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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 2a série – Volume 4

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

A PROSA RENOVADA

Páginas 3 - 4
1. Professor, observe que esta pergunta põe a descoberto não apenas o conhecimento do
aluno sobre a cidade de São Paulo, mas também sua relação afetiva com ela.
2. Professor, observe atentamente as orientações no Caderno do Professor.
4. Reveja os estilo literário do séc. XIX com seus alunos para ajudá-los nesta questão.
5.
• Dentro do contexto, significa “dirigíamos muito rapidamente”; “estávamos em
alta velocidade”.
• Ficar com o jeito de bandeira nacional. Nesse caso, como se fala de Brasil,
verde-e-amarelo.
6. No texto, a ausência de vírgulas dá a ideia de velocidade do automóvel.

Página 4

Professor, observe se os dados biográficos pesquisados estão corretos e se os alunos


relacionaram Oswald de Andrade ao Movimento Modernista e à ruptura com a tradição
literária europeia.

Ao redor de nossa amiga

Páginas 5 - 9
1. (a) e (b). Professor, consulte atentamente as orientações fornecidas no Caderno do
Professor, página 11.

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2. Considere a importância das expectativas de leitura a partir do conhecimento apenas


do título. Além disso, não perca a oportunidade de rever o conceito de conto
tradicional.
3. Oswald de Andrade revela maior ousadia linguística pelas inovações que apresenta
em seu texto (uso de neologismos, linguagem reduzida, justaposições), contudo há
muitos modos de romper com a tradição.
4. Trata-se aqui mais uma vez de trabalhar as expectativas de leitura, mais do que
efetivamente de tratar o assunto ou o estilo do texto.
5. Professor, verifique as orientações contidas no Caderno do Professor.
6. Resposta pessoal do aluno.
7. O conto descreve Luci de um modo doce, apresentando-a tal forma meiga, que
incentiva o leitor a também desejar a amizade da menina, assim como o narrador a
deseja.
8. Alternativa a.
9. Esta questão serve para apenas discutir as opiniões divergentes dos alunos, com
atenção à argumentação.

Páginas 9

Professor, verifique na correção dos dados da biografia de Carlos Drummond de


Andrade se os alunos indicam como características do estilo do autor a ironia, o
sarcasmo, o humor, a repetição de palavras, o uso de expressões da linguagem coloquial
etc.

Reinventando a linguagem literária

Páginas 9 - 10
1. No uso cotidiano, no Brasil, o verbo ir é regido pela preposição “em”. Desse modo,
construímos frases como “Vou na festa”, o que aproxima o texto do leitor.
2. Alternativas (a) e (e).

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Páginas 10 - 11
1.
a) Alternativa correta.
b) Oração Subordinada Adverbial Final: Para uma pessoa pagar entrada de
estudante.
c) Alternativa correta.
d) Oração Subordinada Adverbial Proporcional: Quanto mais eu rezo.
2.
a) Quando Paulo chegar, avisem-me.
b) Avisem-me quando Paulo chegar.
c) Visto que você não irá comigo, penso voltar mais cedo.
d) Penso voltar mais cedo visto que você não irá comigo.

Neologismo e invenções sintáticas

Páginas 11 - 12
1. Considere o contexto em que a palavra está inserida ao corrigir a resposta dos alunos.
2. Alternativa (b).
3. Alternativa (c).
4. Observe a tentativa de aproximar o ritmo de escrita do ritmo do percurso do
automóvel presente em ambos os escritores. E, para isso, ambos desconsideram
regras sintáticas próprias da gramática normativa.

Página 12

Verifique, pelos exemplos dados, se os alunos compreenderam e souberam utilizar os


conceitos de neologismo e invenções sintáticas trabalhados. Se houver necessidade,
retome-os antes de prosseguir.

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Tradição e ruptura

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1. Observe a transgressão de Saramago à pontuação, em especial ao não respeitar o uso
mais comum dos dois pontos e das aspas. Ao fazer assim, o escritor segue o estilo
próprio da fala. Tenha em atenção, no entanto, que o termo “director”, grafado com o
“c” entre os “e” e o “t”, segue a grafia própria de Portugal, não se tratando, portanto,
de um neologismo.
2. No que diz respeito à narrativa, alguns escritores investiram mais em explorar o
universo subjetivo da personagem do que o enredo, como era próprio do gênero. Ao
fazer assim, aproximaram o gênero narrativo do lírico, construindo narrativas que
ganham mais pela “viagem” ao interior ao ser humano que propõem do que pela
sequência de ações apresentada. É o que se chama de valorização do fluxo de
consciência. No que diz respeito ao conto, esse estilo intimista modifica o gênero,
aproximando-o, muitas vezes, da poesia em prosa, outro gênero muito difundido no
século XX e que surge da aproximação entre o poema lírico e a prosa. Alguns nomes
que merecem ser lembrados são os de Clarice Lispector, Osman Lins, Lúcio Cardoso
e a portuguesa Agustina Bessa Luís.

Página 14

Trata-se de um quadro para orientar as produções que os alunos irão realizar.

Escrevendo um conto

Páginas 14 - 15

Faça antes uma revisão dos autores do século XX estudados. O fato de publicar o
texto dos alunos em um blog é importante para não apenas “fazer o texto pelo texto”,
mas, sim, transformá-lo em discurso.

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Esse é um momento para refletir sobre a aprendizagem de seus alunos e orientá-los


para futuras atividades de recuperação contínua.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

A ENTREVISTA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

A entrevista televisiva

Páginas 18
1. A resposta permite que o professor conheça melhor os seus alunos.
2. Alternativas (a), (c), (d), (f) e (h).
3. Professor, dê atenção especial aos motivos bem argumentados.
4. Professor, diagnostique o conhecimento de seus alunos: o que já conhecem sobre o
tema?

Páginas 18 - 20
5.
A parte 1 é a apresentação do entrevistado pelo entrevistador.
A parte 2 é a principal pergunta que mostra a razão pela qual o entrevistado está lá.
A parte 3 é a complementação da primeira pergunta, com mais esclarecimentos.
A parte 4 marca a mudança de assunto.
A parte 5 marca o final da entrevista com os agradecimentos.
6. A interação é organizada em turnos de perguntas e respostas.
7. Qualquer um em que o entrevistador passe para a próxima pergunta. Professor,
destaque, no entanto, a força expressiva da expressão “Com certeza...!” ao terminar a
parte 2.
8. Parte 3. O entrevistador fez uma nova pergunta, antes mesmo que ela terminasse a
sua fala.

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1. É o entrevistador quem controla firmemente a organização básica da entrevista,
abrindo cada parte, por meio da pergunta feita e fechando essa mesma parte,
aceitando a resposta.
2. Resposta pessoal.

A atriz Lia Cattamero

Página 21
1.
Resposta fechada: “Muito nervosa com a indicação? Muito feliz?” ou “Mas... foi um
papel difícil?”
Resposta aberta: Qualquer outra do texto.
2. Alternativa b.
3. Qualquer trecho da parte 3 da entrevista.
4. Apesar de Lia considerar que o importante de sua indicação é o bom nome que o
cinema brasileiro vai ganhar “lá fora”, ao mesmo tempo ela espera “brilhar”.

Página 22
1. Duas orações.
2. A palavra “porque”.
3. Alternativa c.
4. Professor, a resposta do aluno vai refletir a sua compreensão do que é superficial ou
não no processo argumentativo. Observe que a relação de causa e consequência é
débil, uma vez que o fato de alguém refletir bem a realidade do Brasil (argumento
que em si mesmo nada explica) não faz desse alguém maravilhoso (tese que também
apresenta quase nenhum conteúdo).

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As relações entre elaboração e realce dentro das frases

Páginas 22 - 23
1.
a) “e”
b) “contudo”
c) “ou”
2.
a) não o encontrou.
b) com seus primos.
c) é voluntário em duas ONGs.
3.
a) Relação temporal (enquanto).
b) Elaboração (mais especificamente).
c) Relação alternativa (ou).
d) Relação condicional (Caso).
e) Relação adversativa (mas).

Página 24

Professor, selecione as páginas do livro de antemão para orientar as atividades que


realmente devem ser respondidas.

A palavra, o preconceito e as incoerências

Páginas 24 - 25
1. Resposta pessoal. Verifique as orientações do Caderno do Professor para a correção
coerente dessas questões. Avalie as respostas no sentido de como a palavra pode
manipular as pessoas.
2.
a) Que as pessoas devem ser autênticas e completas em suas ações.

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b) Sugestão de resposta: pode fazer com que as pessoas vivam com frieza e nunca
conquistem a sensação de felicidade.
3. Professor, avalie a coerência das respostas.

Página 26
1. Professor, verifique se os alunos relacionam caráter e características. Questione: ter
caráter é uma característica? Esta pergunta permite variadas respostas.
2. Professor, verifique a compreensão que o aluno teve da pergunta por meio da
coerência da resposta.
3. Analise a relação entre o texto e a produção do aluno.

Página 26

Esse é um momento para refletir sobre a aprendizagem de seus alunos e orientá-los


para futuras atividades de recuperação contínua.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

O AUTOR NA MÍDIA

Pensando na revista cultural

Páginas 26 - 28

Professor, para orientar a realização e os resultados dessas atividades, observe que


cada uma das etapas sugeridas deve ser compreendida e executada pelos alunos.

Página 29
1.
Parágrafo 1. O estilo individual surge não apenas de nossa essência pessoal, mas do
conjunto de relações de que participa todo escritor. Todos nós somos quem somos
em relação aos outros. Ou seja, um professor precisa dos alunos para ser professor e
um aluno precisa de um professor para poder ser aluno. Do mesmo modo, uma
pessoa só poderá dizer que ela é amada se, de fato, houver quem a ame. Quem somos
depende muito de com quem nos relacionamos. Em outras palavras, o indivíduo está
sempre se constituindo como identidade em relação a outro(s).
Parágrafo 2. O tempo passa, envelhecemos, mas algo de nós sempre permanece: a
nossa essência. Porém, essa essência de quem somos está sempre em diálogo com as
inúmeras experiências humanas que temos no correr de nossa vida.
Parágrafo 3. A realidade não é nunca algo fechado, mas um constante ir e vir de
tempos, ações e lugares. Todos nós somos influenciados pelo que ocorre ao nosso
redor, mas a nossa essência transforma essa experiência de contato com o outro em
uma experiência única.
Parágrafo 4. Essa é a diferença entre ser influenciado e, simplesmente, plagiar ou
colar aquilo que os outros fizeram. Na influência literária não deixamos de ser quem
nós realmente somos, ao contrário, essa essência de nossa identidade enriquece e
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torna o resultado final algo ainda mais original. Assim, a influência literária não tem
por que tornar os autores menos originais. Ao contrário, com frequência, ao passo
que estabelecem bons diálogos com suas influências, tornam-se melhores ainda. Não
se pode, assim, reduzir as profundezas da influência literária a um estado de fonte. A
influência é necessariamente um estudo vital do estilo do autor literário como artista
criador.
2. O estilo individual surge de nossa essência pessoal e do conjunto de relações de que
participa todo escritor. Todos nós somos quem somos em relação aos outros. A
essência de quem somos está sempre em diálogo com as inúmeras experiências
humanas que temos no correr de nossa vida. Nossa essência transforma essa
experiência de contato com o outro em uma experiência única. Na influência literária
não deixamos de ser quem nós realmente somos, ao contrário, essa essência de nossa
identidade enriquece e torna o resultado final algo ainda mais original.

Oba! Chegou o dia da entrevista!

Páginas 29 - 30

Explique aos alunos a diferença entre entrevista e reportagem, fale do trabalho em


grupo, que deve ter a participação de todos.

Página 31

Professor, para orientar a realização e os resultados dessas atividades, observe que


todas as etapas do processo devem ser devidamente realizadas.

Elaborando a revista

Página 31

Incentive os alunos a produzir um blog para esta atividade.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

A LINGUAGEM CONSTRUINDO-NOS

Página 33

Esta atividade é apenas um exercício para que os alunos percebam como acontece a
comunicação por meio de links e fôlderes.

Páginas 34 - 35
2.

A guerra
Título do poema:
Augusto dos Anjos
Autor
A guerra
Tema do poema

Importância social do poema Aqui, o aluno vai escrever sobre o valor social
do poema; para isso, poderá consultar o livro
didático adotado

Importância pessoal do poema Aqui, o aluno vai escrever sobre o valor


sentimental que atribui ao poema; para isso,
deverá fazer uma reflexão pessoal

3. Incentive, conforme o perfil da turma, que as atividades 3 e 4 sejam feitas


integradamente.
4.
a) Da ansiedade com que o Espírito procura.
(b), (c) e (d) Em vontade estimulante/inflamadora... É a tropa/força armada.
e) É a Natureza que, no seu segredo/mistério.

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5. Sugestão de resposta: a guerra é um incômodo e um derramamento de sangue com o


qual o ser humano procura mostrar-se perfeito e forte. É também a vontade que
inflama e transforma a mente. É o soldado de diversas raças que se entrega à morte
para salvar seu povo. É o instinto obsessivo do homem que chega à irracionalidade.
É a Natureza misteriosa que destrói os homens para mostrar-se viva.

Página 35

Socialize os dados coletados de biografias de Augusto dos Anjos para alimentar a


próxima atividade.

Discussão oral

Páginas 35 - 36
1. Todas as respostas dadas devem ser baseadas no próprio poema e nos dados
biográficos pesquisados, e não em “achismos” ou em opinião meramente pessoal.
Certifique-se de que eles consigam mobilizar relações entre forma e conteúdo do
texto poético.
2. Recorra às orientações no Caderno do Professor. Focalize sua correção na função
social entre os dois gêneros discursivos.
3. e 4. Oriente os alunos no sentido de que, ao construir um perfil, deve-se levar em
conta não apenas aspectos físicos, mas também, psicológicos e comportamentais.

Página 36

Professor, verifique se o aluno compreendeu a diferença entre a importância social


do poema (ou seja, aquela atribuída pela sociedade) e a importância pessoal (ou seja, o
que o aluno pensa e sente em relação ao poema).

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Avaliando-se

Página 36

Professor, destaque a importância do processo de autoavaliação na construção da


autonomia e do senso crítico dos alunos.

Páginas 37 - 38

Professor, diversas respostas são possíveis. A ideia central gira em torno do fato de
que o tempo passa sem que nada significativo ocorra à humanidade.

Página 38

Esse é um momento para refletir sobre a aprendizagem de seus alunos e orientá-


los para futuras atividades de recuperação contínua.

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