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As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por
leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que
postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note
também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações
mais recentes.
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise
as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.
Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas
no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010,
utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.
Bom trabalho!
1
GABARITO
Respostas às questões
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
Página 3 - 4
A leitura de textos é um dos recursos que podem atuar como poderoso auxiliar na
construção de significados atribuídos a determinado objeto de ensino. No momento,
pretende-se utilizá-la como desencadeadora e motivadora para a aprendizagem e, ao
mesmo tempo, colocar o estudo das soluções no contexto das águas naturais. São
utilizadas duas propostas de leitura: por meio de questões e por meio de um quadro-
síntese, visando desenvolver no aluno a autonomia e a capacidade de comunicação.
Páginas 4 - 5
1. A água está presente nos tecidos animais e vegetais. Apenas 0,6% da água do planeta
é aproveitada pelo ser humano, para abastecimento doméstico e industrial,
agricultura, pecuária, recreação e lazer, transporte, geração de energia e outros.
2. A fração utilizável é cerca de 160 vezes menor do que a fração correspondente aos
oceanos e mares (97,2/0,6) e 3,5 vezes menor do que a fração correspondente às
geleiras e calotas polares (2,11/0,6).
3. O consumo per capita, por dia, recomendado pela ONU é de 110 litros; a média da
capital é de 221 litros por dia por habitante. Atribui-se essa discrepância à perda de
água por vazamentos, mau uso, desperdícios etc.
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4. Quando pensamos em Química, água tratada e água pura não têm o mesmo
significado. A água de rios, lagos e represas usada para beber, cozinhar, tomar
banho, lavar louças e roupas etc. deve passar por tratamento visando torná-la
adequada para o consumo humano. Tal tratamento envolve várias etapas e é
realizado por empresas como a Sabesp ou órgãos ligados ao setor público. Com
relação à água pura, uma substância é considerada pura quando apresenta um
conjunto de propriedades físicas constantes que podem ser usadas para sua
identificação, como a densidade, as temperaturas de ebulição e de fusão e algumas
características químicas específicas da substância.
Páginas 8 - 9
1. Água potável é aquela que é própria para beber e para ser ingerida. Ela deve ser
isenta de cor, sabor, odor ou aparência desagradável. Enquanto o critério de pureza
considera uma substância pura como aquela que tem propriedades específicas, como
temperatura de ebulição e de fusão e a ausência de outras espécies químicas, o
critério de potabilidade indica que a água pode conter substâncias dissolvidas em
certas quantidades (ou concentrações). Há limites estabelecidos pela legislação, que
precisam ser monitorados.
2. Água contaminada é a água que contém substâncias tóxicas e organismos
patogênicos nocivos à saúde em concentração superior aos parâmetros ou índices de
qualidade estabelecidos pela legislação. Não pode ser consumida para não afetar a
saúde dos seres humanos.
3. O chumbo, no ser humano, se deposita nos ossos, na musculatura, nos nervos e nos
rins, provocando estados de agitação, epilepsia, tremores, redução da capacidade
intelectual, anemia e uma doença chamada saturnismo. A concentração máxima
permitida pela legislação é de 0,01 mg L-1 ou 0,01 ppm. As fontes de chumbo são
algumas tintas, aditivos de gasolina e tubulações feitas desse metal.
4. Não se recomenda o uso de panelas de alumínio porque tem sido detectada a
presença dessa substância na água potável. Sabe-se que o consumo de água potável
com mais de 100 ppb (0,1 mg/L) de alumínio pode causar danos neurológicos, como
perda de memória, e contribuir para agravar a incidência do mal de Alzheimer.
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5. A presença de nitratos pode causar a doença conhecida como metemoglobinemia ou
síndrome do bebê azul. Bactérias presentes no estômago do bebê ou em mamadeiras
mal lavadas podem causar a transformação do nitrato em nitrito, de acordo com a
equação:
Páginas 9 - 10
5
água, 1 g em 106 L, ou 1 mg em 103 L, ou 0,001 mg em 1 L). As unidades de
concentração serão abordadas na Situação de Aprendizagem 3.
1 ppb = 0,001 mg/L
10 ppb = 0,01 mg/L
Bebendo 2 L de água, a pessoa ingere 0,02 mg de chumbo (0,01 mg/L).
2. Nenhuma das amostras obedece aos índices de qualidade para a água previstos por
lei. Todas são nocivas à saúde humana.
Análise dos dados tabelados e avaliação da qualidade das águas:
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
Páginas 11 - 12
Sistema
CuSO4.5 H2O + água
Massas de
CuSO4.5 H2O
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Resultados esperados:
1. Ocorre dissolução total do sólido nos tubos I, II e III. Nos tubos IV e V parte do
sólido se depositou, formando corpo de fundo, no tubo V mais do que no IV.
2. Nos tubos IV e V a massa de sulfato de cobre que foi colocada para ser dissolvida
deve ter ultrapassado a quantidade limite que pode ser dissolvida em 20 mL de água,
à temperatura da experiência, ou seja, ultrapassou o limite de solubilidade do sulfato
de cobre a essa temperatura.
3. A constância da cor nos tubos IV e V é devido a se ter atingido a quantidade máxima
de sulfato de cobre que se pode dissolver nesses dois tubos.
4. A adição de mais 1 g de soluto ao tubo II poderá intensificar a cor da solução pois,
nesse tubo, ainda não foi atingida a quantidade limite que pode ser solubilizada,
havendo a possibilidade de dissolução de mais soluto. Ao contrário, no tubo IV, a
tonalidade da solução não se modificará, pois a quantidade limite foi ultrapassada
– o excesso de sólido adicionado aumentará a quantidade de corpo de fundo ali
presente.
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5. Pode-se estimar que a quantidade de soluto que pode ser dissolvida em 20 mL de
água está entre 4,2 e 5,0 g, pois no tubo III ainda não restou sólido, ou seja, não foi
ultrapassada a quantidade máxima que pode ser dissolvida em 20 mL, e no tubo IV
isto já acontece. Como a cor da solução do tubo IV é a mesma que a do tubo III,
pode-se inferir que esse valor deve ser próximo a 4,2 g. Quando se consideram 100
mL de água, proporcionalmente, será possível dissolver 5 vezes mais, ou seja, em
torno de 21 g de soluto.
Observação: Nessa questão, é desejável que seja enfatizada a proporcionalidade
entre a massa dissolvida e o volume de água.
Páginas 13 - 14
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Desafio!
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Então, temos que 0,00027 < 0,7 g; portanto, só há 0,00027 g do íon Ba2+ em 200 mL
da solução, não atingindo a quantidade letal, que é de 0,7 g.
Páginas 14 - 15
Analisando os dados tabelados, o aluno irá observar que a água é o líquido que
apresenta maior calor específico, o que significa que ela precisa de grandes quantidades
de energia para se aquecer e, consequentemente, que pode manter sua temperatura por
muito mais tempo, pois é necessário que a água ceda grandes quantidades de calor ao
ambiente para que sua temperatura diminua. Com essa compreensão, o aluno poderá
aplicar esse conhecimento para responder às questões.
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2. Devido ao seu elevado calor específico, a água oferece grande resistência às
variações de temperatura. Grandes quantidades de calor terão de ser absorvidas ou
cedidas pelas massas de água para que estas sofram elevações ou reduções da sua
temperatura. É também devido ao elevado calor específico que o clima se mantém
estável em cada latitude ou altitude, nas diferentes regiões do planeta, em cada época
do ano.
Situação 2 – Densidade
Páginas 15 - 16
1. Os dados da tabela de densidade da água a várias temperaturas levam a concluir que
o gelo vai flutuar, pois apresenta densidade menor nas duas temperaturas.
2. Se a água de um rio congelar (0 ºC ou abaixo), o gelo se formará na superfície e não
afundará.
3. Os seres aquáticos que vivem submersos poderiam morrer, pois ficariam presos no
gelo e também não disporiam de oxigênio para sua respiração.
Páginas 16 - 17
1. Considerando que o grau de condutibilidade elétrica da água potável é maior do que
o da água pura,é razoável supor que na água potável o número de partículas
portadoras de cargas elétricas livres é maior do que na água pura.
2. Na água do mar há um número considerável de espécies portadoras de cargas
elétricas (íons), o que intensifica o seu grau de condutibilidade elétrica, que torna-se
maior do que o da água potável e o da água pura.
3. Esperaria observar um grande aumento na condutibilidade elétrica por causa do
aumento de cargas elétricas surgidas da dissolução do sal de cozinha na água.
4. Ao solicitar um resumo, o que se pretende é desenvolver nos alunos as capacidades
leitora e escritora, a busca de informações e a autonomia.
No caso do calor específico, espera-se que o aluno reconheça, como já foi visto, que,
por causa do elevado calor específico que a água apresenta, ela oferece grande
resistência às variações de temperatura. Grandes quantidades de calor terão de ser
absorvidas ou cedidas pelas massas de água para que elas sofram elevações ou
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reduções da sua temperatura. É também por causa do elevado calor específico que o
clima se mantém relativamente estável em cada latitude ou altitude, nas diferentes
regiões do planeta, em cada época do ano.
Já a importância da água para os seres vivos deve-se à sua ação solvente e também
ao fato de muitas das substâncias por eles absorvidas, em razão das reações de seu
metabolismo, ocorrerem em meio aquoso. Além disso, o comportamento peculiar da
água em relação ás variações da densidade em função da temperatura, tem efeito
positivo na sobrevivência dos seres aquáticos. De fato, a densidade da água aumenta
com a elevação da temperatura, de 0 ºC a 4 ºC, em que ela é máxima, e depois
decresce. Se a água de um rio, numa região onde a temperatura ambiente for igual ou
inferior a 0 ºC, se congelar, o gelo, por ser menos denso do que a água líquida, se
formará na superfície e não afundará. A água no fundo do rio será líquida. Se não
fosse assim, no inverno, em regiões de climas muito frios, a água congelaria
formando uma camada de gelo no leito do rio, lago ou oceano e, provavelmente, só
existiria água no estado sólido, impedindo a vida de seres aquáticos, animais e
vegetais, pois ficariam presos ao gelo e não disporiam de oxigênio para sua
respiração.
Páginas 18 - 19
Nesta atividade, espera-se que o aluno perceba que a presença de soluto aumenta a
densidade da água e eleva a sua temperatura de ebulição.
1. Para o ovo flutuar, a densidade da solução deve ter aumentado. A adição de sal à
água causa um aumento de sua densidade.
2. Os dados de densidade de soluções de NaCl em diferentes concentrações mostram
que a densidade da solução aumenta com o aumento da concentração. O ovo flutua
porque, com a adição de sal, a densidade da solução aumenta, tornando-se maior do
que a densidade do ovo.
3. O efeito sobre a temperatura de ebulição é semelhante. Quanto maior a concentração
de sal, mais elevada é a temperatura de ebulição da solução.
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1. Por causa da elevada concentração de sais no Mar Morto, a água se torna muito
densa e, por isso, podemos boiar facilmente nesse mar.
2. A temperatura de ebulição seria maior se comparada à água do litoral do Estado de
São Paulo – há grande quantidade de sais dissolvidos, mais do que na água do litoral,
e a presença de sais eleva a temperatura de ebulição da água.
3. Os alunos podem apresentar várias sugestões, como mencionar que pode haver
pouco oxigênio dissolvido, uma vez que a quantidade de sal dissolvida é muito
grande e pode impedir a dissolução do gás; também podem citar questões
relacionadas à osmose, à perda de água pelas células.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES
Páginas 20 - 22
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2.
a) A composição está expressa em mg/L. Ela também poderia ser expressa em g/L,
mas seria menos conveniente, pois as quantidades presentes são pequenas. Por
exemplo, é mais conveniente expressar a concentração de sulfato de estrôncio como
2,25 mg/L do que 0,00225 g/L ou 2,25 × 10-3 g/L.
Pode ser organizada uma tabela com os dados sobre a composição da água mineral.
S o l u to mg/L S o l u to mg/L
Sulfato de estrôncio 2,25 Bicarbonato de potássio 6,40
Sulfato de cálcio 15,84 Bicarbonato de sódio 37,40
Bicarbonato de cálcio 102,72 Cloreto de sódio 11,62
Bicarbonato de magnésio 36,52 Fluoreto de sódio 0,52
Óxido de zinco 0,01 Fluoreto de lítio 0,08
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1.
Antiespasmódico X Antitérmico Y
a)
Concentração: 75 g/L Concentração: 200 g/L
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75 mg/mL = 75 · 10-3g/1 · 10-3L = 75 g/L
200 mg/mL = 200 · 10-3g/1 · 10-3L = 200 g/L
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1. 12,5 g é a quarta parte de 50 g. O volume a ser medido deve ser a quarta parte de
50 g 12,5 g
1 000 mL, ou seja, 250 mL. Ou V = 0,25 L ou 250 mL.
1L V
20 g 4,0 g
2. V = 200 mL. Deve-se dissolver 4,0 g de NaOH em água
1 000 mL V
suficiente para 200 mL de solução.
Páginas 23 - 24
a) 0,9 g de NaCl e 99,1 g de água.
b) Em 100 g tem-se 0,9 g do sal. Para preparar 500 g, será necessária uma quantidade 5
vezes maior, ou seja, 5 · 0,9 = 4,5 g NaCl. Ou, em forma de proporção:
0,9 g x
x = 4,5 g de NaCl e 495,5 g de água.
100 g de soro 500 g de soro
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Atividade 3 – Expressando a concentração em partes por milhão –
ppm
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1. 0,0002 mg/L significa que em 1 L de água potável estão contidos 0,0002 mg de Hg
ou 2 · 10-4 mg de Hg.
Para transformar mg/L em ppm é preciso calcular a massa de 1 L de água potável, o
que se pode fazer supondo que a densidade da água é d = 1 g/mL.
1 L = 1 000 mL → massa de 1 L de água = 1 000 g ou 106 mg
1 mg/L = 1 mg/106 mg = 1 ppm
2 10 4 mg de Hg x
0,0002 mg Hg = 2 · 10-4 mg Hg em 1 L → ↔
10 6 mg de água 6
10 mg
x 2 10 4 ppm
2.
a) 0,5 mg
b) 200 g
Páginas 24 - 25
1. 50 g — 1 000 mL
mCuSO4 — 100 mL mCuSO4 = 5,0 g em cada uma das provetas
2. Com a adição de água à proveta II até a marca dos 200 mL, o volume dobra e a
massa dissolvida continua a mesma: 5,0 g. A mesma massa está contida em um
volume de 200 mL, o dobro do inicial. A concentração, portanto, é reduzida à
metade: 5,0 g/0,2 L = 25 g/L.
Ou, usando a regra de três: 5,0 g — 200 mL (ou 0,2 L) x = 25 g/L
x — 1 000 mL (ou 1 L)
3. Com a adição de água à proveta III, o volume é quadruplicado. Usando raciocínio
análogo, a concentração será 5,0 g/0,4 L = 12,5 g/L, quatro vezes menor do que 50 g/L.
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1. A massa contida em 20 mL é: 20 g/L · 0,02 L = 0,4 g
Essa massa estará dissolvida em 100 mL, ou seja, 0,4 g/100 mL, e a concentração,
expressa em g/L, será: 4 g/1 000 mL, ou 4 g/L.
Pode-se também raciocinar assim: o volume de 20 mL aumentou 5 vezes. A
concentração deverá ser 5 vezes menor do que 20 g/L, ou seja, 4,0 g/L.
2. A concentração da solução obtida por diluição deverá ser cinco vezes menor. Então,
o volume a ser preparado, 500 mL, é cinco vezes maior do que o inicial. Sendo
assim, o volume inicial deve ser de 100 mL ou 0,1 L.
Queremos 0,5 L de uma solução 10 g/L
m soluto
10 g / L massa de soluto = 5 g
0,5 Lsolução
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
Página 27
1.
a) Rótulo 1 – cada litro da solução contém 0,5 mol de sulfato de cobre
pentaidratado.
Rótulo 2 – cada litro da solução contém 24,95 g de soluto.
b) Expressando as concentrações na mesma unidade (em g/L ou em mol/L),
podemos compará-las.
Cálculo da massa de 1 mol de CuSO4 · 5H2O:
Cu: 1 · 63,5 = 63,5
S: 1 · 32,0 = 32,0
O: 9 · 16,0 = 144,0
H: 10 · 1,0 = 10,0
massa molar: 249,5 g/mol
Rótulo 1 Rótulo 2
CuSO4 · 5H2O CuSO4 · 5H2O
0,50 mol/L ou 124,75 g/L 24,95 g/L ou 0,10 mol/L
Mais concentrada Menos concentrada
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Atividade 2 – Aplicando os conceitos de concentração
Páginas 28 - 29
10,5 g / L 1,26 g / L
[Na+] = = 0,46 mol [Mg2+] = = 0,052 mol
23 g / mol 24,0 g / mol
0,41 g / L 0,39 g / L
[Ca2+] = = 0,010 mol [K+] = = 0,010 mol
40 g / mol 39,0 g / mol
* Esses elementos na água do mar encontram-se na forma de íons: sódio: Na+; magnésio: Mg2+;
cálcio: Ca2+; e potássio: K+.
1. Como o número de partículas por mol é o mesmo (6,0 · 1023), a espécie que apresenta
maior quantidade de matéria (maior quantidade de mols) também apresenta maior
número de partículas. No caso, o Na+.
2. Como as massas molares de potássio e cálcio são valores próximos e suas
concentrações em g/L também são próximas, as concentrações em mol/L são iguais.
3. A quantidade de Mg2+ deve corresponder a 0,46 mol, ou seja, devem estar
dissolvidos, aproximadamente, 11 g/L.
4. O aluno deve relatar o caminho que utilizou para resolver o problema bem como seu
próprio aprendizado. Como se trata de uma situação de metacognição, não cabe uma
resposta específica de nossa parte.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
Análise do gráfico
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1. A solubilidade do gás oxigênio em água decresce com o aumento da temperatura.
2. A 25 ºC, a quantidade máxima de oxigênio que se dissolve, segundo o gráfico, pode
ser estimada em 8,5 mg/L.
Página 31
Possíveis argumentos:
• Com o forte calor, a temperatura da água se eleva, o que dificulta a solubilização do
oxigênio.
• A bombinha aumenta a concentração de gases dissolvidos, incluindo a de oxigênio.
• A alta temperatura da água favorece a reprodução de microrganismos aquáticos que
consomem o oxigênio nela dissolvido.
• A manutenção da vida aquática em ambientes saudáveis acontece quando a
quantidade de oxigênio dissolvido na água está entre 6 a 9 mg/L.
Tudo indica que as hipóteses apresentadas para a morte dos peixes têm fundamento.
Páginas 31 - 32
1. A Demanda Bioquímica de Oxigênio indica a quantidade de oxigênio que uma
amostra de água requer para reagir completamente com os materiais presentes.
2. DBO=
21
3. Quanto maior for a DBO de uma água, maior será a quantidade de oxigênio
necessária para que ocorra a transformação dos materiais.
4. Resumidamente, apresentam-se alguns pontos que podem ser abordados na discussão
entre os alunos. A manutenção da vida aquática em ambientes saudáveis acontece
quando a quantidade de oxigênio dissolvido está em torno de 6 a 9 mg/L.
Considerando essa informação, os dados de DBO indicam que as águas do Riacho
dos Macacos e do Córrego Carajás estão poluídas, pois não haveria oxigênio
suficiente para reagir com toda a quantidade de material presente. Pode ser
mencionado, ainda, que a água do Córrego Carajás teve sua qualidade melhorada,
pois a DBO diminuiu no período mencionado.
Páginas 32 - 33
1. CO(NH2)2 + 4 O2 → CO2 + 2 NO-3 + 2 H+ + H2O
1 g de ureia consome 2,13 g de O2
Oxigênio consumido por 2,5 g de ureia: 2,5 · 2,13 = 5,32 g.
53, 2 mg
DBO = 5,32 g/100 L = 0,0532 g/L ou DBO ou 53,2 ppm .
L
22
Página 34
1.
23
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
Página 35
Página 35 - 39
1. A adição de sulfato de alumínio, de cal e de hipoclorito de sódio pode alterar o pH da
água de abastecimento. O pH da água tratada deve estar entre 6,0 e 8,0. Águas mais
ácidas ou mais básicas podem causar corrosão de metais e ser prejudiciais a plantas e
animais.
2. O cloro, por causa de sua toxicidade, também precisa ser monitorado para que não
ultrapasse o limite permitido para que a água seja potável. Também não pode estar
abaixo de certo valor para que mantenha sua ação desinfetante ao longo do percurso
da estação de tratamento até a caixa-d’água do usuário.
24
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 7
Páginas 42 - 44
segundo
3.
a) massa molar do Al2(SO4)3: 342 g/mol de Al2(SO4)3
massa molar do Ca(OH)2: 74 g/mol de Ca(OH)2
b)
Al2(SO4)3 3 Ca(OH)2
Como 1 mol do sulfato de alumínio reage com 3 mols do hidróxido de cálcio, temos:
342 g de Al 2 ( SO4 ) 3 80 g
222 g de Ca (OH ) 2 massa de Ca(OH ) 2
25
massa de Ca(OH)2 para tratar 4 000 L de água por segundo = 52 g.
4.
a) 4 000 L/s · 3 600 s/h = 14 400 000 L/h ou 1,44 · 107 L
b) Proporcionalmente, uma quantidade de Al2(SO4)3 três mil e seiscentas vezes
maior: 288 000 g de Al2(SO4)3 ou 2,88 · 105 g ou, ainda, 2,88 · 102 kg.
Uma quantidade de Ca(OH)2 três mil e seiscentas vezes maior: 60 · 52 g = 187 200 g
de Ca(OH)2 ou 1,87 · 105 g ou, ainda, 1,87 · 102 kg.
5.
a) 0,3 mol de Al2(SO4)3 por litro de solução, ou seja, 102,6 g de Al2(SO4)3 por litro
de solução.
b) São possíveis dois caminhos, raciocinando em termos da quantidade de matéria
ou em termos de massa.
Páginas 44 - 45
CaCO3(s) + 2 HCl(aq) CO2(g) + H2O(l) + CaCl2(aq)
Quantidade de matéria de HCl contida nos 50 L de solução: 0,4 mol/L = 20 mol de
HCl.
1. São necessários 2 mol de HCl para reagirem completamente com 1 mol de CaCO3.
2. Massas molares: CaCO3 = 100 g/mol e HCl = 36,5 g/mol.
3. Em cada litro de solução tem-se 0,40 mol/L de HCl.
26
4. Pode-se calcular de duas maneiras:
• massa de CaCO3 que reage com 1 L de HCl = 20 g; portanto, 1 000 g para reagir
com 50 L;
• quantidade de matéria de HCl em 50 L de solução = 20 mol; portanto, 1 000 g de
CaCO3 para reagir com 20 mol de HCl.
27
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 8
Páginas 46 - 48
1. Alternativa c.
2.
a) 0,06 mol/L de NaCl
b) menor: 0,032 mol/L
3. Alternativa b.
4.
a) Para explicar por que nem toda a água utilizada pelo ser humano é restituída
com qualidade para o consumo humano, o aluno pode considerar: falta de tratamento
de maior quantidade de água; tecnologia ainda não eficiente para remover todas as
impurezas da água; falta de investimentos em estações de tratamento; falta de
desenvolvimento de métodos mais eficientes; etc.
b) Causas:
• aumento da população: aumenta o consumo direto – por exemplo, beber,
higiene, limpeza – e o indireto – por exemplo, consumo de alimentos in natura e
manufaturados;
• aumento da cultura consumista: consumo de bens desnecessários, cuja produção
envolve água;
• aumento da industrialização;
• expansão da agricultura.
Consequências:
• aumento da necessidade de água tratada – pode haver falta de fontes de água
para tratamento, ou a água para esse fim tem de ser deslocada de regiões mais
distantes, aumentando os custos;
• racionamento de água tratada;
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• se houver diminuição da água disponível para a irrigação de plantações, pode
haver diminuição da produção de alimentos;
• disputa pela água;
• comprometimento dos lençóis freáticos;
• poluição da água potável.
c) Medidas:
• Controlar as águas despejadas na rede de esgotos e cobrar taxas diferenciadas de
acordo com o grau de contaminação do esgoto. Vantagem: cada economia doméstica
e cada indústria buscariam maneiras de diminuir os contaminantes. Desvantagens:
dificuldade de controle e aumento do custo.
• Construção de estações de tratamento de água e expansão da rede de esgoto.
Vantagem: a água pode ser tratada podendo voltar a ser adequada ao consumo.
Desvantagem: custos elevados para a instalação das estações de tratamento e redes
de esgoto.
• Controle e manutenção da rede distribuidora de água para evitar desperdícios por
vazamentos. Vantagens: menos perda de água, mais água tratada disponível e
diminuição dos custos. Desvantagem: necessidade de obras que podem causar
transtornos aos moradores da região.
Os alunos podem apresentar outras medidas.
5. Alternativa a.
AJUSTES
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
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Química – 2a série, 1o bimestre
Esta última é a fração aproveitável pelo ho- as águas da chuva e a destilada nos laboratórios
mem, que pode utilizá-la para abastecimento apresentam gases dissolvidos, como o CO2, o
doméstico, indústria, agricultura, pecuária, re- O2 e o N2, provenientes de sua interação com a
creação e lazer, transporte, geração de energia atmosfera. É a presença desses gases e também
e outros. de sais e outros compostos que torna a água ca-
paz de sustentar a vida aquática – os peixes e
Para abastecer 19 milhões de habitantes da outros seres não poderiam viver em água pura:
Grande São Paulo são produzidos 5,8 bilhões de eles necessitam de oxigênio dissolvido na água
litros de água tratada por dia. Essa água provém para sua respiração.
dos Sistemas Cantareira, Alto do Tietê e Rio
Grande. Embora a ONU recomende o consumo Uma substância pura apresenta um conjunto
per capita de 110 litros de água, a média da ca- de propriedades específicas que podem ser usa-
pital tem sido de 221 litros por dia por habitante das para a sua identificação.
(dados de 2008). Considerando não só o consu-
mo, mas também a perda de água por vazamen- Assim, como se estudou na série anterior,
tos, desperdício e outros, o Instituto Socioam- para reconhecer se uma substância se encontra
biental (ISA) está promovendo uma campanha pura, do ponto de vista químico, é necessário
para combater o desperdício de água. verificar se ela apresenta um conjunto de pro-
priedades constantes, como a temperatura de
Tanto as águas “doces” como as “salgadas” ebulição, a temperatura de fusão, a densidade
são imensas soluções aquosas, contendo muitos e a solubilidade, além de algumas caracterís-
materiais dissolvidos. Assim, a água na nature- ticas químicas específicas, conforme a tabela
za não se encontra quimicamente pura. Mesmo a seguir.
13
II – A água potável água é água somente (H2O) e tem propriedades
específicas que a caracterizam.
A palavra potável vem do latim potabilis, que
significa “própria para beber”. Para ser ingerida, Atualmente, grandes problemas estão afe-
é essencial que a água não contenha elementos tando o suprimento da água, como a poluição
nocivos à saúde. Muitas vezes, as águas super- dos rios, lagos e lençóis freáticos por resíduos
ficiais provenientes de rios, lagos ou de aflora- industriais, agrícolas e humanos, além da con-
mentos naturais, destinadas ao consumo huma- taminação por micro-organismos. Muitas vezes
no ou a outros fins, não apresentam a qualidade essas águas contaminadas, se ingeridas, podem
sanitária exigida. Por essa razão, a água para causar sérios danos à saúde.
consumo humano deve passar por tratamento a
fim de torná-la potável, isto é, atender a certos No entanto, dependendo da finalidade a
requisitos estéticos, tais como ser isenta de cor, que se destina, é permitida nas águas a presen-
sabor, odor ou aparência desagradável, ou seja, ça de espécies orgânicas e inorgânicas como,
ser própria para beber. Também pode ser utiliza- por exemplo, o flúor recomendado pelos den-
da no preparo de alimentos ou para lavar louças tistas. Entretanto, suas quantidades devem ser
e roupas. Deve ser também isenta de substâncias monitoradas, pois em represas ou outros tipos
minerais ou orgânicas ou organismos patogêni- de reservatórios, pode ocorrer contaminação
cos que possam produzir agravos à saúde. Assim, por micro-organismos patogênicos, por metais
o critério de potabilidade é diferente do critério como o chumbo, o zinco e outros, ou por com-
de pureza. A potabilidade tem como fim o auxí- postos orgânicos em concentrações superiores
lio da manutenção dos seres vivos, inclusive o ser às estabelecidas pela legislação, como mostra a
humano. A pureza indica que a espécie química Tabela 2.
14
O texto foi
substituído pelo
que consta no CA, Química – 2a série, 1o bimestre
pg. 6 e 7.
15
Química – 2a série, 1o bimestre
Claudio Ripinskas/R2-Criações
20 ml 20 ml 20 ml 20 ml 20 ml
15 ml 15 ml 15 ml 15 ml 15 ml
10 ml 10 ml 10 ml 10 ml 10 ml
21
Pode-se trabalhar esses dados chamando a A discussão deve ser conduzida de tal modo
atenção para o fato de as solubilidades serem varia- que os alunos possam concluir que o depósito
das: alguns sais são muito solúveis e outros muito de sólido nos tubos IV e V deve-se ao fato de
pouco solúveis. Algumas questões podem animar ter sido ultrapassada, nesses tubos, a quantida-
uma discussão geral entre os alunos e podem ser de de sulfato de cobre pentaidratado, que pode
dadas como tarefa com vistas à avaliação: ser dissolvida em 20 mL de água àquela tempe-
ratura. A constância da cor nos tubos III, IV
1. Por que é possível comparar as solubilidades? e V é uma evidência de que a quantidade de
sulfato de cobre dissolvida representa “quan-
2. Qual dos solutos é o mais solúvel? Qual o to” desse soluto é possível dissolver em 20 mL
menos solúvel? de água à temperatura em que se realizou a ex-
periência, ou seja, a “extensão” em que ocorre
3. 20,0 g de NaCl foram colocados para dis- a solubilização do sulfato de cobre no volume
solução em 50,0 g de água. A mistura resul- de água considerado. A adição de mais 1 g de
tou homogênea? soluto ao tubo II poderá intensificar a cor da
solução, pois há a possibilidade de dissolução
4. Uma solução aquosa contém cloreto de sódio de mais soluto, desde que nesse tubo ainda não
e cloreto de magnésio em iguais quantidades. tenha sido atingida a quantidade-limite que
Submetendo-a à evaporação, qual sólido se pode ser solubilizada. Ao contrário, no tubo
deposita primeiro, separando-se da solução? IV, a tonalidade da solução não se modificará,
pois a quantidade-limite foi ultrapassada – o
5. Em exames radiológicos gastrintestinais, sólido adicionado permanecerá como corpo de
utiliza-se para contraste solução saturada fundo. Quanto às últimas questões, os alunos
de BaSO4. No entanto, para um indivíduo de podem fazer uma estimativa percebendo que a
60 kg de massa corpórea, o limite de tolerância quantidade que pode ser dissolvida está entre
da espécie química íon bário (Ba2+) no orga- 4,2 mg e 5,0 mg em 20 mL. Como a cor da so-
nismo humano é de 0,7 g. Levando-se em con- lução do tubo IV é a mesma que a do tubo III,
ta que a solubilidade do BaSO4 em água é de os alunos podem inferir que esse valor deve ser
2,3.10-3 g para 1 litro de água, explique por que próximo a 4,2 g. É importante que os alunos
a ingestão de um copo (200 mL) de solução sa- percebam também que existe uma proporcio-
turada desse sal não é letal para esse indivíduo. nalidade na dissolução: quando se considera
100 mL de água, será possível dissolver 5 vezes
Grade de avaliação da Atividade 1 mais, ou seja, em torno de 21 g de soluto.
22
Química – 2a série, 1o bimestre
23
Química – 2a série, 1o bimestre
29
Química – 2a série, 1o bimestre
ff Qual a forma mais conveniente de expres- Espera-se que eles respondam: em 200 mL
sar a concentração desse componente? Em haverá cinco vezes menos, ou seja,
g/L ou em mg/L? Justifique. 37,40 / 5 = 7,480 mg, pois 200 mL é cinco
vezes menor do que 1 000 mL, ou 1/5 de 1 000
Algumas outras questões podem ajudar os alu- mL (1 000 / 5 = 200 mL); ou então podem re-
nos na construção dos conceitos. Por exemplo: lacionar com o que acabaram de calcular, ou
seja, terá o dobro da quantidade dissolvida
ff Se forem colocados 100 mL dessa água em em 100 mL, ou seja, 7,480 mg. De qualquer
um copo e 200 mL em outro, qual será a forma, após terem chegado à conclusão, você
concentração de bicarbonato em cada um pode escrever na lousa as relações:
dos copos?
3,740 mg / 0,1 L = 37,40 mg/L (massa de
Alguns alunos responderão que será a mes- soluto em mg e volume de solução em L)
ma; outros podem achar que um copo contém
100 mL e o outro 200 mL, e então as concen- 7,480 mg / 0,2 L = 37,40 mg/L
31
Um parágrafo foi retirado.
Direcionando a atenção para as relações ativo (paracetamol) por mL. Indique nos
escritas, você poderá então afirmar: respectivos rótulos as concentrações dos
componentes ativos desses medicamentos
Nos dois copos, a concentração, ou seja, a em g/L.
quantidade de soluto, em gramas, por volume
de solução em litros é a mesma. O que variou 2. A importância de conhecer a composição
foi o volume de solução considerado. do medicamento está na dose que o médico
deve recomendar dele. Por exemplo, para o
Considerando que 1 copo contenha 200 mL medicamento antiespasmódico, a dose re-
dessa água, que massa de bicarbonato em mg comendada para adultos é de 16 gotas, 3
é ingerida por uma pessoa ao beber dois copos vezes ao dia. Como se pode saber a massa
dessa água? de dimeticona que se pode ingerir por dia?
Dado: volume de uma gota = 0,05 mL.
Que volume de água uma pessoa deve be-
ber para ingerir 18,7 mg de bicarbonato? 3. Deseja-se preparar 250 mL de uma solu-
ção de hidróxido de sódio de concentração
Os outros dados de concentração de outros igual a 20 g/L. Que massa de hidróxido de
sais podem também ser trabalhados da mes- sódio deve-se usar?
ma forma. Como uma ampliação dos conhe-
cimentos elaborados, é possível propor uma 4. Um frasco contém uma solução de sulfato
tarefa, que pode ser extraclasse. de cobre pentaidratado 50 g/L. Que volu-
me dessa solução devo medir para ter 12,5
Tarefa – trabalho em grupo (entregar para g de sulfato de cobre?
o professor)
5. Determinou-se a massa de 4,0 g de hidró-
1. Muitos medicamentos com os quais lida- xido de sódio. Que volume de solução deve
mos em nosso dia a dia informam em seus ser preparado para que sua concentração
rótulos ou bulas a concentração do com- seja 20 g/L?
ponente ativo. Assim, por exemplo, um
medicamento para flatulência, apresenta- Porcentagem em massa
do em gotas, contém 75 mg do componen- É comum encontrar na vida diária a con-
te ativo (dimeticona) por mL. Outro medi- centração expressa em porcentagem. Assim, é
camento, para febre, também apresentado importante que os alunos conheçam e saibam
em gotas, contém 200 mg do componente utilizar essa unidade em seu dia a dia.
32
Química – 2a série, 1o bimestre
Você pode apresentar as seguintes informa- Aqui, você pode trabalhar também por um
ções à classe. outro caminho, que é fazer o cálculo por meio
da densidade da solução, se achar adequado
Ácido acético no vinagre 4 a 6% (m/V)
para seus alunos. O valor da densidade do soro
NaCl no soro fisiológico 0,9% em massa
fisiológico, a 25 oC, é 1,009 g/cm3. Assim, pode-se
(m/m)
calcular o volume de 500 g de soro (495 mL) e a
Cloro na água sanitária 2 a 2,5% (m/m)
massa de sal necessária para seu preparo (4,5 g):
Essa unidade expressa a massa de soluto
em 100 g da solução (porcentagem em massa) Volume de 500 g de solução:
ou em 100 mL da solução (m/V). 1 mL _____ 1,009 g
V _____ 500 g V ≈ 495,5 mL
Você pode pedir aos alunos que interpretem
os valores apresentados. É importante que eles Volume de 100 g de soro = 99,1 mL
expressem detalhadamente esses valores para 0,9 g de NaCl _____ 99,1 mL de soro
que percebam que se trata de uma relação en- mNaCl _____ 495,5 mL mNaCl ≈ 4,5 g
tre as quantidades do soluto e da solução. Por
exemplo, o rótulo do soro fisiológico indica Concentração em ppm
que a concentração de cloreto de sódio, NaCl,
é 0,9% em massa. Isso significa que em cada A unidade ppm significa quantas partes
100 g do soro tem-se 0,9 g de NaCl. A massa de um componente estão presentes em 1 mi-
de água será de 99,1 g. lhão de partes da mistura. Deve-se informar
aos alunos que essa unidade é útil quando os
Para aplicar o conceito, é possível apresen- componentes da solução estão presentes em
tar uma situação que se aproxima do cotidia- quantidades muito pequenas. Essas “partes”
no de preparação de soro caseiro. podem ser massa, volume etc.
ff Qual é a massa de NaCl necessária para Por exemplo, uma solução de concentração
preparar 500 g de soro? igual a 10 ppm significa que 10 g do soluto es-
tão dissolvidos em 106 g da solução.
Pode-se auxiliar os alunos a fazer um ra-
ciocínio proporcional, levando-os a perceber Um exemplo para abordar a concentração
que a massa de sal deve ser cinco vezes o valor em ppm é dado a seguir.
para 100 g de soro.
ff A legislação brasileira estabelece que a água,
0,9 g NaCl _____ 100 g soro para ser potável, pode conter no máximo
mNaCl _____ 500 g soro 0,0002 mg/L de mercúrio. Como podemos
mNaCl = 4,5 g de NaCl transformar essa concentração em ppm?
33
Química – 2a série, 1o bimestre
35
Química – 2ª série, 1º bimestre
solubilidade (mg/L)
16
Considerando seus conhecimentos e os 12
8
dados apresentados, discuta no grupo se 4
Calor easfalta
hipóteses apresentadas
podem para a morte dos 0
de chuva provocar 0 10 20 30 40 50
peixes, nos no
nova mortandade dois
Riotextos, podem ter algum
dos Sinos
fundamento. Apresente seus argumentos. temperatura (°C)
Eugenio Hackbart – 27/12/2006
46
Fonte: http://www.metsul.com/secoes/
visualiza.php?cod_subsecao=39&cod_
texto=457. Acesso em: 02 nov. 2007
tidade necessária para tratar 4 mil litros de estequiométrica e do valor da massa molar
água: 20 mg/L x 4 000 L = 80 000 mg, ou (56 g/mol, estequiometria 1:1, ou seja, 39 g
seja, 80 g de sulfato de alumínio. Pode- CaO).
se retomar a tabela anterior, acrescen-
tando mais uma linha: 3. Qual massa de cada um dos reagentes será
utilizada para tratar o volume de água em
Al2(SO4)3 3Ca(OH)2 2Al(OH)3
1 hora?
1 mol de 3 mols de 2 mols de
partículas partículas partículas
Esta questão tem a intenção de mostrar
342 g 222 g 156 g que as quantidades aumentam muito quando
80 g ? ? se começa a pensar na situação concreta de
uma ETA.
c) A seguir, solicite que o aluno leia a equa-
ção em termos de massas de reagentes e, 4. A ETA adiciona à água solução de sulfa-
então, calcule a massa de Ca(OH)2 ne- to de alumínio. Muitas vezes, é utilizada
cessária. Essa massa pode ser calculada uma solução 0,30 mol/L do sal. Que vo-
por meio de proporção: lume dessa solução deveria ser adiciona-
do à água a cada segundo, na estação de
80 g massa Ca(OH)2
= ⇒ 52 g Ca(OH)2 Rio Claro, isto é, para tratar 4 000 L de
342 g 222 g
água?
Ou, usando uma regra de três: Para facilitar o raciocínio, solicite que os
alunos traduzam em palavras o significado de
342 g Al2(SO4)3 reagem com 222 g Ca(OH)2 expressar a concentração de uma solução (no
caso, 0,30 mol/L).
80 g Al2(SO4)3 reagem com 52 g Ca(OH)2
Após os alunos terem interpretado a repre-
Ou seja, são necessários 80 g de sulfato de sentação, dizendo que há 0,30 mol em um li-
alumínio e 52 g de hidróxido de cálcio para a tro de solução, retome a quantidade calculada
floculação do volume de água que é tratado anteriormente (de 80 g de sulfato de alumínio)
em um segundo. e questione qual é o volume de solução que
contém essa quantidade. Dialogando com os
A quantidade de CaO pode ser calculada alunos, você pode resolver esta questão na
pelo mesmo raciocínio, a partir da relação lousa, etapa por etapa. Para tanto, dois cami-
53
Foto eliminada.
nhos são possíveis, raciocinando em termos Os alunos podem registrar em suas folhas
da quantidade de matéria ou de massa. de trabalho a resolução da questão, explici-
tando as etapas.
Quantidade de
Massa
matéria (mol)
O exercício a seguir tem a finalidade de
1. Quantidade de ma- 1. Massa correspon-
téria correspondente dente a 0,30 mol de possibilitar uma aplicação do conhecimento
a 80g de Al2(SO4)3 Al2(SO4)3 construído em outra situação.
80 g / 342 g/mol = 0,30 mol/L x 342 g/mol =
0,23 mol 102,6 g/ L de solução Você pode retomar o exemplo dado ante-
2. Volume de solu- 2. Volume de solução riormente e proceder à leitura da equação que
ção de Al2(SO4)3 de Al2(SO4)3 representa a reação entre carbonato de cálcio
1 L _____ 0,30 mol 1 L _____ 102,6 g e ácido clorídrico, problematizando-a em re-
x L _____ 0,23 mol x L _____ 80 g lação às quantidades envolvidas. A seguir, é
⇒ 0,77 L ⇒ 0,77 L apresentada uma sugestão.
ou seja, 770 mL de solução 0,30 mol/L
de Al2(SO4)3
A reação entre carbonato de cálcio e solu- 1. O que a leitura da equação mostra em rela-
ções ácidas é um processo importante, pois pode ção às proporções?
ser utilizada para controlar a acidez de meios
aquosos e de solos. A equação que representa 2. É necessário calcular a massa molar dos rea-
essa transformação é: gentes?
Para auxiliar na resolução desse exercício, al- Compare sua maneira de resolver o problema
gumas sugestões são apresentadas. e o resultado obtido com o de outros colegas.
54
Química – 2a série, 1o bimestre
Numa estação de tratamento como a de Rio 3. Calculando a massa de hidróxido de cálcio que
Claro (Sabesp) são produzidos 4 mil litros de reage com essa massa de sulfato de alumínio.
água tratada por segundo. Como se podem cal-
cular as quantidades de sulfato de alumínio e de Al2(SO4)3 AL2(SO4)3 3 Ca(OH)2
óxido de cálcio a ser empregadas? 3Ca(OH)2
1 mol de partículas
Quantidade 1 mol de 3 mol de
Vamos supor que nessa ETA seja utilizada 3em mol
mol partículas
de partículas partículas
solução 20 ppm de sulfato de alumínio. Qual a Massa dessa
quantidade necessária desse sal e de CaO para 342 g
quantidade 342 g 222 g
tratar a quantidade de água produzida em ape- 222(g)
g
nas 1 segundo? E em 1 hora? 80 g que
Massas
80 g 52 g
?
reagem (g)
Participe da resolução desse problema regis-
trando seus cálculos e os raciocínios utilizados: 4. Calculando a massa dos reagentes para o vo-
lume de água tratada em uma hora.
Massa dos reagentes
Volume da solução de sulfato de alumínio
1. Expressando ppm em massa por volume –
20 ppm de Al2(SO4)3. 1. Significado de 0,30 mol/L.
55