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2- CONCEITO DE SELEÇÃO DE PESSOAS
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O ponto de partida de todo o processo seletivo
fundamenta-se em dados e informações da análise e
especificações do cargo a ser preenchido. Os critérios de
seleção baseiam-se nas próprias exigências das
especificações do cargo, uma vez que a finalidade desta é
proporcionar maior objetividade e precisão à seleção das
pessoas para aquele cargo. Se de um lado temos a análise e
as especificações do cargo a ser preenchido, informando os
requisitos indispensáveis ao futuro ocupante do cargo, temos
de outro lado, os candidatos profundamente diferentes,
disputando o mesmo emprego. Nestes termos, a seleção passa
a ser configurada como um processo de comparação e de
decisão.
Analise
descritiv
a do
cargo
Requisitos
exigidos para o
cargo
a
COMPARAÇÃO
b
Técnicas
de
Seleção
Características
do Candidato
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plano a > plano b O candidato não tem todas as condições de
ocupar o cargo
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Uma vez feita à comparação entre as características
exigidas pelo cargo e as oferecidas pelos candidatos, pode
acontecer que vários destes candidatos tenham condições
aproximadamente equivalentes para serem indicados aos
órgãos requisitantes para ocupar o cargo vago. O órgão de
seleção apenas presta serviço especializado, aplica técnicas
de seleção e recomenda aqueles candidatos que julgar mais
adequados ao cargo. A decisão final de aceitar ou rejeitar os
candidatos é sempre de responsabilidade do órgão
requisitante, assim sendo a seleção é de responsabilidade de
cada chefe. O processo de decisão, a seleção de pessoal
comporta três modelos de comportamento:
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ocorrem vários candidatos que o disputam, sendo que apenas
um deles poderá ocupá-lo, se vier a ser aprovado.
C V
C
C V
V C V
C
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iniciar ou terminar, e exige certas características ou
aptidões humanas, como: atenção dispersa e abrangente,
facilidade de coordenação, resistência a frustrações e
conflitos, etc.,
3.1.1 - D e s c r i ç ã o e a n á l i s e s o b r e o c a r g o . A d e s c r i ç ã o e
análise do cargo constituem o levantamento dos aspectos
intrínsecos do cargo. Essa descrição proporciona informações
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a respeito dos requisitos e das características que o ocupante
do cargo deverá possuir para ocupá-lo adequadamente. Com
essas informações o processo poderá concentrar-se na
pesquisa e avaliação desses requisitos e nas características
dos candidatos que se apresentam. A colheita de informações
baseadas na descrição e análise do cargo é muito superior em
qualidade e quantidade do que às demais outras maneiras.
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3.1.4 - Análise do cargo no mercado. Quando a
organização não dispõe das informações essenciais sobre o
cargo a ser preenchido, por se tratar de algum cargo novo ou
cujo conteúdo esteja fortemente atrelado ao desenvolvimento
tecnológico, ela lança mão de pesquisa de mercado. Nesses
casos, utiliza-se a pesquisa e a análise de cargos
comparáveis ou similares no mercado para colheita e
obtenção de informações a respeito. O cargo comparado
chama-se cargo representativo ou cargo de referência
(benchmark job). Modernamente, as empresas estão fazendo
benchmarking, isto é comparando os seus cargos com a
estrutura dos cargos das empresas bem-sucedidas no
mercado, no sentido de desenhá-los melhor e adequá-los às
novas demandas do mercado.
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conter os atributos psicológicos e físicos necessários ao
desempenho do ocupante no cargo considerado. Com a ficha
de especificações, podem-se estabelecer quais as técnicas de
seleção mais adequadas para pesquisar tais atributos
psicológicos e físicos que o cargo impõe ao seu futuro
ocupante.
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avaliação da sua eficácia. Depois de reunidas a informações
sobre o cargo a ser preenchido,
o passo seguinte é a escolha das técnicas de seleção
para conhecer e escolher os candidatos adequados, sendo
agrupadas em cinco categorias: entrevista prova de
conhecimento ou capacidade, testes psicrométricos, testes de
personalidade e técnicas de simulação. (CHIAVENATO, 1999,
p. 114)
Na prática, sabemos que, geralmente, as empresas
utilizam mais de uma técnica de seleção, dependendo do
cargo a ser ocupado. Cada técnica pode auxiliar as demais
fornecendo um amplo conjunto de informações sobre o
candidato e representando um preditor para um bom
desempenho futuro do cargo. Essas técnicas se
complementam e podem fornecer uma visão mais ampla do
profissional que se busca no mercado.
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selecionar nem o do entrevistado, e sim em que o
encontro pode resultar no sentido de que todas as
competências do entrevistado possam ser mensuradas.
É por isso que é muito importante investigar
profundamente, saber o que ouvir e obter dados
complementares. Leva tempo e esforço para aprofundar-se
mais, mas sempre compensa. Chiavenato (1999, p. 101)
acrescenta que, como todo processo de comunicação, a
entrevista sofre de todos os males – como ruído, omissão,
distorção, sobrecarga e, sobretudo, barreiras - sendo
imprescindível o treinamento adequado dos entrevistadores
para uma melhor construção do processo de entrevista. Outros
cuidados especiais - como preparar a entrevista com
antecedência, evitando-se a improvisação, preparar o
ambiente da entrevista para neutralizar possíveis ruídos ou
interferências e o processamento da entrevista em si -
garantirão o seu aperfeiçoamento.
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4.3 TESTES PSICOMÉTRICOS
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pessoas. Muitas organizações utilizam as técnicas de
simulação como complemento do diagnóstico: além dos
resultados das entrevistas e dos testes psicológicos, o
candidato é submetido a uma situação de dramatização de
algum acontecimento, geralmente relacionado ao futuro papel
que desempenhará na organização, o que fornecerá uma
expectativa mais realista acerca de seu comportamento no
futuro cargo. Contudo, as técnicas de seleção devem ser
necessariamente conduzidas por psicólogos, e não por leigos.
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entrevistas bem elaboradas, testes de conhecimento válidos e
precisos, ser barata, e ter envolvimento de gerencia e equipes
tudo isso no menor tempo possível, eficientemente. A eficácia
será alcançada quando obtiver através da seleção os
melhores talentos para a empresa.
Nº de candidatos examinados
7- CONCLUSÃO
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escolha. Sendo primordial a participação das próprias equipes
para decidirem seus futuros membros.
8- BIBLIOGRAFIA
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CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O Novo
Papel dos Recursos Humanos. 14. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
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