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cicatrização
• Complicações pulmonares
• Complicações da ferida operatória
• Complicações cardíacas
• Complicações digestivas
• Complicações urinárias
• Complicações cerebrais
Complicações pós-operatórias
Febre pós-operatória:
• A febre que inicia durante a cirurgia ocorre devido a
infecção pré-operatória.
• A causa mais comum de febre nas primeiras 6 horas
são as atelectasias, durando até o 5ºdia
• Nas 48-72hs, a causa mais frequente são a
tromboflebite (infecção de cateter), ou de origem
urinária (sondas)
• O tratamento consiste em identificação e controle da
causa e tto sintomático com reposição volêmica,
analgésicos e antitérmicos.
Complicações Pulmonares
• São mais frequentes em fumantes,
• Portadores de DBPOC,
• Imobilização prolongada no leito,
• Cirurgias torácicas
• Cirurgias de abdome superior
• Idade avançada
Complicações Pulmonares
Atelectasia:
• É a complicação pulmonar mais frequente,
responsável por 90% dos episódios febris nas
primeiras 48hs.
• Geralmente autolimitada a 72hs.
• É definida como expansão pulmonar incompleta de
todo ou parte do pulmão.
• Cursa com febre, taquipnéia , dispnéia e taquicardia.
• O tratamento consiste em deambulação precoce,
exercícios respiratórios, nebulização e estímulo da
tosse.
• Sintomas prolongados sugerem contaminação
bacteriana (pneumonia).
Complicações Pulmonares
• Aspiração
• Pneumonia
• Embolia pulmonar
• Pulmão de choque
• Derrame pleural
• Pneumotórax
Complicações da ferida operatória
• Hematoma
• Seroma
• Infecção (após 48hs)
• Deiscência
• Evisceração
• Hérnia incisional
Complicações Cardíacas
• Dilatação Gástrica
• Íleo pós-operatório
• Obstrução intestinal mecânica (bridas)
• Pancreatite aguda
• Fecaloma
• icterícia pós-operatória
Complicações Urinárias
• Retenção urinária
• Infecção urinária
• Insuficiência renal aguda (menos de
30ml/hora,ou 720ml 24hs, oligúria)
(menos de 100ml 24hs, anúria)
Complicações cerebrais
• Características gerais:
- Disfagia cervical
- Divertículo de zenker em alguns pacientes
- Barra cricofaringea ao esofagograma baritado
• Quadro Clinico:
- Disfagia cervical mais pronunciada para sólidos
- Não progressiva
- Tosse crônica
Disfunção do esfíncter esofágico superior
( acalásia cricofaríngea)
• Diagnóstico:
- Rx de esôfago contrastado
- Endoscopia digestiva alta
- Manometria ( relaxamento incompleto do esfíncter a
deglutição)
• Tratamento:
- Miotomia do músculo cricofaríngeo
- Resseção dos divertículos de Zenker
Espasmo Esofágico difuso
• Quadro clínico:
- Disfagia, dor subesternal intensa
- Nervosismo, crise ansiedade
- Evidências de manográficas e radiograficas de
contrações de alta amplitude ( ondas terceárias)
- Esôfago em quebra-nozes
- Perda ponderal é incomum
- Geralmente (70%) apresentam hérnia de hiato ou
diverticulo epifrênico associado.
- Refluxo gastroesofágico é comum
Espasmo Esofágico difuso
• Tratamento:
- Orientação dietética e tratamento sintomático
- Anticolinérgicos e nitratos
- Tratamento do refluxo gastroesofágico
Nos casos refratários:
- fundoplicatura
- esôfagocardiomiotomia
Acalásia
• Disfagia progressiva
• Dilatação esofágica
• Ausência de peristálse primária (manometria)
• O esfíncter gastroesofágico não relaxa em resposta
a deglutição, com hipertrofia muscular circular.
• A causa mais comum é a doença de Chagas, por
destruição dos plexos mioentéricos.
• É mais comum em homens entre 30-60 anos.
Acalásia
Diagnóstico:
• Endoscopia digestiva alta
• Rx de esôfago contrastado
• Manometria
Tratamento
• Dilatação esofágica endoscópica
• Miocardiotomia extramucosa de Heller
Hérnia hiatal
Hérnia de Hiato
Hérnia paraesôfágica:
• Frequentemente assintomática
• Sintomas de obstrução mecânica: disfagia ,
encarceramento, estrangulamento.
• Ulcera gástrica por estase.
• Refluxo gastroesofágico é incomum.
• As complicações são frequentes
• O tratamento é cirúrgico ( gastropexia anterior)
Hérnia de Hiato
Hérnia por deslizamento:
• Refluxo gastroesofágico intenso
• Pirose, queimação retro-esternal,piora com decúbito
ventral.
• Regurgitação
• Presença de hérnia ao Rx de esôfago contrastado.
• Esofagite terminal á endoscopia digestiva alta
• Manometria com diminuição da pressão do esfíncter
esofágico inferior.
• Exposição prolongada do esôfago ao ph gástrico.
Hérnia de Hiato
Diagnóstico:
• Quadro clínico
• Rx de esôfago contrastado
• Manometria
• Medição do ph esofágico.
• Endoscopia digestiva alta
CÂNCER DE ESÔFAGO
• N1-metástases linfonodais
• M1- metástases a distância
Estadiamento
DOENÇA PÉPTICA
• Aines
• Agonistas alfa- adrenérgicos
• Ácidos biliares
• etanol
Úlcera Péptica
• Resultam da ação do Hcl em mucosa vulnerável
• Ocorre principalmente no esôfago, estômago e
duodeno
• O ácido é o principal causador de
ulcera(benigna)
• A ulcera duodenal é 10 vezes mais comum do
que as úlceras gástricas em jovens
Úlcera duodenal
Bases do diagnóstico:
• Dor epigástrica aliviada por alimentos e antiácidos
• Aumento de sensibilidade epigástrica
• Secreção ácida normal ou aumentada
• Sinais de doença ulcerosa em exame radiológico ou
endoscopia digestiva alta( padrão ouro).
Quadro Clinico
• Dor epigástrica em queimação
• Dor alivia após alimentação
• Pode ter dor lombar se penetrar na cabeça do pâncreas
• Graus variáveis de náuseas e vômitos
Diagnóstico diferencial
• Colelitíase sintomática
• Colecistite aguda
• Pancreatite aguda
• Esofagite de refluxo
Complicações
• Hemorragia
• Perfuração
• Estenose pilórica (obstrução duodenal)
Prevenção
• Evitar drogas ulcerogênicas
• Nicotina
• Álcool
• Cafeína
• Bebidas tipo cola
• Controle do stress
Tratamento
Conservador:
• Dieta
• Medicamentos: bloqueador H2,inibidor da
bomba de prótons, antiácidos, sucralfato
(aumenta a produção de muco)
Tratamento cirúrgico
Indicações:
• Intratabilidade clínica
• Presença de complicações
• Visa diminuir a secreção gástrica de forma
permanente
• Gastrectomia subtotal,vagotomia,antrectomia
,gastrectomia total.
Câncer de Estômago
• 20.000 novos casos anualmente
• Raro antes dos 40 anos
• Duas vezes mais comum nos homens
• São Adenocarcinomas em 95%
• Tipo intestinal ou linite plástica.
• Metástases iniciam-se por via linfática.
• 40% dos tumores localizam-se no antro gástrico.
Câncer de Estômago
Quadro clínico:
• Desconforto pós –prandial
• Emagrecimento( média 6kg)
• Hemorragia digestiva
• Obstrução pilórica
• Disfagia
• Massa epigástrica
• Dor epigástrica
Câncer de Estômago
Diagnóstico:
• Endoscopia digestiva alta com biópsia
• Rx contrastado de esôfago , estômago e
duodeno.
Câncer de Estômago
Tratamento:
• A cirurgia é a única opção curativa
• 85% dos pacientes são operáveis
• 50% das lesões são ressecáveis
• A ressecção é a melhor paliação
Câncer de Estômago
• Gastrectomia R1
• Gastrectomia R2
• Gastrectomia R0
Estadiamento
• Endoscopia digestiva alta
• REED
• Tomografia computadorizada de abdome
• Tomografia computadorizada de tórax
Prognóstico
• Sobrevida global de 5 anos de 12%
(EUA).
• Sobrevida no estádio I é de 70%, II (30%),
III (10%) e IV ( 0%) em 5 anos.
CÂNCER DE ESÔFAGO
• N1-metástases linfonodais
• M1- metástases a distância
Prognóstico
• A cirurgia curativa é a única chance de
cura.
• A ressecção é a melhor forma de paliar a
disfagia.
• Radioterapia exclusiva tem altas taxas de
recidiva da disfagia.
Tratamento cirúrgico
• ESOFAGECTOMIA
• Trans-hiatal
• Tóraco abdominal
• Tóraco- abdominal-cervical