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O que é HIV?

   
Trata-se de um vírus que surgiu em meados da década de 80. O mundo soube que
uma pneumonia rara causada pelo Pneumocystis carinii e outras enfermidades
pouco comum tinham sido encontrados em 5 homens homossexuais, em Los
Angeles, nos Estados Unidos. Pouco depois, casos semelhantes, surgiram em
outros homossexuais, Haitianos, em hemofílicos, usuais de drogas intravenosas,
pessoas que fizeram transfusão de sangue e outros. Todos apresentavam profundas
alterações da capacidade imunológica, evoluindo com infecções incomuns e
tumores, com desenlace fatal.

Em 1983, os pesquisadores Roberto Gallo, nos EUA e Luc Montganier, na França,


identificaram, como responsável pela epidemia, um vírus que recebeu o nome de
HIV.

O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (Sigla originada do


inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos
retrovírus e causador da AIDS. Ao entrar no organismo humano, esses veios pode
ficar silencioso e incubado por muitos anos, geralmente de 08 a 10 anos. Esta fase
denomina-se assintomática e relaciona-se ao quadro em que uma pessoa infectada
não apresenta nenhum sintoma ou sinal de doença.

O período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da


Aids ira depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa.

Existem dois tipos de Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV-1 e o HIV-2, e


tanto um como o outro só se reproduzem em humanos. O HIV-1 é o vírus da
imunodeficiência humana mais predominante, enquanto o HIV-2 se transmite com
menos facilidade e o período entre a infecção e a doença é mais prolongado.

O vírus tem que entrar no sistema sanguíneo para multiplicar-se. Ele infecta e
multiplica-se dentro dos linfócitos T4, também conhecidos como células CD4, que
fazem parte do sistema imunológico. Ao penetrar na célula, o HIV transforma o
seu código genético de ARN (Ácido ribonucleico) em ADN (Ácido dexo
ribonucleico), o que é possível através de uma enzima chamada transcriptase
reserva, que lhe permite replicar-se e destruir essas células.

Para completar o seu ciclo de reprodução, o vírus ainda utiliza outras duas
enzimas, a protease e a integrai. As células CD4 são um elemento fundamental do
sistema imunológico, porque são estas que informam outras células sobre a
necessidade de combater o vírus. O HIV destrói as células CD4 e quando sua
contagem baixa, a resposta do organismo torna-se imuno deficiente.

O vírus cria, diariamente, dez milhões de novos vírus, destruindo outro tanto de
células CD4. Todos os dias o organismo produz quase a mesma quantidade CD4,
para repor a diferença, mas a partir de certa altura, não consegue mais este ritmo.
Se a contagem de CD4 diminui para menos de 200 unidades por mililitro de
sangue, diz-se que o soropositivo passou a desenvolver a AIDS.

Ter o HIV não é a mesma coisa que se ter AIDS. Significa apenas que, no sangue
foram encontrados anticorpos contra o vírus. Há muitas pessoas soropositivos que
vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir aos
outros o vírus que trazem consigo.

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  O que é AIDS?
 
A AIDS é provocada pelo Vírus da Imunodeficiêmcia Humana (HIV), que penetra
no organismo por contato de uma pessoa infectada. A transição pode acontecer de
três formas: relações sexuais, contacto com sangue infectado, de mãe para
filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

O HIV é vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirigi-se ao sistema


sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema
imunológico, destruindo as células defensoras do organismo (CD4) e deixando a
pessoa infectada (soropositivo), mais debilitada e sensível a outras doenças, as
chamadas doenças oportunistas que são provocadas por micróbios e que não
afetam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também
  podem surgir alguns tipos de tumores (Cancros).  

Entre essas doenças encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis


Carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina;
citomegalovírus um vírus que afeta os olhos e intestinos; a toxoplasmose que pode
causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o
sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de vários
tumores na pele, e em várias zonas do corpo e pode, também, afetar o sistema
gastrintestinal e os pulmões.

Está síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.

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  Sintomas da AIDS
     
A fase aguda da infecção com HIV uma a quatro semanas após o momento do
contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe
como: febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações,
fadiga, dificuldades de engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido.

Estima-se que pelo menos 50% dos infectados tenham esses sintomas. Algumas
pessoas perdem peso e outras, ocasionalmente podem perder a mobilidade dos
braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da
infecção com HIV dura em média de uma a três semanas. Todos se recupram desta
fase, em resposta a reação do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e há
uma diminuição da carga viral.

Os soropositivos vivem, depois dessa fase aguda, um período em que não


apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o
que pode prolongar-se por vários anos. Geralmente de 8 a 10 anos o que varia de
indivíduo para indivíduo. É neste período que se encontram de 70 a 80 por cento
dos infectados do mundo todo.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critério de AIDS), o doente


começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma
depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual,
perda de peso, suores noturnos (sudorese), falta de apetite, diarréia, pele seca e
descamativa, queda de cabelo, entre outros sintomas.

A fase seguinte na evolução da doença, designa-se por AIDS e caracteriza-se por


uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações
oportunistas (tumores e infecções).

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  Contágio
 
Através de sangue, sêmen, fluidos vaginais, leite materno e provavelmente dos
fluidos pré-ejaculatórios de um soropositivo. O HIV não se transmite pelo ar nem
penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte
para penetrar no organismo.

A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue


contaminado, já que o vírus entra diretamente na corrente sanguínea.

A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do


homem para a mulher, do que ao contrário, porque o sêmen é mais virulento do
   
que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja
vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não
entrem no organismo, podem facilmente contatar com pequenas feridas com
pequenas feridas e cortes na vagina, pênis, boca e ânus.

As relações com mais risco são as anais. De mãe para filho, o vírus pode ser
transmitido durante a gravidez, na hora do parto e na amamentação. Atualmente, a
transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue
apresenta poucos riscos, uma vez que são feito testes em todos os doadores.

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  Prevenção
     
Usar sempre preservativo nas relações sexuais ainda é o meio mais
seguro de se evitar o contágio, não compartilhar agulhas, seringas,
material usado na preparação de drogas injetáveis, objetos cortantes
(agulhas de acupuntura, instrumentos para fazer tatuagens e
piercings, material de cabeleireiro e manicura.

É também preciso, ter a atenção a utilização de objetos, uma vez que,


se estiverem em contato com sêmen, fluidos vaginais e sangue
infectado podem transmitir o vírus.

Mas o uso de preservativo ainda é método mais seguro de se evitar a


contaminação, sendo assim, descrevemos abaixo como se coloca a
camisinha masculina e feminina corretamente.

Como se coloca a camisinha masculina


 

Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes


- para não furar a camisinha. Coloque a camisinha
 
somente quando
o pênis estiver ereto.

Desenrole a camisinha
até a base do pênis, mas antes aperte a ponta para
  retirar o ar. Só use lubrificantes à base de água, evite
vaselina e outros lubrificantes
à base de óleo .

Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda


duro, fechando com a mão a abertura para evitar que o  
esperma vaze da camisinha.

 
Dê um nó no meio da camisinha e
jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais
 
de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne
contra doenças e gravidez.

Cuidados necessários ao utilizar a camisinha masculina


 
•  Colocar a camisinha desde o começo do contato do pênis com a vagina.

•  Tire a camisinha ainda com o pênis ereto, logo depois da ejaculação.

•  Apertar a ponta da camisinha enquanto ela é desenrolada, para tirar todo o


ar. Se o reservatório destinado ao sêmen estiver cheio de ar, a camisinha
pode estourar.

•  Usar lubrificantes apenas a base de água, como é o caso do KY. Nunca


  utilize lubrificantes a base de petróleo como é o caso da vaselina. Ela causa
rachaduras na camisinha.

•  Ter relações sexuais utilizando a camisinha uma única vez, e em seguida


jogue fora.

•  Guardar a camisinha em locais seco e frescos.

Nunca abra a camisinha com os dentes ou utilize objetos que possam a


vir danifica-la.

Como se coloca a camisinha feminina


 

Segure a argola menor com


 
o polegar e o indicador.

 
Aperte a argola e introduza
na vagina com o dedo indicador.  
 
 

Empurre-a com
 
o dedo indicador

A argola maior fica para fora da vagina, isso aumenta a


 
proteção.

Cuidados necessários ao colocar a camisinha feminina


 
•  Para colocar a camisinha feminina encontre uma posição confortável. Pode
ser em pé com um pé em cima de uma cadeira; sentada com os joelhos
afastados; agachada ou deitada.

•  Usar a camisinha desde o começo do contato do pênis com a vagina.

•  Ter relações sexuais uma única com cada camisinha feminina. Usar a
camisinha feminina mais de uma vez, não previne as DST e nem a gravidez.
 
•  Guardar a camisinha feminina sempre em locais secos e frescos.

Nunca abra a camisinha feminina com os dentes ou com objetos que


possam danificá-la.

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  Viver com AIDS


 
O tratamento com os anti-retroviriais atuais, permitem preservar e recuperar
parcialmente a função imunológica do organismo, podendo os soropositivos levar
uma vida normal ou muito próxima do normal, desde que tomem as devidas
precauções e que estejam informados sobre os perigos de determinados
comportamentos e atividades.

A alimentação saudável aumenta a resistência a doença, fornecendo energia e


tornando a pessoa mais forte para executar suas necessidades diárias.

O ideal é que o indivíduo faça de 5 a 6 refeições por dia e mantenha uma dieta
balanceada e saudável, priorizando a ingestão de frutas, legumes, verduras,
alimentos ricos em fibras e se possível evitar frituras e gorduras. Os soropositivos
devem ter bastante atenção ao seu regime alimentar, porque a perda de peso é um
dos sintomas da infecção, podendo os doentes, numa fase avançada da doença,
emagrecer de forma excessiva. Um soropositivo necessita de mais de 2600 a 3700
calorias por dia.

Os maiores riscos com a alimentação, são os diversos micróbios que podem causar
diarréia, em especial salmonelas e Cryptosporídium. Deve-se evitar comer carnes
mal cozidas que é uma fonte de Toxoplasmose. Para evitar contrair essas infecções
deve-se ter especial cuidado com a ingestão de alimentos e bebidas: beber apenas
água potável, não consumir ovos, aves, carnes mal cozidos. As verduras e legumes
devem ser bem lavados ou descascados antes de serem ingeridos e consumir
apenas produtos lácteos pasteurizados.

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