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Hoje a maioria dos pais e profissionais relacionados à educação

dos alunos com baixa visão defende que todo aluno que utilizar
sua visão residual com eficiência deve ser treinado na leitura e
na escrita à tinta. Consideram que, embora sua habilidade
visual seja limitada, ensinar essas crianças a ler e a escrever à
tinta, mesmo que seja como um meio secundário em relação ao
braile, aumenta sua independência social. (p. 206)

As dificuldades que o deficiente visual tem provocam grande


lentidão na aprendizagem da leitura e da escrita, o que pode
distancia-lo excessivamente dos seus colegas na aprendizagem
escolar.

Eis alguns erros cometidos pelos deficientes visuais durante a


leitura de um texto:
a) tendência a juntar palavras, sem respeitar o espaço entre
elas;
b) confusão das maiúsculas com as minúsculas;
c) Leitura em sílabas, na qual se destacam as constantes
pausas;
d) Perdem a linha facilmente , saltando linhas inteiras;
e) Tendência a ignorar a pontuação;
f) Omissão e adição de letras, sílabas e palavras. É freqüente
que não terminem de ler as palavras, adivinhando sua
terminação;
g) Confusão de letras e palavras parecidas. (p. 214)
No momento de praticar a leitura e a escrita braile, é
necessário considerar vários fatores que intervêm no processo:
a) o estímulo pessoal por aprender e aperfeiçoar o que sabe;
b) o apoio dos demais;
c) o grau de desenvolvimento do tato;
d) a forma como se realiza a aprendizagem. (p.234-5)
O objetivo principal aqui proposto é o ensino da leitura e da
escrita, por meio de um código concreto, o braile. Não é, pois,
o sistema, o objetivo principal da atividade deste projeto, mas
a habilidade de ler e escrever. É essencial estimular o interesse
do educando por essas habilidades, da mesma forma que é
feito com o aluno vidente.

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