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O QUE SÃO FUNGOS?

 Organismos eucarióticos,
 Aclorofilados (heterotróficos),
 Nutrição por absorção,
 Produzem esporos,
 Se reproduzem tanto sexuada quanto
assexuadamente tendo um corpo usualmente
composto de filamentos ramificados (conhecidos
como hifas) envolto por uma parede celular.
1 - INTRODUÇÃO

IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS:

Importância ecológica:
 Decomposição da matéria orgânica
 Pedogênese (processo de formação do solo)
 Micorrizas (associações entre fungos e
raízes: nutrição)
 Fungos endofíticos (associação mutualística
com a parte aérea de plantas superiores)
 Inimigos naturais
FUNGOS SOB O PONTO DE VISTA DO HOMEM: HERÓIS

Fabricação de bebidas alcoólicas e produção de álcool


 Fabricação de queijos
 Medicamentos (ergometrina, penicilina, etc)
 Produção de ácidos orgânicos (ácido cítrico)
 Consumo direto (champignon)
 Panificação
 Controle biológico
FUNGOS SOB O PONTO DE VISTA DO HOMEM: VILÕES

 Doenças em humanos (aftas, alergias, micoses,


ergotismo, dermatomicoses...)
 Intoxicações em humanos (cogumelos selvagens)
 Doenças e intoxicações de animais domésticos
 Doenças de plantas
 Decomposição de madeira, tecidos, couros, alimentos
e outros produtos naturais
2 - MORFOLOGIA DOS FUNGOS
Fase vegetativa
Fase reprodutiva
2.1. Fase vegetativa
A hifa pode ser contínua ou apresentar paredes
transversais denominadas septos
Hifa não-septada Hifa septada
(cenocítica) (apocítica)

septo
2. Crescimento dos fungos
2.1. Fase vegetativa

O talo micelial
é a principal
estrutura dos
fungos

Talo: hifas somáticas + reprodutivas

Hifas Micélio

Hifa (do grego hyphe = teia)


2.1. Fase vegetativa

As hifas podem sofrer modificações na


sua fisiologia, formando estruturas
especializadas.
2.1. Fase vegetativa
Cordões miceliais: agregado de hifas, de estrutura mais
simples que o rizomorfos, formando filamentos visíveis a olho
nu que se estendem no solo a partir de raízes infectadas.

Ocorrem também sobre substrato lenhoso ou serapilheira em


decomposição. Comum entre os basidiomicetos
ectomicorrízicos, exercendo funções no transporte de água e
nutrientes do solo para a planta, da planta para
o fungo (basidiocarpo) ou de uma planta para outra.

Cordão micelial de
Serpula lacrimans
2.1. Fase vegetativa

Rizomorfos – agregado de hifas, formando uma estrutura


semelhante a uma raiz de planta, com um meristema
apical bem definido.

É constituído de uma camada externa de células


pequenas, escuras, arredondadas, e uma parte interna de
células incolores e alongadas.

Tem importantes funções na sobrevivência e do fungo,


bem como na penetração e nutrição do hospedeiro.
Rizomorfas

Rizomorfos de Armilariella melea,


fungo apodrecedor de madeira.
2.1. Fase vegetativa
Estruturas formadas por agregações de hifas

-Esclerócios ou escleródios: massa de hifas enoveladas,


comumente arredondada, escura, de consistência firme e formato
diversos, que desempenha importante papel na sobrevivência de
fungos veiculados pelo solo. (estruturas de resistência capazes de
permanecerem dormentes por períodos de tempo longos)
Escleródios
Os fungos podem formar outras estruturas
vegetativas, que funcionam como estruturas
de resistência

Teliósporos Clamidósporos
2.1. Fase vegetativa

CÉLULAS APRESENTANDO DIFERENCIAÇÃO ESTRUTURAL


E QUE ATENDEM A FINALIDADES DIVERSAS

- Apressório: estrutura achatada, formada pelo


intumecimento de uma hifa ou de um tubo germinativo
que funciona como uma ventosa, aderindo o fungo ao
substrato e em fungos parasitos participando do aparato
de penetração do tecido do organismo hospedeiro
Apressório
2.1. Fase vegetativa
MODIFICAÇÕES DE HIFAS

Apressório

Apressório, tubo de penetração e


haustório

Hifa intercelular emitindo


dois haustórios em células
do hospedeiro
2.1. Fase vegetativa
Células apresentando diferenciação estrutural
e que atendem a finalidades diversas
- Haustórios: (do grego haustor = sugador).
Prolongamentos de hifas, em forma de botão, raíz ou
outras formas, e que o fungo lança para dentro das
células do hospedeiro e que fica em contato direto com a
parede celular do hospedeiro. Tem por função a
absorção de nutrientes.
Estruturas somáticas destinadas à nutrição: Haustórios
2.1. Fase vegetativa

Desenvolvimento micelial intercelular


Apressório
Esporo

Hifa Haustório

Célula do
hospedeiro
2.1. Fase vegetativa
Células apresentando diferenciação estrutural
e que atendem a finalidades diversas

Rizóides e rizomicélios:
estrutura semelhante à raiz
de plantas, ramificada,
filamentosa, que atua na
absorção de nutrientes do
substrato e serve também
para fixação e exploração do
substrato. Está presente em
Rizóides alguns grupos de fungos.
2.1. Fase vegetativa
Células apresentando diferenciação estrutural
e que atendem a finalidades diversas
Armadilhas - laços “enforcadores” de
nematóides, botões grudentos e outras
estruturas que funcionam como
armadilhas produzidas por grupos de
“fungos predadores”.

Armadilha do tipo anel constritor do fungo predador Arthrobotys


dactyloides capturando nematóide
2.2. Fase reprodutiva

Tipos de Reprodução

 Assexuada
- Não há troca de material genético
- Necessita apenas de um indivíduo

 Sexuada
- Há troca de material genético
- Indivíduos geneticamente compatíveis
2.2. Fase reprodutiva
A estrutura básica de reprodução dos
fungos é o esporo

Podem ser produzidos livremente sobre o


hospedeiro ou protegidos dentro de corpos de
frutificação.
2.2. Fase reprodutiva
Os esporos podem ser produzidos em
ramificações especializadas da hifa chamadas
esporóforos

conídios
Esporângio

Esporangióforo
Conidióforo (Oomycetos)
(fungos mitospóricos)
2.2. Fase reprodutiva
Os corpos de frutificação formados por
certos fungos dão proteção e apoio aos
esporos
Peritécio
Cleistotécio

Apotécio

Asco
2.2. Fase reprodutiva

Acérvulo

Picnídio

Basidiósporo
2.2. Fase reprodutiva
Os esporos podem ser assexuais e sexuais

Fase associada com os esporos


assexuais
= fase imperfeita do fungo
= forma anamórfica

Fase associada com os esporos


sexuais
= fase perfeita do fungo
= forma teliomórfica
2.2. Fase reprodutiva
Reprodução Assexuada
Fissão celular Brotamento celular

Leveduras

Fragmentação de micélio
2.2. Fase reprodutiva
Reprodução Assexuada
Formação de esporos assexuados em estruturas especializadas

Conidióforos Picnídio Acérvulo Esporodóquio Sinêmio


livres

Agrupados Agrupados até


•Estruturas de reprodução assexuada: pela base 2/3 da altura

PAES= Picnídio, Acérvulo, Esporodóquio e Sinêmio


2.2. Fase reprodutiva

Reprodução Sexuada

A) Plasmogamia – união de dois protoplastos (condição


dicariótica)

B) Cariogamia – fusão de dois núcleos haplóides,


resultando no zigoto diplóide (2N)

C) Meiose – divisões celulares sucessivas, uma das


quais é reducional. Resulta em 4 núcleos haplóides
(n)
2.2. Fase reprodutiva

Estrutura Estágio dicariótico


formadora de (n + n)
esporos (n) Plasmogamia
(fusão do citoplasma) Cariogamia
(fusão dos núcleos)
Esporos Reprodução
(n) Assexuada Micélio
Reprodução
(n) Estágio diplóide
Sexuada
(2n)

Germinação Esporos (n)


Meiose
Haplóide (n)
Estrutura
Dicariótico (n + n) formadora de
Diplóide (2n) esporos (n)
Reprodução Sexuada - Estruturas: corpos de
frutificação e esporos

zigósporo oósporo

ascos,
ascósporos

basídio,
basidiósporos
2.2. Fase reprodutiva
Métodos de Reprodução Sexuada

A) Conjugação Conjugação

planogamética Planogamética

Contato

B) Contato gametangial Gametangial

C) Copulação gametangial Copulação


Gametangial

D) Espermatização Espermatização

E) Somatogamia Somatogamia

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