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OURINHOS
2010
UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Campus Experimental de Ourinhos
VOLUME I
OURINHOS
2010
Breda, Thiara Vichiato, 1987-
B831o O olhar espacial e geográfico na leitura e percepção
da paisagem municipal : contribuições das representações
cartográficas e do trabalho de campo no estudo do lugar.
– Ourinhos, 2010.
2 v. - ils., mapas, fots. + 1 CD-ROM.
CDD 304.207
Com muito carinho dedico este trabalho:
Aos meus amados pais Garfildes e Nirley pelo apoio,
oportunidade e incentivo.
AGRADECIMENTOS
À minha família que, embora distante, não mediu esforços para me apoiar nesta
caminhada, principalmente meus pais por possibilitarem o crescimento do meu
desenvolvimento intelectual e minha realização profissional.
Ao meu pequeno e grande amigo Bruno Rosa que esteve ao meu lado me
amparando na construção deste trabalho e apoiando em momentos muitas vezes
estressantes.
Aos queridos amigos Lucio Oliveira, Gabriela Ribolde, Larissa Riberti e Ivan Riboldi,
que mesmo distantes me auxiliaram.
À minha amiga e professora Luzia pelas aulas prazerosas, pelo gosto desenvolvido
na disciplina de Inglês e pelas longas conversas..
À Nara, Camila, Cássia, Bruna e Paulo Jorge pela companhia e pelos momentos
prazerosos ao longo de toda a graduação.
Ao Douglas Domiciano, pela arte gráfica na construção dos jogos, que deu graça a
este trabalho.
Ao meu companheiro Felipe Cruz, que esteve ao meu lado na reta final deste
trabalho e contribuiu para a confecção dos jogos, afinal foram 500 cartas!
A todos os professores e funcionários da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
de Ourinhos.
As minhas primeiras turmas de alunos da EMEF Jandira Lacerda Zanoni (turma 601
e 604 de 2010) e EMEF Adelaide Pedroso Racanello (turma 705 e 706 de 2010), que me
fizeram crescer como docente e permitiram que eu desfrutasse do prazer de ensinar.
Yves Lacoste
Banca Examinadora
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 13
2. OBJETIVO....................................................................................................... 17
3. JUSTIFICATIVA.............................................................................................. 19
4. REVISÃO DE LITERATURA E/OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............. 20
4.1 Um breve histórico do conceito de paisagem......................................... 20
4.2 A Importância da Paisagem Local.......................................................... 24
4.3 Linguagens e Representações Cartográficas........................................ 26
4.4 Formação Continuada de professores de Geografia.............................. 33
5. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................. 35
5.1 1a Etapa: Elaboração de Maquetes Tridimensionais............................. 36
a
5.2 2 Etapa: Roteiros de Trabalho de Campo........................................... 41
a
5.3 3 Etapa: Elaboração de materiais didáticos e atividades de 50
cartografia............................................................................................................
5.3.1 Jogos a partir de imagens de satélite e fotografias aéreas.... 51
5.3.2 Jogo de tabuleiro.................................................................... 55
a
5.4 4 Etapa: Elaboração dos cursos de Capacitação............................... 59
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 64
6.1 Aula com Maquete ..................................................................... 64
6.2 Aula Didática com Fotografias Aéreas....................................... 65
6.3 Projeto de Educação Ambiental................................................ 68
6.4 Execução de Trabalhos de Campo........................................... 76
6.5 Aplicação dos jogos................................................................... 77
6.6 Aplicação do Curso de Formação Continuada........................... 82
6.7 Noções de alfabetização cartográfica e os materiais produzidos
7. CONCLUSÃO.................................................................................................. 83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 88
ÍNDICE DE QUADROS
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos, o ensino de Geografia vem passando por uma fase de
transição e, com isso, as metodologias utilizadas em sala de aula procuram ultrapassar os
resquícios da Geografia Tradicional, cujas bases estão ancoradas no Positivismo1. Dessa
maneira, a Geografia Tradicional apresenta como empenho o predomínio da valorização das
descrições, classificações e mensurações dos fenômenos no espaço, abstendo-se de uma
discussão que abrange a relação espaço/tempo e homem/natureza, com o predomínio da
postura empirista e naturalista (MORAES, 2003). E isso se deve ao fato da ciência ainda
ser vista, na atualidade, por muitos, leigos ou não, apenas como uma disciplina comum:
[...] entender a geografia como uma área do conhecimento escolar que tem
como objetivo apenas fornecer informações e que não há necessidade de
desenvolver um raciocínio estratégico para aprendê-la. Contudo pensar a
geografia como uma disciplina que ensina a memorizar informações soltas é
uma idéia, totalmente, equivocada (CASTELLAR, 2005, p. 211).
Diferente do que se discorre, a Geografia vai muito além das descrições físicas dos
fatos. Essa Ciência poderá ser associada aos temas transversais, aos saberes
interdisciplinares e assim atingir seu objetivo maior, ou seja, o de preparar o educando para
as interpretações e leituras de mundo, quer por meio da escrita, quer por meio de imagens.
Além disso, a questão primordial consiste em refletir a maneira pela qual realizar
essa leitura e, segundo alguns estudiosos, a resposta parte do princípio de um espaço, uma
1
Positivismo: Doutrina cujos estudos devem restringir-se aos aspectos visíveis do real, mensuráveis,
palpáveis. Como se os fenômenos se demonstrassem diretamente ao cientista, o qual seria mero
observador. Moraes (2003, p. 29)
2
Olhar Espacial: Expressão utilizada por Callai (2005, p. 94) e, consagrada atualmente na literatura
da Geografia Escolar, para explicitar que o olhar geográfico e espacial supõe desencadear o estudo
de determinada realidade social verificando as marcas inscritas nesse espaço. O modo como se
distribuem os fenômenos e a disposição espacial que assumem representam muitas questões, que
por não serem visíveis têm que ser descortinadas, analisadas através daquilo que a organização
espacial está mostrando.
14
vez que, este permite identificar a realidade concreta do espaço vivido. Sob esse enfoque,
ressalta Callai: é no “[...] cotidiano da própria vivência que as coisas vão acontecendo e,
assim, configurando o espaço, dando feição ao lugar”(CALLAI, 2005, p. 234-235).
Com base nesse entendimento, Zacharias (2009, p. 03), observa: “Como olhar o
local com os olhos do mundo, como ver o lugar do/no mundo?” Para a autora, a leitura do
espaço equivale à leitura do ambiente, visto que este ocupa a sua história e expressa não
apenas o resultado das relações estabelecidas entre os integrantes dos grupos, como
também as relações entre a sociedade e a natureza. Assim sendo, Zacharias enfatiza que a
leitura e a percepção do lugar irão ocorrer com a leitura da aparência de suas paisagens.
Tais ações promovem um conjunto de atuações para o fortalecimento que se estabelece
entre o homem, representado pela história e os fatos ocorridos no meio, representado pelo
espaço em que habita.
[...] são as paisagens que mostram, por meio de sua aparência, a história da
população que ali vive, os recursos naturais de que dispõe e a forma como
se utilizam tais recursos. Assim, ela não é formada apenas de volumes, mas
também de cores, movimentos e sons. Descrever e analisar estas
paisagens supõe, portanto, buscar as explicações que tal “retrato” nos
permite. Os objetos, as construções expressos nas ruas, nos prédios, nas
praças, nos monumentos, podem ser frios e objetivos, porém a história
deles é cheia de tensão, de sons, de luzes, de odores, e de sentimentos
(SANTOS, 1986, p. 97).
Esse conceito implica em ler a paisagem, o espaço, bem como os caminhos pelos
quais são percorridos cotidianamente, tecendo “relações de pertencimento”4 do aluno para
com o espaço a ser explorado. Ou seja, “[...] a criança é parte do lugar em que vive e o lugar
é parte de sua subjetividade, sua leitura de mundo é a leitura espacializada do lugar e dos
acontecimentos que nele se operam” (PÉREZ, 2005, p. 14).
3
Expressão utilizada pelo Professor Milton Santos (1986) para retratar a importância do lugar no estudo da
totalidade-mundo, citada por Callai (2005) e Zacharias (2009) ao fazerem referência ao estudo do lugar no
ensino de Geografia.
4
Expressão utilizada pelos estudiosos do ensino/aprendizagem da Geografia Escolar para reforçar o
sentimento de identidade do aluno com o lugar onde vive.
16
As considerações apresentadas até então, permitem acreditar que o projeto
proposto neste trabalho de campo visa complementar as atividades cartográficas e o ensino
da Geografia em sala de aula como uma prática pedagógica expressiva na leitura e uma
significativa percepção ambiental da paisagem local.
17
2. Objetivo
3. Justificativa
5
Os principais objetivos do estudo da disciplina Teoria da Paisagem, ministrada pela
professora Profª. Drª. Luciene Cristina Risso consistiu em “Entender as concepções de paisagem
através do tempo”; “Considerar a paisagem como uma categoria de análise” e “Compreender as
paisagens geográficas como resultados das derivações antropogênicas dos geossistemas naturais”.
Foi possível, por meio de leituras, compreender as diferentes concepções de paisagens de acordo
com as escolas da Geografia.
21
abarcar”. A Escola de Berkeley (1922), fundada pelo Carl O. Sauer resgatou os estudos de
paisagem, apresentando o conceito de paisagem natural (Naturalandschaften) como sendo
aquela que reflete as formas e objetos da Natureza, independente da existência do homem,
e a paisagem cultural (Kulturalandschaften), sujeita à mudança pelo desenvolvimento da
cultura ou pela substituição de culturas. Observa-se que a área natural é configurada pelo
meio e a paisagem cultural, o resultado (SAUER, 1998, p. 29, 42 e 59).
[...] são as paisagens que mostram, por meio de sua aparência, a história da
população que ali vive, os recursos naturais de que dispõe e a forma como
se utilizam tais recursos. Assim, ela não é formada apenas de volumes, mas
também de cores, movimentos e sons. Descrever e analisar estas
paisagens supõe, portanto, buscar as explicações que tal “retrato” nos
permite. Os objetos, as construções expressos nas ruas, nos prédios, nas
praças, nos monumentos, podem ser frios e objetivos, porém a história
deles é cheia de tensão, de sons, de luzes, de odores, e de sentimentos”
(SANTOS, 1986, p. 97).
23
A paisagem o conjunto de formas que, num dado momento, exprimem as
heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem
e natureza. O espaço são essas formas mais a vida que as anima. [...]
Nesse sentido, a paisagem é transtemporal, justapondo objetos passados e
presentes numa construção transversal. O espaço é sempre presente, uma
construção horizontal, uma situação única. Cada paisagem se caracteriza
por uma dada distribuição de formas-objetos, providas de um conteúdo
técnico específico. Já o espaço resulta da intrusão da sociedade nessas
formas-objetos (SANTOS, 1986, p. 103).
[...] todo o ambiente que envolve o homem, seja físico, social ou imaginário,
influencia a sua conduta. A realidade é interpretada e os fenômenos são
observados como parte de um fenômeno maior, integral, sendo a paisagem
percebida pelo indivíduo não como uma soma de objetos próximos uns dos
outros, mas de forma simultânea ” (MELO, 2005, p.9149).
Para tanto, é preciso observar, buscar explicações para aquilo que, numa
determinada paisagem, permaneceu ou foi transformado, isto é, os
elementos do passado e do presente que nele convivem e podem ser
compreendidos mediante a análise do processo/organização do espaço
(BRASIL, 1998(a), p.74)
Tenha-se presente que, estimular o aluno para uma leitura do mundo, partindo da
paisagem, pode-se evidenciar a realidade concreta do espaço vivido, enfatizando as
experiências pessoais ligadas a valores e ao modo como a população percebe seu
ambiente de vivência. A partir da concepção de espaço, deve-se considerar que este não se
restringe aos próprios limites do ponto das fronteiras físicas, das ações e das suas ligações
externas, mas um lugar comporta em si o mundo (CALLAI, 2005, p. 235).
Registre-se, ainda, que a leitura e análise deste ambiente poderá se realizar pelas
aparências de suas paisagens. Dessa forma, surge a necessidade de desenvolver nos
alunos, a capacidade de ler os significados que elas expressam, tendo importância a leitura
e percepção do cenário. Dessa forma, em conformidade com o pensar de Martinelli &
Pedrotti (2001), que observa:
Para Zacharias (2008) responder às questões “onde”, “em que época”, “porque
nesse lugar” e “quais as transformações sócio-ambientais”, evidenciam a importância das
linguagens e representações cartográficas, pelo fato de almejar ir além da simples
localização e representação e “buscar um resgate da geograficidade e historicidade do
município” (Idem, Ibid., p. 01). Nesse passo, propiciam uma maior proximidade com
questões ambientais da localidade, permitem o “desenvolvimento das relações espaciais
sobre o meio de vivência, estimulam para a consciência ambiental e para práticas pautadas
na ética quando de sua relação com a natureza”. (Idem, Ibid., p. 02),
Este fato faz das representações cartográficas durante o ato da leitura e percepção,
importantes linguagens gráficas para o despertar o olhar geográfico e espacial sobre as
contradições e dinâmica da paisagem. Em outras palavras, os alunos vivem em locais que
apresentam diversos problemas. Assim,
Conforme Callai (2005) é no ato de criação do mapa que o aluno poderá realizar
atividades de observação e de representação. Esclarece a autora que:
Tenha-se presente que, para Zacharias (2009), o uso dos mapas consiste na
representação do espaço terrestre mais convencional utilizado na escola. Esse fato se dá
pela possibilidade da “representação espacial dos elementos que compõem a paisagem
6
A Cartografia Escolar é a interface entre a Cartografia, Educação e a Geografia (DOIN, 2007)
28
natural (relevo, hidrografia, vegetação, clima, solos), quanto a representação das paisagens
criadas pelo homem (as cidades e suas características, atividades extrativistas e
agropecuárias, agroindústrias, entre outros)” (Idem, Ibid., p.2), em uma perspectiva plana,
sendo freqüente para iniciar domínio espacial no aluno.
Desse modo, mesmo com contribuições valiosas, não se pode negar que ler a
paisagem vai muito além da leitura cartográfica, cujas representações refletem as realidades
territoriais. Fazer a leitura do espaço, não se resume em realizar uma leitura apenas do
mapa, ou por ele próprio, embora seja de fato relevante. É bem verdade que a leitura do
espaço é a forma pela qual compreendemos que as paisagens que vemos são resultado da
29
vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas
necessidades.
Nesse sentido, por meio do trabalho de campo, o aluno se relaciona com o real ao
observar e analisar diretamente os conflitos e usos territoriais. Além disso, faz refletir sobre a
dinâmica do lugar e as práticas que nela se desenvolvem, “...através das diferentes formas
de espacialidade que traduzem os diferentes modos de viver em sociedade” Santos (2000,
p. 112).
30
Quadro I – Alguns trabalhos sobre o uso de Dados do Sensoriamento Remoto no processo de Ensino e Aprendizagem
O professor não pode e nem deve ser repetitivo dos mesmos métodos e
formas de seus antecessores, porque assim, a escola em nada muda e
continuará reproduzindo modelos descontextualizados de ensino,
conseqüentemente, os alunos serão indisciplinados e desinteressados [...] A
mudança configura-se por torna ou trazer os conteúdos para a realidade do
aluno, fazer ponte entre o universal e o local, para que o aluno se sinta
parte integrante da sociedade favorecendo um ensino articulado para a vida
social, profissional e pessoal (Idem, Ibdi., p.10).
Posta assim a questão, cumpre assinalar que os livros didáticos não conseguem
abordar o estudo do espaço local, compreendido nesta pesquisa enquanto município,
orientação esta dos autores dos PCNs, pois são produtos comerciais voltados para o
mercado nacional (para todas as escolas do país), sendo estruturado então, com assuntos
gerais que possam ser trabalhados por qualquer professor, em qualquer município, o que
deixa de lado conteúdos peculiares de cada lugar em que a escola está inserida, com
exemplos concretos. Ficando assim, a cargo do professor organizar e abordar esses
conteúdos específicos do seu município.
7
(http://cenp.edunet.sp.gov.br/TRSaber/Teia_saber/Teia_saber.asp)
33
5. Materiais e Métodos
Para isso, algumas leituras como Piaget, Pulaski e Cunha, realizadas na disciplina
Psicologia do Desenvolvimento8, permitiram um contato com a Teoria Cognitiva, enfoque
este muito utilizado pela Geografia, especificamente na alfabetização cartográfica, tem nesta
linha de pesquisa a influência do trabalho de Jean Piaget, cujo argumento principal é que a
interação da criança com a sociedade adulta, retratada mediante um processo de
assimilação (o ser humano assimila os dados que obtém do exterior) e acomodação (já que
o ser humano possui uma estrutura mental preexistente, os dados que vão sendo
assimilados passam por um processo de acomodação) cognitiva da mesma forma em que a
base do pensamento lógico do ser humano está enraizada no desenvolvimento das
habilidades cognitivas de cada pessoa.
8
PIAGET, J. & INHELDER, B. A Psicologia da criança. Coleção Saber Atual. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1968.
PULASKI, M.A.S. Compreendendo Piaget. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
CUNHA, M.V. Piaget – Psicologia Genética e Educação. In: Psicologia da Educação. 3ªed. DP&A: RJ,
2003.
34
A partir desta concepção, muitos autores9 trazem a existência de estágios de
desenvolvimento cognitivo segundo a idade do aluno e fundamentando as bases para a
prática do construtivismo, no processo de ensino-aprendizagem da Geografia Escolar, tendo
toda investigação, conforme mencionado nos tópicos anteriores o fio condutor nas teorias
Piagetianas.
Por tais razões, entende-se neste projeto, que a elaboração de três maquetes de
diferentes escalas geográficas, a primeira, com escala local, pontual e uma segunda, com
recorte municipal, destinada à representação espacial do município de Ourinhos, com
destaque às suas potencialidades paisagísticas, e uma terceira com enfoque regional,
destacando a bacia hidrográfica na qual o município de Ourinhos-SP, irá estimular ao aluno
9
Os estudos de Jean Piaget influenciaram pesquisadores no Brasil como Sonia Maria Vanzella
Castellar e Lívia de Oliveira
35
à percepção das relações espaciais entre as três escalas geográficas apresentadas pelas
três maquetes: do local para o municipal, do municipal para o regional e do regional para o
local.
O uso deste material poderá propiciar ao aluno a noção de perspectiva que passa a
conservar a posição dos objetos permitindo fazer uma relação topológica10, a visualização
do relevo, percebendo sua altitude e sua declividade, relações estas mais difíceis de ocorrer
em um mapa, principalmente quando representados por curvas de nível que exige um grau
de compreensão e abstração maior do estudante.
• Caixa de fósforos;
• Tinta látex de várias cores, a base de água, para evitar danos ao isopor;
• Lixas finas;
10
“Relações espaciais topológicas elementares”, são as primeiras relações que a criança estabelece,
sendo elas importantes para a sua percepção espacial . Essas ralações são: de vizinhança (o que
está ao lado), de separação (fronteiras e limites), de ordem (antes e depois) de envolvimento (em
torno de) e de Continuidade (o espaço forma um todo). (ALMEIDA & PASSINI, 2000, p. 31-33).
36
• Canetas Esferográficas velhas (para suporte de alfinetes);
A partir dos materiais acima citados, foram aplicados seis procedimentos de acordo
com as orientações de Simielli, incluindo algumas adaptações quando necessárias:
11
Escala que permite relação entre as medidas lineares
12
Escala que permite a visualização das formas do relevo, e consequentemente a visão
tridimensional do espaço geográfico.
37
Para a elaboração da maquete do Parque Ecológico, devido à inexistência de uma
carta topográfica especifica deste local, foi necessária a sobreposição de dois mapas: a) a
carta topográfica do município de Ourinhos de 1952 cedida pela Prefeitura Municipal de
Ourinhos-SP, cuja escala foi de 1:2000, mas que através da rasterização e de outros
recursos do laboratório de geoprocessamento, da Unidade da Unesp de Ourinhos, foi
possível ampliar a escala para 1:500; b) e o mapa do Parque Ecológico com escala de
1:1000, ampliada para 1:500, ficando assim com escala semelhante ao do município, o que
permitiu então delimitar a área do parque em uma folha vegetal e sobrepor sobre a carta
topográfica do município (Apêndice A) .
Vale destacar também, que pelo fato do mapa do Parque Ecológico datar do ano de
2002, algumas áreas foram recuperadas, fazendo-se necessário uma entrevista com a
direção do Parque, bem como a realização de um trabalho de campo (Apêndice B), a fim de
constatar algumas dúvidas sobre os limites desse espaço, das áreas de preservação, antes
da atualização do mapa. Contudo a maquete do Médio Paranapanema não encontrou
dificuldades nessa etapa, visto que a carta topográfica se encontrava disponível no Relatório
Zero das Bacias Hidrográficas do Médio Paranapanema (2000). Assim sendo, tendo o
mapa a base escala 1:250.000 e buscando um maior detalhamento, por meio de recursos
do Geoprocessamento, alterou-se a escala para 1:125.000. Devido ao tamanho e riqueza de
informações observou-se uma dificuldade na transposição dessas para o isopor, conforme
relatado posteriormente. Após a definição da escala vertical e com a carta base pronta,
procedeu-se para a próxima etapa do processo.
Após a colagem das placas, não se alcança uma continuidade do relevo, uma vez
que essas possuem os cantos retos formando pequenos “degraus” entre as curvas de nível.
Devido a esse detalhe, os intervalos das placas são preenchidos com massa corrida para
recuperar a forma do relevo. Nesse procedimento, é fundamental o cuidado para não aplicar
a massa em excesso, afim de não cobrir informações importantes e criar barreiras
inexistentes com o material utilizado. A quantia a ser empregada deverá ser suficiente para
unir a borda do degrau superior ao inferior, de forma a suavizar os declives e criar as
vertentes, o que permitirá a harmonia do relevo (Apêndice F).
Após a secagem completa da massa corrida, utilizam-se lixas d’água finas para
retirar excessos, corrigir imperfeições e novamente aplicar camadas de massa até obter a
uniformidade do relevo desejado. Outra prática considerada interessante consiste em
aplicar, na última camada, um pincel ou uma esponja levemente umedecida para resultar
em um aspecto liso, sem rasuras ou arranhões. Essa etapa pode variar de 10 a 14 mãos de
massa; isso poderá variar, caso o relevo se apresente acidentado ou plano, como ocorreu
na maquete do Médio Paranapanema e de Ourinhos, respectivamente. Os picos mais altos
poderão ser indicados com alfinetes ou com fragmentos de isopor.
6) Acabamento
Com a finalização da massa corrida, bem como sua total secagem, inicia-se a
pintura da maquete com tinta látex; a base de água (Apêndice G) é utilizada para evitar
danos ao isopor. As cores escolhidas são seguidas conforme o paradigma da semiologia
gráfica como, por exemplo, a representação da hidrografia, em que os rios são
39
representados com a cor azul. Foi necessária a aplicação de duas camadas de tinta para
cobrir toda a massa corrida.
Assim posto, a linha norteadora para este Trabalho de Campo consiste na conexão
entre a teoria, prática e a realidade; esta etapa foi destinada à elaboração de roteiros e
orientações pedagógicas para os alunos e professores, despertando-os para a importância
da prática do trabalho de campo no estudo das paisagens municipais.
De igual forma, este estudo das paisagens é destacado pelos PCN’s, conforme
descrito abaixo:
Além disso, sua presença no perímetro urbano se destaca por proporcionar uma
melhor qualidade de vida e minimizar os impactos urbanos. Neste mesmo sentido, é
necessário explorar suas potencialidades, tanto pela sociedade, quanto como a
universidade, ganhando prestigio perante as autoridades públicas. Por essa razão, o
13
Gestão dos prefeitos Claury Alves dos Santos (1993-1996) e Claudemir Ozório Alves da Silva
(2001-2004).
41
trabalho de campo proposto tem como objetivo principal a visualização e análise dessa
mata, bem como o estudo da biodiversidade de espécies, sua relação com a flora, fauna e o
córrego Monjolinho que afetam e são afetados pelo espaço urbano transformando a
paisagem.
Utilizando-se do Quadro II, pode-se verificar o roteiro das atividades propostas para
realização do trabalho de campo no Parque Ecológico.
Duração - Aproximadamente 4 h
O segundo ponto selecionado foi a Lagoa de Decantação do Rio Pardo, que nasce
na Serra de Botucatu, próximo à cidade de Pardinho percorrendo aproximadamente 190 km.
Este rio alimenta uma das cinco bacias hidrográficas da Unidade de Gerenciamento de
14
Projeto de extensão universitária coordenado pela professora Dra. Luciene Cristina Risso
42
Recursos Hídricos do Médio Paranapanema (UGRHI-MP). A bacia do Pardo compreende
uma área de 4.668,26 km².
A cidade de Ourinhos/SP, assim como grandes áreas no estado de São Paulo, está
situada sobre o aquífero Guarani. Uma poluição intensa de áreas superficiais a este aquífero
poderia levar a perda de todo recurso hídrico contido no reservatório, tornando inviável a
recuperação deste sistema.
Sob esse aspecto, o lançamento de esgoto doméstico nos rios, lagos e mares são
as formas de poluição mais evidente ocorridas na atualidade, cujo desequilíbrio polui as
comunidades aquáticas (Schafer, 1985, apud Camargo & Pereira, 2003). As estações de
tratamento apresentam como função, remover parte das impurezas presentes no esgoto e
assim diminuir a poluição nos recursos hídricos superficiais. Desse modo, cidades ao longo
do curso do rio poderiam reutilizar essa água com uma qualidade melhor.
Duração – 3 h
∗
Proposta de Trabalho de Campo realizada
44
Este local permite a observação dos alunos sobre a questão da importância do
Plano Diretor Municipal, no intuito de direcionar políticas públicas voltadas à Gestão,
Gerenciamento e Planejamentos a fim der minimizar impactos ambientais, tais como a
erosão; por meio de diagnósticos que mostram o levantamento de necessidades da
vegetação para o solo, pelo fato deste local servir, na atualidade, como bebedouro para
animais. Uso que, associados aos regimes pluviais, intensificam ainda mais os processos
erosivos (Apêndice J).
Nos textos dos PCN’s referências sobre a erosão hídrica encontram-se para
estudo, a partir do terceiro ciclo, no Eixo “O estudo da Natureza e sua Importância para o
Homem”, tema “Os Fenômenos Naturais, sua Regularidade e Possibilidade de Previsão pelo
Homem” e item “Erosão e Desertificação: Morte dos Solos”.
Duração – 4 h
Como quarto ponto a ser visitado para atividade de campo se destaca a Linha
férrea, que ocorreu com a necessidade do desenvolvimento da cidade e da expansão
15
Projeto desenvolvido por alunos da Unesp Ourinhos coordenado pela Professora Dra Maria Cristina
Perussi, que trabalham com solos e minerais.
45
cafeeira para o Oeste. A chegada dos trilhos da Sorocabana (atualmente 16,5 km na área
urbana) ocorreu com um traçado em forma de “Y”, cortando a parte central da cidade que
liga o município ao Paraná e, a partir de então, ao Porto de Paranaguá, permitindo o
escoamento da produção.
Contudo devido ao fato desta perpassar pela zona urbana, sua presença resulta em
um elemento de controvérsia; ao mesmo tempo em que impulsiona o desenvolvimento do
município, dificulta o trânsito, impede passagem, trás um risco para a população local e
causa um forte impacto urbano na cidade pela sua expressiva movimentação cotidiana.
Esses fatos levam a discutir a viabilização de um contorno ferroviário que permitirá retirar os
trilhos da área central para seus arredores.
Duração – 3h30
e ) Córrego Jacuzinho∗
∗
Proposta de Trabalho de Campo realizada
47
O Córrego “Águas de Jacu” é considerado uma dificuldade latente no Bairro do
Jardim Itamaraty, na cidade de Ourinhos, visto que, na sua proximidade encontra-se a
EMEF “Profa. Jandira Lacerda Zanoni”. Este córrego é um dos selecionados pelo Programa
de Aceleração e Crescimento - PAC para canalização.
A população dessa região não considera o córrego como parte integrante do meio
ambiente; aceitando de forma passiva a canalização e até mesmo a considera positiva, no
entanto, sem saber argumentar porque tal medida é viável. Essa situação, visivelmente
manipulada pelos meios de comunicação, como o jornal da cidade provoca o
desconhecimento da população, que também desconhece que a água poluída deságua no
rio Paranapanema, e conseqüentemente, tem que ser tratada para o consumo da população
de Ourinhos, ou das próximas cidades.
Dessa forma, espera-se que um trabalho de campo com os alunos desta Unidade
Escolar, cuja maioria reside neste local, possa despertar para uma reflexão crítica diante de
tais problemáticas. Por outro lado, o campo poderá aguçar as discussões e a percepção
ambiental dos alunos, principalmente no que se refere ao aspecto visual, ao mau cheiro do
lixo e do esgoto ali depositados, principalmente por pessoas que não habita próximas ao
córrego.
Através do Quadro VI, abaixo destacado, pode-se verificar o roteiro das atividades
propostas para realização do trabalho de campo no córrego Águas de Jacu.
Duração – 3h30
Piaget (1964), também discute a questão do jogo, entretanto, com uma abordagem
diferente. Enquanto Silva (2006) aborda sobre o jogo no ensino, Piaget (1964) trabalha com
o jogo na formação da inteligência e, para o pesquisador, o uso do material permite o
processo de assimilação; este equilíbrio entre assimilação e acomodação permite a
construção da inteligência.
Desde modo, conforme discorre (PIAGET, 1964, p. 19), almeja-se que o jogo se
torne mais uma alternativa de material (elemento gerador) heurístico para o professor, pois
permite ao aluno por meio de regras e métodos construir por si mesmo a descoberta, o
conhecimento e dinamizar a aula, já que o jogo é uma atividade "pelo prazer", ao passo que
a atividade séria tende a um resultado útil e independe de seu caráter agradável.
Em verdade, devido ao desconhecimento por parte dos docentes, tais recursos não
se fazem presentes na prática educativa, o que contraria a proposta dos Parâmetros
Curriculares Nacionais, que aponta a necessidade do uso de novas tecnologias. Com o
intuito de inserir essas novas tecnologias no ambiente escolar, conforme já ressaltado nos
PCN’s, essa etapa foi destinada a atividades que possibilitem ao aluno uma aproximação
mais contextualizada da leitura espacial e geográfica dos elementos da paisagem, por meio
dos produtos de sensoriamento remoto, com a confecção dos jogos cartográficos:
a) Jogo da memória
As peças construídas neste jogo tiveram suas imagens captadas pelo satélite do
Google Earth, com pontos do Município de Ourinhos. Assim, o aluno deverá encontrar os
pares iguais nas cartas identificando-as e, em seguida, encontrar tais pontos no mosaico de
fotografias a fim de despertar a sua localização. Para finalizar, deverá ser feita uma
discussão a respeito de cada ponto, destacando sua importância e peculiaridades (Apêndice
L).
Objetivo do jogo:
-Embaralhar as cartas;
16
Almeida, R. D. de. Atlas municipais elaborados por professores: a experiência conjunta de Limeira, Rio
Claro e Ipeúna. Cad. Cedes, Campinas, v23, n. 60, p. 149-168, agosto 2003.
50
-Colocá-las na mesa com as imagens viradas para baixo;
Regras:
1- Cada participante tem o direito de virar duas cartas. Quando formado o par, o
participante deve guardar as cartas e jogar novamente.
b) Dominós
O jogo dominó, além de fotografias utilizadas, também foi construído por imagens
captadas pelo satélite do Google Earth. No entanto, foram criados dois jogos de dominó, em
que no primeiro, a sua dinâmica se realiza pelo encaixe entre uma pergunta e sua
respectiva representação (imagem) (Apêndice M), buscando despertar no aluno a
interpretação de paisagens e relacioná-las a um contexto. Já o segundo jogo, se dá com o
encaixe entre uma imagem de satélite (visão vertical) e uma fotografia (visão obliqua)
(Apêndice N).
Devido ao fato de trabalhar com imagens nas posições vertical e oblíqua, espera-se
que o aluno observe imagens por diversos ângulos, porém perceba que se referem aos
mesmos objetos, assim permitir a compreensão de mapas que são construídos
considerando a visão vertical do real e que, muitas vezes, os alunos sentem dificuldade de
interpretar, por não estarem acostumados com a visão vertical; o jogo estimula essa relação.
Instruções do “Dominó I”
Objetivo do jogo:
Cada peça do jogo é formada por uma imagem (lado direito) e por um texto (lado
esquerdo) descontextualizados. O jogador deve encaixar o texto correspondente a imagem
de uma outra peça e assim formar uma seqüência.
- Deixar claro para o aluno que cada imagem tem seu próprio texto.
51
Regras:
Objetivo do jogo:
Cada peça do jogo é formada por uma imagem de satélite (visão vertical) e por uma
fotografia (visão obliqua) diversificada. O jogador deve encaixar a imagem vertical com a
fotografia correspondente, e assim formar uma seqüência.
- Deixar claro para o aluno que cada objeto tem uma imagem de satélite e uma
fotografia normal.
Regras:
c) Quebra-cabeça
Instruções do Quebra-Cabeça
Objetivo do jogo:
Formar com as peças que estão dispostas de forma aleatória, duas fotografias
aéreas de décadas diferentes.
- Deixar claro para o aluno que existem duas fotografias aéreas do mesmo local,
porém diferenciadas pela época.
Regras:
1- Os alunos devem juntos tentar “encaixar” todas as peças das duas fotografias;
Este jogo de tabuleiro é indicado para pessoas a partir de dez anos de idade e para
dois a cinco jogadores, cada um por si. O tabuleiro (Apêndice O) do jogo consiste no mapa
no Parque Municipal Ecológico “Bióloga Tânia Mara Netto Silva”. As trilhas são os caminhos
que os jogadores devem percorrer até chegar ao destino final. Para isso, foi necessário que
as trilhas fossem desenhadas mais larga no tabuleiro, o que as tornou desproporcional em
relação ao Parque. Salvo as trilhas, o tabuleiro está em escala 1:400. Este possui uma rosa
dos ventos que indica o norte real do parque. Essa rosa contém os pontos colaterais e os
pontos subcolaterais.
Com esse procedimento (Quadro VII), esta atividade permite trabalhar conceitos
cartográficos relacionados aos recursos hídricos e conservação ambiental, história do
Parque Ecológico e o desenvolvimento do município, conteúdos de ciências (fauna e flora).
Já com o tabuleiro, pode-se desenvolver atividades de cálculos de escala e de
transformação de unidades, como também noções de localização, orientação, pontos de
referencia e distância utilizando a rosa dos ventos. Este também contribui para a
interpretação de informações e a construção da noção de legenda..
Este jogo vem ao encontro das propostas nos PCNs, principalmente no momento
em que os autores discutem sobre a construção da linguagem gráfica nos alunos, que
devem considerar seus referenciais para se localizar e orientar, para criar idéias de
distância, direção e orientação. (BRASIL, 1998 a, p.53)
Onde a água do córrego do Qual árvore não é nativa da Mata O que é um mapa: Quais os bairros do Parque: Quanto tempo demora para O que é Mata Ciliar:
Parque deságua: Atlântica: Representação plana reduzida do Jardim Ouro Verde e Jardim decompor as embalagens Vegetação que ocupa a faixa
Rio Paranapanema Araucária espaço Paulista; PET? úmida próxima aos rios e lagos
Mais de 100 anos
O que mais gasta água em casa: Qual a principal função da Mata A Rosa dos Ventos... O que é Gnômon: Quanto tempo demora a Qual a diferença de
Vaso sanitário Ciliar: Auxilia na localização Um Relógio do sol decomposição do chiclete na Reflorestamento e
Proteção das margens dos rios; natureza: Florestamento?
Alimentar a fauna 5 anos O primeiro é com árvore nativa
A água é um recurso... Qual a árvore que exala um cheiro O Sol nasce... A cultura de maior contribuição Quanto tempo demora a O que é uma vegetação
Infinito parecido com um condimento : No Leste do desmatamento dessa área é: decomposição do papel na nativa:
Pau d’alho O café natureza? Típico de um lugar
6 meses
O que significa Paranapanema: O animal que não tem no parque: A Escala Gráfica Qual a data de criação do Qual é o tempo de O que é preservar:
Em tupy “rio sem peixe” Tamanduá É expressa por uma fração Parque Ecológico? decomposição dos vidros na Proteger
5 de Outubro de 2002 natureza?
Tempo indeterminado
O que significa Monjolinho? Como se forma a serrapilheira: A Escala Numérica Qual o tamanho de área verde A erosão consiste em:
Bezerro pequeno, ainda sem Com restos de animais e vegetação É sob a forma de uma linha do Parque Ecológico? Desagregação, Transporte e
chifres em decomposição graduada 10,96 hectares Deposição
Qual o setor que mais consome Qual a árvore do parque que está A Rosa dos Ventos representa: Qual a média da altura das O que é dossel florestal?
água? ameaçada de extinção? Pontos cardeais; Pontos árvores no estrato superior? Estrato superior das florestas
Agricultura Jaracatiá, Peroba Rosa, Pau d’alho Colaterais; Pontos Sub-Colaterais Varia de 30m a 40m
Qual a quantidade de água para Um eucalipto produz em média O que são Coordenadas
produção de uma camiseta de quantas folhas sulfites A4? Geográficas?
algodão? 10.500 folhas Linhas imaginárias que “cortam” a
2500 litros Terra. São formadas por paralelos
e meridianos
Qual a quantidade de água para Qual é a coordenada geográfica
produção de um hambúrguer? do Parque?
2400 litros 22º59’S e 42º59’O
Qual a distância recomendada O que são meridianos e
para as APPs dos Córregos? paralelos?
30 m Linhas imaginárias
O que são latitudes e
longitudes?
Distâncias expressa em graus
55
- Deixar claro para o aluno que a atividade não é apenas o ato de jogar, mas sim
aprender brincando.
Regras:
1- Cada jogador por sua vez lança um dado, o jogador que tirar maior número inicia
a partida, que segue em sentido horário;
4- Quando chegar na parte final da trilha o jogador precisa tirar o número exato de
casas da última casa;
5- Caso tire um número maior, o jogador entra e retrocede o número da casas que
sobraram;
6- Quando tirar o número exato, o jogador deve responder a última pergunta, caso
erre, o jogo procede até chegar nele para ter a nova chance de responder uma outra
pergunta.
Para isso, procurou-se estruturar um programa que promova uma interação entre
os participantes, com estratégicas diversificadas não apenas com aulas expositivas, mas
com uma interação, dinâmicas de grupo e a construção de materiais alternativos para a aula
(maquetes e jogos), para não se reproduza durante o curso aulas tediosas e cansativas de
“fala-escuta”17.
Assim, foram elaboradas, para o curso, quatro oficinas que buscaram enfatizar
diferentes linguagens cartográficas para se trabalhar a paisagem local.
17
Expressão utilizada por Belintane (2003)
57
experimentado fisicamente) e o concebido (são as relações espaciais entre elementos
através de sua representação). O uso deste material pode propiciar ao aluno a noção de
perspectiva que passa a conservar a posição dos objetos permitindo fazer uma relação
topológica.
6. Resultados e Discussão
Para um debate mais detalhado acerca dos resultados obtidos, optou-se por dividir
tais discussões de acordo com o material aplicado ou atividade desenvolvida,
correspondente às etapas já descritas.
Em vista disso, pela forma como se utilizam os livros didáticos, em sala de aula,
associada ao engessamento dos docentes, os professores apenas enfocam assuntos de
escala regional, nacional e global. A grande maioria, não faz abordagem adequada do
“lugar” do aluno, importância já enfocada neste trabalho.
Por outro lado, o uso da maquete (representação cartográfica), sem dúvida alguma,
amplia as possibilidades dos alunos extraírem e analisar informações em vários campos do
conhecimento geográfico, além de contribuir para uma melhor interação com a
espacialidade dos fenômenos ambientais estudados e dar suporte para a mediação da
construção, ou introdução de conceitos pelo professor.
Entretanto, importa destacar que foi proposital o uso da maquete sem a pintura, a
fim de se pudesse observar a interpretação e percepção dos alunos sem a utilização das
cores.
Após uma breve explicação sobre fotografias aéreas, bem como o processo de
construção de um mosaico, foi proposto para que os alunos se dispusessem em 14 grupos,
dada a quantidade de Fotografias aéreas impressas em colorido. Em seguida, cada um dos
alunos foi orientado a sobrepor o papel vegetal nas fotografias aéreas e retirar todas as
informações observadas com lápis de cor, de acordo com as suas percepções em relação à
interpretação de fotografias e acerca do lugar. De forma a finalizar tal atividade, solicitou-se
a elaboração de legendas de acordo com os fundamentos da Semiologia Gráfica (Apêndice
U).
18
Esta atividade ocorreu, conjuntamente, com a disciplina de Estágio II, o que facilitou a autorização dos
professores em “ceder” algumas aulas para a aplicação dos materiais.
62
Durante esta atividade ficou claro que, alguns alunos conseguiram identificar todos
os elementos da fotografia aérea, como o aeroporto, estradas, rio e córregos, área cultivada,
vegetação, solo exposto e área urbana) Enquanto que outros apresentaram dificuldades,
confundindo córregos e estradas, vegetação de área cultivada (Apêndice V). No entanto,
devido ao curto espaço de tempo (duas aulas), os alunos não conseguiram finalizar a
atividade, mas foi possível identificar e mensurar suas percepções a partir de uma fotografia.
A partir dessa fala, ficou clara a importância das fotografias aéreas em sala de aula
e, a partir das atividades ministradas notou-se a carência dos alunos, por aulas de Geografia
que despertem o interesse e a curiosidade, uma vez que é a “[...] pedra fundamental do ser
humano [...] fazer perguntar, conhecer, atuar mais, perguntar, re-conhecer [...]” (FREIRE,
1974, p.86). Estes necessitam de outros recursos que vão além livro didático, já que os
livros fazem uma análise superficial do estudo do lugar.
Objetivos:
a) estimular nos alunos o ato de cidadania focando o seu papel no meio ambiente, por meio
de uma quebra de paradigmas da sociedade atual para uma sociedade mais cooperativista
e conservacionista;
Justificativa:
19
As atividades ocorreram, conjuntamente, com a disciplina de Estágio III, que resultou em um artigo
apresentado no SBPC
65
b) a falta de preparo das aulas e domínio dos conceitos por parte do professor;
Público alvo: Alunos da Escola Estadual Professora Esmeralda Soares Ferraz e membros
da comunidade em geral.
Plano de ação: As atividades serão realizadas durante o programa escola da família (aos
domingos), com divulgação do projeto feita nas salas de aula durante dias letivos.
O papel do educador, segundo Freire, é construir junto ao aluno, que não é objeto,
a problematização, a fim de gerar um diálogo entre educador e educando. Assim, a tarefa do
educador:
Para Cavalcanti (2002), o conceito não deve ser construído na mente do aluno por
“transferência direta ou por assimilação reprodutiva”20, e que seguindo a linha de uma
didática histórico-critica, recomenda “o confronto de conceitos científicos e conceitos
cotidianos” (CAVALCANTI, 2002, p. 15).
20
Expressão usada pela autora.
68
consegue ler uma representação cartográfica (mapa) do lugar da sua vivência, estará
desenvolvendo as noções do espaço que ela ajudou a produzir como parte do grupo social
local”. (ROMANO, 2006, p. 157);
d) A localização dos Rios Pardo, Turvo, Novo, Pari, Capivara e alguns córregos
como Jacu, Monjolinho e Chumbiadinha, destacando suas importâncias e a necessidade de
suas preservações, bem como também a questão da poluição, mata ciliar e APP’s,
conceitos abordados neste dia;
Dessa forma, dos cinco sentidos tradicionais, o homem depende mais da visão do
que dos demais, já que é predominantemente um animal visual. Devido a isso, realizou-se
em primeiro momento, um exercício em que os alunos tiveram os olhos vendados e
puderam sentir o aroma, textura, e gosto de cinco exemplares de plantas (arruda, menta,
70
boldo, manjericão e bálsamo). E assim, tentaram adivinhar os nomes das plantas. Cabe
ressaltar que, devido à poluição, a maioria dos alunos vive a percepção dos aromas e
odores e o contado com a natureza pode despertar estes sentidos. Um exemplo, é que após
essa dinâmica, ao voltar para trilha uma aluna sentiu o cheiro da árvore pau d’alho.
Alguns ouviram sons de uma moto-serra, das cigarras, de crianças que também
estavam no parque, de carros, motos, passarinhos, macacos e grilos. Pode-se notar que o
nível de percepção de cada um era diferente, sendo uns mais aguçados do que outros,
como ocorreu de no fim do trabalho de campo, em meio a trilha uma aluna conseguiu ouvir o
barulho da água do córrego que estava nas proximidades. Finalizando a parceria, optou-se
por trabalhar com uma brincadeira de mímica, em que os alunos imitavam seres vivos do
parque, que foram vistos em primeiro momento, durante a caminhada pela trilha.
Os textos dos PCN’s não fazem referencia ao termo trabalho de campo, mas
destacam a importância do estudo no meio aliado as representações gráficas e imagens
para a percepção ambiental do meio. Assim sintetizam que:
O trabalho de Campo, junto ao córrego Águas do Jacu, foi realizado com os 7ºs
anos da escola EMEF Jandira Lacerda Zanonni, por se localizar próxima ao córrego.
O início da atividade se deu com uma aula que focou alguns conceitos como, meio
ambiente, mata ciliar, área de preservação permanente, poluição dos recursos hídricos e
erosão, assoreamento e degradação. No entanto, sentiu-se dificuldade de trabalhar estes
assuntos devido ao desconhecimento dos alunos sobre essa temática. No momento da
aproximação ao córrego, os alunos se animaram e o Trabalho de Campo que se deu após a
aula retomou os conceitos com exemplos retomados do córrego.
a) Jogo da memória
Em todas as séries, optou-se pela explicação antes da divisão dos grupos por
questão de ordem e para o controle dos alunos. Após a explicação das regras e do objetivo
do jogo, deixando claro de que não se tratava apenas de uma competição, mas de um
material que serviria de apoio para trabalhar alguns conceitos relacionados com as cartas.
Portanto, os alunos não podem apenas jogar o jogo por mera diversão, mas sim, para
buscar identificar os locais escolhidos para depois discuti-los.
Assim, dividiu-se a sala em oito grupos, e iniciou-se o jogo. Após o final da partida,
cada integrante localizou e identificou as suas cartas no mosaico de fotografias aéreas. Em
seguida, começou a explanação do conteúdo. As cartas, nas três turmas, permitiram
trabalhar:
- Tratamento de Esgoto.
Esse jogo teve como principal objetivo despertar nos alunos a fotointerpretação, e
para isso, foi necessário espontaneamente a utilização das “chaves de interpretação”, como
a tonalidade, textura, forma, tamanho, feições associadas aos terrenos etc, que auxiliam o
reconhecimento dos diferentes objetos na imagem vertical.
b) Quebra-cabeça
Este jogo foi aplicado em alunos do sexto e sétimo ano das Escolas Municipais
Adelaide Pedroso Racanello e Jandira Lacerda Zanonni, pois se encaixa nos PCNs, no
momento em que se acredita ser no terceiro ciclo que o aluno necessita passar pelo
processo de construção da linguagem gráfica, indo ao encontro com os objetivos pertinentes
a esse ciclo como:
Apesar de simples, este jogo possibilitou aos alunos, no momento da procurar das
peças para montar, uma análise da fotografia (fragmentada) mais aguçada e detalhada, o
que permitiu que trabalhassem suas percepções e identificação dos objetos através de
formas e/ou cores que talvez não percebesse apenas de olhar para a imagem,
principalmente ao comparar as fotografias com épocas diferentes, como ocorreu em
aplicação deste material anteriormente.
c) Dominós
O dominó I (Apêndice AB), que se dá pelo encaixe da imagem com um texto, foi
possível trabalhar nas três séries; apenas os alunos do sexto ano sentiram dificuldades
quanto ao conteúdo, principalmente o da erosão que trabalhava a imagem da voçoroca. Já o
76
sétimo e oitavo ano do E.F. conseguiram trabalhar todos os conteúdos. Esse jogo, ao
contrário do jogo da memória, não despertava nenhuma competição entre os participantes
do grupo, visto que era para serem montados por todos conjuntamente. É neste momento,
que se faz necessária a supervisão do professor, pois alguns grupos (geralmente formado
por meninos) competiam com o grupo ao lado para ver quem finalizava primeiro, e não liam
por completo os textos e não encaixavam corretamente, chamando toda hora para ver se
estava correto o jogo, quando falava que não eles mudavam algumas cartas sem discutir e
chamavam novamente. Este tipo de problema não ocorreu no sexto ano do EF, mas sim no
oitavo ano.
- Tratamento de Esgoto.
O sétimo ano do E.F. também sentiu uma certa dificuldade com alguns objetos,
mas conseguiram dispor. O oitavo ano do E.F. conseguiu montar todo o jogo. Assim,
escolheu-se o dominó I para o sétimo ano, e o dominó II por ser mais complexo para o
oitavo ano do EF. Já se esperava uma dificuldade dos alunos do sexto ano para montar o
jogo, mas optou-se por aplicar nas três séries para constatar empiricamente a escolha
destes.
- Tratamento de Esgoto.
A aplicação deste jogo ocorreu em sala de aula com alunos do 6º ano da EMEF
Jandira Lacerda Zanonni, após a introdução de conceitos presentes no jogo com a
elaboração de um dicionário. Os alunos pesquisaram termos como mata ciliar, APP e
assoreamento. Estes conceitos foram vistos também no Parque Ecológico, trabalho de
campo essencial antes de aplicar o jogo.
Este jogo foi o mais aceito pelos alunos e o que permitiu trabalhar com maior
variedade de conteúdos, não apenas de Geografia, mas de Historia, Ciências e Matemática
Assim o curso foi realizado em duas etapas (Apêndice D). Na primeira, ocorreu a
explanação do assunto, com uma breve introdução teórica sobre a importância da maquete
para o ensino e uma revisão sobre curvas de nível para que os professores pudessem
relembrar este conteúdo muitas vezes esquecido, fundamental para a confecção da
maquete. Após essa explanação dividiu-se a sala em duplas para a otimização do tempo já
que a maquete exige uma demanda de tempo.
A transposição das curvas, seu recorte e colagem ocorreram no primeiro dia, assim
como a primeira camada de massa corrida. No segundo dia foi possível que se passassem
mais duas camadas de massa. Devido ao tempo, os professores levaram-na para casa para
que pudessem terminá-las. Durante a secagem das camadas, os professores discutiam
como poderiam aplicar este material em suas aulas com exemplos do cotidiano escolar.
21
http://www.ourinhos.unesp.br/nucleodeensino/cronograma.pdf
79
Para os autores dos PCNs, algumas noções são básicas durante a alfabetização
cartográfica no Ensino Fundamental e que os materiais descritos aqui permitem
desenvolver, como a visão oblíqua e a visão vertical, a imagem tridimensional e a imagem
bidimensional, o alfabeto cartográfico (ponto, linha e área), a construção da noção de
legenda, a proporção e a escala, a lateralidade, referências e orientação espacial,
identificado no quadro e nos diagramas em seqüência.
Materiais didáticos
visão oblíqua e
a visão vertical
tridimensional
bidimensional
de legenda
e orientação
lateralidade,
proporção e
e a imagem
referências
imagem
espacial
escala
Maquete X X X X X X
80
Jogo da Memória X X
Dominó I X X
Dominó II X X
Quebra-Cabeça X X X X X
Conhecendo o Parque X X X X X
Ecológico
Alfabetização Cartográfica22
22
SIMIELLI, 1994. Apud BRASIL, 1998, p. 78
81
23
SIMIELLI, 1994. Apud BRASIL, 1998, p. 79
82
7. Conclusão
Com a utilização das maquetes foi possível estimular a percepção das relações
espaciais entre as escalas geográficas apresentadas pelas maquetes: do local para o
municipal, do municipal para o local. Portanto pode-se afirmar baseado em experiências que
o uso deste material propicia ao aluno a noção de perspectiva que passa a conservar a
posição dos objetos permitindo fazer uma relação topológica, sendo esta uma das formas
práticas da teoria do construtivismo, uma vez que não é um fim didático e sim um meio
didático na leitura de vários elementos que compõem o espaço, contribuindo sem dúvida
alguma, para a abstração do aluno no conhecimento da leitura e percepção da paisagem
ambiental. Sua elaboração como representação reduzida do espaço a ser estudado
contribui não apenas para uma leitura integrada da paisagem, como também visa
transformar o método de ensino, nas expectativas de “ensinar para aprender” de maneira
prática e descontraída alguns conceitos do tema transversal “Meio Ambiente”. Entretanto
seu uso deve ser cauteloso, pois esta é apenas um material mediador na construção do
conhecimento, ficando a cargo do professor trabalhar de acordo com suas necessidades,
direcionar o conteúdo e preparar atividades.
83
A aproximação de novas tecnologias ao ambiente escolar viabilizada neste caso,
pelas fotografias aéreas e imagens de satélite, também permite ao aluno um contato e um
aprofundamento do estudo do lugar e a inserção de conceitos geográficos, bem como um
aprendizado que relaciona todas essas questões, entre natureza e sociedade, tendo como
referência a prática vivida pela população, promove ênfase às atitudes e convicções dos
alunos, antes mesmo de apreenderem as relações com questões ambientais.
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