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RESUMO
Desde que apareceu a vida na Terra que a evolução faz com que surjam novas espécies diferentes à
medida que se vão adaptando a novas zonas e a mudanças no clima. As espécies que não se
adaptam, extinguem-se. A diversidade biológica tem a ver com a diversidade de ecossistemas, de
espécies, de subespécies, de raças de animais, de variedades de plantas e até de genes. Esta
diversidade é uma verdadeira riqueza, pois além de ser importantíssima para manter o equilíbrio
ecológico, é também graças a ela que podemos obter uma grande variedade de alimentos,
medicamentos e de muitas substâncias essenciais à nossa sobrevivência. Muitos a defendem,
poucos a conhecem de fato. Assim é a biodiversidade, flora e fauna, junto com solo, água e clima,
elementos minerais e orgânicos, em maravilhosa e essencial combinação, criam a harmonia
dinâmica da natureza. Mas o desmatamento, a poluição atmosférica, o crime ambiental, junto com
os efeitos deletérios das mudanças climáticas, representam os principais contribuintes para a
perda da biodiversidade. Por isso é tão importante trabalhar na preservação da biodiversidade.
Acima de tudo, precisamos investir na educação ambiental. Saber é poder. Entender a relação
entre o ambiente e os organismos que nele vivem, conhecendo a importância da biodiversidade,
nos aproxima da natureza. Cria assim, através da consciência, a melhor condição de lutar pela sua
preservação.
1 INTRODUÇÃO
2 CONCEITUANDO BIODIVERSIDADE
Alem das funções ambientais da biodiversidade, ela possui um valor socioeconômico muito
grande. Pois os produtos da flora e da fauna constituem uma imensa riqueza de recursos que a
humanidade utiliza para sustentar um sistema de produção cada vez mais sofisticado capaz de gerar
emprego e renda para as populações locais.
Quase todos os produtos que utilizamos cotidianamente, à exceção dos minérios e derivados
de petróleo, são produtos de origem vegetal ou animal e constituem o acervo da biodiversidade do
planeta. Nesse conjunto incluem-se a madeira das árvores, os frutos, a carne e outros alimentos,
óleos e essências (usados na fabricação de alimentos e cosméticos), medicamentos, borracha, fibras
e uma infinidade de outros bens úteis para o homem, como o uso da biomassa como combustível:
alcoois, óleos e gases combustíveis derivados da flora que venham a substituir fontes não
renováveis, como os derivados de petróleo.
Em termos ambientais, o bom manejo contribui para que a floresta mantenha sua forma e
função mais próximas de seu estado original. A manutenção da forma se dá na medida em que se
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das quais é possível trabalhar com criatividade, aspectos da cidadania e vocação ecológica das
pessoas.
A escola, no entanto, é um dos locais privilegiados para realização da Educação Ambiental.
Muito se discutiu a respeito se esta deveria ser ou não mais uma disciplina do currículo escolar, no
entanto o Conselho Federal de Educação, desde 1987, optou pela negativa, concordando com a
posição dos educadores mais progressistas que a consideram como uma perspectiva de educação
que deva permear todas as disciplinas.
Para tanto, propõe-se que o trabalho com o tema transversal meio ambiente contribua para
que os alunos sejam capazes de:
• Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas relacionadas
ao meio ambiente.
• Adotar posturas na escola, em casa e em sua comunidade que os levem a interações
construtivas justas e ambientalmente sustentáveis.
• Perceber, em diversos fenômenos naturais, encadeamentos e relações de causa-efeito que
condicionam a vida no espaço (geográfico) e no tempo (histórico), utilizando essa percepção para
posicionar-se criticamente diante das condições ambientais de seu meio.
• Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos
recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia.
• Identificar-se como parte integrante da natureza, percebendo os processos pessoais como
elementos fundamentais para uma atuação criativa, responsável e respeitosa em relação ao meio
ambiente.
Os resultados do censo escolar 2004 apresentam a informação de que mais de 94% das
escolas brasileiras reconhecem que realizam educação ambiental.
Quando a educação ambiental, em menos de 30 anos, está presente no discurso dos
diferentes setores da sociedade, é porque há um reconhecimento generalizado de que existem
problemas, e graves, com o meio ambiente; ou melhor, na relação ser humano-natureza.
Tradicionalmente a educação é chamada para solucionar os problemas sociais como a
grande redentora da sociedade. Se o problema é com a sexualidade, cria-se a educação sexual; se é
com o trânsito, educação para o trânsito; se é com o meio ambiente, educação ambiental. Será
assim? A educação é a solução para todos os problemas da sociedade? Mas de que educação, de um
modo geral, e em particular ambiental, estamos falando? Certamente se fizermos um comparativo
do quadro atual com o de 20, 30 anos atrás, podemos ver o quanto a educação ambiental ganhou
espaço na sociedade: no entanto essa mesma sociedade degrada hoje mais o meio ambiente do que
há 20, 30 anos. Que educação ambiental é essa que quanto mais se faz, menos alcança seus
objetivos? O que falta no processo educativo para que venha este mundo melhor? Um caminho
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percebido por esta perspectiva crítica é o da ampliação do ambiente educativo para além dos muros
da escola.
É necessária a formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades perante o mundo
em que vivem.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS