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PONTA GROSSA
2008
3
APRESENTAÇÃO
ESTRUTURA
• capa
• folha de rosto
• sumário
• texto
• glossário
• referências
• anexos
• contracapa
APRESENTAÇÃO
• composto em computador
• impresso em papel A4 branco
• impressão com tinta preta
• fixação em três pontos
• sem ilustrações decorativas
• usa-se apenas uma fonte
MARGENS
• superior: 3 cm
• inferior: 2 cm
• esquerda: 3 cm
• direita: 2 cm
ENTRELINHAMENTO
• espaço entre linhas: 1,5
• citação longa: simples ou 1
• entre seções e subseções: uma linha em branco
FONTES
• para títulos e parágrafos:
o TIMES NEW ROMAN, tamanho 13
o ou ARIAL, tamanho 12
APRESENTAÇÃO GRÁFICA:
• capítulos, títulos, ou seções primárias:
o letras maiúsculas, centralizado, negrito
• subtítulos, seções secundárias:
o inicial maiúscula, alinhamento à esquerda, negrito
5
1 – CAPA:
A CRITÉRIO DA INSTITUIÇÃO;
(modelo anexo)
2 – FOLHA DE ROSTO:
- na primeira linha: o nome do autor, em letras maiúsculas, negritadas e centralizado;
- título e subtítulo: centralização horizontal e vertical, letras maiúsculas, negritadas, sem
divisão silábica;
- súmula: em “caixa de texto”, alinhada à direita, corpo 10, sem bordas, indica a natureza, a
finalidade do trabalho, a instituição e o professor orientador, este separado por uma linha
do texto da súmula.
- local e data: na penúltima e última linha da página, centralizados, em letras maiúsculas
negritadas e sem pontuação.
(MODELO ANEXO)
3 –.SUMÁRIO:
- o título SUMÁRIO é centralizado, maiúsculo e negritado, na primeira linha da página;
- deixa-se uma linha em branco após o título;
- fontes e entrelinhamento conforme o texto do trabalho;
- seqüência do trabalho (textuais, pós-textuais);
- itens: alinhados à esquerda;
- números das páginas: alinhados à direita;
- entre ambos, linha pontilhada;
- lista de ilustrações, quadros e tabelas devem ser colocadas após o sumário, em folha
distinta;
4 – TEXTO:
5 – GLOSSÁRIO:
A disposição das palavras fica a critério do autor.
6 – REFERÊNCIAS:
Aparecem após o texto, ou após o glossário, se houver, e antes dos apêndices. Entre as
referências, deixa-se uma linha em branco.
TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo
7
TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo
Prof. ....................................
PONTA GROSSA
fevereiro/2008
8
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA ................................................................... 1
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 5
1.2.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 5
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 5
1.3 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ....................................................................... 6
1.4 HIPÓTESE .......................................................................................................... 6
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................... 6
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.............................................................. 41
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA....................................................................... 41
3.2 MÉTODO DA PESQUISA ................................................................................... 43
3.3 POPULAÇÃO PESQUISADA ............................................................................. 43
3.4 COLETA DE DADOS........................................................................................... 44
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 72
APÊNDICE ................................................................................................................ 76
9
02 – objetividade e coerência:
- o tema deve ser tratado de maneira direta e simples
- seqüência lógica
- a exposição deve se apoiar em dados e provas
03 – clareza e precisão:
a – evitar comentários irrelevantes;
b – usar vocabulário preciso, evitando prolixidade;
c – usar nomenclatura técnica;
d – evitar termos que não indiquem proporções claras ou exatas (bastante, pouco, muito, mais,
menos );
e – evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes que indiquem tempo, modo ou lugar de
forma imprecisa (aproximadamente, às vezes, raramente, em breve);
04 – imparcialidade:
O autor não deve fazer prevalecer a sua opinião;
05 – uniformidade:
formatação, tratamentos, pessoa gramatical;
06 – formas verbais:
Usa-se a forma impessoal dos verbos (terceira pessoa e índice de indeterminação de sujeito >
observou-se / observa-se / observar-se-á);
07 – números:
7.1 – numerais cardinais:
a – são geralmente expressos em algarismos;
b – por extenso, de um a dez;
Ex. A biblioteca comprou seis novos computadores.
c – na forma mista para indicação de mil, milhão, bilhão etc.;
Ex. O Paraná exportou 3,5 milhões de toneladas de soja.
d – por extenso em início de frases e quando é apenas uma palavra;
e – se em uma frase houver número maior e menor que 11, indicá-los com algarismos:
Ex. Foram entrevistados 5 orientadores e 15 estagiários.
08 – pesos e medidas:
- obedecem aos padrões internacionais;
- abreviadas quando associadas a um número, com letras minúsculas, sem ponto e sem “s”
para plural, deixando-se espaço entre o número e a unidade de medida;
- por extenso quando não estiverem associadas a um número.
09 – datas e horas:
13h / 13h30min
29 de fevereiro de 2008 / 29-02-2008
10 – siglas:
a – usa-se apenas siglas já existentes ou consagradas;
b – quando mencionadas pela primeira vez no texto, deve-se escrever primeiramente o nome por
extenso e seguido da sigla entre travessões;
c – não se usam pontos em siglas;
d – siglas com até três letras são escritas com maiúsculas;
e – usa-se apenas a inicial maiúscula se a sigla, com mais de três letras, for pronunciável
01 – ESTRUTURA
autor, título (em negrito), número da edição, imprenta (notas tipográficas: local, editora, ano da
publicação), número de páginas, capítulo, volume.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
a – a segunda linha e as seguintes iniciam alinhadas à esquerda, e não sob a terceira letra da
linha anterior;
b – O nome do autor (ou autores) deve(m) ser transcrito(s) pelo sobrenome por extenso, em letras
maiúsculas e em ordem alfabética, e pelas iniciais dos outros nomes.
02 – AUTOR ÚNICO:
BILAC, O. ...
FARACO, C. A. ...
04 – SOBRENOMES COMPOSTOS:
ESPÍRITO SANTO, V ...
LEVI-STRAUS, C. ...
09 – TÍTULOS PROFISSIONAIS:
Não fazem parte do nome e não devem aparecer na referência.
No documento: -► Prof. João Carlos da Silva.
Na referência: -► SILVA, J. C. da. ...
11 – PSEUDÔNIMOS:
Se o nome verdadeiro for conhecido, deve aparecer entre colchetes.
PONTE PRETA, S. [Sérgio Porto]. ...
13 – AUTORIA DESCONHECIDA:
A entrada é feita pelo título da obra.
HISTÓRIA da guerra dos cem anos;
RIO bom é o que tem pedras brancas.
14 – ARTIGOS DE REVISTAS:
SOUSA, T. M. de. Meio Ambiente: um caso sério. Revista de Administração Pública, Rio de
Janeiro, nº30, p.159-161, jan/fev 2008.
15 – ARTIGOS DE JORNAIS:
MORAES, C. L. de. Pequenas empresas na estrutura econômica. Gazeta do Povo, Curitiba, 29-
fev-2008, caderno de negócios, p.15.
16 – ARQUIVOS ELETRÔNICOS:
autor, nome do arquivo, local, data, características físicas, tipo de suporte.
KRAEMER, L. M. Apostila. doc. Curitiba, 13-jan-2008. Arquivo (605 bytes); disquete 3½. Word for
Windows 6.0
20 – RELATÓRIOS TÉCNICOS:
A entrada é feita pelo autor.
Ex:
MOURA, M. F.; TERNES, S. Manutenção de softwares. Campinas, Ed. Unicamp, 2005, 90 p.,
Relatório Técnico.
Autoria da parte, Título da parte, in: Autoria da obra. Título da obra. Local: editora, ano, página
inicial-final da parte.
Ex.
ROSA, J. G. A terceira margem do rio, in: FARACO, C. E.; MOURA, F. M. Literatura Brasileira.
São Paulo, Ática, 2001, p.361-365.
22 – EVENTOS CIENTÍFICOS:
NOME DO EVENTO, número do evento, ano de realização, local. Título. Local. Editora, ano de
publicação, número de páginas.
Ex:
SIMPÓSIO SUL-BRASILEIRO DE DOCENTES DE LÍNGUA PORTUGUESA. 5º., 2005, Porto
Alegre, RS. O ensino da gramática na era do computador. São Paulo, Ática, 2001. 96p. 1v.
23 – TRADUÇÕES:
AUTOR DO DOCUMENTO ORIGINAL. Título. Edição. Tradução de/por: Nome do tradutor. Local.
Editora, ano.
Ex.
OAKLANDER, V. J. Descobrindo crianças: abordagens gestálticas com crianças e adolescentes.
Tradução*: George Schlesinger. 11ª edição. São Paulo, Summus, 1980.
24 – DOCUMENTOS LEGISLATIVOS:
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título e número, data. Ementa. Dados da publicação
que divulgou o documento.
Ex.
13
BRASIL. Decreto-lei nº 2.423, de 07 de abril de 1988. Estabelece critérios para pagamentos de
gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos na Administração
Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, v. 126, nº
66, p. 6009, 08 de abril de 1988, seção 1.
25 – PARECERES E RESOLUÇÕES:
AUTORIA (instituição ou pessoa). Tipo, número e data. Ementa. Relator ou consultor. Dados da
publicação.
Ex.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 16, de 03 de dezembro de 1984. Dispõe
sobre reajuste de taxas, contribuições e semestralidades escolares. Relator: Laffayete de Azevedo
Ponde. Diário Oficial da União, Brasília, 13 de dezembro de 1984, seção 1, p.190-191.
26 – BÍBLIA E PARTES:
BÍBLIA. Idioma, Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, ano.
Ex. 1:
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução: Centro Bíblico Católico. 34º edição. São Paulo: Ave
Maria, 1982.
Ex. 2:
BÍBLIA. N.T. João. Português. Bíblia sagrada. Versão de Antônio de Figueiredo. São Paulo: Ed.
das Américas, 1950, cap. 12, vers.12.
27 – CATÁLOGOS:
AUTORIA. Título. Local, ano. Nota indicativa de catálogo.
Ex.
INDÚSTRIA BRASILEIRA DE MÁQUINAS. Novos computadores. São Paulo, 2002. Catálogo de
produtos.
29 – ENTREVISTA PUBLICADA:
AUTORIA (entrevistado). Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota indicativa de
entrevista.
Ex.
CASTRO, L. B. de. Comida Frankenstein. Istoé, São Paulo, nº1697, 15 de fevereiro de 2006
p.7―11. Entrevista concedida a Valéria Propato
31 – FILMES:
TÍTULO. Direção de. Local. Produtora: Distribuidora, ano. Número de unidades físicas (duração
em minutos): indicação de som (legenda ou dublagem), indicação de cor; largura em milímetros.
Ex.
14
AVENTURA na áfrica. Direção de Steve Mehl. Los Angeles: Paramount Film: Dist. Saral Films,
2004, um filme (95 min), legendado, color., DVD.
32 – ATAS:
AUTORIA (instituição). Local. Título e data. Livro número, página inicial-final.
Ex.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ. Diretoria de Ensino e
Pesquisa. Curitiba. Ata da reunião realizada em 12 de agosto de 2005. Livro 29, p.30-41v.
33 – NORMAS TÉCNICAS:
Órgão normalizador, Título (corresponde ao número da norma): subtítulo. Local, ano.
Ex.:
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: referências bibliográficas. Rio de Janeiro,
1989.
a – NOTAS DE RODAPÉ:
1 – Tipos:
a) de conteúdo: evitam explicações longas no texto;
b) de referência: indicam fontes;
c) de esclarecimento: comentários ou traduções;
d) não devem ser usadas em artigos.
2 – Apresentação:
a) a numeração é seqüencial ao longo do texto e em algarismos arábicos;
b) o número é apresentado sobrescrito 10 colocado logo após o termo ou frase a que
se refere e no início da nota;
c) o número é separado da nota por um espaço;
d) a nota é escrita com letra e entrelinhamento menores que os do texto;
e) a primeira linha da nota inicia na margem de parágrafo e as demais obedecem à
margem esquerda;
f) o texto deve ser separado da nota de rodapé por uma linha em branco;
g) as notas de rodapé são colocadas em seqüência e separados por ponto e vírgula;
h) a nota de rodapé começa e termina na página em que houve a referência, sendo
que a última linha da nota deve coincidir com o limite da página;
Ex.
No texto:
Segundo FENELON (1982), a estratégia capitalista de dominação do operário foi
extremamente complexa5.
No rodapé:
5
FENELON, D.R. Fontes para o estudo da industrialização no Brasil: 1899-1945.
Revista Brasileira de História, São Paulo, v.3, p.79-115, mar.1982.
b – CITAÇÕES:
15
1 – as curtas (com até três linhas) são inseridas no corpo do texto, com a mesma fonte e
tamanho, porém entre aspas.
1,5 cm § Texto
4 cm CITAÇÃO
5 – Incorreções e incoerências em citações são indicados pela palavra latina sic (assim
mesmo) entre colchetes imediatamente após a sua ocorrência.
Ex:
Essa noção de História contraria a lógica por que [sic] vários outros autores são
notóriamente [sic] contrários à afirmação.
7 – Ênfases são feitas pela inserção de ponto de exclamação entre colchetes após o
trecho a enfatizar [!];
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra
repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida
desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita
os outros não tem idéias próprias".
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras
palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando
seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar
deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as
coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho
certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus
amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando
desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que
acabem por denunciar a região onde tu moras!...nada de mandar esse trem ...
vixi...entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá
agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
18
RESUMO
condensação de um texto
Refere-se às partes mais importantes do texto. Utiliza frases curtas. Não se trata de
enumeração de idéias ou assuntos. Descreve a natureza do texto, forma e propósito.
01 - Primeira leitura:
conhecimento do texto.
02 - Segunda leitura:
sublinhar idéias e detalhes importantes.
03 - terceira leitura:
reconstituição do texto a partir dos grifos.
04 – Redigir, com bom estilo, sendo fiel ao texto original, com as próprias palavras.
RESENHA
análise do conteúdo de um texto
REQUISITOS:
- conhecimento do texto;
- competência na matéria;
- capacidade de juízo e valor;
- correção;
- fidelidade ao pensamento do autor.
ESTRUTURA:
01 - Referência bibliográfica:
- Autor, título, imprenta, ilustrações.
02 - Credenciais do autor:
- Informações gerais, formação na área específica.
03 - Conhecimento:
- Resumo detalhado das idéias principais, de que trata a obra? Possui alguma
característica especial? Como foi abordado o assunto? Exige conhecimento
prévio?
04 - Conclusão do autor:
- Há ou não, onde foram colocadas (final da obra ou por capítulos), quais?
06 - Apreciação:
a) Julgamento da obra:
19
Como se situa em relação às correntes científicas e às circunstâncias culturais,
sociais etc.;
b) Mérito da obra:
Qual a contribuição, quais idéias verdadeiras, originais e criativas, quais os
conhecimentos novos?
c) Estilo:
Conciso, objetivo, simples? Claro, preciso, coerente? Tipo de linguagem.
d) Forma:
Lógica, sistematizada?
e) Indicação da obra:
A quem é dirigida?
Respeitar o leitor
O resenhista tem de saber exatamente a que público se destina seu trabalho. Uma
resenha acadêmica exige um determinado tipo de texto mais culto e permite citações
mais complexas. A jornalística requer um texto mais acessível e o cuidado de situar fatos
e pessoas com as devidas explicações para um público não tão enfronhado no assunto.
Como a resenha é um texto breve, uma boa dica é capturar o leitor desde o
primeiro parágrafo (ou da primeira frase). O melhor é descobrir algo provocativo,
intrigante, que agarre o leitor de cara. As resenhas acadêmicas, contudo, seguem um
modelo quase padronizado, de ter um cabeçalho informativo sobre os dados bibliográficos
da obra resenhada, depois passam para os dados do autor, seu currículo acadêmico, por
exemplo.
Para a resenha não-acadêmica, não há tais limites. Identificar algo insólito sobre o
texto ou o autor pode ser um modo interessante de começar. Ou falar de um aspecto
muito recorrente, como o texto em forma de diário, o filme que conta a história em flash-
back, o CD que revive standards de uma década afastada...
Equilibrar a síntese
Por ser texto breve, é recomendável usar frases curtas e diretas. Fazer o contrário
é dar pijama e travesseiro para o leitor. Não se perca em detalhes demais, porque o
espaço é curto. Pense na condição básica: resenha é síntese.
Na estrutura essencial da resenha há certos elementos que não devem faltar.
Aonde você irá colocá-los, é questão de gosto e estilo. Sem desprezar o bom senso. Uma
menção ao nome da obra e do autor, a descrição do conteúdo da obra, a avaliação, a
comparação com outras obras do mesmo autor, tema ou contexto histórico-artístico e uma
conclusão que sintetize a opinião de quem escreve. Comparar um livro ou um filme com
outros semelhantes - ou diferentes - pode ser esclarecedor na busca de aspectos
originais ou vigorosos daquilo que se resenha.
21
O estilo do autor é outra pista a ser seguida. Da mesma forma que a maneira de
construção dos personagens, a avaliação de que eles serão lembrados ou esquecidos em
pouco tempo.
EXEMPLO
H O M O L O Q U E N S:
O homem como animal falante
Resenha
PROJETO
Planejamento para execução de trabalho
1 - APRESENTAÇÃO
1.1 - capa
entidade
título (e subtítulo)
elaborador
local e data
2 - OBJETIVOS
2.1 - tema
2.2 - delimitação do tema
2.3 - objetivos gerais e específicos
3 - JUSTIFICATIVA
4 - METODOLOGIA
4.1 procedimentos
4.2 técnicas
descrição
aplicação
5 - EMBASAMENTO TEÓRICO
bases de teoria bibliográfica e conceitos
6 - CRONOGRAMA
7 - ORÇAMENTO
8 - REFERÊNCIAS
23
TÉCNICAS DE
ORA TÓRIA
24
MEDO
A) CAUSAS:
- não conhecer o assunto;
- esquecer dados importantes;
- raciocínio desorganizado;
- não se conhecer;
- perder-se;
- ser ridicularizado;
- imprevistos;
- atrapalhar-se.
B) COMO DOMINÁ-LO:
- Analisar as causas do medo;
- estudar profundamente o assunto;
- anotar pontos importantes;
- organizar idéias;
- treinar (falar em voz alta para si mesmo, espelho, gravador, pessoa);
- modular voz e gestos;
- prever uso de recursos audiovisuais;
- ter sempre uma cópia a mais do texto;
- procurar conhecer antecipadamente o local e os recursos que utilizará;
- não encarar diretamente a platéia;
- controle pela respiração.
C) SUA IMPORTÂNCIA:
- faz com que haja maior empenho e dedicação;
- obriga a preparo e treinamento;
- exige concentração.
ATRIBUTOS DO ORADOR
1 – credibilidade:
a) naturalidade;
b) conhecimento;
c) controle de emoções;
2 – a voz:
a) respiração;
b) volume;
c) projeção;
d) pausas;
e) ênfase;
f) sotaque;
g) dicção;
h) pronúncias (prosódia, ortoépia e velocidade);
i) tom;
25
O TEXTO
Como preparar uma palestra – esquema de procedimentos
1º - registre tudo o que sabe sobre o tema a ser exposto, sem se preocupar com a ordem
das idéias. Não se preocupe com a seqüência. A ordem ficará para depois.
2º - leia e coloque as idéias em ordem lógica. Feito isto o esboço estará pronto.
4º - Ao estabelecer o tema e a seqüência que dará, decida exatamente o que quer que a
sua palestra faça à platéia.
1 - Introdução
É a conquista da platéia. Deve ser objetiva e realçar a importância do que
vai ser dito.
- Anunciar um fato surpreendente;
- fazer uma pergunta;
- contar um fato pitoresco;
- apresentar uma citação (e o autor);
- referir-se à ocasião, ao momento;
- apresentar um fato histórico.
2 - Desenvolvimento
O conteúdo do corpo da palestra é o motivo pelo qual a assistência vem
ouvir o orador.
Não há desculpa aceitável para quem não prepara convenientemente a
parte principal de sua exposição de idéias.
Características de uma boa palestra:
clareza
conveniência
vocabulário adequado
Aumente o interesse da platéia
3 – Encerramento
Lembretes
- Se você causou uma boa impressão, não a perca com uma conclusão
prolongada.
- Uma conclusão fraca pode destruir grande parte do que você construiu ao
longo da explanação.
- De nada servirá uma conclusão brilhante, se seu discurso não tiver
substância.
QUESTÕES DE LINGUAGEM
IMPORTANTE CONSIDERAR
- tempo disponível
- conveniência
- material de apoio disponível
- manuseio adequado do material de apoio
SEMPRE EM PÉ:
- segurar os papéis com ambas as mãos;
- apoio sobre os dois pés;
- corpo ereto (queixo paralelo ao solo).
APARÊNCIA:
a) roupas adequadas à ocasião, confortáveis, e sóbrias;
b) cabelos, barba, colarinho, punhos, paletó, óculos, gravata etc.
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PALESTRITA: _______________________________________________________
PALESTRANTE: _____________________________________________________
DATA:_______________ ASSUNTO: ___________________________________
RESUM0
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PERGUNTAS:
1ª____________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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2ª____________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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29
3ª____________________________________________________________________
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______________________________________________________________________
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PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
SUMÁRIO
PALESTRANTE:____________________________________________________________
DATA:_______________ ASSUNTO: ___________________________________________
INTRODUÇÃO:
____________________________________________________________________________
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DESENVOLVIMENTO:
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CONCLUSÃO:
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REFERÊNCIAS:
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ACENTUAÇÃO
1 – OXÍTONAS:
São acentuadas as palavras terminadas em:
- a(s) > sofá, atrás
- e(s) > café, vocês
- o(s) > avó, repôs
- em(ns), desde que tenham mais de uma sílaba
- > vintém, parabéns
OS MONOSSÍLABOS TÔNICOS SEGUEM ESTA MESMA REGRA.
lá, dá(verbo), dê(verbo), pás;
pé, vês;
nó, pôs.
2 – PAROXÍTONAS:
São acentuadas as terminadas em:
- ã(s) > órfã, órfãs;
- ão(s) > órgão, bênçãos;
- i(s) > táxi, lápis;
- us > Vênus, vírus;
- um, uns > álbum, médiuns;
- ps > bíceps;
- l > dócil, sofrível;
- n > hífen;
- r > mártir, repórter;
- x > tórax;
- ôo(s) > magôo, vôo;
- ditongos > séria, fáceis;
- on(s) > íon, nêutrons.
3 – PROPAROXÍTONAS:
Todas são acentuadas, sem exceção.
lâmpada, médico, protótipo.
4 – DITONGOS ABERTOS:
São acentuados os ditongos abertos formados por:
- éi(s) > geléia, anéis;
- éu(s) > véu, chapéus;
- ói(s) > heróico, lençóis.
5 – HIATO:
Acentua-se o i ou u:
- sozinho na sílaba ou seguida de S:
> saí, baú, caíste;
- não seguidas de NH:
31
rainha, raiz, sair, ainda.
6 – MONOSSÍLABOS VERBAIS:
- terceira pessoa do plural dos verbos TER e VIR:
tem(sing.) / têm(plural)
vem(sing.) / vêm(plural)
7 – ACENTOS DIFERENCIAIS:
- pára (v) / para (prep)
- pôr (v) / por (prep)
- pêlo (subs) / pélo (v) / pelo (prep)
- pólo (jogo ou extremidade) / pôlo (falcão)
- pôde (perf.ind.) / pode (pres.ind)
OBS: Os nomes próprios seguem as mesmas regras gramaticais dos nomes comuns.
Nélson, Flávio, Júlio, Aurélio, Lúcia, Célia.
8 – TREMA:
Usa-se o trema sobre o u átono, pronunciado, precedido de
G ou Q e seguido de e ou i:
tranqüilo, freqüente, eqüino,
CRASE
É a contração do A preposição com o A artigo.
Fui à feira.
Fui a + a feira
refiro-me àquela moça.
Refiro-me a + aquela moça.
1 - Usa-se crase:
- antes de palavras femininas, desde que individualizadas.
> Fui à cidade
> Respondi à acusação
- Nas locuções
a - adverbiais: andava às escondidas;
b - prepositivas: Vivia à procura de ocupação;
c - conjuntivas: Aprendemos à proporção que estudamos;
d - com a letra “A” dos demonstrativos:
- aquele > reportou-se àquele caso
- aquela > Dei a flor àquela garota
- aquilo > Refere-se àquilo?
- antes de pronomes:
- pessoais:
> Dei o presente a ela.
- demonstrativos:
> Falei a esta senhora.
- indefinidos:
> Não obedecia a ninguém.
- Quando o “A” estiver no singular e a palavra que o segue estiver no plural.
> Não vou a festas suspeitas.
- Após preposição:
Compareceu perante a banca.
5 - CASOS PARTICULARES:
- CASA
a - quando tem o significado de lar, não admite o artigo, portanto não há crase;
> Vou a casa.
b - se vier determinada, exige crase.
> Vou à casa de meu pai.
- TERRA
a - quando oposta a bordo, não exige crase.
> Os marujos desceram a terra.
b - Se não dá idéia de oposição a bordo, exige crase.
Voltou à terra natal.
ORTOGRAFIA
USO DE LETRAS
1 - A LETRA “X”:
1.1 - após ditongo:
> peixe, deixa, faixa, caixa.
1.2 - após a sílaba inicial “ME”:
> mexer, mexerica, mexa.
obs: mecha.
1.3 - após a sílaba inicial “EN”:
> enxada, enxame, enxurrada,
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obs: encher, enchente
1.4 - em aportuguesamento de palavras de origem
inglesa:
> xampu, xerife.
1.5 - em palavras de origem tupi, africana ou exótica:
> xaxim, xingar, xucro.
3 - A LETRA “Z”:
3.1 - nos sufixos, quando o radical é adjetivo.
> riqueza, limpeza, surdez, maciez.
3.2 - correlação C — Z:
> ácido/azedo, décimo/dezena.
3.3 - consoante de ligação (quando não há S ou Z no radical)
> cafezal, pezinho.
4 - A LETRA “C (Ç)”:
4.1 - correlação T—C:
> ato/ação, infrator/infração.
4.2 - palavras de origem tupi, africana ou exótica:
> muçum, Juçara, araçá, miçanga, Iguaçu.
4.3 - após ditongo:
> feição, foice.
5 - A LETRA “S”:
5.1 - correlação ND — NS:
> pretender/pretensioso/pretensão, tender/tensão,
>suspender/suspensão, compreender/compreensão.
5.2 - correlações RG — RS/RT — RS:
> aspergir/aspersão, inverter/inversão.
6 – A LETRA “J”
6.1 – palavras de origem latina:
> jeito, majestade, cerejeira, hoje.
6.2- palavras de origem árabe, tupi ou africana:
> alforje, jibóia, pajé, manjericão, berinjela, Moji, Bajé, Jeni, jinjibirra, Lajes, pajem, ojeriza.
6.3 – palavras derivadas de outras grafadas com J:
> sarja>sarjeta; encorajar>encorajem.
6.4 – substantivos de verbos terminados em JAR:
> despeje, arranje, esbanje, viaje,viajem*.
6.5 – terminação AJE:
> laje, traje, ultraje.
7 – A LETRA “G”:
7.1 – procedência árabe:
> álgebra, ginete, giz.
34
7.2 – procedência latina ou grega:
>falange, agir, tigela, gesto.
7.3 – estrangeirismos:
> agiota, geléia, herege, sargento, gim.
7.4 – em geral, após R (há exceções):
> aspergir, divergir, submergir
7.5 – após o “A” inicial:
> agir, agitar.
2.1 - P O R Q U Ê S
POR QUE:
a) em perguntas diretas ou indiretas.
> Por que não veio ontem?
> Quero saber por que não veio ontem.
POR QUÊ:
Em final de frase ou isolado.
> Você não veio por quê?
> Você não veio. Por quê?
PORQUE:
Introduz explicação, resposta.
> Não estuda porque não quer.
PORQUÊ:
é substantivo, sempre precedido de artigo ou numeral.
> Eis o porquê de estudarmos.
> Dê-me um porquê da briga.
2.3 - ONDE:
a) onde = em que lugar / no lugar em que
> Onde está a caneta?
b) aonde = indica direção, destino (a/ para + onde).
> aonde iremos?
c) donde = indica origem (de + onde).
> Donde vens?
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2.4 - HÁ / A
a) HÁ = tempo passado.
> Há tempos não nos vemos.
b) A = tempo futuro.
> Daqui a dez minutos poderemos sair.
USO DO HÍFEN
P R E F I X O S VOGAL H R S
AUTO CONTRA INTRA NEO SEMI SUPRA
EXTRA INFRA PROTO PSEUDO ULTRA
ANTE ANTI ARQUI MINI SOBRE
HIPER INTER SUPER
AB AD OB SOB SUB
CIRCUM MAL PAN
ENTRE
Exemplos:
autodidata, extraterrestre, contrapartida, infravermelho, intramuscular, protomédico, neonazista,
pseudônimo, semicírculo ultravioleta, suprapartidário, anteprojeto, anticorrosivo, antiinflamatório,
arquiinimigo, minicurso, sobrefaturar, hipertensão, internacional, supermercado, abrupto, adjunto, oblongo,
sobposto, subcomissão, circunvizinho, malcriado, pancontinental, entressafra.
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PREFIXOS QUE EXIGEM HÍFEN DIANTE DE QUALQUER LETRA
- além (além-mar); aquém (aquém-fronteiras); bem(*1) (bem-vindo); co(*2) (co-seno); ex (ex-aluno);
nuper (nuper-nascido); pára (pára-raios); recém (recém-chegado); sem (sem-vergonha); soto/sota (soto-
almirante)
- vice (vice-diretor).
*1 - bendizer, Benvindo (nome próprio);
*2 - coadquirir, coexistir, coirmã, colateral, correligionário, correlativo.
1 - VOGAL TÔNICA E:
O timbre do E é fechado nas seguintes palavras:
acervo, ambidestro, almeja, alveja, alvejo, aparelha, aparelho(v), apedreja, apedrejo, badejo, bafeja, boceja,
bocejo(v), caleja, caminhoneta, cerda, cerebelo, escaravelho, espelha, espelho(v), fareja, fecha, fecho(v),
festeja, maneja, manejo(v), omelete.
2 - VOGAL TÔNICA O:
3 - SUPRESSÃO DE FONEMAS:
CORRETO INFRAÇÃO
CORRETO INFRAÇÃO
aleijar alejar arroz arroiz
abóbora abóbra absoluto abisoluto
aboborinha abobrinha advogado adevogado
apropriado apropiado afear afeiar
bebedouro bebedor bandeja bandeija
cabeleireiro cabelereiro beneficente beneficiente
cavoucar cavocar digno diguino
colégio coléjo frear freiar
entretenimento entretimento má-criação malcriação
etimologia etmologia opta opita
feijão fejão pneu peneu
problema poblema/pobrema prazerosamente prazeirosamente
reivindicar revindicar
raios X raio X
superstição supertição 5 - SUBSTITUIÇÃO DE FONEMAS:
PRONOMES DE TRATAMENTO
DESTINATÁRIO VOCATIVO TRATAMENTO ABREVIATURA
Presidente da Senhor Presidente Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
República
Senadores Senhor Senador Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Ministro Senhor Ministro Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Governador Senhor Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Governador
Deputados Senhor Deputado Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Prefeito Senhor Prefeito Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Embaixador Senhor Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Embaixador
Vereadores Senhor Vereador Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Cônsul Senhor Cônsul Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
Reitor Magnífico Reitor Vossa V. Magfª. / Ilmº. Sr.
Magnificência
Diretores Senhor Diretor Vossa Senhoria V. Sª. / Ilmº. Sr.
Juiz Meritíssimo Juiz Meritíssimo Juiz MM. / Exmº. Sr.
Militares (de Co- Senhor General Vossa Excelência V. Exª. / Exmº. Sr.
ronel a General)
Outros militares Senhor Capitão Vossa Senhoria V. Sª. / Ilmº. Sr.
outros Senhor ... Vossa Senhoria V. Sª. / Ilmº. Sr.
Cardeais Eminentíssimo Vossa Excelência V. Emª. Revmª. /
Senhor Reverendíssimo Exmº. Sr.
Arcebispos e Reverendíssimo Vossa Excelência V. Exª. Revmª. /
Bispos Senhor Reverendíssima Exmº. Sr.
Outros religiosos Reverendíssimo Vossa V. Revmª. / Ilmº. Sr.
Senhor Reverendíssima
Reis e Sua Majestade Vossa Majestade V. M.
Imperadores Real
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OBS:
1 – Não se usa Ilmª. para mulheres;
2 – DD. ( Digníssimo ) > tratamento para nomeados;
MD. ( Mui Digno ) > tratamento para eleitos;
3 – trato direto > usa-se “Vossa” / ao se referir > usa-se “Sua
COESÃO TEXTUAL
Um texto bem redigido apresenta perfeita articulação de idéias, obtida por meio do
encadeamento semântico (relacionado ao significado, ao sentido) e do encadeamento sintático
(mecanismos que ligam uma oração a outra). A coesão é produto da conexão estabelecida entre
as partes do discurso. Existem diversos recursos lingüísticos que podem ser utilizados para
integrar orações e parágrafos, resultando em unidade textual. As palavras cuja função é
estabelecer conexões são os conectivos: conjunções, preposições pronomes e até mesmo
advérbios. Então, é preciso conhecer a função que tais elementos exercem no texto.
Com base em um levantamento elaborado por Othon Moacyr Garcia (Comunicação em
prosa moderna), relacionamos os elementos de coesão mais usuais, agrupados pelo sentido.
tempo então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco
(freqüência, antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim,
duração, finalmente, agora, atualmente, hoje, freqüentemente, constantemente, às vezes,
ordem, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao
sucessão, mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto,
anterioridade, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, desde que, todas as
posterioridade vezes que, cada vez que, apenas, já, mal.
adição, além disso, (a)demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado,
continuação também, e, nem, não só ... mas também, não apenas ,,, como também, não só ...
bem como.
dúvida talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo,
se é que.
ilustração, por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber, ou
esclarecimento seja.
propósito,
intenção, com o fim de, a fim de, com o propósito de, para que, a fim de que.
finalidade
lugar, perto de, próximo a/de, junto a/de, dentro, fora, mais adiante, aqui, além, acolá,
proximidade, lá, ali.
distância
causa e por conseqüência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em
conseqüência, virtude de, assim, de fato, com efeito, tão (tanto, tamanho) ... que, porque,
explicação porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como (=porque), portanto, logo,
que (=porque), de tal sorte que, de tal forma que.
contraste, pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia,
oposição, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que,
restrição, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que.
ressalva
alternativa Ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, seja ... seja, já ... já, nem ... nem.
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Vírgula
Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma
oração ou orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito,
verbo,complemento. Quando temos uma frase nessa ordem, não separamos seus
termos imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu
complemento.
Quando, na ordem direta, houver um termo com vários núcleos a vírgula será
utilizada para separá-los.
Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na
segunda oração. Ex.:
Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus pais com muita
sabedoria.
"O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o
barro denegrir a farda e deslustrar a patente".
Ponto-E-Vírgula
O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do
ponto. Por ser intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu
emprego. Entretanto, há algumas normas para sua utilização.
"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma." Bernard Shaw
Dois Pontos
Aspas
As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou
pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que
não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc)
Travessão
O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu
emprego é constante em textos narrativos em que personagens dialogam. Leia o
texto abaixo:
-Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo...
- Um ano, ou mais.
Podem se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos
intercalados, sobretudo quando se quer dar-lhes ênfase.
Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos - hoje é um bem-sucedido
empresário.
Reticências
Parênteses
É usado para marcar o término das orações declarativas. O ponto usado para marcar o
final do texto é conhecido como ponto final.
Exemplo: Quando os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, Pero Vaz de Caminha
escreveu uma carta ao rei D. Manuel na qual informava sobre o descobrimento.
Exclamação
Interrogação
Colocação pronominal
É a parte da gramática que trata da correta colocação dos pronomes oblíquos átonos na
frase.
Embora na linguagem falada a colocação dos pronomes não seja rigorosamente seguida,
algumas normas devem ser observadas sobretudo na linguagem escrita.
DICAS
Existe uma ordem de prioridade na colocação pronominal: 1º tente fazer próclise, depois
mesóclise e e em último caso ênclise.
1) Quando o verbo estiver precedido de palavras que atraem o pronome para antes do
verbo. São elas:
a) Palavra de sentido negativo: não, nunca, ninguém, jamais, etc.Ex.: Não se esqueça de
mim.
3) Orações iniciadas por palavras exclamativas. Ex.: Quanto se ofendem por nada!
4) Orações que exprimem desejo (orações optativas). Ex.: Que Deus o ajude.
DICAS
O pronome poderá vir proclítico quando o infinitivo estiver precedido de preposição ou
palavra atrativa.
Ex.: É preciso encontrar um meio de não o magoar./ É preciso encontrar um meio de não
magoá-lo.
a) O pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. Ex.: Haviam-me convidado para a
festa.
b) Se, antes do locução verbal, houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes do
verbo auxiliar. Ex.: Não me haviam convidado para a festa.
DICAS
Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ocorrerá a
mesóclise, desde que não haja antes dele palavra atrativa.
Ex.: Haver-me-iam convidado para a festa.
a) Se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou
depois do verbo principal.
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Ex.: Devo esclarecer-lhe o ocorrido/ Devo-lhe esclarecer o ocorrido.
Estavam chamando-me pelo alto-falante./ Estavam-me chamando pelo alto-falante.
b) Se houver palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou
depois do verbo principal.
Ex.: Não posso esclarecer-lhe o ocorrido./ Não lhe posso esclarecer o ocorrido.
Não estavam chamando-me./ Não me estavam chamando.
Observações importantes
Emprego de o, a, os, as
1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral os pronomes o,a,os,as não se alteram.
Ex.: Chame-o agora. Deixei-a mais tranqüila.
2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los,
las. Ex.: (Encontrar)Encontrá-lo é o meu maior sonho. (Fiz) Fi-lo porque não tinha
alternativa.
3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os,
as alteram-se para no, na, nos, nas.
Ex.: Chamem-no agora. Põe-na sobre a mesa.
4) As formas combinadas dos pronomes oblíquos mo, to, lho, no-lo, vo-lo, formas em
desuso, podem ocorrer em próclise, ênclise ou mesóclise. Ex.: Ele mo deu. (Ele me deu o
livro)