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grupos: narrativo ou épico, lírico e dramático. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando
iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário e como essa representação seria produzida. [1] Essas
três classificações básicas fixadas pela tradição englobam inúmeras categorias menores, comumente denominadas subgêneros.
O gênero lírico se faz, na maioria das vezes, em versos e explora a musicalidade das palavras. Entretanto, os outros dois gêneros
— o narrativo e o dramático — também podem ser escritos nessa forma, embora modernamente prefira-se a prosa.
Todas as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros podem ser não-
ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais baseiam-se na realidade, e os ficcionais inventam um mundo, onde os acontecimentos
ocorrem coerentemente com o que se passa no enredo da história.
Gênero Épico
O seu papel é relatar um enredo, sendo ele imaginário ou não, situado em tempo e lugar determinados, envolvendo uma ou mais
personagens, e assim o faz de diversas formas. As narrativas utilizam-se de diferentes linguagens: a verbal (oral ou escrita), a
visual (por meio da imagem), a gestual (por meio de gestos), além de outras.
Quanto à estrutura, ao conteúdo e à extensão, pode-se classificar as obras narrativas em romances, contos, novelas, poemas épicos,
crônicas, fábulas e ensaios. Quanto à temática, às narrativas podem ser histórias policiais, de amor, de ficção e etc.
Todo texto que traz foco narrativo, enredo, personagens, tempo e espaço, conflito, clímax e desfecho é classificado como
narrativo.[2]
Textos narrativos
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de carácter verossímil.
Fábula: é um texto de carácter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a realidade). As
personagens principais são animais ou objetos, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Epopéia ou Épico: é uma narrativa feita em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as aventuras
de um povo. Três belos exemplos são Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisséia, de Homero.
Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. O
personagem se caracteriza existencialmente em poucas situações. Como exemplos de novelas, podem ser citadas as obras
O Alienista, de Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas e até
folclores (conto popular). Caracteriza-se por personagens previamente retratados. Inicialmente, fazia parte da literatura
oral e Boccaccio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com a publicação de Decamerão.
Crônica: é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve, com um toque de humor e
crítica.
Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e
filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um
ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral,
comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou dedutivas
de caráter científico.
Gênero lírico
Na maioria das vezes expresso pela poesia. Entretanto é de grande importância realçar que nem toda poesia pertence ao gênero
lírico. Esse gênero preocupa-se principalmente com o mundo interior de quem escreve o poema, o eu-lírico, que pode ser também
chamado de sujeito lírico, voz lírica ou voz poética.[3] Os acontecimentos exteriores funcionam como estímulo para o poeta
escrever. O que é fundamental em um poema é o trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos
pensamentos, sentimentos do eu-lírico e, muitas vezes, levam à reflexão, portanto, sendo geralmente escrito na primeira pessoa do
singular.
Na poesia moderna encontram-se muitas manifestações poéticas que criticam a realidade social em que ela está inserida e onde
está circulando. Um dos papéis mais importantes do poema é manter viva a experiência histórica da humanidade e registrar os
preceitos das épocas que vão se transformando.
No entanto, mesmo quando na poesia o escritor fala da sua experiência e/ou do seu tempo, ele o faz de uma forma diferenciada
daquela que geralmente se encontra nos registros dos outros gêneros textuais; nesse caso, o poeta faz uso da memória da
linguagem de um passado presente, que se alimenta, entre outras coisas, do inconsciente. A importância da palavra no poema é tão
relevante que é possível aproveitar toda a riqueza fonética, morfológica e sintática da língua e, através dela, constroem-se várias
maneiras de provocar sensações no íntimo do leitor. Devido a essa intensidade de expressão, as obras líricas tendem a ser breves e
a acentuar o ritmo e a musicalidade da linguagem.
Textos líricos Seguem, abaixo, modalidades textuais pertencentes ao gênero lírico: [3]
Gênero Dramático
É composto de textos que foram escritos para serem encenados em forma de peça de teatro. Para o texto dramático se tornar uma
peça, ele deve primeiro ser transformado em um roteiro, para depois poder ser transformado então do gênero espeta. É muito
difícil ter definição de texto dramático que o diferencie dos demais gêneros textuais, já que existe uma tendência atual muito
grande em teatralizar qualquer tipo de texto. No entanto, a principal característica do texto dramático é a presença do chamado
texto principal, composto pela parte do texto que deve ser dito pelos atores na peça e que, muitas vezes, é induzido pelas
indicações cênicas, rubricas ou didascálias, texto também chamado de secundário, que informa os atores e o leitor sobre a
dinâmica do texto principal. Por exemplo, antes da fala de um personagem é colocada a expressão: «com voz baixa», indicando
como o texto deve ser falado.
Já que não existe narrador nesse tipo de texto, o drama é dividido entre as duas personagens locutoras, que entram em cena pela
citação de seus nomes.
"Classifica-se de drama toda peça teatral caracterizada por seriedade, ou solenidade, em oposição à comédia propriamente dita".
Apresenta qualquer tema, estrutura-se em dois tipos de textos: rubrica e o discurso direto. Há ausência de narrador e é formado
por atos, quadros e cenas
Na atualidade passou-se a chamar gênero narrativo ao conjunto de obras em que há narrador, personagens e uma seqüência de
fatos. É uma variante do gênero épico. Abrange várias modalidades de texto em que aparecem os seguintes elementos:
·Foco narrativo: presença de um elemento que relata a história como participante (1º pessoa)ou como observador (3º pessoa ). E,
também há o narrador onisciente.
·Enredo: é a seqüência de fatos, podendo seguir a ordem cronológica em que eles ocorrem (sucessão temporal dos fatos), ou a
ordem psicológica (sucessão dos fatos, seguindo as lembranças ou evocações das personagens, apresentando, muitas vezes flash-
backs ou voltas ao passado.
·Personagem: seres criados pelo autor com características físicas e psicológicas determinadas.
·Campo e espaço: o momento e o local em que os fatores são narrados e onde se desenrolam.
·Clímax: a situação criada pelo narrador vai progressivamente aumentando sua dramaticidade até que chega ao clímax, ao ponto
máximo.
·Desfecho: momento que recebe o clímax, no qual se finaliza a história e cada personagem se encaminha para seu "destino".
Desde a antigüidade, os gêneros literários são conhecidos e geralmente são divididos, segundo Aristóteles, em
narrativo, lírico e dramático.
Todos as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros
podem ser não-ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais representam fielmente a realidade, e os ficcionais inventam
um mundo onde os acontecimentos ocorrem coerentemente com o que se passa no enredo da história.
Gênero narrativo
O gênero narrativo (também conhecido como género épico ) nada mais faz, a não ser narrar uma história, e assim o
faz de diversas formas. As narrativas utilizam-se de diferentes linguagens: a verbal (oral ou escrita), a visual (por
meio da imagem), a gestual (por meio de gestos) etc.
É classificado, assim, todo texto em que traz foco narrativo, enredo, personagens, tempo e espaço, conflito, clímax e
desfecho.
Romance – é um texto completo, com tempo, espaço e personagens bem definidos de carácter verossímil.
Fábula – é um texto de carácter fantástico que busca ser inverossímil (não tem nenhuma semelhança com a
realidade). Os personagens principais são animais, e a finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Epopéia ou Épico – é uma narrativa feito em versos, num longo poema que ressalta os feitos de um herói ou as
aventuras de um povo. Um bom exemplo é Os Lusíadas, de Luís de Camões, Ilíada e Odisséia, de Homero.
Novela – é um texto caracterizado por ser intermediário entre a longevidade do romance e a brevialidade do conto.
O personagem se caracteriza existencialmente em poucas situações. Exemplos de novela são O alienista, de
Machado de Assis, e A metamorfose, de Kafka.
Conto – é um texto narrativo breve, e de ficção, geralmente em prosa que conta situações rotineiras, anedotas e até
folclores (conto popular).Caracteriza-se por personagens breviamente retratados. Inicialmente fazia parte da
literatura oral, Boccaccio foi o primeiro a transformá-lo em escrita publicando Decamerão.
Crônica – é uma narrativa informal, ligada à vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve e com toque de humor e
crítica.
Ensaio – é um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo idéias, críticas e reflexões morais e
filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um
ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico, político, social, cultural, moral,
comportamental, literário, etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou provas empíricas ou
dedutivas de caráter científico.
Isso tudo é uma característica dos tipos de gêneros narrativos.
Gênero lírico
É na maioria das vezes expressa pela poesia. Entretanto é de grande importância realçar que nem toda poesia
pertence ao género lírico.
Esse gênero se preocupa principalmente com o mundo interior de quem escreve o poema, o eu-lírico. Os
acontecimentos exteriores funcionam como estímulo para o poeta escrever. O que é fundamental em um poema é o
trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos pensamentos, sentimentos do eu-lírico e,
muitas vezes, levam à reflexão, portanto, sendo geralmente escrito na primeira pessoa do singular.
Na poesia moderna encontram-se muitas manifestações poéticas que criticam a realidade social em que ela está
inserida e onde está circulando. Um dos papéis mais importantes do poema é manter viva a experiência histórica da
humanidade e registrar os preceitos das épocas que vão se transformando.
No entanto, mesmo quando na poesia o escritor fala da sua experiência e/ou do seu tempo, ele o faz de uma forma
diferenciada daquela que geralmente se encontra nos registros dos outros gêneros textuais; nesse caso, o poeta faz
uso da memória da linguagem de um passado presente, que se alimenta, entre outras coisas, do inconsciente. A
importância da palavra no poema é tão relevante que é possível aproveitar toda a riqueza fonética, morfológica e
sintática da língua e, através dela, constroem-se várias maneiras de provocar sensações no íntimo do leitor.
Gênero dramático
É composto de textos que foram escritos para serem encenados em forma de peça de teatro. Para o texto dramático
se tornar uma peça, ele deve primeiro ser transformado em um roteiro, para depois poder ser transformado em um
texto do gênero espetacular.
É muito difícil ter definição de texto dramático que o diferencie dos demais gêneros textuais, já que existe uma
tendência atual muito grande em teatralizar qualquer tipo de texto. No entanto, a principal característica do texto
dramático é a presença do chamado texto principal, composto pela parte do texto que deve ser dito pelos autores
na peça e que, muitas vezes, é induzido pelas indicações cênicas, ou didascálias, texto também chamado de
secundário, que informa os atores e o leitor sobre a dinâmica do texto principal. Por exemplo, antes da fala de um
personagem é colocada a expressão: «com voz baixa», indicando como o texto deve ser falado.
Já que não existe narrador nesse tipo de texto, o drama é dividido entre as duas personagens locutoras, que entram
em cena pela citação de seus nomes.
Drama_atualmente "classifica-se de drama toda peça teatral caracterizada por seriedade, ou solenidade, em
oposição à comédia propriamente dita".
Gênero Épico
Feito em versos, num longo poema que ressalta as qualidades de um herói, o qual é antagonista de fatos irreais ou
trágicos. Através deles, são contados os feitos heróicos de um povo. Exemplo: "Os Lusíadas", herói: Vasco da Gama,
povo ressaltado: Portugueses, feito heróico: Grandes Navegações -> contornar a África.
Gênero Lírico
É a conhecida poesia. Esse gênero se preocupa principalmente com o mundo interior de quem escreve o poema: o
eu-lírico. Os acontecimentos exteriores funcionam como estímulo para o poeta escrever. O que é fundamental em
um poema é o trabalho com as palavras, que dá margem à compreensão da emoção, dos pensamentos, sentimentos
do eu-lírico e, muitas vezes, levam à reflexão.
· Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que
a tragédia era "uma representação duma ação grave, de alguma extensão e completa, em linguagem figurada, com
atores agindo, não narrando, inspirando dó e terror".(*)
· Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida e no sentimento comum, de riso fácil, em geral criticando
os costumes. Sua origem grega está ligada às festas populares, celebrando a fecundidade da natureza.(*)
· Tragicomédia: modalidade em que se misturam elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a mistura
do real com o imaginário.(*)
· Farsa: pequena peça teatral, de caráter ridículo e caricatural, que crítica a sociedade e seus costumes; baseia-se no
lema latino Ridendo castigat mores (Rindo, castigam-se os costumes). (*)