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Trata-se de um vírus que surgiu em meados da década de 80. O mundo soube que
uma pneumonia rara causada pelo Pneumocystis carinii e outras enfermidades
pouco comum tinham sido encontrados em 5 homens homossexuais, em Los
Angeles, nos Estados Unidos. Pouco depois, casos semelhantes, surgiram em
outros homossexuais, Haitianos, em hemofílicos, usuais de drogas intravenosas,
pessoas que fizeram transfusão de sangue e outros. Todos apresentavam profundas
alterações da capacidade imunológica, evoluindo com infecções incomuns e
tumores, com desenlace fatal.
O vírus tem que entrar no sistema sanguíneo para multiplicar-se. Ele infecta e
multiplica-se dentro dos linfócitos T4, também conhecidos como células CD4, que
fazem parte do sistema imunológico. Ao penetrar na célula, o HIV transforma o
seu código genético de ARN (Ácido ribonucleico) em ADN (Ácido dexo
ribonucleico), o que é possível através de uma enzima chamada transcriptase
reserva, que lhe permite replicar-se e destruir essas células.
Para completar o seu ciclo de reprodução, o vírus ainda utiliza outras duas
enzimas, a protease e a integrai. As células CD4 são um elemento fundamental do
sistema imunológico, porque são estas que informam outras células sobre a
necessidade de combater o vírus. O HIV destrói as células CD4 e quando sua
contagem baixa, a resposta do organismo torna-se imuno deficiente.
O vírus cria, diariamente, dez milhões de novos vírus, destruindo outro tanto de
células CD4. Todos os dias o organismo produz quase a mesma quantidade CD4,
para repor a diferença, mas a partir de certa altura, não consegue mais este ritmo.
Se a contagem de CD4 diminui para menos de 200 unidades por mililitro de
sangue, diz-se que o soropositivo passou a desenvolver a AIDS.
Ter o HIV não é a mesma coisa que se ter AIDS. Significa apenas que, no sangue
foram encontrados anticorpos contra o vírus. Há muitas pessoas soropositivos que
vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir aos
outros o vírus que trazem consigo.
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O que é AIDS?
A AIDS é provocada pelo Vírus da Imunodeficiêmcia Humana (HIV), que penetra
no organismo por contato de uma pessoa infectada. A transição pode acontecer de
três formas: relações sexuais, contacto com sangue infectado, de mãe para
filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.
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Sintomas da AIDS
A fase aguda da infecção com HIV uma a quatro semanas após o momento do
contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe
como: febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações,
fadiga, dificuldades de engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido.
Estima-se que pelo menos 50% dos infectados tenham esses sintomas. Algumas
pessoas perdem peso e outras, ocasionalmente podem perder a mobilidade dos
braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da
infecção com HIV dura em média de uma a três semanas. Todos se recupram desta
fase, em resposta a reação do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e há
uma diminuição da carga viral.
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Contágio
Através de sangue, sêmen, fluidos vaginais, leite materno e provavelmente dos
fluidos pré-ejaculatórios de um soropositivo. O HIV não se transmite pelo ar nem
penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte
para penetrar no organismo.
As relações com mais risco são as anais. De mãe para filho, o vírus pode ser
transmitido durante a gravidez, na hora do parto e na amamentação. Atualmente, a
transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue
apresenta poucos riscos, uma vez que são feito testes em todos os doadores.
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Prevenção
Usar sempre preservativo nas relações sexuais ainda é o meio mais
seguro de se evitar o contágio, não compartilhar agulhas, seringas,
material usado na preparação de drogas injetáveis, objetos cortantes
(agulhas de acupuntura, instrumentos para fazer tatuagens e
piercings, material de cabeleireiro e manicura.
Desenrole a camisinha
até a base do pênis, mas antes aperte a ponta para
retirar o ar. Só use lubrificantes à base de água, evite
vaselina e outros lubrificantes
à base de óleo .
Dê um nó no meio da camisinha e
jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais
de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne
contra doenças e gravidez.
Aperte a argola e introduza
na vagina com o dedo indicador.
Empurre-a com
o dedo indicador
• Ter relações sexuais uma única com cada camisinha feminina. Usar a
camisinha feminina mais de uma vez, não previne as DST e nem a gravidez.
• Guardar a camisinha feminina sempre em locais secos e frescos.
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O ideal é que o indivíduo faça de 5 a 6 refeições por dia e mantenha uma dieta
balanceada e saudável, priorizando a ingestão de frutas, legumes, verduras,
alimentos ricos em fibras e se possível evitar frituras e gorduras. Os soropositivos
devem ter bastante atenção ao seu regime alimentar, porque a perda de peso é um
dos sintomas da infecção, podendo os doentes, numa fase avançada da doença,
emagrecer de forma excessiva. Um soropositivo necessita de mais de 2600 a 3700
calorias por dia.
Os maiores riscos com a alimentação, são os diversos micróbios que podem causar
diarréia, em especial salmonelas e Cryptosporídium. Deve-se evitar comer carnes
mal cozidas que é uma fonte de Toxoplasmose. Para evitar contrair essas infecções
deve-se ter especial cuidado com a ingestão de alimentos e bebidas: beber apenas
água potável, não consumir ovos, aves, carnes mal cozidos. As verduras e legumes
devem ser bem lavados ou descascados antes de serem ingeridos e consumir
apenas produtos lácteos pasteurizados.
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