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A origem da flauta doce

FONTE: http://www.ildolceballo.com/

De origem incerta, a flauta doce aparece representada em obras de


arte desde a Idade Média. A partir do século XVI surgem tratados com
descrições mais detalhadas sobre sua afinação, dedilhado e constituição
da família.

O que a caracteriza é o tipo de embocadura, constituída por um bloco


que é encaixado em um "bico" formando um canal de ar por onde deve ser
conduzido o sopro. No fim do canal há uma lâmina de madeira posicionada
de modo a servir de "obstáculo" ao ar, provocando sua vibração e a
consequente formação do som. O formato e afinação da flauta doce sofreram
modificações ao longo dos séculos: na Idade Média utilizavam-se modelos
cilíndricos, que podiam ser construídos em madeira, bambu ou osso, com
número de orifícios variáveis, sendo uma das mais utilizadas a "flauta de
3 furos", instrumento tocado com uma única mão para que a outra pudesse
simultaneamente tocar um tambor.

Na Renascença as flautas apresentavam um formato cilíndrico em boa


parte da extensão, com uma ligeira conicidade (abertura) em direção ao
pé, o que lhe conferia um som penetrante, com bastante brilho. Já no
período Barroco, grande auge do instrumento, o formato da flauta era
cônico invertido, ou seja, fechava-se em direção ao pé, caracterizando um
timbre mais suave e doce (daí seu nome).

A flauta mais conhecida atualmente é a soprano, cópia do modelo


barroco. No século XIX a flauta doce caiu em desuso, sendo retomada no
século XX tanto pelo uso no resgate à música antiga quanto pelo uso como
instrumento de apoio na pedagogia musical.

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