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POLÍTICA NACIONAL DE

HUMANIZAÇÃO - SUS

Antenor Tavares
Unievangélica 2011
 CONCEITO AMPLO.
 O conceito de humanização tem ocupado um lugar
de destaque nas atuais propostas de reconstrução das
práticas de saúde no Brasil, no sentido de sua maior
integralidade, efetividade e acesso.Reestruturação
das tecnologias e do planejamento dos serviços.
 Inclui ainda oposição à violência institucional;
qualidade do atendimento, associando excelência
técnica com capacidade de acolhimento e resposta;
cuidado com as condições de trabalho dos
profissionais; e ampliação da capacidade de
comunicação entre usuários e serviços.
 PERSPECTIVA FILOSÓFICA,
 Onde o ideal de humanização pode ser
genericamente definido como um compromisso
das tecnociências da saúde, em seus meios e fins,
com a realização de valores contrafaticamente
relacionados à felicidade humana e
democraticamente validados como Bem comum.
 A saúde é direito de todos e dever do Estado (CF).
 SUS inclui universalidade, a integralidade e a
eqüidade da atenção em saúde. Com ele também
apontamos para uma concepção de saúde que não se
reduz à ausência de doença, mas a uma vida com
qualidade.
 Estamos comprometidos: prevenir, cuidar, proteger,
tratar, recuperar, promover, enfim, produzir saúde.
 SUS tem 23 anos.
 Avanços
 A ampliação do acesso
 A reorientação do modelo: expansão da Atenção Primária, Redes de
Atenção à Saúde (Mulher e Criança, Hiperdia, Urgências...)
 Estratégia saúde da família (novo paradigma)
 A Saúde Mental,
 DST-AIDS,
 PNI
 programas de atenção e internação domiciliar (PAD/PID)
 SAMU,
 Serviços de alto custo (TRS, transplante, oncologia, neurocirurgia etc.)
 Repasse Fundo a Fundo
 Controle Social
 Desafios:
 Desvalorização dos trabalhadores de saúde,
 Expressiva precarização das relações de trabalho,
 Baixo investimento na educação dos trabalhadores de
saúde (gestão participativa e ao trabalho em equipe),
 Pouca participação na gestão dos serviços
 Frágil vínculo com os usuários
 Despreparo dos profissionais para lidar com a dimensão
subjetiva que a prática de saúde supõe
 Gestão centralizada
 Desafios:
 Incorporação do novas tecnologias e especialidades
 Fragmentação da rede assistencial dificultando a
complementaridade entre a rede básica e o sistema de
referência
 Sistema público de saúde burocratizado e verticalizado
 Desrespeito aos direitos dos usuários
 Controle social frágil dos processos de atenção e gestão
do SUS
 Modelo de atenção centrado na relação queixa-conduta
 Desafios:
 Subfinanciamento, Política de Pessoal
 Valor de uso do SUS para trabalhadores e usuários
 O acesso às ações da média complexidade
 A não fixação de profissionais em algumas regiões
 A fragmentação do processo de trabalho
 A visão hegemônica de saúde: centrada no biológico,
com recorte na doença ou sintoma
 SUS tem 23 anos.
 Avanços
 Problemas que persistem sem solução
 Novas problemas que precisam de novas respostas
 SUS tem 23 anos.
 Avanços
 Problemas que persistem sem solução
 Novas problemas que precisam de novas respostas

 Impõe urgência seja de aperfeiçoamento do


sistema ou mudança de rumos.
 Logo o SUS precisa de
 Logo o SUS precisa de MUDANÇAS
 Logo o SUS precisa de MUDANÇAS
 Mudanças no modelo de atenção
 Mudanças no modelo de gestão
 Logo o SUS precisa de MUDANÇAS
 Mudanças no modelo de atenção
 Mudanças no modelo de gestão

 Para isso estamos construindo uma política que


nomeamos Política Nacional de Humanização da
atenção e gestão no Sistema Único de Saúde =
HumanizaSUS
Humberto Costa
Ministro da Saúde, 2004
Política Nacional de Humanização da
Atenção e da Gestão do SUS

www.saude.gov.br/bvs/humanizacao www.saude.gov.br/humanizasus www.saude.gov.br/sas


 A Humanização como política transversal na
rede SUS.
 A Humanização como política transversal na
rede SUS.

 A Humanização vista não como programa, mas


como política que atravessa as diferentes ações e
instâncias gestoras do SUS.
 A Humanização como política transversal na
rede SUS implica:
 Traduzir os princípios do SUS em modos de operar;
 Construir trocas solidárias e comprometidas com a dupla tarefa
de produção de saúde e produção de sujeitos;
 Oferecer um eixo articulador das práticas em saúde,
destacando o aspecto subjetivo;
 Contagiar por atitudes e ações humanizadoras a rede do SUS,
incluindo gestores, trabalhadores da saúde e usuários.
 A Humanização como política transversal na rede
SUS implica:
 Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde:
usuários, trabalhadores e gestores;
 Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos;
 Aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;
 Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de
gestão;
 Identificação das necessidades sociais de saúde;
 Mudança nos modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho tendo como
foco as necessidades dos cidadãos e a produção de saúde.
 Compromisso com a ambiência, melhoria das condições de trabalho e de
atendimento.
 Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão no
SUS, fortalecendo o compromisso com os direitos do cidadão, destacando-se o respeito
às questões de gênero, etnia, raça, orientação sexual e às populações específicas (índios,
quilombolas, ribeirinhos, assentados, etc.);
 Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional,fomentando transversalidade e a
grupalidade
 Apoio à construção de redes cooperativas solidárias e comprometidas com a produção
de saúde e com a produção de sujeitos;
 Construção de autonomia e protagonismo dos sujeitos e coletivos implicados na rede do
SUS;
 Co-responsabilidade desses sujeitos nos processos de gestão e atenção;
 Fortalecimento do controle social com caráter participativo em todas as instâncias
gestoras do SUS (federal, estadual e municipal);
 Compromisso com a democratização das relações de trabalho e valorização dos
profissionais de saúde, estimulando processos de educação permanente.
 Com a implementação da Política Nacional de Humanização
(PNH), trabalhamos para consolidar 4 marcas específicas:
1. Redução das filas e do tempo de espera com ampliação do acesso e
atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua
saúde e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência
territorial;
3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o
acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os
direitos do código dos usuários do SUS;
4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus
trabalhadores e usuários assim como educação permanente aos
trabalhadores;
 A implementação da PNH pressupõe vários eixos de ação que
objetivam a institucionalização, difusão desta estratégia e,
principalmente, a apropriação de seus resultados pela sociedade.
 A implementação da PNH pressupõe vários eixos de ação que
objetivam a institucionalização, difusão desta estratégia e,
principalmente, a apropriação de seus resultados pela sociedade.
 No eixo das instituições do SUS, pretende-se que a PNH faça parte do Plano
Nacional, dos Planos Estaduais e Municipais dos vários governos, sendo pactuada na
agenda de saúde (agenda de compromissos) pelos gestores e pelo Conselho de Saúde
correspondente;
 No eixo da gestão do trabalho, propõe-se a promoção de ações que assegurem a
participação dos trabalhadores nos processos de discussão e decisão, fortalecendo e
valorizando os trabalhadores, sua motivação, o autodesenvolvimento e o crescimento
profissional;
 No eixo do financiamento, propõe-se a integração de recursos vinculados a programas
específicos de humanização e outros recursos de subsídio à atenção, unificando-os e
repassando-os fundo a fundo mediante o compromisso dos gestores com a PNH;
 A implementação da PNH pressupõe vários eixos de ação que
objetivam a institucionalização, difusão desta estratégia e,
principalmente, a apropriação de seus resultados pela sociedade.
 No eixo da atenção, propõe-se uma política incentivadora do protagonismo dos
sujeitos e da ampliação da atenção integral à saúde, promovendo a intersetorialidade
 No eixo da educação permanente, indica-se que a PNH componha o conteúdo
profissionalizante na graduação, pós-graduação e extensão em saúde, vinculando-a
aos Pólos de Educação Permanente e às instituições de formação;
 No eixo da informação/comunicação, indica-se por meio de ação de mídia e
discurso social amplo a inclusão da PNH no debate da saúde;
 No eixo da gestão da PNH, indica-se o acompanhamento e avaliação sistemáticos
das ações realizadas, estimulando a pesquisa relacionada às necessidades do SUS na
perspectiva da humanização.
 Propor que os planos estaduais e municipais de saúde contemplem
as estratégias gerais da PNH (agenda de compromissos);
 Consolidar e expandir Grupos de Trabalho de Humanização
(GTH) no MS (referência nacional das ações), nas SES (referência
estadual das ações), nas SMS (referência municipal das ações) e
nos serviços de saúde, inclusive prestadores e hospitais
filantrópicos (referência local das ações);
 Selecionar, apoiar e publicizar experiências na rede SUS com
função multiplicadora;
 Garantir recursos necessários para a implementação da PNH com
participação dos três níveis do governo;
 Instituir sistemática de acompanhamento e avaliação da PNH
articulada com outros processos de avaliação do MS (Programa de
Avaliação de Serviços Hospitalares, Pactos de Atenção Básica,
etc.);
 Articular programas e projetos do MS (Hospital Amigo da
Criança, Humanização do Parto, etc.) à PNH, com vistas a
diminuir a verticalização e implicando a co-responsabilidade dos
gestores estaduais e municipais na implementação da PNH;
 Construção e revisão dos contratos/convênios, protocolos e fluxos
assistenciais incorporando as diretrizes do PNH;
 Implementar campanha nacional da PNH.
Princípio: “Humanização como valor
intrínseco do SUS”
 A Inseparabilidade entre a atenção e
a gestão dos processos de produção
de saúde:
 São ações interdependentes e
complementares.
 Alteração dos modos de gestão e atenção
implica outros modos de apropriação do
trabalho.
 Processos de trabalho e Produção de
saúde.
Princípio: “Humanização como valor
intrínseco do SUS”
 Transversalidade:
 Aumento de abertura para a
comunicação intra e inter-grupos e
ampliam as grupalidades.
 Desestabilização das fronteiras dos
saberes, dos territórios de poder e dos
modos instituídos da constituição das
relações de trabalho
Princípio: “Humanização como valor
intrínseco do SUS”
 Autonomia e protagonismo dos
sujeitos:
 A co-responsabilidade entre gestores, usuários
e trabalhadores da saúde, o estabelecimento
de vínculos solidários e a participação
coletiva no processo de gestão.
 Estímulo a atitude estética-ético-política
autonomia e heteronomia
ético e estético
seriado e repetitivo
sujeito e sujeitado
alegria/prazer x desmotivação/doença
Diretrizes: Co-gestão e Autogestão
 Propósitos: Objeto de trabalho → Meios
de intervenção → Resultados.
 Propósitos das instituições: produção de
saúde, desenvolvimento e valorização de
seus agentes e sua sustentabilidade.
 Co-gestão entre o trabalhador, a equipe,
o apoio gerencial, o paciente e sua Rede
Social, onde pedidos são apreciados,
possibilitando processos de co-análise,
co-decisão, co-operacionalização, co-
avaliação, enfim co-responsabilização.
Co-Gestão: Os Atores/Sujeitos, seus
propósitos e interesses: espaço de
criação, tensão e disputas!

 Os poderes presentes: o administrativo, o


financeiro, o técnico, o político e o
corporativo.
 Os Macros e os Micros Poderes que
atravessam os espaços institucionais.
 O contexto ideológico, cultural, correlação de
poder, alianças que produzem as tensões
inerentes da gestão e as possibilidades maiores
ou menores de inovações.

Outubro de 2005 Secretaria de Atenção à Saúde Ministério da Saúde


Diretriz: Clínica Ampliada

 A Clínica Degradada e a da Doença.


 A responsabilização e construção de vínculos.
 Resolução com adensamento tecnológico.
 Não limitar-se às 3 perguntas: “O que tem?”;
“Como confirmar?”; “Como tratar?”.
 Incluir outras interrogações: Por que isto
ocorreu? É possível alguma ação de prevenção e
promoção para que outros não tenham tal
agravo? Que o usuário e família/Rede Social tem
a dizer sobre? Que devem saber/fazer sobre/na a
situação?
Clínica Ampliada
 Evitar culpabilizar e assustar o
paciente/família, trabalhar com as chances que
ele tem.
 Trabalhar com ofertas. Não transformar a
doença no único investimento afetivo.
 Trabalho em Equipe com diálogo e troca de
saberes, produção de grupalidade que
sustente criações e desafios compartilhados.
 A Equipe, quando Co-operativa (centrada na
tarefa a partir de identidades ético-estéticas),
como um dispositivo poderoso para a educação
e qualificação do trabalho.
Diretriz: Acolhimento

Encontros Complexos
 Sujeito Profissional de Saúde X Sujeito
demandante
 Profissional de Saúde X Profissional
de Saúde
 Relações de primeiro, segundo e
terceiro grau
Diretriz: Acolhimento

Encontros Complexos
 Co-produção de compromissos
singulares a partir de necessidades, de
interesses e direitos. O intersubjetivo
(fluxo de afeto), o escutar e o interpretar
que abre ou fecha possibilidade de
atuação na construção da rede de
pedidoscompromissos.
Diretriz: Atuação em rede

 Rede de conversações e de trabalho


com multiplicidade e diferenciações,
conectadas em função “do comum”
que nela circula.
 Construção/Ativação da Rede de
Atenção intra e inter institucional com
alta conectividade, solidária e com
complementaridade pactuada.
Secretaria de Atenção à Saúde
Outubro deMinistério da de
2005 Secretaria Saúde
Atenção à Saúde Ministério da Saúde
Diretriz: Garantir os direitos dos
usuários e dos trabalhadores da Saúde

Ambiência
Direito ao acompanhante
Direito às informações

Condições de trabalho
Valorização do trabalho (PCCV)
Co-gestão do trabalho
1. Acolhimento nas Unidades de Saúde.
2. Gestão Compartilhada da Produção de
Saúde: Equipe de Referência, Projeto
Terapêutico Singular e Projeto de Saúde
Coletiva.
3. Projeto Acolhendo os Familiares/Rede
social: Direito de Acompanhante, Visita
Aberta, agenda com a equipe, grupos de
cuidadores.
4. Co-Gestão: gestão colegiada e contratos de
gestão inter e intra-institucional, mesas de
negociação.

Secretaria de Atenção à Saúde


Outubro deMinistério da de
2005 Secretaria Saúde
Atenção à Saúde Ministério da Saúde
5. Sistemas de Escuta qualificada para usuários e
trabalhadores da saúde: gerência de “porta
aberta”, ouvidorias e pesquisas.
6. Construção Coletiva da Ambiência.
7. Carta de Direito dos Usuários.
8. Programa de Formação em Saúde e Trabalho e
atividades de saúde e qualidade de vida para
os profissionais da saúde.
9. Grupo de Trabalho de Humanização.
Secretaria de Atenção à Saúde
Outubro deMinistério da de
2005 Secretaria Saúde
Atenção à Saúde Ministério da Saúde
 Cooperação técnica com PNUD,
FIOCRUZ/ENSP, UFF, UECeará,
DMPS/FCM/UNICAMP e outros Centros
Formadores.
 Atuação de forma integrada com políticas,
programas e Departamentos da SAS (DAB,
DAPE, DAE ), QualiSUS, SGP, SGTES,
SE/DAD e outros órgãos do MS.
 Pacto de Gestão em Defesa da Saúde.
 Seminários e Encontros sobre a PNH com
oficinas de elaboração de projetos.
Secretaria de Atenção à Saúde
Outubro deMinistério da de
2005 Secretaria Saúde
Atenção à Saúde Ministério da Saúde
 Constituição de Redes Regionais: troca
de experiências, aprofundamento
teórico-conceitual e gestão da PNH.
 Apoio Institucional.
 Avaliação sistemática de objetivos e
metas no processo de gestão da PNH.
Contatos com a PNH

Fale conosco:
Humanizasus@saude.gov.br
Visite o site da PNH:
www.saude.gov.br/humanizasus
Área Temática da Humanização na Biblioteca Virtual
da Saúde
www.saude.gov.br/bvs/humanizacao

Telefones:
0 XX 61 3315-3680 e 3315-3685

Secretaria de Atenção à Saúde


Outubro deMinistério da de
2005 Secretaria Saúde
Atenção à Saúde Ministério da Saúde
“Ser é cuidar, e as várias maneiras de estar-
no-mundo compreendem diferentes
maneiras de cuidar. Para se tornar um ser
de cuidado, um cuidador, o ser precisa ter
experienciado o cuidado, ou seja ter sido
cuidado. A capacidade de cuidar está,
portanto, relacionada ao quanto e o como
o ser foi cuidado. Através do cuidado,
percebe-se a existência de outros além do
que se é; o outro dá o sentido do Eu.”
Vera Regina Waldow, em O Cuidado na
Saúde, Editora Vozes, 2004.
“Devemos beber da própria fonte. Auscultar nossa natureza
essencial. Consultar nosso coração verdadeiro. Essa
dimensão fontal deverá suplantar a desesperança
imobilizadora e a resignação amarga. Deverá, outrossim,
complementar os caminhos insuficientes referidos acima.
Quer dizer, essa dimensão fontal será a base para um novo
pensamento religioso. Criará um novo sentido ético e
moral. Propiciará uma nova razão, instrumental,
emocional e espiritual que transformará a ciência, a
tecnologia e a crítica em medicinas para a Terra e para a
humanidade. Uma nova ética nascerá de uma nova ótica.”
Leonardo Boff, em Saber cuidar: ética do humano –
compaixão pela terra.
 José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres. Hermenêutica e humanização
das práticas de saúde. 2005.
 MS Cartilha HumanizaSUS, 2004

 BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 6ª. ed.
Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
 DESLANDES, Suely Ferreira (org.) Humanização dos cuidados em saúde:
conceitos, dilemas e práticas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.
 DOSSEY, Larry. Reinventando a medicina: transcendendo o dualismo mente-
corpo para uma nova era de cura. São Paulo: Cultrix, 2001.
 DOSSEY, Larry. A cura além do corpo: a medicina e o alcance infinito da
mente. São Paulo: Cultrix, 2004.
 STEWART, Moira et al. Medicina Centrada na Pessoa: transformando o
método clínico. 2ª. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.
 WALDOW, Vera Regina. O cuidado na saúde. Petrópolis, Editora Vozes, 2004.
Antenor Tavares
antenorts@gmail.com
Política Nacional de Humanização
da Atenção e da Gestão do SUS

I. O SUS, avanços e desafios

II. A Política Nacional de Humanização:


Princípios

Diretrizes

Dispositivos

Como atuamos
Avanços do SUS
• A ampliação do acesso
• A reorientação do modelo: expansão da Atenção
Primária, Redes de Atenção à Saúde (Mulher e
Criança, Hiperdia, Urgências...)
• A estratégia saúde da família (novo paradigma)
• A Saúde Mental, a DST-AIDS, o PNI, os
programas de atenção e internação domiciliar
(PAD/PID), o SAMU, o alto custo (TRS,
transplante, oncologia, neurocirurgia etc.)
• O Repasse Fundo a Fundo
• O Controle Social
 Subfinanciamento, Política de Pessoal
 Valor de uso do SUS para trabalhadores e
usuários
 O acesso às ações da média complexidade
 A não fixação de profissionais em algumas
regiões
 A fragmentação do processo de trabalho
 A visão hegemônica de saúde: centrada no
biológico, com recorte na doença ou sintoma
 A mudança do modelo de atenção à saúde

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