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CAPS
A rede de saúde mental pode ser constituída por vários dispositivos assistenciais que
possibilitem a atenção psicossocial aos pacientes com transtornos mentais, segundo critérios
populacionais e demandas dos municípios. Esta rede pode contar com ações de saúde mental
na atenção básica, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços residenciais terapêuticos
(SRT), leitos em hospitais gerais, ambulatórios, bem como com Programa de Volta para Casa.
Ela deve funcionar de forma articulada, tendo os CAPS como serviços estratégicos na
organização de sua porta de entrada e de sua regulação.
Os CAPS podem ser de tipo I, II, III, Álcool e Drogas (CAPS AD) e Infanto-juvenil (CAPSi).
Municípios até 20.000 habitantes - rede básica com ações de saúde mental
Municípios entre 20 a 70.000 habitantes - CAPS I e rede básica com ações de saúde mental
Municípios com mais de 70.000 a 200.000 habitantes - CAPS II, CAPS AD e rede básica
com ações de saúde mental
Municípios com mais de 200.000 habitantes - CAPS II, CAPS III, CAPS AD, CAPSi, e rede
básica com ações de saúde mental e capacitação do SAMU.
A composição da rede deve ser definida seguindo estes parâmetros mas também
atendendo a realidade local.
3) Como devem ser organizadas as ações de saúde mental na atenção básica?
As ações de saúde mental devem ser organizadas a partir da constituição de núcleos de
atenção integral na saúde da família. Estas equipes deverão dar suporte técnico (supervisão,
atendimento em conjunto e atendimento específico, além de participar das iniciativas de
capacitação) às equipes responsáveis pelo desenvolvimento de ações básicas de saúde para a
população (PSF e ACS).
· A equipe de saúde mental deverá ser constituída por 1 psicólogo ou psiquiatra
necessariamente e 1 terapeuta ocupacional e/ou 1 assistente social.
· As equipes devem estar articuladas preferencialmente aos CAPS, onde houver, ou a um
outro serviço de saúde mental de referência.
1) Encaminhar ofício com a solicitação do incentivo ao Ministério da Saúde, com cópia para a
respectiva Secretaria de Estado da Saúde, com os seguintes documentos:
III - cópia das identidades profissionais dos técnicos compondo equipe mínima, segundo as
diretrizes da Portaria 336/GM, de 19/02/02;
Se os CAPS não forem implantados em 90 dias, os recursos recebidos deverão ser devolvidos
ao MS. Os incentivos serão transferidos em parcela única, aos respectivos fundos, dos Estados,
Municípios e do Distrito Federal, sem onerar os respectivos tetos da assistência de média e alta
complexidade.
1) Requerer à Comissão Intergestores Bipartite, por meio do Secretário de Estado da
Saúde, a aprovação do pedido de cadastramento do serviço;
O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) são casas localizadas no espaço urbano,
constituídas para responder as necessidades de moradia de pessoas com transtornos mentais
graves egressas de hospitais psiquiátricos ou hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico,
que perderam os vínculos familiares e sociais; moradores de rua com transtornos mentais
severos, quando inseridos em projetos terapêuticos acompanhados nos CAPS. O número de
usuários em cada SRT pode variar de uma pessoa até um pequeno grupo de no máximo 8
pessoas, que deverão contar com suporte profissional sensível às demandas e necessidades de
cada um. Os SRTs deverão estar vinculados aos CAPS ou outro serviço ambulatorial.
Para implantar um SRT o gestor municipal deverá seguir os passos abaixo
relacionados:
1º) Solicitar ao Ministério da Saúde o valor de incentivo antecipado para implantação no valor
de R$ 10.000,00 para cada módulo (conforme Portaria nº 246/GM, de 17/02/05).
2º) Providenciar a casa com espaço físico compatível com o nº de moradores (máximo 8
moradores) e garantir, no mínimo, 3 refeições diárias.
3º) Garantir a equipe técnica mínima de suporte (conforme Portaria nº 106/GM de 11/02/00)
Pode ser beneficiário do programa De Volta Para Casa qualquer pessoa com transtorno
mental que tenha passado dois ou mais anos internada, ininterruptamente, em instituições
psiquiátricas e também aquela que mora em residência terapêutica ou que tenha vivido em
hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico (manicômio judiciário) pelo mesmo período.
I) Solicitar ao MS, por meio de ofício, habilitação ao Programa, indicando as
ações de saúde mental realizadas no município;
II) Aderir ao Programa, por meio da assinatura do Termo de Adesão que deve
ser enviado ao MS (Portaria nº 2077/GM Anexo I);
O CAPS oferece alternativas para reabilitação, reintegração social e manutenção do tratamento, para usuários de álcool
e drogas. “O espaço disponibilizará serviço de saúde mental, de atenção diária, para pessoas em recuperação, inclusive
com internação do paciente, se necessário . Após um período de internação no Pronto Socorro Municipal, por exemplo,
o paciente em recuperação será encaminhado para o Centro de Atenção Pisicossocial. No local, ele terá à sua
disposição atendimentos de psicoterapia individual e em grupo; psicofarmacologia; aconselhamento psicossocial;
dinâmicas para motivação; e encontro com familiares. Infra-estrutura – Disposto num terreno de 600 m2, o prédio do
CAPS, com 500 m2 de área construída, terá cinco consultórios, enfermaria com três leitos, farmácia, salas de
enfermagem e medicação, recepção, espera, Administração, Coordenação, sala de reunião, cozinha, dois refeitórios e
banheiros masculinos e femininos (adaptados para portadores de necessidades especiais). Terá pessoal especializado,
que trabalhará de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Contará com quatro psiquiatras, quatro psicólogos, dois
assistentes sociais, três enfermeiros, quatro auxiliares de enfermagem, dois médicos residentes, terapeuta ocupacional,
duas recepcionistas, quatro oficineiros e dois seguranças. Convênio – De acordo com Regina Maura Zetone, o CAPS
receberá médicos residentes da Faculdade de Medicina do ABC, numa parceira entre o Governo Municipal e a unidade
de ensino. “Temos a proposta de transformar o CAPS numa espécie de escola. Assim, o atendimento clínico será
incrementado”, justifica a médica. Comad – O prédio do CAPS também abrigará a sede do Conselho Municipal
Antidrogas (Comad), órgão ligado a Diretoria de Saúde e Vigilância Sanitária da Prefeitura. O Comad atua para ampliar
a ação de educadores e autoridades, visando formar cidadãos conscientes dos problemas causados pelas drogas e
prepará-los para atuação adequada diante do problema.
A política de atenção a álcool e outras drogas prevê a constituição de uma rede que articule os
CAPSad e os leitos para internação em hospitais gerais (para desintoxicação e outros
tratamentos). Estes serviços devem trabalhar com a lógica da redução de danos como eixo
central ao atendimento aos usuários/dependentes de álcool e outras drogas. Ou seja, o
tratamento deve estar pautado na realidade de cada caso, o que não quer dizer abstinência
para todos os casos (para a implantação de CAPSad ver item 2)
A Política de Saúde Mental tem como uma de suas principais diretrizes a reestruturação da
assistência hospitalar psiquiátrica, objetivando a redução contínua e programada de leitos em
hospitais psiquiátricos, com a garantia da assistência destes pacientes na rede de atenção
extra-hospitalar, buscando sua reinserção no convívio social. Para isso foi instituído, através
das Portarias GM/MS nº 52 e 53, de 20 de janeiro de 2004, o Programa Anual de
Reestruturação da Assistência Hospitalar Psiquiátrica no SUS - PRH.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?
idtxt=29797&janela=1
Erik Oliveira
da Redação
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) Jordano Pedro Segundo Vincenzi é uma unidade municipal de saúde de São
Caetano do Sul que acolhe e fornece tratamentos a dependentes químicos (Álcool e Drogas - AD) e também cuidados
especiais aos seus familiares. Localizado na Avenida Senador Roberto Simonsen, 502, Bairro Santo Antônio, o prédio foi
inaugurado oficialmente pela Prefeitura na ensolarada manhã desta sexta-feira (30/4), em cerimônia que teve presenças de
autoridades municipais e população em geral.
Em seu discurso durante a entrega do espaço, o prefeito comemorou
o fato de São Caetano fornecer aos moradores, além da atenção básica qualificada, programas em áreas específicas no
segmento de Saúde. Ele destacou o trabalho que será desenvolvido para recuperação de dependentes químicos na unidade
Jordano Pedro Segundo Vincenzi; falou sobre o ambulatório de saúde mental na Rua Santo Antônio, 117, Centro, que
comportava o CAPs AD Dr. Ruy Penteado; e enfatizou os atendimentos psiquiátricos 24 horas no Hospital Municipal de
Emergência Albert Sabin. "Tudo isso é fruto do refino na área de Saúde na cidade, possível graças à boa base no setor que
foi elaborada pela Administração e que está implantada no município."
O chefe do Executivo sancaetanense aproveitou a ocasião para anunciar dois projetos na Saúde. "Está em planejamento à
concepção do Centro de Triagem Neonatal e pretendemos também criar uma assessoria para cuidar dos assuntos
relacionados a portadores de necessidades especiais, pessoas que têm muitas oportunidades e que precisamos oferecer todo o
suporte necessário."
A assessora Especial de Coordenação da Ação Social da Prefeitura de São Caetano, por sua vez, lembrou que há alguns
anos, a cidade não possuía nenhum elemento público de saúde mental que pudesse ser utilizado, realidade esta
completamente alterada atualmente. "Iniciamos esse trabalho exitoso em parceria com a Faculdade de Medicina do ABC e
avançamos. Tanto que, a partir de hoje, conseguiremos promover separadamente tratamentos com dependentes químicos e
de saúde mental."
"Todo esse conjunto de unidades nos proporciona reinserir essas pessoas no convívio social, condição fundamental nestes
casos", observou a secretária municipal de Saúde da Administração sancaetanense.
CAPs - O Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) Jordano Pedro Segundo Vincenzi conta com infraestrutura e profissionais
capacitados a fornecer dispositivos que auxiliem na recuperação clínica nos pacientes. No local trabalham psiquiatras,
psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e enfermeiros, que desenvolvem atendimentos em consultórios e são
responsáveis por terapias individuais e em grupo. Tudo coordenado por Fernanda Piotto.
Homenagem - "Meu avô foi um homem de caráter, honesto e sábio, que tanto fez pela sociedade sancaetanense", lembrou
Renata Saad Vincenzi Onófrio, neta do homenageado, Jordano Pedro Segundo Vincenzi, que foi comerciante por 35 anos,
participante do Movimento Autonomista e vereador, entre outras ocupações.
Modelo proposto
Modelo proposto na Itália, em Trieste, e que está sendo construído e adaptado no Brasil
desde 1986. Consiste em um local que oferece cuidados intensivos, semi-intensivos ou
não intensivos a pacientes em sofrimento psíquico diagnosticados como neuróticos
graves ou psicóticos que podem já ter ou não histórico de internação e/ou tratamento.
Os Centros de Atenção Psicossocial, como referido, são serviços públicos de saúde
mental, destinados a atender indivíduos com transtornos mentais relativamente graves.
Esse serviço é uma substituição as internações em hospitais psiquiátricos, e tem como
maior objetivo tratar a saúde mental de forma adequada, oferecendo atendimento á
população, realizando o acompanhamento clínico, e promovendo a reinserção social dos
usuários pelo acesso ao trabalho e ao lazer, a fim de fortalecer os laços familiares e
comunitários.
Essas oficinas podem contar com a participação da família e da comunidade, que são
muito importantes para o processo de reabilitação e reinserção das pessoas portadoras
de transtorno mental, pois produzem um grande e variado conjunto de relações de troca,
reforçando os laços sociais e afetivos e proporcionando maior inclusão social desses
membros. A proposta de cuidado ao portador de transtorno mental no interior dos CAPS
é baseada em ações que visam a sua reabilitação psicossocial, pela busca de autonomia
e de cidadania, ressaltando a integridade e as influências biopsicossociais no tratamento
a ser executado. Dessa forma o CAPS será um instrumento que viabiliza a relação entre
a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos
familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar uma
parceria. [1]
Apesar deste sofrimento e desta sobrecarga, que o transtorno mental causa, percebe-se
que a família é o elo mais próximo que os usuários têm com o mundo, por isso ela
desenvolve um papel importante para seu o tratamento. Dessa forma o CAPS será um
instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a
instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade
nos projetos propostos a fim de gerar uma parceria. O indivíduo encontra no serviço um
apoio, no qual se estabelece uma relação de encontros com outros usuários e
profissionais, mantendo-se diálogos relacionados às suas necessidades, desejos,
histórias e conhecimentos específicos, trazendo uma troca de experiências, e
principalmente um laço afetivo com os seus cuidadores.
[editar] Equipe
Equipe multiprofissional constituída de psiquiatras, neurologistas, enfermeiros,
nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais,
musicoterapeutas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, profissionais de Educação
Física, técnicos de enfermagem, monitores e estagiários, entre outros profissionais. Por
realizar oficinas de arte e artesanato como técnica de arteterapia uma nova profissão, a
de conduzir as oficinas e avaliar seus resultados ou arteterapeuta.
[editar] Princípios
Em outras palavras, constituem um serviço comunitário que tem como papel cuidar de
pessoas que sofrem com transtornos mentais, em especial os transtornos severos e
persistentes, no seu território de abrangência. Devem obedecer a alguns princípios
básicos, dentre os quais se responsabilizar pelo acolhimento de 100% da demanda dos
portadores de transtornos severos de seu território, garantindo a presença de profissional
responsável durante todo o período de funcionamento da unidade (plantão técnico), e
criar uma ambiência terapêutica acolhedora no serviço, que possa incluir pacientes
muito desestruturados que não consigam acompanhar as atividades estruturadas da
unidade.
A atenção do CAPS deve incluir ações dirigidas aos familiares e comprometer-se com a
construção dos projetos de inserção social. Devem ainda trabalhar com a idéia de
gerenciamento de casos, personalizando o projeto de cada paciente na unidade e fora
dela, e desenvolver atividades para a permanência diária no serviço.
Justifica-se pelo fato da população não possuir a dimensão real da capacidade de atuação dos
profissionais que prestam serviço nesse centro de saúde, não tendo o direcionamento correto
para esclarecer eventuais necessidades e anseios por parte dos usuários e familiares. Não foi
encontrado na literatura nenhum trabalho direcionado a exposição das funções exercidas pelos
profissionais dentro do CAPS, foi observado durante a coleta de dados que essa informação é
falha mesmo dentro da própria unidade, que tem seu Manual de Normas e Técnicas e Rotinas,
ainda incompleto, dentro da academia não encontramos nenhum documento ou livro que possa
guiar o estudante quanto o funcionamento do centro. O artigo em questão visa não apenas
esclarecer aos usuários, mas a população de uma forma geral, incluindo aí os acadêmicos da
área de saúde.
Desenvolvimento
O acompanhamento aos pacientes com transtorno mental é oferecido num espaço terapêutico
onde busca entender e instrumentalizar o usuário desse serviço para o exercício da vida civil.
Enfermeira
O trabalho da Enfermeira no CAPS deve ser desenvolvido com os seguintes objetivos: planejar,
programar, avaliar a assistência de enfermagem, a cada paciente ou grupo de pacientes; criar
e manter o ambiente terapêutico voltada para a realização das diversas atividades do CAPS;
atuar junto ao cliente, à família e à equipe no atendimento de suas necessidades básicas para
obtenção de uma saúde, física e mental; colaborar na formação e aperfeiçoamento de novos
profissionais na área de saúde mental e demais profissionais interessados na área,
(TOWNSEND, 2002).
Desenvolve ainda funções de: pré-consulta de triagem, dividindo essa atividade com outros
membros da equipe; consulta especializada de enfermagem psiquiátrica; organização e
liderança de grupos terapêuticos; palestras, orientações, coordenação e elaboração de
trabalhos na área de saúde mental para o CAPS, a família e a comunidade; organização e
manutenção do serviço de enfermagem e do SAME; atendimento individual, grupal, eletivo ou
de urgência, (GOMES, 2008).
Psiquiatra
A psiquiatra relatou que sua atuação é restrita à avaliação clínica, controle de medicamentos
dos pacientes e tem participação na terapia de apoio ao usuário. Segundo ela, são cerca de
400 atendimentos mensais, sendo 100 atendimentos dos internos do CAPS. Acrescentou que
para a melhoria desse atendimento seriam necessários mais profissionais psiquiatras e
psicólogos. Desta forma, todos os pacientes estariam envolvidos em atividades como grupo
terapia, terapia ocupacional, terapia individual, no período em que permanecesse na unidade.
De acordo com psiquiatra o CID tem aplicabilidade para indicação da medicação e indicação da
modalidade de terapia: como grupo individual e ocupacional.
Psicólogo
Para Ribeiro (2004), o psicólogo propicia ao usuário um espaço para expor suas dúvidas,
pensar e falar sobre si e sobre tudo que o cerca; trazer seus verdadeiros anseios, medos e
credos em relação a sua doença. Colabora com o estabelecimento do vínculo com a equipe e
com isso promove a recuperação e inserção social através da confiança e elevação da auto-
estima. Cabe ao psicólogo acompanhar desde a recepção dos pacientes, a exposição sobre
seu histórico de doença atual e a percepção do tratamento, atuando de forma pontual de modo
a fazer emergir as questões de ordem subjetiva.
Ainda segundo o autor, o psicólogo deve ter um papel ativo, que facilita tanto a equipe técnica
quanto o grupo de pacientes a perceberem as implicações emocionais envolvidas em todas as
fases da vida. Metaforicamente diria que exerce a função do maestro de uma orquestra
sinfônica, que não toca nenhum instrumento, mas é habilitado em todos.
Assistente Social
Para Strauss (2002), as funções do profissional de assistência social são: dar assistência para
entidades conveniadas; emitir pareceres sobre projetos e supervisionar locais de atendimento
como CAPS, Creches, Albergues e outros. O Assistente Social tem a habilidade em reconhecer
as necessidades desses indivíduos e a propor formas de ação para integrá-los à sociedade ou
para buscar o seu bem - estar social.
O assistente social passa pouco tempo de seu trabalho atrás de uma mesa. Para obter
respostas objetivas sobre as necessidades do grupo a ser atendido, o profissional deve
comparar os problemas enfrentados por essas pessoas à realidade social, econômica e política
de cada região.O principal campo de atuação desse profissional são os órgãos públicos.
Grande parcela das prefeituras e dos governos estaduais desenvolve políticas de assistência
social por meio de secretarias ou de coordenadorias criadas especificamente para esse fim.
Atualmente cerca de 50% da força de trabalho do assistente social é absorvida pelo setor de
saúde. "Na área da saúde, são tratadas não só apenas as doenças clínicas, mas também as
sociais geradas pela desestruturação familiar, violência e desemprego", (STRAUSS, 2002).
Técnico/Auxiliar de Enfermagem
A conduta dos profissionais técnicos de enfermagem varia de um estado para outro, incluem
educação de ensino médio, com educação vocacional ou treinamento no serviço. Alguns
hospitais empregam indivíduos formados em psicologia para esta função, outros exigem um
exame de licenciamento para a prática (TOWNSENDO, 2002).
Terapeuta Ocupacional
Ainda segundo Carioli (2006), as áreas de desenvolvimento desta profissão são vastas, pois a
incapacidade pode e é causada por vários fatores (congênitos, estresse, traumas físicos,
psíquicos e neurológicos, dentre outros). Daí, a importância do Terapeuta Ocupacional em
creches, escolas regulares e especiais, hospitais psiquiátricos, hospitais clínicos e cirúrgicos,
fábricas, empresas, centros de dependentes químicos, centro de recuperação social, centro de
recuperação nutricional, asilos, albergues, consultórios e CAPS s.
A terapia ocupacional pode ser: Preventiva - geralmente para pacientes que possuem alguma
doença degenerativa, o profissional trabalha para que as habilidades de realizar tarefas do dia-
a-dia sejam preservadas ao máximo; Habilitação - voltada para pessoas que precisam
aprender a realizar as tarefas do dia-a-dia da melhor forma. Geralmente são crianças que já
nascem com algum tipo de limitação ou que adquiriram durante a infância e Reabilitação -
voltada para pessoas que perdem capacidade ou habilidades por algum tipo de doença, ou por
pessoas que não conseguem realizar tarefas satisfatoriamente, como é o caso de pessoas
muito estressadas ou hiperativas. Nesse caso, o trabalho é feito para tentar recuperar
faculdades, e desenvolve-las ao máximo, 6.
Farmacêutica
A Farmacêutica trabalha com a assistência farmacêutica, que engloba várias etapas: seleção,
programação, armazenamento, recebimento e conferência de medicamento. É também
responsável pela orientação dos pacientes quanto à tomada do medicamento, explicando as
alterações, dosagem certa, como também tirar eventuais dúvidas do usuário e/ou
acompanhante de maneira simplificada sobre os efeitos adversos, colaterais e número de
doses que o usuário deve tomar ao dia
Recursos Terapêuticos: