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UNIVERSIDADE POTIGUAR

CURSO DE ENGENHARIA DA PRODUÇÃO

QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

PRATICA 1: PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

ROBSON LOPES DE FREITAS

DAYANE THAMARA DE OLIVEIRA BRITO

GELISON PEREIRA CARVALHO

KLEDSON CARVALHO GOMES

MARIA DE JESUS NEGREIROS RODRIGUES

MARIA LIDIANE DA SILVA

MOSSORO – RN / 2011
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................2
2. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS...............................................2
2.1 DECANTAÇÃO.....................................................................................................2

2.2 CENTRIFUGAÇÃO...............................................................................................3

2.3 FILTRAÇÃO..........................................................................................................3

2.4 DESTILAÇÃO.......................................................................................................3

2.5 EVAPORAÇÃO.....................................................................................................4

3. OBJETIVO............................................................................................................5
4. METODOLOGIA...................................................................................................5
4.1. MATERIAL UTILIZADO........................................................................................5

4.2. PROCEDIMENTO................................................................................................6

5. RESULTADO OBTIDO........................................................................................6
5.1 DECANTAÇÃO.....................................................................................................6

5.2 CENTRIFUGAÇÃO...............................................................................................7

5.3 FILTRAÇÃO..........................................................................................................7

5.4 DESTILAÇÃO.......................................................................................................7

5.5 EVAPORAÇÃO.....................................................................................................8

6. APLICAÇÕES NAS INDÚSTRIAS......................................................................8


6.1 EXTRAÇÃO DO SAL DE COZINHA - DECANTAÇÃO, EVAPORAÇÃO,
CRISTALIZAÇÃO..........................................................................................................8

6.2 OBTENÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL - FLOCULAÇÃO, DECANTAÇÃO E


FILTRAÇÃO..................................................................................................................9

6.3 OBTENÇÃO DO ETANOL - DESTILAÇÃO FRACIONADA...............................9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................11
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1. INTRODUÇÃO

Uma reação química é a transformação de duas ou mais substâncias em


outra(as), no qual essas rações podem libera calor ou perde e são chamados de
exotérmico e endotérmico, e pode ser representada através de equações, iremos
exemplificar essas reações durante o relatório.

2. PROCESSOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS

Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. Assim, para


obtermos uma determinada substância, é necessário usar métodos de separação. O
conjunto de processos físicos que não alteram a natureza das substâncias é
denominado análise imediata. Para cada tipo de mistura - heterogênea ou
homogênea - usamos métodos diferentes.

2.1 DECANTAÇÃO

A decantação é um método de separação pouco rigoroso entre uma fase


sólida e uma fase líquida ou entre duas fases líquidas. Esta separação realiza-se
devido à diferença de tamanho ou peso das partículas pelo efeito de uma corrente
lenta de água ou ar.

Para separar uma fase sólida de uma fase líquida, deixa-se a mistura em
repouso para que o sólido se deposite no fundo do recipiente - sedimentação. O
líquido sobrenadante é então transferido, lenta e cuidadosamente, para outro
recipiente, evitando-se que o sólido venha arrastado.

Deve realizar-se uma decantação sempre que a fase sólida tenha dimensões
apreciáveis e só depois proceder a uma filtração.

Para separar duas fases líquidas, a mistura é colocada numa ampola ou num
funil de decantação, retirando-se a fase mais densa pela parte inferior da referida
ampola.
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2.2 CENTRIFUGAÇÃO

É uma maneira de acelerar o processo de decantação envolvendo sólidos e


líquidos realizada num aparelho denominado centrífuga. Na centrífuga, devido ao
movimento de rotação, as partículas de maior densidade, por inércia, são
arremessadas para o fundo do tubo.

2.3 FILTRAÇÃO

A operação para separar um sólido (geralmente fragmentado, ou “em pó”) de


um líquido é chamada de filtração; consiste em fazer a mistura atravessar um
elemento filtrante, ou seja, um meio que contém orifícios ou canais muito pequenos:
o líquido passa pelos orifícios, enquanto o sólido, constituído por grãos maiores do
que os orifícios, não consegue atravessá-los e fica retido. O meio filtrante mais
comumente usado é uma folha de papel poroso, denominado papel de filtro,
normalmente fabricado em forma circular ou retangular. Outros meios
ocasionalmente utilizados são: algodão, lã de vidro, pasta de papel, pano, placa
porosa de vidro, areia, cerâmica porosa, etc. A escolha do meio filtrante é feita
considerando muitos aspectos do caso em questão; os principais são resistência e
tamanho dos orifícios, que deve ser escolhido de acordo com o tamanho dos grãos
do sólido que se quer filtrar. Para a grande maioria das filtrações usualmente feitas
em laboratório, o papel de filtro comum é eficaz. Ocasionalmente ocorre de termos
um pó muito fino, que passa pelo papel comum e exige papéis especiais, de furos
menores.

2.4 DESTILAÇÃO

A destilação é o modo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio


líquido-vapor de misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou mais
substâncias formando uma mistura líquida, a destilação pode ser um método para
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separá-las. Basta apenas que tenham volatilidades razoavelmente diferentes entre


si.

Um exemplo de destilação que remonta à antiguidade é a destilação de


bebidas alcoólicas. A bebida é feita pela condensação dos vapores de álcool que
escapam mediante o aquecimento de um mosto fermentado. Como o ponto de
ebulição do álcool é menor que o da água presente no mosto, o álcool evapora,
dando-se assim a separação da água e o álcool. O vapor que escapa da mistura
aquecida é capturado por uma serpentina refrigerada que o devolve ao estado
líquido.

O petróleo é um exemplo moderno de mistura que deve passar por várias


etapas de destilação antes de resultar em produtos realmente úteis ao homem:
gases (um exemplo é o gás liquefeito de petróleo ou GLP), gasolina, óleo diesel,
querosene, asfalto e outros.

O uso da destilação como método de separação disseminou-se pela indústria


química moderna. Pode-se encontrá-la em quase todos os processos químicos
industriais em fase líquida onde for necessária uma purificação.

Em teoria, não se pode purificar substâncias até 100% de pureza através da


destilação. Para conseguir uma pureza bastante alta, é necessário fazer uma
separação química do destilado posteriormente.

A destilação tem suas limitações. Não se pode separar misturas azeotrópicas


por destilação comum.

2.5 EVAPORAÇÃO

A evaporação é freqüentemente difícil de ser controlada por causa da


tendência de algumas soluções de se sobre aquecerem de forma localizada. O
borbulhamento intenso e abrupto que resulta pode ser suficientemente vigoroso para
causar a perda parcial da solução. O aquecimento cuidadoso e brando minimizará o
perigo de tais perdas. Onde o seu uso for permitido, pérolas ou contas de vidro
também poderão prevenir o borbulhamento.
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Algumas espécies indesejáveis podem ser eliminadas durante a evaporação.


Por exemplo, cloreto e nitrato podem ser removidos de uma solução pela adição de
ácido sulfúrico e pela evaporação até que grandes quantidades de fumos brancos de
trióxido de enxofre sejam observadas (essa operação deve ser realizada em capela
de exaustão). A uréia é eficiente na remoção do íon nitrato e óxidos de nitrogênio de
soluções ácidas. O cloreto de amônio é removido com maior eficiência pela adição
de ácido nítrico concentrado e evaporação da solução a um volume menor. O íon
amônio é oxidado rapidamente quando aquecido; a solução é então evaporada até a
secura.

Os constituintes orgânicos podem ser freqüentemente eliminados de uma


solução pela adição de ácido sulfúrico e aquecimento até o aparecimento de fumos
de trióxido de enxofre (em capela); esse processo é conhecido como calcinação
úmida. O ácido nítrico pode ser adicionado ao final do aquecimento para acelerar a
oxidação dos últimos traços de matéria orgânica presentes.

3. OBJETIVO

Compreender e aplicar conceito aplicados a técnicas de separação de


misturas.

4. METODOLOGIA

4.1. MATERIAL UTILIZADO


 Tubos de ensaio
 Becker
 Espátula pequena
 Pinça de madeira
 Pipeta graduada
 Frasco lavador
 Bastão de vidro
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 Funil
 Cápsula de porcelana
 Papel filtro
 Cronometro
 Centrífuga
 Balança de precisão
 Manta elétrica
 Farinha de trigo
 Água (H2O)
 Sulfato de cobre (CuSO4)

4.2. PROCEDIMENTO

Identificar os materiais utilizados com vidrarias e substâncias que serão


submetidas a testes, manuseia com cuidado evitando assim acidentes, manter o
local de organizado após os experimentos.

5. RESULTADO OBTIDO

As experiências foram realizadas no laboratório de química da Universidade


Potiguar no Campus de Mossoró, exceto a destilação. As experiências foram todas
instruídas pela professora Katharina Carla Oliveira.

5.1 DECANTAÇÃO

Utilizada para separar dois ou mais líquidos imiscíveis de diferentes


densidades, também é utilizada para separar partículas de sólidos insolúveis se
sedimentam em um líquido que de maior densidade.

Foi colocada uma quantidade de farinha de trigo em um becker, referente à


medida de três espátulas pequena, logo após foi adicionado água até atingi o valor
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de aproximadamente 75% do becker, em seguida foi misturado as suas substâncias


com um bastão de vidro até dissolver por completo a farinha de trigo. Deixamos a
solução em repouso por 00:22:17 horas até a farinha de trigo decantar no fundo do
becker.

5.2 CENTRIFUGAÇÃO

Quando a sedimentação é muito lenta, utiliza a ação de uma força centrifuga.

Foi utilizada a mesma solução da experiência anterior e misturado


novamente, em seguida utilizando uma pipeta graduada colocamos uma amostra em
um tubo de ensaio e levamos a uma centrífuga por um minuto. A solução ficou a
mesma aparência da experiência anterior.

5.3 FILTRAÇÃO

Utilizada para separar partículas solidas insolúveis que estão em um liquido,


utiliza-se um meio poroso que permita passar a fase líquida retendo as partículas
solidas.

Na experiência foi pesado 15 g de farinha de trigo, utilizando uma balança de


precisão, em um becker foi adicionado a farinha d trigo com 50 ml de água destilada
e misturado com um bastão de vidro, a soluça foi colocada aos poucos em um funil
com papel filtro. Este processo foi mais preciso do que a decantação e a
centrifugação, porém requer mais tempo para obtermos a separação.

5.4 DESTILAÇÃO

Se utiliza para purificar um liquido, ou para separar misturas miscíveis com


diferentes ponto de ebulição.

Naquele caso da água e sal, poderemos usar um método chamado destilação


simples, que e utilizado quando temos um componente solido e outro liquido,
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formando uma mistura. Consiste em aquecer a mistura, em aparelhagem adequada,


sendo que o liquido evapora e em seguida condensa, sendo recolhido em um outro
recipiente, e o solido não se altera. Assim, pode-se afirmar que a água dessalinizada
tem o mesmo gosto da água potável.

5.5 EVAPORAÇÃO

Utiliza para separar um solido dissolvido em um liquido, quando este se


evapora e a outra cristaliza.

Colocamos 4 ml de solução de cobre (CuSO4) em uma capsula de porcela e


aquicido com uma manta eletrica, no quaol foi registrado um tempo de 00:08:56 h
para todo o liquido evaporar ficanso solemete um solido cristalizado de cor azul
clara.

6. APLICAÇÕES NAS INDÚSTRIAS

Algumas indústrias utilizam um ou mais processo de separação para obter os


seus produtos, vejamos uns exemplos.

6.1 EXTRAÇÃO DO SAL DE COZINHA - DECANTAÇÃO,


EVAPORAÇÃO, CRISTALIZAÇÃO

No Brasil, o sal comum é obtido pela evaporação da água do mar, sob a ação
da energia solar. Nas salinas, a água é colocada em tanques rasos de grande área,
onde são removidas as impurezas (barro, areia, sais insolúveis etc), por um
processo baseado na diferença de densidades e solubilidades, chamado
decantação. Em seguida, a água salgada é encaminhada para outros recipientes
onde é submetida à evaporação (mudança do estado líquido para o estado de
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vapor), obtendo-se o sal amorfo. Este depois é dissolvido em água e submetido à


cristalização (processo de purificação do sal).

6.2 OBTENÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL - FLOCULAÇÃO,


DECANTAÇÃO E FILTRAÇÃO

A água dos mananciais, chegando às estações de tratamento, é encaminhada


para os chamados tanques de floculação, onde se adiciona certa quantidade de
sulfato de alumínio e de hidróxido de cálcio. Estas substâncias interagem formando
flocos brancos de hidróxido de alumínio, de baixa solubilidade, e sulfato de cálcio,
solúvel.

Sulfato de alumínio (aq) + hidróxido de cálcio (aq) hidróxido de alumínio (s) + sulfato de cálcio (aq)

O hidróxido de alumínio formado nessa transformação química é um sólido


que tem a característica de reter em sua superfície as partículas sólidas que estão
em suspensão na água. Nesse processo, chamado floculação, as partículas sólidas
se aglomeram, tornam-se maiores e mais densas, e por ação da gravidade acabam
por depositarem-se no fundo do tanque – sedimentação. Como as impurezas não
são totalmente eliminadas no decorrer da floculação e da sedimentação, é realizada
inicialmente uma decantação e, em seguida, a água impura é conduzida a filtros
especiais onde ocorre a sua filtração. Antes de ser distribuída à população, adiciona-
se cloro à água para a eliminação de microrganismos, cal virgem para o ajuste da
acidez e flúor para combater as cáries.

6.3 OBTENÇÃO DO ETANOL - DESTILAÇÃO FRACIONADA


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Etanol é obtido a partir da cana-de-açúcar, por fermentação anaeróbica


(ausência de oxigênio) da sacarose, contida no caldo-de-cana. A primeira fase
desse processo envolve a hidrólise da sacarose.

Sacarose + água glicose + frutose

A segunda fase é a fermentação. O produto dessa fermentação (mosto


fermentado), além do álcool, contém água e muitas outras substâncias. O álcool é
separado dos demais componentes por destilação fracionada, processo que se
baseia nas diferenças de volatilidade dos líquidos (diferenças de temperaturas de
ebulição). Esse álcool, porém, contém 4% de água, que não pode ser separada por
destilação. Isso porque a mistura água e álcool, chamada azeotrópica, possuem
temperatura de ebulição característica. Para obter álcool anidro, a mistura é tratada
com cal virgem (CaO), que reage com a água, formando hidróxido de cálcio, que
apresenta baixa solubilidade tanto na água como no álcool.

Óxido de cálcio + água hidróxido de cálcio

A mistura heterogênea resultante, sendo destilada fornece o álcool anidro. O


resíduo da destilação é a cal. Um outro exemplo de destilação fracionada é a que se
faz com o petróleo, na separação de suas diferentes frações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARCONDES, Maria Eunice Ribeiro; GIORDAN, Marcelo: Transformações


Químicas: Reconhecimento, Representação e Modelos Explicativos. 1ªed.
Dreampix Comunicação. Modulo1, Governo do Estado de São Paulo, São Pulo,
2004.

CONSTANTINO, Mauricio Gomes; SILVA, Gil Valdo José da; DONATE, Paulo
Marcos: Fundamentos de Química Experimental. O texto é o conteúdo de um
curso com o mesmo título, ministrado a estudantes do primeiro ano do curso de
Química o. Trata-se de um curso teórico e prático de Química Experimental.
Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo

USBERCO, João; SALVADOR, Edgard: Química: volume único: 5ª ed. Editora


Saraiva. São Paulo, 2002.

LEVORATO, Anselma Regina; et al: Química: Ensino Médio. 2ª ed. Editoração


Eletrônica Ícone Audiovisual Ltda. Secretaria de Estado da Educação, Governo do
Estado do Paraná, 2007.

SKOOG, Douglas A.; WEST, Donald M.; HOLLE, James: Fundamentos de Química
Analítica: 1ª Ed. Tradução da 8ª Edição Norte-Americana. Editora Thomson. São
Paulo, 2005.

Wikipédia a enciclopédia livre: Reações químicas. Acessado em 30/mai/2011.


Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica>

Decantação. In Infopédia. Porto: Porto Editora. Acessado em 30/mai/2011.


Disponível em: <http://www.infopedia.pt/$decantacao>.

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