Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Filosofia da Comunicação. Alunos: Alex Sandro Giovane Janotte Prof: Marta
Resenha do livro Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein
Investigações Filosóficas, é o segundo livro de Ludwig Wittgenstein, grande filosofo
austríaco, nascido em Viena,e que revolucionou o estudo da linguagem. A obra deste grande filosofo, pode ser descrita em 2 fases, bem distintas entre si, sendo quase opostas, a primeira titulada de Tratactus Philosophicus, a segunda com Investigações Filosóficas. Na segunda obra, entre no mundo da linguagem, na significação das palavras, abordando a linguagem como algo restrito, como num jogo, que possui regras fechadas. Para Wittgenstein, a linguagem pode estar correta gramaticalmente, porém errada no sentido real da qual tenta exprimir, como no exemplo citado por ele, o rei de França que era , um homem careca. Esta sentença está correta gramaticalmente, porém não existe rei de França estando errada no sentido real do qual tenta exprimir. Outra questão abordada por ele, é a da linguagem não representar, um objeto, um corpo como um todo, por exemplo um carro, não é apenas um carro, mas um conjunto de peças que formam algo concreto, porém a linguagem o generaliza apenas como algo concreto. Outro erro da linguagem é de expressar coisas diferentes como iguais, por exemplo um mesa cheia de alimentos, generalizamos tudo como sendo comida, e não como sendo: feijão, arroz, macarrão, batata e sim como comida. As cores também são alvo de reflexão de Wittgenstein. Quando nos pedem para ir ao supermercado comprar maçãs vermelhas, é como se procurássemos, numa tabela mental a forma de uma maça e a mente nos diz isto é uma maçã, após encontrarmos nesta tabela a maçã, procurássemos numa outra tabela, a cor vermelha, e lá nesta tabela de cores compararíamos até encontrar a cor vermelha, pois não podemos sem o objeto exprimir sua forma e suas características, com a linguagem, assim como não podemos exprimir a cor vermelha, simplesmente, dizendo vermelho é assim. Ele nos explica que a linguagem é falia, pois não consegue representar a realidade das coisas, como seu formato, a linguagem funciona como um jogo fechado, podendo não representar o sentido ampla das coisas, como suas partes, atribuindo valores intangíveis, como as cores, mesmo sem que isso possua uma representação ou uma forma.