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Conceitos
"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de
consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza,
dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que
vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a
transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no
educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o
acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e
estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade,
procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise
ambiental como uma questão ética e política."
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=20&idConteudo=1069&idMenu=583
Educação Ambiental como Instrumento de Ação do Engenheiro Ambiental em Planejamento
http://www.pluridoc.com/Site/FrontOffice/default.aspx?Module=Files/FileDescription&ID=1692&lang=pt
O bom planejador deve identificar e incluir os elementos que participam e dão continuidade para o planejamento
ambiental. Um dos fatores que pode conduzir empreendimentos ao fracasso é a não inserção dos fatores sociais.
Neste contexto, a educação ambiental se revela como um instrumento fundamental do engenheiro ambiental.
Além de restaurar a cidadania, aumentar a consciência ambiental da população permite atingir os objetivos do
planejamento ambiental de forma econômica e sustentável. O objetivo principal que o trabalho buscou, foi
demonstrar que a Educação Ambiental é um instrumento de ação do engenheiro em planejamento. Para isso foi
necessário mergulhar nos fatos da história, na evolução dos conceitos, na conexão entre dados e na busca de um
estudo de caso que se encaixasse e provasse tal objetivo. A metodologia do trabalho consiste em pesquisa
bibliográfica com busca de conceitos e dados em livros, artigos e periódicos, complementando com o estudo de
caso, envolvendo visitações, questionários e formulação dos dados. A pesquisa individual revelou que a maioria
dos condomínios entrevistados, separa seus resíduos e entregam-nos aos carrinheiros. O acompanhamento das
atividades da Secretaria Municipal do Meio Ambiente revelou que a existência da educação ambiental não é
oriunda do projeto acompanhado pelo estudo de caso. A visita à Usina de Valorização de Resíduos mostrou
ineficiência nos processos de coleta, transporte e separação dos materiais coletados pelos caminhões Lixo que
não é Lixo, complementando toda problemática. O indivíduo, independente da sua função social, deve perceber a
responsabilidade em cada passo, em cada ação e em cada atitude que escolhe. Conclui-se, portanto que o
engenheiro ambiental deve incorporar a Educação Ambiental como instrumento de ação nos seus planejamentos.
Atingindo assim, melhores resultados da colaboração da população nos projetos. Recomenda-se ainda, maior
cooperação entre setores público, privado e civil, de forma a melhorar o acesso às informações e permitir maior
envolvimento e participação dos projetos.
Palavras-chave em Português: Engenharia ambiental, Educação ambiental, Planejamento ambiental, Lixo e
Resíduo Sólido - Eliminação
Educação ambiental
Educação ambiental é um ramo da educação cujo objetivo é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente, a
fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos. É uma metodologia de análise que
surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes
naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas[1].
No Brasil a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção
e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades
sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu
Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal
e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente.
Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo
esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.Desde muito cedo na história humana para
sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu
com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos avanços tecnológicos,
esquecemos que nossa dependência da natureza continua.
"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de
consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza,
dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que
vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a
transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no
educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."
"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."
"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o
acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e
estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade,
procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise
ambiental como uma questão ética e política.
Os problemas causados pelo aquecimento global obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar
a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir
a todos, sem distinção.
Trata-se de processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental, estendendo à sociedade a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas
ambientais.
Marco Túlio Bertolino tem 11 anos de experiência nas áreas de gestão da qualidade e processos
Até o domínio do fogo pelos primeiros homídeos, a ação antrópica era inexistente, a partir deste fato, uma
única espécie passa a ter um poder de ação sobre a natureza em proporções maiores do que as realizadas de
forma natural até então, onde começa expandir um espaço denominado meio-ambiente.
Porém, até o séc. XVI, a forma usual de produzir calor consistia em queimar madeira, resíduos agrícolas e
esterco animal, e o trabalho de que se necessitava era realizado com a ajuda de animais, de energia hidráulica e
de moinhos de vento. Até então, os seres humanos faziam uso da energia e dos recursos naturais a um ritmo
análogo ao do crescimento populacional, como afirma Theis (1996). A natureza conseguia absorver os impactos
que sofria, pois eram em uma pequena escala. Porém, no final do séc. XVIII iniciou-se o processo de
industrialização e a demanda de energia ultrapassou o que poderiam satisfazer, por si só, as fontes renováveis,
assim como, o processo de degradação ambiental começou a crescer num ritmo alarmante.
Lindener (2001), acrescenta que na Idade Moderna, o movimento humanista com forte influência do
pensamento teológico faz com que o homem passe a assumir uma posição fora da natureza. O homem abandona
sua menoridade e eleva-se como dono da natureza, a seu dominador. Os grandes avanços da ciência, por obra de
Bacon, Descartes, Galileu, Newton, entre outros, consolidam o conceito e o poder do homem sobre a natureza.
Desde então as aplicações técnicas das ciências transformam a superfície da terra com velocidade crescente.
O processo de desenvolvimento, inserido no quadro mais geral das nossas sociedades modernas, foi e
permanece bastante predador em relação aos recursos naturais. Dois elementos principais aparecem em
destaque ao se estudar a relação da sociedade com o meio ambiente: a destruição dos recursos disponíveis e a
poluição (Raud, 1999).
É importante mencionar que a crescente interdependência econômica mundial corre paralela em relação da
interdependência ambiental planetária. As cadeias biológicas formadas por solos, ar, água e seres vivos
invariavelmente são mundiais. Um distúrbio em qualquer um deles pode ocasionar efeitos desastrosos e
inesperados, distantes tanto no tempo quanto no espaço. Esse fenômeno pode ser melhor compreendido através
da "Teoria do Caos” de Gleik (1991). Logo, a queima de combustível fóssil em qualquer ponto prejudica as
florestas em todo o mundo, a emissão de produtos químicos prejudica a camada de ozônio protetora da Terra, e
assim por diante.
Outro aspecto inserido no modelo adotado pela sociedade atual é o próprio fenômeno de mercado, guiado pela
mão invisível suposta por Adam Smith, que governa os intercâmbios mercantis. Para Leff (1994), o homo
economicus substituiu o homo sapiens. Neste sentido, a complexificação da produção implica na desconstrução
do lógos globalizador do mercado, da compreensão mecanicista dos equilíbrios macroeconômicos e dos fatores
produtivos, da lei do valor que tem desconhecido a natureza e as culturas. No entanto, existe um limite real: do
crescimento econômico e populacional, dos desequilíbrios ecológicos e das desigualdades sociais e pobreza;
fatores que implicam na capacidade de sustentação da própria vida no Planeta. Por isso, a sustentabilidade é a
marca da proibição na ordem econômica, i.é., ela induz a uma óptica do limite no terreno da produção e
consequentemente, transgride a ordem dominante.
A falta de entendimento das questões ambientais como um todo refletem numa tola visão de que é possível
aumentar os meios de produção ininterruptamente, sem considerar os limites naturais para suportar os efeitos
antrópicos por parte do meio ambiente, onde intervir da forma atual e a um ritmo crescente motivado pelo
hiperconsumismo (que é um verdadeiro fetiche do chamado homo economicus), podem causar um colapso global
aos ciclos naturais, tornando insuficiente os recursos naturais e por somatória, desestruturando as bases de
suporte à vida.
O atual modelo de desenvolvimento, segundo Aumond (1999), baseia-se no "mito" do progresso ininterrupto e
ilimitado, fato que se reflete numa crise ecológica mundial, devido à incapacidade de a natureza absorver as
agressões antrópicas no ritmo em que se apresenta, i.é., dado o caracter finito dos recursos naturais não
renováveis, o desrespeito ao limite de velocidade fotossintético dos recursos naturais renováveis que é
suplantado pela abertura de novas áreas naturais e a fragilidade da biosfera, o desenvolvimento quantitativo
ilimitado de bens materiais é insustentável.
Para um desenvolvimento sustentável real e não utópico, Aumond acrescenta que é preciso profundas mudanças
de caracter social, cultural e político. A Terra não pode ser vista como um reservatório de matérias-primas e
recursos naturais conforme nossa sociedade vem pensando a períodos que remontam a um processo que advém
desde o paleolítico, frutos de uma crise de percepção mencionada por Capra (1996).
É preciso redesenhar a "Aldeia Humana", seus valores, suas relações com a natureza, almejando novos
caminhos para melhorar a qualidade de vida, incorporando formas de desenvolvimento mais brandas e menos
impactantes ao meio ambiente. Segundo as palavras de Cavalcante (2000), a preocupação com o meio ambiente é
antes de tudo uma questão de bom senso, se não cuidarmos hoje dos itens naturais, certamente as gerações
futuras não os terão.
A chamada educação ambiental pode ser aplicada com os seguintes objetivos: 1 - Criar uma conscientização
sobre aspectos ambientais relevantes da vida moderna; 2 - Instituir hábitos de contribuição diária com o meio
ambiente; 3 - Definir novas posturas e condutas a serem tomadas em virtude de regras necessárias à
sustentabilidade.
Não basta uma educação ambiental pontual e vinculada apenas à proteção de espécies em extinção, o não corte
da árvore de um quintal ou uma rua, à proteção de matas e temas deste tipo, e que invariavelmente deixam de
buscar uma compreensão sistêmica da questão. Este modelo é aleijado e ocasiona consumidores ferozes que se
acham ambientalmente corretos porque participaram de uma passeata para proteger os pobres micos leão
dourados ou porque transformaram uma garrafa PET usada em um horrendo abajur, que logo irá para o lixo
também.
É preciso uma visão prática sobre como proceder em ações do dia-a-dia em atividades como recolhimento de
lixo, economia de água e luz e enxergar ao seu redor os aspectos básicos relacionados ao meio ambiente. As
pessoas devem ser estimuladas a pensar sobre isto e calcular cada ação para minimizar os impactos ambientais
de nossa auto-existência.
Os esforços devem ser para criamos uma educação ambiental emancipatória e ao mesmo tempo cuidado para
que a educação ambiental não seja um adestramento ambiental, pois só assim teremos jovens que pensarão duas
vezes antes de comprarem seu quarto par de tênis e pais de família menos orgulhosos porque cada membro
possui seu próprio carro.
Um verdadeiro processo de educação ambiental vai contra a ordem econômica dominante, pois aborda
enfaticamente a necessidade de redução do consumo.
Para Raw (2001), muitos dos problemas ambientais são mais econômicos do que ecológicos, e grande parte do
conflito de idéias entre ecólogos e economistas já foi resolvido. Antes o economista não queria planejar mais do
que cinco anos para o futuro, e o ecólogo estava pensando de trinta anos em diante. Nas últimas décadas as
escalas de tempo dos dois aproximaram-se.
Quem determina o ritmo econômico é o ritmo de produção industrial, e quem determina o ritmo de produção
industrial são os consumidores. Ou seja, de acordo com o consumo se calcula a demanda que a industria vai
transformar recursos naturais em produtos, e por mais que uma indústria possua um sistema de gestão
ambiental bem estruturado, suas ações não implicarão em remover menos recursos se houver maior demanda,
apesar de conterem e minimizarem resíduos, emissões e efluentes e otimizarem seu consumo de insumos, água e
energia, como se espera após implantar um SGA (isso, caso ela tenha um SGA implantado).
Por isso é preciso consumidores formatados por uma educação ambiental consistente. Os consumidores são os
atores mais importantes em todo processo, eles são o caminho lógico para o alcance da sustentabilidade. Nesta
busca, ações como consumir o necessário, sem fetiches consumistas: evitando o desnecessário e produtos
inúteis e optando por produtos duráveis, evitando descartáveis e de baixa vida, de forma que as indústrias
produzam o mínimo necessário para o bem estar de nossa geração, de forma a remover da natureza apenas o
necessário, permitindo um limite realmente sustentável, dentro da capacidade fotossintética de produção, com
cuidados para permitir uma resiliência ambiental daquilo que foi removido, salvaguardando recursos também
para as futuras gerações, são a forma de fazer com que o desenvolvimento sustentável deixe de ser apenas uma
utopia.
Bibliografia:
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THEIS, Ivo Marcos (1996). Limites energéticos do desenvolvimento. Blumenau: Editora da FURB.
PROPOSTAS DE TRABALHO:
Levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta, separação de lixo, etc.);
Levantamento dos projetos que estão sendo desenvolvidos nas escolas;
Acompanhamento de projetos específicos nas escolas que serão desenvolvidos pelos professores
(horta comunitária, reciclagem de lixo, bacia hidrográfica como unidade de estudo, trilhas ecológicas, plantio
de árvores, recuperação de nascentes, etc...);
Mobilização de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento de atividades durante a Semana do
Meio Ambiente, com finalidade de conscientizar a população sobre as questões ambientais;
Realização de campanhas educativas utilizando os meios de comunicação disponíveis, imprensa falada e
escrita, TV Cinturão Verde, distribuição de panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e incentivar a
população em relação à problemática ambiental;
Promover a integração entre as organizações que trabalham nas diversas dimensões da cidadania, com
o objetivo de ampliar o conhecimento e efetivar a implementação dos direitos de cidadania no cotidiano da
população.
Com o intuito de levar às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a construção da cidadania
serão envolvidos diferentes órgãos que asseguram os direitos e deveres de cada indivíduo na sociedade. Entre
esses órgãos podemos citar, a Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, IAP, etc. Serão
trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo:
Lixo (redução, reutilização e reciclagem);
Lixo Hospitalar (destinação);
Água (consumo, disperdício, poluição);
Florestas (porque preservá-las?);
Fogo (prevenção, efeitos negativos ao meio ambiente);
Agrotóxicos (riscos para a saúde, danos ambientais);
Caça ilegal;
Respeito aos animais silvestres e domésticos;
Drogas;
DST – Doenças sexualmente transmissíveis;
Segurança no trânsito;
Respeito ao próximo;
Noções de saúde (higiene, prevenção de doenças);
Cidadania (direitos do cidadão), etc...
Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma
compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade
e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta. Desenvolveremos assim, as competências e
valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e as suas conseqüências
no meio ambiente em que vivem.
Como o aluno irá aprender a propósito do ambiente, os conteúdos programáticos lecionados, tornar-se-ão uma
das formas de tomada de consciência, tornando-se, mais agradáveis e de maior interesse para o aluno.
Através de parcerias firmadas entre a APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte;
Prefeitura Municipal de Cianorte; Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente –
SEMMAM; Divisão do Meio Ambiente; Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMMA e Ministério Público
serão desenvolvidas ações e atividades diferenciadas conforme a realidade de cada local/região.
Através de atividades e ações programadas, objetivamos promover a sensibilização da população cianortense
sobre a importância e a necessidade da preservação e da conservação do Parque Cinturão Verde, visto que esta
área é de fundamental importância sócio-ambiental para o município de Cianorte. Ainda a população abrangida
pelo projeto receberá conhecimentos de cidadania, saúde, higiene e segurança.
Para o acompanhamento e avaliação das atividades será redigido relatório mensal, onde serão descritas todas
as tarefas desenvolvidas sendo apresentado ao COMMA e a APROMAC, ficando disponível a todos para
consulta.
PARCERIAS:
Introdução
Com base em uma vasta literatura, pretendemos trazer através do presente trabalho, uma reflexão acerca da
globalização tal como ela é na atualidade e sua gênese em uma perspectiva histórico-geográfica, buscando
entender as dinâmicas sócio-ambientais no espaço geográfico na atualidade.
O homem, ao longo de sua história, enquanto um ser social, busca na natureza as suas necessidades de
sobrevivência, como a sociedade está sempre em processo de mudança de hábitos em momentos históricos
distintos, ela estará sempre construindo o espaço e ao mesmo tempo, sendo construída por ele, em uma relação
que muitas vezes não é harmoniosa, principalmente, em tempos em que o consumo é o ópio e muitas necessidades
são inventadas pelos grandes grupos hegemônicos, as grandes corporações capitalistas, a fim de que o mercado e
os lucros cresçam cada vez mais, num processo em que a dinâmica natural do ambiente não consegue suportar,
surgindo assim, os vários problemas ambientais da atualidade.
Este trabalho não vem encerrar o assunto em pauta, visto que este é bastante amplo e traz um leque muito
grande de discussões em vários aspectos, assim, buscamos trazer reflexões úteisa sociedade, buscando em todo
momento estimular o pensamento crítico e a capacidade de apreender uma determinada realidade, muitas vezes
escondida ao olhar em sua forma física.
Num primeiro momento, será abordado o tema da globalização, algo fundamental para posteriores explanações
acerca da crescente degradação ambiental, o que constitui um fenômeno global e de grande preocupação das
autoridades mundiais comprometidas com o bem estar da humanidade, por último, serão apresentados os
grandes problemas ambientais globais e os malefícios causados para a sociedade, bem como, a possibilidade de
uma outra globalização a partir da conscientização da sociedade na importância da busca por um mundo melhor,
para tanto, é fundamentado em uma sólida base teórica em uma bibliografia humana e comprometida com a
realidade.
O presente trabalho, busca abordar o tema, em consonância com a importância do cunho social de todo e
qualquer conhecimento científico, perdendo o seu valor se não trouxer benefícios para a sociedade, uma
existência inútil, é nessa perspectiva que procuramos trabalhar o tema proposto.
Desenvolvimento
Para compreendermos o atual momento histórico em que vivemos, se faz necessária, uma abordagem histórica
acerca das formações sociais e os sistemas econômicosexistentes no passado até chegarmos a era globalizada na
qual será focada na análise do presente trabalho.
Segundo historiadores, o comunismo primitivo foi a primeira formação social da história, os homens se reuniam
em pequenos grupos e dividiam entre si os frutos e os animais encontrados, como instrumentos de trabalho eram
utilizados restos de animais e rochas oferecidos pela natureza e posteriormente aprendeu a fabricar
instrumentos de rochas e descobriu que batendo uma rocha em outra saiam lascas que poderiam ser utilizadas
como objetos cortantes.
A partir da descoberta do fogo, tendo como matéria-prima ramos e folhas, o homem esteve mais seguro pois
assim poderia afastar os animais ferozes e aquecerem-se nos dias frios, esse período é chamado de Paleolítico
ou idade da pedra lascada que se inicia á aproximadamente 2,7 milhões de anos e vai até 1.000 a. C.. De
aproximadamente 4.000 a. C,. até 1.000 a. C.acontece a revolução neolítica onde o homem aprende a agricultura e
não depende mais da coleta, mas passa a produzir seu próprio sustento, com essa fixação vem abrir caminho para
a organização de estruturas sociais e políticas cada vez maiores e mais complexas às margens de grandes rios.
Ao final desse período começa o uso dos metais onde fabricava-se armas e outros utensílios úteis, sem podermos
precisar essas datas, estima-se que o bronze foi utilizado à partir de 4.000 a.C. alcançando a Europa e o mundo
mediterrâneo cerca de 2.000 anos depois.
Continuando essa história-existência da humanidade quero citar o "Modo de Produção Asiático" que consistia em
um sistema econômico onde o meio de produção, a terra, pertence ao Estado, e este como gerenciador e
administrador da produção do excedente permite a utilização da terra em troca de tributos, (trabalho ou
produto), essa relação de produção é baseada na servidão coletiva.
Surgem os Modos de Produção Escravista, onde a princípio não era o negreiro, e sim onde se adquiriaescravos à
partir de guerras e de dívidas, o Modo de Produção Feudal, que era essencialmente agrário, sendo a terra a
principal fonte de riquezas. Era um sistema comunitário de cultivo que não buscava a renovação das técnicas pois
qualquer inovação dependia da aprovação da comunidade aldeã, que por conseguinte gerava uma estagnação
técnica.
A partir do Século XI a Europa entrou numa fase de estabilidade que resultou no renascimento da atividade
econômica devido à expansão das áreas produtivas, o emprego de novas técnicas na produção transformaram a
vida econômica européia passando à produzir mais com menos trabalho, o camponês se tornou mais forte e
resistente fazendo diminuir a taxa de mortalidade. A princípio, a atividade comercial era exercida dentro dos
feudos. Pouco a pouco, porém, a circulação de riquezas foi aumentando, tornando-se necessário o reaparecimento
das moedas para facilitar as trocas. Com tudo isso, conseguiam não só a renda pela posse da terra, mas acumular
riquezas, modificando completamente a noção de riqueza existente até então, assim, ao longo dos séculos X, XI
e XII, apesar do feudalismo permanecer como sistema dominante já se vê os traços de uma nova ordem.
No decorrer da história, com vários pontos favoráveis como a monetarização e o desenvolvimento do comércio e
mais adiante com o intenso desenvolvimento das técnicas e a Revolução Industrial no século XVIII o Sistema
Capitalista surge como um sistema de apropriação da mais-valia tendo uma distinção entre os burgueses e o
proletariado sendo os donos dos meios de trabalho e os trabalhadores que vendem a sua força de trabalho,
assim no século XIX e primeira metade do século XXele se estrutura e consolida como sistema dominante frente
ao socialismo que era um grande opositor.
No tempo contemporâneo, segundo Santos (2000), percebemos o massacre da Globalização que analisaremos
posteriormente e o Neoliberalismo que consiste em uma doutrina em que prega-se a liberdade de mercado, sem a
intervenção do Estado, a privatização, onde o Estado passa a ser apenas um zelador, um criador de leis que
raramente são cumpridas pela sociedade, não sendo dono da produção que se concentra nas mãos de poucos e
muitos são "coisificados" e transformados em um mero objeto de trabalho.
Para o desenvolvimento e manutenção desse novo sistema ainda mais perverso e excludente era necessário que o
abismo em uma sociedade de classes se tornasse ainda maior entre os burgueses e os proletários, isso devido a
necessária espoliação e produção de mais-valia para a manutenção de tal sistema, aumentando a riqueza de um
pequeno grupo e excluindo a grande maioria da população mundial tal qual vemos hoje através das estatísticas,
essa nova fase da economia mundial constitui também o momento histórico de maior degradação do meio
ambiente.
A globalização é um processo acentuado principalmente nas últimas décadas, impulsionado pelas inovações
técnicas que tem surgido e se aperfeiçoado rapidamente diante dos nossos olhos, onde, um piscar de olhos é o
bastante para que tudo se atualize. Um outro fator impulsionador é a velocidade da transmissão de informações
com o emprego constante das técnicas sobre esse campo, atingindo milhões de pessoas instantaneamente
principalmente através da internet, TV, rádio, etc... Sistemas via satélite ou não que atingem todo o planeta.
Outro traço marcante da globalização é a mundialização da economia onde nos parágrafos posteriores
detalharemos os seus impactos sobre o espaço, é também um período de mudanças nas relações pessoais pois
traz uma influência muito forte sobre a cultura dos povos, sobre a religiosidade e vários outros campos da vida
como veremos adiante. Segundo Milton Santos:
"A globalização é, de certa forma, o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista. Para
entende-la, como, de resto, a qualquer fase da história, ha dois elementos fundamentais à levar em conta: O
Estado das técnicas e o Estado das Políticas." (SANTOS, 2000, p.23).
O elemento ideológico impregnado nos discursos atuais, é o de nos fazerem crer em uma globalização fabulosa,
algo espetacular e que só traz benefícios para a vida humana, nos fazem crer em uma globalização onde todos
estamos no ápice da utilização dos meios técnicos e informacionais, fazem-nos sentir como reis e rainhas da
técnica e da informação, uma interpretação sólida e que dificilmente a maioria da população consegue romper e
viver a realidade, isso porque a máquina ideológica começa a funcionar e a manipular. Essa máquina é a grande
mídia, algo com um poder arrasador e que cria pensamentos conforme a necessidade dos grupos dominantes. Um
exemplo muito claro dessa máquina ideológica é o do ataque às Torres Gêmeas em 11 de Setembro de 2001.
Raríssimas pessoas não se lembram desta data, onde a mídia mundial se ocupou de noticiar o incidente a todo
tempo, assim que ocorreu o fato imediatamente as Tv's do mundo inteiro mostravam ao vivo as imagens do
prédio em chamas, diante disso a imprensa americana mostrou-se bem afinada, não abrindo nenhum espaço para
o pensamento crítico, não querendo aqui entrar no mérito da questão do conflito, mas mostrar a força da mídia.
É dessa forma, através da grande mídia capitalista sob o controle dos grandes grupos hegemônicos que o
consumo é estimulado, assim, a grande produtividade e a busca de matérias-primas das indústrias na natureza, a
grande poluição oriunda do processo produtivo, seja da atmosfera, das águas, grande quantidade de lixo lançada
no ambiente, etc.. o que vem agravar os problemas de saúde das populações.
Segundo Santos (2000), estima-se que a globalização favorece apenas 1/3 da população mundial enquanto 2/3
ficam de fora. Como podemos perceber não é a maioria que tem acesso a informática, não são todos que podem
viajar o mundo e conhecer outros continentes, com relação a renda é uma minoria que desfruta de todas as
regalias oriundas do capital mundial.
"Há uma busca de uniformidade, ao serviço dos atores hegemônicos, mas o mundo se torna menos unido,
tornando mais distante o sonho de uma cidadania verdadeiramente universal. Enquanto isso, o culto ao consumo é
estimulado." (SANTOS, 2000, p.19).
O Estado é impelido a atender os reclamos das finanças e estimular o crescimento de grandes grupos
hegemônicos internacionais, investindo no espaço a fim de facilitar os fluxos e cria incentivos a fim de facilitar a
instalação de grandes empresas, uma ação destinada não a todas, mas a uma parcela de empresas que são as
detentoras do grande capital mundial e que com o passar dos anos degradam cada vez mais o espaço de vivência,
não se importando com os danos futuros para a sociedade, o que já vem ocorrendo, infelizmente já estamos
colhendo os frutos dessa ação.
Enquanto isso, segundo Santos (2000), o cuidado com as populações locais é cada vez menor, os investimentos em
infra-estrutura, moradia, alimentação, saúde e educação são menores. O conceito de Território é esquecido, o
sentimento patriota é minimizado, as grandes empresas se instalam nos países que vão trazer um lucro maior
com um custo de produção mais baixo, esses pontos são explorados, sendo retirado todo o potencial de lucro e
podendo ser abandonadas a qualquer tempo, não havendo um vínculo, uma responsabilidade social, algo
sustentável para determinado espaço, o que há é apenas uma usurpação dos recursos ali presentes em troca de
alguns empregos, portanto, essa globalização exclui a maior parte dos territórios, empresas, instituições e
pessoas.
Conclusão
"A história do homem sobre a Terra é a história de uma rotura progressiva entre o homem e o entorno. Esse
processo se acelera quando, praticamenteao mesmo tempo, o homem se descobre como indivíduo e inicia a
mecanização do planeta, armando-se de novos instrumentos para tentar domina-lo. A natureza artificializada
marca uma grande mudança na história humana da natureza. Hoje, com a tecnociência, alcançamos o estágio
supremo dessa evolução. O homem se torna fator geológico, geomorfológico, climático e a grande mudança vem
do fato de que os cataclismos naturais são um incidente, um momento, enquanto hoje, a ação antrópica tem
efeitos continuados e cumulativos, graças ao modelo da vida adotado pela humanidade." (SANTOS, 1997 p.17)
A evolução narrada até aqui, culmina na atual fase, onde nunca em toda a vida ouvimos falar em preservação da
natureza, hoje a preocupação dos especialistas é muito grande quanto aos problemas oriundos da ação antrópica
no planeta, hoje todos os dias ouvimos falar na grande mídia a respeito do aquecimento global, dos problemas
relacionados a redução da camada de ozônio, da poluição e esgotamento dos recursos hídricos, seca e
desmatamento em nossa Amazônia, entre outros.Chamamos então de "paraíso artificial"esta fase atual da
humanidade, um avanço muito grande no campo das técnicas, que vem trazer ao homem um sentimento de
superioridade e conforto em alguns casos, mesmo que este não seja beneficiado amplamente pelo atual sistema,
porém, uma forma artificializada e tão racional que se torna "irracional" ao ponto de destruir a nossa própria
casa e prisão (o planeta Terra).
"Sem o homem, isto é, antes da história, a natureza era uma. Continua a sê-lo, em si mesma, apesar das partições
que o uso do planeta pelos homens lhe infligiu. Agora, porém, há uma enorme mudança. Uma, mas socialmente
fragmentada, durante tantos séculos, a natureza é agora unificada pela História, em benefício de firmas,
Estados e classes hegemônicas. Mas não é mais a natureza amiga, e o homem também não é mais seu amigo."
(SANTOS, 1997 p. 19).
A globalização perversa, na verdade poderia se tornar uma outra globalização, assim como enfatizaSantos
(2000), em seu livro com o mesmo título, uma globalização onde fosse incentivada a mistura de povos, raças,
culturas, gostos em todos os continentes, com a informação sendo difundida para todos uma grande mistura de
filosofias, de ajuda e crescimento mútuo, seja financeiramente ou intelectualmente e em todos os aspectos do
viver, sempre em harmonia e respeitosos dos direitos e deveres do seu semelhante, num ambiente onde nenhum
objeto seja mais importante do que a vida de um ser humano, um ambiente onde cores serão apenas cores e que
o vermelho não será das câmeras da mídia mundial filmando alguma execução oriunda de alguma guerra, a busca
por uma verdadeira sóciodiversidade, onde em respeito mútuo as pessoas pudessem se misturar, com a população
aglomerada pacificamente sem conflitos, assim como os benefícios das técnicas estivessem ao alcance de todos,
buscando, de fato, um desenvolvimento sustentável, onde o meio ambiente pudesse se tornar novamente amigo
da humanidade, em uma relação saudável e que não trouxesse prejuízo para ambas as partes por isso que:
"Nunca o espaço do homem foi tão importante para o destino da história. Se, como diz Sartre, "compreender é
mudar", fazer um passo adiante e "ir além de mim mesmo", uma geografia re-fundada, inspirada nas realidades
do presente, pode ser um instrumento eficaz, teórico e prático, para a re-fundação do Planeta." (SANTOS, 1997
p. 39).
Que isso possa se tornar uma realidade nesses tempos em que a humanidade carece tanto de uma harmonia e
uma volta aos valores espirituais e não meramente materiais da existência.
Referências bibliográficas
SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. 4ª ed. São Paulo: Hucitec, 1997. 67p.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10ª ed. Rio de
Janeiro: Record, 2003. 174 p.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: Da Crítica da Geografia à uma Geografia Crítica . 6ª ed. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2004. 285 p. (Coleção Milton Santos).
AQUINO, Denise e Oscar. História das Sociedades: Das Comunidades Primitivas às SociedadesMedievais. São
Paulo: Editora Ao Livro Técnico.
SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo – Globalização e Meio Técnico-Científico Informacional. 3ª ed. São
Paulo: Editora Hucitec. 1997. 190 p.
GUERRA, Antônio José Teixeira. A Questão Ambiental – Diferentes Abordagens. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil. 2007. 248 p.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/9361/1/Globalizacao-E-Degradacao-
Ambiental-/pagina1.html#ixzz10HxHEQBF