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TRABALHO DE INTERTEXTUALIDADE

Talita Germani de Souza Morais

Entre diversos pensamentos, certezas e dúvidas, o homem vem torcicolando por


toda sua história entre verdade e mentiras, acreditando e questionando o próprio
fato de poder pensar, e se este pensa com a linguagem ou a linguagem é que
provem do pensamento.

Em meio a tantas questões a serem respondidas, a figura que surge


conceitualmente é a do sábio, como pessoa dotada de conhecimentos profundos e
respostas universais. Mas, sábio é aquele que conhece os limites da própria
ignorância, disse o pensador. Devemos entender ignorância como ato de ignorar,
desconhecer, sendo que aceitar esse desconhecer é essencial então para se tornar
sábio. Pode este trecho parecer redundante, mas a redundância é proposital, uma
vez que para uma dúvida possuir uma resposta, quase sempre o que se tem de
fazer é continuar duvidando.

Se para todo o questionamento do ser humano, refletimos e classificamos respostas


como verdadeiras, outrora mentirosas e vice-versa, se temos na arte, que é a
exposição mister da subjetividade humana, uma mentira que revela a verdade,
concluímos então que tantos fenômenos mentais só se tornam relevantes, possíveis,
modificantes, impressionantes, quando corroboram com a crença dessa
humanidade, humanidade composta então por homens, homens estes que são o
que acreditam ser. Acreditem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ABRÃO, B. S (org.). História da filosofia. São Paulo: Nova Cultura, 1999.

BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos. São Paulo: EDUC, 1999.

LEMOS, Cláudia de. Aquisição da linguagem [Minicurso]. Rio de Janeiro: UFF, 2001.

CUNHA, José Carlos. Pragmática lingüística e didática de línguas. Belém: UFPA, 1991.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXI. Rio de Janeiro: Positivo, 2000.
FIGUEIRA, S. A. (org.) Psicanálise e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.

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