Professional Documents
Culture Documents
Resumo .................................................................................................................. 6
1.1 Introdução........................................................................................................ 7
1.2 Principais Mudanças....................................................................................... 7
1.3 Aspectos Conceituais...................................................................................... 9
1.4 Contas do Ativo Intangível e suas Classificações......................................... 11
1.4.1 Marcas................................................................................................... 11
1.4.2 Patentes................................................................................................. 11
1.4.3 Software ................................................................................................ 12
1.4.4 Direitos Autorais..................................................................................... 13
1.4.5 Franquias............................................................................................... 13
1.4.6 Gastos com Desenvolvimento de Projetos............................................ 16
1.4.7 Ágio por expectativa de Rentabilidade Futura (GOODWIL).................. 17
1.4.8 Despesas Pré Operacionais ................................................................. 19
Capítulo 3 – Amortização
Conclusão ............................................................................................................. 46
RESUMO
Antes das alterações na Lei das S/A, a classificação era feita dentro do
subgrupo de imobilizado (Bens corpóreos e incorpóreos), e com advento da Lei
11.638/2007, ou seja, o primeiro rumo aos padrões internacionais de contabilidade
mediante inclusão do § 5 do art.179 da Lei 6.404/96;
ATIVO
Ativo Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Diferido
ATIVO
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Podemos definir que o ativo intangível forma uma das áreas mais complexas
da Teoria da Contabilidade, a partir de então se partiu para a contextualização do
reconhecimento dos ativos intangíveis nas demonstrações contábeis consolidadas,
de acordo com as normas internacionais.
Marcas
Patentes
Softwares
Direitos autorais
Franquias
Gastos com desenvolvimentos de Projetos
Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura (Goodwill)
Esses itens deverão atender aos seguintes requisitos básicos, que veremos
com mais detalhes no capitulo 2 – Mensuração e reconhecimento, basicamente,
essas características de intangíveis são;
a) ser identificáveis;
b) ser passíveis de controle;
c) ser geradores de benefícios econômicos futuros.
11
Se houver fatos que não atendam a esses requisitos, os gastos feitos na sua
aquisição ou na sua geração interna devem ser reconhecidos como despesa,
quando incorridos.
Exemplo
Vamos admitir que a empresa Alfa, para o registro de sua marca "X", pagou
R$ 12.300,00 à empresa Delta, conforme fatura, sendo R$ 10.000,00 de
honorários e R$ 2.300,00 de taxas e emolumentos. Contabilmente, o evento
pode ser registrado da seguinte forma:
OBS: (admitindo-se o pagamento a vista com cheque):
1.4.2 – PATENTES
Exemplo:
1.4.3 – SOFTWARES
Exemplo.
Exemplo
Uma editora ABC adquire direitos autorais do autor João, mediante contrato válido
por cinco anos no valor de R$ 120.000,00 (pago a vista).
1.4.5- FRANQUIAS
- Investimento (Participações);
- Imobilizado (Aquisição de Bens tangíveis);
- Intangível (uso dos Direitos da Marca, Franquia, e o Goodwill);
- Despesa operacional (Royalties);
Exemplo
Dois amigos Marcos e Roberto, resolvem constituir uma sociedade, uma loja de
cosméticos e perfumes do Boticário, em um shopping da cidade, porém, o Grupo
Boticário aprovou o local e determinou que os sócios atendessem aos seguintes
requisitos. Realizasse um investimento inicial de R$ 1.250.000,00
Tal investimento discriminado separadamente no contrato de Franquia (válido por 10 anos):
- Compra inicial de Mercadorias para a Revenda 350.000,00
- Imobilizado (Balcões, vitrines, prateleiras, placa expositora,
495.600,00
instalações, moveis e utensílios)
- Direitos de uso da marca registrada 30.000,00
- Direitos de Franquia (Fundo Marketing, Publicidade etc) 14.400,00
- Goodwill 360.000,00
Total 1.250.000,00
Além dos itens discriminados no contrato, a Franqueadora também cobrará um
percentual a titulo de royalties de 4,50% sobre o faturamento mensal.
A contabilização dos fatos:
Exemplo
D- Pesquisas e Desenvolvimentos
C- Adiantamentos a terceiros 145.700,00
D- Investimento
C- Caixa................................................................ R$ 120.000,00
legais que possam ser exercidos num tribunal. A ausência de direitos legais dificulta
a comprovação do controle. No entanto, a imposição legal de um direito não é uma
condição imprescindível para o controle, visto que a entidade pode controlar
benefícios econômicos futuros de outra forma.
O conhecimento de mercado e o técnico podem gerar benefícios econômicos
futuros. A entidade controla esses benefícios se, por exemplo, o conhecimento for
protegido por direitos legais, tais como direitos autorais, uma limitação de um acordo
comercial (se permitida) ou o dever legal dos empregados de manterem a
confidencialidade.
A entidade pode dispor de equipe de pessoal especializado e ser capaz de
identificar habilidades adicionais que gerarão benefícios econômicos futuros a partir
do treinamento. A entidade pode também esperar que esse pessoal continue a
disponibilizar as suas habilidades. Entretanto, o controle da entidade sobre os
eventuais benefícios econômico futuros gerados pelo pessoal especializado e pelo
treinamento é insuficiente para que esses itens se enquadrem na definição de ativo
intangível. Por razão semelhante, raramente um talento gerencial ou técnico
específico atende à definição de ativo intangível, a não ser que esteja protegido por
direitos legais sobre a sua utilização e obtenção dos benefícios econômicos futuros,
além de se enquadrar nos outros aspectos da definição.
A entidade pode ter uma carteira de clientes ou participação de mercado e
esperar que, em virtude dos seus esforços para criar relacionamentos e fidelizar
clientes, estes continuarão a negociar com a entidade. No entanto, a ausência de
direitos legais de proteção ou de outro tipo de controle sobre as relações com os
clientes ou a sua fidelidade faz com que a entidade normalmente não tenha controle
suficiente sobre os benefícios econômicos previstos, gerados do relacionamento
com os clientes e de sua fidelidade, para considerar que tais itens (por exemplo,
carteira de clientes, participação de mercado, relacionamento e fidelidade dos
clientes) se enquadrem na definição de ativo intangível. Entretanto, na ausência de
direitos legais de proteção do relacionamento com clientes, a capacidade de realizar
operações com esses clientes ou similares por meio de relações não contratuais
(que não sejam as advindas de uma combinação de negócios) fornece evidências
de que a entidade é, mesmo assim, capaz de controlar os eventuais benefícios
econômicos futuros gerados pelas relações com clientes. Uma vez que tais
24
devem ser contabilizados em separado do goodwill pelo seu valor justo. Para melhor
visualizarmos, o quadro abaixo nos dá um melhor entendimento.
Bens Tangíveis
identificáveis e
Valor Pago na Passivos assumidos Mensurados
aquisição de
Ativos Intangíveis a Valor Justo
um Negócio
identificados
Goodwill (Expectativa de
Beneficio Econ.Futuros)
Valor Residual
O fluxograma abaixo
abaix mostra a perspectiva do BSC;
financeira;
clientes;
processos internos;
internos
aprendizado
prendizado e crescimento
esclarecendo como ativos intangíveis geram valor tangível), e permite que sejam
realizados testes de hipóteses.
Abaixo, segue um exemplo de mapa estratégico de uma empresa do setor
aéreo:
3. AMORTIZAÇÃO
3.1 CONCEITO
a) Anualmente;
b) Sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido
valor ou a capacidade de gerar benefícios para a empresa.
“97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser
apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A
amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver
disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições
necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela
administração. A amortização deve cessar na data em que o ativo é
classificado como mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos
classificado como mantido para venda ou, ainda, na data em que ele é
baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização utilizado reflete o
padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não
for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o
método linear. A despesa de amortização para cada período deve ser
reconhecida no resultado, a não ser que outra norma ou pronunciamento
contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.”
Em seu item 89, o CPC 04 deixa bem claro a postura a ser adotada. Se o
intangível possui vida útil definida deve ser amortizado, se por outro lado, possui
vida útil indefinida, deve ser objeto de testes de impairment periódicos. Convém
reproduzir parte do dispositivo abaixo:
Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) e o IAS 36 do Iasb, e que será aplicável aos
exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 .
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados
como mantidos para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31
- Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão
irrisórios.
O valor recuperável é determinado para um ativo isolado, a menos que o ativo
não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são em grande
parte independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos.
Se esse for o caso, o valor recuperável é determinado para a unidade geradora de
caixa à qual o ativo pertence, a menos que:
a) o valor líquido de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; ou
b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor
líquido de venda e este possa ser determinado.
Em alguns casos, estimativas, médias e cálculos sintéticos podem oferecer
uma aproximação razoável dos cálculos para se determinar o valor líquido de venda
ou o valor em uso.
Os elementos identificados referidos nas letras "b", "d" e "e" podem ser
refletidos como ajustes dos fluxos de caixa futuros ou ajustes da taxa de desconto.
Seja qual for a abordagem que a entidade adote para refletir expectativas sobre
eventuais variações no valor ou momento de fluxos de caixa futuros, o resultado
39
será o reflexo do valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros, ou seja, a
média ponderada de todos os resultados possíveis.
com seu valor recuperável, e testar também, anualmente, o ágio pago por
expectativa de rentabilidade futura (Goodwill) em uma aquisição de entidades.
Sintetizando o discorrido, apresenta-se o gráfico a seguir, que representa a
árvore decisória para contabilização do intangível:
não sim
Substância
Econômica
Testes de Amortização
Impairment Padrão de BE Impairment
compõem essa unidade não tiverem sofrido alteração significativa desde o cálculo
mais recente do valor recuperável;
b) o cálculo mais recente do valor recuperável resultou em um valor que excede o
valor contábil do ativo com substancial margem; e
c) com base em uma análise de eventos que ocorreram e em circunstâncias que
mudaram desde o cálculo mais recente do valor recuperável, é remota a
probabilidade de que a determinação do valor recuperável corrente seja menor do
que o valor contábil do ativo.
a) deve-se utilizar amortização pela linha reta ou por outro critério alternativo
b) deve-se amortizar dentro do período de vigência contratual ou até a perda
do vinculo desportivo
Compulsando a NBC T 10.13, em seu § 10.13.2.6, obtém-se a orientação de
como proceder na amortização do direito federativo, com relação ao período de seu
reconhecimento em resultado. A vigência do contrato celebrado com o atleta é o
determinante.
Seguindo o CPC 04, é recomendado que a curva de amortização do
intangível reflita o padrão de consumo ou uso dos benefícios econômicos advindos
das exploração do ativo. Caso não seja possível identificar tal curva, o método de
amortização em linha reta deve ser empregado.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO E SAPIRO, Idalberto de, Arão de, Planejamento Estratégico, 2º Edição, Rio
de Janeiro, Elsevier Campus, 2009.
IUDÍCIBUS, Sergio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo
dos. Manual de Contabilidade Societária. 1ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.
SITE DE PESQUISAS
http://www.iobonlineregulatorio.com.br
http://www.cpc.org.br
48