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EM ALTA TENSÃO 2
Emissão
ABR/2004
APRESENTAÇÃO
São explicitadas as condições gerais a que devem satisfazer a entrada de serviço, subestação,
proteção, medição e aterramento, bem como fixadas as características mínimas a que devem
satisfazer os equipamentos a serem instalados.
Esta Norma se aplica em instalações novas, reformas e ampliações que venham a ser
executadas após a sua entrada em vigência.
Elaboração:
Antônio Ribamar Filgueira - DNORM
Keyla Sampaio Câmara - DNORM
Colaboradores
Cassiano de Carvalho Rocha Neto – DPLAN
Francisco das Chagas Andrade – DGEMP
Gilson Alves Teixeira - DENGE
Jacinta Maria Mota Sales – DNORM
José Deusimar Ferreira – DNORM
Marcus Superbus de Medeiros DEP/DEPAN
Raimundo Carlos M. Filho – DPLAN
Raimundo Furtado Sampaio – DNORM
Roberto Freire Castro Alves - DENGE
Roberto Garrido de Figueiredo.- DEPAN
Valdiberto Carvalho Castro DAO/DEPAN
Apoio
Pedro Paulo Menezes
Sandra Lúcia Alenquer da Silva
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NORMA TÉCNICA NT-004
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II
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Revisão
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 1
2 OBJETIVO ............................................................................................................................................................. 1
3 PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES........................................................................................................................ 1
5 TERMINOLOGIA ................................................................................................................................................. 2
5.1 ATERRAMENTO ..................................................................................................................................................... 2
5.2 CONSUMIDOR ........................................................................................................................................................ 2
5.3 CONSUMIDOR DO GRUPO "A" ............................................................................................................................... 2
5.4 CAIXA DE MEDIÇÃO .............................................................................................................................................. 2
5.5 CUBÍCULO DE MEDIÇÃO........................................................................................................................................ 2
5.6 CONTRATO DE ADESÃO......................................................................................................................................... 2
5.7 CARGA INSTALADA ............................................................................................................................................... 3
5.8 CONTRATO DE FORNECIMENTO ............................................................................................................................. 3
5.9 DEMANDA ............................................................................................................................................................. 3
5.10 DEMANDA CONTRATADA ................................................................................................................................. 3
5.11 DEMANDA MÁXIMA .......................................................................................................................................... 3
5.12 DEMANDA MÉDIA ............................................................................................................................................. 3
5.13 DEMANDA FATURÁVEL .................................................................................................................................... 3
5.14 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA ............................................................................................................................... 3
5.15 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA ........................................................................................................................... 3
5.16 ENTRADA DE SERVIÇO ...................................................................................................................................... 3
5.17 FATOR DE CARGA ............................................................................................................................................. 3
5.18 FATOR DE DEMANDA ........................................................................................................................................ 4
5.19 FATOR DE POTÊNCIA ........................................................................................................................................ 4
5.20 POSTO DE MEDIÇÃO ......................................................................................................................................... 4
5.21 POTÊNCIA DISPONIBILIZADA ............................................................................................................................ 4
5.22 POTÊNCIA NOMINAL DO TRANSFORMADOR ...................................................................................................... 4
5.23 POTÊNCIA INSTALADA ...................................................................................................................................... 4
5.24 POTÊNCIA ATIVA MÉDIA................................................................................................................................... 4
5.25 POTÊNCIA APARENTE ....................................................................................................................................... 4
5.26 POTÊNCIA ATIVA .............................................................................................................................................. 4
5.27 PONTO DE ENTREGA.......................................................................................................................................... 4
5.28 RAMAL DE ENTRADA ........................................................................................................................................ 4
5.29 RAMAL DE ENTRADA AÉREO ............................................................................................................................. 4
5.30 RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO ............................................................................................................... 5
5.31 RAMAL DE ENTRADA MISTO ............................................................................................................................ 5
5.32 SUBESTAÇÃO .................................................................................................................................................... 5
5.33 SUBESTAÇÃO SECIONADORA ............................................................................................................................ 5
5.34 SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA ........................................................................................ 5
5.35 UNIDADE CONSUMIDORA ................................................................................................................................. 5
6 LIMITES DE FORNECIMENTO ........................................................................................................................ 5
8 ENTRADA DE SERVIÇO..................................................................................................................................... 7
8.1 GENERALIDADE .................................................................................................................................................... 7
8.2 ELEMENTOS ESSENCIAIS DA ENTRADA DE SERVIÇO ............................................................................................. 7
8.2.1 Ponto de Entrega......................................................................................................................................... 8
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Página
III
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14 PROJETO ............................................................................................................................................................. 19
14.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................................................................................... 19
14.2 ANÁLISE E ACEITAÇÃO DO PROJETO .............................................................................................................. 21
15 CONDIÇÕES GERAIS........................................................................................................................................ 21
15.1 CONDIÇÕES DE SERVIÇO ................................................................................................................................. 21
16 CARACTERÍSTICAS.......................................................................................................................................... 22
16.1 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO SISTEMA ................................................................................................... 22
16.2 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS EQUIPAMENTOS E RELÉS ......................................................................... 22
16.2.1 Características Técnicas dos Relés....................................................................................................... 22
ANEXO I - MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONSULTA PRÉVIA ...................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO
Esta norma pode, em qualquer tempo, ser modificada por razões de ordem técnica ou legal, motivo
pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a COELCE quanto às eventuais
alterações.
As prescrições desta Norma não implicam no direito do consumidor imputar a COELCE quaisquer
responsabilidades com relação à qualidade de materiais ou equipamentos, por ele adquiridos, com
relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurança de
terceiros, decorrentes da má utilização e conservação dos mesmos ou do uso inadequado da
energia, ainda que a COELCE tenha aceito o projeto e/ou procedido vistoria.
A presente Norma, não invalida qualquer outra sobre o assunto que estiver em vigor ou for criada
pela ABNT, ou outro órgão competente. No entanto, em qualquer ponto onde, porventura, surgirem
divergências entre esta Norma e outras emanadas dos órgãos supracitados, prevalecem às
exigências mínimas aqui contidas, até a sua modificação, se for o caso.
2 OBJETIVO
Estabelecer regras e recomendações aos projetistas e consumidores com relação à elaboração de
projetos e execução de suas instalações, a fim de possibilitar o fornecimento de energia elétrica sob
a tensão nominal de 69 kV e na freqüência nominal de 60 Hz.
3 PADRÕES E ESPECIFICAÇÕES
Padrões e especificações que podem servir de orientação na execução dos projetos:
CP 10/2003 Critério de Projeto Linhas Aéreas de Alta tensão – 72,5 kV
CP 11/2003 Critério de Projeto Subestação de Distribuição Aérea e Semi-Abrigada 72,5-15 kV.
PE-044 Padrão de LAAT Convencional sem Cabo Pára-raios
PE-045 Padrão de LAAT Convencional com Cabo Pára-raios
PE-046 Padrão de LAAT Compacta sem Cabo Pára-raios
PE-047 Padrão de LAAT Compacta com Cabo Pára-raios
PE-048 Padrão de Detalhes de Instalação de LAAT
PS-051 Padrão de Subestação de Distribuição Aérea Convencional 72,5-15 kV
PS-052 Padrão de Detalhes de Instalação e Montagem de Equipamentos e Materiais 72,5-15 kV
E-SE-001 Transformador de Poder
E-SE-002 Interruptores de Alta Tensión
E-SE-003 Interruptores de Média Tensión
E-SE-004 Secionadores de Média Tensión
E-SE-005 Transformadores de Instrumentación de Alta Tensión
E-SE-006 Secionadores de Média Tensión
E-SE-007 Transformadores de Instrumentación de Média Tensión
E-SE-008 Celdas de Média Tensión
E-SE-009 Banco de Condensadores
ET-155 Especificação Técnica de Pára-Raios
ET-206 Especificação Técnica de Cabo de Controle Blindado
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4 CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de aplicação desta norma abrange as instalações consumidoras de tensão primária de
distribuição em 69 kV, novas ou a reformar, localizadas nas zonas urbanas e rurais, respeitando-se o
que prescrevem as normas da ABNT e a legislação emanada do Ministério das Minas e Energia e da
ANEEL, em vigor.
5 TERMINOLOGIA
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições, complementadas pelas contidas
nas Normas Brasileiras - NBR.
5.1 Aterramento
Ligação elétrica à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação incluindo o
NEUTRO.
5.2 Consumidor
É a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que
solicitar a COELCE o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento
das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL, assim
vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme o caso.
5.3 Consumidor do Grupo "A"
Consumidor que recebe energia em tensão igual ou superior a 2300 volts, assim considerada a
pessoa física ou jurídica, legalmente representada, que ajustar com a COELCE o fornecimento de
energia, ficando portanto, respondendo por todas as obrigações regulamentares e/ou contratuais.
5.4 Caixa de Medição
Caixa lacrável, destinada à instalação do medidor e seus acessórios.
5.5 Cubículo de Medição
Compartimento destinado a instalar a caixa de medição.
5.6 Contrato de Adesão
Instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovados pela ANEEL,
não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pela COELCE ou pelo consumidor, a ser aceito
ou rejeitado de forma integral.
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6 LIMITES DE FORNECIMENTO
Os limites de fornecimento são estabelecidos mediante as condições técnico-econômicas do sistema
de suprimento da COELCE, para a unidade consumidora e de acordo com a legislação em vigor,
com observância das seguintes condições:
6.1 Tensão primária de distribuição igual ou superior a 69 kV; quando a demanda contratada ou
estimada pelo interessado, para fornecimento, for superior a 2.500 kW ;
6.1.1 Quando a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para fornecimento, for inferior a
2.500 kW, pode a COELCE estabelecer esta tensão de fornecimento desde que a unidade
consumidora se enquadre em uma das seguintes condições:
a) tiver equipamento que pelas suas características de funcionamento ou potência, possa
prejudicar a qualidade de fornecimento a outros consumidores atendidos em tensão de
13,8 kV;
b) havendo conveniência técnico-econômica para o sistema elétrico da COELCE, não
acarretando prejuízo ao interessado.
6.2 Máquinas elétricas, tais como motores síncronos e assíncronos (especialmente aqueles
utilizados em laminadores e elevadores de carga etc.), fornos a arco e equipamentos geradores de
harmônicos, cujo funcionamento em regime transitório possam causar perturbações no suprimento
total de energia elétrica a outros consumidores, estão sujeitos as seguintes condições:
a) motores elétricos
- fica limitada aos valores da Tabela 1, a variação de tensão no ponto de entrega de
energia, durante a partida de motores elétricos;
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8 ENTRADA DE SERVIÇO
8.1 Generalidade
A entrada de serviço deve obedecer às prescrições desta norma, ver desenhos 004.02 e 004.03.
8.2 Elementos Essenciais da Entrada de Serviço
Além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica, os elementos essenciais da entrada
são:
- ponto de entrega;
- ramal de entrada.
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9 SUBESTAÇÃO
O consumidor deve obedecer às prescrições a seguir; na impossibilidade do não cumprimento
qualquer destes itens, deverá ser consultado o órgão de análise de projeto da COELCE.
9.1 Prescrições gerais
a) as subestações devem ser localizadas em local de livre acesso e em condições adequadas de
segurança;
b) toda área ou compartimentos da subestação devem ser destinados exclusivamente a
instalação de equipamentos de transformação, proteção, medição e outros necessários ao
atendimento da unidade consumidora;
c) o acesso de pessoas e equipamentos deve ser feito através de portão metálico, abrindo para
fora, com dimensões compatíveis com os equipamentos, provido de fecho de segurança
colocado externamente, permitindo no entanto, a livre abertura pelo lado interno, conforme
desenho 004.06;
d) o arranjo dos equipamentos da subestação deve ser feito levando em consideração: as
distâncias mínimas de segurança normalizadas, facilidade de operação, manutenção e
remoção de equipamentos, conforme tabela 5 e desenhos 004.07;
e) os barramentos de alta tensão devem ter nível de isolamento (NI) de 325 kV;
f) os barramentos das subestações localizadas próximos à orla marítima devem ser
preferencialmente de cobre;
g) a casa de comando deve obedecer aos seguintes requisitos:
- ser construída próximo ao pátio de manobra, para minimizar a extensão dos circuitos de
controle, proteção e medição;
- piso de material anti-derrapante e incombustível;
- a cobertura em concreto armado ou laje premoldada;
- condicionadores de ar na sala de comando, com dimensionamento adequado ao projeto;
- iluminação que atenda aos requisitos da NBR-5418 da ABNT;
- quando for necessário forro falso, empregar material incombustível;
- a sala de baterias deve dispor de janelas para ventilação com possibilidade de entrada e
saída de ar, de modo a evitar o acúmulo de hidrogênio. Se a sala de baterias ficar abaixo
do nível do solo, deve ser utilizada ventilação forçada;
- evitar instalação de baterias de tipos diferentes no mesmo ambiente;
- quando forem utilizadas baterias de solução ácida, recomenda-se que sejam colocadas
em recintos isolados.
h) a parte frontal dos painéis de comando deve estar afastada de, no mínimo, 1,2 m de
quaisquer obstáculos;
i) quando houver geração, a casa do gerador deve obedecer aos seguintes requisitos:
- piso de material anti-derrapante e incombustível;
- dispor de janelas para ventilação;
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10 MEDIÇÃO
10.1 Generalidades
A medição de energia e demanda deve estar de acordo com o diagrama unifilar desenho 004.02 e
004.03, e com as seguintes prescrições:
a) a energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto, não sendo
permitida medição única a mais de uma unidade consumidora;
b) para os efeitos desta norma o consumidor é responsável, na qualidade de depositário a título
gratuito pela custódia dos equipamentos de medição conforme previsto na Resolução
456/2000 da ANELL;
c) a COELCE inspeciona, periodicamente, todos os equipamentos que lhe pertença e se
encontrem na unidade consumidora, devendo o consumidor assegurar livre acesso aos
funcionários da COELCE ou pessoa autorizada pela mesma aos locais em que se encontram
instalados os referidos equipamentos;
d) o consumidor pode solicitar em qualquer tempo o exame dos aparelhos de medição, cujas
variações não devem exceder as margens de tolerância de erro fixadas pelas normas
correspondentes, ficando, todavia, entendido que, no caso de não ser encontrada
anormalidade alguma, deve ser cobrado do solicitante o ônus dessa aferição extra;
e) os transformadores de instrumento destinados a medição, são de uso exclusivo da COELCE,
devendo os bornes secundários estar situados em caixas que permitam selagem;
f) qualquer serviço de manutenção no centro de medição é da competência exclusiva da
COELCE, sendo vetada ao consumidor qualquer interferência neste sistema;
g) cabe à COELCE o fornecimento dos transformadores de corrente e potencial necessários à
medição do consumo de energia elétrica fornecida e da demanda registrada.
h) a instalação dos transformadores de corrente e potencial e dos eletrodutos de PVC rígido,
deve ser feita pelo consumidor enquanto que a instalação dos condutores é de
responsabilidade da COELCE. Dentro do eletroduto deve ser deixado um arame destinado ao
puxamento dos cabos;
i) para a medição de faturamento deve ser instalado um conjunto de três TP’s e dois TC’s,
montados em poste de concreto de 4,5m, com suporte capitel de concreto e as interligações
dos circuitos secundários de cada conjunto deve ser feita através de eletrodutos e caixas de
ligação, conforme os desenhos 004.13, 004.14, 004.15, 004.16 e 004.17.
j) Os TP’s de faturamento podem ser utilizados, nas alternativas tipo 1 e 2 do desenho 004.01.1,
para a proteção de entrada de linha e do consumidor. Estes TP’s devem ser especificados
com duas caixas de terminais secundários.
k) os medidores e demais equipamentos destinados à medição são do acervo da COELCE,
ficando a seu critério a instalação adequada e necessária ao cumprimento do contrato;
l) os condutores que interligam os transformadores de medida e os aparelhos de medição
devem ser de cobre, isolados para 0,6/1,0 kV, conforme especificação técnica de cabo de
controle blindado para subestação ET-206, com seções mínimas de 4mm2.
m) os eletrodutos destinados aos condutores da medição devem ser independentes e direto para
a caixa de medição com diâmetro mínimo de 50mm (1.1/2"), serem de PVC rígido ou
corrugado flexível ou de aço galvanizado, apresentando estes um bom acabamento.
n) a COELCE não se responsabiliza pelos danos ocasionados nos equipamentos de medição
decorrentes de causas que atestem o mau uso dos mesmos, dentre os quais:
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11 PROTEÇÃO
Os equipamentos de proteção são destinados a detectar condições anormais de serviço, tais como
sobrecarga, curto-circuito, sobretensão e subtensão e desligar a parte defeituosa, a fim de limitar
possíveis danos e assegurar ao máximo a continuidade de serviço. Com esse objetivo, o sistema
deve ser estudado de tal forma que somente devem operar os equipamentos de proteção ligados
diretamente ao elemento defeituoso. Qualquer instalação deve ser executada levando em
consideração a necessária coordenação de todo o sistema de proteção e deve ser feita através de
relés microprocessados com funções e ajustes independentes;
11.1 Proteção Contra Descargas Atmosféricas e Surtos de Tensão
Deve ser feita através de Pára-raios e de hastes Pára-raios obedecendo as seguintes prescrições:
a) deve ser instalado um pára-raios por fase, conforme especificação da COELCE, e se localizar
de acordo com os seguintes critérios:
- Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Aéreo: quando a subestação for de
instalação exterior, aérea, o conjunto de pára-raios deve ser instalado na entrada de linha,
conforme desenho 004.02 e 004.03 e quando a subestação for abrigada, deve se localizar
imediatamente antes das buchas de passagem.
- Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Subterrâneo ou Misto: independentemente
da localização do Ponto de Entrega, o conjunto de pára-raios deve ser instalado
imediatamente antes dos terminais externos do cabo do ramal de entrada subterrâneo.
b) a distância horizontal entre o conjunto de pára-raios e o transformador de potência deve ser
no máximo 15 m;
c) é opcional a utilização de pára-raios, internamente ao posto de medição, na extremidade
interna do ramal de entrada subterrâneo;
d) é obrigatório o uso de pára-raios no lado de média tensão do transformador de potência;
e) quando, partindo do posto de medição, existir ramal aéreo de alta tensão com mais de 100m,
é exigida a instalação de outro conjunto de pára-raios na saída do mesmo;
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12 ATERRAMENTO
Quando a área compartilhada ficar a 30 m da subestação do consumidor, a malha de terra deve ser
a mesma e quando superior a este valor, as malhas são independentes.
12.1 Sistema de Aterramento da Subestação
Deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) o consumidor deve apresentar o projeto de malha de terra, dimensionado com base na
máxima corrente de curto-circuito fase-terra presumida do lado da tensão mais baixa,
devendo ser considerado para o cálculo do curto-circuito no mínimo 3s.
b) os equipamentos da subestação devem estar sobre a área ocupada pela malha de terra, caso
isto seja de todo impossível, o interessado deve consultar a COELCE;
c) o valor máximo de resistência da malha de terra deve ser de 5 ohms. Caso a medição
efetuada pela COELCE acuse valor superior ao supracitado, o interessado deve tomar
medidas técnicas de caráter definitivo para reduzir a resistência a um valor igual ou inferior;
d) os eletrodos de terra verticais devem ter dimensões mínimas de 3m de comprimento. Podem
ser constituídos de hastes de aço cobreado de diâmetro mínimo de 19mm ou de outro
material que preserve suas condições originais ao longo do tempo. Não é permitido a
utilização de elementos ferrosos, mesmo que sejam zincados (cantoneira de aço zincado,
cano de aço zincado, etc.);
e) a interligação dos eletrodos deve ser feita com cabo de cobre nu de seção mínima igual a 70
mm2 e a distância entre eles deve ser no mínimo de 3 m;
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f) devem ser ligados ao sistema de aterramento por meio de condutor de cobre nu, de bitola
mínima de 70 mm2, os seguintes componentes de uma subestação:
- todos os equipamentos, todas as ferragens para suporte de chaves, isoladores, etc;
- portas e telas metálicas de proteção e ventilação;
- blindagem dos cabos isolados e condutores de proteção da instalação.
- todos os cubículos em invólucros metálicos mesmo que estejam acoplados;
- neutro do transformador de potência e gerador (se houver);
g) os secionadores de entrada devem possuir dispositivos de aterramento de sua lâmina quando
na posição desligada e intertravamento mecânico e elétrico entre a lâmina de terra e as
lâminas principais e também intertravar com o disjuntor de entrada;
h) o aterramento dos equipamentos e materiais deve ser feito com conectores apropriados;
h) as conexões da malha de terra devem ser feitas com soldas do tipo exotérmica;
j) os pontos de conexão das partes metálicas não energizadas ligadas ao sistema de
aterramento devem estar isentos de corrosão, graxa ou tinta protetora.
12.2 Aterramento do Pára-Raios
Deve obedecer os seguintes requisitos:
a) os pára-raios de entrada de linha devem ser aterrados preferencialmente na malha de terra da
subestação, porém quando estes estiverem a uma distância de 30 m desta, devem ter
aterramento independente;
b) quando o aterramento do pára-raios for independente o valor da resistência de aterramento
deve ser igual à da malha de terra 5 Ω;
c) o condutor de interligação entre o terminal dos pára-raios e os eletrodos de terra deve ser o
mais retilíneo possível, de cobre e ter seção mínima igual à 70mm2.
d) devem ser aterradas as blindagens dos cabos do ramal de entrada em uma das extremidades
qualquer que seja o seu comprimento A segunda extremidade pode ser aterrada, desde que a
circulação de corrente através da blindagem e a transferência de potencial estejam dentro de
limites aceitáveis.
e) o aterramento da blindagem das muflas e dos pára-raios, quando instalados na mesma
estrutura, deve ser feito através de um único condutor;
f) o eletroduto de aço zincado do ramal de entrada deve ser aterrado. Não é permitido vazar a
parede do eletroduto para introduzir parafuso cuja cabeça possa danificar, por atrito, a
isolação do condutor.
13 GERAÇÃO PRÓPRIA
A instalação de geração alternativa ou de emergência segue o que determina as normas da
COELCE e deve obedecer às seguintes prescrições:
a) consumidores de alta tensão com conexão ao sistema COELCE, sejam produtores
independentes ou auto produtores, devem seguir o que determina a DT-033 na sua última
versão;
b) consumidores de alta tensão que possuam gerador de emergência que funcione não paralelo
ao sistema COELCE, devem seguir o que determina a DT-104 na sua última versão;
- não é permitido o serviço em paralelo deste tipo de geradores com o sistema de
suprimento da COELCE;
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14 PROJETO
A execução das instalações, sejam novas, reformas ou ampliações, deve ser precedida de projeto,
assinado por engenheiro eletricista devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia –CREA.
Devem ter seus projetos elétricos analisados e aceitos pela COELCE todas as unidades
consumidoras atendidas em tensão de fornecimento de 69kV, independente se a construção for
executada ou não pela COELCE.
Para a execução dos projetos o consumidor deverá utilizar os Critérios de Projeto de Linhas e
Subestação da Coelce, citados no item 3.
14.1 Apresentação do Projeto
14.1.1 O projeto deve ser apresentado em 3 (três) vias, sem rasuras, contendo os seguintes
requisitos:
a) assinatura do Engenheiro Eletricista Responsável;
b) apresentação em 1(uma) via da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART emitida pelo
CREA;
c) licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente;
d) os desenhos devem ser apresentados em cópias heliográficas ou originais obtidos a partir de
impressoras gráficas ou plotter, de preferência com dimensões padronizadas pela NBR-
10068 da ABNT;
e) memorial descritivo, devendo conter as seguintes informações;
- natureza das atividades desenvolvidas na unidade consumidora, a finalidade de utilização
da energia elétrica, indicando a atividade de maior carga;
- data prevista para a ligação;
- potência da subestação abaixadora 69000-13800V, em MVA;
- potência das subestações abaixadoras 13800/380-220V, em kVA;
- demonstrativo do cálculo de demanda efetiva;
- previsão de aumento da carga existente, caso haja;
- nível de curto-circuito trifásico simétrico nos terminais do dispositivo de proteção geral de
alta tensão;
- dimensionamento dos serviços auxiliares CA e CC;
- dimensionamento e memória de cálculo do sistema de aterramento;
- características do grupo gerador, caso haja;
- cronograma das cargas a serem instaladas.
f) planta de situação, identificando a localização exata da obra e o ponto de entrega pretendido,
incluindo as ruas adjacentes ou algum ponto de referência significativo. Caso haja subestação
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interessado deve apresentar os desenhos das estruturas utilizadas, com detalhes que
possibilitem uma avaliação quanto à segurança e confiabilidade;
f) diagrama unifilar do ponto de entrega de energia até os terminais da proteção geral de cada
vão de transformação.
g) autorização federal para construção de linha destinada a uso exclusivo do interessado.
14.2 Análise e Aceitação do Projeto
a) a análise do projeto, pela COELCE, vai do ponto de ligação até a proteção geral de média
tensão;
b) para sua aceitação pela COELCE o projeto deve obrigatoriamente estar de acordo com as
normas e padrões da COELCE, com as normas da ABNT e com as normas expedidas pelos
órgãos oficiais competentes;
c) uma vez aceito o projeto, a COELCE devolverá uma das vias ao interessado;
d) toda e qualquer alteração no projeto, já aceito, somente pode ser feita através do responsável
pelo mesmo, mediante consulta à COELCE;
e) a COELCE se reserva o direito de recusar-se a proceder à ligação da unidade consumidora
caso haja discordância entre a execução das instalações e o projeto aceito;
f) a COELCE dará um prazo de, no máximo, 24 meses a partir do dia da aceitação do projeto,
para que o mesmo tenha sua ligação solicitada findo o qual a aceitação do projeto tornar-se-á
sem efeito.
15 CONDIÇÕES GERAIS
15.1 Condições de Serviço
Os equipamentos abrangidos por esta especificação devem ser apropriados para uso exterior, em
clima tropical, atmosfera salina, expostos a ação direta dos raios solares e de fortes chuvas, devendo
resistir as seguintes condições:
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Clima Tropical
Altitude máxima até 1000m
Temperatura mínima anual 14ºC
Temperatura média diária 35ºC
Temperatura máxima anual 40ºC
Umidade relativa média anual acima de acima de 80%
Velocidade máxima do vento 30m/s
Pressão máxima do vento 700 Pa
Nível de contaminação (IEC 60815 Muito alto (IV)
Radiação solar máxima 1.000 (Wb/m!).
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16 CARACTERÍSTICAS
16.1 Características Elétricas do Sistema
MT
CARACTERÍSTICAS UNID AT Sistema de
Subestação
Distribuição
Sistema trifásico - C.A C.A C.A
Freqüência nominal (eficaz) Hz 60 60 60
Tensão nominal do sistema(eficaz) kV 69 13,8 13,8
Tensão máxima de operação(eficaz) kV 72,5 15 15
Corrente de curto-circuito mínima kA 25 * 16 16
Nível de isolamento (1,2 x 50µs) (valor de
kV 325 110 95
pico)
* Quando o consumidor estiver localizado próximo ao barramento da geradora (CHESF), deverá ser consultada
a COELCE, tendo em vista a possibilidade do valor do nível de curto-circuito ser superior ao valor estabelecido.
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À
Companhia Energética do Ceará – COELCE
End. ____________________________________________________________________________
Fone(fax)_____________________________
End. ____________________________________________________________________________
Fone(fax)_____________________________
_____________________________________________
Proprietário
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À
Companhia Energética do Ceará – COELCE
_____________________________________________________
Proprietário
Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim projetadas de acordo com as
Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE.
____________________________________________________
Engenheiro
CREA número
CIC número
Engenheiro
Nome
Endereço
Telefone
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À
Companhia Energética do Ceará – COELCE
a inspeção e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada ________
_____________________________________________________
Proprietário
Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim executadas de acordo com as
Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE, e estão em condições de serem
ligadas ao sistema.
____________________________________________________
Engenheiro
CREA número
CIC número
Engenheiro:
Nome:
Endereço:
Telefone:
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À
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_____________________________________________ vem, pelo presente solicitar autorização,
de acordo com a legislação vigente, para um aumento de potência de __________kVA, nas suas
______________________________________________
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NÚMERO DE PARTIDAS
2 4 6 8 10 12 14 2 4 6 8 2 4 6 8
4,91 4,87 4,85 4,83 4,81 4,79 4,77 4,60 4,45 4,35 4,26 3 2,57 2,32 2,14
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m
ALTURA DO PONTO A SER PROTEGIDO (HC)
m 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
1 1,8 2,4 4,0 4,8 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0
2 2,5 3,9 4,8 5,9 6,8 7,9 8,8 10,0 11,8 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0
3 3,0 4,5 5,6 6,7 7,8 8,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0
DISTÂNCIA DO PONTO A SER PROTEGIDO À VETICAL DA HASTE OU RAIO DE PROTEÇÃO (RP)
4 3,9 5,0 5,5 7,5 8,5 9,5 10,8 11,9 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0
5 4,5 5,7 7,0 8,0 9,3 10,2 11,5 12,8 13,8 14,8 15,8 17,0 18,0 19,0 20,2 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0
6 5,0 6,5 7,9 9,0 10,0 11,5 12,3 13,5 14,5 15,6 16,6 17,9 18,9 19,9 21,0 21,9 23,0 24,0 25,0 26,0
7 6,6 7,0 8,2 9,6 10,8 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,2 19,5 20,5 21,5 22,5 23,5 24,5 25,5 26,8
8 6,3 7,9 9,0 10,6 11,5 13,0 14,0 15,0 16,2 17,2 18,2 19,3 20,5 21,6 22,6 23,6 24,8 25,8 26,8 27,8
9 7,0 8,3 10,0 11,0 12,0 13,7 14,7 15,8 17,0 18,0 19,0 20,0 21,3 22,2 23,3 24,2 25,4 26,4 27,6 28,5
10 7,5 9,0 10,6 12,0 13,0 14,3 15,5 16,6 17,8 19,0 19,9 21,0 22,0 23,0 24,3 25,0 26,3 27,3 28,5 29,6
11 8,0 9,7 11,0 12,3 13,6 14,8 16,0 17,0 18,3 19,5 20,5 21,5 22,5 23,7 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0
12 8,5 10,0 11,9 13,0 14,2 15,8 16,0 17,0 18,2 19,4 21,5 22,6 23,9 24,6 26,0 27,0 28,0 29,0 - -
13 9,0 10,7 12,3 13,7 15,0 16,2 17,5 18,6 19,8 21,0 22,0 23,0 24,2 25,6 26,5 27,5 28,7 30,0 - -
14 9,7 11,4 13,0 14,3 15,6 17,0 18,0 19,2 20,5 21,8 22,8 24,0 25,0 26,0 27,3 28,6 29,7 - - -
15 10,0 12,0 13,6 15,0 16,2 17,7 19,0 20,0 21,3 22,2 23,5 24,5 25,7 26,8 28,0 29,0 30,0 - - -
16 10,8 12,6 14,0 15,7 17,0 18,2 19,7 21,0 22,0 23,0 24,2 25,6 27,0 28,0 29,0 30,0 - - - -
17 11,4 13,0 14,7 16,2 17,6 19,0 20,2 21,5 22,6 23,6 25,0 26,0 27,6 28,5 29,5 - - - - -
18 11,9 13,9 15,3 16,8 18,2 19,6 21,0 22,0 23,3 24,5 25,8 27,0 28,2 29,3 - - - - - -
19 12,3 14,2 16,0 17,5 19,0 20,2 21,6 23,0 24,0 25,0 26,7 27,6 29,2 30,0 - - - - - -
20 12,9 14,9 16,5 18,0 19,6 20,8 22,2 23,5 24,8 26,0 27,2 28,4 30,0 - - - - - - -
21 13,5 15,7 17,2 18,5 20,0 21,5 23,0 24,0 25,2 26,7 28,0 29,3 30,0 - - - - - - -
22 14,0 16,0 17,8 19,2 20,8 22,0 23,6 24,8 26,0 27,2 28,7 30,0 - - - - - - - -
23 14,5 16,5 18,2 19,8 21,3 22,7 24,0 25,3 26,8 27,9 29,3 - - - - - - - - -
24 14,0 15,2 18,5 20,2 22,0 23,2 24,8 26,0 27,3 28,7 30,0 - - - - - - - - -
25 15,3 17,5 19,3 21,0 22,6 24,0 25,4 26,8 28,0 29,2 - - - - -- - - - - -