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Um gênero textual de difícil delimitação é esse tal de ensaio, né? Recentemente, escrevi
dois artigos a respeito, inclusive, mostrando o quanto o gênero ensaio é, inúmeras vezes,
confundido com artigo de opinião, diário pessoal etc. Sabemos que existe mais de uma
modalidade de ensaio: ensaio livre, ensaio artístico, ensaio acadêmico dentre outros. Vou
me ater ao ensaio acadêmico e penso nesse post deixar algumas informações que sirvam
Para começar, deve-se ter em mente que o ensaio acadêmico, antes de tudo, exige: um
pesquisa referencial – ou seja, o que as outras pessoas também dizem sobre aquilo – e
Outro ponto importante é ter discernimento para que o assunto que escolher não seja
amplamente genérico nem completamente “manjado”, pois o ensaio vai trazer impressões
pessoais e deve-se ter cuidado para não cair na mesmice. Em outras palavras, o ensaio
não pode ser aquela escrita da qual quem começar a ler já saberá o final.
referências – em papel, internet, blog… – para que se possa, a partir de leituras sobre o
tema, entender quais os principais questionamentos levantados até então. Depois disso, a
pessoa já estará apta a falar com uma maior autoridade sobre o assunto, podendo,
no ensaio. Nesse momento, já se tem um esboço do que vai ser escrito e o ensaio
Para que essa escrita atenda a necessidade do ensaio acadêmico, deve-se tomar como
base a estrutura exigida, que ancora o caráter técnico do ensaio. Obviamente, o ensaio
vai deixar o autor como a pessoa que tem as reflexões pessoais, mas isso não o exime de
citar as fontes – que já foram pesquisadas – que tragam à lume ideias sobre o tema. Vale
lembrar que o ensaio, antes de tudo, deve conter uma estrutura típica, que engloba
conclusão coloca-se o ponto principal abordado no ensaio, de um modo que revele a sua
As citações e as bibliografias utilizadas devem ser citadas ao término do ensaio. Elas são
ensaística. Além disso, em alguns casos, pode haver a necessidade de incluir anexos