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Informações

Técnicas
Áreas Explosivas

ISO 9001:2000
Materiais Elétricos para Áreas Classificadas
Empresa 100% Brasileira

Normas Técnicas Aplicadas


Iluminação
Recomendações Eletrotécnicas
Atmosfera Explosiva
Metrologia... a ciência
Índice
Maccomevap - 2006

Normas Técnicas Aplicadas


Grau de Proteção/Produtos de Riscos/Tipos de roteção..................................03

Iluminação
Fontes de Luz Artificial..........................................................................04
Lâmpadas Incandescentes....................................................................04
Incandescente halógenas (IHT-LB).........................................................05
Lâmpadas de descarga..........................................................................06
Lâmpadas Fluorescentes (FL) ................................................................06
Lâmpadas Fluorescentes Compactas (FC).................................................07
Lâmpadas Mista (LME)..........................................................................08
Vapor de Mercúrio de Alta Pressão (VME)..................................................08
Multivapores Metálicos Halógenos (MME).................................................09
Vapor de Sódio de Baixa Pressão (VST-B).................................................09
Vapor de Sódio de Alta Pressão (VSE-E VST).............................................09
Tabela Técnica com Desenhos de Lâmpadas..............................................10

Recomedações Eletrotécnicas
Proteção contra choque - Classes de Proteção..............................................13
Luminárias com Símbolo..........................................................................13
Graus de Proteção...................................................................................14

Atmosfera Explosiva
O que é uma atmosfera explosiva?............................................................17
Cuidados.............................................................................................18
A Regulamentação das zonas com riscos de explosão...................................19
O que é uma zona de risco?.....................................................................19
Como determinar as zonas de riscos.........................................................20
Como determinar a classe de explosão e a temperatura de inflamação
segundo os locais.................................................................................22
Como proceder para a escolha de um aparelho para atmosfera explosiva.........24

Metrologia... a ciência
Metrologia... a ciência.............................................................................28
Prefíxos e símbolos internacionais............................................................30
Conversões de unidades..........................................................................31
Materiais Elétricos para Áreas Classificadas

Maccomevap

Iluminação
Normas Técnicas Aplicadas

Graus de Proteção

IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146 / IEC 598-1

Produtos de Risco

ABNT NBR-5363

Tipos de Proteção

Tipo de Normas Técnicas

Classificação brasileira Europeia Americana


Ex ABNT NBR-9518 EN 50014 IEC 79-0
Exd ABNT NBR-5363 EN 50018 IEC 79-1
Exe ABNT NBR-9883 EN 50019 IEC 79-7
Exp ABNT NBR-5420 EN 50016 IEC 79-2
Exi ABNT NBR-8447 EN 50020 IEC 79-11 ia ou ib
Exo ABNT NBR-8601 EN 50015 IEC 79-5/6
Exq ABNT NBR-8601 EN 50017 IEC 79-5
Exm EN 3125 IEC 79-15
Exn EN 3125 IEC 79-15

03
Fontes de Luz Artificial

As lâmpadas elétricas são agrupadas em dois tipos


principais: incandescentes e de descargas.
Em ambos os grupos, pesquisa e desenvolvimento
contínuos levaram a um aumento da eficiência de todos os tipos de
lâmpadas. As características e aplicações das fontes de luz artificial são
informadas pelos fabricantes em seus catálogos. Nesta informação
serão comentados os aspectos que afetam seu desempenho e o
conseqüente consumo de energia, além de recomendações que
permitem racionalizar o uso da energia elétrica.
Devemos sempre que possível utilizar as lâmpadas de maior
eficiência luminosa, para que o nosso projeto ou a instalação existente
seja mais eficiente e conserve energia. Outro ponto que merece
atenção especial é a variação de voltagem da rede que pode afetar o
consumo de energia de duas maneiras:
- se a variação for acima da nominal, o consumo de energia será maior
com a emissão de luz, encurtando a vida das lâmpadas e,
conseqüentemente, aumentando nosso estoque de reposição e os
custos de manutenção.
- se a variação for menor que a nominal, a potência desenvolvida será
menor, perdendo luz e gerando a necessidade de aumentar o número
de pontos instalados para recuperar esta perda o que aumentará o
consumo de energia elétrica.

Lâmpadas Incandescentes

A lâmpada incandescente produz luz pelo aquecimento


elétrico de um filamento a uma temperatura capaz de produzir uma
radiação na parte visível do espectro. Em geral não há maiores
problemas com este tipo de lâmpada, são as mais encontradas e fáceis
de instalar com soquete e dois bornes de ligação. A posição não é
crítica e a luminosidade pode ser facilmente controlada com um
reostato. A tensão da rede influencia a vida de uma lâmpada e seu
fluxo luminoso são determinados pela temperatura de filamento,
quanto maior a temperatura deste filamento maior à eficiência da
lâmpada (lumes por Watt) e menor sua vida útil aproximadamente
1.000 horas.
A lâmpada incandescente é a fonte de luz menos eficiente
produzida atualmente. A economia energética obtida no uso de
lâmpadas fluorescentes, com maior eficiência de um fator 5 (w/m²),
para obter um iluminamento ou iluminância equivalente.

04
Incandescentes halógenas (IHT-LB)

Contém elementos halógenos (iodo, flúor, bromo) em sua


atmosfera interna que aquecidos iniciam o ciclo regenerativo do
halógeno.

- o filamento, que opera em alta temperatura, vai evaporando e


depositando partículas de tungstênio na parede interna da ampola;

- a ampola se aquece e o elemento halógeno se evapora, combinando


quimicamente com as partículas de tungstênio evaporado, fazendo
então a limpeza da ampola;

- devido às correntes de convecção dentro da ampola, a combinação


halógeno + tungstênio toca no filamento que está em alta temperatura
e é decomposta. O tungstênio retorna para o filamento e o elemento
halógeno é liberado para repetir o ciclo.

Graças a este ciclo, as lâmpadas halógenas possuem:


- maior eficiência luminosa do que a lâmpada incandescente comum
para uma mesma potência e vida maior temperatura de cor,
proporcionando luz "mais brancas" e uma melhor reprodução de cores

- menor depreciação do fluxo luminoso, já que o ciclo regenerativo


evita o enegrecimento do bulbo que ocorre nas lâmpadas comuns.
Estas lâmpadas podem funcionar ligadas diretamente a rede elétrica,
dispensando o uso de reator ou transformador.

Mesmo com 2.000 horas de vida útil, o fluxo luminoso de


25LM/W permanece constante, podendo seu fluxo luminoso ser
controlado através de dimmer. A lâmpada tem uma vantagem em
relação às lâmpadas de descarga de maior capacidade, quando falta
energia por período curto, a lâmpada acende de imediato com toda sua
capacidade, essencial em área onde há risco de vida. A vida útil da
lâmpada (IHT-LB) se reduz com três fatores.

a) Lâmpadas para maiores tensões são sensíveis para vibrações, neste


caso use amortecedores fixação;

b) Sobre-tensão igual para lâmpada comum;

c) Posição da lâmpada, os tipos lapiseira com base bilateral,


recomenda-se montagem horizontal na linha axial da lâmpada com
uma inclinação máxima de ± 4º, porém existem normas que diferem
05
conforme fabricante, em alguma é permitida instalação em qualquer
posição.

As lâmpadas halógenas (IHT) com bulbo duplo envelope e


base E-40, tem uma boa aplicação em instalações marítimas, este tipo
de bulbo poderá ser instalado em qualquer posição e é resistente,
antivibratório e o soquete é menos sensível para corrosão em relação
ao soquete tipo R7S (RSC).

- lâmpada incandescente halógenas de baixa tensão, tem alta


durabilidade de até 2.000 horas de vida útil, alto rendimento luminoso
(até 25LM/W), fluxo luminoso constante durante toda a sua vida,
excelente reprodução cromática, construção robusta e compacta.

- lâmpada incandescente halógenas de baixa tensão (cool beam) com


refletor dicrôico, tem a propriedade de refletir somente a radiação
visível, desviando o calor para trás, redução de calor em 34%, seu

Lâmpadas de Descarga

A luz em uma lâmpada de descarga é produzida pela


passagem da corrente elétrica em um gás ou vapor ionizado.

Lâmpadas Fluorescentes (FL)

A lâmpada fluorescente é uma lâmpada de descarga de


baixa é uma de descarga de baixa pressão onde a luz é
predominantemente produzida por pó fluorescente ativado pela
radiação ultravioleta proveniente da descarga elétrica.
O seu bulbo tubular contém um eletrodo em cada
extremidade e vapor de mercúrio de baixa pressão com uma pequena
quantidade de um gás inerte para facilitar a partida. O pó fluorescente
que existe na superfície interna do bulbo determina a qualidade e a
quantidade da luz emitida.
Comparada com as lâmpadas incandescente, as lâmpadas
fluorescentes têm vida média muito mais longa em torno de
7.500horas de funcionamento, após 5.000 horas a lâmpada tem ainda
± 80% da capacidade do fluxo luminoso LM/W. O fim de vida normal é
alcançado quando o material emissivo que permaneceu em um dos
filamentos é insuficiente para dar partida e sustentação ao arco.
Durante o período inicial de uso (100 horas) a depreciação do fluxo
luminoso emitido pela lâmpada pode ser de até 10%, sendo menor
durante o resto da vida útil.

06
As duas causas desta depreciação são a deterioração
gradual do revestimento de fósforo e o escurecimento da superfície
interna do bulbo devido ao desprendimento de emissivo dos
filamentos.
A manutenção do fluxo luminoso não é muito afetada pelo
número de horas de funcionamento por partida. Efeito dos períodos de
funcionamento na vida da lâmpada: Ciclos de funcionamento mais
curtos (partidas mais freqüentes) encurtam a vida das lâmpadas
fluorescentes e os ciclos de funcionamento mais longos (partidas
menos freqüentes) aumentam a vida.
Embora a lâmpada fluorescente não seja tão sensível às
alterações de tensão quanto à lâmpada incandescente, a tensão na
luminária deve ser mantida dentro dos valores nominais especificados
no rótulo do reator.Uma tensão muito alta ou muito baixa pode
encurtar a vida e reduzir a eficiência. Uma regra prática é que 1% de
ariação na tensão de alimentação altera a emissão de lumens em cerca
d e 1 % .
Lâmpadas fluorescentes podem funcionar em corrente contínua desde
que se use reatores eletrônicos.

Efeito da temperatura: A produção de luz da lâmpada fluorescente


varia consideravelmente com a mudança na temperaturas do
ambiente são acompanhadas por mudanças similares na temperatura
da parede do bulbo, a produção de luz é afetada por variações da
temperatura ambiente. Instalações com equipamentos que removem
o calor gerado no interior da luminária melhoram a emissão der luz.
Entretanto, as lâmpadas em luminárias expostas ao frio excessivo
podem ter seu fluxo luminoso reduzido.

Lâmpadas Fluorescentes Compactas (FC)

A lâmpada fluorescente compacta é uma lâmpada de


pequenas dimensões, com uma base especial. Necessita para o seu
funcionamento de reatores e soquetes adequados conforme
capacidade e tipo de lâmpada e pode ser usada para substituir
lâmpadas incandescentes. Fornece o mesmo fluxo luminoso e uma boa
reprodução de cores, porém consome 85% menos energia que uma
lâmpada incandescente e tem uma vida útil de 8.000 horas (8 vezes
mais que uma lâmpada incandescente) sendo adequada para um
grande número de aplicações, como iluminação de emergência,
veículos, embarcações, etc.

07
Lâmpada Mista (LME)

Apesar de ser lâmpada de descarga, não usa reator podendo


ser ligada diretamente à rede. Isto significa que instalações de
iluminação já existentes com lâmpadas incandescentes, poderão ser
modernizadas utilizando lâmpadas de luz mista, que tem praticamente
duas vezes a eficiência, quase cinco vezes a vida daquelas, sem custo
extra de reatores, fiação ou luminárias. Entretanto, é preciso ter
presente que as lâmpadas de luz mista são muito eficientes que as de
vapor de mercúrio (menos da metade da eficiência) e que as de vapor
de sódio de alta pressão tem menos da quarta parte da eficiência. Para
decidir sobre o uso de lâmpadas de luz mista, faça o cálculo
econômico-energético para determinar sua eficiência e compare-o
com o das lâmpadas de vapor de mercúrio, por exemplo.

Vapor De Mercúrio De Alta Pressão (VME)

A lâmpada de vapor de mercúrio de alta pressão contém no


seu bulbo interior, eletrodos (principal e auxiliar) que no momentos de
ligação produzem uma luminescência, provocando assim a formação
de íons e elétrons suficientes para iniciar a descarga, a lâmpada não
usa ignitor.
A luminescência é limitada por um resistor, o bulbo externo
contém um gás que mantém a temperatura da lâmpada constante.
Estas lâmpadas são utilizadas normalmente para a iluminação de
grandes áreas, tem uma aparência branca azulada, com uma emissão
na região visível em comprimentos de onda amarelo, verde e azul, a
posição da lâmpada não é crítica. Eficiência: Uma das vantagens
energéticas deste tipo de lâmpada é sua grande emissão de luz. A
eficiência inicial (a 100 horas de trabalho) varia entre 30 e 60 lumes
por watt, conforme seja a wattagem e cor da lâmpada.
Vida da lâmpada: a longa vida, em torno de 6.000 h, é uma
das características adicionais, contudo a vida real em serviço depende
das condições de operação e é maior se ficar acesa constantemente. A
vida da lâmpada é também afetada por outras condições de
funcionamento, tais como temperatura ambiente extremamente alta,
são sensíveis à corte e variações de voltagem na linha, após corte de
energia instantânea, leva alguns minutos para acender na potencia
nominal.

08
Multivapores Metálicos Halógenos (MME)

São lâmpadas iodetos metálicos selecionados cuja


construção é similar à lâmpada de mercúrio, forma elipsoidal com
camada fluorescente (MME) ou em forma tubular, clara (MMT), estas
lâmpadas tem um ótimo fluxo luminoso (até 85lm/w), são as mais
eficientes fontes de "luz branca", reprodução de cores e baixo custo
operacional a lâmpada acende por meio de reator, lâmpada vapor
metálico - halógeno (MMT-LB) com ligação bilateral, reacendimento
imediato possível com a lâmpada quente, usando ignitor especial,
alguns modelos/fabricantes tem restrição sobre a posição da lâmpada
(horizontal/vertical).

Vapor De Sódio De Baixa Pressão (VST-B)

São lâmpadas muito eficientes, produzindo até 200 lm/w e


tornando o projeto muito mais econômico, esta lâmpada tem o
inconveniente de ter curva de distribuição espectral monocromática na
cor amarela, distorcendo totalmente as outras cores por esta razão,
este tipo de lâmpada encontra sua aplicação onde à reprodução de cor
é menos importante e onde o reconhecimento por contraste é
predominante. Importante a posição da lâmpada, uso de ignitor
dispensável, vida útil 6.000 h.

Vapor De Sódio De Alta Pressão (VSE-E VST)

A característica mais importante deste tipo de lâmpada é a


sua grande eficiência luminosa, maior do que qualquer outro tipo de
fonte luminosa policromática para uso generalizado. Sua aparência é
de cor branco-amarelada, agradável, representando uma grande vida
média 6.000h, sendo sua vida útil maior quando se usa acendimento
contínuo. Um excessivo aumento de voltagem causa redução da vida
da lâmpada.

Ver tabela a seguir >

09
Vapor De Sódio De Alta Pressão (VSE-E VST)

Lâmpada Pot. (W) Nominal Soquete Fig. Cg.


Max. 60 E14+B15 1
Incandescente Max. 100 E25+B22 1 1
Max. 500 E40 1
300 - 1000 E40 7 IHT
Incandescente
300 - 1500 R7S 8 IHT-LB
Halógenas
20 - 50 Gx5.3 9 IHR
5, 7, 9 e 11 G23+2G7 2/4
FC
Fluorescente 13 Gx-23 2
Compacta 18, 26 2G11 4 FC-L
18, 26 G24d 3 FC-D
15, 18/20 G13 5
Fluorescente 36/40, 58/65 G13 5 FL
110 G13 5
110-250 E27 6
Luz Mista LME
250-500 E40 6
Vapor Mercúrio 50-125 E27 6
VME
Alta Pressão 250 400 E40 6
50-70 E27 6
VSE
150-1000 E40 6
Vapor de Sódio
250-1000 R40 7 VST
Alta Pressão
70 150 R7S 13
VST-LB
250-400 FC2 13
Vapor de Sódio
18-180 BY22d 10 BST
Baixa Pressão
400-1000 E40 6 MME
Multivapores 400-1500 E40 12 MMT-LB
Metálicos 1000 FC2 11 MMT
2000-3500 E40 13 VST-LB

Ver tabela de lâmpadas >

10
11
Recomedações
Eletrotécnicas
O seguinte grau de proteção define que
equipamentos elétricos protegidos contra contato acidental,
objetos sólidos e água conforme NBR-6146.

IP Código.

6 Primeiro número característico.

7 Segundo número característico.

H0.3 Imerso profundidade


em metros

12
Proteção Contra Choque - Classes De Proteção

Cada luminária tem uma isolação elétrica que protege as


partes metálicas de tal maneira que não fiquem com tensão elétrica.
Componente tem que ser isolados por exemplo: por uma tampa que dá
uma proteção durante o manuseio, além desta isolação há proteções
adicionais que evitam que as partes metálicas remotas não fiquem
com tensão elétricas em condições de falha na isolação elétrica.
Luminárias protegidas contra choques elétricos tem as
seguintes classificações, conforme tabela:

CLASSE DE
PROTEÇÃO SÍMBOLO SIGNIFICADO INDICAÇÃO

Luminária com bornes de aterramento ligados Ligação obrigatória do aterramento,


permanentemente na rede esterna conectados colocando o símbolo nos bornes
I com as partes metálicas da luminária que tem
acesso e que podem receber uma carga elétrica
de ligação.

na falha do isolamento dos componentes


elétricos, evitando choque elétrico.

Luminária em material plástico onde as partes As luminárias não podem ter ligação
metálicas não tem acesso devido ao isolamento de aterramento ou ligados com
reforçado, excetos a placa de identificação, proteção de rede.
parafusos etc. Os quais são montados
II isoladamente dos componentes elétricos não
provocando risco de vida. Luminária metálicas são
componentes elétricos construidos com
isolamento duplo.
Luminárias são protegidas contra perigo de As luminárias não podem ter ligação
choque elétricos dos componentes elétricos que de aterramento ou ligadas com a
III III funcionam com tensão menor de 42V através de proteção de rede.
um transformador de segurança ou baterias.

Luminárias com Símbolo F


As exigências conforme norma IEC 598-1 em relação ao símbolo
são F aplicadas em luminárias como:

1) com lâmpada fluorescente ou outras lâmpadas de descarga.

2) são instaladas com reator indutivo ou com transformador.

3) são construídas para serem instaladas diretamente na superfície de


material inflamável.

Luminárias com F são tão seguras que em condição de falha


elétrica não provocam uma elevação de temperatura nas partes da
fixação e não gera risco de incêndio em ambiente onde se encontra pó
ou poeira e fibras inflamáveis, por exemplo: área onde se trabalha com
papel, madeira, feno, junta, nestes locais é recomendado o uso de
luminárias que tenham um limite de temperatura na superfície etc.
13
Graus de Proteção
(IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146)

2º NUMERAL CARACTERÍSTICO
Grau de proteção com respeito ao
ingresso prejudicial de água

1º NUMERAL CARACTERÍSTICO
0 1 2 3 4
Grau de proteção com respeito
a corpos e objetos sólidos Não protegido Protegido Protegido Protegido Protegido
contra queda contra queda contra água contra
verticais de verticais de aspergida de projeção
gotas d`água gotas d`água um ângulo d`água
para uma de 69 graus
inclinação
máxima de
15 graus
Tempo de teste Tempo de teste Tempo de teste Tempo de teste
10 min. 10 min. 10 min. 10 min.

200 300

200 300
15 graus
10 1/min 10 1/min
Não protegido IP 00 IP 01 IP 02 80 kn/m2 80 kn/m2

Protegido contra objetos


sólidos com maior 1 IP 10 IP 11 IP 12 IP 13
que 50mm.

Protegido contra objetos


sólidos com maior 2 IP 20 IP 21 IP 22 IP 23
que 12mm.
Protegido contra objetos
sólidos com maior 3 IP 30 IP 31 IP 32 IP 33 IP 34
que 2,5mm.
Protegido contra objetos
sólidos com maior 4 IP 40 IP 41 IP 34 IP 43 IP 44
que 2,5mm.
Protegido contra a poeira
depressão: 200mm de coluna
d`água máxima aspiração 5 IP 54
de ar: 80 vezes o volume do
invólucro

Totalmente protegido contra


poeira. Mesmo procedimento 6
de teste

14
Graus de Proteção
( IEC pubric. 529 / ABNT NBR-6146)

2º NUMERAL CARACTERÍSTICO
Grau de proteção com respeito ao
ingresso prejudicial de água

1º NUMERAL CARACTERÍSTICO
5 6 7 8
Grau de proteção com respeito
a corpos e objetos sólidos Protegido contra Protegido contra Protegido contra Protegido contra
jatos d`água ondas do mar imersão submersão
ou jatos d`água
potentes

Tempo de teste 1min/m2 Tempo de teste 1min/m2 Tempo de teste 30min Tempo de teste 30min

12,5 1/min 100 1/min


Não protegido 30 kN/m2 100 kN/m2

Protegido contra objetos


sólidos com maior 1
que 50mm.

Protegido contra objetos


sólidos com maior 2
que 12mm.

Protegido contra objetos


sólidos com maior 3
que 2,5mm.
Protegido contra objetos
sólidos com maior 4 IP 45 IP 46
que 1mm.

Protegido contra a poeira


depressão: 200mm de coluna
d`água máxima aspiração 5 IP 55 IP 56
de ar: 80 vezes o volume do
invólucro

Totalmente protegido contra


poeira. Mesmo procedimento 6 IP 65 IP 66 IP 67 IP 68
de teste

15
13
Atmosfera
Explosiva

16
13
O que é Atmosfera Explosiva ?

Uma atmosfera é explosiva quando a proporção de gás,


vapor ou pó no ar é tal que uma faísca proveniente de um circuito
elétrico ou do aquecimento de um aparelho provoca a explosão. Quais
condições é preciso reunir para que se produza uma explosão?

Para que se inicie uma explosão, três elementos são


necessários:

Combustível
+Oxigênio
+Faisca
= Explosão

Observa-se que o oxigênio do ar estando sempre presente,


falta apenas dois elementos para que se produza uma explosão... É
preciso saber que uma faísca ou uma chama não é indispensável para
que se produza uma explosão. Um aparelho pode, por elevação de
temperatura em sua superfície, atingir a temperatura de inflamação do
gás e provocar a explosão. Que tipos de produtos podem produzir uma
explosão ?

17
13
Os produtos de risco são classificados pela ABNT (NBR-
5363) em 4 grupos: I, IIA, IIB, IIC (designação dos produtos a seguir).
Esses produtos são geralmente:

*Gás de aquecimento
*Hidrocarbonetos
*Solventes de cola e de adesivos
*Solventes e diluentes para pintura
*Verniz e resinas
*Aditivos de fabricação dos farmacêuticos, dos corantes, dos
sabores e perfumes artificiais*
*Agentes de fabricação dos materiais plásticos, borrachas,
tecidos artificiais,
e produtos químicos de limpeza
*Elementos de tratamento e fabricação dos álcoois e
derivados.

Cuidados...

Esta lista não é limitada a formas líquidas ou gasosas. É


preciso lembrar que certos produtos utilizados em forma de pó ou
poeira podem também se tornar em certas condições agentes ativos
de uma explosão. São poeiras e pó de:

*Alumínio
*Enxofre
*Celulose
*Amido de trigo
*Resinas epóxi
*Poliestirenos
*Carvão
*Madeira
*Trigo (farinhas)
*Leite
*Açúcar
*Etc...

Onde pode se formar uma atmosfera explosiva ?

R: Todos os locais onde são fabricados, estocados , transformados


os produtos citados acima, estão predispostos a conter uma
atmosfera explosiva. Para mais informações consultar o quadro
recapitulativo adiante.
18
13
A regulamentação das zonas com riscos de explosão

O Que é Uma Zona de Risco?


R.: As regulamentações internacionais distinguem as seguintes
categorias de zonas perigosas: zona "0", zona "1", zona "2".
Estas zonas são geográficas, mas os limites entre cada uma delas não
são nunca definidos. Uma zona pode se deslocar
por diversos motivo:

*Aquecimento dos produtos,


*Ventilação falha do local,
*Variações climáticas,
*Erro de manipulação.

A ATMOSFERA EXPLOSIVA
ESTÁ SEMPRE PRESENTE - ZONA 0

Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapor


ou poeira está permanente presente (a fase gasosa,
no interior de um recipiente ou de um reservatório
constitui uma zona "0").

A ATMOSFERA EXPLOSIVA
ESTÁ FREQÜENTEMENTE PRESENTE - ZONA 1

Zona na qual uma mistura explosiva de gás, vapores


e poeiras, podem eventualmente se formar em serviço
normal de instalação.

A ATMOSFERA EXPLOSIVA
PODE ACIDENTALMENTE ESTÁ PRESENTE - ZONA 2

Zona na qual uma mistura explosiva pode aparecer


só em caso de funcionamento anormal da instalação
(perdas ou uso negligente).

19
13
Como Determinar as Zonas de Riscos

A essa pergunta é permitido responder que não existe


método para definir as zonas, com efeito, qualquer instalação um caso
para estudo. Não existem casos clássicos. No entanto, é possível pegar
um desses casos e estudá-lo.
Trata-se de uma oficina onde são misturados elementos que
entram na fabricação de verniz.
Os produtos utilizados são classificados como produtos de
risco. A operação se faz em temperatura ambiente. Três casos devem
ser considerados:

1) O recipiente de mistura está ao ar livre, o local não é ventilado


mecanicamente. Os produtos estão sempre presentes na oficina.
Todas as operações são manuais.

20
13
2) O recipiente é coberto com chaminé. O local é ventilado, os
produtos estocados são separados do resto da oficina. Uma parte das
manipulações são manuais:

3) O recipiente é fechado, o local é ventilado mecanicamente, os


produtos são estocados fora, todas as operaçõessão comandadas por
uma mesa de comando colocada fora da zona. O único risco é a
abertura do recipiente para inspeção e manutenção.

21
13
Como determinar a classe de explosão e a temperatura

As diversas regulamentações consideram um certo úmero


de gases mais comuns. O quadro abaixo cita os diversos grupos de
gases classificados em função da Norma NBR 5363. Colocamos neste
mesmo quadro as Temperaturas de auto-inflamação de cada gás, o
que permite determinar por tipo de local:

*os gases que podem estar presentes


*a classe de explosão
*a temperatura mínima de inflamação
*a classificação em temperatura (T1.....T6)

Cuidados: Os gases são dados para local a título de informação. É


necessário antes de cada projeto, entrar em contato com os inspetores
das instalações classificadas em sua região.

NBR/IEC NEC/CEC
Temperatura de
Temperatura Temperatura ignição dos gases
Classe de Classe de e vapores (ºC)
máxima de máxima de
tempertura remperatura
superfície (ºC) superfície (ºC)

T1 _
< 450 T1 450 > 450

T2 300 > 300

T2A 280 > 280


T2 _
< 300
T2B 260 > 260

T2C 230 > 230

T2D 215 > 215

T3 200 > 200

T2A 180 > 180


T3 _
< 200
T3B 165 > 165

T3C 160 > 160

T4 135 > 135


T4 _
< 135
T4A 120 > 120

T5 _
< 100 T5 100 > 100

T6 _
< 85 T6 85 > 85

22
13
IIC

IIB + SULFURETO DE CARBONO

IIB + NITRATO DE ETILENO


IIA IIB

IIB + HIDRGÊNIO

IIB + ACETILENO
GÁS DE FARNO A COQUE
ACETATO DE N-PROPILO

SULFETO DE CARBONO
ACETATO DE N-BUTILO
ETIL/ METIL ACETENA
ÔXIDO DE CARBONO

ACETATO DE METILO
Locais

ÔXIDO DE ETILENO
ACETATO DE AMILA

NITRATO DE ETILO
NITRITO DE ETILO

ETER DIETÍLICO
BUTADIENO 1,3
CICLOHEXANO

HIDROGÊNIO
ISO-OCLANO

ACETILENO
AMOSÍACO

BENZENO
PROPANO
METANOL

HEPTANO

ETILENO
DECANO
Temp. De
BUTANO

BUTANO
PETANO

XILENO
Inflamação
-
C
385 365 450 650 609 243 204 206 205 560 464 245 515 454 450 421 360 340 90 450 420 160 429 560 400 90 305 90
1º Inflamação Class.

13
23
do local
IND. DOS PRODUTOS DE LIMPESA 260 T3
IND. FARMACÉUTICA 90 T6
IND. DE COLORANTES 385 T2
IND. BORRACHA ARTIFICIAL 300 T3
PERFUMARIA 375 T2
LICORES 375 T2
ESSÊNCIA ARTF. DE FRUTAS 90 T6
FABRICÇÃO TÊXTEIS 90 T6
FABRICAÇÃO DE TINTAS 340 T2
FABRICAÇÃO DE VERNIZ 340 T2
SOLVENTES DE GRAXAS 535 T1
SOLVENTE DE RESINAS 385 T2
FABRIC. DEMATERIAL PLÁSTICO 300 T6
HIDROCARBURETOS 90 T6
GÁS EMPREG. COMO COMBUTÍVEL 300 T3
FABRICAÇÃO DE ADUBOS 400 T2
Escolha de um aparelho

COMO PROCEDER

1) Pesquisa preliminar: Antes de qualquer coisa visitar o local e


conversar com o responsável do serviço onde será instalado o
material.

2) Natureza da atmosfera: Tomar conhecimento da natureza e


dos nomes dos produtos que formam a atmosfera. Se esse ou esses
produtos estão classificados em risco de explosão, é imperativo
empregar material especialmente concebido para as atmosferas
explosivas.

3) As zonas: Proceder à classificação da área. Em qual caso, entrar


em contato com os inspetores das instalações classificadas antes de
começar qualquer projeto.

4) Grupos de produtos: Utilizando o quadro das classificações por


grupos, determinar o grupo do produto constituindo a atmosfera (I,
IIA, IIB, IIC).
NOTA: Os grupos IIA, IIB, IIC são classificados por
ordem crescente de risco. O grupo II reúne os três sub-grupos IIA,
IIB, IIC. O grupo IIA, é abrangido pelo IIB, que por sua vez é
abrangido pelo grupo IIC.

5) A temperatura: Determinar a classe de temperatura do


aparelho em função da temperatura de ignição dos produtos do
local.

6) Referencia do material: A referência do produto determina-se


por si só com os elementos dos parágrafos acima.

CONEXÃO INDIRETA

1 - Invólutro Exd
2 - Invólutro Exe
3 - Bucha de Interface
4 - Bornes de Saída
5 - Prensa-cabo
6 - Instrumentos Exd ou Exe

Ver tabela a seguir >

24
13
1

(Ex) d

2
6

V A
4
(Ex) e

*CE - Certificado.

*BR-EX - Símbolo que indica que o equipamento elétrico ou seu


protótipo foi ensaiado e certificado no Brasil.

*D - Símbolo correspondente ao tipo de proteção (veja tabela).

*IIB - Símbolo do grupo de equipameno elétrico.

*T3 -Símbolo indicativo da classe de temperatura para equipamento


elétrico do Grupo II.

Ver tabela a seguir >

25
13
SIMB TIPO DE PROTEÇÃO PRINCÍPIO DE ZONAS PRINCIPAIS NORMAS
IEC/ PROTEÇÃO/APLICAÇÃO APLICAÇÕES
ABNT
Equipamento Elétrico para Atmosfera Q. Todos os tipos NBR 9518
EX
Explosiva “Requisitos Gerais”. 1e2 de invólucros. EN 50014
IEC 79-0
Invólucro à Prova de Explosão. Partes 1e2 Disjuntores, NBR 5383
de um equipamento elétrico que Contatores, EN 50018
possam agir como fonte de ignição, Equipamentos IEC 79-1
são confinados num invólucro de Controle,
resistente a pressão de explosão. Motores
Ex d Seus interstícos são dimensionados Transformado-
para resfriar os gases expelidos por res Luminárias.
uma eventual explosão interna,
impedindo que a ignição se propague
para o meio externo.
Equipamento com Segurança 1e2 Caixas de NBR 9883
Aumentada. Esta proteção é válida terminais, EN 50019
para equipamento elétrico que, em Luminárias, IEC 79-7
operação normal, não produz arcos Motores com
Ex e nem faiscamento ou alta temperatura rotor em gaiola,
no seu interior ou na parte deste Transformadores
externa deste equipamento. para
instrumentos,
Quadros com
elementos Ex.
Invólucros e Edificações Pressurizados.
Partes de um equipamento elétrico ou 1e2 Como acima, NBR 5420
equipamento confinado num Quadros EN 50016
invólucro, cujo interior é mantido com principais, IEC 79-2
Ex p sobrepressão, por meio de ar não Geradores ou
contaminado ou gás inerte, de modo Salas e
que a atmosfera explosiva presente Compartimentos.
no meio externo não possa atingir as
fontes de ignição.
Equipamento com Segurança Intrísica. Ex id- Sensores e NBR 8447
Dispositivos e circuitos eletrônicos 0 dispositivos de EN 50020
R L 1e2 medição e IEC 79-11
Ex i, que mesmo em condições anormais
ia ou (curto-circuito, etc.) De operação, regulação,
ib não liberam energia ou efeito térmico U C Ex ib- Equipamentos
suficiente para ignição da atmosfera 1e2 de comunicação.
explosiva.
Equipamento com imersão em Óleo. 1e2 Transformadores. NBR 8601
Este tipo de proteção onde o EN 50015
equipamento elétrico ou partes, são IEC 79-5/6
Ex o imersos em óleo de tal maneira que à
atmosfera explosiva externa ou área
acima do óleo não atinja possíveis
fontes de ignição.
Equipamento imersão em Areia. Tipo 1e2 Transformadores, NBR 8601
de proteção onde o equipamento tem Capacitores, EN 50017
Ex q seu espaço interior preenchido com Reatores IEC 79-5
areia de modo que à atmosfera eletrônicos,
explosiva não possa atingir possíveis Baterias seladas.
fontes de ignição.
Equipamento Encapsulado em Resina. 1e2 Dispositivos de EN 3125
São encapsulado de modo que à manobra, IEC 79-15
atmosfera explosiva não possa atingir Sensores,
tais partes. Contatar com
Ex m
menor
capacidade,
Indicadores.
Equipamento não Acendível. 2 Luminárias, EN 3125
Dispositivos e circuitos elétricos que Equipamentos IEC 79-15
Ex n em condições normais de operação de comunicação,
não liberam energia elétrica ou energia Dispositivos de
térmica suficiente para ignição de uma medição.
atmosfera explosiva.
OBS: Área sombreada = Atmosfera Explosiva - “S” = Medida - Intersticio do invólucro Ex d

26
13
Metrologia...
...a ciência

27
13
Metrologia... a ciência

O QUE É...

É a ciência das medidas, cujo objeto de estudo compreende


os padrões, as grandezas e os sistemas de unidades. Das três
grandezas fundamentais, comprimento, massa e tempo, podem-se
derivar todas as outras medidas mecânicas - como área, volume,
aceleração e potência. Um sistema prático deve incluir ainda três
outras medidas básicas: de grandeza eletromagnética, de
temperatura e de intensidade de radiação, como por exemplo, da luz.

Medidas e Padrões...

Padrôes e Medidas são sistemas materiais ou naturais utilizados nas


medidas como referências e que constituem a representação física
das unidades. Reconhecem-se três classes de padrões: o primário
ou fundamental, o secundário ou de referência, e o de uso rotineiro.
O padrão ideal de medida deve atender aos seguintes requisitos:
- ser indestrutível;
- ser invariável com o tempo;
- ser invariável com o local;
- permitir reproduções;
- ser facilmente acessível;
- proporcionar medida fácil e precisa.

Medidas e Padrões no Brasil...

No Brasil, o imperador D. Pedro II mandou adotar


oficialmente o sistema métrico decimal, então conhecido como
“sistema métrico francês”, em lei imperial de 26 de junho de 1862. A
adesão à orientação internacional, no entanto, só se deu de forma
definitiva quando o país se fez representar na XI Conferência
Internacional de Pesos e Medidas de 1960, em Paris, quando foi
retificado o Sistema Internacional de Unidades (abreviado em todas as
línguas como SI), uma ampliação do sistema métrico. Em 1961, foi
criado o Instituto Nacional de Pesos e Medidas e, em 1967, o Brasil
adotou oficialmente o SI.
Quando se criou o SI, os países de língua inglesa
mostraram-se contrários a sua adoção e mantiveram as suas unidades
tradicionais.

28
13
O SISTEMA INTERNACIONAL DE 1960, BASEADO NO MKS,
ADOTOU E DEFINIU AS SEGUINTES UNIDADES BÁSICAS...

- Metro: é a unidade de comprimento do SI. A partir de 1983, o metro


passou a ser definido como a distância percorrida pela luz no vácuo em
1/299.792.458 de segundo.

- Quilograma: é a unidade de massa internacionalmente adotada.


Trata-se da única unidade do SI definida a partir de um suporte físico.

- Segundo: É a unidade de tempo adotada em todo o mundo. Definido


no SI como “duração de 9.192.631.770 períodos de radiação
correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado
fundamental do átomo do césio 133”.

- Ampère: É a unidade básica de corrente elétrica adotada pelo SI,


cujo símbolo é A. Seu Padrão equivale à intensidade de uma corrente
constante que mantida em dois fios condutores retilínios e paralelos,
de comprimento infinito e seção transversal insignificante, situados no
vácuo a um metro de distância entre si, produz, entre esses
condutores, uma força de 2 X 10-7 newtons por metro de com-
primento.

- Kelvin: Unidade de temperatura termodinâmica cujo símbolo é K,


fixa sua origem no zero absoluto e adota para o ponto tríplice da água -
no qual a temperatura e a pressão de seus estados sólido, líquido e
gasoso se encontram em equilíbrio - o valor exato de 273,15 K. Em
1948 foi introduzida uma escala internacional prática de temperaturas,
ou escala Celsius, em que os graus Celsius (0C) se situam a intervalos
iguais aos Kelvin e o ponto zero da escala Celsius corresponde a 273,15
K. A escala Celsius baseia-se na diferença de temperatura entre o
ponto de fusão do gelo (0C) e o ponto de ebulição da água (1000C).

- Candela: Unidade de intensidade luminosa do SI cujo símbolo é cd. A


Candela baseia-se nos padrões de chama ou filamento incandescente.
É defendida como a intensidade luminosa, na direção perpendicular, de
uma superfície de 1/600.000m2, de um corpo negro (capaz de
absorver ou emitir radiação de forma teoricamente perfeita) à
temperatura de solidificação da platina (aproximadamente 1.7750C),
sob a pressão atmosférica padrão (101.325 newtons por metro
quadrado). A candela substitui a antiga unidade de intensidade
luminosa usada no cálculo de iluminação artificial (a vela) equivalente
à intensidade de uma vela de cera de constituições e dimensões
padronizadas.

29
13
PREFIXOS E SÍMBOLOS DO SISTEMA
INTERNACIONAL DE UNIDADES

Múltiplos e Prefixos Símbolo


Submúltiplos
1012 tera T
109 giga G
106 mega M
103 quilo k
102 hecto h
10 deca da
10-1 deci d
10-2 centi c
10-3 mili m
10-6 micro u
10-9 nano n
10-12 pico p
-15
10 femto f
10-18 atto a

CONVERSÃO DE UNIDADES BRITÂNICAS


PARA O SISTEMA INTERNACIONAL

1 polegada 25,4 milímetros


1 pé 0,3048 metro
1 jarda 0,9144 metro
1 milha 1,60934 quilômetro
1 acre 0,404686 hectare
1 galão 0,00378541 metro cúbico
1 quartilho (pint) 0,568 litro
1 libra 0,453592 quilograma
1 onça 28,3495 gramas
1 polegada quadrada 6,4516 centímetros quadrados
1 pé quadrado 0,092903 metro quadrado
1 jarda quadrada 0,836127 metro quadrado
1 polegada cúbica 16,3871 centímetros cúbicos
1 pé cúbico 0,0283168 metro cúbico
1 jarda cúbica 0,764555 metro cúbico

30
13
UNIDADES BÁSICAS E DERIVADAS DO
SISTEMA INTERNACIONAL

Quantidade Unidade Fórmula Símbolo


(unidades básicas)
Ângulo plano Radiano -- Rd
Ângulo sólido Esterorradiano -- sr
Comprimento Metro -- m
Corrente elétrica Ampère -- A
Intensidade Luminosa Candela -- cd
Massa Quilograma -- kg
Temperatura Kelvin -- K
Tempo Segundo -- s

Unidades
derivadas
2 2
Aceleração Metro/segundo ao m/s --
Capacitância Farad A.s/V F
Carga Elétrica Coulomb A.s C
Campo elétrico
(intensidade) Volts/metro V/m --
Campo magnético
(fluxo) Weber V.s --
(intensidade) Ampère/metro A/m --
3
Densidade Quilograma/metro cúbico kg/m --
Energia ou trabalho Joule N.m J
Fluxo luminoso Lúmen cd.sr lm
2
Força Newton kg.m/s N
Freqüência Hertz s-1 Hz
Iluminamento Lux lm/m2 lx
Indutância Henry V.s/A H
2
Brilhância Candela/metro quadrado cd/m --
Potência Watt J/s W
2
Pressão Newton/metro quadrado N/m --
Resistência elétrica Ohm V/A
2
Superfície Metro quadrado m --
Tensão (voltagem) Volt W/A V
Velocidade Metro/segundo m/s --
Viscosidade dinâmica Newton – segundo/metro
Quadrado N.s/m2 --
Viscosidade cinemática Metro quadrado/segundo m2/s --
3
Volume Metro cúbico m --

31
13
Maccomevap
ISO 9001:2000

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