi, que sólo quería compartir una simple técnica de su tradición
hindú, inició un movimiento mundial que trajo el beneficio de sus ideas a gobiernos, escuelas, empresas y
aún hasta otras religiones. La madre Teresa que sólo quería ayudar a los moribundos también ha tenido una
influencia mundial en la manera en que los moribundos son tratados hoy en día.

Podría nombrar a muchos otros individuos que hoy consideramos excepcionales, que han tenido una
gran influencia en varios campos, pero el punto es que todos ellos comenzaron como una pequeña flor, sin
mucha influencia en lo aparente. Sin embargo, todo lo que ellos dijeron, todo lo que hicieron y todo lo que
pensaron fue sentido por otros y generó reacciones en otros.

“Todo lo que pensaron” es lo que dije recién. Es fácil reconocer la influencia de las palabras y las cosas
que podemos ver. Es fácil también reconocer la influencia del carisma o las emociones sobre las personas
que están cerca nuestro. Si tienes una base espiritual probablemente puedas reconocer la influencia de la
plegaria también. En mi tradición Huna, no obstante, consideramos que cada pensamiento es una
plegaria. En otras palabras, somos seres telepáticos, que constantemente estamos siendo telepáticos ya
sea en modos activos o pasivos. Respondemos a los pensamientos de otros y ellos responden a los
nuestros. Contrariamente a miedos que son populares, nadie puede controlar los pensamientos de otro.
Pero, como el perfume de una pequeña flor, podemos influir. Si el perfume huele bien la respuesta será
buena. Si el perfume huele mal la respuesta será mala. Nuestros pensamientos se verán reflejados, tal vez
amplificados, en los acontecimientos del mundo que nos rodea.

Da casi un poco de miedo pensar que cada pensamiento que piensas está llegando al mundo y lo toca y
modifica en el mismo grado. Y cuando digo “el mundo” no me refiero sólo a las personas en él, sino
asimismo a las plantas, animales, y a los elementos y objetos también. Puede producir más miedo, cuando
recuerdas todas las cosas mezquinas que has pensado, todos los pensamientos de enojo, de miedo, de
venganza, de espanto que has tenido de tiempo en tiempo. ¿Han estado teniendo un efecto en el mundo?,
De acuerdo con mi tradición, sí. Quizás no han hecho más que empujar a una molécula o a un electrón o
quizás han sumado su ímpetu a eventos en curso. Pero ciertamente tienen un efecto.

No obstante mi tradición también dice que la naturaleza del universo es amor. Y el amor es un impulso
hacia el crecimiento, un deseo de incrementar la capacidad de tomar conciencia, las habilidades y la
felicidad. Todo el universo y cada entidad individual dentro de él, se están moviendo hacia un amor más y
más grande. Esto quiere decir que cualquier cosa contraria al amor tiene que ir en contra de este
movimiento, como una roca rodando cuesta arriba. Bajo ciertas circunstancias naturales las rocas pueden
moverse en contra de la gravedad, pero se requiere una tremenda cantidad de energía para hacer esto. Los
seres humanos uniendo sus energías individuales y sus ideas han inventado máquinas para mover rocas y
otros objetos contra la gravedad, en pequeñas cantidades y por distancias cortas, pero nuevamente la
cantidad de energía y esfuerzo es considerable. De manera similar cualquier influencia contraria al amor
requiere de una tremenda energía para tener algún efecto.

“Espera!” alguien podría decir. “Y ¿qué pasa con todos los efectos malignos en el mundo? ¿Qué acerca
de las guerras, enfermedad, crueldad, contaminación y demás? Parece que estas cosas suceden con tanta
facilidad.” Yo diría que la única razón por la que parece fácil que dichas cosas sucedan es porque ya existe
una tremenda cantidad de energía moviéndose en esas direcciones. Esa energía proviene de todos los

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pensamientos de miedo y enojo pensados por toda clase de gente alrededor de todo el planeta. El amor y los
efectos del amor continúan a pesar de ello, en una escala muchísimo mayor que cualquiera de desamor. De
hecho, las cosas malas parecen tan terribles porque ocurren en un trasfondo de amor tan inmenso que
apenas lo podemos reconocer. Pero individualmente cuando tienes pensamientos de enojo o de miedo te
conectas con la energía existente de enojo y miedo y ésta amplifica los efectos de tus pensamientos al
mismo tiempo que tu sumas tu pequeña parte a su existencia.

Antes de que te encojas y desmorones por la culpa, te ayudará saber que hay algo simple que puedes
hacer al respecto. Porque el ímpetu del amor es tanto más grande que cualquier otra fuerza contraria, los
pensamientos de amor te conectan con ese poder positivo, que también amplifica los efectos de tus
pensamientos, mientras sumas tu parte a él. Además, tus pensamientos amorosos neutralizarán los efectos
de pensamientos previos de miedo y enojo, de la misma manera que la fuerza de gravedad que empuja a
una pared hacia abajo, neutraliza toda la energía que fue necesaria para levantarla. Por otro lado, los
pensamientos de miedo y enojo no neutralizan los pensamientos de amor, tal como levantar una pared no
neutraliza los efectos de la gravedad.

Hablemos de los pensamientos de amor. ¿Qué son exactamente?. Cualquier pensamiento que incentive
un aumento de la percatación, de las habilidades o de la felicidad es un pensamiento amoroso. Una
afirmación positiva puede ser llamada un pensamiento amoroso. Una plegaria a cualquier forma de Dios
para tu propio bien o el de otra persona, es un pensamiento amoroso. Un pensamiento amoroso puede ser
un cumplido mental hacia un amigo o un desconocido, apreciar la belleza de un amanecer o de una puesta
de sol, la gratitud por un regalo o el perdón de un daño. El deseo de paz o la esperanza de un futuro mejor, o
visualizaciones creativas para tener éxito y prosperidad pueden ser pensamientos amorosos. Todo
pensamiento en la dirección de la bondad es un pensamiento de amor.

Lo que realmente necesitamos ahora son más pensamientos amorosos conscientes. Para volver a
nuestra flor, mucha gente piensa que lo que ocurre es que las flores simplemente huelen bien. En realidad
las flores emiten su perfume con el propósito específico de influenciar a los animales para que se acerquen y
las ayuden a polinizarse entre sí. En retribución por este favor las flores proveen de néctar a modo de
recompensa, el único propósito al que ese líquido sirve. Las flores no sólo emiten su perfume con un
propósito, sino que también regulan el tiempo de sus emisiones para que coincida con las actividades
naturales de los animales a los que desean influir. La próxima vez que te detengas a oler las flores, presta
atención a la hora del día. Algunas flores dan la mayor parte de su perfume a la mañana, algunas a la tarde y
otras a la noche. Si las hueles en otros horarios su perfume es débil o inexistente. Es como si las flores
tuvieran mayor influencia cuando sus intenciones son más conscientes.

Metafóricamente, como si tu fueras una pequeña flor, lo que estoy sugiriendo es que tus pensamientos
conscientes e intencionados son más poderosos que los que simplemente pasan por ahí, por así decir. Más
que eso, estoy sugiriendo que los pensamientos que piensas con una intención específica de influenciar, son
aún más poderosos. Más allá de eso, tus pensamientos más poderosos son aquellos que buscan amplificar
conscientemente cualquier inclinación hacia el bien que ya existe allí afuera.

Por ejemplo un pensamiento como este: "Que a esos codiciosos urbanizadores de Sud América se les
impida seguir quemando la selva tropical", es mucho menos efectivo que uno como este: "Que todos
aquellos que quieren mantener y proteger la selva tropical tengan más valor, confianza y éxito." En el primer
caso, estas dirigiendo tu energía mental contra algo, mientras que en el segundo, la estás sumando a un
curso en crecimiento. De la misma forma con respecto a tu salud personal, es más poderoso pensar: "Mi
salud está mejorando" que, "me estoy liberando de mi enfermedad". Porque la tendencia natural de tu cuerpo
es hacia la salud y no apartarse de la enfermedad. Tu cuerpo no se deshace de la enfermedad. Cuando está
lo suficientemente libre para hacerlo, absorbe, transforma o expulsa aquellas cosas que interfieren con la
salud. Ese es un proceso bastante diferente.

Si una pequeña flor puede perfumar la hierba a su alrededor, entonces el perfume de millones de
pequeñas flores puede ser transportado por el viento a los rincones más lejanos del mundo. Aquellos de
nosotros que estamos orando, bendiciendo, pensando y actuando con el espíritu de amor en nuestras vidas
cotidianas, ya estamos comenzando a tener una sutil pero creciente influencia en numerosos países, debido
a la naturaleza misma de nuestro foco y porque somos una pequeña flor hecha de miles de pequeñas flores,
todas emitiendo el mismo perfume, la esencia del poder del amor y del amor poderoso.

Sin casi recursos y pocos en número, estamos influenciando para el bien, a una gran cantidad de
personas. Apenas hemos comenzado, pero hemos comenzado. El mundo está cambiando rápidamente a
nuestro alrededor y está cambiando como resultado de fuerzas internas, no externas. Gente en rincones
lejanos del mundo está inhalando la fragancia de nuestras pequeñas flores y haciendo cosas, pensadas
antes como imposibles.

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Cuando quiera que la violencia insensata, las epidemias, las tragedias y la contaminación en el mundo
parezcan avasalladoras, abre tus ojos un poco más ampliamente y mira el bien creciente que muchas
pequeñas flores están creando. Reflexiona por un momento sobre aquellos que están ayudando a los niños
en otros países a vivir mejor y más saludablemente; aquellos que con ingenio están incrementando la
habilidad de comunicación entre todas las personas; que están desarrollando más maneras de sanar el
cuerpo y la mente; que están negociando la paz y el entendimiento entre enemigos; a los que no sólo están 
mirando hacia las empresas, los negocios y los gobiernos para que protejan el medio ambiente, sino que
también están desarrollando nuevas maneras de cooperar con la Naturaleza, en lugar de explotarla. Brinda
cierta apreciación, también, al tremendo incremento de comediantes que nos hacen reír y a la existencia
misma de un canal de comedia en la televisión, al margen de lo imperfecto que su contenido pueda ser. Todo
alrededor del mundo, en cada país, hay gente trabajando duro para mejorar las cosas. Y cada pensamiento
positivo que podamos tener acerca de ellos, los ayuda.

Es bueno participar en grandes causas y llevar adelante grandes proyectos, pero esa no es la única
manera de hacer las cosas. Practicar el espíritu de Aloha en tu vida diaria es otra forma válida. Una de las
cosas más alentadoras y estimulantes que he visto recientemente es el incremento en el interés en un
concepto radical, ejemplificado por la siguiente frase: "Practica actos de bondad al azar y de belleza sin
sentido". Estamos tan acostumbrados a pensar en términos de satisfacer necesidades que la idea de hacer
cosas buenas en forma aleatoria, tan sólo por diversión, es realmente radical. Dejar monedas de más en los
teléfonos públicos o en los expendedores de diarios, nos permite saltar de viejos patrones de pensamiento,
incluir una nota de agradecimiento junto con la factura de la compañía de electricidad, darle un regalo a
alguien que no lo espera, quitar la maleza o levantar la basura sin que nadie te lo haya pedido. Es divertido
hacer estas cosas para extraños, pero es más osado hacerlo dentro de tu propia familia. Alguna gente que
promueve estas cosas las está llamando "guerrillas espirituales" y resulta pegadizo. Pero yo pienso que no
necesitamos la conexión con lo guerrero. Yo prefiero "duendecillos amistosos".

Si deseas practicar más amor telepático, puedes practicar un ejercicio simple. Encuentra un lugar
confortable al aire libre, o donde puedas mirar hacia afuera. Este es un ejercicio para hacer con los ojos
abiertos y en contacto con el entorno, y realmente no tiene importancia si estás acostado, sentado, parado o
caminando. Luego, imagina que eres una flor preparándote para emitir tu perfume. Elige tu flor
preferida y/o tu aroma preferido. Si tienes el aroma verdadero a mano eso puede ayudar a tu imaginación.
Toma un momento para decidir a quién o a qué quieres enviarle tu perfume y con qué propósito. Lo
puedes enviar a un miembro de tu familia o a un amigo, a un grupo u organización que esté llevando
adelante una tarea en la que crees o incluso a grupos de plantas o animales. La idea a sostener es que tu
perfume les dará la fuerza o la energía para hacer algo beneficioso para ellos mismos, para otras
personas o cuestiones. Finalmente emana tu perfume afuera hacia el aire e imagina que se dirige
hacia donde tú deseas que vaya y que realiza lo que tú quieres que haga. Puedes finalizar afirmando,
en tus propias palabras, que eso es ya un hecho.

Los antiguos Hawaianos a menudo usaban flores como símbolos poéticos de personas. Como dice otro
proverbio Hawaiano:

Mohala i ka wai ka maka o ka pua

"Desplegados por el agua están los rostros de las flores"

El sentido es que las personas florecen cuando las condiciones son buenas. Cuantas más y más
pequeñas flores se reúnen para esparcir su amorosa influencia, estaremos ayudando a crear esas
condiciones.

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Chamanismo moderno
Serge Kahili King 2002
Traducción: Eugenia Lerner

"Usted se ve más moderno de lo que pensé que sería," dijo el visitante mientras nos sentábamos en mi
confortable living, con vista al océano que rodea la isla de Kaua'i. Él dió un vistazo a mi televisor de pantalla
grande, al videograbador, y a un cuadro en la pared de Roy Tabora, en el que hay una pintura del mar de
Hawai en el que se refleja la luna. Claramente yo no encajaba en su modelo de lo que se supone debe
parecer un chamán.

Su comentario fue el típico de muchos visitantes que tienen la expectativa -quizás incluso la esperanza-
de verme vistiendo algún tipo de túnica o sarong y viviendo en primitiva simplicidad en una cueva o un
bosque, alejado de las amenidades de la civilización. La idea general es que ese tipo de escena me haría de
algún modo más auténtico. Hasta he considerado encontrar semejante lugar y hacerme confeccionar una
falda y una capa de hojas de ti, y darles a todos mis visitantes un buen show, que encajaría cómodamente
con sus preconceptos. El chamanismo, sin embargo, no se limita a un lugar en particular, a un estilo de
vestimenta o al ambiente cultural. Es una manera de pensar y actuar que desafía las fronteras y limitaciones
de todo tipo, y que sin embargo las usa cuando son convenientes para algún propósito.

En los antiguos y remotos días el chamán -que era un sanador de mente, cuerpo y circunstancias- vivía
justo en medio de la villa o de la vida tribal. El o ella también podían ser sacerdotes/sacerdotisas o jefes/jefas
si no había nadie más que pudiera cumplir esos roles, pero su rol principal siempre fue el de sanador. El
chamán tomaba parte en el trabajo, el juego y las actividades culturales del pueblo y a menudo las usaba
para propósitos curativos, especialmente las actividades culturales artísticas, canción, baile y ritual. En
algunas culturas el chamán vestía ropajes distintivos y sólo participaba de ciertas actividades, mientras que
en otras era imposible reconocerlo/a del resto, salvo que uno fuera familiar, amigo o conocido. Cuando se
requerían los servicios del chamán siempre había una compensación apropiada en bienes o servicios de
algún tipo, según la estructura económica local. Antiguamente en Hawai, por ejemplo, aquellos que hacían
uso de las habilidades sanadoras del chamán podían darle frutas y verduras a cambio, ganado,
herramientas, mantas y/o vestimenta. O bien podían ofrecerle sus servicios de pesca, agricultura, artesanía o
limpieza durante un cierto período. El punto importante es que el chamán formaba parte de la comunidad y
compartía su vida y esperanzas, sus sueños y proximidad. El aislamiento del chamán de la comunidad
ocurrió sólo en tiempos de represión religiosa o política, e incluso entonces, hubo siempre conexión con
algunos miembros de la comunidad.

Ahora el chamanismo está experimentando un resurgimiento de interés y libertad. Ahora el chamán está
regresando a la comunidad adonde el/ella pertenecen de una manera viable, vital, visible. Hoy en día no es
necesariamente más fácil, pero es sumamente importante que los nuevos chamanes, que están recordando
y reviviendo las antiguas habilidades, formen parte totalmente de la sociedad actual, que lleguen a ser
chamanes modernos en todo el sentido de la palabra.

Un chamán moderno (o chamán "urbano", como yo suelo decir) usa el conocimiento antiguo en el
contexto presente de nuestro ambiente social y cultural. Yo frecuentemente les digo a mis aprendices que
cualquiera puede ser un chamán en los bosques (en donde no hay ninguna persona que se interponga en el
camino); la tarea dura es ser un chamán en la ciudad. Y sin embargo el chamán pertenece allí donde las
personas están. Eso no significa que el chamán moderno deba vivir en el centro de la ciudad o en un barrio
atestado, o en un suburbio cuya población esté en rápido crecimiento, pero sí significa que él o ella se
integren con y sean accesible a aquellos que son los que serán ayudados. La dura tarea de ser un chamán
moderno se hace más dura por el hecho de que el chamanismo ha empezado a resurgir sólo recientemente,
y no tiene una base fuerte de apoyo en la cultura de hoy. En ausencia de tal apoyo, los chamanes necesitan
ayudarse unos a otros. El éxito de los chamanes modernos, dependerá entonces, de la adaptabilidad,
integración, y cooperación.

El conocimiento del chamán tiene que ver con la conciencia de, y la habilidad para dirigir los poderes de
la mente y las fuerzas de la naturaleza. Adaptar la sabiduría antigua a la sociedad moderna es un proceso
bastante simple porque los seres humanos todavía tienen los mismos deseos de salud, prosperidad y
felicidad, y las mismas emociones de amor, enojo y miedo. Y la Naturaleza todavía tiene los mismos
elementos básicos de (para usar la versión  Hawaiana) Fuego, Agua, Viento y Piedra. El trabajo de sanación
del chamán todavía es, como siempre ha sido, el de cambiar las creencias y expectativas, para cambiar la

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experiencia. La sabiduría y su aplicación son las mismas, sólo el contexto es diferente. Un chamán antiguo
en la profundidad del bosque de una isla volcánica, que usa sus manos para sanar una herida de jabalí
salvaje y un chamán moderno en un alto edificio de departamentos, que usa sus manos para sanar una
herida de un gato doméstico usan la misma sabiduría. Un chamán antiguo que desvía un flujo de lava para
salvar un pueblo y un chamán moderno que calma el viento para impedir que un incendio de bosque queme
un suburbio, usan la misma sabiduría. Las habilidades del chamán, telepatía, liberar energía, manifestar,
cambiar de forma, bendecir, cambiar de creencias y viajar a la interioridad, no son afectadas por el tiempo.
Todo lo que hay que hacer es adaptarlas a las circunstancias actuales.

La integración es más difícil en la sociedad de hoy debido a su variedad y complejidad. La mayoría de los
chamanes antiguos sólo tenían que vérselas con uno o con unos pocos sistemas socio-culturales, y por
consiguiente trabajaban con un número limitado de creencias. Hoy, sin embargo, como hay una mezcla tan
vasta de sistemas radicalmente diferentes, sociales, culturales, religiosos y filosóficos, los chamanes
modernos deben expandir constantemente sus conocimientos y mantener una conciencia excepcional
respecto de las creencias que prevalecen en su comunidad y sus individuos, a través del desarrollo elevado
de sus facultades intuitivas, como así también a través de estar muy atento a la información proporcionada
por los medios de comunicación.

Más que nunca, los chamanes modernos necesitan de la cooperación para mantener y extender la
sabiduría, para darse apoyo moral y práctico (aún los chamanes necesitan amigos y ayudadores), y para
ampliar la aplicación del chamanismo a los problemas modernos. Mi solución ha sido formar Aloha
Internacional, una red mundial de personas que estudian y practican la tradición chamánica Hawaiana, pero
también es necesaria la cooperación entre los chamanes de diferentes tradiciones. En verdad es
cooperación lo que se necesita, porque el chamanismo es verdaderamente una filosofía no-jerárquica,
democrática. Se requiere de una tremenda cantidad de trabajo de sanación, tanto en nosotros mismos como
en el mundo en general. Hagámoslo juntos en el espíritu del verdadero Aloha.

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Huna Diariamente
por PEGGY KEMP
Tradución de Denise von Poser al portugués

Yo soy una alakai de Huna Internacional. Esto significa que decidí convertirme en una sanadora y una
profesora de Huna y apoyar la misión de Aloha Internacional, que es enseñar y practicar las Siete Leyes
Espirituales Huna y crear paz y armonía a través del Espíritu de Aloha “Curando el mundo con Ahoha”. Es
mucho más que un slogan, es un trabajo feliz con práctica diaria. Un importante tópico noté siendo una
alakai: Las personas esperan mucho de mí. Esperan que yo sea mas tranquila, mas iluminada, más
próspera, más inteligente. Mejor que la mayoría de las personas. Recientemente me preguntaron: “Si la
filosofía y la técnica Huna realmente funcionan, ¿por que las personas alakai tienen problemas, como todos
nosotros?. No deberían gozar una vida perfecta?”. ¡Esta es una buena pregunta!.

Mi respuesta vino rápida: ¡La calidad de la herramienta no se refleja en el talento del usuario!. ¡Las cosas
suceden y nuestros talentos son perfeccionados con un resultado, especialmente cuando tenemos una
buena herramienta para trabajarnos!.

En segundo lugar nosotros nunca nos concienciamos totalmente del total resultado de la vida de cada
una de las personas. Una persona alakai, como todas las otras personas, tiene muchas cosas buenas
sucediendo al mismo tiempo en su vida, bienes personales, situaciones amorosas y no sabemos si estas
condiciones serían peores si no estuviesen usando las técnicas Huna. No podemos y no debemos juzgarnos
unos a otros. No es productivo, ¡muy por el contrario!. El amor Aloha viene del no juzgar.

Una mañana yo entré en una calle rocé el lateral de mi automóvil Louisa. Nadie se hirió pero ella
necesitará de dar parte al seguro, pero aún andaba y la llevé a mi trabajo, pensando en todo el camino como
haría para convencer al seguro que alguien había chocado con mi coche. Este pensamiento no era racional y
a mí no me gusta mentir a nadie y el mentir y mantenerlo causa mucha pérdida energética y no compensa.
Una hora después, mi hermana me llama diciendo que los exámenes de nuestro padre informaban que su
cáncer se había extendido y tenía una metástasis en su cerebro.Todos mis problemas con mi coche en aquél
momento desaparecieron. Mis providencias inmediatas fueron para pedir sanación a distancia para mi
familia, ir al escritorio para resolver necesidades inmediatas y llamé a mi agente de seguros avisando que
calculé mal la distancia y choqué con un poste. Él me dijo que fuese a casa e intentase calmarme y que
llamase después.

Una amiga alakai se encuentra conmigo en el escritorio y me habla sobre tratamientos alternativos para
la tensión. Su experiencia reciente con la muerte de su padre con cáncer, le trajo nuevas luces para ayudar a
los otros. Sus conocimientos vinieron a mi encuentro y necesidad. Llegando en casa, me senté y lloré. Lloré
mucho y de repente, dí gracias por mi vida y mi seguridad. Mi padre no estaba mas enfermo de lo que estaba
hacía un mes y eso ya era una bendición. Entonces afirmé para mi misma: “Usted es una alakai y las
personas vienen a usted para consejos de los siete principios Huna. ¿Por que no hace lo mismo consigo
misma?”.

Así la primera cosa a hacerse era reducir la tensión para que la armonía y la cura puediesen fortalecerse.
Masajeé mi cara y cabeza, respiré y calmé mi cuerpo. Así conseguí sonreir. Después comencé a trabajar los
preceptos Huna y comencé con IKE – el mundo es lo que usted piensa que és. Consciencia-. Sentí la
conexión inmediatamente. Cuando tengo pensamientos aterradores, todo mi cuerpo se contrae y comienzo a
llorar. El opuesto es lo mismo. Una óptima sensación comenzó a tomar cuenta de mi cuerpo y me relajé. Aí
fui a KALA – no existe límite. Libertad-. Todos estamos conectados y nos influenciamos unos a otros. Yo
ayudaría más a mi padre enviándole energía. El tercer precepto MAKIA – la energía fluye hacia donde está
nuestra atención-. ¡Enfoque!. Mi padre más tarde me dijo que sus dolores cesaban después de enviarle
energía. En mi trabajo también trataba de enfocar mi atención en que tenía que ser hecho y así yo me
relajaba y él también. MANAWA es el cuarto principio – ahora es nuestro momento de poder-.
¡PRESENCIA!. Yo me enfoqué en el presente pues no podría cambiar ni el pasado ni el futuro. Tenía que
concentrarme en el ahora, en la belleza del momento y me relajé aún mas. El quinto principio es ALOHA –
amar y ser feliz siempre. Amando y bendiciendo a las personas y situaciones del momento presente. Todo
tiene una razón de ser y suceder. Yo me sentía mejor cada minuto que pasaba. El sexto precepto MANA –
todo poder está dentro de nosotros. Confianza. De la obra Urban Shaman (Chamán Urbano): nada sucede
sin su participación. Usted construye sus escuelas. Soy el resultado de mis pensamientos. Yo recordé todas
las veces que me sentí triste, con resentimientos, las cosas sucedían y yo las lamentaba. PONO es el

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séptimo principio Huna – el resultado final es el resultado conferido por la verdad-. ¡Haga lo que es correcto y
lo que funciona PARA USTED!. En vez de Tener tensión y tristeza, enfoqué mi atención en la cura. Tomé
providencias para el concierto de mi coche y, al llegar a mi casa, verifiqué la necesidad de tomar un avión
para llegar sin desgaste emocional (sería pero mejor para todos) y vimos que no era necesario. Mi padre
tiene 80 años, nunca estudió Huna, pero siempre tuvo una actitud Huna en relación a la vida. Mi padre me
dijo que estaba leyendo un libro sobre Meditación Transcendental y que sentía un poco de temor pero estaba
intentando cambiar esta actitud. Yo le dije que yo y mis amigos estábamos enviando “Energía Radiante” para
él y que la recibiese con alegría. Él me dijo que estaba intentando cambiar su sentir y pensar. Él estaba
enfocándose en vivir y la felicidad. Él me dijo que tenía una misión y estaba enfocado en ella. Él me habló
sobre sus tareas en plantar mas flores (¡ellas estaban mas bellas que nunca!), en pescar, bailar y que
pretendía volver a casa antes de su próxima consulta médica y que, ¡nadie cambiaría su confianza!. Dije a mi
hermana: “¡Sin cambios en la tristeza!. ¡Necesitamos enfocarnos en la alegría!”. Así las cosas también
sucedieron para nosotros los alakai y arreglamos el coche, enfrentamos enfermedades, pero nopodemos
desistir de utilizar todas las herramientas Huna que tenemos en nuestras manos!. ¡Bendice el presente!.
¡Creí en mi mismo!. ¡Esperé lo mejor!. ¡FUNCIONA PARA MÍ!.

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EL RESCATE DEL ALMA
Por DAVINA COLVIN
Traducción de Denise von Poser al portugués

El rescate del alma ha sido una práctica chamánica por todo el mundo. Basándome en una cierta
cantidad de lectura, una enorme intuición, algunas sesiones de aprendizaje y enseñanzas, una increíble
experiencia personal de rescate del alma, tengo ahora la certeza de como esta técnica y momento son
importantes para mí y para otras personas.

Después de leer el libro de Sandra Ingerían – “Welcome Home” – consideré algunos de sus
pensamientos sobre el rescate del alma y comencé a recordar sensaciones que tuve, unos dos meses más o
menos desde que dejé San Diego y mi persona amada, a mitad del mes de diciembre, particularmente
cuando llegué a Kauai.

En las tradiciones chamánicas, por todo el mundo, se sabe que si una persona sufre un trauma como la
pérdida de una persona muy amada, un accidente, violencia.., estas personas pueden perder una parte de
su alma. Esto sucede porque la persona en cuestión “manda ahora” una parte de su ser para garantizar su
supervivencia. A pesar de parecer un intento de mantener su cuerpo físico, esta acción es un esfuerzo mayor
para evitar la aniquilación del alma, y con esto, de toda la existencia de esta persona. Después que el trauma
pasa, si hubo pérdida del alma, la persona siente que alguna cosa en ella está faltando y a veces la persona
pierde toda la acción y vitalidad. Toda la capacidad de actuar y vivir normalmente.

Después de leer algunos capítulos del libro comencé a juntar algunas sensaciones y a apreciar algunas
cosas muy importantes. Por algún tiempo tuve la sensación de estar en un estado alterado de conciencia.
Conversé sobre eso con algunas personas y recordé sobre este hecho. Después de llegar a Kauai, esta
sensación se intensificó. ¡Me sentía muy perdida!. Finalmente tuve la certeza de que alguna parte de mí
faltaba y yo no sabía lo que hacer. Mi vida perdió el significado y yo no sabía por qué. Yo estaba estudiando
y entrenando en las técnicas de Chamanismo Hawaiano los últimos 4 años y también había estudiado sobre
técnicas de rescate del alma y en este momento decidí trabajar esta técnica en mí misma. Pedí ayuda a
personas que me conocían. En la técnica, las personas que están ayudando se personan en jornadas
chamánicas y van buscando “pedazos” que están faltando en la persona tratada. La mayoría de las personas
estaban muy ocupadas para ayudar, pero alguien me indicó a Serge Kahili King, el chamán que me había
instruido en varias aulas. Después del contacto con él e informarle sobre mi condición (yo estaba
desesperada y con miedo de no conseguir mantener mi salud) él convino conmigo un ritual de rescate para
unos 3 días después. Me quedé un poco más aliviada pero al mismo tiempo frustrada pues yo estaba en un
lugar mágico, lleno de energía, yo tenía técnicas maravillosas y estaba al mismo tiempo impotente y
sintiéndome totalmente separada de todas estas cosas. Yo pedí ayuda en sueños y dos noches antes de mi
ritual, alguna cosa aconteció en sueños. Me aparecieron dos aspectos de mí misma: un bebé, una nueva
vida y un hombrecillo, perfectamente formado, muy orgulloso y bien vestido. Una amiga mía también estaba
en mi sueño diciéndome que después del ritual, si yo necesitase mas ayuda, ella estaría ahí para socorrerme
y en el sueño ella estaba, con un ¡super equipo!. En este sueño aprecié muchos puntos por los cuales había
perdido parte de mi alma. Me ví en este sueño, en el útero de mi madre escuchándola decir: “¡No tenemos
como criar ese bebé!”. También me ví en su regazo cuando ella decía a otras personas que desearía no
tenerme. Me ví también, a los tres años ser violada por el hermano de mi madre que me amenazó de muerte
si yo lo contase a alguien. Cuando tenía 12 años, sufrimos un accidente y mi padre falleció. Mi madre, mi
hermano y yo nunca más fuimos los mismos después de este enorme accidente. Después de la muerte de
mi padre, mi madre quedó –también a mi hermano– bajo mi responsabilidad y quedé sin nadie para
apoyarme. Cuando yo tenía 33 años dejé mi matrimonio, mi hijo con 6 años de edad y mi hija con 10 años.
Hace poco tiempo, supe por un pariente que mi madre me pegaba regularmente y tuve hasta mi nariz rota, a
pesar de no recordarlo. Una cosa aprendí con la técnica de rescate del alma: en la edad (tiempo) que
mandamos “no obstante un pedazo nuestro” para que podamos sobrevivir, continuamos en aquella
edad/tiempo, hasta que la cura suceda. Hay poco tiempo, a pesar de que todos nosotros somos adultos, mis
hijos y yo tuvimos una discusión y ¡sentí a mi hijo como un hombrecito de 6 años, y mi hija, como si tuviese
10 años de edad y yo con 12! ¿Cuál fue el mensaje que pasé a mis hijos cuando los abandoné? El mismo
que después cuando nos unimos, ¿que mensaje recibieron ellos de mí cuando crecieron?.

Pero aquí comienza la parte buena de toda esta situación. En mi encuentro con Serge Kahili King él me
preguntó sobre cuales eran las partes de mí que quería rescatar. Cuales eran las partes que quería y
deberían volver para mi seguridad. Lo que yo tendría que aguantar con este cambio en mis cosas. Él me

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pidió que yo nombrase las cualidades que faltaban en mi vida. Yo mencioné creatividad, fuerza y el
sentimiento de conexión. Así, juntos llegamos al término de “ser creativo” que sería rescatado durante el
ritual. Fui orientada a cerrar los ojos y conducida a un estado meditativo de respiración profunda en un lugar
absolutamente tranquilo. Mi amigo chamán tomó su forma de animal de poder lechuza y llamó a su
aumakua, en esta misma forma para ayudarlo. Cuando su animal de poder aumakua llegó, ellos se
transportaron hacia los cielos de una isla, viajando durante la noche por una densa neblina. Continuaron
volando hasta que llegaron a dos altísimos picos de un pequeño valle entre ellos. A medida que se
aproximaron al valle pudieron ver un pequeño viajero. La mayoría de las casas eran pequeñas y tenían
tejados anaranjados. Su aumakua señaló una pequeña puerta por la que deberian pasar. Dentro de este
enorme aposento, había un muchacho con más o menos 16 años, vestido con un delantal anaranjado con
toques verdes y amarillos que trabajaba con mucha atención en una escultura, con su espalda hacia la
puerta. La lechuza asumió su forma humana y envió una fuerte onda de energía para anunciar su presencia.
El jóven sintió que alguien había entrado en su casa pero aún así continuó trabajando hasta que creyó poder
ser interrumpido. Entonces se giró con una pequeña sonrisa –que no ni era feliz ni triste. El chamán explicó
su razón y misión para esta jornada y explicó al joven las razones por las cuales los dos deberían volver
juntos, las cosas que sucedieron en mi vida, caminos que serían más seguros para él ahora y ventajas en sí
de vivir una vida mejor, mas completa. Él mencionó la energía creativa del muchacho, combinada con mi
energía de dirección, resultando una energía de creación direccionada. En este momento el rapaz se giró
hacia su mesa y comenzó a poner sus herramientas en una caja de madera, cerrando la caja con un pedazo
de paño amarillo y poniendo en un compartimento de su delantal. De seguido avisó que estaba preparado
para partir. Para proteger al muchacho el chamán lo puso dentro de una piedra que había traido y
nuevamente asumió la figura de lechuza y volaron hacia fuera del valle. Volviendo a donde estábamos él
asumió nuevamente la forma humana, pegó la parte que me faltaba dentro de la piedra, y lo puso dentro de
mi ombligo sellándolo con un movimiento circular. Yo continuaba con mis ojos cerrados pero las lágrimas
caían por mi rostro. ¡Yo percibía una luz diferente a mi alrededor. Yo conseguía ver y sentir las cosas de
forma diferente!.

Después pregunté lo que tendría que hacer después de este ritual y al momento y él me dijo:
“¡Recuérdese y avive, nutra!” Todos los cambios solo pueden ocurrir si recordamos y nutrimos estos
recuerdos. Los cambios solo pueden ocurrir si permitimos la reposición de patrones de hábito neurológicos.
Cuando volvía de la casa de mi amigo chamán, ví una calle diferente, un camino diferente. Repentinamente
paré y observé los rayos del sol, los árboles y todo me parecía maravilloso! Antes de acostarme. Más tarde
escribí un poema magnético: Todas las sonrisas tristes se fueron, la oscuridad ya no me asombra más, y
siento abrazos de amor todos los días, la luz del sexo sagrado, música y poesía danzando y cantando dentro
de mí, sueños fluyendo a través de mí, lentamente como el perfume de melocotones maduros, en el verano,
solamente cosas lindas para mí de aquí en adelante, ¿usted quiere un poco para usted también? Cuando me
acordé, yo miré hacia la enredadera, frondosa que se extendía sobre mi balcón del cuarto. Quedé
embriagada con los colores, texturas, el formato del tronco, de los brotes. En aquella noche usé un tambor
para entrar en estado alterado de consciencia y viajar manteando las palabras que me fueron dadas: “¡Yo
soy ahora parte de Todo y en el Todo soy yo y mi fé está restablecida!”. En la noche siguiente usé la
campanilla para mi viaje al mundo interior, donde encontré el mismo tigre blanco siberiano, que yo había
visto en la noche anterior. Yo ví y sentí sus colores, sus músculos, su pelo blando y maravilloso y adoraba
estas sensaciones. En aquella noche yo estaba escuchando música en la radio, mientras yo lababa los
cacharros y de repente sentí que podía escuchar y sentir las notas musicales, como yo no sentía, incluso
yendo a una terapéuta en música y movimiento del cuerpo desde hacía 25 años. Yo podía sentir, en este
momento, cada acorde, de cada instrumento musical y me movía levemente con todas mis sensaciones, con
emociones que nunca había sentido antes.

Pero una noche después, antes de dejar y terminar estos escritos, tuve sed y fui a la cocina para tomar
un vaso de agua y ví, por la ventana, los asientos de mimbre, bañados por la luz de la luna. Embriagada con
aquella visión decidí sentarme en una de ellas, por unos momentos para recibir aquél presente de luz. Me
deleité en una de las sillas de mimbre y maravillada recibía pedazos de la luna bañando mi cuerpo y
comencé a cantar “La luz de la Luna se vuelve Usted” y otras músicas románticas y la luna y yo nos volvimos
solo una. Dos noches después terminé mis jornadas de este ritual pidiendo a mi tigre que se volviese mi
orientador. Montando en su espalda él me llevó a los mundos de los sueños y mucho después se despidió de
mí, tomando su forma humana y dejándome.

Ahora tengo mi vida nueva y entiendo todo y a todos como nunca lo tuve antes.

Mi gran amor está conmigo y estará por el resto de nuestras vidas y nos setimos más integrados que
nunca y su proceo de amor en relación conmigo ha evolucionado en mi corazón y en mi vida.

Quiero estudiar más y aprender más sobre las técnicas de rescate del alma hasta que yo me sienta
confiada para hacer mi propio trabajo para el bien de los otros. ¡AMAMA!.

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UNA NOTA SOBRE EL AMOR
SERGE KAHILI KING

El amor es parte de nuestra naturaleza. Es el estado de sentirse felizmente conectado a otro, o el acto de
llegar a conectarse. Es extender nuestro ser para incluir a otro. No tenemos que luchar por el amor salvo que
sintamos que no lo tenemos. Cuando los seres humanos se reúnen bajo circunstancias en las que no hay
miedo, el amor simplemente “sucede"

"La duda es lo que debilita la conexión con el amor. Cuando una persona duda sobre la existencia del
amor, entonces nace el miedo y el amor comienza a morir. El miedo interfiere con el amor porque es lo
opuesto al amor. El miedo viene de sentirse o de estar desconectado. Cuando disminuye el amor, el miedo
se incrementa; y cuando el miedo disminuye, el amor se incrementa. Más que eso, cuando decrece el amor,
el miedo aumenta y también lo hace la necesidad y el deseo de amor. La necesidad y el deseo de amar y de
ser amado influye sobre todas nuestras acciones y reacciones, según el grado en que sentimos la
falta de amor, en cualquiera de sus formas. Sumada a la poderosa fuerza del amor sexual, también somos
movidos por el amor a la aprobación y al reconocimiento".

http://mentecuerpoyemociones.blogspot.com/2005/08/una-nota-sobre-el-amor.html

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ENSINANDO HUNA PARA CRIANÇAS
(TEACHING HUNA FOR CHILDREN)

por Serge Kahili King


Traducción al portugués de Denise von Poser

Por vezes me perguntam se existem obras e cursos especialmente


feitos para crianças ou se eu poderia desenvolvê-los.
Em primeiro lugar seria ótimo se alguém o fizesse (se alguém já os fez
me avise para que possa recomendar às pessoas que me pediram).
Em segundo lugar eu não faria pois Huna é tão simples que pode ser
aplicado em qualquer idade de nossas vidas. Por mais incrível que
pareça, por vezes quando estou ensinado as técnicas a adultos, tenho
que sofisticá-las pois do contrário eles não aceitariam sua
simplicidade. Normalmente é o que acontece com a simplicidade das
técnicas. As pessoas não valorizam a simplicidade e facilidade.
Quando pais me solicitam se é possível a participação de seus filhos
em meus cursos eu sempre digo que sim desde que estejam dispostos
a participar das discussões, exercícios e dos grupos de questões. O
mais jovem aluno que tive foi um garotinho com cinco anos e meio. Ele
foi um dos meus melhores alunos! Foi um dos que apresentou
melhores resultados e nível de discussões. A única concessão que
precisei fazer foi deixá-lo, durante as meditações, deixa-lo rolar para
frente e para trás, por baixo da cadeira de sua mãe.
Assim eu pessoalmente não encontrei qualquer necessidade especial
em desenvolver um curso específico para as crianças. As crianças têm
os mesmos problemas que os adultos (necessidade de amor, temores,
raiva, necessidade de aprovação, etc). e o mesmo desejo em ser mais
feliz e produzir mais. Destarte seja criança ou não, Huna é perfeito
para quem quer mudar alguma coisa em sua vida.
Naturally, it's important to tailor your language to your audience. When
I'm teaching a group of mostly adults with a few children I make it a
point to include examples the children can relate to, and to cut down on
intellectual discussions so they don't get too bored. When I'm teaching
a group of mostly children with a few adults I include examples the
adults can relate to and toss in an intellectual idea or two so they don't
get bored. And I allow both adults and children the freedom to come
and go as they please, using the theory that you are only going to learn
what you are interested in anyway. Part of my job as a teacher is to
make it as interesting as possible for all the participants, but I'm not
obsessive about it.
Naturalmente é necessário que adaptemos a nossa linguagem
conforme o público que estamos ensinando. Assim sempre ensino
com exemplos que possam ser aquilatados pelos dois segmentos,

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tendo-os em conjunto em sala-de-aula. Outra fantástica chave é deixar
as pessoas saírem do recinto se o assunto não lhes agrada. Ninguém
aprende se não estiver estimulado e interessado. Parte do meu
trabalho é criar interesse mas não sou obsessivo a respeito disso.
Se eu vou ensinar os Sete Princípios a um grupo de crianças,
naturalmente eu reestruturo um pouco a linguagem pois os
ensinamentos não apresentam estruturas formais sagradas.
Logicamente sem mudar a essência. Assim normalmenmte eu ensino:
1. O mundo é o que você acha que é. O que você sente depende
no que está pensando.
2. 2. Não há limites. Tudo escuta o que você diz e sente o que você
sente.
3. A energia flui para onde está sua atenção. O que você quer é
muito mais importante do que você não quer.
4. Agora é o momento de poder. As coisas não acontecem nem
ontem e nem amanhã, acontecem agora.
5. Amar é estar feliz com... Quanto mais feliz você for mais
afortunado será.
6. Todo poder vem de dentro. Sempre há alguma coisa que você
pode fazer.
7. A eficácia é a medida da verdade. Faça sempre da melhor
maneira para você. (E se alguma coisa não funcionar, faça de
outra maneira).
Estas são apenas algumas sugestões. Em grupos ou situações
particulares, posso fazer novas adaptações em linguagens.
Crianças, assim como adultos, respondem bem aos trabalhos com
visualizações, assim é muito importante proporcionar muitos detalhes
sensoriais em exercícios e meditações. Quanto mais abstratos somos
menos impressão causamos para resultados otimizados. Vejam esta
afirmação que escutei em uma meditação orientada: “Agora você está
em um maravilhoso lugar onde todos são muito felizes”. Cheio de boas
intenções mas não evoca nada consistente. Uma condução
alternativa, teria mais efeito: “Agora você está em um lindo parque,
onde os passarinhos cantam ao lado de uma fonte, cercados de lindas
flores e muitas crianças estão brincando e se divertindo muito!” Esta
direção proporciona um local e evento específicos e não qualquer
lugar ou qualquer acontecimento.
Quando temos mais crianças do que adultos em um grupo é melhor
ter mais movimento. Os adultos estão condicionados a permanecerem
sentados por horas e crianças, não. Porém o aprendizado é mais
efetivo e eficiente quando corpo e mente estão envolvidos e as
crianças têm este conhecimento instintivo. Então deixo as crianças se
movimentarem à vontade desde que não quebrem a linha de
condução. Ao longo doas anos aprendi que algumas pessoas
aprendem melhor quando estão se movendo. Destarte dou liberdade
de movimento à crianças e adultos quando leciono.

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As crianças não precisam ser ensinadas de maneira diferente por
serem crianças. A linguagem precisa ser segmentada, os exemplos
precisam ser parecidos com os seus e assim as suas necessidades
em aprendizado acontecem como no segmento dos adultos.

www.huna.org/html/modern_shamanism_port.pdf

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Meditação no neoxamanismo
Saiba também como ter e energizar um objeto de poder e proteção
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/amuletos.htm

Por Carminha Levy

Quem não tem seus talismãs pessoais? Um símbolo religioso, fotografia de pessoas amadas ou até mesmo um raro trevo
de quatro folhas? Essa necessidade de termos um objeto protetor remonta aos primórdios da humanidade, quando o xamã
comungava com a natureza e ensinava a sua tribo o poder do fogo, terra, água e ar que por serem vivos, possuíam uma
essência igual a dos humanos.

Os animais também ofereciam materialmente esta energia protetora. Isso está provado pelas pinturas rupestres – gravado
na rocha - das grutas de Lascaus na França, que nos revela uma figura de um xamã totalmente vestido até a cabeça com a
pele e chifres de um veado. 
Tatuagem é um dos amuletos do homem moderno: o neoxamã

Ainda índios ornam seus corpos com plumagens e pedaços de pele de animais. Essas ainda ajudam a caracterizar a
‘persona’ dos neoxamãs. As pinturas corporais usadas pelos índios fazem parte desta memória do nosso xamã interno,
como também o modismo do homem moderno ao tatuar seus corpos com figuras de animais ou símbolos variados –
sempre em busca de proteção e poder.

Força oculta

Mas qual é a força oculta, além da sabedoria do Inconsciente Coletivo, que mantém tão atual esta necessidade de se
deslocarem as forças dos elementos, animais, estrelas, sol, lua e planetas, etc... para um pequeno talismã pessoal? Esta
força é o Mana (ou energia prânica) que de acordo com uma das mais arcaicas sabedorias xamânicas (a Huna), existe em
todos os seres animados e inanimados;  permeando todas as coisas e podendo ser transferida de uma pessoa para um
objeto e vice-versa.

Esta energia poderosíssima, o Mana, pode ser aumentada com exercícios respiratórios específicos, tendo uma intenção
clara e sendo usada a nosso favor.

Os Kahunas (detentores da sabedoria Huna) provêm do continente Mu que presumivelmente afundou, bem antes de
Atlântida, no oceano Pacífico. Os ensinamentos e segredos dos Kahunas permaneceram no Havaí só revelados
secretamente aos iniciados. Mas esta sabedoria, da qual se originou a neurolingüística, ultrapassou as fronteiras e chegou
até nós através de livros, workshops, treinamentos, etc.

Nos dias atuais como xamã urbano, Serge King, havaiano descendente de Kahunas é atualmente o mais representativo
divulgador destas técnicas em cursos, vivências ou através do seu livro “Urban Shaman” - Ed. Simon and Schuster 1990.

Aqui no Brasil temos um número forte de seguidores Kahuna e tive o privilégio de estudar a sabedoria Huna através de
um dos seus mais brilhantes representantes: O Mestre Ademar Eugênio de Mello, que já tendo efetuado a sua passagem,
hoje brilha como a luz de uma estrela-mestra.

Três ‘Eus’

Em linhas gerais o Xamanismo Kahuna nos ensina que há três Eus: O Eu Superior – a Mente Criativa, O Eu Médio – a
Mente Diretora e o Eu Básico – a Mente Ativa.

O Eu Superior é a parte do Ser que tem mais conhecimento direto de Deus ou Mente Universal. Sua função essencial é
fornecer conhecimento e atuar como uma espécie de agente de Deus na criação da experiência individual, usando
padrões de pensamento do indivíduo. O Eu Superior sabe todas as respostas, mas tem a curiosa peculiaridade de jamais
interferir no livre-arbítrio pessoal precisando ser invocado para atuar.

O Eu Médio é também chamado de Ego, mente consciente, intelecto, mas estes termos não descrevem de maneira
adequada a sua função. Sua tarefa é captar informações em estado bruto, proveniente das sensações e dos sentimentos e
atribuir-lhes significado, organizar estas informações sob forma de imagens, idéias com as quais o Eu Superior possa
trabalhar e dar ordens ao Eu Básico. As duas últimas funções são da maior importância para a qualidade de experiência
de vida.

Podemos dizer que o Eu Superior produz eventos e circunstâncias, enquanto que o Eu Básico gera as respostas
comportamentais, ambas, contudo, fazem sua tarefa de acordo com o ‘plano de ação’ (imagens, idéias, ordens do Eu
Médio), portanto você é a Fonte de sua experiência.

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O Eu Básico está no controle de todas as funções do corpo tais como: comportamento físico e suas ações, distribuição do
suprimento de energia  (inclusive emoções), etc. Pode ser considerada ‘corpo-mente’. Sua função mais básica é executar
ordens, agir e reagir em vez de pensar, no sentido usual da palavra. Ela é fonte de informações da memória. Quanto mais
nos tornamos amigos da nossa Mente Ativa – o Eu Básico - mais positivamente ela trabalhará para nós. Não é o nosso
subconsciente e sim mais que isso.

Vale salientar que no contexto que queremos do objeto de poder a noção mais importante é o MANA. Jung já dizia, ao
ensinar sobre sonhos que mesmo que o sonhador não saiba decifrar o significado do sonho, ele ao ser lembrado já realiza
sua função curativa. Podemos usar este mesmo raciocínio em relação ao MANA e a transmissão de energia e poder
através dos talismãs.

Quando encontramos um belo cristal que nos chama a atenção o Mana dele está sendo dirigido a nós. Você pode ao obtê-
lo estar recebendo inconscientemente a energia. Mas se você é consciente do Mana, poderá interagir com o cristal e criar
um objeto de poder - programando-o para protegê-lo em todos os sentidos. Há bons livros que ensinam a usar as pedras .
“O Caminho das Pedran “ de Antônio Duncan é um deles.

O mesmo ocorre com os animais. Você deve adquirir fotos ou miniaturas deles, usar roupas que os faça ser lembrados
(estampas de oncinha, por exemplo) penas em brincos, colares, etc.

O elemento do seu signo astrológico também pode ser acionado e reverenciado como objeto de poder: manter uma foto
do fogo ou mesmo uma estética lamparina acesa no seu local de trabalho ou de meditação. Uma fonte para a água, uma
plantinha para a terra, incensos para o ar... mas tudo tem que ser feito com a intenção clara de criar poder e receber
proteção, do seu objeto de poder através do MANA.

Isso deve ser feito por uma respiração sincronizada: inspira-se em quatro tempos, segura-se também em quatro e expira
também em quatro. Repetir quatro vezes com a atenção voltada para o objeto e a interconexão entre você e ele: troca de
energia e proteção mútua. Tudo na Natureza necessita ser cuidado e reverenciado por nós. É uma via de duas mãos,
enquanto reverencio e agradeço estou alimentando a energia que retorna para nós na forma do poderoso Mana protetor.  

Prática

Para que você possa desenvolver o poder de usar o Mana não só para obter objetos de poder, mas também ampliar sua
consciência e capacidade de transformar magicamente sua vida, ofereco-lhe como prática meditativa os

Sete Princípios Kahunas e os seus *corolários


                                       
Sete princípios Kahunas

1° Princípio: O mundo é o que você pensa que ele é

            1° corolário: Tudo é sonho


            2° corolário: Todos os sistemas são arbitrários

2° Princípio: Não há limites

           1° corolário: Tudo é conectado


           2° corolário: Qualquer coisa é possível
           3° corolário: Separação é uma ilusão útil

3° Princípio: A energia flui aonde a atenção vai

           1° corolário: A atenção vai onde a energia flui


           2° corolário: Tudo é energia

4° Princípio: O momento de poder é agora

           1° corolário: Tudo é relativo


           2° corolário: O poder aumenta com a atenção sensorial

5° Princípio: Amar é ser luz (Alorah)

           1° corolário: O amor aumenta à medida que o julgamento diminui


           2° corolário: Tudo está vivo, consciente, responsivo – que responde

6° Princípio: Todo o poder vem de dentro

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           1° corolário: Tudo tem poder
           2° corolário: O poder vem da autoridade interna

7° Princípio: A eficácia é a medida da verdade

          1° corolário: Há sempre um outro jeito de fazer as coisas.

Após estudar sobre estes sábios e práticos princípios, escolha um por dia para meditação de dez minutos e preste atenção
durante o dia a todo e qualquer evento sincrônico que surja.

Comece no domingo com o primeiro princípio e você irá gradativamente desenvolvendo o seu grande objeto de Poder
que é VOCÊ!

 *Corolário:     proposição que deriva, em um encadeamento dedutivo, de uma asserção precedente, produzindo um
acréscimo de conhecimento por meio da explicitação de aspectos que, no enunciado anterior, se mantinham latentes ou
obscuros.

Fonte Dicionário Houaiss

Serge Kahili King

www.bugei.com.br/artigos/index.asp?show=artigo&id=98

http://www.bugei.com.br/bugei/mentais/haragei.asp

http://www.geocities.com/shantaplace/ArtigosFrameSet2.html

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